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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

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CONSELHO DO ESTADO DE MINAS GERAIS – COPAM

1

UNIDADE REGIONAL COLEGIADA JEQUITINHONHA

2

Ata da 52ª Reunião Ordinária da URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha. Realizada

3

no Refeitório do Centro Administrativo Municipal – Rua da Glória, nº 394, Bairro - Centro -

4

Diamantina/MG.

5

6

Aos quatorze dias do mês de abril de dois mil e onze, às treze horas e trinta minutos, reuniu-se a

7

URC - Unidade Regional Colegiada Jequitinhonha no Refeitório do Centro Administrativo

8

Municipal – Rua da Glória, nº 394, Bairro - Centro - Diamantina/MG. Participaram os seguintes

9

membros: Jose Eduardo Vargas – Superintendente da SUPRAM Noroeste de Minas e presidente

10

da 52ª reunião ordinária da Unidade Regional Colegiada do COPAM Jequitinhonha, Eliana

11

Piedade Alves Machado – Superintendente SUPRAM Jequitinhonha, Cristiano Antonio Rocha –

12

conselheiro e representante SEAPA, Luiz Paulo Patente Tanure – conselheiro e representante

13

SEDVAN, Francisco Chaves Generoso – conselheiro e representante PGJ, Denise Bernardes

14

Couto – conselheira e representante FIEMG, Marco Antonio de Lima – conselheiro e

15

representante SETOP, Jose Otoni Alves Campos – conselheiro e representante FAEMG, Flávio

16

Jose Fernandes Pires – conselheiro e representante FEDERAMINAS, Julio dos Santos Abreu

17

Junior – conselheiro e representante ABES, Ediléia Maria Utsch Jorge – conselheira e

18

representante SAT, André Rinaldo Senna Garraffoni – conselheiro e representante UFVJM, Alex

19

Mendes Santos – conselheiro e representante ONG Caminhos da Serra, Julio Cesar Correia de

20

Paula – conselheiro e representante SEDRU, Alexandre Mortimer – SUPRAM Jequitinhonha

21

1 – Execução do Hino Nacional Brasileiro

22

2 – Abertura

23

Jose Eduardo Vargas: Deseja boas vindas a todos e diz estar satisfeito por retornar a esta URC.

24

Na oportunidade solicita aos conselheiros que pretendam pedir vista de algum processo em

25

pauta que o façam desde já, evitando discussões prévias.

26

3 - Comunicado dos Conselheiros

27

Jose Otoni Alves Campos - FAEMG: Agradece o plantão de atendimento da SUPRAM

28

Jequitinhonha ao município de Araçuaí. Pedro Paulo – Comitê de Bacia Hidrográfica: Pede

29

licença para se retirar da mesa, pois é parte interessada em processo pautado para julgamento.

30

Andre Rinaldo Senna Garrafonni – UFVJM: Diz que houve mudanças no Conselho da

31

Universidade, se apresenta como representante da mesma e diz estar satisfeito em compor a

32

URC Jequitinhonha.

33

4 - Exame da Ata da 50ª reunião ordinária realizada em 24.03.2011

34

Retirada de Pauta.

35

* Jose Eduardo Vargas: Questiona se há alguma solicitação de pedido de vistas por parte dos

36

conselheiros para evitar discussões desnecessárias. Francisco Chaves Generoso – PGJ: Solicita,

37

primeiramente, vistas ao item 9.2 - Auto Posto Papa Léguas Petróleo Ltda. – Posto Revendedor

38

de Combustíveis – Itaobim/MG – Proc. Adm. nº 03419/2001/001/2006 - Classe 5 para

39

encaminhamento ao setor técnico da Instituição a qual representa.

40

5

- Processos Administrativos para exame de Licença de Instalação Corretiva:

41

5.1 - SADA Bio Energia e Agricultura Ltda – Silvicultura – Carbonita /MG – Proc. Adm. nº

42

20443/2009/001/2010 - Classe 3. Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS

43

pelos conselheiros: Alex Mendes Santos representante da Associação Caminhos da Serra e

44

Francisco Chaves Generoso representante da Procuradoria Geral de Justiça.

45

Alex Mendes: Justifica seu pedido de vistas pelo fato do porte do empreendimento, estando

46

este localizado numa zona de alta prioridade para conservação de invertebrados e para avaliar

47

processos de unificação de reservas. Informa que foi realizada reunião com o empreendedor e

48

técnicos da SUPRAM e que também foi feita visita no local do empreendimento, sendo

49

(2)

apresentado relatório, que passará a compor o processo. Diz que foi confirmada a não evolução

50

do processo regenerativo no local e que a unificação das reservas e das matriculas foi concluída

51

como benéfica na composição do empreendimento. Relata que foi apresentado o RCA e o PCA

52

onde estes atendem o empreendimento no momento, mas que houve uma discussão grande na

53

SUPRAM com os técnicos e com a área jurídica com relação a questão da compensação

54

ambiental. Questiona se as escolas de estiva estão contempladas nos programas de educação

55

ambiental e solicita que as análises qualitativas e quantitativas dos córregos e rios sejam

56

realizadas nos diversos períodos e estações do ano para melhor definição de seus estágios.

57

Considera as instalações do empreendimento de boa qualidade, solicita que seja aplicada a

58

compensação ambiental do empreendimento e condiciona a criação de uma RPPN na área de

59

251 hectares da fazenda Cabo Verde, e também condiciona numa área de 251 hectares a criação

60

de um Centro de Referência de Cerrado. Francisco Chaves Generoso: Solicita baixa em diligência

61

do processo para que se apresente o EIA/RIMA, conforme exigência constitucional para

62

empreendimentos causadores de significativo impacto ambiental, onde entende ser tambem

63

reconhecida pela própria SUPRAM. Relata que nos termos do parecer da AGE nº 15016/2010

64

não há subsídios legais para a dispensa do EIA/RIMA para o presente caso. Por prudência, pede

65

a baixa em diligencia do processo para a apresentação do estudo de impacto ambiental. Ana

66

Paula – representante da SADA: Relata que a empresa concorda com a baixa em diligência do

67

processo para que seja apresentada a complementação do estudo de impacto ambiental. Jose

68

Eduardo Vargas: Não havendo mais discussão e conforme acordado, baixa em diligência o

69

referido processo.

70

6 - Processos Administrativos para exame de Licença de Operação Corretiva:

71

6.1 - Arcellor Mittal Bio Florestas Ltda – Produção de carvão vegetal oriunda de floresta

72

plantada - Carbonita/MG – Proc. Adm. nº 02923/2005/002/2011 - Classe 5. Apresentação:

73

SUPRAM Jequitinhonha. RETORNO DE VISTAS pelos conselheiros: Francisco Chaves Generoso

74

representante da PGJ e Denise Bernardes Couto representante da FIEMG.

75

Denise Bernardes: Relata que após analisar parecer único da SUPRAM e esclarecer algumas

76

dúvidas com o empreendedor, ratifica o parecer da equipe técnica. Francisco Generoso:

77

Questiona à equipe técnica se o processo em questão é ou não de significativo impacto

78

ambiental. Patrícia – SUPRAM Jequitinhonha: Faz apresentação sobre o empreendimento,

79

esclarecendo que a ampliação não ocasionaria significativo impacto ambiental. Wesley - Chefe

80

do Núcleo Jurídico SUPRAM: Esclarece que não há vinculação automática entres as classes dos

81

empreendimentos e a incidência da compensação ambiental. Alexandre Mortimer: Na

82

oportunidade, explica o por quê da autuação da empresa, onde esta alterou a tecnologia dos

83

fornos de queima de carvão, gerando benefícios para o meio ambiente, mas foi autuada por

84

aumentar a produção sem autorização do órgão ambiental vigente. Francisco Generoso: Indaga

85

se o processo de revalidação da licença de operação englobará todo o empreendimento.

86

Alexandre Mortimer: Responde que a empresa ainda não formalizou o processo de revalidação

87

da LO 50 e que a mesma irá englobar não só a silvicultura, como também o carvoejamento,

88

sendo esta válida, mas que a empresa ainda não formalizou o processo de revalidação de

89

licença. Reitera que toda revalidação de licença deve englobar todas as atividades do

90

empreendimento. Francisco Generoso: Declara que seu relato de vistas foi baseado no

91

potencial poluidor do empreendimento, mas que diante das explanações categóricas da equipe

92

técnica de que o mesmo, especificamente, não é causador de significativo impacto, sugere a

93

dispensa de apresentação do EIA/RIMA, mas que esta URC faça uma recomendação para que

94

em caso de revalidação da licença de operação seja apresentado pelo empreendedor o EIA

95

RIMA para todo o empreendimento. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação pedido de licença

96

de operação corretiva. Aprovado. André Garrafonni – UFVJM: Se abstém de votar por não ter

97

participado das discussões sobre este processo. Alex Mendes: Propõe a inclusão da seguinte

98

(3)

condicionante: Apresentar e executar projeto de instalação do sistema de recirculação de gases

99

na UPE Forquilha, com cronograma de execução, para apreciação da SUPRAM Jequitinhonha.

100

Prazo: 30 dias após a concessão da LOC. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação a sugestão da

101

referida condicionante. Aprovada. Jose Otoni: Questiona sobre a não alteração da classe do

102

empreendimento muito embora tenha havido melhoramento tecnológico e por conseqüência

103

melhoria da qualidade ambiental. Alexandre Mortimer: Esclarece que o parâmetro para

104

classificação da atividade, nos termos da Deliberação Normativa 74/04 é o volume de carvão

105

produzido e não a quantidade de fornos. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação

106

recomendação proposta pelo conselheiro Francisco Generoso, representante do Ministério

107

Público, sendo esta com a seguinte redação: para que a SUPRAM, em caso de pedido de

108

revalidação da licença de operação de todo empreendimento, exija a apresentação do EIA RIMA

109

pelo empreendedor á luz da Constituição, com a conseqüente análise pela equipe técnica da

110

SUPRAM Jequitinhonha, bem como reconheça a necessidade da incidência da compensação

111

ambiental prevista no artigo 36 da lei 9985/2000 em relação a todo o empreendimento. Wesley

112

de Paula: Lembra que o EIA/RIMA será exigido se for constatado o significativo impacto

113

ambiental da atividade. Denise Bernardes: Manifesta contrária a apresentação do EIA/RIMA em

114

fase de revalidação de LO. Aparecido Martins – FEDERAMINAS: Também se manifesta contra a

115

recomendação do Ministério Público. Jose Eduardo Vargas: Relata como aprovada sugestão de

116

recomendação.

117

7 - Processos Administrativos para exame de Licença Prévia Concomitante com Licença de

118

Instalação:

119

7.1 - Maria Stela Meira Leal – ME / Fazenda Laranjeiras- Tratamento químico para preservação

120

da madeira - Turmalina/MG – Proc. Adm. nº 19284/2010/001/2011 - Classe 3. Apresentação:

121

SUPRAM Jequitinhonha.

122

Jose Eduardo Vargas: Abre para discussão. Francisco Generoso: Pergunta se foram tomadas

123

medidas de segurança eficazes sobre o material utilizado no tratamento químico da madeira.

124

Caroline Priscila – SUPRAM Jequitinhonha: Informa sobre o produto utilizado, que serão

125

tomadas medidas de segurança e prevenção contra contaminação pelo produto, inclusive, o uso

126

de neutralizante e impermeabilização dos locais onde existe a madeira tratada. Francisco

127

Generoso: Questiona se há garantia da equipe técnica de que as medidas são suficientes para

128

resguardar a integridade humana e do ambiente como um todo. Caroline Priscila: Esclarece que

129

nas fases seguintes do licenciamento será requerido o monitoramento do solo e da água para

130

análises. Alex Mendes: Questiona se após a retirada da madeira da autoclave, há uma redução

131

no processo químico ou se automaticamente não há mais com o que se preocupar. Caroline

132

Priscila: Responde que a madeira, após sair da autoclave, passa por um período de algumas

133

horas de secagem num local impermeabilizado. Após, esta fica num local chamado de área de

134

respingo, onde ainda continua saindo da madeira um líquido que seria a água mais o produto.

135

Em seguida, esta madeira é encaminhada para outro pátio, também impermeabilizado, onde

136

passa por um processo de secagem de 3 dias aproximadamente. Logo após, explica que a

137

mesma pode ser vendida e comercializada. Ressalta que quanto a periculosidade do produto

138

após todo esse tratamento, há estudos que indicam a possibilidade de tal fator, mas que no

139

Brasil não há restrição quanto ao uso do CCA. Marco Antonio de Lima: Pergunta se há algum

140

risco de escoamento do produto químico utilizado na madeira em período chuvoso. Caroline

141

Priscila: Esclarece que de acordo com projeto apresentado pelo empreendedor, esta madeira

142

também estará em local impermeabilizado e que serão reaproveitados esses efluentes após

143

filtragem. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação o referido processo. Aprovado com votos

144

contrários dos conselheiros Alex Mendes Santos – ONG Caminhos da Serra e Francisco Chaves

145

Generoso – PGJ. Andre Garrafonni: Sugere que sejam pesquisados os produtos utilizados em

146

outros países para este tipo de tratamento. Alex Mendes: Propõe a inclusão da seguinte

147

(4)

condicionante: apresentar estudos de produtos alternativos para a preservação da madeira que

148

não contenham em sua composição o ingrediente ativo CCA (Arseniato de Cobre Cromatado).

149

Prazo: Na formalização da LO. Jose Eduardo Vargas: Coloca em votação inclusão da referida

150

condicionante. Aprovada. Coloca em votação, em bloco, as demais condicionantes propostas no

151

parecer único. Aprovadas.

152

8 - Processo Administrativo para exame de Adendo de Licença de Instalação – AIA.

153

8.1 - Anglo Ferrous Minas - Rio Mineração S/A. (Ex - MMX Minas-Rio Mineração S/A.) - Lavra a

154

Céu Aberto com Tratamento a Úmido Minério de Ferro - Conceição do Mato Dentro, Alvorada

155

de Minas e Dom Joaquim/MG - DNPM Nº: 830.359/2004 – Proc. Adm. nº.

156

00472/2007/004/2009 – Fase II Classe 6. Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha.

157

Francisco Generoso: Solicita vistas no processo e justifica ser pelas informações insuficientes

158

quanto ao estado suceccional de vegetação de campo rupestre. Flavia Rodrigues –

159

representante do empreendedor: Explica que nos estudos estão explicitadas as questões dos

160

campos rupestres. Francisco Generoso: Reitera que esta dúvida deve ser esclarecida pela

161

empresa e pela equipe técnica. Ediléia – SAT: Solicita acompanhamento no pedido de vistas do

162

Ministério Público. Vanessa Fontinele – pelo empreendedor: Ressalta que a SAT, como

163

discutido na ultima reunião, permanece impedida de se manifestar no referido processo. Denise

164

Bernardes: Solicita vistas ao processo. Jose Eduardo Vargas: Nega pedido de vista pela ONG

165

Sociedade Amigos do Tabuleiro – SAT, devido a vínculos contratuais existentes entre esta ONG e

166

o empreendimento. Ediléia – SAT: Diz não ter ficado claro os motivos da não concessão de

167

vistas. Jose Eduardo Vargas: Relata que já houve discussão sobre o caso e se opõe a colocá-lo

168

novamente em discussão. Denise Bernardes: Pede diligência ao processo para que haja acesso

169

ao inventário florestal apresentado pela empresa no processo de Autorização para Intervenção

170

Ambiental - AIA. Jose Eduardo Vargas: Informa que não há necessidade da diligência, pois será

171

encaminhada documentação do inventário para avaliação independente do pedido de vista.

172

Nega pedido de baixa em diligência e concede pedido de vistas aos conselheiros Francisco

173

Chaves Generoso – PGJ e Denise Bernardes Couto – FIEMG.

174

9 - Processos Administrativos para exame de Licença de Operação Corretiva:

175

9.1 - Nova Era Silicon S/A – Silvicultura e Produção de carvão oriunda de floresta plantada –

176

Conceição do Mato Dentro/MG – Proc. Adm. nº 03854/2005/001/2006 - Classe 3.

177

Apresentação: SUPRAM Jequitinhonha.

178

Francisco Generoso: Entende ser o empreendimento de significativo impacto ambiental e pede

179

baixa em diligência para que seja apresentado o EIA/RIMA. Alex Mendes: Comunica que há uma

180

agravante no empreendimento, pois o mesmo está em zona de amortecimento de Unidade de

181

Conservação emConceição do Mato Dentro sendo um monumento natural da Serra da Ferrugem

182

e uma área de prioridade para conservação e para preservação da biodiversidade. Lorena –

183

representante do empreendedor: Manifesta favorável à baixa em diligência do processo para

184

apresentação do EIA RIMA. Jose Eduardo Vargas: Comunica a baixa em diligência do referido

185

processo.

186

9.2 - Auto Posto Papa Léguas Petróleo Ltda. – Posto Revendedor de Combustíveis –

187

Itaobim/MG – Proc. Adm. nº 03419/2001/001/2006 - Classe 5. Apresentação: SUPRAM

188

Jequitinhonha.

189

Jose Eduardo Vargas: Concede pedido regimental de vistas pelo representante do Ministério

190

Público – Francisco Generoso.

191

10 - Plano Estadual de Coleta Seletiva / PECS – CMRR - Apresentação: Fundação Estadual de

192

Meio Ambiente - FEAM;

193

Eualdo Lima Pinheiro - Fundação Israel Pinheiro: Se apresenta como um dos coordenadores

194

técnicos do programa Minas sem Lixões e que o objetivo hoje é de trazer a proposta do Plano

195

Estadual de Coleta Seletiva, que faz parte de uma das ações do processo estruturador. Ressalta

196

(5)

que este não se trata de um projeto já definido e finalizado, mas sim um projeto que conta com

197

o apoio e colaboração de todos na sua construção. Relata que atualmente se encontra no

198

estado 313 lixões, onde em 2001 eram 830 e com as ações desenvolvidas pelo estado, pode-se

199

chegar a este patamar, mas tendo como objetivo transformar este quantitativo em zero.

200

Informa que em uma pesquisa feita ate o final de dezembro de 2010 existe hoje no estado de

201

Minas Gerais 143 municípios com alguma iniciativa de coleta de lixo seletiva implantada, onde

202

desses 143, 71 municípios são municípios que tiveram apoio do estado nas ações de

203

implantações de coletas seletivas e 72 municípios informaram que têm alguma iniciativa de

204

nesse aspecto. Explana que para propor as mudanças de atitudes o estado começou um projeto

205

que é o Plano Estadual de Coleta Seletiva e esse vem estabelecendo critérios e estratégias pra

206

definição do apoio da FEAM as administrações municipais nas implantações de coletas seletivas.

207

Dentro do Plano Estadual nós temos, relata que foram estabelecidos alguns princípios,

208

universalidade, continualidade, controle social, todos eles já pautados nas legislações

209

mencionadas, na política nacional e na política federal onde foram estabelecidas algumas

210

diretrizes que vêem com suas formas e prerrogativas como elas podem ser ou que poderão ser

211

aplicadas junto aos municípios. Explana sobre as mesmas. A primeira delas vem trazer a

212

estimulação da instituição de instrumentos, da instituição de financiamentos, de recursos não

213

reembolsáveis com essa finalidade de implantação de coleta seletiva. A segunda, a valorização

214

das coletas de inclusão produtiva, ou seja, a inclusão das pessoas que estão envolvidas nesse

215

processo que são os catadores de materiais recicláveis. A terceira, estimular a melhoria do

216

desenvolvimento das unidades de destinação final, ou seja, criar mecanismos para que se tenha

217

a estimulação das unidades já implantadas ou das que vão ser implantadas para essa questão da

218

destinação final de resíduos sólidos que elas sempre estejam sendo melhoradas. A quarta,

219

apoiar a melhoria da infra-estrutura do serviço de coleta seletiva, onde já se existe a coleta

220

seletiva ou onde se vai implantar, sempre promover a melhoria desses sistemas. A quinta,

221

promover a mobilização da sociedade, que também contempla nesse projeto, algumas ações

222

para se fazer essa mobilização. A sexta diretriz, fomentar o alinhamento do serviço de coleta

223

seletiva a legislação, ou seja, criar legislações específicas municipais que aliem as políticas

224

nacionais as políticas locais. A sétima, incentivar a criação e a adoção de mecanismos de

225

regulação do comércio. A oitava, apoiar a elaboração dos planos de gestão integrada que

226

também trazem alguns direcionamentos nesse sentido. A nona, dar transparência ou criar

227

mecanismos que dêem transparência as informações com relação as coletas seletivas

228

implantadas nos municípios. A décima, incentivar o aproveitamento dos resíduos orgânicos que

229

muitas vezes só pensa no reciclável papel, papelão, plástico, enfim, e o orgânico ela acaba sendo

230

esquecido. A décima primeira, incentivar o desenvolvimento da educação ambiental que

231

também traz algum alinhamento nesse sentido. Comunica que foi estabelecida uma

232

metodologia que irá basicamente selecionar os municípios para que o estado tenha condições

233

de apoiar esses municípios nos planos municipais de coletas seletivas ou na implantação das

234

coletas seletivas nos territórios municipais, em que para estes foram, a princípio, estabelecidos

235

14 critérios, onde cada critério gera uma pontuação e a soma desses 14 critérios irá gerar uma

236

nota final e que dessa nota final é que serão selecionados os municípios para que o estado

237

tenha essa primeira oportunidade de identificar quais seriam os municípios a serem trabalhados

238

inicialmente. De acordo com planilha, especifica quais os critérios serão identificados, dentro da

239

realidade de cada município, tais como: infra-estrutura, população urbana atendida, a

240

instituição, ou seja, se o município ele tem o plano municipal de gestão integrada e que nesse

241

plano tenha o conteúdo mínimo que se estabelece na legislação nacional, na política nacional de

242

resíduos sólidos, destinação final e a disposição final dos resíduos sólidos, arranjos territoriais

243

ótimos, onde esse estudo do arranjo abrange todo o território do estado e definiu-se

244

agrupamento ou arranjos ótimos onde existem agrupamentos de municípios que envolveram:

245

(6)

educação ambiental, sistema adequado de destinação final, preocupação na distância mínima

246

para os sistemas de disposição de resíduos, no mínimo 30 km de distancia um do outro, a

247

instituição de consórcios, entre outros. Conclui que tal projeto ainda está em discussão e a idéia

248

é de que este seja piloto, que tenha condições de ser replicado a outros municípios. Relata que ,

249

a princípio, pensa-se no quantitativo apresentado como um piloto para exemplificação do que

250

seria o cronograma do Plano Estadual de Coleta Seletiva. Diz que a idéia é que ate o final do mês

251

de abril, esse plano seja apresentado em todas as URCs, SUPRAMs, com a participação do

252

Movimento Nacional dos Municípios, a consolidação da versão final. Pretende passar a

253

submissão do COPAM para aprovação dessa versão final em maio de 2011 e para o lançamento

254

do plano há uma idéia prevista para o mês de junho do presente ano. Alex Mendes: Destaca no

255

mapa de Minas Gerais o panorama da coleta seletiva em 2010. Enfatiza que na região do Vale

256

do Jequitinhonha praticamente não há implantação do programa devido aos critérios que foram

257

impostos inicialmente. Marco Antonio de Lima: Considera válida a iniciativa, mas reitera que o

258

Vale Jequitinhonha é escasso de recursos nos aspectos, critérios e diretrizes que foram

259

apresentados, ficando este em constante defasagem. Francisco Generoso: Também concorda

260

com as considerações e exposições dos conselheiros. Alex Mendes: Sugere que sejam estudadas

261

outras possibilidades para atender os municípios que realmente necessitam desta iniciativa.

262

Eliana Machado: Destaca que alguns municípios foram contemplados com recurso financeiro,

263

advindo de convênio com a SEMAD, para elaboração do plano integrado de gerenciamento de

264

resíduos sólidos em nove municípios inseridos em área de abrangência do PRODETUR. Jose

265

Eduardo Vargas: Agradece a apresentação do Eualdo Pinheiro e relata que espera que as

266

contribuições sejam levadas em consideração, uma vez que são válidas e pertinentes.

267

11 – Assuntos Gerais

268

Jose Otoni: Indaga a superintendente Eliana como foram selecionados os nove municípios que

269

farão parte do plano de gestão integrada de resíduos sólidos. Solicita da COPASA

270

esclarecimentos sobre a cobrança feita por esgoto tratado, quando não há esse tratamento em

271

Araçuai. Pede esclarecimentos quanto ao prazo que foi dado a CEMIG referente a apresentação

272

de estudos e projetos sobre a barragem de Irapé referente a travessia da Itira. Eliana Machado:

273

Esclarece que a Superintendente da COPASA se propôs de pronto a atender a solicitação desta

274

URC, mas que por alterações na diretoria da empresa, esta apresentação teve que ser adiada.

275

Com relação a ETE de Araçuai, explica que esta já foi concluída e entrará em operação no mês

276

de maio e que a mesma só não entrou em operação ainda porque a COPASA está equacionando

277

tempo de funcionamento das elevatórias e está fazendo um teste. Quanto aos nove municípios

278

selecionados, diz que os mesmos estão dentro do pólo turístico do PRODETUR. Alex Mendes:

279

Solicita esclarecimentos pela COPASA sobre a ETE de Araçuaí na próxima reunião. Julio – SEDRU:

280

Solicita esclarecimentos sobre o impedimento da SAT para pedido de vista pela referida ONG no

281

processo da Anglo Ferrous. Wesley: Explica a situação da ONG SAT perante a empresa Anglo

282

Ferrous, onde relata que em reuniões anteriores foi tomada esta decisão devido a vínculos

283

contratuais entre ambas instituições. Ediléia – SAT: Reitera que não ficou claro o motivo do

284

impedimento da SAT de requerer vista no processo, ate porque em outras licenças outros

285

conselheiros ora sob efeito de suspeição participaram da votação e discussão das referidas

286

licenças. Reafirma que não há mais vínculo entre a SAT e a Anglo Ferrous. Wesley: Sugere que

287

haja uma formalização desses questionamentos para a SUPRAM para análise de todas as

288

dúvidas levantadas. Francisco Generoso: Solicita que essa análise seja conclusiva, definindo a

289

situação, inclusive servindo de parâmetros para outros casos de impedimento e suspeição. Alex

290

Mendes: Faz solicitação de reunião entre a Caminhos da Serra e a Promotoria para que fosse

291

encaminhada toda essa documentação da SAT, bem como da UFVJM e FIEMG para avaliação

292

desses impedimentos.

293

12 – Encerramento

294

(7)

Jose Eduardo Vargas: Agradece a participação e colaboração de todos e declara encerrada a

295

reunião às 17 horas e 31 minutos.

296

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Augusto Henrique Lio Horta - Presidente da URC/COPAM Jequitinhonha.

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