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DIREITO Penal Resumo

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DIREITO PENAL DIREITO PENAL DO

DOGMGMATATICICA: A: PaParte rte de de dodogmgmas as do do dedevever r seser. r. OnOntotolologigia, a, mumundndo o do do seser.r. Axiologia do dever se analisa o

Axiologia do dever se analisa o crime.crime.

Na dogmática jurídica penal, é a de conhecer o sentido dos preceitos penais, Na dogmática jurídica penal, é a de conhecer o sentido dos preceitos penais, seguindo as pautas de

seguindo as pautas de uma elaboração sistemática.uma elaboração sistemática. A

A dodogmgmátáticica a prprececisisa a coconsnstititutuir ir de de um um obobjejeto to de de esestutudo do adadeqequauadadamementntee delimitado, reduzindo suas pretensões aos limites que verdadeiramente ocupa delimitado, reduzindo suas pretensões aos limites que verdadeiramente ocupa ou deve ocupar. O que se pretende é que a política criminal assuma também ou deve ocupar. O que se pretende é que a política criminal assuma também um

uma a fufunçnção ão gagararantntisista ta de de dedelilimimitataçãção o da da inintetervrvenençãção o pupuninititiva va esestatatatal,l, aco

acolhelhendo ndo todtodas as as as gargarantantias ias formformais ais e e subsubstastancinciais ais que que a a dogdogmámátictica a sese empenhou em manter, como a tutela de liberdades individuais na estrutura empenhou em manter, como a tutela de liberdades individuais na estrutura sócio-estatal.

sócio-estatal. CRIMINOLOGIA CRIMINOLOGIA É

É uma ciênuma ciência fática que trabacia fática que trabalha empirilha empiricamecamente e emprega os métonte e emprega os métodos dedos de varias ciências da natureza e sociais. A Criminologia Critica põe em primeiro varias ciências da natureza e sociais. A Criminologia Critica põe em primeiro lugar o estudo do mecanismo de controle social exercido pelo Estado o que lugar o estudo do mecanismo de controle social exercido pelo Estado o que permite situar a ideologia política

permite situar a ideologia política dos que detém o poder.dos que detém o poder.

Em geral, pode-se dizer que a criminologia se ocupa das causas e efeitos do Em geral, pode-se dizer que a criminologia se ocupa das causas e efeitos do delito, definitivamente do seu lado empírico, com sua contribuição para o delito, definitivamente do seu lado empírico, com sua contribuição para o desenvolvimento da ciência do direito penal e marcada pela inter relação com a desenvolvimento da ciência do direito penal e marcada pela inter relação com a política criminal e a

política criminal e a dogmática jurídica.dogmática jurídica. POLITICA CRIMINAL

POLITICA CRIMINAL

Pode ser entendida como a atividade do estado. Uns dos fins de um Estado Pode ser entendida como a atividade do estado. Uns dos fins de um Estado social democrático de direito é de oferecer os meios para uma convivência social democrático de direito é de oferecer os meios para uma convivência pacifica em sociedade e a partir

pacifica em sociedade e a partir dela permitir o desenvolvimento harmonioso dedela permitir o desenvolvimento harmonioso de suas demais atividades.

suas demais atividades.

O estado através da Política criminal, estabelece toda a orientação a fim de O estado através da Política criminal, estabelece toda a orientação a fim de punir a criminalidade e utiliza para isto, políticas extra-penais. Estabelece quais punir a criminalidade e utiliza para isto, políticas extra-penais. Estabelece quais são os fins

são os fins e os meios que se devem eme os meios que se devem empregapregar, quais os compr, quais os comportamortamentosentos delitivos.

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Segundo Baratta, a idéia de que uma Política Criminal moderna deve buscar a Segundo Baratta, a idéia de que uma Política Criminal moderna deve buscar a tra

transfnsformormaçãação o socsocial ial e e insinstitutituciocional nal parpara a a a conconstrstruçãução o de de umuma a ververdaddadeireiraa democracia igualitária. Neste sentido aplicar a atuação do DIREITO PENAL democracia igualitária. Neste sentido aplicar a atuação do DIREITO PENAL nos cam

nos campos de pos de interesses interesses essenciais.essenciais. MISSAO DO DIREITO PENAL

MISSAO DO DIREITO PENAL Re

Resusummididamamenente te ppoode de didizzer er qque ue as as fufunçnçõõees s do do ddirireeitito o pepennal al ssãão o asas conseqüências inevitavelmente produzidas pela aplicação do

conseqüências inevitavelmente produzidas pela aplicação do sistema enquantosistema enquanto que as missões do direito penal são aqueles efeitos que ele propõe em que as missões do direito penal são aqueles efeitos que ele propõe em principio produzir.

principio produzir.

A MISSAO QUE O DIREITO PENAL DEVE CUMPRIR É A DEFESA DOS A MISSAO QUE O DIREITO PENAL DEVE CUMPRIR É A DEFESA DOS BENS JURICIOS

BENS JURICIOS

CRIMINOLOGIA CRITICA (LUTA DE CLASSES) CRIMINOLOGIA CRITICA (LUTA DE CLASSES) LU

LUTA DE CLTA DE CLASASSESES, S, a Cria Crimmininolologogia cria crititicica se opõa se opõe e a idéa idéia de umia de umaa criminologia Etiolica onde o foco é o sujeito e coloca como foco processos de criminologia Etiolica onde o foco é o sujeito e coloca como foco processos de criminalização.

criminalização.

O pensamento é marxista, e deixa claro que o sistema de direito penal serve a O pensamento é marxista, e deixa claro que o sistema de direito penal serve a manutenção de uma estrutura de poder social vigente. Foco o PRINCIPIO DA manutenção de uma estrutura de poder social vigente. Foco o PRINCIPIO DA IGUALDADE.

IGUALDADE.

A posição quanto qual é a missão que o Direito Penal deve cumprir é a de A posição quanto qual é a missão que o Direito Penal deve cumprir é a de PROTEGER BENS JURIDICOS ANTE POSSIVEIS LESOES OU PERIGOS. PROTEGER BENS JURIDICOS ANTE POSSIVEIS LESOES OU PERIGOS. SEGUNDO ROXIN,

SEGUNDO ROXIN, a tarefa do da tarefa do direito Penal se situa ireito Penal se situa na proteção da na proteção da liberdadeliberdade e da segurança social do individuo assim como nas condições de existência da e da segurança social do individuo assim como nas condições de existência da sociedade. Dito de forma gráfica; o pressuposto de cada sanção penal não sociedade. Dito de forma gráfica; o pressuposto de cada sanção penal não surge da contravenção à moral, mas de um dano á sociedade não evitável de surge da contravenção à moral, mas de um dano á sociedade não evitável de outro modo. PROTEÇÃO SUBSIDIARIA DE BENS JURIDICOS.

outro modo. PROTEÇÃO SUBSIDIARIA DE BENS JURIDICOS.

SEGUNDO WELZEL, considera que a missão do Direito Penal é a proteção de SEGUNDO WELZEL, considera que a missão do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos através da proteção dos valores ético-

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TEORIA FINALISTA TEORIA FINALISTA

Manutenção dos valores Éticos Sociais em 1920, Hans Welzel, trabalha com a Manutenção dos valores Éticos Sociais em 1920, Hans Welzel, trabalha com a psique, punir quem não respeita os padrões éticos sociais de uma sociedade. psique, punir quem não respeita os padrões éticos sociais de uma sociedade. Toda a ação é dirigida a um fim.

Toda a ação é dirigida a um fim. TEORIA FUNCIONALISTA

TEORIA FUNCIONALISTA

Reafirmação da expectativa normativa (Günter Jakobs), quando o subsistema Reafirmação da expectativa normativa (Günter Jakobs), quando o subsistema psíquico-físico quebra uma expectativa normativa, é o Direito Penal que tem psíquico-físico quebra uma expectativa normativa, é o Direito Penal que tem co

commo o mmisissãsão o rereafafirirmmaar r a a exexppecectatatitivva a nonormrmatativiva a FUFUNCNCIOIONANALILISSMOMO SISTEMICO, E REAFIRMAÇÃO DE EXPECTATIVA NORMATIVA.

SISTEMICO, E REAFIRMAÇÃO DE EXPECTATIVA NORMATIVA. SEG

SEGUNDUNDO JAKOBO JAKOBS, S, a missa missão da pena é ão da pena é a manuta manutençenção da norma comão da norma comoo modelo de orientação para os contratos sociais. O conteúdo da pena é uma modelo de orientação para os contratos sociais. O conteúdo da pena é uma replica, que tem lugar a

replica, que tem lugar a custa do infrator frente custa do infrator frente ao questionamento da norma.ao questionamento da norma. PROTEÇÃO DOS BENS JURIDICOS

PROTEÇÃO DOS BENS JURIDICOS Pa

Para ra teter r um um didirereitito o pepenanal l quque e exexprpresesse se veverdrdadadeieiraramementnte e os os prpropopósósitoitoss ilu

iluminminististas as de de iguigualdaldade ade e e libliberderdadeade, , sosomenmente te é é pospossívsível el conconcebceber er comcomoo missão do Direito penal a garantia igualitária de proteção aos bens jurídicos missão do Direito penal a garantia igualitária de proteção aos bens jurídicos indispensáveis para o desenvolvimento social do homem, através da sanção indispensáveis para o desenvolvimento social do homem, através da sanção aos ataques mais graves dirigidos contra tais bens j

aos ataques mais graves dirigidos contra tais bens jurídicos.urídicos.

O principio do bem jurídico estabelece um limite material ao poder punitivo O principio do bem jurídico estabelece um limite material ao poder punitivo estatal, pois impede que se estabeleçam delitos e penas que não tenham em estatal, pois impede que se estabeleçam delitos e penas que não tenham em sua estrutura de base a

sua estrutura de base a proteção a um bem jurídicoproteção a um bem jurídico

Os Delitos de perigo Concreto são aqueles que supõem a exposição de um Os Delitos de perigo Concreto são aqueles que supõem a exposição de um bem

bem jurídijurídico indivico individualizdualizado ou de um conjuado ou de um conjunto deles a um efetnto deles a um efetivo risco deivo risco de lesão. (ex incêndio)

lesão. (ex incêndio) Os

Os DeDelitlitos os de de PePeririgo go ababststrarato to ao ao cocontntrarario rio coconsnstittitueuem m na na rerealializazaçãção o dede condutas que rebaixam os níveis de segurança legalmente estabelecidos para condutas que rebaixam os níveis de segurança legalmente estabelecidos para o desfrute dos bens jurídicos. (

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ORIGENS CONSEPÇÕES DE BEM JURIDICO FEUERBACH. ORIGENS CONSEPÇÕES DE BEM JURIDICO FEUERBACH.

FEUERBACH, sustentou que o Direito Penal protege os direitos subjetivos, dos FEUERBACH, sustentou que o Direito Penal protege os direitos subjetivos, dos particulares e não a necessidade de cumprimento de um dever para com o particulares e não a necessidade de cumprimento de um dever para com o Estado. A função do estado será a de conservar os direitos subjetivos mediante Estado. A função do estado será a de conservar os direitos subjetivos mediante a criação de meios adequados. (NÃO DEVERIA TUTELAR DEVERES, MAS a criação de meios adequados. (NÃO DEVERIA TUTELAR DEVERES, MAS TUTELAR DIREITO SUBJETIVO)

TUTELAR DIREITO SUBJETIVO)

ORIGENS CONCEPÇÕES DE UM BEM JURIDICO BIRNBAUM ORIGENS CONCEPÇÕES DE UM BEM JURIDICO BIRNBAUM

BIRNBAUM, não concorda com a tese de que o delito é a lesão de um Direito, BIRNBAUM, não concorda com a tese de que o delito é a lesão de um Direito, pois o Direito não pode ser diminuído nem subtraído, isto pode acontecer  pois o Direito não pode ser diminuído nem subtraído, isto pode acontecer  somente como que é objeto de um direito, isto

somente como que é objeto de um direito, isto é um bem que juridicamente nosé um bem que juridicamente nos pertence.

pertence.

Se a pretensão é considerar o delito uma lesão, este não deve estar referido Se a pretensão é considerar o delito uma lesão, este não deve estar referido aoao direito, mas sim a bens que pertencem aos cidadãos e que o Estado é direito, mas sim a bens que pertencem aos cidadãos e que o Estado é chamado a proteger, pois somente estes podem sofrer lesão e

chamado a proteger, pois somente estes podem sofrer lesão e não os direitos.não os direitos. Então Birnabaum, situa que os bens jurídicos para alem do

Então Birnabaum, situa que os bens jurídicos para alem do Direito e do Estado.Direito e do Estado. O Estado não os pode criar e somente os pode garantir a todos por igual.

O Estado não os pode criar e somente os pode garantir a todos por igual.

(O DIREITO PENAL NÃO PROTEGE SÓ INTERESSES SUBJETIVOS MAS (O DIREITO PENAL NÃO PROTEGE SÓ INTERESSES SUBJETIVOS MAS TAMBEM BENS JURIDICOS)

TAMBEM BENS JURIDICOS) PARA BIRNBAUM

PARA BIRNBAUM

Parte de entender o delito como infração culpável de uma norma ameaçada Parte de entender o delito como infração culpável de uma norma ameaçada pela pena, então o bem jurídico ficava estabelecido a não reconhecido dentro pela pena, então o bem jurídico ficava estabelecido a não reconhecido dentro de uma n

de uma norma. Assim orma. Assim o bem jurídico o bem jurídico perde seu perde seu caráter limitador e caráter limitador e autônomoautônomo de depende do caráter limitador da

de depende do caráter limitador da normanorma

ORIGENS CONCEPÇÕES DE UM BEM JURIDICO VON

ORIGENS CONCEPÇÕES DE UM BEM JURIDICO VON LISZTLISZT

VON LIST estabeleceu que todos os bens jurídicos são de interesses vitais, VON LIST estabeleceu que todos os bens jurídicos são de interesses vitais, interesses do individuo ou da comunidade. Os bens jurídicos ultrapassam o interesses do individuo ou da comunidade. Os bens jurídicos ultrapassam o ordenamento jurídico, eles estão na própria vida e o que faz o direito é ordenamento jurídico, eles estão na própria vida e o que faz o direito é oferecer-lhes proteção por intermédio de suas normas.

oferecer-lhes proteção por intermédio de suas normas. En

Entrtretetananto to VOVON N LILISZSZT, T, nãnão o dedesesenvnvololveveu u em em seseu u prprogograrama ma esessa sa fufunçnçãoão limitadora do poder do Estado e não desenvolveu os conceitos de interesses limitadora do poder do Estado e não desenvolveu os conceitos de interesses vitais e condições de vida. COM ISTO CARECIA DE UMA POSTURA CRITICA vitais e condições de vida. COM ISTO CARECIA DE UMA POSTURA CRITICA

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EM RELAÇÃO AO SISTEMA DE IMPUTAÇÃO O QUE SEMPRE FOI A MAIOR EM RELAÇÃO AO SISTEMA DE IMPUTAÇÃO O QUE SEMPRE FOI A MAIOR CRITICA CONTRA ELA DIRIGIDA.

CRITICA CONTRA ELA DIRIGIDA. CONCEPÇÃO NEOKANTISTA CONCEPÇÃO NEOKANTISTA

Com o neokantismo surgiu a posição que destaca a natureza teleológica do Com o neokantismo surgiu a posição que destaca a natureza teleológica do bem jurídico. Propõe

bem jurídico. Propõe afirmar as bases do afirmar as bases do bem jurídico em cbem jurídico em concordância com aoncordância com a ratio legis das normas penais.

ratio legis das normas penais.

HOING, defende que bem jurídico é o fim reconhecido pelo legislador nos HOING, defende que bem jurídico é o fim reconhecido pelo legislador nos preceitos penais individuais em sua formula mais sucinta.

preceitos penais individuais em sua formula mais sucinta.

Em resumo o bem jurídico ficava reduzido a uma categoria interpretativa Em resumo o bem jurídico ficava reduzido a uma categoria interpretativa simples do ratio legis, dos preceitos particulares, com o qual perdia sua função simples do ratio legis, dos preceitos particulares, com o qual perdia sua função garantista e sua incidência no âmbito da

garantista e sua incidência no âmbito da dogmática.dogmática. CONCEPÇÃO ESCOLA DE KIEL

CONCEPÇÃO ESCOLA DE KIEL

A escola de Kiel, reconhece a lesão do dever ser como conteúdo material do A escola de Kiel, reconhece a lesão do dever ser como conteúdo material do injusto. Para George Dahn o principal era o povo, por isto não podia separar  injusto. Para George Dahn o principal era o povo, por isto não podia separar  realidade de valor como faziam os liberais, positivistas e o neokandianos. O realidade de valor como faziam os liberais, positivistas e o neokandianos. O Estado constitui como interprete do espírito do

Estado constitui como interprete do espírito do povo.povo. Portanto do delito não

Portanto do delito não constitui uma lesão do bem jurídico constitui uma lesão do bem jurídico mas senão um lesãomas senão um lesão de um dever ser.

de um dever ser.

A representação social se traduz no Estado, que constitui interprete do espírito A representação social se traduz no Estado, que constitui interprete do espírito do

do popovovo, , sesendndo o chchefefe e de de EsEstatado do ququem em didiririge ge tatal l ininteterprpreretataçãção. o. CoComomo conseqüências não existem mais limites a intervenção do estado no Direito conseqüências não existem mais limites a intervenção do estado no Direito Penal.

Penal.

(A ESCOLA DE KIEL DESVINCULA A IDEIA DE VALOR E VOTA AO DEVER (A ESCOLA DE KIEL DESVINCULA A IDEIA DE VALOR E VOTA AO DEVER SER, SE TUTELA

SER, SE TUTELA ALGO RELEVANTE , ALGO RELEVANTE , AFASTA IDEIA DE BEM AFASTA IDEIA DE BEM JURIDICO JURIDICO EE TEM SUA BASE NO DEVER SER).

TEM SUA BASE NO DEVER SER).

POS GUERRA O NEO-

POS GUERRA O NEO- NATURALISMO DE RADBRUCHNATURALISMO DE RADBRUCH

RADBRUCH, dava clara preferência ao direito no caso de conflito com a justiça RADBRUCH, dava clara preferência ao direito no caso de conflito com a justiça pois, e mais importante a existencia da ordem jurídica que sua justiça. Já que a pois, e mais importante a existencia da ordem jurídica que sua justiça. Já que a  justiça é a segunda grande missão do direito, sendo a primeira a segurança  justiça é a segunda grande missão do direito, sendo a primeira a segurança  jurídica e a paz.

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ONTOLOGICISMO DE WELZEL ONTOLOGICISMO DE WELZEL

Visão ontológica, compreendeu que o bem jurídico como todo estado social Visão ontológica, compreendeu que o bem jurídico como todo estado social desejável que o direito quer

desejável que o direito quer resguardar de lesões.resguardar de lesões.

Afirma que a missão do Direito Penal não consiste na proteção de bens Afirma que a missão do Direito Penal não consiste na proteção de bens  jurídicos, mas na proteção dos valores elementares da consciência, de caráter   jurídicos, mas na proteção dos valores elementares da consciência, de caráter  ético-social, e apenas por inclusão acessória e proteção de bens jurídicos ético-social, e apenas por inclusão acessória e proteção de bens jurídicos particulares.

particulares.

O FUNDAMENTAL É ASSEGURAR OS DEVERES ETICO SOCIAIS APENAS O FUNDAMENTAL É ASSEGURAR OS DEVERES ETICO SOCIAIS APENAS ASS

ASSEGUEGURANRANDO DO OS OS ELEELEMENMENTARTARES ES VALVALOREORES S SOCSOCIAIIAIS S DA DA AÇÃAÇÃO O SESE POD

PODE E LOGLOGRARAR R UMA UMA PROPROTEÇTEÇÃO ÃO DOS DOS BENBENS S JURJURIDIIDICOS COS REAREALMELMENTENTE DURADOURA E EFICAZ.

DURADOURA E EFICAZ.

FUNCIONALISMO SISTEMICO FUNCIONALISMO SISTEMICO Bem jurídi

Bem jurídico é determinaco é determinado de acordo do de acordo com a sisfunccom a sisfuncionalionalidade sistidade sistêmicêmica doa do comporta do comportamento a ser vedada pela via das sanções penais.

comporta do comportamento a ser vedada pela via das sanções penais. REFERENCIA POLITICO CRIMINAL

REFERENCIA POLITICO CRIMINAL

Vincula-se à teoria do bem jurídico com os fins do ordenamento jurídico penal e Vincula-se à teoria do bem jurídico com os fins do ordenamento jurídico penal e com os fins do Estado. Dentro desta tendência, são duas as orientações, o com os fins do Estado. Dentro desta tendência, são duas as orientações, o  jurídico constitucional e a segunda a

 jurídico constitucional e a segunda a tendência sociológica.tendência sociológica.

Conceito JURIDICO-CONSTITUCIONAL, para Silva Sanchez, o conceito de Conceito JURIDICO-CONSTITUCIONAL, para Silva Sanchez, o conceito de be

bem m jujurírídidicoco, , popor r si si sósó, , nãnão o popodederiria a susuststenentatar r a a fufunçnção ão lilimimitatadodora ra dada intervenção penal, daí a necessidade de referencia constitucional

intervenção penal, daí a necessidade de referencia constitucional

Critica não há identidade absoluta entre a previsão normativa constitucional e Critica não há identidade absoluta entre a previsão normativa constitucional e os bens jurídicos essenciais ao desenvolvimento social do individuo.

os bens jurídicos essenciais ao desenvolvimento social do individuo. A

A vivigêgêncncia ia coconsnstittitucucioionanal l do do bebem m jujurídrídicico o dedeririva va dodos s dedevevereres s e e DiDirereititoo fundamentais da pessoa. Assim a constituição parece constituir somente uma fundamentais da pessoa. Assim a constituição parece constituir somente uma referencia negativa e ainda assim não absoluta para a valoração da relevância referencia negativa e ainda assim não absoluta para a valoração da relevância do bem jurídico a efeitos

do bem jurídico a efeitos penais.penais.

Conceito SOCIOLOGICO DE BEM JURIDICO, Conceito SOCIOLOGICO DE BEM JURIDICO,

Para Jescheck, bem jurídico é um valor abstrato e juridicamente protegido da Para Jescheck, bem jurídico é um valor abstrato e juridicamente protegido da ordem social, e cuja manutenção a comunidade tem um interesse e que pode ordem social, e cuja manutenção a comunidade tem um interesse e que pode atribuir-se como titular a

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Na

Na veverdrdadade e a a ididenentitificficaçação ão dodos s bebens ns jujurírídicdicos os papassssa a pepela la obobedediêiêncncia ia aa princípios gerais democráticos de igualdade e o de

princípios gerais democráticos de igualdade e o de liberdade.liberdade.

TEORIA MONISMO E DUALISMO EM RELAÇÃO AO BEM JURIDICO TEORIA MONISMO E DUALISMO EM RELAÇÃO AO BEM JURIDICO

A diferença esta que os bens jurídicos individuais a uma mesma pessoa como A diferença esta que os bens jurídicos individuais a uma mesma pessoa como a vida, a saúde o patrimônio e os bens jurídicos coletivos, como a ordem a vida, a saúde o patrimônio e os bens jurídicos coletivos, como a ordem econômica e meio ambiente ou a segurança do trafico é

econômica e meio ambiente ou a segurança do trafico é coletivo.coletivo.

A TEORIA MONISTA, (BEM JURIDICO INDIVIDUAL) personalista é a que A TEORIA MONISTA, (BEM JURIDICO INDIVIDUAL) personalista é a que melhor responde ao sentido de proteção baseada em princípios (que luta por  melhor responde ao sentido de proteção baseada em princípios (que luta por  uma política do direito penal vinculada a princípios e que justifique e

uma política do direito penal vinculada a princípios e que justifique e meça suasmeça suas decisões em função de se proteger os interesses humanos dignos de proteção decisões em função de se proteger os interesses humanos dignos de proteção A TEORIA DUALISTA, (BEM JURIDICO

A TEORIA DUALISTA, (BEM JURIDICO COLETIVO)COLETIVO)

Classificam os bens jurídicos coletivos como os mais importantes, como o

Classificam os bens jurídicos coletivos como os mais importantes, como o meiomeio ambiente

ambiente a a economia economia ..

FUNÇÕES QUE CUMPRE O BEM JURIDICO FUNÇÕES QUE CUMPRE O BEM JURIDICO

Sendo o bem jurídico o centro da estrutura dogmática na construção da norma, Sendo o bem jurídico o centro da estrutura dogmática na construção da norma, este cumpre três

este cumpre três funções, funções, DOGMATICA, SISTEMICA E DOGMATICA, SISTEMICA E INTERPRETATIVA.INTERPRETATIVA. DOGMATICA

DOGMATICA

A função dogmática aparece porque a transgressão da norma se explica como A função dogmática aparece porque a transgressão da norma se explica como lesão ou colocação em perigo de bens jurídicos tutelados pela lei. Nesta lesão ou colocação em perigo de bens jurídicos tutelados pela lei. Nesta perspequitiva se adota uma postura monista coletiva ou social, ex existência de perspequitiva se adota uma postura monista coletiva ou social, ex existência de bens jurídicos individuais somente se justifica na medida em que estes bens bens jurídicos individuais somente se justifica na medida em que estes bens reflitam um interesse coletivo

reflitam um interesse coletivo SISTEMICA

SISTEMICA

A função sistemática se traduz no uso do bem jurídico por referencia, apartir do A função sistemática se traduz no uso do bem jurídico por referencia, apartir do que se estabelecem hierarquias entre as infrações individualmente descritas na que se estabelecem hierarquias entre as infrações individualmente descritas na parte especial. No âmbito da

parte especial. No âmbito da organização normativa, o conceito de bem jurídicoorganização normativa, o conceito de bem jurídico serva a função de classificação, para permitir o agrupamento dos tipos penais, serva a função de classificação, para permitir o agrupamento dos tipos penais, dentro de um corpo legislativo, segundo a espécie e intensidade da proteção dentro de um corpo legislativo, segundo a espécie e intensidade da proteção necessária.

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INTERPRETATIVA INTERPRETATIVA Adem

Ademais, cumpais, cumpre-se re-se uma funçãuma função interpretao interpretativa, sentiva, sendo o do o bem jurídbem jurídico a ico a basebase sobre a qual se estrutura o tipo penal, será a partir de onde se inicia o labor  sobre a qual se estrutura o tipo penal, será a partir de onde se inicia o labor  exegético. A tarefa da hermenêutica jurídica penal moderna é reinterpretar as exegético. A tarefa da hermenêutica jurídica penal moderna é reinterpretar as categorias dogmáticas segundo o leme político criminal. Assim a adequada categorias dogmáticas segundo o leme político criminal. Assim a adequada compleição da norma deve ter por elemento referenciala proteção dos bens compleição da norma deve ter por elemento referenciala proteção dos bens  jurídicos.

 jurídicos.

A função interpretativa do conceito do bem jurídico não se confunde com a A função interpretativa do conceito do bem jurídico não se confunde com a mera intenção do legislador, mas sim representa um pressuposto de validade e mera intenção do legislador, mas sim representa um pressuposto de validade e legitimidade normativa.

legitimidade normativa. CONTROLE SOCIAL CONTROLE SOCIAL É

É enentetendndidido o cocomo mo o o coconjunjuntnto o de de ininststitituiuiçõções es (f(famamíliília, a, rereligligiãião, o, esescocolala),), estratégicas

estratégicas e e sanções sanções sociais, sociais, que que pretendem pretendem promover promover e e garantir garantir referidoreferido submeteu mento dos indivíduos aos

submeteu mento dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias.modelos e normas comunitárias. Es

Estrtrututurura a bábásisicca a dadas s ininststanancicias as de de cocontntrorole le é é a a NONORMRMA, A, SASANÇNÇÃO ÃO EE PROCESSO, em todas as as formas de controle existe uma regra norma que, PROCESSO, em todas as as formas de controle existe uma regra norma que, uma vez violada implica numa sanção, cuja aplicação sempre se estabelecera uma vez violada implica numa sanção, cuja aplicação sempre se estabelecera segundo um processo.

segundo um processo. NORMA

NORMA

Norma, em geral é toda regra que orienta e diciplina as condutas humanas em Norma, em geral é toda regra que orienta e diciplina as condutas humanas em qualquer âmbito de relação. A estrutura de qualquer norma i igaul na medida qualquer âmbito de relação. A estrutura de qualquer norma i igaul na medida emque seu objetivo geral é regrar

emque seu objetivo geral é regrar os processos comunicativos sócias.os processos comunicativos sócias.

A norma penal é estruturalmente semelhante a qualquer outra norma mas no A norma penal é estruturalmente semelhante a qualquer outra norma mas no que tange á sua estrutura é diferent a todas as emias no que se refer ao seu que tange á sua estrutura é diferent a todas as emias no que se refer ao seu conteúdo.

conteúdo.

A única fonte de manifestação direta e imediata é a Lei Penal em atenção ao A única fonte de manifestação direta e imediata é a Lei Penal em atenção ao principio de legalidade. Como exemplo das fontes indiretas há os costumes e a principio de legalidade. Como exemplo das fontes indiretas há os costumes e a doutrina.

doutrina. ..

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NORMAS PRIMARIAS E NOMAS SEGUNDARIAS NORMAS PRIMARIAS E NOMAS SEGUNDARIAS

A NORMA PRIMARIA, é dirigida ao cidadão para que não realize a conduta A NORMA PRIMARIA, é dirigida ao cidadão para que não realize a conduta proibida, sob forma imperativa (não mataras, não roubaras). É inferida do proibida, sob forma imperativa (não mataras, não roubaras). É inferida do conteúdo ou seja,

conteúdo ou seja, demandada uma interpretação.demandada uma interpretação.

A NORMA SEGUNDARIA, é dirigidas ao juiz, expressa-se sob a conjunção A NORMA SEGUNDARIA, é dirigidas ao juiz, expressa-se sob a conjunção entre a descrição do fato e a consequencia jurídica, obrigando-lhe a impor a entre a descrição do fato e a consequencia jurídica, obrigando-lhe a impor a pena respectiva, um

pena respectiva, uma vez que a vez que identifique a presença identifique a presença do fato típico.do fato típico. As

Assisim m a a nonormrma a exexprpresessa sa umuma a prproioibibiçãção o à à gegeneneraralilidadade de dodos s hohomemens ns ee simutaneamente uma ordem ao juiz.

simutaneamente uma ordem ao juiz.

EXTRUTURA DA NORMA PENAL “SUPOSTO DE FATO” CONCEQUENCIA EXTRUTURA DA NORMA PENAL “SUPOSTO DE FATO” CONCEQUENCIA JURIDICA”

JURIDICA”

SUPOSTO DE FATO, a norma descreve a

SUPOSTO DE FATO, a norma descreve a conduta que é regulada.conduta que é regulada.

CONCEQUENCIA JURIDICA, refere-se a pena ou media de segurança que se CONCEQUENCIA JURIDICA, refere-se a pena ou media de segurança que se aplica ante o descumprimento do respeito a conduta proibida

aplica ante o descumprimento do respeito a conduta proibida

Foi Binding quem desenvolveu a “teoria da Norma estabelecendo a diferença Foi Binding quem desenvolveu a “teoria da Norma estabelecendo a diferença entre LEI e NORMA.

entre LEI e NORMA. Segundo Binding, NO

Segundo Binding, NORMA, RMA, é um imperativo é um imperativo primairo” que não é vprimairo” que não é vinculado aoinculado ao Direito Penal, mas que lhe

Direito Penal, mas que lhe precede.precede.

LEI, penal tão somente expressa as conseqüências das violação normativa, LEI, penal tão somente expressa as conseqüências das violação normativa, pelo que a pratica tão somente expressa as conseqüências da violação da pelo que a pratica tão somente expressa as conseqüências da violação da norma.

norma.

O delinqüente não viola a lei, mas sim realiza o tipo legal. Assim o imperativo O delinqüente não viola a lei, mas sim realiza o tipo legal. Assim o imperativo provem da norma e não da l

provem da norma e não da lei.ei. CONTEUDO DA NORMA CONTEUDO DA NORMA As

As atatuauais is ppoosisiçõções es didiscscututem em sse e o o ccononteteúdúdo o e e ssigigninifificcadado o dda a nnoormrmaa co

corrrresespopondndem em ao ao seseu u cacaráráteter r VAVALOLORARATITIBO BO (T(Teoeoriria a VaValolorarativtiva) a) ou ou dede DETERMINAÇÃO (Teoria imperativa).

DETERMINAÇÃO (Teoria imperativa).

Outros sustentam que o conteudo e significado das normas penais apresentam Outros sustentam que o conteudo e significado das normas penais apresentam características mistas: como regas de “determinação e de valoração”. Também características mistas: como regas de “determinação e de valoração”. Também

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po

pode de seser r memererececedodora ra de de ananalalisise e a a momotitivavaçãção o quque e ininspspira o ira o cocontnteueudodo normativo.

normativo.

NORMA COMO REGRA DE DETERMINAÇÃO NORMA COMO REGRA DE DETERMINAÇÃO Parte da premissa de que o

Parte da premissa de que o derdenamento jurídico se integra por minifestaçõesderdenamento jurídico se integra por minifestações de contado do legislador que se impoem segundo o querer dos cidadãos de contado do legislador que se impoem segundo o querer dos cidadãos par

particticulaularesres, , exexigiigindo ndo dos dos memesmsmos os um um detdetermerminainado do comcomporportamtamentento. o. EstEstee comportamento se regula através da vinculação do destinatrio da norma com o comportamento se regula através da vinculação do destinatrio da norma com o dever jurídico que emana da mesma.

dever jurídico que emana da mesma. NORMA NA CONSEPÇÃO VALORATIVA NORMA NA CONSEPÇÃO VALORATIVA

Expressa um juízo de valor, seja positivo ou negativo, sem considerar nenhum Expressa um juízo de valor, seja positivo ou negativo, sem considerar nenhum imperativo dirigido aos seus destinatários. Sustenta-se que as normas são imperativo dirigido aos seus destinatários. Sustenta-se que as normas são objetivas de valoração .

objetivas de valoração .

Não depende exclusivamente de um juízo de natureza objetiva, mas jogam um Não depende exclusivamente de um juízo de natureza objetiva, mas jogam um papel decisivo ás valorações subjetivas contidas nas mesmas normas. Daí que papel decisivo ás valorações subjetivas contidas nas mesmas normas. Daí que o injusto dependa da direção da vontade do autor orientada a lesão ou o injusto dependa da direção da vontade do autor orientada a lesão ou colocação em perigo dos bens jurídicos.

colocação em perigo dos bens jurídicos. NORMAS PENAIS EM BRANCO

NORMAS PENAIS EM BRANCO

Geralmente se diz quer uma lei penal em branco é aquela lei penal que só Geralmente se diz quer uma lei penal em branco é aquela lei penal que só contem a conseqüência jurídica, e cujo suposto de fato se

contem a conseqüência jurídica, e cujo suposto de fato se remete a uma normaremete a uma norma de categoria inferior.

de categoria inferior.

Blanco Bozano sustenta que as normas penais

Blanco Bozano sustenta que as normas penais em branco são aquelas que, em branco são aquelas que, nana definição dos concretos tipos delito, incorporam elementos normativos alheios definição dos concretos tipos delito, incorporam elementos normativos alheios ao direito penal.

Referências

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