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A narratividade e o corpo na constituição do psiquismo

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Academic year: 2021

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A narratividade e o corpo na constituição do psiquismo

Nataly Netchaeva Mariz* e Sergio Cepelowicz**

As reflexões sobre o corpo, suas patologias e manifestações, não são recente na psicanálise. Ainda em seus primeiros trabalhos Freud, intrigado com os sintomas histéricos, se volta para o estudo do que estaria por trás desses quadros, levando-o a postular conceitos chaves, tais como o inconsciente, a sexualidade e o recalque. O corpo, como palco onde se encenam os conflitos inconscientes, ganha destaque a partir do olhar atento do analista. Segundo ele, não se trata mais de procurar intervir sobre um corpo biológico, espaço de atuação do saber médico, mas sim voltar nossa atenção para um corpo representado que conta sua história ao analista. Assim, desde o inicio da clínica psicanalítica, os níveis corporal e narrativo caminham lado a lado.

Na clínica atual, entretanto, os analistas se deparam cada vez mais com quadros nos quais as palavras nem sempre acompanham os sintomas corporais. Aquilo que não pode ser comunicado via linguagem se refere aos primórdios da vida psíquica, momento no qual prevalece outra forma de comunicação.

Interessado na problemática das primeiras narrativas corporais, o psicanalista francês Bernard Golse (2003, 2005) aponta para duas formas de narrativa: uma verbal e a outra corporal. O autor afirma que a capacidade de narração verbal tem sua origem na narração comportamental, por meio de gestos, afetos e emoções que compõe um tipo de comunicação definida pelo autor como analógica. Ao abordar esta narratividade pré-verbal, Golse (2008) divide-a em dois momentos: um primeiro sensorial e um segundo momento comportamental. No primeiro caso, segundo o autor, prevaleceria uma “sintaxe do sentir” (NASSIKAS apud GOLSE, 2008), remetendo a uma atmosfera monádica. A narratividade comportamental, por outro lado, estaria inserida numa atmosfera diádica, pois remeteria à “lógica binária dos laços primitivos” (: 51). De fato, é como se, num primeiro momento, houvesse apenas o corpo, com suas sensações, se sobressaindo à relação com o outro. O bebê seria “pura sensação”, “puro corpo” não havendo ainda a percepção da alteridade.

Sabe-se, contudo, que apesar de haver uma prevalência do corpo e das sensações no inicio da vida, os estudos recentes no campo psicanalítico e da observação de bebês apontam para a percepção da alteridade mesmo em período muito precoce. Via cuidados

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corporais, paulatinamente, vai sendo implantando no bebê a vivência de prazer e satisfação. É a partir desse primeiro tempo de relação que um espaço de narração pode se constituir. Golse, apesar de apresentar esta distinção, esclarece que não acredita que haveria um momento no qual não teria qualquer relação de objeto. Haveria sim uma intersubjetividade primária, ainda pouco consistente e fugaz, expressa em momentos de indiferenciação. Para o autor, aos poucos, por meio da alternância entre presença e ausência materna, a intersubjetividade vai se estabelecendo de forma mais estável. Vale lembrar que, do ponto de vista psicanalítico, há sempre um desvio pelo outro (GOLSE, 2001).

O autor procura dar relevo a um tempo precoce da narratividade, no qual é a dimensão motora, sensorial e comportamental que se mostra em primeiro plano. Mantendo-se ao longo de toda a vida enquanto processo de ligação, a narratividade é uma forma de comunicação ao outro.

Outro autor fundamental para se pensar a dimensão pré-verbal do psiquismo é Daniel Stern. Segundo Chertok e Stengers (1990), seu trabalho traz um diálogo entre etologia e a psicanálise, propondo reunir as contribuições da psicanálise com o bebê observado da etologia e da psicologia experimental.

Stern valoriza a tradição psicanalítica de construir hipoteticamente aquilo que estaria se passando no psiquismo do bebê. Para ele este viés é necessário, sobretudo na clínica. Contudo, essa mesma tradição, segundo ele, ultrapassa seu propósito quando atribui à vida psíquica do infans elementos da linguagem adulta que não fariam sentido ao mundo pré-verbal da criança. Ideias como a de clivagem, paranoia, fusão, indiferenciação e outras só poderiam ser atribuídas à criança com o advento de um sentido verbal do mundo e de si mesmo.

Observando que as experiências precoces são alvo de diferentes teorias, visamos nesse trabalho chamar atenção para a dimensão corpórea da constituição psíquica. Um corpo que é espaço de mediação do bebê com o mundo. É por via das sensações e percepções corporais que se inicia a constituição dos "envelopes proto-narrativos" postulados por Stern ou "os espaços de narração" apresentados por Golse. Também é pela via do corpo que se apresentam os excessos resultantes da relação do sujeito com o outro. Buscamos, assim, apresentar um estudo sobre as relações entre corpo e narratividade, refletindo sobre a aquisição do que chamamos de uma "capacidade

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narrativa do sujeito" e suas possíveis relações com os sofrimentos contemporâneos, quando esta capacidade aparentemente não pôde se estabelecer de forma consistente.

Golse e o espaço narrativo

Diversos autores contemporâneos sustentam que desde muito cedo o bebê é capaz de interagir com a mãe e com o meio que o cerca. Bernard Golse (2003, 2004, 2005, 2008), como um representante desta corrente, defende que a narratividade emerge precocemente, na interação com o outro cuidador. Este autor se refere a um tipo de contato que implica um prazer compartilhado, um brincar junto, no qual o bebê vive o clima emocional envolvido na relação com o adulto. Sob esse aspecto, destaca que o prazer do adulto ao narrar as vivências do bebê é fundamental para que se instaure o espaço de narração.

O espaço de narração pode ser entendido como um espaço compartilhado mãe-bebê no qual o corpo é o primeiro mediador desta interação. Golse (2004) sustenta que interessar-se pelo bebê, é voltar-se para a vida física e psíquica, pois que desde muito cedo o infante é ativo e interativo. Estabelece-se, desta maneira, uma inter-relação com o adulto. Durante os cuidados cotidianos, a mãe narra e interpreta os movimentos de seu bebê, construindo um sentido, uma história do que ela entende que seu bebê lhe comunica. O bebê, por sua vez, aos poucos vai encenando no corpo o que pôde apreender do contato com sua mãe.

Ainda sobre esse ponto, Golse (2003) sustenta que o brincar é um espaço de narração e liberdade. Assim, brincar com esse corpo, erotizá-lo através dos cuidados cotidianos, permite um mapeamento, uma representação deste possa emergir. O corpo é, em ultima análise, lugar onde a criança começa a esboçar, a encenar, o tipo de relação, prazerosa ou não, que pôde ter com sua mãe. Para este autor, a figuração se apresenta no corpo como um “teatro comportamental” equivalendo para o bebê à presença materna, de forma que a narratividade analógica ou comportamental é responsável pela constituição de uma “pré-forma da representação mental” (: 63).

Ao se instaurar um espaço de narração, a criança começa figurar e refigurar o que acabou de viver num “só depois” imediato. Fica claro como, para este autor, desde muito cedo o bebê contaria a sua maneira para si e para o outro as interações

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intersubjetivas com as quais estaria envolvido. Este seria um momento “auto” muito precoce da narratividade.

Golse (2010) defende, ainda, que o après-coup não se inicia com o Édipo. Tudo que se passa pelo corpo e em ato não está somente a serviço do recalque. Essa linguagem pré-verbal serve, por tempo indeterminado, a diferentes propósitos, de modo que o que foi pela primeira vez representado, através do corpo, continua a se exprimir e, podemos dizer, “testemunha” um arcaico ou um infantil ainda forte e vivo, embora é evidente que o acesso à linguagem verbal também permite ressignificar as coisas de outra maneira.

Retomando o conceito de identificação intra-corporal defendido por Geneviève Haag, Golse (2003) afirma que estas identificações permitem à criança vencer a ausência da mãe. Durante esse processo, o corpo do bebê adquire o estatuto de objeto, implicando num verdadeiro trabalho psíquico para suprir esta ausência. Entretanto, vale lembrar que esse movimento só é possível quando há uma vida relacional efetiva. Será ao longo da continuidade de interação com a mãe que o bebê vai poder construir uma representação sobre o seu estilo interativo. De fato, trata-se de uma relação dialética, porém assimétrica, pois que:

[...] o adulto ensaia fazer funcionar o bebê à imagem de suas próprias representações de infância, induzindo no bebê movimentos identificatórios ou contra-identificatórios [...] Cada um “conta” ao outro algo de sua história precoce, relato bem dissimétrico, mais ou menos remanejado, ou mais ou menos reconstruído” (GOLSE, 2003:103).

Revisitando o conceito de sintonia afetiva de Daniel Stern (1992), o autor vai sustentar que a narratividade é um ponto nodal para a construção do self, de maneira que a comunicação emocional, ou a narratividade analógica, funda-se sobre contornos rítmicos e dinâmicos da sintonia afetiva.

O Envelope pré-narrativo de Daniel Stern

O que os autores freudianos enfatizam, segundo Stern (1985), é que a experiência primária do bebê é fantasística. Segundo o autor, a teoria psicanalítica se baseia em reconstruções de um psiquismo infantil cuja relação é com o “bebê clínico” criado no tratamento pelo analisando e seu analista. Pensar o bebê, para Stern, requer que possamos encontrar palavras para descrever o “bebê observado” sem recorrer a um sentido reconstruído a partir de categorias de sujeitos já desenvolvidos subjetivamente e

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que podem falar, como é o caso das reconstruções infantis realizadas nas análises de pacientes jovens ou adultos.

Assim como a “experiência de satisfação” é pensada como a organização em torno da qual se origina o funcionamento psíquico, o envelope pré-narrativo proposto por Stern seria uma outra forma de entendimento da organização do psiquismo em torno de uma unidade de base da experiência subjetiva do bebê. Este é definido como

"uma unidade de base hipotética da realidade psíquica infantil. O envelope pré-narrativo é projetado pelos recém-nascidos de menos de um ano (mas também pelos maiores de um ano), para as experiências (acontecimentos) onde as mudanças envolvem transições progressivas do estado emocional e afetivo, tanto como das ações e nos casos onde os acontecimentos são de natureza "microscópica", com fronteiras pouco nítidas e frequentemente pouco convencionais. Eu descreveria o envelope pré-narrativo como um 'esquema de um acontecimento sentido’. "(Stern, 2005:30).

O bebê de Daniel Stern, ao se situar entre as referências clínicas, os achados psicanalíticos e a psicologia experimental tem no envelope pré-narrativo a concepção original que abarca essas influências.

No cerne do envelope pré-narrativo se encontra o desejo/motivação no sentido de uma meta. Para Stern, este é o fio condutor de toda unidade de base psicodinâmica. O desejo/motivação está, sem dúvida, presente nas noções freudianas tais como as pulsões e as fantasias. Embora figure no centro do envelope, Stern não dá a ele o relevo que dão os psicanalistas.

O envelope pré-narrativo possui uma coerência e uma significação graças a sua estrutura de tipo narrativo que confere uma linha dramática e os elementos de base de um “proto-enredo” com um agente, uma ação, um contexto, um objeto. A unidade desejo/motivação é integrada e encenada nesta estrutura quase narrativa. Essa formulação, indica Stern, corresponde à descrição feita por Laplanche e Pontalis sobre a fantasia como encenação do desejo:

“Trata-se de roteiros, ainda que se enunciem numa só frase, de cenas organizadas, suscetíveis de serem dramatizadas a maior parte das vezes de forma visual (...). O sujeito está sempre presente nessas cenas... ela figura de fato, não apenas como observador, mas como participante...”. (Laplanche e Pontalis, 1991:172)

Esta unidade de base é dita pré-narrativa porque advém antes da linguagem e da fala propriamente dita. Mas ela se adapta a maioria das estruturas que são essenciais à narração e será a unidade a partir da qual a narração verbal, transposta, irá emergir. O envelope pré-narrativo, como todas as teorias sobre a narrativa e o relato, compreende

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uma estrutura temporal ligada a uma trajetória dramática onde podemos encontrar um ponto culminante (clímax) ou uma crise. Além disso, há certa ordem cronológica compreendendo um começo, meio e fim.

Apesar de seu diálogo com a etologia e a psicologia experimental, Stern não deixa de refletir sobre a dimensão pulsional. Em sua ação inata ela definiria desde muito cedo na vida do bebê aquilo que pode ser percebido, aquilo que é prazeroso/desprazeroso etc. Todavia, a ação pulsional é secundária na construção do pensamento e da vida subjetiva do bebê:

“A experiência, ou seja, o aspecto subjetivo destes fenômenos inatos corresponde ao que várias correntes de psicanalistas chamam de ‘fantasias primárias’: no plano teórico, com efeito, não se supõe uma experiência prévia com o meio.” (Stern, op.cit: 31/2).

A dimensão fantasística do envelope pré-narrativo, para Stern é secundária às ações pulsionais que se realizam de forma inata. Enquanto que para a psicanálise a fantasia é a própria vida subjetiva do bebê, para Stern a fantasia só ganha relevo com o advento do senso de eu subjetivo e verbal da criança. Neste sentido,

“O envelope pré-narrativo é uma construção mental a partir da experiência do mundo ‘real’. Não é nem uma construção inata, nem a descoberta, a tradução e a reedição pelo eu de tal estrutura. Esta construção emerge da vida subjetiva do bebê ao lado das pulsões a partir de um contexto interpessoal.” (Stern, op.cit:32)

A psicanálise, diz ainda Stern, afirma de forma geral que são as pulsões que, agindo através da intermediação do eu, dão significado as experiências. Ele discorda: somente o psiquismo através do pensamento é capaz de criar um significado. As pulsões podem prover uma estrutura aos acontecimentos, mas é o pensamento que pode conferir uma coerência subjetiva e uma significação.

“Segundo nossa concepção os ‘fantasmas inconscientes’ são criados através das construções mentais a partir da experiência vivida. Evidentemente as pulsões irão ajudar na estruturação da experiência. É neste sentido que as pulsões e o ‘fantasma inconsciente” se relacionam.” (op.cit:33)

O envelope pré-narrativo necessita para sua construção que as experiências das quais ele se origina sejam repetidas na vida do bebê para que ele possa identificar e representar o “padrão” do evento vivido. Essa repetição é provida pelas pulsões que assim acabam por oferecer também um ritmo que é experimentado pelo bebê. É essa natureza rítmica e constante das pulsões que favorecerão a aprendizagem do bebê através da experiência.

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7 Realidade Psíquica e Representação Analógica

Stern vai defender que realidade psíquica, pode ser dividida, de um modo generalizado, em dois tipos de fenômenos: as experiências imaginárias e as experiências concretas. As primeiras se realizam psiquicamente sem serem necessariamente provocadas por um acontecimento físico concreto provindo do exterior. São elas: as lembranças, as representações, as fantasias. As experiências concretas, por sua vez, são diretamente provocadas por um acontecimento físico real e exterior ao psiquismo. São elas: as percepções e as sensações.

A realidade psíquica do envelope pré-narrativo vai se formar a partir das duas experiências combinadas. Um exemplo é quando uma série de experiências gera um protótipo: o bebê quando tem fome vê sua fome aumentar até que seja levado ao seio. Durante esse acontecimento ele vai se apercebendo do movimento que leva ao destino final quando sua boca encontra o bico do seio materno. Assim, ele será capaz com o tempo de saber se a experiência que vive é aquela que corresponde está nos limites do protótipo. Este será vivido, portanto, como lembrança. Contudo, os protótipos são “ficções e, neste sentido, eles nunca são experimentados de uma maneira específica.” (45). Ou seja, os bebês podem modificar as lembranças de acontecimentos diante de uma nova experiência, em um novo contexto e esta pode ser incorporada como se fizesse parte da experiência original. (45)

A construção de uma vida imaginária ou de fantasias nos leva necessariamente a pensar no estatuto da representação no psiquismo. Stern propõe então que as representações precoces do envelope pré-narrativo construídas não sejam nem o resultado de uma experiência vivida que tem uma duração objetiva, nem uma abstração completa sem uma duração temporal, mas sim algo entre os dois: uma "representação analógica". As fantasias seriam então construídas a partir de representações analógicas.

O trajeto que vai do envelope pré-narrativo vivido à fantasia, passando pela representação analógica, produz uma refiguração dos acontecimentos imaginários em tempo virtual, de um modo semelhante ao que propõe Ricoeur (2010) para explicar a passagem da história à narração. Nesta ótica, a fantasia expressa a possibilidade de refigurações de experiências vividas e representadas.

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O envelope pré-narrativo, conclui Stern, não corresponde ao registro de uma realidade objetiva, mas sim uma experiência construída cuja representação e “pensamento” podem estar afastadas daquilo que se possa crer ser a “verdade” objetiva.

Considerações Finais

Refletir sobre a aquisição da capacidade narrativa nos remete aos primórdios da constituição do psiquismo e às discussões sobre o lugar do corpo e do primeiro tempo da representação, um tempo no qual os elementos não estão totalmente articulados ou codificados. É a partir das repetidas vivências de cuidado do outro que as experiências concretas do bebê podem ser integradas, fazendo parte de um enredo. Tanto em Golse como em Stern, há uma dimensão constitutiva das experiências sensoriais que permitindo que, por meio da figuração e refiguração de experiências vividas no corpo, roteiros podem ser encenados e, gradativamente, pensados em termos de signos e fantasia. A ideia do envelope-pré-narrativo e do espaço de narração apontam que a capacidade de construir sentidos é muito precoce no desenvolvimento e que dependem muito do contexto de onde emergem na relação com o outro.

Em termos clínicos, quando se trata de quadros nos quais “o corpo vem antes da palavra”, o analista precisa estar aberto a escutar esta outra forma de comunicação. Nesse sentido, como nos lembra Fernandes (2006), o trabalho de análise pode ser de nominação/ligação, isto é, de construção de sentido. Entendemos que este trabalho conjunto cria uma narrativa compartilhada, emergindo a partir do que pôde ser registrado primeiramente no corpo.

Referências Bibliográficas

CHERTOK, L. & STENGERS, I. O Coração e a Razão. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editora, 1990

FERNANDES, M. H. Entre a alteridade e a ausência: o corpo em Freud e sua função na escuta do analista. In CINTRA, E. U. (org). O corpo, o eu e o outro em psicanálise. Goiânia: Dimensão, 2006

GOLSE, B. Do corpo ao pensamento. Lisboa: CLIMEPSI Editores, 2002

_______. Sobre a psicanálise pais-bebê: narratividade, filiação e transmissão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

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_______. O bebê, seu corpo e sua psique: explorações e promessas de um novo mundo. In: ARAGÃO, R. O. O bebê, o corpo e a linguagem. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

_______ & ROUSSILLON, R. La naissance de l´objet. Paris: PUF, 2010

LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.B. Vocabulário de Psicanálise. Martins Fontes, 1995.

RICOEUR, P. Tempo e Narrativa (vol.3 – O tempo narrado ). Martins Fontes, 2010. STERN, D. O Mundo Interpessoal do Bebê. Porto Alegre, Artes Médicas Editora, 1992 ________. L’Enveloppe Prenarrative. In Recit, Attachment at psychanalyse. Paris, Érés, 2005

Referências

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