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USO DE GEOTECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

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Academic year: 2021

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USO DE GEOTECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE GEOGRAFIA

Eliane Souza da Silva Mestranda do PPGG pela UFPB,

eliane.geo@hotmail.com Antonio Carlos Pinheiro Prof.º Dr.º do PPGG/CCEN pela UFPB

antoniocarlospinheiro@uol.com.br Thyago de Almeida Silveira Prof.º Doutorando do IFPB - Cabedelo

thyago.silveira@gmail.com

1. INTRODUÇÃO

As tecnologias empregadas nos estudos geográficos vêm se tornando cada vez mais aliadas dos professores no ensino da Geografia em sala de aula, e vem se mostrando eficazes no processo de ensino-aprendizagem. Quando elaborados e utilizados a partir de uma preocupação teórica e metodológica e, enfocando a realidade do aluno, os produtos didáticos gerados a partir das geotecnologias, despertam e estimulam os alunos dos diferentes níveis de ensino para a importância do conhecimento geográfico na vida contemporânea.

A sociedade contemporânea tem, portanto, uma demanda por cidadãos mais críticos, futuros profissionais capazes de lidar com as tecnologias e linguagens do seu tempo, as quais são necessárias à sua inserção social. Sob esta perspectiva as geotecnologias destacam-se como ferramenta fundamental, e instrumento de apoio, favorecendo assim, ao ensino de tecnologias que circundam o aprendizado da Geografia de forma sistemática e dinâmica, proporcionando novas opções de aplicar o saber no cotidiano vivido pelo estudante.

Diante disso, desenvolvemos uma metodologia de ensino e aprendizagem que recorre à utilização de técnicas de geoprocessamento nas aulas de Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental II, visando possibilitar o domínio de ferramentas tecnológicas por alunos e

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refletir sua importância na aprendizagem. Como para este trabalho temos a análise do livro didático; a utilização da cartografia, do Sistema de Posicionamento Global (GPS), do sensoriamento remoto e do google earth, como suporte na prática metodológica.

A escolha do 6º ano para o desenvolvimento deste trabalho se deu em função dos assuntos abordados tradicionalmente neste ano, uma vez que seu programa - tanto o que é estabelecido pelos PCN, quanto pelos livros didáticos e pelo currículo real - contempla questões de cartografia e meio ambiente, que nos interessa diretamente, além de proporcionar aos alunos a possibilidade de aprendizagem de tecnologias desde a segunda fase do ensino fundamental, o que torna viável sua utilização ao longo de sua vida escolar.

Nossa pesquisa foi desenvolvida na Escola Municipal Maria Pessoa Cavalcanti, que possui uma infraestrutura adequada para o desenvolvimento de nossa prática. A mesma se encontra localizada no município de Cabedelo/PB.

As razões que nos levaram a desenvolver o trabalho ora proposto surge da necessidade de se inserir metodologias que se tornem adequadas favorecendo a apreensão gradativa das noções recebidas e vivenciadas pelo aluno. Percebemos a importância de se promover essas atividades que auxiliam na aprendizagem e autonomia intelectual do aluno mostrando a importância de se aliar a atividades com novas possibilidades de interação oferecidas pelas novas tecnologias.

Para desenvolvermos o tema encontramos subsídio nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que visa à utilização, pelos alunos, de diversas fontes de informação e recursos tecnológicos.

Neste sentido, o objetivo não é ser um substituto de aulas, mas sim um recurso que se integra no desenvolvimento curricular das escolas, com uma orientação pedagógica voltada para a possibilidade dos professores se tornarem mediadores do processo de ensino e aprendizado e também possibilitar aos alunos uma postura de aprendizes pensadores, investigadores e solucionadores de problemas, diante dos conteúdos apresentados.

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Ao longo de várias décadas vem se discutindo sobre a temática do ensino da disciplina escolar Geografia, como ela é abordada pelos professores em sala de aula.

Várias são as críticas levantadas sobre as metodologias utilizadas pelos professores no ensino dessa disciplina, pois, muitas vezes o que se avalia ao final de cada estudo é se o aluno decorou ou não os conceitos abordados em sala de aula e não aquilo que pôde identificar e compreender das múltiplas relações de aprendizagem ai existentes.

Nesse contexto Albuquerque (2011) percebe que os problemas metodológicos como; conteúdos descritivos; método mnemônico; nomenclaturas como conteúdos, etc. se repetem historicamente, são continuidades que teimam em permanecer nas salas de aulas de Geografia.

Apesar da importância que a disciplina conquistou, sua forma de abordagem continuou sendo trabalhada através da memorização. Essa forma de ensino durou todo o período Imperial e se prolongou pelos primeiros decênios do regime republicano, passando a ser generalizada, pois, nenhuma outra poderia aliar-se com a forma descritiva.

Diante disso, os PCN afirmam que a Geografia trabalha com imagens, recorre a diferentes linguagens na busca de informações e como forma de expressar suas interpretações, hipóteses e conceitos. Pede uma cartografia conceitual, apoiada em fusão de múltiplos tempos e em linguagem específica, que faça da localização e da espacialização uma referência da leitura das paisagens e seus movimentos (BRASIL, 1998).

Afirmam ainda os PCN que é papel da Geografia tornar o mundo compreensível para os alunos. Não faz sentido apresentar uma descrição estática de fatos e acontecimentos. Ao contrário, é necessário mostrar que o mundo é dinâmico e passível de transformações.

Neste sentido, Almeida e Passini (1989) questionam a formação precária do Ensino Fundamental, destacando a importância do papel do professor no processo de formação do conhecimento. Considerando que é na escola que deve ocorrer à aprendizagem espacial.

Dessa forma, diversas geotecnologias podem ser utilizadas em sala de aula pelos professores de Geografia, visando um melhor aprendizado do aluno. A exemplo dessas tecnologias, temos o sistema GPS que pode ser utilizado nas aulas de Geografia. Suas principais características estão no armazenamento de pontos em sua memória, através de coordenadas tridimensionais X, Y, e Z. Paz e Cugnasca (1997) também afirmam que os

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pontos plotados na memória podem ser combinados formando rotas que, quando ativadas, permitem que o receptor analise os dados e informe, por exemplo: tempo, horário provável de chegada e distância até o próximo ponto; tempo, horário provável de chegada e distância até o destino; horário de nascer e do por do sol; rumo que você deve manter para chegar ao próximo ponto de sua rota.

Temos também o sensoriamento remoto que se destaca das maiorias dos recursos educacionais, pela possibilidade de se extraírem informações multidisciplinares, uma vez que os dados contidos em uma única imagem podem ser utilizados para vários fins (FLORENZANO, 2002).

Já o Google Earth tem sido um aplicativo muito utilizado na atualidade. Ele é um programa onde se exerce a visualização geográfica e cartográfica, pois nos é permitido uma visualização de imagens de satélite que podem ser compostas por informações dos limites políticos, físicos, sociais e ambientais através da simbologia cartográfica (como áreas, pontos e linhas).

Portando, para qualquer que seja a atividade realizada no âmbito educacional com o uso da informática, é necessário que o educador possua conhecimentos necessários para realizar tal atividade, sendo ele um mediador, decodificador das informações.

Portanto, todos estes conhecimentos a cerca das geotecnologias são imprescindíveis de serem incorporados ao trabalho escolar tendo em vista a capacidade do aluno para desenvolver relações significativas consigo próprio, com os outros e com o seu mundo. A escola deve propiciar aos alunos as novidades científico-tecnológicas que possam favorecer a compreensão deles da realidade em que estão inseridos e, consequentemente, do exercício de sua cidadania.

3. GEOTECNOLOGIAS APLICADAS NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Iremos apresentar o desenvolvimento da proposta metodológica conduzida em diferentes etapas com orientações e sugestões de aulas e exercícios práticos envolvendo os conteúdos ministrados na disciplina de Geografia, sendo auxiliado pelas geotecnologias, mostrando também a importância de se admitir a proposta metodológica sugerida como sendo

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enriquecedora e proveitosa na vida do professor e principalmente do aluno, conforme tabela 01.

Tabela 01. Desenvolvimento das aulas teóricas e práticas Desenvolvimento das aulas

GPS

• Aula 1 – Cartografia e GPS aplicado à Geografia - conceitos e prática

• Aula 2 - GPS roteirização e identificação

Sensoriamento Remoto

• Aula 1 - Debate sobre paisagem

• Aula 2 - Definições e aplicações com sensoriamento remoto

Google Earth • Aula 1 - Lugar, espaço e sociedade – conceitos • Aula 2 - Trabalhando localização com o google earth

3.1 GPS aplicado no ensino de Geografia

A localização espacial é trabalhada como assunto importante no conteúdo que o 6º ano do Ensino Fundamental. Para se aprofundar nesse assunto, elaboramos duas aulas, uma teórica e prática e uma aula de campo.

Aula 1 – Cartografia e GPS aplicado à Geografia - conceitos e aula prática: na primeira parte da aula abordamos os temas sobre orientação, instrumentos de localização espacial, polos geográficos da Terra, direções de orientação como: os pontos cardeais e colaterais. Posteriormente, mostramos a importância da bússola e de sua utilização como um instrumento de localização fundamental desde o seu surgimento até os dias atuais. Além disso, abordamos também a respeito da nova ferramenta baseada em informações transmitidas por satélites artificiais, o GPS.

Na segunda parte, foram explicados os conteúdos referentes ao Sistema de Posicionamento Global (GPS): Funcionalidades do GPS; Localização através do sistema de

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coordenadas geográficas; Identificação de latitude, longitude e altitude no GPS e Orientação por rotas.

A seguir, realizamos uma atividade prática, planejada, utilizando receptores GPS de navegação. Inicialmente armazenamos nos receptores as coordenadas geográficas de pontos (latitude e longitude) de diversos locais próximos a escola. Formamos grupos entre os alunos, em que cada grupo tinha que localizar os pontos armazenados anteriormente até a chegada do último ponto - Fig. (01).

Figura 01: Aula prática com receptores GPS de navegação – localização de pontos. Fonte: Eliane S. da Silva (2013).

Aula 2 - GPS aplicado à Geografia - aula de campo: posteriormente, organizamos uma aula de campo, levando os alunos a saírem da escola e irem até a Fortaleza de Santa Catarina – Patrimônio Histórico Nacional, tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Durante a aula de campo, os alunos puderam medir altitude, latitude e longitude; e correlacionar estas coordenadas ao clima, relevo e vegetação. O GPS, também ajudou os alunos a traçar a rota desde o ponto de partida até o ponto da chegada.

Com a utilização do GPS nas aulas de Geografia possibilitou aos alunos conhecer um novo instrumento de se localizar nos espaço de forma diferenciada, precisa e dinâmica, permitindo localizar coordenadas armazenas e criar rotas.

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A ideia de utilizar o equipamento de localização como ferramenta didática torna-se necessário, tendo em vista, que os alunos precisam se aprofundar em alguns temas e a precisão proporcionada pelo uso do GPS facilitaria o aprendizado.

3.2 Utilização do sensoriamento remoto no ensino de Geografia

Baseado no conteúdo encontrado no livro didático do 6º ano do Ensino Fundamental sugerimos que os alunos explorassem as imagens de satélites e fotos aéreas buscando identificar e relacionar elementos importantes presentes na paisagem natural e paisagem geográfica. Para trabalhar com esses assuntos, elaboramos duas aulas teóricas e práticas.

Aula 1 – Debate sobre paisagem: na aula inicial promovemos um debate discutindo o conceito de paisagem, pedindo que os alunos dessem exemplos e relatassem as paisagens encontradas no caminho de casa até a escola, como nas demais localidades do município onde moram. Em seguida solicitamos que eles desenhassem no caderno as paisagens encontradas.

Antes do desenvolvimento da segunda aula organizamos o material que seria utilizado, como imagens de satélites e fotos aéreas disponibilizados na Prefeitura Municipal de João Pessoa.

Aula 2 – Definições e aplicações com sensoriamento remoto: na aula seguinte iniciamos conversando com os alunos sobre sensoriamento remoto, o que representa a imagem de satélite, a fotografia aérea, se eles já tiveram acesso a esses documentos cartográficos.

Após a discussão teórica do assunto, a segunda parte da aula aconteceu no laboratório de informática. Disponibilizamos em cada computador uma figura do satélite Quickbird , dos bairros de Tambaú e Cabo Branco em João Pessoa – PB, disponibilizado no site da prefeitura de João Pessoa, através da Secretaria do Planejamento - Geoimagens - imagens via satélite, no link: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/.

Como o conteúdo do 6º ano trabalha também a relação do homem com a natureza, orientamos os alunos a identificar, na figura, elementos naturais e humanos da paisagem como: os diferentes tipos de vegetação, a área urbana e as vias de circulação, relacionando os elementos encontrados com as transformações ocorridas no espaço geográfico, procurando compreender a ação antrópica.

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Para a realização do segundo exercício prático, foram distribuídas entre os alunos cópias de fotografias aéreas de alguns bairros do município de João Pessoa, disponibilizadas na prefeitura do referido município e materiais como: cópias reprográficas de fotos aéreas, papel vegetal, lápis coloridos, réguas, lapiseiras, borrachas brancas e clips.

O aluno destacou no exercício: a escala da foto, a faixa, o número da foto, o ano e mês do voo e o município fotografado.

Eles utilizaram os lápis coloridos para diferenciar os diversos elementos encontrados na foto como, por exemplo: vegetação, rios, via de comunicação, quadras, dentre outros (Fig. 02).

Figura 02: Aula prática com cópia de foto aérea. Fonte: Eliane S. da Silva (2013).

O desenvolvimento das aulas preparadas com a utilização de recursos de sensoriamento remoto na escola não se limitou a uma mera transferência mecânica de informações, tratando de procedimentos apenas para à divulgação de suas características e potencialidades, mas acima de tudo proporcionar a reflexão sobre o uso dessas técnicas e suas

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relações com a prática pedagógica e com o tratamento dos conteúdos curriculares, visando à construção do conhecimento por professores e alunos.

Dessa forma, confirmamos que as fotos aéreas e as imagens de satélite são ferramentas básicas para o professor em sala de aula.

3.3 Google earth como ferramenta de aprendizagem no ensino de Geografia

Além dos assuntos sobre orientação, localização, representação no espaço geográfico e os diferentes tipos de paisagem, a disciplina Geografia no 6º ano do Ensino Fundamental contempla conceitos como: lugar, espaço e sociedade, e o estudo sobre universo.

Para abordar esses assuntos ministramos duas aulas, divididas em aulas práticas e teóricas, utilizando o google earth como ferramenta de aprendizagem.

Aula 1 - Lugar, espaço e sociedade – conceitos: na primeira aula foram discutidos com os alunos os conteúdos referentes à categoria lugar, a transformação do espaço pela sociedade e os diferentes tipos de paisagens. Na aula foi valorizado o saber trazido pelo aluno considerando o processo de ensino-aprendizagem.

Aula 2 – Trabalhando localização com o google earth: na aula seguinte os alunos foram conduzidos para o laboratório de informática da escola e na oportunidade, enfatizamos a importância de saber se localizar no espaço. Também foram dadas orientações sobre o uso do programa google earth.

Os alunos acessaram o programa e exerceram a visualização geográfica e cartográfica, identificando diversos elementos explicados na aula teórica. Foram explorados também conteúdos trabalhados em aulas anteriores como: localização, orientação e escala.

Na primeira parte da aula trabalhamos em escala local. Orientamos os alunos a identificar as paisagens com predomínio dos aspectos naturais e aquelas com predomínio dos aspectos humanizados, presentes no município em que moram e a observar também patrimônios culturais, religiosos e históricos.

Orientamos também os alunos a visualizarem em três dimensões (3D), encontrando casas e edifícios, identificando a urbanização de sua cidade.

Os alunos realizaram ainda “percursos virtuais” de suas casas até a escola onde estudam; observaram a paisagem de outros ângulos, não somente de forma horizontal, mas

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também de forma vertical e oblíqua; atentaram para a observação da vegetação, rios que cortam o município e identificação de problemas ambientais.

Na segunda parte da aula prática as observações foram feitas em escala global, permitindo a identificação de lugares distintos.

Virtualmente, os alunos “foram” de um país a outro, de um continente a outro, cruzaram oceanos, desertos e selvas, identificaram desmatamentos, processos de conurbação, limites e fronteiras, distinguirão zona rural de urbana, conheceram os nomes de alguns países, suas capitais, cidades principais, população.

Também visualizaram mares, lagos, rios, vulcões, vegetação, acidentes geográficos mais importantes.

Os alunos puderam comparar os níveis de altitudes entre diferentes cadeias de montanhas, relacionando com o clima e a vegetação local.

Além disso, esta ferramenta permitiu aos alunos visualizar meridianos, paralelo, trópicos, conhecer as coordenadas de alguns pontos da Terra, medir as distâncias de um país a outro, observar a Terra em três dimensões.

Utilizamos de nossa criatividade para elaborar e explorar com os alunos todas as ferramentas disponibilizadas no programa google earth (Fig. 03).

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Figura 03: Aula prática com o Google earth Fonte: Eliane S. da Silva (2013)

A utilização do google earth como recurso didático, nas aulas de Geografia, teve o intuito de estimular o senso crítico dos alunos bem como seu raciocínio, contribuindo desta forma com os sujeitos da educação no âmbito de inserir novas tecnologias na escola.

Neste sentido, o objetivo é não ser um substituto de aulas, mas sim um recurso que se integra no desenvolvimento curricular das escolas, com uma orientação pedagógica voltada para a possibilidade dos professores se tornarem mediadores do processo de ensino e aprendizado e também possibilitar aos alunos uma postura de aprendizes pensadores, investigadores e solucionadores de problemas, diante dos conteúdos apresentados.

A partir da utilização desse programa os alunos passaram a conhecer diferentes lugares do espaço geográfico, observando paisagens como: vegetação, rios, oceanos, mares, lagos, vulcões, acidentes geográficos, casas, edifícios, escolas, fábricas, patrimônios culturais, religiosos e históricos.

Os alunos puderam conhecer, observar, explicar e comparar a diversidade das paisagens em diferentes continentes, possibilitando um aprendizado mais dinâmico para o educando.

4. CONSIDERAÇÕS FINAIS

A aplicação das ferramentas de geoprocessamento nas aulas de Geografia foi um desafio, pois as geotecnologias trazem uma maneira diferente de interpretar os dados, criando um choque cultural no próprio ambiente de ensino.

Contudo, a minoria dos alunos e professores tem o privilégio de aprender de maneira mais prática e fácil, com escolas de boas estruturas, atualizadas, bastantes recursos o que ajuda na criação de um cidadão mais crítico; enquanto a maioria dos adolescentes e crianças do Brasil se quer tem contado com computadores e participam ainda de uma aprendizagem tradicional e "decoreba".

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O uso das geotecnologias em sala de aula é um avanço importante na educação escolar. À adoção deste recurso contribui com aulas mais diversificadas e atrativas e o aluno se sentirá motivado em estudar o espaço geográfico da sua própria região, do seu lugar.

Esses procedimentos podem ser adotados em outros anos do Ensino Fundamental II, no Ensino Médio, como também em outras disciplinas como, ciências, história, artes.

REFERÊNCIAS

ALBUQUERQUE, M. A. Martins .Século de prática de ensino de geografia: permanências e mudanças. In: REGO, Nelson et al. (Org.). Geografia: metodologias para o ensino médio. Porto Alegre: Penso, 2011. p. 13 – 30.

ALMEIDA, R. D.; PASSINI, E. Y. . O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 1989.

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia (5ª a 8ª séries). Brasília, Brasil: MEC/SEF, 1998.p.1-156.

FLORENZANO, T. G. . Imagens de Satélite para Estudos Ambientais. São Paulo: Oficina de Textos, 2002, 97 páginas.

PMJP. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Figura do satélite Quickbird dos bairros de Tambaú e Cabo Branco (2005). Disponível em: <http://geo.joaopessoa.pb.gov.br/digeoc/ htmls/2005.html>. Acesso em 22 de dezembro de 2012.

PMJP. Prefeitura Municipal de João Pessoa. Fotografias aéreas do município de João Pessoa, (1998). Disponível em: <http://geo.joaopessoa.pb.gov.br/digeoc/htmls/foto.html>. Acesso em 22 de dezembro de 2012.

PAZ, S. M. ; CUGNASCA, Carlos Eduardo . O Sistema de Posicionamento Global (GPS) e suas aplicações. Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP. BT/PCS, 1997.

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Referências

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