CONSELHO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – COPAM
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UNIDADE REGIONAL COLEGIADA JEQUITINHONHA
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Ata da 52ª Reunião Ordinária da URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. Realizada
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no Refeitório do Centro Administrativo Municipal – Rua da Glória, nº 394, Bairro - Centro -
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Diamantina/MG.
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Aos quatorze dias do mês de abril de dois mil e onze, às treze horas e trinta minutos, reuniu-se a
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URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha no Refeitório do Centro Administrativo
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Municipal – Rua da Glória, nº 394, Bairro - Centro - Diamantina/MG. Participaram os seguintes
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membros: Jose Eduardo Vargas – Superintendente da SUPRAM Noroeste de Minas e presidente
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da 52ª reunião ordinária da Unidade Regional Colegiada do COPAM Jequitinhonha, Eliana
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Piedade Alves Machado – Superintendente SUPRAM Jequitinhonha, Cristiano Antonio Rocha –
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conselheiro e representante SEAPA, Luiz Paulo Patente Tanure – conselheiro e representante
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SEDVAN, Francisco Chaves Generoso – conselheiro e representante PGJ, Denise Bernardes
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Couto – conselheira e representante FIEMG, Marco Antonio de Lima – conselheiro e
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representante SETOP, Jose Otoni Alves Campos – conselheiro e representante FAEMG, Flávio
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Jose Fernandes Pires – conselheiro e representante FEDERAMINAS, Julio dos Santos Abreu
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Junior – conselheiro e representante ABES, Ediléia Maria Utsch Jorge – conselheira e
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representante SAT, André Rinaldo Senna Garraffoni – conselheiro e representante UFVJM, Alex
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Mendes Santos – conselheiro e representante ONG Caminhos da Serra, Julio Cesar Correia de
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Paula – conselheiro e representante SEDRU, Alexandre Mortimer – SUPRAM Jequitinhonha
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1 – Execução do Hino Nacional Brasileiro
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2 – Abertura
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Jose Eduardo Vargas: Deseja boas vindas a todos e diz estar satisfeito por retornar a esta URC.
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Na oportunidade solicita aos conselheiros que pretendam pedir vista de algum processo em
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pauta que o façam desde já, evitando discussões prévias.
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3 - Comunicado dos Conselheiros
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Jose Otoni Alves Campos - FAEMG: Agradece o plantão de atendimento da SUPRAM
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Jequitinhonha ao município de Araçuaí. Pedro Paulo – Comitê de Bacia Hidrográfica: Pede
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licença para se retirar da mesa, pois é parte interessada em processo pautado para julgamento.
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Andre Rinaldo Senna Garrafonni – UFVJM: Diz que houve mudanças no Conselho da
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Universidade, se apresenta como representante da mesma e diz estar satisfeito em compor a
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URC Jequitinhonha.
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4 - Exame da Ata da 50ª reunião ordinária realizada em 24.03.2011
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Retirada de Pauta.
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* Jose Eduardo Vargas: Questiona se há alguma solicitação de pedido de vistas por parte dos
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conselheiros para evitar discussões desnecessárias. Francisco Chaves Generoso – PGJ: Solicita,
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primeiramente, vistas ao item 9.2 - Auto Posto Papa Léguas Petróleo Ltda. – Posto Revendedor
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de Combustíveis – Itaobim/MG – Proc. Adm. nº 03419/2001/001/2006 - Classe 5 para
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encaminhamento ao setor técnico da Instituição a qual representa.
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- Processos Administrativos para exame de Licença de Instalação Corretiva:41
5.1 - SADA Bio Energia e Agricultura Ltda – Silvicultura – Carbonita /MG – Proc. Adm. nº
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20443/2009/001/2010 - Classe 3. Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS
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pelos conselheiros: Alex Mendes Santos representante da Associação Caminhos da Serra e
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Francisco Chaves Generoso representante da Procuradoria Geral de Justiça.
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Alex Mendes: Justifica seu pedido de vistas pelo fato do porte do empreendimento, estando
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este localizado numa zona de alta prioridade para conservação de invertebrados e para avaliar
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processos de unificação de reservas. Informa que foi realizada reunião com o empreendedor e
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técnicos da SUPRAM e que também foi feita visita no local do empreendimento, sendo
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apresentado relatório, que passará a compor o processo. Diz que foi confirmada a não evolução
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do processo regenerativo no local e que a unificação das reservas e das matriculas foi concluída
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como benéfica na composição do empreendimento. Relata que foi apresentado o RCA e o PCA
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onde estes atendem o empreendimento no momento, mas que houve uma discussão grande na
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SUPRAM com os técnicos e com a área jurídica com relação a questão da compensação
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ambiental. Questiona se as escolas de estiva estão contempladas nos programas de educação
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ambiental e solicita que as análises qualitativas e quantitativas dos córregos e rios sejam
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realizadas nos diversos períodos e estações do ano para melhor definição de seus estágios.
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Considera as instalações do empreendimento de boa qualidade, solicita que seja aplicada a
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compensação ambiental do empreendimento e condiciona a criação de uma RPPN na área de
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251 hectares da fazenda Cabo Verde, e também condiciona numa área de 251 hectares a criação
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de um Centro de Referência de Cerrado. Francisco Chaves Generoso: Solicita baixa em diligência
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do processo para que se apresente o EIA/RIMA, conforme exigência constitucional para
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empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental, onde entende ser tambem
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reconhecida pela própria SUPRAM. Relata que nos termos do parecer da AGE nº 15016/2010
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não há subsídios legais para a dispensa do EIA/RIMA para o presente caso. Por prudência, pede
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a baixa em diligencia do processo para a apresentação do estudo de impacto ambiental. Ana
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Paula – representante da SADA: Relata que a empresa concorda com a baixa em diligência do
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processo para que seja apresentada a complementação do estudo de impacto ambiental. Jose
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Eduardo Vargas: Não havendo mais discussão e conforme acordado, baixa em diligência o
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referido processo.
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6 - Processos Administrativos para exame de Licença de Operação Corretiva:
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6.1 - Arcellor Mittal Bio Florestas Ltda – Produção de carvão vegetal oriunda de floresta
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plantada - Carbonita/MG – Proc. Adm. nº 02923/2005/002/2011 - Classe 5. Apresentação:
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SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros: Francisco Chaves Generoso
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representante da PGJ e Denise Bernardes Couto representante da FIEMG.
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Denise Bernardes: Relata que após analisar parecer único da SUPRAM e esclarecer algumas
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dúvidas com o empreendedor, ratifica o parecer da equipe técnica. Francisco Generoso:
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Questiona à equipe técnica se o processo em questão é ou não de significativo impacto
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ambiental. Patrícia – SUPRAM Jequitinhonha: Faz apresentação sobre o empreendimento,
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esclarecendo que a ampliação não ocasionaria significativo impacto ambiental. Wesley - Chefe
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do Núcleo Jurídico SUPRAM: Esclarece que não há vinculação automática entres as classes dos
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empreendimentos e a incidência da compensação ambiental. Alexandre Mortimer: Na
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oportunidade, explica o por quê da autuação da empresa, onde esta alterou a tecnologia dos
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fornos de queima de carvão, gerando benefícios para o meio ambiente, mas foi autuada por
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aumentar a produção sem autorização do órgão ambiental vigente. Francisco Generoso: Indaga
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se o processo de revalidação da licença de operação englobará todo o empreendimento.
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Alexandre Mortimer: Responde que a empresa ainda não formalizou o processo de revalidação
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da LO 50 e que a mesma irá englobar não só a silvicultura, como também o carvoejamento,
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sendo esta válida, mas que a empresa ainda não formalizou o processo de revalidação de
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licença. Reitera que toda revalidação de licença deve englobar todas as atividades do
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empreendimento. Francisco Generoso: Declara que seu relato de vistas foi baseado no
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potencial poluidor do empreendimento, mas que diante das explanações categóricas da equipe
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técnica de que o mesmo, especificamente, não é causador de significativo impacto, sugere a
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dispensa de apresentação do EIA/RIMA, mas que esta URC faça uma recomendação para que
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em caso de revalidação da licença de operação seja apresentado pelo empreendedor o EIA
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RIMA para todo o empreendimento. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação pedido de licença
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de operação corretiva. Aprovado. André Garrafonni – UFVJM: Se abstém de votar por não ter
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participado das discussões sobre este processo. Alex Mendes: Propõe a inclusão da seguinte
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condicionante: Apresentar e executar projeto de instalação do sistema de recirculação de gases
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na UPE Forquilha, com cronograma de execução, para apreciação da SUPRAM Jequitinhonha.
100
Prazo: 30 dias após a concessão da LOC. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação a sugestão da
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referida condicionante. Aprovada. Jose Otoni: Questiona sobre a não alteração da classe do
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empreendimento muito embora tenha havido melhoramento tecnológico e por conseqüência
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melhoria da qualidade ambiental. Alexandre Mortimer: Esclarece que o parâmetro para
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classificação da atividade, nos termos da Deliberação Normativa 74/04 é o volume de carvão
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produzido e não a quantidade de fornos. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação
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recomendação proposta pelo conselheiro Francisco Generoso, representante do Ministério
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Público, sendo esta com a seguinte redação: para que a SUPRAM, em caso de pedido de
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revalidação da licença de operação de todo empreendimento, exija a apresentação do EIA RIMA
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pelo empreendedor á luz da Constituição, com a conseqüente análise pela equipe técnica da
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SUPRAM Jequitinhonha, bem como reconheça a necessidade da incidência da compensação
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ambiental prevista no artigo 36 da lei 9985/2000 em relação a todo o empreendimento. Wesley
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de Paula: Lembra que o EIA/RIMA será exigido se for constatado o significativo impacto
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ambiental da atividade. Denise Bernardes: Manifesta contrária a apresentação do EIA/RIMA em
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fase de revalidação de LO. Aparecido Martins – FEDERAMINAS: Também se manifesta contra a
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recomendação do Ministério Público. Jose Eduardo Vargas: Relata como aprovada sugestão de
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recomendação.
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7 - Processos Administrativos para exame de Licença Prévia Concomitante com Licença de
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Instalação:
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7.1 - Maria Stela Meira Leal – ME / Fazenda Laranjeiras- Tratamento químico para preservação
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da madeira - Turmalina/MG – Proc. Adm. nº 19284/2010/001/2011 - Classe 3. Apresentação:
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SUPRAM Jequitinhonha.
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Jose Eduardo Vargas: Abre para discussão. Francisco Generoso: Pergunta se foram tomadas
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medidas de segurança eficazes sobre o material utilizado no tratamento químico da madeira.
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Caroline Priscila – SUPRAM Jequitinhonha: Informa sobre o produto utilizado, que serão
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tomadas medidas de segurança e prevenção contra contaminação pelo produto, inclusive, o uso
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de neutralizante e impermeabilização dos locais onde existe a madeira tratada. Francisco
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Generoso: Questiona se há garantia da equipe técnica de que as medidas são suficientes para
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resguardar a integridade humana e do ambiente como um todo. Caroline Priscila: Esclarece que
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nas fases seguintes do licenciamento será requerido o monitoramento do solo e da água para
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análises. Alex Mendes: Questiona se após a retirada da madeira da autoclave, há uma redução
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no processo químico ou se automaticamente não há mais com o que se preocupar. Caroline
132
Priscila: Responde que a madeira, após sair da autoclave, passa por um período de algumas
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horas de secagem num local impermeabilizado. Após, esta fica num local chamado de área de
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respingo, onde ainda continua saindo da madeira um líquido que seria a água mais o produto.
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Em seguida, esta madeira é encaminhada para outro pátio, também impermeabilizado, onde
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passa por um processo de secagem de 3 dias aproximadamente. Logo após, explica que a
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mesma pode ser vendida e comercializada. Ressalta que quanto a periculosidade do produto
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após todo esse tratamento, há estudos que indicam a possibilidade de tal fator, mas que no
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Brasil não há restrição quanto ao uso do CCA. Marco Antonio de Lima: Pergunta se há algum
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risco de escoamento do produto químico utilizado na madeira em período chuvoso. Caroline
141
Priscila: Esclarece que de acordo com projeto apresentado pelo empreendedor, esta madeira
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também estará em local impermeabilizado e que serão reaproveitados esses efluentes após
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filtragem. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação o referido processo. Aprovado com votos
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contrários dos conselheiros Alex Mendes Santos – ONG Caminhos da Serra e Francisco Chaves
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Generoso – PGJ. Andre Garrafonni: Sugere que sejam pesquisados os produtos utilizados em
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outros países para este tipo de tratamento. Alex Mendes: Propõe a inclusão da seguinte
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condicionante: apresentar estudos de produtos alternativos para a preservação da madeira que
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não contenham em sua composição o ingrediente ativo CCA (Arseniato de Cobre Cromatado).
149
Prazo: Na formalização da LO. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação inclusão da referida
150
condicionante. Aprovada. Coloca em votação, em bloco, as demais condicionantes propostas no
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parecer único. Aprovadas.
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8 - Processo Administrativo para exame de Adendo de Licença de Instalação – AIA.
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8.1 - Anglo Ferrous Minas - Rio Mineração S/A. (Ex - MMX Minas-Rio Mineração S/A.) - Lavra a
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Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério de Ferro - Conceição do Mato Dentro, Alvorada
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de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM Nº: 830.359/2004 – Proc. Adm. nº.
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00472/2007/004/2009 – Fase II Classe 6. Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha.
157
Francisco Generoso: Solicita vistas no processo e justifica ser pelas informações insuficientes
158
quanto ao estado suceccional de vegetação de campo rupestre. Flavia Rodrigues –
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representante do empreendedor: Explica que nos estudos estão explicitadas as questões dos
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campos rupestres. Francisco Generoso: Reitera que esta dúvida deve ser esclarecida pela
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empresa e pela equipe técnica. Ediléia – SAT: Solicita acompanhamento no pedido de vistas do
162
Ministério Público. Vanessa Fontinele – pelo empreendedor: Ressalta que a SAT, como
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discutido na ultima reunião, permanece impedida de se manifestar no referido processo. Denise
164
Bernardes: Solicita vistas ao processo. Jose Eduardo Vargas: Nega pedido de vista pela ONG
165
Sociedade Amigos do Tabuleiro – SAT, devido a vínculos contratuais existentes entre esta ONG e
166
o empreendimento. Ediléia – SAT: Diz não ter ficado claro os motivos da não concessão de
167
vistas. Jose Eduardo Vargas: Relata que já houve discussão sobre o caso e se opõe a colocá-lo
168
novamente em discussão. Denise Bernardes: Pede diligência ao processo para que haja acesso
169
ao inventário florestal apresentado pela empresa no processo de Autorização para Intervenção
170
Ambiental - AIA. Jose Eduardo Vargas: Informa que não há necessidade da diligência, pois será
171
encaminhada documentação do inventário para avaliação independente do pedido de vista.
172
Nega pedido de baixa em diligência e concede pedido de vistas aos conselheiros Francisco
173
Chaves Generoso – PGJ e Denise Bernardes Couto – FIEMG.
174
9 - Processos Administrativos para exame de Licença de Operação Corretiva:
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9.1 - Nova Era Silicon S/A – Silvicultura e Produção de carvão oriunda de floresta plantada –
176
Conceição do Mato Dentro/MG – Proc. Adm. nº 03854/2005/001/2006 - Classe 3.
177
Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha.
178
Francisco Generoso: Entende ser o empreendimento de significativo impacto ambiental e pede
179
baixa em diligência para que seja apresentado o EIA/RIMA. Alex Mendes: Comunica que há uma
180
agravante no empreendimento, pois o mesmo está em zona de amortecimento de Unidade de
181
Conservação emConceição do Mato Dentro sendo um monumento natural da Serra da Ferrugem
182
e uma área de prioridade para conservação e para preservação da biodiversidade. Lorena –
183
representante do empreendedor: Manifesta favorável à baixa em diligência do processo para
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apresentação do EIA RIMA. Jose Eduardo Vargas: Comunica a baixa em diligência do referido
185
processo.
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9.2 - Auto Posto Papa Léguas Petróleo Ltda. – Posto Revendedor de Combustíveis –
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Itaobim/MG – Proc. Adm. nº 03419/2001/001/2006 - Classe 5. Apresentação: SUPRAM
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Jequitinhonha.
189
Jose Eduardo Vargas: Concede pedido regimental de vistas pelo representante do Ministério
190
Público – Francisco Generoso.
191
10 - Plano Estadual de Coleta Seletiva / PECS – CMRR - Apresentação: Fundação Estadual de
192
Meio Ambiente - FEAM;
193
Eualdo Lima Pinheiro - Fundação Israel Pinheiro: Se apresenta como um dos coordenadores
194
técnicos do programa Minas sem Lixões e que o objetivo hoje é de trazer a proposta do Plano
195
Estadual de Coleta Seletiva, que faz parte de uma das ações do processo estruturador. Ressalta
196
que este não se trata de um projeto já definido e finalizado, mas sim um projeto que conta com
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o apoio e colaboração de todos na sua construção. Relata que atualmente se encontra no
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estado 313 lixões, onde em 2001 eram 830 e com as ações desenvolvidas pelo estado, pode-se
199
chegar a este patamar, mas tendo como objetivo transformar este quantitativo em zero.
200
Informa que em uma pesquisa feita ate o final de dezembro de 2010 existe hoje no estado de
201
Minas Gerais 143 municípios com alguma iniciativa de coleta de lixo seletiva implantada, onde
202
desses 143, 71 municípios são municípios que tiveram apoio do estado nas ações de
203
implantações de coletas seletivas e 72 municípios informaram que têm alguma iniciativa de
204
nesse aspecto. Explana que para propor as mudanças de atitudes o estado começou um projeto
205
que é o Plano Estadual de Coleta Seletiva e esse vem estabelecendo critérios e estratégias pra
206
definição do apoio da FEAM as administrações municipais nas implantações de coletas seletivas.
207
Dentro do Plano Estadual nós temos, relata que foram estabelecidos alguns princípios,
208
universalidade, continualidade, controle social, todos eles já pautados nas legislações
209
mencionadas, na política nacional e na política federal onde foram estabelecidas algumas
210
diretrizes que vêem com suas formas e prerrogativas como elas podem ser ou que poderão ser
211
aplicadas junto aos municípios. Explana sobre as mesmas. A primeira delas vem trazer a
212
estimulação da instituição de instrumentos, da instituição de financiamentos, de recursos não
213
reembolsáveis com essa finalidade de implantação de coleta seletiva. A segunda, a valorização
214
das coletas de inclusão produtiva, ou seja, a inclusão das pessoas que estão envolvidas nesse
215
processo que são os catadores de materiais recicláveis. A terceira, estimular a melhoria do
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desenvolvimento das unidades de destinação final, ou seja, criar mecanismos para que se tenha
217
a estimulação das unidades já implantadas ou das que vão ser implantadas para essa questão da
218
destinação final de resíduos sólidos que elas sempre estejam sendo melhoradas. A quarta,
219
apoiar a melhoria da infra-estrutura do serviço de coleta seletiva, onde já se existe a coleta
220
seletiva ou onde se vai implantar, sempre promover a melhoria desses sistemas. A quinta,
221
promover a mobilização da sociedade, que também contempla nesse projeto, algumas ações
222
para se fazer essa mobilização. A sexta diretriz, fomentar o alinhamento do serviço de coleta
223
seletiva a legislação, ou seja, criar legislações específicas municipais que aliem as políticas
224
nacionais as políticas locais. A sétima, incentivar a criação e a adoção de mecanismos de
225
regulação do comércio. A oitava, apoiar a elaboração dos planos de gestão integrada que
226
também trazem alguns direcionamentos nesse sentido. A nona, dar transparência ou criar
227
mecanismos que dêem transparência as informações com relação as coletas seletivas
228
implantadas nos municípios. A décima, incentivar o aproveitamento dos resíduos orgânicos que
229
muitas vezes só pensa no reciclável papel, papelão, plástico, enfim, e o orgânico ela acaba sendo
230
esquecido. A décima primeira, incentivar o desenvolvimento da educação ambiental que
231
também traz algum alinhamento nesse sentido. Comunica que foi estabelecida uma
232
metodologia que irá basicamente selecionar os municípios para que o estado tenha condições
233
de apoiar esses municípios nos planos municipais de coletas seletivas ou na implantação das
234
coletas seletivas nos territórios municipais, em que para estes foram, a princípio, estabelecidos
235
14 critérios, onde cada critério gera uma pontuação e a soma desses 14 critérios irá gerar uma
236
nota final e que dessa nota final é que serão selecionados os municípios para que o estado
237
tenha essa primeira oportunidade de identificar quais seriam os municípios a serem trabalhados
238
inicialmente. De acordo com planilha, especifica quais os critérios serão identificados, dentro da
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realidade de cada município, tais como: infra-estrutura, população urbana atendida, a
240
instituição, ou seja, se o município ele tem o plano municipal de gestão integrada e que nesse
241
plano tenha o conteúdo mínimo que se estabelece na legislação nacional, na política nacional de
242
resíduos sólidos, destinação final e a disposição final dos resíduos sólidos, arranjos territoriais
243
ótimos, onde esse estudo do arranjo abrange todo o território do estado e definiu-se
244
agrupamento ou arranjos ótimos onde existem agrupamentos de municípios que envolveram:
245
educação ambiental, sistema adequado de destinação final, preocupação na distância mínima
246
para os sistemas de disposição de resíduos, no mínimo 30 km de distancia um do outro, a
247
instituição de consórcios, entre outros. Conclui que tal projeto ainda está em discussão e a idéia
248
é de que este seja piloto, que tenha condições de ser replicado a outros municípios. Relata que ,
249
a princípio, pensa-se no quantitativo apresentado como um piloto para exemplificação do que
250
seria o cronograma do Plano Estadual de Coleta Seletiva. Diz que a idéia é que ate o final do mês
251
de abril, esse plano seja apresentado em todas as URCs, SUPRAMs, com a participação do
252
Movimento Nacional dos Municípios, a consolidação da versão final. Pretende passar a
253
submissão do COPAM para aprovação dessa versão final em maio de 2011 e para o lançamento
254
do plano há uma idéia prevista para o mês de junho do presente ano. Alex Mendes: Destaca no
255
mapa de Minas Gerais o panorama da coleta seletiva em 2010. Enfatiza que na região do Vale
256
do Jequitinhonha praticamente não há implantação do programa devido aos critérios que foram
257
impostos inicialmente. Marco Antonio de Lima: Considera válida a iniciativa, mas reitera que o
258
Vale Jequitinhonha é escasso de recursos nos aspectos, critérios e diretrizes que foram
259
apresentados, ficando este em constante defasagem. Francisco Generoso: Também concorda
260
com as considerações e exposições dos conselheiros. Alex Mendes: Sugere que sejam estudadas
261
outras possibilidades para atender os municípios que realmente necessitam desta iniciativa.
262
Eliana Machado: Destaca que alguns municípios foram contemplados com recurso financeiro,
263
advindo de convênio com a SEMAD, para elaboração do plano integrado de gerenciamento de
264
resíduos sólidos em nove municípios inseridos em área de abrangência do PRODETUR. Jose
265
Eduardo Vargas: Agradece a apresentação do Eualdo Pinheiro e relata que espera que as
266
contribuições sejam levadas em consideração, uma vez que são válidas e pertinentes.
267
11 – Assuntos Gerais
268
Jose Otoni: Indaga a superintendente Eliana como foram selecionados os nove municípios que
269
farão parte do plano de gestão integrada de resíduos sólidos. Solicita da COPASA
270
esclarecimentos sobre a cobrança feita por esgoto tratado, quando não há esse tratamento em
271
Araçuai. Pede esclarecimentos quanto ao prazo que foi dado a CEMIG referente a apresentação
272
de estudos e projetos sobre a barragem de Irapé referente a travessia da Itira. Eliana Machado:
273
Esclarece que a Superintendente da COPASA se propôs de pronto a atender a solicitação desta
274
URC, mas que por alterações na diretoria da empresa, esta apresentação teve que ser adiada.
275
Com relação a ETE de Araçuai, explica que esta já foi concluída e entrará em operação no mês
276
de maio e que a mesma só não entrou em operação ainda porque a COPASA está equacionando
277
tempo de funcionamento das elevatórias e está fazendo um teste. Quanto aos nove municípios
278
selecionados, diz que os mesmos estão dentro do pólo turístico do PRODETUR. Alex Mendes:
279
Solicita esclarecimentos pela COPASA sobre a ETE de Araçuaí na próxima reunião. Julio – SEDRU:
280
Solicita esclarecimentos sobre o impedimento da SAT para pedido de vista pela referida ONG no
281
processo da Anglo Ferrous. Wesley: Explica a situação da ONG SAT perante a empresa Anglo
282
Ferrous, onde relata que em reuniões anteriores foi tomada esta decisão devido a vínculos
283
contratuais entre ambas instituições. Ediléia – SAT: Reitera que não ficou claro o motivo do
284
impedimento da SAT de requerer vista no processo, ate porque em outras licenças outros
285
conselheiros ora sob efeito de suspeição participaram da votação e discussão das referidas
286
licenças. Reafirma que não há mais vínculo entre a SAT e a Anglo Ferrous. Wesley: Sugere que
287
haja uma formalização desses questionamentos para a SUPRAM para análise de todas as
288
dúvidas levantadas. Francisco Generoso: Solicita que essa análise seja conclusiva, definindo a
289
situação, inclusive servindo de parâmetros para outros casos de impedimento e suspeição. Alex
290
Mendes: Faz solicitação de reunião entre a Caminhos da Serra e a Promotoria para que fosse
291
encaminhada toda essa documentação da SAT, bem como da UFVJM e FIEMG para avaliação
292
desses impedimentos.
293
12 – Encerramento
294
Jose Eduardo Vargas: Agradece a participação e colaboração de todos e declara encerrada a
295
reunião às 17 horas e 31 minutos.
296
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