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FUNDAÇÃO ROTÁRIA CELEBRANDO 100 ANOS DE BOAS AÇÕES NO MUNDO

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FUNDAÇÃO ROTÁRIA

(2)

A Missão da Fundação Rotária do Rotary

International é capacitar os rotarianos

para que possam promover a boa vontade,

paz e compreensão mundial por meio de

apoio a iniciativas de melhoria da saúde,

da educação e do combate à pobreza.

(3)

Comemorando 100 anos de Sucesso!

É hora de celebrar nossas conquistas e pensar em tudo que

ainda poderemos realizar no futuro juntos!

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Quando em 1917 o presidente do RI, Arch Klumph, propôs a criação de um fundo de dotação para “fazer o bem no mundo”, provavelmente poucos participantes da Convenção de Atlanta lembraram de suas palavras. O enfoque do discurso de 40 minutos de Klumph foi na guerra que devastava a Europa.

Felizmente, sua ideia chamou a atenção do Rotary Club de Kansas City, nos EUA, que doou US$26,50 ao fundo sugerido pelo presidente. A singela contribuição — equivalente a US$536 nos dias de hoje — não inspirou doações de terceiros, mas ajudou a estabelecer o fundo, abrindo caminho para que Klumph se dedicasse à missão singular de construir uma força poderosa do bem, que em 1928 tornou-se a Fundação Rotária.

Durante a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial, os rotarianos se preocupavam em manter os seus negócios e vencer a guerra, respectivamente. Com o falecimento do fundador do Rotary, Paul Harris, em 1947, a Fundação Rotária recebeu contribuições no valor de US$1,3 milhão em sua homenagem. Finalmente, havia recursos para concretizar a visão de Arch Klumph, e a primeira turma de bolsistas do Rotary partiu para estudar no exterior, atuando como embaixadores da boa vontade ao representar os seus países de origem.

(5)

Durante os 70 anos que se seguiram, a Fundação Rotária passou por um crescimento estrondoso, em patrimônio e programas. Seu alcance se estendeu a todas as partes do mundo, com um escopo abrangente no tocante a projetos de pequeno e grande porte, abordando as questões mais prementes — graças à enorme generosidade dos rotarianos. A robustez dos recursos financeiros permitiu que a Fundação empreendesse projetos de grande escala e de impacto permanente — como programas de alfabetização, treinamento de futuros

negociadores da paz e contribuição para que a pólio chegasse ao limiar da erradicação.

Arch Klumph observou certa vez que “a Fundação Rotária não existe para construir monumentos de tijolo e pedra”. Como visionário, Klumph enxergava uma entidade evolutiva e dinâmica, cuja força motriz seria o apoio de todos os rotarianos. Ao longo de 2016-17, celebraremos a visão de Arch Klumph e a dedicação dos milhares de rotarianos ao redor do mundo que tornaram essa visão uma realidade.

“Quando mencionamos que a

Fundação Rotária está salvando

e transformando vidas,

não estamos exagerando.

Isso está acontecendo em

comunidades de todo o mundo —

e está acontecendo há 100 anos.”

— Kalyan Banerjee, chair da

Fundação Rotária em 2016-17

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Pólio Plus: Um esforço

que marcou a história

de erradicação de

doenças

Ao planejarem as comemorações do 75º aniversário do Rotary International, os líderes da organização foram inspirados a lançar uma campanha contra doenças infantis, em comemoração ao Ano da Criança, em 1979. Desde então, a erradicação da pólio tornou-se uma realidade, fundamentada nos interesses de todo rotariano. Desde o início, os associados do Rotary têm se dedicado a ajudar crianças deficientes. A Fundação Rotária outorgou o seu primeiro subsídio à International Society for Crippled Children (Sociedade Internacional para Crianças

Deficientes) e os clubes sempre apoiaram uma variedade de projetos de reabilitação.

De um ponto de vista prático, a imunização contra o vírus da pólio tornou-se uma campanha atraente, já que duas vacinas eficazes e seguras haviam reduzido a incidência da doença em várias partes do mundo. O custo-benefício e os métodos de entrega vigentes fizeram com que os líderes rotarianos se entusiasmassem com a ideia de derrotar esse mal.

Inicialmente, entretanto, o entusiasmo dos líderes não foi compartilhado por muitos rotarianos, que temiam que tal empreitada enfraqueceria a autonomia dos clubes, desviando-os de outros projetos. Esse ceticismo também permeou a saúde pública em âmbito internacional. Inicialmente, a Organização Mundial da Saúde rejeitou as propostas do Rotary, citando como exemplo, outras organizações bem intencionadas que não conseguiam cumprir promessas grandiosas.

(7)

“O Rotary inspirou-me a devotar

o meu tempo para a erradicação

da pólio. … O mundo não estaria

prestes a eliminar a doença não

fosse o Rotary, e não conseguirá

cruzar à linha de chegada

sem ele.”

— Bill Gates

“Por mais de uma geração, o

Rotary tem estado na linha de

frente, liderando as campanhas

de erradicação da pólio.”

— Revista Time, 24 de julho

de 2015

“Graças ao Pólio Plus,

o mundo descobriu o Rotary e

os rotarianos descobriram

a si mesmos.”

— Kalyan Banerjee, chair da

Fundação Rotária em 2016-17

Mas as objeções se esvaíram após os rotarianos terem mostrado a sua determinação, acatando o desafio de angariar US$247 milhões em apenas três anos. Rotarianos saíram em marcha, dispostos a erradicar a doença em países endêmicos, promovendo Dias Nacionais de Imunização e viabilizando a entrega da preciosa vacina a milhões de crianças.

Porém, o Rotary e seus parceiros tiveram que superar vários obstáculos no decorrer dos anos. O progresso dos seus trabalhos foi estancado por conflitos armados, resistência política e crenças religiosas. Não obstante, os rotarianos persistiram, usando contatos políticos e líderes religiosos para manterem as campanhas de imunização em andamento.

A determinação e liderança dos rotarianos foi motivo de respeito e admiração dos parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio. Paulatinamente, países e regiões foram certificados como livres dessa terrível doença. O Rotary assumiu o seu papel de líder no palco mundial, deixando de ser considerado um mero grupo de pequenos clubes servindo comunidades locais, para ser visto como uma organização dinâmica, fiel ao seu

compromisso de livrar o mundo da poliomielite.

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LINHA DO TEMPO DA ERRADICAÇÃO DA PÓLIO

1979 Rotary inicia o processo de imunização de seis milhões de crianças contra a paralisia infantil nas Filipinas. 1985 Rotary lança o Programa Pólio Plus, comprometendo-se a arrecadar US$120 milhões para esta iniciativa. 1988 Rotarianos arrecadam US$247 milhões para o combate à pólio, mais do que o dobro da meta original.

A Assembleia Mundial da Saúde aprova uma resolução para erradicar a pólio, doença endêmica em 125 países, afetando 350.000 crianças por ano.

A Iniciativa Global de Erradicação da Pólio é lançada, liderada pela Organização Mundial da Saúde, Unicef, Centro Norte-Americano de Controle e Prevenção de Doenças e Rotary International.

1994 O Hemisfério Ocidental é declarado livre da pólio.

1996 A incidência da pólio é reportada como estando 85% abaixo do nível de 1988.

2000 A região do Pacífico Ocidental, que se estende desde a Austrália até a China, é declarada livre da pólio. 2003 A Fundação Rotária angaria US$119 milhões dos rotarianos em campanha de 12 meses de duração.

2006 O número de países endêmicos cai para quatro (Afeganistão, Índia, Nigéria, Paquistão), o menor na história da humanidade. 2009 A Fundação Bill e Melinda Gates se compromete a doar US$355

milhões, propondo ao Rotary o desafio de arrecadar US$200 milhões. 2014 A região do Sudeste da Ásia, que inclui a Índia e congrega um quarto

da população mundial, é certificada livre da pólio, depois de passar três anos completos sem um novo caso provocado pelo polio vírus selvagem.

2015 A Nigéria é retirada da lista de países endêmicos, permanecendo apenas o Afeganistão e o Paquistão.

Apenas 74 casos de pólio causados pelo vírus selvagem são reportados durante o ano.

2016 No decorrer de 30 anos, o Rotary contribuiu com mais de US$1,5 bilhão aos esforços para imunizar mais de 2,5 bilhões de crianças contra a pólio, assegurando verba acima de US$7,2 bilhões de governos doadores.

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(10)

Serviço humanitário:

focado, sustentável e

eficaz

Há mais de um século, o Rotary começou a sua missão de servir à humanidade, implementando pequenos projetos para abordar necessidades locais. Hoje, os 35.000 Rotary Clubs ao redor do mundo continuam mantendo essa tradição em suas comunidades. Os recursos cada vez mais volumosos da Fundação Rotária incentivaram os rotarianos a empreender projetos ambiciosos e de grande porte.

Os Subsídios Globais da Fundação Rotária financiam projetos sustentáveis de grande impacto e com metas mensuráveis em seis áreas de enfoque, cada qual com várias opções de atuação. No decorrer dos anos, os projetos tornaram-se ainda mais grandiosos e os resultados mais duradouros. Anteriormente, os clubes abriam poços d’água e passavam a outro projeto. Hoje, eles instalam sistemas integrados de recursos hídricos e saneamento, e ensinam aos moradores a mantê-los.

Em 2014-15, a Fundação Rotária concedeu 1.078 Subsídios Globais, totalizando US$68,7 milhões. Isto representa um aumento de 24% comparado ao ano anterior.

(11)

Prevenção e tratamento de doenças

O Pólio Plus não só ensinou o Rotary a combater doenças, como também instalou permanentemente sistemas indispensáveis na área da saúde. Quando o vírus ebola atingiu a África Ocidental em 2014, a Nigéria usou a rede de vigilância da poliomielite para estancar o surto. Os agentes comunitários de saúde e voluntários também usam a estrutura da pólio para fornecer vacinas contra outras doenças e mosquiteiros tratados com inseticida para combater a malária, e para fornecer auxílio a populações afetadas por desastres naturais. Desde bancos de sangue para os centros de detecção de câncer a feiras de saúde em áreas remotas, os projetos financiados pelos Subsídios Globais propiciam vidas mais saudáveis e longas. Na África, a Fundação Rotária financiou os Dias Rotários de Saúde da Família em 2015, fornecendo tratamento médico a 344.000 pessoas, das quais muitas nunca tiveram a oportunidade de se consultar com um médico. O projeto foi realizado em 402 locais, em quatro continentes, proporcionando imunizações e exames para detecção da tuberculose, malária, HIV, hipertensão e diabetes. “Este foi um presente de Deus”, exclamou uma paciente, após receber o tratamento gratuito de um médico em Uganda.

“Seja o combate ao ebola... a seca

no Chifre da África, o terremoto

no Paquistão ou o tsunami no

Sudeste Asiático, muitas vezes a

infraestrutura da erradicação

da pólio foi fundamental

para oferecer atendimento

emergencial às áreas afetadas.”

— Oliver Rosenbauer,

Organização Mundial da Saúde

PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENÇAS

2014-15:

329

Subsídios Globais totalizando

(12)

“O Rotary reconheceu

a necessidade inata dos

rotarianos de lutar contra

as desigualdades do mundo,

principalmente no tocante

ao acesso à água, tornando-a

uma das áreas de enfoque ao

lado do saneamento. Estamos

agora posicionados para

trabalhar com parceiros globais,

visando encontrar soluções

significativas e sustentáveis

para resolvermos a maior

ameaça enfrentada pela

humanidade: a falta d’água.”

— Tom Thorfinnson, curador da

Fundação Rotária

Recursos hídricos e saneamento

Em 1907, o Rotary Club de Chicago lançou um movimento comunitário para a instalação de sanitários públicos na cidade. Mesmo após 110, anos as instalações, que para os padrões atuais seriam consideradas primitivas, são vistas como um grande progresso em algumas partes do mundo. Mais de 660 milhões de pessoas vivem sem acesso à água potável e 40% da população mundial não possui instalações sanitárias.

Os rotarianos continuam expandindo seus projetos para suprir necessidades nesta área em particular. Atualmente, cerca de 10.000 clubes participam de projetos hídricos que fornecem água potável e saneamento em áreas remotas, diminuindo substancialmente a incidência de doenças. Por meio de uma parceria com a Usaid, os Rotary Clubs construíram instalações para tratamento de águas residuais nas Filipinas, desenvolveram sistemas de tratamento e armazenamento de água em residências na República Dominicana e aprimoraram o saneamento básico em Gana. A Fundação também financia equipes de treinamento profissional, compostas de especialistas em água e saneamento, que visitam áreas em desenvolvimento para oferecer

treinamento aos residentes.

RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO

2014-15:

302

Subsídios Globais totalizando

(13)

Educação básica e alfabetização

São tantas crianças que não têm acesso a educação básica, que 775 milhões de indivíduos acima de 15 anos de idade não sabem ler nem escrever. As consequências são devastadoras, como desemprego, pobreza e vergonha. Os programas de alfabetização e educação

básica proporcionados pelos rotarianos viabilizam meios para que as pessoas tenham vidas mais produtivas, felizes e estáveis.

Um dos projetos de alfabetização de maior sucesso da Fundação Rotária data dos anos 80, quando um rotariano da Austrália levou o método de ensino CLE para a Tailândia, onde muitas pessoas em aldeias remotas falavam apenas as línguas tribais. Com o apoio de vários subsídios da Fundação Rotária, o projeto propiciou o ensino do idioma tailandês a dezenas de milhares de crianças e a seus pais. Além desse sucesso, o projeto conseguiu dois marcos importantes: o governo tailandês adotou o programa para ser implementado em todo o país e outros Rotary Clubs adaptaram o método para uso em projetos de alfabetização em diversos outros países.

Os projetos da Fundação Rotária abordam o problema do analfabetismo em uma variedade de formas, como: fornecimento de tecnologia, formação de professores, livros didáticos de baixo custo, uniformes e material escolar para famílias de baixa renda. Não existe uma única solução para resolvermos os problemas do mundo; porém, o Rotary está equipado para abordar

necessidades regionais e implementar campanhas de alfabetização para pessoas de todas as idades.

“Não existe progresso

sustentável se não tirarmos as

pessoas da pobreza. Temos que

lhes ensinar noções básicas de

matemática, a ler e escrever.

Ninguém será capaz de galgar,

nem mesmo o mais baixo degrau

da escada econômica, sem

primeiramente aprender essas

habilidades funcionais.”

— Glen Kinross, ex-presidente

do RI

EDUCAÇÃO BÁSICA E ALFABETIZAÇÃO

2014-15:

33

Subsídios Globais totalizando

(14)

“O mundo em desenvolvimento

está repleto de empreendedores

e visionários que poderão

desempenhar um

papel fundamental no

desenvolvimento econômico

dos seus países, contanto que

tenham acesso à educação,

recursos financeiros e crédito.”

— Muhammad Yunus, fundador

do Grameen Bank, vencedor do

Prêmio Nobel da Paz e ganhador

do Prêmio Rotary pela Paz e

Compreensão Mundial de 1999

Desenvolvimento econômico e comunitário

A autossuficiência econômica é o caminho certo para uma vida melhor. Os rotarianos descobriram há tempos que a pobreza é a raiz de muitos males, como saúde precária, desentendimentos familiares, conflitos locais e regionais. No papel de líderes empresariais e profissionais, os rotarianos possuem as habilidades necessárias para ajudar as comunidades menos favorecidas a alcançarem os níveis mais elevados de estabilidade econômica. Durante anos, os subsídios da Fundação Rotária têm custeado projetos de microfinanciamento que oferecem pequenos empréstimos a mulheres carentes para que tenham seus pequenos negócios. As mulheres pagam os empréstimos a juros baixos, os quais são utilizados para financiar mais empréstimos.

Por exemplo, um projeto de microfinanciamento apoiado pela Fundação Rotaria permite que mulheres no Equador aprendam confeitaria e corte e costura, abram seus próprios negócios e sustentem suas famílias. Em parceria com uma organização microfinanceira, o Rotary Club local estabeleceu

um centro de treinamento onde os beneficiários aprendem habilidades profissionais e práticas de gestão de negócios para iniciantes. O Subsídio Global proporciona o capital inicial para os empréstimos, sendo ainda usado para a compra de máquinas de

costura e material de confeitaria para o centro de treinamento. Tal como acontece com outros projetos de sucesso, espera-se que essas mulheres, seus filhos e a comunidade em geral se beneficiem do investimento do Rotary e da sua própria determinação.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E COMUNITÁRIO

2014-15:

168

Subsídios Globais totalizando

(15)

Saúde materno-infantil

Embora os riscos de parto tenham sido atenuados em várias partes mundo, eles continuam sendo a causa número um de morte de mulheres nos países em desenvolvimento. Mais de 300.000 mulheres morrem todos os anos devido a complicações relacionadas à gravidez e parto. As estatísticas sobre mortalidade infantil são igualmente perturbadoras. Em 2015, cerca de

6 milhões de crianças abaixo de cinco anos morreram, em grande parte devido a doenças e condições evitáveis. Isto significa mais de 16.000 mortes por dia. Durante muitos anos, Rotary Clubs apoiaram um hospital da Etiópia que oferece cirurgia reconstrutiva gratuita para jovens mulheres que sofrem de fístula obstétrica causada pelo parto. Em 1998, a Fundação Rotária

reconheceu as contribuições do hospital para transformar vidas e melhorar a saúde materna, outorgando o Prêmio Rotary pela Paz e Compreensão Mundial à Dra. Catherine Hamlin, diretora do hospital.

Hoje, os projetos dos Subsídios Globais da Fundação Rotária treinam parteiras em Malaui, fornecem testes de HIV e acompanhamento clínico adequado para mulheres grávidas na Libéria, e equipam o jipe cor de rosa que transporta parteiras e voluntários no Haiti para que ofereçam cuidados pré-natais às mulheres em áreas remotas do país.

“Meu distrito lançou um projeto

financiado por Subsídio Global

juntamente com outro distrito

da Índia. Tivemos enorme

sucesso após realizarmos

cirurgias em 44 crianças com

doença cardíaca congênita. …

Quando o Rotary consegue

impactar mais vidas, a paz no

mundo torna-se uma realidade

palpável.”

— Hong-Joo Yoon e Kyung Hee

Lee, membros da Sociedade

Arch Klumph

SAÚDE MATERNO-INFANTIL

2014-15:

78

Subsídios Globais totalizando

(16)

“Por meio do programa,

as crianças participam

diretamente de iniciativas de

paz intercomunitária, orientam

seus pais e influenciam as

comunidades para que vivam

pacificamente.”

— Monica Kinyua, ex-bolsista

e cofundadora da iniciativa no

Quênia que reúne professores e

crianças

Paz e prevenção/resolução de conflitos

A paz sempre foi um dos principais objetivos dos rotarianos. Em 1914, a Convenção do Rotary aprovou uma resolução para que o Rotary

“exercesse a sua influência na manutenção da paz entre as nações”. Em 1921, os delegados na Convenção em Edimburgo, Escócia,

incorporaram nos Estatutos da entidade a meta de “ajudar no avanço da paz internacional e boa vontade por meio do companheirismo de homens de negócios e profissionais de todas as nações, unidos no ideal rotário de servir”.

Os rotarianos sempre trabalharam incansavelmente, mesmo atravessando períodos difíceis durante duas guerras mundiais e dezenas de conflitos regionais para efetivamente promover a paz em todo o mundo. Nas décadas de 1930 e 1940, os Rotary Clubs realizaram Institutos de Compreensão Internacional, com o apoio da Fundação, para custear as despesas dos palestrantes. Recentemente, os fóruns e seminários sobre paz patrocinados pela Fundação congregaram os associados na promoção da compreensão cultural e discussão de maneiras de se prevenir e resolver conflitos. A Fundação Rotária também financia projetos para reunir membros mais jovens de grupos opostos — sejam eles israelenses e palestinos ou da Irlanda e Irlanda do Norte. Com um Subsídio Global, um ex-bolsista do Rotary lançou a Children Peace Initiative Kenya, programa que realiza acampamentos da paz para crianças e professores de diversas tribos cujas comunidades estão aprisionadas em um ciclo de violência.

A paz é um objetivo que não pode ser comprado — ela é uma conquista almejada pelo Rotary que trabalha paulatinamente neste sentido.

PAZ E PREVENÇÃO/RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

(excluindo os Centros Rotary pela Paz)

2014-15:

68

Subsídios Globais totalizando

(17)
(18)

Centros Rotary

pela Paz: uma rede

cada vez maior

de pacificadores

profissionais

Durante anos, os rotarianos sonhavam em criar um fórum permanente para a promoção da paz. Paul Harris disse certa vez: “talvez sonhar não seja tão mau se sonharmos sonhos bons e fizermos com que eles se transformem em realidade”. Na década de 90, os líderes do Rotary decidiram concretizar exatamente um sonho bom. Após chegarem a um consenso, eles decidiram preencher a lacuna que existe na área de pacificadores profissionais, oferecendo treinamento em nível de pós-graduação na arte de prevenção e resolução de conflitos.

Em 2002, os Centros Rotary pela Paz receberam a primeira turma de bolsistas, pronta para iniciar um programa

intensivo de dois anos sobre o tópico em questão. Hoje, seis Centros Rotary pela Paz estão instalados em sete universidades, preparando estudantes de diferentes backgrounds para uma carreira dedicada a tornar o mundo mais seguro e pacífico.

Mais de 900 formandos dos Centros Rotary pela Paz estão exercendo cargos importantes, em diversos países, sendo alguns deles professores. Outros trabalham para organizações não governamentais que apuram as causas dos conflitos, entre elas pobreza, desigualdade, tensão étnica e falta de acesso à educação. Ainda outros trabalham para as Nações Unidas e órgãos governamentais, criando legislação que aborde diretamente as questões que provocam conflitos.

(19)

Recentemente, muitos Bolsistas Rotary pela Paz estão empenhados em suprir as necessidades geradas pela crise dos refugiados que afeta mais de 60 milhões de pessoas deslocadas devido a conflitos. Um ex-bolsista Rotary pela Paz está no norte do Iraque, trabalhando com refugiados sírios e yazidis, que foram alvo constante de torturas, tendo sido expulsos de suas residências pelos militantes do Estado Islâmico. Outro formando está liderando uma unidade de resposta à crise em Nairobi, no Quênia, que no ano passado apoiou cerca de 40.000 refugiados dos países vizinhos, bem como os quenianos deslocados devido a conflitos e catástrofes naturais. Ainda outro está ensinando codificação a refugiados na Alemanha, uma profissão em demanda no mercado, que também ajudará a suprir a necessidade de profissionais da área de tecnologia na

Alemanha.

Organizações não governamentais

36

%

Universidades/pesquisas

8

% Agências das Nações Unidas

6

% Direito 3% Polícia 3% Jornalismo 2% Banco Mundial 1% Outros

10

% Agências governamentais

15

%

Ensino

8

% Fazendo estudos avançados

8

%

ONDE OS EX-BOLSISTAS ROTARY PELA PAZ TRABALHAM

“Este programa é uma

oportunidade incrível,

especialmente para pessoas que

estão procurando novas maneiras

de abordar a paz.”

— Taylor Stevenson, ex-bolsista

Rotary da International

Christian University que

trabalha para a Design and Waste

Prevention Specialist, Samdrup

Jongkhar Initiative

(20)

“As necessidades são infindáveis.

Mesmo que não possamos

suprir tudo, ouvimos o que as

pessoas estão pedindo. Elas

estão lutando para sobreviver,

mas, como suas vozes não são

ouvidas, há muita frustração e

revolta.”

— Etsuko Teranishi, ex-bolsista de

Centro Rotary que trabalha para

a Organização Internacional de

Migração, no Quênia

“Quando você dá esperança aos

refugiados, oferecendo-lhes

treinamento profissionalizante

para que possam ganhar a vida

honestamente, eles se tornam

independentes.”

— Mahmoud Ahmad, ex-bolsista

de Centro Rotary que trabalha

no programa do Conselho

Norueguês para Refugiados da

Etiópia

Mapa fornecido por www.rotarianactiongroupforpeace.org 183 12 31 12 37 14 11 22 26 42 69 39 20 30 31 14 20 34 68 51 26 37 52

Para os rotarianos, a promoção da paz advém de várias fontes. Como por meio de intercâmbios da Fundação Rotária que quebram barreiras culturais e promovem a compreensão internacional. Ou durante fóruns e seminários sobre paz promovidos pela Fundação em que as pessoas oriundas de várias partes do mundo se reúnem para resolver problemas internacionais.

No momento, a promoção da paz advém da rede de pacificadores profissionais formada nos Centros Rotary.

(21)
(22)
(23)

Todos esses projetos e programas — e outros

trabalhos pertinentes — foram financiados por

rotarianos, como você. As suas doações ajudam

o Rotary a fazer o bem todos os dias, em todos

os cantos do planeta. Você pode orgulhar-se de

saber que realmente está fazendo a diferença

na vida de milhões de pessoas carentes — sejam

refugiados em desespero, uma jovem mãe que

passa por um parto de alto risco ou crianças

ao redor do mundo que agora vivem sem medo

da pólio.

Muito obrigado por tudo o

que você faz!

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