• Nenhum resultado encontrado

Queres ser o próximo a fazer parte da Indústria do Calçado? EMPREGO EXPORTAÇÕES MARCAS OPORTUNIDADES POWERED BY APICCAPS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Queres ser o próximo a fazer parte da Indústria do Calçado? EMPREGO EXPORTAÇÕES MARCAS OPORTUNIDADES POWERED BY APICCAPS"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

is you

Next

Queres ser o próximo

a fazer parte da Indústria do Calçado?

NEXT IS YOU MAGAZINEMaio 2017

EMPREGO

(PÁG.2)

EXPORTAÇÕES

(PÁGS.3/4)

MARCAS

(PÁG.5)

OPORTUNIDADES

(PÁG.6)

POWERED BY

(2)

A indústria portuguesa do calçado tem falta de trabalhadores qualificados. O sucesso dos sapatos portugueses nos mercados externos tem garantido, ano após ano, aumentos de produção e consequentemente exigências de mais mão-de-obra. Entre 2010 e 2015, a fileira portuguesa de calçado criou mais de 9000 empregos, a maioria para funções qualificadas. ‘The Sexiest Industry in Europe’, como já é reconhecida, quer crescer e para isso precisa de uma nova geração de colaboradores.

As empresas querem captar jovens talentos, para áreas como o design, gestão, produção, informática ou eletrónica. As exportações aumentam, o número de mercados alarga-se e a produção do setor tem de dar resposta. Nos inquéritos trimestrais às empresas, a APICCAPS (associação do setor) regista que a escassez de mão-de-obra qualificada é sistematicamente uma das dificuldades com que se deparam as empresas.

Segundo os dados estatísticos mais recentes, o setor do calçado empregava em 2015 cerca de 39 mil pessoas, um crescimento de 21% face a 2010. A par do aumento do emprego, o setor registou também um incremento no número de empresas que se dedicam à produção de sapatos. No período 2010-2015, entraram em atividade mais de 200 empresas. As outras indústrias do cluster (produção de componentes e artigos de pele) não são exceção a estas tendências. O número de trabalhadores cresceu 33% e foram criadas mais 35 empresas.

O setor do calçado tem a sua força industrial maioritariamente centrada na região Norte. Felgueiras é o concelho mais empregador e também o mais exportador. Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, Guimarães e S. João da Madeira são os outros concelhos que dominam o ranking dos que mais empregam no setor, representando três quartos do total do emprego na indústria portuguesa do calçado.

No domínio do emprego, a indústria celebrou recentemente um acordo inédito com os sindicatos, que prevê uma igualdade de salários para trabalhadores que desempenham o mesmo tipo de funções, independentemente do género.

Calçado procura

novos colaboradores

Porquê

a Academia

do Calçado?

Porque os nossos cursos têm uma orientação profissional com foco na procura real do mercado. Mas, mais do que isso, acompanhamos de perto as crescentes exigências dos nossos formandos na sua vida profissional.

Os formadores altamente qualificados que ensinam connosco fazem consistentemente da prática e do trabalho dos projetos uma parte integrante do seu ensino e dos seus métodos. Esta aproximação à vida real reflete a nossa compreensão daquilo que a aprendizagem deve ser.

Motivamos cada um dos nossos alunos

e valorizamos, libertamos e fomentamos

o seu potencial.

Comunicamos conhecimento especializado,

juntamente com competências sociais

e criativas, através de um processo

contínuo e apoio individual.

(3)

Os fabricantes portugueses de calçado estão focados nos mercados externos. Querem aumentar as exportações, que valem 95% da produção, querem consolidar os mercados, que são já 152, e querem chegar a novas geografias. Um dos caminhos para atingir estes objetivos é a presença anual em mais de 60 feiras internacionais.

De Milão (Itália) a Dusseldorf (Alemanha), de Tóquio (Japão) a Xangai (China), de Medellin (Colômbia) a Los Angeles e a Nova Iorque (EUA), os sapatos portugueses exibem as suas qualidades ao mundo. Os empresários transportam as suas coleções para estas montras internacionais, promovendo a qualidade do fabrico e do produto, a componentes do design e da inovação.

É com a presença nestas feiras que as empresas do setor conquistam os mercados, ganham encomendas e reforçam o valor do produto. A promoção internacional do setor é o trajeto a seguir, até porque o sapato português é um produto de preço médio a elevado e o mercado nacional só compra 5% da produção. A indústria soma ainda características essenciais para conquistar clientes, tem serviços flexíveis e resposta rápida.

Por esse mundo fora

Só na theMicam – a maior feira de calçado do mundo, que se realiza duas vezes por ano em Milão, Itália - é habitual marcarem presença mais de 90 empresas de calçado portuguesas. A feira de Milão é uma montra de alcance mundial e, por isso, um local de excelência para as empresas fazerem negócios: é visitada por 45 mil profissionais, a maioria estrangeiros. A indústria portuguesa de calçado tem sempre uma forte presença neste certame, onde a qualidade do produto e a componente moda prevalecem.

A par destes certames, o setor investe em campanhas nos media internacionais, em ‘outdoors’ nas cidades que acolhem as principais feiras, em desfiles de moda, ‘merchandising’ e noutras ações de promoção, sendo que esta indústria é já reconhecida pelo slogan ‘The Sexiest Industry in Europe’.

Os sapatos portugueses estão nos pés de todo o mundo. E não é uma metáfora. A indústria portuguesa de calçado vende um total de 81 milhões de pares de sapatos em mais de 150 países. Em todos os pontos cardeais do planeta há lojas a vender sapatos ‘Made in Portugal’. Nos últimos sete anos, o setor escalou patamares históricos no volume de exportação e está prestes a ultrapassar a barreira dos dois mil milhões de euros. O sapato português alicerçou o seu valor à escala global e é agora o segundo mais caro no ranking dos produtores mundiais, com um valor médio da ordem dos 24 euros, o segundo mais elevado a nível mundial.

No ano passado, as exportações do setor do calçado atingiram os 1923 milhões de euros, um crescimento de 3,2% face a 2015 e de mais de 48% face a 2010. Em sete anos, os produtores portugueses de sapatos aumentaram em 627 milhões as suas exportações. A quase totalidade da produção (95%) é comercializada no exterior. A Europa é o mercado mais relevante, com Espanha, França, Alemanha, Holanda e Reino Unido a liderarem a lista dos principais compradores.

A Europa absorve quase 90% do valor exportado pela indústria do calçado, mas o setor fez, nos últimos anos, um esforço de diversificação de mercados. A crise económica e as incertezas políticas impulsionaram os industriais a procurarem novos mundos. As vendas para países como a China, EUA ou Emirados Árabes Unidos têm crescido a um ritmo vertiginoso. Atualmente, o continente americano pesa mais de 5% nas exportações de sapatos portugueses, a Ásia já vale 2,8%, África contabiliza 1,8% e a distante Oceânia assume 0,8%.

O «cluster» da indústria, que integra também a produção de artigos de pele, marroquinaria e de componentes ganhou dimensão, essencialmente alavancado na produção de sapatos. Mas a indústria de artigos de pele e marroquinaria fez também o seu percurso e conseguiu afirmar-se no mercado. No período 2010-15 o sub-setor triplicou as vendas ao exterior, cifrando-se já em 150 milhões de euros. As bolsas e carteiras fabricadas em Portugal estão também a conquistar espaço no comércio internacional. No total, o cluster já exporta mais de 2200 milhões de euros.

Sapatos

portugueses:

Uma jóia

nas exportações

nacionais

(4)

A Academia de Design e Calçado, com instalações em S. João da Madeira e em Felgueiras, ministra cursos direcionados às necessidades de mão-de-obra do setor do calçado e que têm um grau de empregabilidade elevado. Os alunos têm acesso a apoios financeiros para transporte e alimentação e, em muitos casos, a uma bolsa de estudo. O estágio numa empresa do setor faz parte do programa educativo.

A Academia de Design e Calçado lançou para o próximo ano letivo os cursos de Técnico de Multimédia, Técnico Comercial, Técnico de Apoio à Gestão, Técnico de Electrónica, Automação e Comando, Técnico de Modelação de Calçado e Técnico de Manutenção de Máquinas de Calçado e Marroquinaria, também para jovens com o 9º ano de escolaridade.

“Todos os cursos têm apoios de alimentação e transporte e bolsa, que para os CET - Cursos de Especialização Tecnológica - somente se paga quando estão em formação prática nas empresas”, sublinha Eduardo Costa, diretor da instituição.

Ao nível dos CET, a Academia inicia em setembro os cursos de Automação Robótica e Controlo Industrial, Desenvolvimento de Produtos Multimédia, Contabilidade e Fiscalidade, Design de Calçado, Comércio Internacional, Gestão de Redes e Sistemas Informáticos, Gestão para a Indústria e Processos e Sistemas Mecatrónicos, em S. João da Madeira. Para Felgueiras, estão previstos os cursos de Desenvolvimento de Produtos Multimédia, Comércio Internacional e Design de Calçado.

Os níveis de concretização e emprego logo após o término do curso (até 8 dias após o término) são bastante interessantes. De acordo com Eduardo Costa: “a empregabilidade é muito elevada”.

Academia

reforça aposta

na formação

de jovens

The Baron’s Cage é uma das mais re-centes marcas de calçado nacionais, idealizada para homens que aliam a excentricidade à criatividade. É uma aposta pessoal de Bruno Queirós, um jovem de 28 anos, que viu na sua pai-xão por sapatos uma oportunidade de negócio. O calçado “é um setor onde Portugal está a crescer muito e onde temos muita qualidade. Vi uma opor-tunidade de negócio e avancei”, conta o jovem empreendedor.

A primeira coleção da The Ba-ron’s Cage, apresentada em novembro passado, em Lisboa, teve sucesso ime-diato. Bruno Queirós adianta que ven-deu 90% dessa coleção, assegurou uma encomenda para os EUA e colocou os sapatos à venda na Amazon. Agora está a iniciar contactos em Espanha, Fran-ça, Itália e Canadá e a estudar a parti-cipação em feiras internacionais.

O Homem sonha,

as marcas nascem

6

NEXT IS YOU MAGAZINEMaio 2017

Os sapatos The Baron’s Cage são 100% portugueses. Bruno Queirós trabalha em conjunto com uma desig-ner na conceção dos sapatos, na esco-lha das peles, dos diversos materiais e combinações. A produção está entre-gue a uma unidade de S. João da Ma-deira, com um histórico de fabrico de calçado de mais de 80 anos.

Filipa Júlio tem outra história: sonhou criar uma marca de sapatos que materializasse o seu passado, como jo-vem bailarina, e o seu presente, como mulher do século XXI, atual e moder-na. Com Maria Cunha e Sofia Oliveira lançou há cinco anos a marca Josefinas, “com a missão de inspirar e dar poder às mulheres”, diz Sofia Oliveira.

As sabrinas Josefinas (o produ-to ícone da marca) estão hoje disponí-veis ‘online’ para todo o mundo, com os EUA a representarem cerca de 35% das vendas da marca. Como sublinha Sofia Oliveira, “todas as peças Josefi-nas são criadas em Portugal e têm uma forte componente manual”. Esta jovem marca, que aposta muito na promoção em redes sociais, foi a primeira marca portuguesa a ser convidada para par-ceira do Instagram. A partir daí, pas-sou a receber dicas e informações em primeira mão, que permitem trabalhar melhor a rede, a contactar diretamente a editora de parcerias de moda do Ins-tagram e a alargar contactos.

Estes são apenas dois exemplos das mais de 300 marcas de calça-do criadas no país na última dé-cada. A criação de marcas é uma mais-valia para todo o setor: va-loriza as coleções e os produtos, potencia a criatividade, alavanca a internacionalização, melhora a rentabilidade do negócio, refor-ça a independência e promove o ‘Made in Portugal’.

A Ferreira & Avelar, fabricante de calçado de luxo para homem, deci-diu ressuscitar a sua marca Ferre, que por “questões de natureza estratégica nunca foi uma opção comercialmente forte”, diz o responsável da empresa Rúben Avelar. Agora, a Ferre tornou-se o veículo para “explorar o ‘know-how’ acumulado ao longo de seis décadas de fabrico de sapatos, num posiciona-mento de luxo, com sapatos direciona-dos para um escalão etário entre os 40 e 70 anos”. O responsável da empresa adianta que a marca Ferre privilegia a abordagem a “homens clássicos, com sensibilidade, gosto pelo luxo e pela vida”. O preço do par de sapatos oscila entre os 200 e os 500 euros.

(5)

da Academia

para jovens

e adultos

www.cfpic.pt

A

Academia do Calçado

concentra o esforço da Indústria

em produzir os seus próprios quadros

a partir do recrutamento de jovens

e através de formação complementar

e especializada de adultos empregados.

Textos / Sónia Santos Pereira CURSOS DE APRENDIZAGEM

Técnico/a de Multimédia Técnico/a Comercial Técnico/a de Apoio à Gestão

Técnico/a de Eletrónica Automação e Comando Técnico/a de Modelação de Calçado

Técnico/a de Manutenção de Máq. de Calçado e Marroquinaria /

CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

São João da Madeira

Automação Robótica e Controlo Industrial Desenvolvimento de Produtos Multimédia

Contabilidade e Fiscalidade Design de Calçado Comércio Internacional

Gestão de Redes e Sistemas Informáticos

Gestão para a Indústria - Processos e Sistemas Mecatrónicos

Felgueiras

Desenvolvimento de Produtos Multimédia Comércio Internacional

Design de Calçado

ESTES SÃO CURSOS

COM PROCURA NO SETOR

E EMPREGABILIDADE GARANTIDA!

Cursos de Especialização Tecnológica

Percursos Formativos

Desempregados, jovens ou adultos,

subsidiados ou não, inscritos nos

Serviços de Emprego do IEFP,

independentemente das

habilitações escolares.

Os Percursos Formativos permitem

potenciar o regresso ao mercado

de trabalho de desempregados, através de uma

rápida integração em ações de

formação de curta duração.

Jovens que estejam nas seguintes condições:

Idade entre 14 e 24 anos

/

9º ano de escolaridade ou superior,

sem conclusão do 12º ano

Os Cursos de Aprendizagem permitem

obter uma certificação escolar e profissional,

privilegiando a inserção no mercado

de trabalho, potenciada por uma forte

componente de formação realizada em

contexto de empresa e o prosseguimento de

estudos de nível superior.

Jovens e adultos que tenham

uma das seguintes habilitações:

10º e 11º anos completos

e inscrição no 12º ano

/

Qualificação profissional

de nível 3 e 4

/

Diploma de Ensino Tecnológico

ou Superior

Os Cursos de Especialização Tecnológica (CET)

permitem obter uma formação de nível

pós-secundário, não superior, e visam responder

às necessidades do mercado de trabalho ao nível

Referências

Documentos relacionados

Boas Práticas de Fabricação de Alimentos (BPF): procedimentos efetuados sobre a matéria-prima e insumos até a obtenção de um produto final, em qualquer etapa de seu

Dos seus trabalhos mais recentes como diretor se destacam o curta metragem de ficção Pastoral, 2004, premiada no Fantasporto e nos Caminhos do Cinema Português, em Coimbra, o

i) Recuperar áreas em situação de risco de erosão alto para médio e as de médio para baixo. ii) Delimitar perímetros de protecção nas zonas de cabeceira das bacias hidrográficas e

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

O objetivo do curso foi oportunizar aos participantes, um contato direto com as plantas nativas do Cerrado para identificação de espécies com potencial

3.3 o Município tem caminhão da coleta seletiva, sendo orientado a providenciar a contratação direta da associação para o recolhimento dos resíduos recicláveis,

O valor da reputação dos pseudônimos é igual a 0,8 devido aos fal- sos positivos do mecanismo auxiliar, que acabam por fazer com que a reputação mesmo dos usuários que enviam

O modelo de simulador de carga desenvolvido como protótipo é composto por um conjunto de seis núcleos magnéticos fixados a um disco de suporte, um disco de frenagem e