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Circular Série A n.º 1343 I - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A ORÇAMENTAÇÃO

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DIRECÇÃO-GERAL DO ORÇAMENTO

GABINETE DO DIRECTOR-GERAL

Circular Série A n.º 1343

Assunto: Instruções para preparação do Orçamento do Estado para 2009

aprovadas por despacho, desta data, de Sua Excelência o Secretário de Estado

Adjunto e do Orçamento

I - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A ORÇAMENTAÇÃO

1. - A preparação dos projectos de orçamento para 2009 pelos serviços e organismos da

Administração Central deverá reger-se pelo Sistema de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP)1 e pela Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações

(LVCR)2 e deverá fundamentar-se no respectivo plano de actividades, elaborado após a

definição dos objectivos do serviço, e no correspondente mapa de pessoal para 2009, de modelo publicitado pela DGAEP3.

Por forma a dar cumprimento às regras definidas no presente capítulo, os serviços e organismos da administração central devem respeitar o plafond distribuído pelas tutelas e as directrizes que se enumeram nos pontos seguintes:

1 Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro. 2 Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro.

3 Nos termos do n.º 2 do artigo 4.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de Fevereiro, o plano de actividades, o

mapa de pessoal, bem como o projecto de alteração das unidades orgânicas flexíveis, devem acompanhar o projecto de orçamento.

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Circular Série A n.º 1343

2. DESPESAS COM O PESSOAL

2.1. – Nos termos da LVCR4, as verbas a inscrever nos projectos de orçamento para

2009 relativas a despesas com pessoal deverá dar cobertura às três seguintes categorias de encargos:

a) – As remunerações e outras despesas de natureza certa e permanente do pessoal em exercício de funções no serviço ou organismo;

b) – Os encargos associados ao recrutamento de pessoal necessário à ocupação de postos de trabalho previstos nos respectivos mapas de pessoal e/ou às alterações do posicionamento remuneratório na categoria do pessoal em exercício de funções; e

c) – Os prémios de desempenho a atribuir aos trabalhadores.

2.2. – Regras a observar na orçamentação das despesas com pessoal

2.2.1 – Na elaboração dos projectos de orçamento, os serviços e organismos deverão

inscrever, para além da dotação necessária para o pagamento das remunerações do pessoal em exercício de funções (em conformidade com os Quadros 1 e 2 do Anexo I da presente circular), as verbas destinadas à cobertura dos encargos enunciados nas alíneas b) e c) do ponto anterior.

2.2.2 – No que se refere aos encargos enquadráveis na alínea b) do ponto 2.1., os

dirigentes máximos de cada serviço ou organismo definirão, em articulação com a respectiva Tutela e ponderando os objectivos e actividades a prosseguir, o montante do respectivo plafond de despesa a afectar àquela finalidade de acordo com o estabelecido nos pontos 2.3 e 2.4.

2.2.3 – Os serviços e organismos devem proceder à previsão da dotação necessária para

atribuição de prémios de desempenho, nos termos do artigo 74.º da LVCR.

2.3. – Relevação contabilística das despesas com pessoal a adoptar nos projectos de orçamento para 2009

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Circular Série A n.º 1343

2.3.1 - Na orçamentação das rubricas das remunerações certas e permanentes para 2009,

os serviços e organismos da Administração Central deverão proceder à respectiva desagregação pelas seguintes alíneas:

A0.00 – “Pessoal em funções”

B0.00 – “Alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório” C0.00 – “Alterações facultativas de posicionamento remuneratório” D0.00 – “Recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho”

2.3.2 – Relativamente à verba a orçamentar para atribuição de prémios de desempenho,

deverá manter-se a individualização definida na Circular n.º 1338 A, designadamente: 01.02.13 – “Despesas com pessoal – Abonos variáveis ou eventuais - Outros suplementos e prémios”

01.02.13.PD.00 – “Prémios de desempenho”

2.4.- Regras a adoptar na movimentação de verbas relativas a despesas com pessoal

2.4.1 – A decisão final sobre o montante máximo de cada um dos tipos de encargos

referidos na alínea b) do ponto 2.1. “é tomada no prazo de 15 dias após o início de execução do orçamento”5, devendo as modificações à repartição constantes do projecto

de orçamento consubstanciar-se através de alterações orçamentais, no âmbito da gestão flexível do serviço, entre as alíneas B0.00, C0.00 e D0.00.

2.4.2. – As alterações orçamentais subsequentes, relativas às alíneas B0.00, C0.00,

D0.00 e 01.02.13PD.00, estão sujeitas às seguintes regras:

a) – Insuficiências na rubrica de “alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório” devem ser supridas por contrapartida em verbas inscritas na rubrica de “alterações facultativas de posicionamento remuneratório” ou, caso não se encontre dotada, da rubrica de “recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho”;

b) - Excesso de verbas das rubricas de “alterações obrigatórias de posicionamento remuneratório” ou de “recrutamento de pessoal para novos postos de trabalho” devem reforçar a rubrica de “alterações facultativas de posicionamento remuneratório”;

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Circular Série A n.º 1343 c) - Excesso de verbas da rubrica “alterações facultativas de posicionamento remuneratório” acrescem à rubrica de “prémios de desempenho”.

2.4.3. – Na definição da dotação orçamental a afectar ao recrutamento de trabalhadores

para postos de trabalho não ocupados, os dirigentes máximos dos serviços e organismos deverão ter presente que estes constituem os limites máximos que podem ser dispendidos até ao final do ano de 2009, não podendo haver lugar a reforços desta rubrica no decurso da execução orçamental.

2.5. – Regras a observar na orçamentação de verbas para recrutamento de pessoal

A orçamentação de verbas destinadas a assegurar os encargos com as nomeações, os contratos de trabalho em funções públicas e os contratos de prestação de serviços deverão observar os princípios enunciados no Ofício-Circular da Direcção-Geral do Orçamento n.º 6 280, de 27/05/2008, nomeadamente:

• Para nomeações, contratos de trabalho e contratos de prestação de serviços nas modalidades de tarefa e avença já celebrados no ano de 2008 e cuja vigência se prolongue para o ano seguinte, deve ser orçamentada para 2009 a totalidade dos encargos que lhes estejam associados, designadamente a remuneração principal, os subsídios de férias e Natal e outros eventuais suplementos aplicáveis por lei; • Deverão, igualmente, ser orçamentados os encargos associados aos

recrutamentos cuja decisão gestionária foi já tomada e que se prevejam produzam efeitos no ano de 2009;

• Para os eventuais recrutamentos que possam vir a ser efectuados no decurso do ano de 2009, os serviços e organismos deverão previamente assegurar a existência da adequada disponibilidade orçamental.

2.6 – Contribuições para a Caixa Geral de Aposentações – Serviços Integrados

2.6.1 - Os serviços integrados deverão orçamentar, no âmbito do respectivo plafond,

uma contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, I.P. no montante equivalente a 7,5 por cento da remuneração ilíquida sujeita a desconto de quota dos funcionários abrangidos pelo regime de protecção social da função pública em matéria de pensões ao seu serviço.

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Circular Série A n.º 1343

2.6.2. – Para os efeitos do ponto anterior, deverão os serviços utilizar a classificação

económica de despesa 01.03.05 – A0.A0 – “Contribuições para a Segurança Social – Caixa Geral de Aposentações”, identificada no Anexo IX da presente circular.

2.7. Outras regras relativas à orçamentação das despesas com pessoal

2.7.1. Os serviços e organismos deverão ainda preencher o anexo II, correspondente aos

“Movimentos de pessoal” ocorridos entre 31/07/2007 e 31/07/2008 e que previsivelmente venham a ocorrer de 01/08/2008 a 31/12/2008.

2.7.2. As secretarias-gerais que prevejam assegurar encargos com pessoal em situação

de mobilidade especial em 2009, decorrentes de situações concretizadas e a concretizar em 2008, deverão utilizar o Anexo I, excepto as últimas três colunas de cada um dos quadros.

2.7.3. Manter-se-ão, para efeitos de orçamentação dos encargos com o pessoal colocado

ou a colocar em situação de mobilidade especial, as instruções emitidas em 2007 através da criação de nova classificação orgânica ao nível da divisão designada “ Secretaria Geral – Sistema de Mobilidade Especial”.

2.7.4. Nos casos específicos do Serviço Nacional de Saúde e das Escolas do ensino não

superior, os respectivos mapas de efectivos serão enviados, de forma global, pela Administração Central do Sistema de Saúde e pelo Gabinete de Gestão Financeira do Ministério da Educação, respectivamente.

3. LIMITES A OBSERVAR NA ORÇAMENTAÇÃO DE DESPESA

3.1. Na elaboração dos orçamentos de funcionamento, os serviços e organismos da

administração central, com excepção dos pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde e ao Ensino Superior, deverão:

ƒ Afectar 2,5% do montante total de despesa a orçamentar para 2009 à constituição de uma reserva a inscrever na rubrica de classificação económica 06.02.03 – Outras despesas correntes – Diversas – Outras, identificada através da alínea R0.00 – Reserva;

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ƒ Para a determinação do montante relevante para a aplicação da reserva orçamental deverão ser excluídas as transferências para outros serviços e organismos da Administração Central;

ƒ Aplicar este procedimento às despesas cobertas por receitas gerais e às despesas cobertas por outras fontes de financiamento.

3.2. Despesas com compensação em receita dos Serviços Integrados

Os serviços procederão à orçamentação das despesas cobertas por receitas consignadas, de forma criteriosa e realista, identificando no anexo III, a adequada previsão de receitas - autofinanciamento e outras fontes – com indicação, em observações, da respectiva caracterização e fundamentação legal, dando cumprimento ao disposto no n.º 2 do art.º 35.º da Lei de Enquadramento Orçamental. Deverão, igualmente, apresentar as justificações que fundamentem as respectivas taxas de crescimento.

4. TABELA DE FONTES DE FINANCIAMENTO

Em virtude das alterações à orçamentação dos programas do PIDDAC, desenvolvidas nos pontos 5. e 6., a tabela de fontes de financiamento aprovada pela Circular Série A n.º 1 327, de 27 de Julho de 2006, é substituída pelo Anexo XI à presente circular.

5. ORÇAMENTAÇÃO POR PROGRAMAS

5.1. Na preparação do Orçamento do Estado para 2009 será dado início à nova lógica de

programação financeira plurianual de forma gradual, através da implementação experimental de três programas pilotos, nas áreas da “Cooperação”, dos “Cuidados Continuados Integrados” e da “Acção Social do Ensino Superior”. Na transição para a orçamentação plurianual coexistirão os dois modelos de orçamentação, sendo que, no caso dos programas piloto, por constituírem programas experimentais, não terão, em 2009, expressão financeira individualizada apenas será reportada informação relativa à fixação de objectivos e metas e à expressão financeira associada, de acordo com as instruções que vierem, casuisticamente, a serem transmitidas.

Assim, para a generalidade dos programas manter-se-à, em 2009, o modelo tradicional de orçamentação, pelo que permanecem válidas as instruções emitidas em anos anteriores.

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Circular Série A n.º 1343

5.2 – Nova estrutura de programas e medidas a adoptar na preparação do Orçamento do Estado para 2009

5.2.1 Os programas e medidas a considerar para efeitos do Orçamento para 2009 são os

que constam da lista anexa à presente circular (Anexo VIII), quer envolvam projectos de investimento no âmbito do PIDDAC, quer actividades respeitantes ao funcionamento.

5.2.2 O número de Programas foi reduzido, passando de 45 no OE 2008, para 30 no OE

2009. Os projectos anteriormente inscritos nos programas que são suprimidos deverão ser reclassificados nos programas actuais, de acordo com a chave de conversão que consta do anexo VIII.

5.2.3 O nível de desagregação das medidas é o projecto, para o orçamento de PIDDAC, e a actividade, para o funcionamento, devendo ser devidamente enquadrados em cumprimento das orientações do Ministério coordenador de cada programa orçamental. As actividades, incluindo as não inseridas em programas orçamentais, serão estruturadas de acordo com a listagem divulgada na Circular Série A n.º 1327, de 27 de Julho de 2006 (Preparação do OE para 2007).

No orçamento de PIDDAC, o campo relativo à actividade, corresponderá ao projecto, devendo os serviços atribuir-lhe uma numeração sequencial dentro da orgânica, a iniciar em 101.

5.2.4 Nos programas orçamentais deve ser fixada ao nível do projecto a respectiva

classificação funcional das despesas que o integram, podendo cada programa admitir várias classificações funcionais.

5.2.5 Os projectos co-financiados deverão identificar claramente a fonte de

financiamento da União Europeia, de acordo com o respectivo Programa Operacional, usando a nova tabela de fontes de financiamento que se encontra no anexo XI. Quando o projecto recebe co-financiamento de mais de um Programa Operacional deverá ser preenchida uma fonte de financiamento para cada comparticipação.

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Circular Série A n.º 1343 com os mesmos montantes e calendários com que foram aprovados. A partir de Janeiro será obrigatória a inscrição do código que o projecto detém no QREN no SIPPIDAC.

5.2.7 Os projectos co-financiados pelo QREN e que estão em fase de apreciação ou à

espera da abertura de concurso, devem ser registados com os montantes e calendários que foram ou serão submetidos ao concurso de fundos QREN. Após a aprovação os projectos devem ser modificados de forma a reflectir fielmente o que foi aprovado e deverá ser inserido no SIPPIDAC, a partir de Janeiro de 2009 o código que o projecto recebeu no QREN.

5.2.8 Nenhum projecto com financiamento exclusivamente nacional pode ser aglutinado

com um projecto com co-financiamento da União Europeia, ainda que possa existir uma ligação entre os dois, em termos de execução.

5.3. Os ministérios coordenadores de cada programa orçamental devem assegurar a

necessária articulação com os ministérios ou serviços executores, e garantir a adequada inscrição orçamental de cada programa/medida/actividade (de funcionamento) ou projecto (de PIDDAC), garantindo sempre a inscrição necessária da contrapartida nacional em relação aos programas ou projectos co-financiados pelos Fundos Estruturais.

É da responsabilidade dos ministérios coordenadores o envio às Delegações da DGO da informação necessária à definição da programação financeira plurianual na componente de funcionamento, de acordo com o Anexo VII, que terá como objectivo a elaboração do mapa XVI – “Despesas correspondentes a programas”.

5.4. Sempre que se verifiquem transferências de verbas entre serviços e organismos da

administração central, estes deverão assegurar a utilização do mesmo código de programa orçamental.

6. ORÇAMENTAÇÃO DO PIDDAC – PROGRAMA DE INVESTIMENTOS E DESPESAS DE DESENVOLVIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

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Circular Série A n.º 1343 Além das instruções de natureza genérica transmitidas nos pontos anteriores, devem ser observados os seguintes princípios e regras na elaboração do orçamento do PIDDAC:

6.1. A orçamentação de projectos deve respeitar rigorosamente a seguinte ordem de

prioridades:

ƒ Projectos em curso que integrem o QREN e outros instrumentos de programação co-financiada, sendo indicada na respectiva descrição a sua situação em termos de candidatura ao P.O. respectivo (aprovada ou aguardando aprovação);

ƒ Projectos não co-financiados em curso que apresentam compromissos formalmente assumidos (designadamente com empresas, organizações internacionais, bolseiros);

ƒ Projectos novos que integrem o QREN e outros instrumentos de programação co-financiada, sendo indicada na respectiva descrição a sua situação em termos de candidatura (aprovada ou aguardando aprovação);

ƒ Projectos novos que respeitem à execução das prioridades políticas do Governo.

6.2 Deverão ser inscritos ao nível do “projecto” os investimentos relevantes

enquadrados em políticas sectoriais. Excepcionalmente, poderá ser utilizado o estatuto de “sub-projecto”, sempre que esteja em causa a regionalização do projecto.

6.3. A inscrição de projectos deve respeitar rigorosamente as seguintes regras:

ƒ Clareza quanto à respectiva caracterização (designadamente o enquadramento, justificação, objectivos, metas e indicadores);

ƒ Descrever a respectiva consistência com o programa ou medida em que foram integrados;

ƒ Não conter rubricas de classificação económica, nomeadamente relativas a despesas correntes, que não estejam inegavelmente relacionadas com os projectos ou que contrariem as orientações da presente circular;

ƒ Os novos projectos co-financiados devem ter perfeita correspondência com as propostas de candidatura a financiamento comunitário, pelo que deverá ser indicado o NIF (Número de identificação Fiscal) do executor do projecto;

ƒ A informação referente à programação co-financiada deverá ser devidamente articulada com o Gestor do respectivo Programa Operacional (ou outros

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Circular Série A n.º 1343 instrumentos de programação co-financiada), nomeadamente, no que respeita à quantificação do financiamento comunitário previsto e da correspondente contrapartida interna nacional;

6.4. A informação financeira a introduzir no SIPIDDAC, deve respeitar os princípios e

regras em vigor para a utilização de alíneas e subalíneas na classificação económica das rubricas. Assim:

ƒ Estas apenas deverão ser utilizadas nos casos expressamente admissíveis;

ƒ Apenas nesses casos se preencherá o campo destinado à “descrição”.

6.5. A informação de carregamento obrigatório no SIPIDDAC, deve ser explicitada e

quantificada de forma clara e objectiva, em especial a relativa:

ƒ À caracterização e definição de indicadores de avaliação de economia, eficácia eficiência de programas, medidas e projectos;

ƒ À programação material;

6.6. A tabela da adicionalidade, de preenchimento obrigatório, a utilizar no

carregamento do orçamento no SIPIDDAC é a que consta do anexo XII a esta circular;

6.7. A introdução de registos no SIPIDDAC e a respectiva validação pelas entidades

responsáveis pela coordenação sectorial, deve ocorrer até 5 de Setembro, após o que o acesso de todas as entidades externas assume o modo Consulta.

6.8. O acesso de novas entidades ao SIPIDDAC para introdução da informação relativa

à programação do PIDDAC 2009 será concedido, após a indicação formal das respectivas entidades coordenadoras sectoriais.

7. REGRAS A OBSERVAR NA CLASSIFICAÇÃO ECONÓMICA

Na elaboração e carregamento informático dos respectivos projectos de orçamento, os serviço e organismos terão em conta que a especificação económica a utilizar deverá ser objecto de desagregação em alíneas e subalíneas (subartigo e rubrica no que respeita a previsões de receita) de acordo com as instruções emitidas nos pontos seguintes e no anexo IX da presente Circular.

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Circular Série A n.º 1343

7.1. Identificação de sectores institucionais

As previsões de receita e as dotações de despesa devem ser inscritas com referência aos sectores institucionais envolvidos nas operações, sempre que essa identificação seja exigida, nos termos do classificador aprovado pelo Decreto-Lei n.º 26/2002, de 14 de Fevereiro, não devendo ser inscritas verbas globais a desagregar posteriormente. Ficam, no entanto, excepcionadas desta regra as transferências destinadas ao financiamento de projectos co-financiados relativamente aos quais se desconhecem, na fase de proposta de orçamento, as entidades e organismos que se irão candidatar.

7.2. Registo das Transferências provenientes do Fundo Social Europeu (FSE) 7.2.1 - Os serviços e organismos da Administração Central que sejam beneficiários de

verbas destinadas ao financiamento de acções de formação profissional, com suporte no Fundo Social Europeu, deverão, exceptuando o disposto no ponto seguinte, proceder à sua orçamentação utilizando a classificação económica 06.06 - Transferências correntes da Segurança Social. Com efeito, as verbas respeitantes à comparticipação comunitária das acções financiadas pelo FSE encontram-se, regra geral, reflectidas em termos orçamentais, seja na receita seja na despesa, no Orçamento da Segurança Social.

7.2.2 – No caso dos serviços e organismos que sejam directamente beneficiários de

verbas do Fundo Social Europeu, visando dar concretização ao “Programa Operacional Potencial Humano”, deverão ser as verbas previstas orçamentadas em transferências provenientes da União Europeia, associando as seguintes fontes de financiamento na receita e despesa:

• No caso dos serviços integrados: fonte de financiamento 2.4.2. – “Fundo Social Europeu – PO potencial Humano”

• No caso dos serviços e fundos autónomos: fonte de financiamento 4.4.2. – “Fundo Social Europeu – PO potencial Humano”

7.3. Identificação da origem e destino de Transferências e de Subsídios

As verbas que têm como proveniência ou destino “Sociedades e quase sociedades não financeiras – públicas” ou entidades da “Administração Central”, devem ser sempre

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Circular Série A n.º 1343 especificadas utilizando o subartigo e a rubrica de receita, e a alínea e subalínea de despesa da classificação económica, de forma a identificar nominalmente as entidades envolvidas.

7.4. Auxílios Financeiros e Indemnizações a particulares

No sentido de uniformizar o tratamento orçamental dos auxílios financeiros e indemnizações atribuídos a particulares, os serviços e organismos devem assegurar que todos os fluxos de verbas destinados a pessoas singulares ou colectivas não integradas nas administrações públicas sejam especificados através das classificações económicas de transferências (correntes ou de capital) ou subsídios (de acordo com a Circular Série A n.º 1335 – OE–2008, Capítulo II, ponto 5.3.), com a adequada desagregação por sectores institucionais beneficiários.

7.5. Identificação da previsão de despesas Pagas referentes a Anos Anteriores

Com a alteração do conceito de Encargos Assumidos e não Pagos, que de acordo com o definido na Circular Série A n.º 1339, de 1 de Abril de 2008, passou a incluir as dívidas vincendas, os serviços e organismos da Administração Central deverão inscrever separadamente as despesas do exercício e as respeitantes a compromissos assumidos em anos anteriores.

A identificação de Despesas de Anos Anteriores é efectuada, à semelhança do que já acontece na execução orçamental, pela utilização da subalínea da classificação económica da despesa cuja segunda posição do campo será necessariamente 9.

II - INSTRUÇÕES RELATIVAS AO REGISTO E ENVIO DOS PROJECTOS DE ORÇAMENTO

1. REGISTOS A EFECTUAR PELOS SERVIÇOS E ORGANISMOS

1.1. Os serviços integrados procederão ao registo do orçamento de despesa:

ƒ Na componente de funcionamento, no SIC - Sistema de Informação Contabilística de acordo com as instruções incluídas no Anexo X da presente Circular.

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Circular Série A n.º 1343

ƒ No sistema de informação SIPIDDAC, na parte relativa ao Programa de Investimentos e Despesa de Desenvolvimento da Administração Central, sendo a informação posteriormente objecto de migração para o SOE.

ƒ Após a aprovação do OE, o orçamento de PIDDAC será disponibilizado aos serviços através do SIC.

1.2. Os serviços e fundos autónomos procederão ao carregamento dos respectivos

projectos de orçamento:

ƒ No sistema informático SOE – Sistema do Orçamento do Estado, disponibilizando a informação relativa:

- Aos códigos e designações associados às respectivas actividades;

- Às rubricas não tipificadas de Receita (subartigos e rubricas) e de Despesa (alíneas e subalíneas);

- Ao orçamento de Receita de funcionamento e de PIDDAC; - Ao orçamento da Despesa apenas de funcionamento; - Aos encargos com o pessoal por grupos profissionais.

ƒ O Orçamento de despesa do PIDDAC será objecto de registo no SIPIDDAC e será posteriormente transposto para o SOE por interface entre os dois sistemas.

1.3. Os serviços e organismos, devem garantir que o SCCP - Sistema Central de

Contratos Plurianuais, do SIGO - Sistema de Informação para a Gestão Orçamental, se encontra actualizado, com vista à obtenção do Mapa XVII - “Responsabilidades contratuais plurianuais dos Serviços Integrados e dos Serviços e Fundos Autónomos, agrupadas por ministérios”.

2. REGISTO INFORMÁTICO E ENVIO DAS PROPOSTAS DE ORÇAMENTO

2.1. Os serviços e organismos procederão ao registo das suas propostas de orçamento

até 5 de Setembro, assegurando, dentro do mesmo prazo, e após aprovação pela respectiva tutela, o seu envio à correspondente Delegação da Direcção-Geral do Orçamento.

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Circular Série A n.º 1343 Além do envio em formato de papel, os serviços e organismos procederão, sempre que possível, ao envio de todos os elementos de suporte à orçamentação via electrónica, para as Delegações, através do endereço de e-mail respeitante ao seu ministério. Os referidos endereços estão identificados no ponto 3 do Capítulo III da Circular Série A, n.º 1333, de 11 de Abril de 2007, com excepção do Ministério 02 – Presidência do Conselho de Ministros, cujo e-mail a utilizar será PCM@DGO.PT .

2.2. Os projectos de orçamento dos serviços e fundos autónomos que apliquem o POCP

ou planos sectoriais, devem ser acompanhados dos seguintes documentos: • Plano de actividades (2009)

• Balanço previsional (2009)

• Demonstração de resultados previsional (2009) • Balanço do exercício (2007)

• Demonstração de resultados (2007)

Serão devolvidos os projectos que não sejam devidamente suportados por memórias justificativas detalhadas ao nível mais desagregado de classificação económica de receita e despesa, com uma fundamentação clara das verbas orçamentadas.

III - RESPONSABILIDADE FINANCEIRA

É reforçada, para efeitos de apresentação e aprovação da proposta de orçamento para 2009 nos termos determinados pela presente Circular, a responsabilidade financeira das entidades hierarquicamente superiores dos serviços.

IV - DIVULGAÇÃO DA PRESENTE CIRCULAR

Deverão as secretarias-gerais alertar todos os organismos hierarquicamente subordinados ou sob tutela do respectivo ministério, incluindo todos os fundos e serviços autónomos, de que a presente circular se encontra disponível no sítio da DGO

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Circular Série A n.º 1343 (www.dgo.pt).

Direcção-Geral do Orçamento, em 1 de Agosto de 2008

Em substituição do Director-Geral O Subdirector-Geral do Orçamento

(Eduardo Sequeira)

ANEXOS

Anexo I Efectivos reais em 31 de Julho

Anexo II Movimentos de pessoal

Anexo III Orçamento de receita consignada

Anexo IV Comparação da execução orçamental de 2007 com o orçamento corrigido de 2008 e o orçamento para 2009, por classificação económica

Anexo V Orçamento para 2009 por Actividades

Anexo VI Justificação quantitativa e qualitativa de cada actividade

Anexo VII Programação financeira plurianual e indicadores quantitativos e

qualitativos associados à execução de despesa de funcionamento no âmbito de programas orçamentais

Anexo VIII Programas e medidas para o Orçamento do Estado para 2009 e tabela de

conversão dos programas e medidas do OE/2008

Anexo IX Alíneas e subalíneas da Classificação económica das Despesas Pública de

tipificação vinculativa

Anexo X Instruções específicas para carregamento do projecto de Orçamento de 2009 no Sistema de Informação Contabilística

Anexo XI Nova tabela de fontes de financiamento

Anexo XII Tabela para verificação do princípio da Adicionalidade Eduardo Dias

Sequeira

Digitally signed by Eduardo Dias Sequeira DN: cn=Eduardo Dias Sequeira, c=PT, o=Ministério das Finanças e da Administração Pública, ou=Direcção-Geral do Orçamento - Subdirector-Geral Date: 2008.08.01 17:37:25 +01'00'

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