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Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 10 a 12 de novembro de 2010

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Determinação da Idade e Crescimento, Através do Estudo de

Otólitos de Tucunarés azul- Cichla piquiti e amarelo- Cichla kelberi,

no Reservatório da Serra da Mesa, GO

Carollinny Vilas Boas dos Passos; Hélida Ferreira da Cunha

Universidade Estadual de Goiás, UnUCET CEP: 75074-840, Anápolis- Brasil

Caroll_vilas@hotmail.com; cunhahf@yahoo.com.br

Palavras-Chave: Reservatório, manejo pesqueiro, otólitos, anéis de crescimento.

1 INTRODUÇÃO

A alta demanda de eletricidade exige a implantação de usinas hidrelétricas, o que acarreta enormes conseqüências para população de peixes dos rios. Grandes alterações ocorrem na fauna aquática, como a mudança da composição de espécies animais e vegetais, com redução ou favorecimento de algumas, e até mesmo eliminação de outras. Segundo Britski (1994), a construção de barragens causa profundas alterações no meio ambiente, com implicações decisivas sobre a comunidade de peixes.

Neste contexto, o número de espécies nativas em reservatórios, oriundas do rio original, tendem a diminuir enquanto há o aparecimento de novas espécies na bacia hidrográfica, influenciadas pelo estabelecimento de pisciculturas ou pesque-pague nas imediações de rios e reservatórios, os quais podem romper-se e favorecer a liberação de espécies cultivadas, que provavelmente atingirão a bacia hidrográfica (Gomiero & Braga, 2003).

Agostinho e Julio-Júnior (1996) observaram que, em geral, espécies introduzidas apresentam, no novo ambiente, desenvolvimento menor que no local de origem, resultando em tamanhos menores dos indivíduos (nanismo), em razão da rápida expansão populacional que leva grande número de indivíduos a amadurecer e reproduzir-se rapidamente. Tal explosão populacional tende a sufocar espécies nativas, aumentando o estresse da competição e, em casos extremos, criando condições inadequadas de oxigenação da água. Sabe-se que quando o ambiente é

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alterado, espécies nativas são especialmente vulneráveis (Elvira & Almodóvar Jr., 2001).

De acordo com Gomiero e Braga (2004), desde a década de 60, grandes transferências de peixes nativos da Amazônia foram feitas para o nordeste brasileiro, e subseqüente para o sudeste. Dentre muitas espécies nativas, o tucunaré, tem sido uma espécie de grande procura em reservatórios.

Espécies do gênero Cichla, comumente conhecido como tucunarés, são basicamente restritas para águas transparentes com altas temperaturas e habitats lênticos para a alimentação e reprodução. Nesses habitats eles são dominantes (Winemiller, 2001). O tucunaré é originário da bacia amazônica e é uma espécie de hábito alimentar carnívoro/piscívoro que tem demonstrado considerável eficiência no controle de peixes invasores em represas (Sampaio et al.,2000).

Sabe-se que hoje existem aproximadamente 15 espécies de tucunarés (Kelber, 1999). A sua família é a dos ciclídios (Cichlidae) que tem como ponto mais marcante a linha lateral seccionada. Outra peculiaridade é a maxila superior com capacidade de se estender acentuadamente, facilitando a captura das presas. O tucunaré é um peixe capaz de se camuflar no ambiente, adaptando–se às estruturas ambientais em que se encontra, a começar pelo ocelo característico de sua cauda e por suas barras verticais. Quando alevino apresenta um traço horizontal na lateral, pois vive mais na superfície da água. Quando jovem, tem quase sempre muitas pintas brancas, confundindo-se assim com o cascalho no fundo dos lagos e remansos. Ao se tornar adulto, suas barras verticais acentuam-se (Kelber op. cit). Zaret (1980) constatou que depois que os tucunarés se tornam maduros, os machos atingem comprimentos superiores aos das fêmeas.

Entre as 15 espécies de tucunarés, apenas 5 estão descritas e catalogadas ( Kelber 1999): Cichla ocellaris, Cichla temensis, Cicla intermedia,

Cichla orinocensis e Cichla monoculus.

Um aspecto importante no estudo de peixes que se adaptam bem em reservatórios como o tucunaré, é a avaliação da idade de comprimento do individuo. A idade pode ser estimada, através do estudo dos otólitos. A determinação da idade e de taxas de crescimento de peixes é um dos elementos centrais na avaliação dos estoques pesqueiros, normalmente realizada através de modelos matemáticos que

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permitem diagnosticar mudanças e fazer projeções sobre estoque (Domingues & Hayashi, 1998).

Cousseau & Cotrina (1975) destacaram que a determinação da idade e crescimento, dos aspectos biológicos, são os mais importantes, por ser um quesito indispensável aos cálculos de mortalidade na avaliação de recursos pesqueiros. Estes estudos podem também fornecer informações básicas sobre a estratégia de vida, estrutura de populações e mudanças no crescimento destas, devido a perturbações ambientais ou pela pesca, o que aumenta a compreensão da biologia dos peixes e forma a base dos modelos de dinâmica de populações (Radtke & Hourigan, 1990).

Segundo Fontelles-Filho (1944), um dos precursores deste tipo de abordagem no Brasil, o estudo do crescimento baseado no cálculo individual, real ou relativo, pode ser realizado através de quatro métodos: leitura de anéis etários em estruturas rígidas (escamas, otólitos, vértebras), identificação de modas na composição de comprimento, crescimento em cativeiro e crescimento de indivíduos marcados a partir de um instante zero.

Os peixes possuem três pares de corpos inorgânicos em seus sistemas auditivos, denominados otólitos. Os otólitos são concreções calcárias contidas nas cápsulas auditivas dos peixes, que contribuem para a percepção dos sons e para o equilíbrio corporal (Fontelle-Filho, 1944). Na verdade o termo “otólito” é incorretamente empregado no lugar de sagitta, pois seu uso deve ser apenas para generalizar as três estruturas localizadas de cada lado da cabeça. Estas estruturas são compostas por cristais de carbonatos de cálcio, argonita e material orgânico (Gomiero & Braga, 2007). Podem ser retirados da cabeça do peixe através de uma incisão no crânio na região das cápsulas auditivas, ou atingindo-as pelo opérculo.

De acordo com Cutrim & Batista (2005), para um melhor resultado, três pares de otólitos são estudados: Lapillus (maior), Asteriscus (médio) e a Sagitta (menor).

Na maioria dos trabalhos realizados com o estudo de otólitos, aproximadamente 60% dos pesquisadores escolheu o par de sagitta para realizar estudos de microestruturas (Villacorta-Correa, 1997), por ser de fácil manuseio

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devido ao seu tamanho ser maior e apresentarem incrementos mais largos (Secor et

al., 1992).

Segundo Gaemers (1984), em muitos teleósteos, incluindo a família Cichlidae, a sagittae é o maior otólito e é a estrutura mais estudada. Além da identificação das espécies, pode-se inferir o comprimento das presas, comparando-se os comprimentos da sagittae encontradas nos conteúdos estomacais, com relações conhecidas deste com o comprimento da espécie predada (Gomiero op.

cit.).

A maioria dos otólitos não possui uma morfologia padrão, desta forma, é recomendável que se defina o melhor ângulo para que as leituras sejam efetuadas, e que este seja obedecido até o final das mesmas (Campana, 1992). Seguindo estes passos, o resultado será melhor sendo a posição preferencial da leitura dos anéis corresponde a uma região com a espessura intermediária dentre as disponíveis no otólito (Cutrim & Batista, 2005; Villacorta-Correa, 1997).

Estudos de determinação de idade em peixes de regiões temperadas têm indicado que as marcas de crescimento (anéis etários) se formam de acordo com as estações do ano, devido basicamente às variações da temperatura do ambiente (Casselman, 1983).

O número de anéis de crescimento pode ser relacionado com a idade se a cronologia do aparecimento das marcas é estabelecida e se ocorrer a identificação das marcas verdadeiras (Cutrim op.cit.). Para calcular o comprimento em idades passadas utilizando anéis etários de estruturas calcificadas, é necessário que haja um modelo que expresse o comprimento na captura como função do raio da estrutura (Cutrim op.cit.).

A principal dificuldade em determinar a idade de peixes tropicais através da contagem dos anéis etários em estruturas rígidas é a formação de falsos anéis, que são marcas resultantes no meio do ambiente e nas condições fisiológicas do indivíduo independente de fatores temporais (Campana, 1983).

Muitas vezes, os falsos anéis são confundidos com anéis verdadeiros, ocasionando uma estimação da idade errônea (Pirker, 2001). Por este motivo a determinação da idade através do estudo dos anéis etários em otólitos diminui esta probabilidade de erro, permitindo maior precisão destes dados.

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O objetivo deste trabalho é estimar a idade dos indivíduos das espécies de tucunarés: Cichla piquiti e Cichla kelberi do reservatório de Serra da Mesa, através do estudo dos anéis de crescimento dos otólitos e relacionar esta idade com o comprimento dos indivíduos. Isto será fundamental para a determinação dos tamanhos mínimo e máximo de captura destas espécies.

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Área de estudo e amostragem

A Usina da Serra da Mesa está localizada ao Norte do Estado de Goiás, próxima da divisa com o Estado de Tocantins, em localização geográfica abrangida entre os meridianos 49° 30’ e 48° W e os paralelos 13° e 15° S, na região Centro-Oeste Brasileira (De Filippo et al.,1999).

A Usina Hidrelétrica de Serra da Mesa possui grande importância no panorama energético brasileiro. Com entrada em operação das suas três unidades geradoras, que totalizam 1.275 MW, a usina torna-se indispensável ao atendimento do mercado de energia elétrica do Sistema Interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Além disso, ela é responsável pela ligação entre esse sistema e o Norte/ Nordeste, sendo o elo da Interligação Norte-Sul (FURNAS, 2008).

Na cota máxima operacional, o reservatório possui uma área de inundação com aproximadamente 1.784 km² e um volume total de 54,4 km³ (De Filippo et al.,1999).

As duas espécies de tucunaré: Cichla piquiti e Cichla kelberi estudadas são nativas do rio Tocantins e suas capturas foram realizadas bi-mensalmente a partir de maio de 2009 com uma equipe do IBAMA que é nosso parceiro neste trabalho e está diretamente interessado neste resultado, pois este estudo será complementar a outro de análise histológica de gônadas e ambos fundamentais para a determinação do tamanho máximo e mínimo de captura.

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2.1.1 Metodologia para leitura de anéis em otólitos

Foram capturados de quinze a vinte indivíduos de cada espécie das seguintes classes de tamanhos: 15 a 20 cm; 20,1 a 25 cm; 25,1 a 30 cm, até a classe de tamanho de maiores que 65 cm, foram capturados e seus otólitos retirados. Os indivíduos foram coletados com anzóis e iscas artificiais, e também com redes de diferentes malhas, visto que os tucunarés dificilmente caem em redes de espera. As coletas foram nos meses de maio, agosto e novembro de 2009.

Após a captura, os otólitos foram retirados logo em seguida com a ajuda de uma serrilha e pinças. Logo após a extração, foram lavados com água e acondicionados secos em envelopes de papel e enumerados. Em seguida foram encaminhados para o laboratório e pesados em uma balança de precisão. Testes com diferentes metodologias utilizadas anteriormente em outros trabalhos de crescimento com otólitos foram realizados, com o objetivo de se encontrar a melhor metodologia para leitura neste caso. A princípio o método mais promissor é o do emblocamento em resina e posterior corte e fixação em lâmina, pois permite uma nítida distinção dos anéis de crescimento ao longo do otólito.

Dessa forma os otólitos foram incluídos em resina poliéster e seccionados na direção perpendicular ao eixo ântero-posterior sua região central com uma lâmina metalográfica, obtendo-se cortes sucessivos de 0,5 e 1 mm de espessura. Os cortes contendo o centro do otólito foram fixados em lâminas de vidro para a microscopia, (SECOR ET AL., 1992; VIEIRA & HAIMOVICI, 1993).

Após cortados, os otólitos foram fixados em lâminas para microscopia, e a contagem dos anéis realizada utilizando microscópio estereoscópico com luz transmitida. Para estimar a idade dos tucunarés, foi feita uma leitura em lupa binocular, com aumento de 25 e 20.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os peixes foram capturados por pescadores amadores e guias de pesca com o auxílio de vara de pescar e carretilhas, e pelas redes colocadas em cinco pontos do Lago da Serra da Mesa, entre as cidades de Niquelândia e Colinas do

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Sul. Das duas espécies de tucunaré coletadas 104 foram de tucunaré azul (Cichla piquiti) e apenas sete foram de tucunaré amarelo (Cichla kelberi). Como o número de indivíduos do tucunaré amarelo é baixo, não foi possível realizar análises estatísticas. Com todos os dados obtidos: peso do peixe (gr), comprimento padrão do peixe (cm), número de anéis do otólito, peso do otólito (gr) e volume do otólito(ml), foram realizadas algumas análises estatísticas básicas.

A Figura 1 mostra que o peso do peixe sempre está relacionado com o seu comprimento de maneira não linear como mostra a curva no gráfico. O valor do coeficiente de determinação (R²= 0,977) demonstra alta precisão dos dados. Alguns indivíduos se encontram mais dispersos no gráfico, pois peixes de mesmo comprimento podem ter pesos também diferentes (o que depende de conteúdo estomacal, estágio gonadal, por exemplo).

Figura 1: Comprimento do peixe (cm) x Peso do peixe (Gr).

A relação entre peso do otólito e comprimento do peixe (Figura 2), está muito frágil com R²= 0.2297, e pode-se observar que a relação comprimento do peixe e peso do otólito, não é tão direta, para afirmar que o peso do otólito depende do comprimento do peixe.

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Figura 2: Número de anéis dos otólitos x comprimento do peixe (cm).

A Figura.3 mostra o número de anéis de machos e fêmas com diversos comprimentos.

Figura 3: Número de anéis de machos e fêmeas x Comprimento total.

O número de anéis quando relacionado ao comprimento dos peixes, apresentou muita discrepância, isto porque apenas uma leitura foi realizada, mostrado que uma única leitura não é suficiente para se obter os resultados

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esperados. Para que os dados sejam mais precisos, mais uma leitura pode ser realizada, a grande vantagem é permitir uma análise mais precisa quanto ao número de anéis presentes em cada otólito (VIEIRA & HAIMOVICI, 1993 ).

Através do gráfico acima, pode-se concluir também que em apenas uma leitura, o que se vê é que o crescimento dos peixes pode também ocorrer de forma diferente, peixes grandes apresentam poucos anéis, e peixes pequenos podem apresentar muitos anéis. Isto depende do ambiente em que estes peixes ocupam ou seja, o nicho em que estão inseridos, peixes pequenos sofrem grande pressão, como competição, pois peixes grandes podem se alimentar dos peixes menores. Já os peixes grandes, principalmente os do lago da Serra da Mesa são capturados por pescadores que não praticam pesca esportiva, ou seja, peixes são capturados e não são devolvidos para o ambiente novamente.

4 CONCLUSÕES

O presente trabalho conclui a grande importância de se fazer mais leituras em otólitos sagittae, pois estes apresentam bordas chamadas de opacas e translúcidas, que podem ser confundidas no momento da leitura, de acordo com Vieira & Hiamovici( 1993), o núcleo dos otólitos apresenta-se geralmente opaco, seguido da primeira zona translúcida. Em otólitos de indivíduos mais velhos, há uma grande dificuldade se visualizar a primeira zona, devido a intensa calcificação perto do núcleo.

Outra grande importância dos dados já obtidos, é que mesmo com apenas uma leitura, percebe-se que indivíduos grandes , ainda são jovens, então estas classes de tamnho são aquelas que devem continuar no Reservatório, pois sendo indivíduos jovens, ainda não passaram por todas as fazes de maturação, podendo se reproduzir inúmeras vezes ainda, desta forma, os resultados ajudarão na determinação do tamanho mínimo e máximo de captura dos tucunarés.

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