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Programa Operacional de Sanidade Florestal

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Academic year: 2021

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(1)

RELATÓRIO

DATA

15 / 12 / 2015

N.º

2

TÍTULO

Programa Operacional de Sanidade Florestal

2.º RELATÓRIO DE EXECUÇÃO - 2014

Grupo de Acompanhamento de Sanidade Florestal

(GASF)

(2)

RELATÓRIO

2

INDÍCE

1. Enquadramento

3

2. Execução do POSF

3

2.1. A fitossanidade florestal em Portugal (Capítulo 3)

3

2.2. Bases para operacionalização de ações de prevenção e controlo (Capítulo 7)

4

2.3. Prioridades de investigação e desenvolvimento (Capítulo 8)

4

2.4. Informação, comunicação, sensibilização e formação (Capítulo 9)

5

2.5. Mecanismos financeiros (Capítulo 10)

14

2.6. Metas e indicadores (Capítulo 11)

15

3. Grupos de trabalho

34

3.1. GASF

34

3.2. GT medidas de apoio à fitossanidade

36

3.3. GT Eucaliptal

36

3.4. GT do Montado e GT do pinhal manso

36

4. Relatórios de execução

37

5. Apreciação final

37

5.1. Aspetos positivos

38

5.2. Aspetos negativos

39

5.3. Oportunidades de melhoria

39

6. Glossário

41

7. Anexos

42

(3)

RELATÓRIO

3

1. Enquadramento

O Programa Operacional de Sanidade Florestal (POSF), aprovado através da Resolução de

Conselho de Ministros n.º 28/2014, de 7 de abril, estabelece medidas e ações de prevenção e

controlo, definindo as bases de intervenção para a redução dos riscos de introdução, de

dispersão e de danos provocados por agentes bióticos nocivos. Define também as entidades com

competências na implementação dessas medidas e ações, perspetivadas para os vários grupos

de agentes bióticos nocivos e para os diferentes sistemas florestais. A atribuição de apoios

financeiros a integrar no âmbito dos mecanismos de financiamento que venham a ser

estabelecidos para o período 2014/2020 deverá ser enquadrada com a observância e

cumprimento das medidas e ações previstas no POSF.

O POSF prevê a existência do Grupo de Acompanhamento de Sanidade Florestal (GASF), o qual

tem por função reunir as entidades relevantes nesta área e representativas do setor na

concretização de uma estratégia consistente de proteção da floresta contra agentes bióticos

nocivos.

O GASF, coordenado pelo ICNF, I.P., tem como principais objetivos:

Assegurar um planeamento político e operacional consistente, que salvaguarde os interesses

dos agentes do setor e de Portugal em termos de proteção fitossanitária;

Discutir e avaliar o avanço das medidas previstas e executadas, mantendo uma avaliação

anual, à escala nacional e local;

Propor novas estratégias de atuação, sempre que necessário.

No âmbito das funções e atividades atribuídas ao GASF, nos “Princípios de organização e

funcionamento” (aprovados na primeira reunião deste grupo realizada em junho de 2014), está

prevista a elaboração de um relatório anual sobre a execução do POSF. Assim, o presente

relatório pretende refletir as intervenções das entidades que constituem o GASF, durante o ano

de 2014, e que contribuíram para a concretização dos objetivos, indicadores e metas vertidos no

POSF.

2. Execução do POSF

A apresentação das ações executadas pelas diferentes entidades vai ser enquadrada com os

principais capítulos constituintes do POSF.

2.1.

A fitossanidade florestal em Portugal (Capítulo 3)

No âmbito da aplicação do regime de proteção fitossanitária, destaca-se a aprovação do Quadro

Orgânico da Inspeção Fitossanitária no ICNF,I.P., em maio de 2014, o qual define a estrutura de

(4)

RELATÓRIO

4

inspeção e regras e orientações para o inspetor fitossanitário, clarificando procedimentos de

atuação e de funcionamento com vista à melhoria da atividade de inspeção fitossanitária.

2.2.

Bases para operacionalização de ações de prevenção e controlo (Capítulo 7)

Foram elaborados e implementados três planos de ação (cancro-resinoso-do-pinheiro,

nemátodo-da-madeira-do-pinheiro (NMP) e vespa-das-galhas-do-castanheiro), um plano de

controlo (gorgulho-do-eucalipto) e dois planos de contingência (murchidão-do-freixo e

Anoplophora chinensis), encontrando-se para aprovação superior o plano de contingência para a

morte-súbita-dos-carvalhos.

Informação sobre os resultados obtidos com a implementação dos planos acima referidos

encontra-se disponível no sitio do ICNF, I.P. (

http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/rel

) e da DGAV (

http://www.dgv.min-agricultura.pt/portal/page/portal/DGV/genericos

?

generico=10855974&cboui=10855974).

2.3.

Prioridades de investigação e desenvolvimento (Capítulo 8)

Os Centros de Competências criados em 2014 integraram, nas suas estratégias, os princípios

orientadores do POSF:

O Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça tem por missão promover o

desenvolvimento da fileira da cortiça portuguesa pela via do reforço da investigação, da

promoção da inovação e da transferência e divulgação do conhecimento, agregando o Ministério

da Agricultura e do Mar, a Associação para a Competitividade da Industria da Fileira Florestal

(AIFF), a Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça (FILCORK), a Associação Portuguesa de

Cortiça (APCOR),a Câmara Municipal de Coruche (CMC), a Companhia das Lezírias, S.A. (CL), o

Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), o Instituto Nacional de Investigação

Agrícola e Veterinária (INIAV), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), a União da Floresta

Mediterrânica (UNAC), a Universidade de Évora (UE) e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto

Douro. A atividade a desenvolver por este Centro abrangerá necessariamente a fitossanidade

nos montados de sobreiro.

Também o Centro Nacional de Competências dos Frutos Secos (CNCFS) tem como missão

promover o desenvolvimento do setor dos frutos secos em Portugal, nomeadamente, a

castanha, a amêndoa, a noz, a avelã e a alfarroba, pela via do reforço da investigação, da

promoção da inovação e da transferência e divulgação do conhecimento, agregando 30

entidades, designadamente, Ministério da Agricultura e do Mar, associações do setor

(Associação para o Desenvolvimento do Brigantia Ecopark, ARBOREA, AFLODOUNORTE,

AGUIARFLORESTA, ARATM, AIDA e RefCast), empresas (Agro Aguiar-Agroindústria, SA,

AMENDOURO, SORTEGEL, Pabi S.A. – Euroamendoa e Proruris), cooperativas (Cooperativa

Agrícola de Penela da Beira, CAPATMAD, COAMÊNDOA, COOPAÇOS, AMÊNDOACOOP e

Cooperativa Soutos os Cavaleiros), instituições académicas (INIAV, I.P., IPB, IPCB, IPC, IPVC, IPV,

(5)

RELATÓRIO

5

UTAD e ICETA), Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes, Comunidade

Intermunicipal do Douro e Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega. A atividade a

desenvolver por este Centro pretende abranger toda a fileira, desde a produção, passando pela

fitossanidade (tinta, cancro ou a recente ameaça da vespa-das-galhas-do-castanheiro) ou

fenómenos tecnológicos (por exemplo na área da comercialização).

Durante 2014 decorreram os trabalhos para constituição dos Centros de competências do

pinheiro-manso e pinhão e do pinheiro-bravo, estando a sua formalização prevista para 2015.

Para três dos principais sistemas florestais (pinhal, eucaliptal e castanheiro) foram definidas

diversas linhas de investigação (referidas no âmbito do objetivo operacional 4.1.) enquadradas

com os planos de atuação do NMP, do gorgulho-do-eucalipto e da

vespa-das-galhas-do-castanheiro.

2.4.

Informação, comunicação, sensibilização e formação (Capítulo 9)

Foram desenvolvidas diversas ações de formação, informação e sensibilização, tanto para o

público em geral como para grupos específicos, nomeadamente operadores económicos,

proprietários e produtores florestais e técnicos florestais.

(6)

RELATÓRIO

Ações de comunicação e sensibilização a desenvolver junto do público generalista:

Objetivo

operacional Tipo de ação Descrição

Entidades participantes Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo Publicitação nos meios de comunicação social nacionais (TV e rádio)

Ação de largo espectro, desenvolvida essencialmente junto dos meios de comunicação social nacionais, tendo por base a emissão de spots

audiovisuais para os agentes bióticos nocivos de maior relevância

ICNF,I.P. DGAV e INIAV, I.P.

Ação de médio/longo prazo, a concretizar até 2020

Publicitação nos meios de comunicação social regionais (rádio e imprensa escrita)

Divulgação junto da comunicação social, essencialmente local, de informação sobre os riscos de dispersão dos agentes bióticos nocivos, de boas práticas para utilização dos recursos e dos espaços florestais, através de spots,

reportagens sobre situações relevantes em matéria de gestão, defesa ou utilização dos espaços florestais, entrevistas com personalidades relevantes, etc.

Ação de médio/longo prazo, a concretizar até 2020

Distribuição de material informativo (folhetos, flyers)

Utilização dos locais de atendimento ao público do MAM, dos Municípios, de Centros de Saúde, farmácias, estações de CTT e outros locais públicos. ICNF, I.P., DGAV, DRAP, Municípios, ARS, CTT, Associação Nacional de Farmácias Produção e distribuição de 195.000 folhetos

Agosto ICNF, I.P.

Foram produzidos 8 tipos de folhetos diferentes:

5.000 Cancro-resinoso-do-pinheiro; 50.000 Corte e transporte de resinosas;

50.000 Proteja o seu pinhal – nemátodo da madeira do pinheiro; 20.000 Receção e armazenamento de resinosas;

20.000 Sugador-das-pinhas; 20.000 Gorgulho-do-eucalipto;

(7)

RELATÓRIO

7

Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 10.000 Murchidão-do-freixo; 20.000 Processionária – áreas urbanas e periurbanas;

Estes folhetos foram distribuídos pelos serviços desconcentrados do ICNF, I.P., Câmaras municipais, OPF, Conselhos Diretivos de Baldios e Sapadores Florestais.

Divulgação de informação em formato digital

Utilização dos sites do ICNF,I.P, da DGAV e de outras entidades públicas e privadaspara divulgar conteúdos técnicos e legais relacionados com prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos ICNF, I.P., DGAV, DRAP, INIAV, I.P., Municípios, Federações, ANEFA, CELPA, GNR, Centro PINUS,OPF e AIMMP Divulgação dos

8 folhetos Agosto ICNF, I.P.

Em http://www.icnf.pt/portal/

agir/boapratic/prag-doenc Notas

informativas

Maio e

junho ICNF, I.P.

Em http://www.icnf.pt/portal/ agir/boapratic/prag-doenc: - Aplicação de produtos fitofarmacêuticos em madeira de coníferas; - Emissão de passaporte fitossanitário – fornecedores de MFR Apresentações Ao longo do ano ICNF, I.P. Em http://www.icnf.pt/portal/ florestas/prag-doe/divulg: - Gorgulho-do-eucalipto;

- Pragas florestais – novos agentes bióticos nocivos;

- Pragas exóticas invasoras;

- Medidas de proteção fitossanitária – fornecedores de MFR Maio ICNF, I.P., DGAV, Raiz, Altri Florestal, INIAV, I.P., Grupo Portucel Soporcel, Em http://www.icnf.pt/portal/ florestas/prag-doe/ag-bn/gorg-eucal/divul: Apresentações integradas no seminário sobre o gorgulho-do-eucalipto, que decorreu em Penela.

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RELATÓRIO

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Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo Divulgação de informação em formato digital

Utilização dos sites do ICNF,I.P, da DGAV e de outras entidades públicas e privadaspara divulgar conteúdos técnicos e legais relacionados com prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos ICNF, I.P., DGAV, DRAP, INIAV, I.P., Municípios, Federações, ANEFA, CELPA, GNR, Centro PINUS,OPF e AIMMP Celpa, Flopen e AFBV Fitonotícias Ao longo do ano ICNF, I.P. Em http://www.icnf.pt/portal/ florestas/prag-doe/divulg: - 4 boletins trimestrais Informação sobre sanidade florestal Ao longo do ano FORESTIS Em http// www.forestis.pt : Disponibilização e atualização de informação sobre sanidade florestal. Relatórios anuais de execução Ao longo do ano ICNF, I.P.

Relatórios anuais de execução disponíveis no site do ICNF, I.P. (http://www.icnf.pt/portal/florestas/ prag-doe/plan-rel). Articulação com outras entidades locais ou nacionais para desenvolvimento de ações de sensibilização Fornecimento de conteúdos informativos para o site das entidades envolvidas,

estabelecimento de parcerias locais para potenciar iniciativas de sensibilização da população e publicitação dessas ações

ICNF, I.P., câmaras municipais e juntas de freguesia.

Ação de médio/longo prazo, a concretizar até 2020

Execução:

Ação executada Ação para execução futura

(9)

RELATÓRIO

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Ações de comunicação e sensibilização a desenvolver junto de grupos específicos:

Objetivo

operacional Tipo de ação Descrição

Entidades participantes Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo Sessões de esclarecimento para população rural e proprietários e produtores florestais

Estas sessões podem ser em sala ou integradas em visitas de campo a situações de

referência. Deverá existir um contacto direto entre os técnicos e a população com distribuição de material informativo. Divulgação de informação técnica e legal sobre gestão de povoamentos, prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos e circulação de material de risco.

ICNF, I.P., DGAV, Federações de âmbito nacional dos proprietários e produtores florestais e dos compartes de baldios, OPF, GNR, GTF 1 Seminário sobre gorgulho do eucalipto 22 de abril ICNF.,I.P. em colaboração com DGAV, INIAV, I.P., CELPA e Câmara Municipal de Penela

Teve como objetivo divulgar informação sobre o estado da praga em Portugal e os meios de luta existentes ao dispor de produtores e proprietários florestais para o controlo atempado e integrado deste agente biótico nocivo. O seminário, onde intervieram diversas entidades públicas e privadas, contou com a presença de cerca de 60 pessoas (OPF,

Cooperativas, indústrias de produtos fitofarmacêuticos, Câmaras

Municipais, ENCE, indústria florestal). 1 Ação de demonstração sobre aplicação de inseticida para controlo do gorgulho do eucalipto 13 de

maio Altri Florestal

Ação enquadrada no plano de ação de controlo do gorgulho-do-eucalipto, decorreu em Tondela e contou com a presença de 10 técnicos tanto do ICNF, I.P. como de entidades privadas (UNAC,

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Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo Sessões de esclarecimento para população rural e proprietários e produtores florestais

Estas sessões podem ser em sala ou integradas em visitas de campo a situações de

referência. Deverá existir um contacto direto entre os técnicos e a população com distribuição de material informativo. Divulgação de informação técnica e legal sobre gestão de povoamentos, prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos e circulação de material de risco.

ICNF, I.P., DGAV, Federações de âmbito nacional dos proprietários e produtores florestais e dos compartes de baldios, OPF, GNR, GTF 1.º Seminário Nacional de Fitossanidade Florestal – pragas do pinheiro bravo 16 de maio Associação Florestal do Alto da Broca em parceria com ICNF, I.P., INIAV, I.P., UTAD, IPB, FSF e Fórum Florestal

Dirigido para produtores, proprietários, empresários e técnicos florestais, foi direcionado para as pragas do pinheiro-bravo, onde foram apresentadas diversas comunicações orais sobre diferentes agentes bióticos nocivos (Nemátodo, Processionária, Cancro-resinoso-do-pinheiro, Torcedoura, Escolitídeos e Sugador das pinhas).

As comunicações foram apresentadas por diversas entidades: ICNF, I.P., UTAD, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Viseu e INIAV, I.P.

1 Ação de Divulgação exigências à circulação de material de embalagem de madeira de coníferas 25 de junho DGAV

Realizou-se no Porto a ação de divulgação “Sessão técnica sobre NMP e boas práticas em embalagens e material de suporte”, destinada a associados da ANTRAM Sessões de esclarecimento para operadores económicos

Estas sessões podem ser em sala ou integradas em visitas de campo a situações de

referência, com distribuição de material informativo.

ICNF, I.P., DGAV, ANEFA, Centro PINUS 1 Ensaio experimental para operacionalizaç ão da rede inseticida 19 de outubro Centro Pinus No sentido de promover a operacionalização da rede inseticida storanet, que surgiu na sequência de uma reunião promovida pelo ICNF a 31 de Julho, foi realizado um ensaio na sede do associado do Centro Pinus, UNIMADEIRAS, para discutir

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RELATÓRIO

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Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo Sessões de esclarecimento para operadores económicos

Estas sessões podem ser em sala ou integradas em visitas de campo a situações de

referência, com distribuição de material informativo.

ICNF, I.P., DGAV, ANEFA, Centro PINUS

storanet várias alternativas que viabilizem o uso deste dispositivo, com segurança para os operadores. O Centro PINUS contratou um consultor especializado no desenvolvimento de soluções mecanizadas para o sector agrícola e florestal para analisar a viabilidade técnica e financeira das alternativas então identificadas.

1 Reunião anual de fornecedores de MFR 20 de outubro ICNF, I.P.

Encontro anual com fornecedores de MFR onde foram apresentadas as medidas de proteção fitossanitária aplicadas aos fornecedores.

Distribuição de material informativo (folhetos, flyers)

Utilização dos locais de atendimento ao público do MAM, dos Municípios, de Centros de Saúde, farmácias, estações de CTT e outros locais públicos.

ICNF, I.P., DGAV, DRAP, Municípios, ARS, CTT, Associação Nacional de Farmácias, cooperativas e OPF 4 Feiras – disseminação de material informativo sobre sanidade florestal 7 a 9 de fevereiro; 5 a 23 de março; 27 a 30 de março e 6 a 8 de junho FORESTIS

Distribuição de material informativo e disseminação de informação sobre sanidade florestal a proprietários florestais, agentes do setor e público em geral, integrada na participação da FORESTIS nas 4 Feiras: Ponte de Lima, Coimbra, Braga e Mortágua. Elaboração de

informação técnica

Criação de boletins

fitossanitários para as principais pragas e doenças

ICNF, I.P., DGAV e INIAV, I.P. Informação temática sobre diversos agentes bióticos Maio e

junho ICNF, I.P.

Em http://www.icnf.pt/

portal/florestas /prag-doe/ag-bn:

Fichas descritivas dos sintomas do cancro-resinoso-do-pinheiro, do gorgulho-do-eucalipto e da vespa-das-galhas-do-castanheiro. Divulgação de

informação

Utilização dos meios de comunicação (site, newsletters,

ICNF, I.P., DGAV,

DRAP, INIAV, I.P., Fitonotícias

Ao longo

do ano ICNF, I.P.

Em http://www.icnf.pt/portal/

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RELATÓRIO

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revistas, mailing list) das entidades com

responsabilidades nesta área

Municípios, Federações, ANEFA, CELPA, GNR, Centro PINUS,OPF e aimmp

- 4 boletins trimestrais, amplamente distribuídos via email.

9 Newsletters informativas para o Movimento FORESTIS Ao longo do ano FORESTIS Elaboração e disseminação de 9 Newsletters informativas para o Movimento Forestis, no âmbito da sanidade florestal, nomeadamente, sobre NMP, vespa-das-galhas do Castanheiro e apoios PRODER e PDR2020 Assegurar a formação dos agentes do setor Ações de formação dirigidas a técnicos florestais

Realização de sessões em sala e sessões demonstrativas para que os técnicos fiquem habilitados a identificar potenciais novos focos, promover um melhor

conhecimento sobre as Pragas, fornecer informação aos proprietários e produtores florestais e operadores económicos.

ICNF, I.P., ANEFA, GTF e OPF, Federações 6 ações de formação e informação 26 a 28 de

maio ICNF, I.P.

As ações centraram-se nos distritos da região Centro e incidiram sobre sintomatologia, espécies hospedeiras e medidas de prevenção, controlo e erradicação (quando necessário) de

Fusarium circinatum e de alguns

“novos” agentes bióticos nocivos florestais: Phytophotora ramorum;

Dryocosmus kuriphilus, Anoplophora chinensis e Chalara fraxinea.

Estiveram presentes 137 formandos, sendo que 50 eram técnicos dos G T F, Câmaras Municipais, OPF, alunos e docentes da Universidade de Coimbra e Laboratórios. Os restantes 87 eram do ICNF, I.P..

1 Workshop prático de aplicação da rede inseticida no transporte e armazenamento de material 9 de maio ANEFA e DGAV, com participação do INIAV,I.P., FLORGÉNESE, ICNF, I.P. e BASF

Realizou-se na Lousã e contou com a presença de 32 operadores florestais.

(13)

RELATÓRIO

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Assegurar a formação dos agentes do setor Ações de formação dirigidas a técnicos florestais

Realização de sessões em sala e sessões demonstrativas para que os técnicos fiquem habilitados a identificar potenciais novos focos, promover um melhor

conhecimento sobre as Pragas, fornecer informação aos proprietários e produtores florestais e operadores económicos.

ICNF, I.P., ANEFA, GTF e OPF, Federações lenhoso de coníferas hospedeiras 2 ações de formação para vigilantes da natureza – Agentes bióticos nocivos 18 de junho e 11 de dezembro ICNF, I.P.

Tiveram como objetivo apresentar informação sobre diversos agentes bióticos nocivos com impacto nos ecossistemas florestais e

procedimentos de prevenção e controlo para minimizar os efeitos negativos desses agentes bióticos.

Execução:

Ação executada Ação para execução futura

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RELATÓRIO

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2.5.

Mecanismos financeiros (Capítulo 10)

Cofinanciamento Comunitário

Candidatura a cofinanciamento comunitário num regime de transição para o novo regulamento

financeiro, Regulamento (UE) nº 652/2014, de 15 de maio: Foi apresentada pela Direção-Geral

de Alimentação e Veterinária (DGAV) e entretanto aprovada a candidatura para o ano de 2015,

para ações de prospeção, para 12 agentes bióticos nocivos, para além do NMP e do fungo

Fusarium circinatum: Anoplophora chinensis, Anoplophora glabripennis, Arrhenodes minutos,

Acleris spp., Agrillus planipennis, Chrysophtharta bimaculata, Chalara fraxínea, Choristoneura

spp, Pseudopityophthorus minutissimus, Pseudopityophthorus pruinosus, Phytophthora

ramorum, Thaumastocoris peregrinus. Esta candidatura compreende ações de prospeção no

terreno (observação visual de sintomas) e colheita de amostras e despistagem laboratorial,

quando aplicável (NMP e Phytophthora ramorum na área florestal). Estas ações irão

desenvolver-se durante todo o ano de 2015. A candidatura, que contempla igualmente organismos nocivos

para as espécies agrícolas, tem um valor global de 1,5 milhões €, sujeita a um co-financiamento

de 50% das despesas elegíveis e envolve, nos programas de prospeção, além da DGAV, o ICNF,

I.P., o INIAV, I.P., as cinco direções regionais de agricultura do continente, as direções regionais

de agricultura e desenvolvimento rural dos Açores e da Madeira e a Direção Regional de

Florestas e Conservação da Natureza da Madeira.

Programa de Desenvolvimento Rural

Em 5 de maio, foi submetido à comissão europeia o programa de desenvolvimento rural para o

continente que inclui o cofinanciamento de ações destinadas à proteção da floresta contra

agentes bióticos nocivos nas áreas a seguir indicadas:

Inovação (Medida 1) – no âmbito da 1-ª prioridade “Aumento da eficiência dos recursos na

produção agrícola e florestal” e através de parcerias entre entidades de natureza pública ou

privada, constituídas sob a forma de Grupos Operacionais;

Conhecimento (Medida 2) – nas ações transversais de formação, demonstração, informação e

intercâmbios de curta duração e na Ação específica de “Aconselhamento Florestal”;

Proteção e Reabilitação de Povoamentos Florestais (Medida 8) - que inclui apoios destinados à

prospeção e controlo de pragas com elevado potencial de destruição das principais espécies

florestais, através de intervenções circunscritas à unidade de exploração florestal e a ações

vocacionadas para resultados de maior dimensão, designadamente a criação de um sistema de

monitorização da presença de pragas e a execução de planos de prevenção e controlo.

Iniciou-se a análise do Programa pela Comissão Europeia e definição das regras de atribuição

dos apoios, tendo em consideração as orientações vertidas no POSF.

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RELATÓRIO

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2.6.

Metas e Indicadores (Capítulo 11)

Objetivo estratégico

1. Aumentar o conhecimento sobre a presença de agentes bióticos nocivos

Objetivos operacionais Indicadores de realização Metas Responsabilidade de execução Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

1.1. Estabelecer procedimentos uniformizados de prospeção de Pragas 1.1.1. Divulgar os procedimentos pelos agentes do setor Até final de 2014

ICNF, I.P., DGAV e INIAV, I.P.

6 ações de

formação e informação

26 a 28

de maio ICNF, I.P.

As ações centraram-se nos distritos da região Centro e dirigiram-se a técnicos e vigilantes da natureza do ICNF, I.P. e a técnicos dos GTF, incidindo sobre a sintomatologia, espécies hospedeiras e medidas de prevenção, controlo e erradicação (quando necessário) de

Fusarium circinatum e de alguns “novos”

agentes bióticos nocivos florestais:

Phytophthora ramorum; Dryocosmus kuriphilus, Anoplophora chinensis e Chalara fraxinea. No site do ICNF, I.P., em

http://www.icnf.pt/portal/florestas/ prag-doe/divulg, foi disponibilizada informação sobre diversos agentes bióticos nocivos.

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RELATÓRIO

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1.2. Conhecer a distribuição geográfica e o grau de perigosidade dos principais agentes bióticos nocivos por sistema florestal 1.2.1. % de sistemas florestais avaliados 50% até final de 2017 100% até final de 2020 ICNF,I.P., INIAV, I.P., DGAV, DRAP, Municípios e Agentes do setor Prospeção e monitorização dos diversos agentes bióticos nocivos Todo o ano DGAV, ICNF, I.P., DRAP, INIAV, I.P. e agentes do setor

Em execução com a implementação dos planos de atuação.

Para o pinhal existe conhecimento sobre a distribuição geográfica do NMP e do cancro-resinoso-do pinheiro, informação que pode ser consultada nos respetivos relatórios anuais de execução disponíveis no site do ICNF, I.P.

(http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel).

Para o castanheiro existe informação relativa à vespa-das-galhas-do-castanheiro, cuja indicação das áreas infestadas está disponível em http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/ag-bn/vesp-cast/contr-errad 1.3. Conhecer os impactes reais e potenciais da ação dos agentes bióticos nocivos 1.3.1. % de sistemas florestais avaliados 50% até final de 2017 100% até final de 2020

ICNF, I.P., DGAV e INIAV, I.P. Prospeção e monitorização dos diversos agentes bióticos nocivos Todo o ano DGAV, ICNF, I.P. e INIAV, I.P.

Ação de médio prazo, a concretizar até 2020. 1.4. Criar um sistema de informação centralizado relativo à prospeção, monitorização e controlo de agentes bióticos nocivos à floresta 1.4.1. Entrada em funcionamento do sistema Até final de 2014 ICNF,I.P. Melhoria e criação de módulos Ao longo

do ano ICNF, I.P.

Em desenvolvimento, existindo já sistema de registo para a informação de carater obrigatório para o NMP, Fusarium

circinatum e insetos diversos (armadilhas).

Desenvolvimento dos restantes módulos até final de 2015.

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1.5. Assegurar a transferência de informação aos agentes representativos do setor, relativa à execução das ações de prevenção e controlo 1.5.1. Divulgação da informação 1.º trimestre de cada ano a partir de 2015

ICNF, I.P. e DGAV - - -

Execução:

Indicador executado Indicador para execução futura

Indicador parcialmente

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Objetivo estratégico

2. Reduzir os danos nos ecossistemas florestais e consequentes perdas económicas

Objetivos operacionais Indicadores de realização Metas Responsabili dade de execução Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

2.1. Assegurar a formação dos agentes do setor 2.1.1. Número de ações de formação realizadas por ano 5/ano ICNF, I.P., DGAV, Municípios, Entidades de investigação e Agentes do setor 6 ações de formação e informação 26 a 28 de

maio ICNF, I.P.

As ações centraram-se nos distritos da região Centro e incidiram sobre sintomatologia, espécies hospedeiras e medidas de prevenção, controlo e erradicação (quando necessário) de

Fusarium circinatum e de alguns “novos”

agentes bióticos nocivos florestais: Phytophtora

ramorum; Dryocosmus kuriphilus, Anoplophora chinensis e Chalara fraxinea. Estiveram presentes

137 formandos, sendo que 50 eram técnicos dos G T F, Câmaras Municipais, OPF, alunos e docentes da Universidade de Coimbra e

Laboratórios. Os restantes 87 eram do ICNF, I.P..

1 Workshop prático de aplicação da rede inseticida no transporte e armazenamento de material lenhoso de coníferas 9 de maio ANEFA e DGAV, com participação do INIAV,I.P., FLORGÉNESE, ICNF, I.P. e BASF

Realizou-se na Lousã e contou com a presença de 32 operadores florestais.

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hospedeiras 2 ações de formação para vigilantes da natureza – Agentes bióticos nocivos 18 de junho e 11 de dezembro ICNF, I.P.

Tiveram como objetivo apresentar informação sobre diversos agentes bióticos nocivos com impacto nos ecossistemas florestais e procedimentos de prevenção e controlo para minimizar os efeitos negativos desses agentes bióticos. Participaram 74 vigilantes da natureza.

2.2.Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 2.2.1. Número de ações de sensibilização realizadas por ano 10/ano ICNF,I.P., DGAV, INIAV, I.P., DRAP, Municípios e Agentes do setor 4 Feiras – disseminação de material informativo sobre sanidade florestal 7 a 9 de fevereiro; 15 a 23 de março; 27 a 30 de março e 6 a 8 de junho FORESTIS

Distribuição de material informativo e disseminação de informação sobre sanidade florestal a proprietários florestais, agentes do setor e público em geral, integrada na

participação da FORESTIS nas 4 Feiras: Ponte de Lima, Coimbra, Braga e Mortágua.

1 visita técnica – Estratégias de controlo do NMP 26 de fevereiro FNAPF

Visita de delegação francesa composta por dirigentes e técnicos da maior cooperativa florestal de França (Alliance Fôrets Bois) e de entidades estatais (FCBA Institut Technologique e Ministério da Agricultura) para tomarem conhecimento das estratégias de controlo da dispersão do NMP, com o objetivo de

anteciparem estratégias de prevenção da doença provocada por este organismo. Foram

observadas ações de prospeção e marcação, abate e destruição de sobrantes.

1 Workshop

técnico do Movimento Forestis

25 de março FORESTIS

Realização de um Workshop Técnico do Movimento Forestis, onde foram abordadas as perspetivas de apoio à defesa da floresta no âmbito do PDR Continente 2020.

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2.2.Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 2.2.1. Número de ações de sensibilização realizadas por ano 10/ano ICNF,I.P., DGAV, INIAV, I.P., DRAP, Municípios e Agentes do setor 1 seminário específico sobre a Fileira da pinha/pinhão 28 de Março UNAC

No âmbito da execução do projeto "Programa de Valorização da Fileira da Pinha/Pinhão" uma iniciativa QREN, apoiada no âmbito do

INALENTEJO, a UNAC organizou o Seminário de Encerramento no, no auditório municipal de Alcácer do Sal, onde foram apresentados os principais resultados obtidos, para além de comunicações na área da Produção e Gestão de Povoamentos, na Valorização do Produto e sobre o Sector e o Mercado do Pinhão, por parte de oradores nacionais e internacionais.

1 Seminário sobre gorgulho do eucalipto 22 de abril ICNF.,I.P. em colaboração com DGAV, INIAV, I.P., CELPA e Câmara Municipal de Penela

Divulgação de informação sobre o estado da praga em Portugal e os meios de luta existentes ao dispor de produtores e proprietários florestais para o controlo atempado e integrado deste inseto. Contou com a presença de cerca de 60 pessoas (OPF, Cooperativas, indústrias de produtos fitofarmacêuticos, Câmaras Municipais, ENCE, indústria florestal).

1 Ação de demonstração sobre aplicação de inseticida para controlo do gorgulho do eucalipto 13 de maio Altri Florestal

Ação enquadrada no plano de ação de controlo do gorgulho do eucalipto, decorreu em Tondela e contou com a presença de 10 técnicos tanto do ICNF, I.P. como de entidades privadas (UNAC, Unimadeiras, AFEDV).

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2.2.Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 2.2.1. Número de ações de sensibilização realizadas por ano 10/ano ICNF,I.P., DGAV, INIAV, I.P., DRAP, Municípios e Agentes do setor 1.º Seminário Nacional de Fitossanidade Florestal – pragas do pinheiro bravo 16 de maio Associação Florestal do Alto da Broca em parceria com ICNF, I.P., INIAV, I.P., UTAD, IPB, FSF e Fórum Florestal

Dirigido para produtores, proprietários, empresários e técnicos florestais, foi direcionado para as pragas do pinheiro bravo, onde foram apresentadas diversas comunicações orais sobre diferentes agentes bióticos nocivos (Nemátodo, Processionária, Cancro-resinoso-do-pinheiro, Torcedoura, Escolitídeos e Sugador das pinhas). As comunicações foram apresentadas por diversas entidades: ICNF, I.P., UTAD, Instituto Politécnico de Bragança, Instituto Politécnico de Viseu e INIAV, I.P.

1 Ação de Divulgação sobre exigências à circulação de material de embalagem de madeira de coníferas 25 de junho DGAV

Realizou-se no Porto a ação de divulgação “Sessão técnica sobre NMP e boas práticas em embalagens e material de suporte”, destinada a associados da ANTRAM 1 visita técnica – Projeto Europeu Rephrame 2 de outubro FNAPF

Visita de 24 investigadores, oriundos de 10 países da União Europeia, que estavam a estudar fórmulas para controlar a doença da murchidão do pinheiro, no âmbito do Projeto Europeu Rephrame. Foram observadas ações de

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2.2. Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 2.2.1. Número de ações de sensibilização realizadas por ano 10/ano ICNF,I.P., DGAV, INIAV, I.P., DRAP, Municípios e Agentes do setor

(NMP) prospeção e marcação, abate e destruição de sobrantes e monitorização de armadilhas.

1 Ensaio experimental para operacionalizaç ão da rede inseticida storanet 19 de outubro Centro Pinus

Ensaio para promover a operacionalização da rede inseticida storanet, realizado na sede do associado do Centro Pinus, UNIMADEIRAS, no decorrer do qual foram discutidas várias alternativas para viabilizar o uso deste dispositivo, com segurança para os operadores. O Centro PINUS contratou um consultor especializado no desenvolvimento de soluções mecanizadas para o sector agrícola e florestal para analisar a viabilidade técnica e financeira das alternativas então identificadas.

1 Reunião anual de fornecedores de MFR 20 de outubro

ICNF, I.P. Encontro anual com fornecedores de MFR onde foram apresentadas as medidas de proteção fitossanitária aplicadas aos fornecedores.

1 ação de esclarecimento sobre Operacionalizaç ão de ações de controlo do NMP 23 de outubro

ICNF, I.P. Encontro para esclarecimento dos vigilantes da natureza sobre os procedimentos em vigor para operacionalizar as ações de controlo do NMP.

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2.2. Promover ações de sensibilização para transferência de conhecimento científico atualizado e divulgação de métodos de monitorização e controlo 2.2.1. Número de ações de sensibilização realizadas por ano 10/ano ICNF,I.P., DGAV, INIAV, I.P., DRAP, Municípios e Agentes do setor 1 Jornadas Técnicas: Os grandes desafios do sector florestal - Prevenção, obrigações e condicionantes das atividades florestais 6 de novembro ANEFA

Estiveram presentes empresários florestais, fabricantes de máquinas, GTF, OPF, SEPNA, representantes da indústria florestal, DGAV, Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI). Jornadas técnicas centralizadas nos grandes desafios do setor florestal, nomeadamente na prevenção, obrigações e condicionantes das atividades florestais, onde foram apresentadas diversas comunicações orais. 1 Encontro Balcão da Conta Florestal – Financiamento, risco e captação de investimento para a floresta 12 de novembro AIFF

Encontro dedicado às temáticas do financiamento, gestão de risco e captação de investimento da atividade florestal, onde foram apresentadas diversas comunicações orais, entre as quais a apresentação do POSF como instrumento de prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos, no âmbito do painel Riscos: Pragas e Doenças. Estiveram presentes representantes da indústria, da Banca e dos Seguros, OPF, GTF, Entidades públicas ligadas ao setor da economia, COTEC, INIAV, I.P., Unidades de investigação e Universidades.

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RELATÓRIO

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2.3. Reforçar a capacidade de prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 2.3.1. Número de planos de prevenção e controlo implementados por ano 5/ano ICNF, I.P., DRAP, DGAV, Municípios, Agentes do setor e Particulares Plano de ação

para NMP Todo o ano

DGAV e DRAP

Ponto 4.3.3 do Plano de Ação:

No que respeita ao tratamento térmico de madeira e casca de coníferas e de material de embalagem de madeira foi implementado o sistema de supervisão semestral das UITM e UITC registadas de acordo com os procedimentos de supervisão oficial elaborados pela DGAV, tendo-se realizado 340 supervisões e colhido 556 amostras de material tratado, tendo sido aplicadas medidas corretivas sempre que detetadas não conformidades.

Foram atualizados os requisitos técnicos e o manual de procedimentos para o tratamento térmico de madeira e material de embalagem que se encontram disponíveis no site da DGAV e efetuadas 10 ações de formação para técnicos das UITM e 3 para supervisores de UITM dirigidas a técnicos das DRAP.

Colaborou-se na elaboração da Norma Portuguesa NP-4515 – ≪Casca e estilha de

madeira de resinosas- Tratamento fitossanitário pelo calor para eliminação do nematode da madeira do pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus) e outros organismos

prejudiciais»;

ICNF, I.P.

Foram implementadas as ações de controlo do NMP, designadamente identificação,

amostragem e eliminação de árvores com declínio, bem como monitorização do inseto vetor do NMP. Foram analisadas 9376 amostras, das quais 861 positivas quanto à presença do NMP, localizadas no interior do país (em locais de

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2.3. Reforçar a capacidade de prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 2.3.1. Número de planos de prevenção e controlo implementados por ano 5/ano ICNF, I.P., DRAP, DGAV, Municípios, Agentes do setor e Particulares Plano de ação para NMP Todo o ano

intervenção ou na sua circunvizinhança). Foram eliminadas 1,1 milhões de coníferas hospedeiras do NMP com declínio, dos quais 2% localizadas na Zona Tampão e 60% em locais de intervenção. Mais informação sobre os resultados obtidos encontra-se disponível no site do ICNF, I.P.:

Plano de ação para Fusarium circinatum Todo o ano DGAV e DRAP

As DRAP realizaram a prospeção deste organismo em Pinus e Pseudotsuga em locais de produção e comercialização de plantas ornamentais, não tendo sido detetada a presença do fungo.

ICNF, I.P.

Foram implementadas as ações de prospeção, controlo, erradicação e monitorização previstas no plano de ação, tendo sido detetados 5 novos casos positivos em fornecedores de MFR, nos quais se implementaram as medidas necessárias para erradicação do fungo. As análises

laboratoriais foram realizadas pelo INIAV, I.P., UTAD e FITOLAB.

Mais informação sobre os resultados obtidos encontra-se disponível no sitio do ICNF, I.P.: http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag- doe/plan-rel/resourc/doc/rel/Fusarium-relatorio-sintese-2014.pdf Plano de ação para Dryocosmus kuriphilus A partir de julho DGAV, ICNF,I.P., DRAP, INIAV, I.P., UTAD, IPB e REFCAST

Iniciou-se a execução do Plano de Ação, elaborado após a deteção do primeiro foco da praga, no concelho de Barcelos, intensificando a sua prospeção em todo o território nacional. O inseto foi detetado em 71 freguesias da região de Entre Douro e Minho (e 7 freguesias da RA da Madeira). Face a estes resultados foram delimitadas 4 zonas demarcadas (zona infestada + zona tampão), sendo 3 no território continental

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2.3. Reforçar a capacidade de prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 2.3.1. Número de planos de prevenção e controlo implementados por ano

5/ano ICNF, I.P., DRAP, DGAV, Municípios, Agentes do setor e Particulares (ZD de Baião/Cinfães, ZD de Barcelos/Ponte de Lima e ZD de-Melgaço) e 1 na região autónoma da Madeira (ZD da Madeira). A lista das freguesias incluídas total ou parcialmente em cada uma das zonas demarcadas está disponível nos sítios da internet da DGAV, ICNF e DRAP. Foram estabelecidas medidas para evitar a dispersão da praga através do material de propagação vegetativa de Castanea existente ou produzido nas zonas demarcadas. Sendo a luta biológica, com recurso ao parasitóide Torymus

sinensis, o único meio reconhecido como tendo

alguma eficácia no controlo desta praga, foram identificados, com a colaboração da DRAPN, UTAD, IPB e REFCAST, 27 locais onde deverão ser efetuadas as largadas daquele parasitóide, na primavera de 2015. A DGAV deu início ao processo de aquisição do parasitoide, cujo custo deverá ter a comparticipação do IPB.

Plano de controlo para Gonipterus platensis Todo o ano DGAV, ICNF,I.P., INIAV, I.P., CELPA, RAIZ, gPS e Altri Florestal

Têm vindo a ser realizadas ações específicas de monitorização do gorgulho do eucalipto, essencialmente conduzidas pelas empresas associadas da CELPA, tendo-se verificado que, em Portugal, esta Praga acompanha a distribuição do eucalipto-glóbulo (Eucalyptus globulus). Os ataques mais intensos registados, sucederam essencialmente, em zonas de montanha (acima dos 500m), nas regiões Norte e Centro, pese embora se tenham igualmente verificado em zonas mais baixas onde o controlo biológico da praga não tem sido efetivo, para onde têm vindo a ser direcionadas e reforçadas as ações de

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2.3. Reforçar a capacidade de prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 2.3.1. Número de planos de prevenção e controlo implementados por ano 5/ano ICNF, I.P., DRAP, DGAV, Municípios, Agentes do setor e Particulares controlo. Plano de contingência para Chalara fraxinea

maio ICNF, I.P.

Foram realizadas ações e sensibilização sobre bioecologia, sintomas, e sobre os procedimentos de prospeção, prevenção e controlo deste agente biótico. Plano de contingência para Anoplophora chinensis

Todo o ano ICNF, DGAV e DRAP

No âmbito da prevenção, continuaram a realizar-se ações de prospeção em toda a gama de hospedeiros deste inseto (espécies florestais e agrícolas), não tendo o mesmo sido detetado.

Plano de contingência para Phytophthora ramorum Todo o ano ICNF, I.P. DGAV e DRAP

Em 2014 prosseguiram as ações de prospeção deste organismo nocivo de acordo com o previsto na Portaria nº 719/2007, não tendo sido detetado em espécies florestais.

ICNF, I.P.

No âmbito do projeto europeu BiodivERsA, designado RESIPATH – “Respostas das Florestas e Sociedades Europeias a Espécies Invasoras Patogénicas” (BIODIVERSA/0002/2012), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através de fundos nacionais da FCT/MEC (PIDDAC), a Universidade do Algarve em colaboração com o ICNF realizou ações de prospeção para deteção de Phytophthora spp. onde se inclui a ramorum, não tendo sido identificados casos positivos para este agente biótico. No total foram visitados 18 pontos e recolhidas 80 amostras.

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2.3. Reforçar a capacidade de prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 2.3.2. Adequação das estratégias de prevenção e controlo face ao conhecimento adquirido Revisão anual dos planos de prevenção e controlo implementa dos ICNF, I.P., INIAV, I.P. e DGAV Plano de ação

para NMP julho ICNF, I.P. Versão revista aprovada em julho Plano de ação

para Fusarium

circinatum

janeiro ICNF, I.P. Versão revista aprovada em fevereiro Plano de ação para Dryocosmus kuriphilus dezembro DGAV, ICNF,I.P., DRAP, INIAV, I.P., UTAD, IPB e REFCAST

Versão revista e aprovada em dezembro 2.4. Estabelecer um circuito de informação para apoio às decisões de gestão florestal 2.4.1. Entrada em funcionamento do circuito Até final de 2014 ICNF,I.P. e DGAV Melhoria e criação de módulos Ao longo do

ano ICNF, I.P.

Em desenvolvimento, existindo já sistema de registo para a informação de carater obrigatório para o NMP, Fusarium circinatum e insetos diversos (armadilhas).

Desenvolvimento dos restantes módulos até final de 2015. 2.5. Assegurar a formação e/ou reciclagem dos inspetores fitossanitários 2.5.1. Número de ações de formação e/ou reciclagem, por ano 1/ano DGAV e ICNF, I.P. Formação de 12 novos inspetores fitossanitários do ICNF, I.P. Maio DGAV em colaboração com ICNF, I.P.

Concluiu-se em maio a formação de 12 novos inspetores fitossanitários do ICNF

Reciclagem de inspetores fitossanitários do ICNF, I.P.

2 e 3 de

dezembro ICNF, I.P.

Ação para reciclagem e harmonização de conhecimentos associados à aplicação do regime fitossanitário e implementação das medidas de prevenção e controlo de agentes bióticos nocivos

.

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2.6. Assegurar o controlo do material vegetal 2.6.1. Inspeção /fiscalização de operadores económicos que produzam ou transformem material vegetal suscetível Pelo menos 50% dos operadores económicos, por ano, para além das inspeções obrigatórias ICNF, I.P.,DGAV, DRAP e GNR Inspeções a operadores económicos Todo o ano Inspetores fitossanitári os do ICNF, I.P.

No âmbito das inspeções anuais obrigatórias 2014 realizaram-se 1060 inspeções a operadores económicos.

Para além das inspeções fitossanitárias obrigatórias, realizaram-se inspeções supletivas que cobriram 2% dos operadores económicos relevantes.

Execução:

Indicador executado Indicador para execução futura

Indicador parcialmente

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Objetivo estratégico

3. Reduzir o potencial de introdução e instalação de novos agentes bióticos nocivos

Objetivos operacionais Indicadores de realização Metas Responsabilidade de execução Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

3.1. Reforçar o controlo ao nível das importações 3.1.1. Percentagem de material sujeito a inspeção fitossanitária obrigatória nos pontos de destino aprovados pelo ICNF, I.P. 20% do material ICNF, I.P.,DGAV e DRAP inspeções às importações Todo o ano Inspetores fitossanitários do ICNF, I.P.

Em todos os pontos de destino aprovado foram garantidas as inspeções fitossanitárias nos moldes obrigatórios (10% do material), mas só em alguns desses pontos foram inspecionadas percentagens de material superior à legalmente exigível. Realizaram-se 726 inspeções às importações 3.2. Reforçar o controlo ao nível da circulação de material lenhoso, MFR e Bens 3.2.1. Inspeção /fiscalização de operadores económicos que produzam ou transformem material vegetal suscetível Pelo menos 50% dos operadores económicos, por ano, para além das inspeções obrigatórias ICNF, I.P.,DGAV, DRAP e GNR Inspeções dirigidas ao controlo da circulação de material vegetal Inspeções de supervisão Todo o ano Inspetores fitossanitários do ICNF, I.P.

Para além das inspeções fitossanitárias anuais obrigatórias, realizaram-se inspeções supletivas que cobriram 12% dos operadores económicos

relevantes.

Realizaram-se 277 inspeções dirigidas ao controlo da circulação de material vegetal

Os serviços centrais do ICNF, I.P. realizaram 97 inspeções de supervisão.

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3.3. Reforçar a capacidade de deteção precoce dos agentes bióticos invasores, com apoio dos parceiros 3.3.1. Número de ações de formação dirigidas para deteção precoce de novas Pragas

2/ano ICNF, I.P.,DGAV, Agentes do setor

6 ações de

formação e informação

26 a 28

de maio ICNF, I.P.

Incidiu sobre sintomatologia, espécies hospedeiras e medidas de prevenção, controlo e erradicação (quando necessário) de Fusarium circinatum e de alguns “novos” agentes bióticos nocivos florestais: Phytophthora

ramorum; Dryocosmus kuriphilus, Anoplophora chinensis e Chalara fraxínea. Estiveram presentes 137

formandos, sendo que 50 eram técnicos dos G T F, Câmaras Municipais, OPF, alunos e docentes da Universidade de Coimbra e

Laboratórios. Os restantes 87 eram do ICNF.

Execução:

Indicador executado Indicador para execução futura

Indicador parcialmente

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Objetivo estratégico

4. Aumentar o conhecimento científico sobre os agentes bióticos nocivos

Objetivos operacionais Indicadores de realização Metas Responsabilida de de execução Ações realizadas em 2014 Ex e cução

Ação Data Responsável Descrição

4.1. Definir linhas prioritárias de investigação associadas aos principais sistemas florestais 4.1.1. Apresentação de linhas prioritárias de investigação para os 5 principais sistemas florestais Linhas prioritárias de investigação definidas até final de 2014 ICNF, I.P., DGAV, Centros de Investigação, Universidades, INIAV, I.P., FCT e Agentes do setor Castanheiro -

Vespa das galhas do castanheiro: Linhas de investigação que promovam o conhecimento científico sobre a bioecologia e o comportamento do inseto A partir da aprovação do plano de ação INIAV, I.P. em colaboração com outras entidades públicas e privadas

No âmbito do plano de ação foram definidas diversas linhas de investigação no sentido de aumentar o conhecimento sobre o inseto de modo a que a

estratégia de atuação e o conjunto de ações de prospeção, monitorização e controlo deste agente biótico nocivo sejam devidamente consolidadas a nível nacional. Eucaliptal - Gorgulho do eucalipto: Linhas de investigação que promovam o conhecimento de novos meios de luta. A partir da aprovação da revisão do plano de ação INIAV, I.P. em colaboração com outras entidades públicas e privadas

Estudo da tolerância genética do hospedeiro, identificação de substâncias voláteis que possam ser utilizadas na luta biotécnica e teste de novas substâncias químicas a utilizar na luta química. Pinhal - NMP: Linhas de investigação para a aquisição de A partir da aprovação da revisão do plano INIAV, I.P. em colaboração com outras

As áreas de trabalho abrangidas pela investigação, a que se pretende dar continuidade, estão relacionadas com a deteção, identificação, quantificação e

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RELATÓRIO

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conhecimento sobre o NMP e formas de controlo mais eficazes (NMP e seu inseto vetor)

de ação entidades públicas e privadas

controlo do NMP e do seu inseto vetor , bem como resposta biotecnológica ao problema. 4.2. Promover a realização de avaliações de risco a potenciais pragas 4.2.1. N.º de avaliações de risco realizadas para pragas não existentes em Portugal

1/ano ICNF, I.P., INIAV,

I.P. e DGAV - - - Não executado

4.3. Promover ações de investigação direcionadas para a prevenção e controlo dos agentes bióticos nocivos 4.3.1. Projetos de investigação implementados Início de projetos de investigação para 50% das linhas prioritárias definidas, até 2015 Início de projetos de investigação para 100% das linhas prioritárias até 2018 Centros de investigação, Universidades, INIAV, I.P., ICNF, I.P., DGAV e Agentes do setor

- - -

A concretização deste indicador depende da existência de fontes de financiamento.

Execução:

Indicador executado Indicador para

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RELATÓRIO

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3. Grupos de trabalho

Em junho de 2014 realizou-se a primeira reunião do GASF, a qual contou com a presença de ICNF,

I.P., DGAV, UNAC, Centro Pinus, CELPA, ALTRI FLORESTAL, RAIZ, gPS, ANEFA, CAP, FNAPF, Forum

Florestal, FORESTIS.

Na sequência desta reunião surgiram 7 grupos de trabalho específicos (anexo 1):

GT do Eucaliptal, coordenado pela CELPA;

GT do Pinhal bravo, coordenado pelo Centro Pinus;

GT do Pinhal manso, coordenado pela UNAC;

GT do Castanheiro, coordenado pela FORESTIS;

GT do Montado, coordenado pela UNAC;

GT de Investigação e grupos operacionais, coordenado pelo INIAV, I.P.;

GT das Medidas de apoio à fitossanidade, coordenado pelo ICNF, I.P..

3.1. GASF

A primeira

reunião do GASF teve como objetivo reunir as entidades constituintes deste grupo de

acompanhamento, no sentido de:

Formalizar a constituição do grupo de acompanhamento de sanidade florestal;

Fazer um ponto de situação das áreas temáticas que integram o POSF;

Planificar o trabalho a desenvolver no próximo biénio.

Fez-se o enquadramento dos objetivos e do papel do GASF no âmbito das ações previstas no

Programa Operacional de Sanidade Florestal, reforçando-se a importância da existência deste

grupo de acompanhamento e seu enquadramento, no qual poderão participar, para além das

entidades presentes na reunião, outras entidades que pretendam participar.

Foram debatidas diversas questões relacionadas com a implementação do POSF e a

operacionalização das ações nele previstas.

Na sequência desta reunião foram propostas diversas ações para desenvolver no biénio

2014/2015:

1. Para os objetivos e ações que não dependam de apoios financeiros, constituir grupos de

trabalho mais específicos para operacionalizar a sua execução. Os parceiros com interesse

em determinadas áreas devem propor ao GASF as ações a desenvolver e proporem-se até

a liderar essas ações, distribuindo-se deste modo as tarefas de coordenação.

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2. Assegurar que os instrumentos de apoio financeiro que venham a existir contemplem

apoios para as ações de prospeção, monitorização e controlo de agentes bióticos nocivos e

que estes apoios assegurem uma atuação ao nível do território com um impacto e

resultados a nível global;

3. No que se refere ao NMP e à situação registada em alguns concelhos da região centro,

devem ser promovidas mais ações de sensibilização direcionadas para os proprietários e

para a sua intervenção na eliminação das árvores;

4. Alerta para as dificuldades existentes com a comercialização da rede inseticida para

transporte de madeira de coníferas e para o problema que pode surgir com a retirada

desta rede do mercado e o consequente transporte da madeira de coníferas no âmbito das

obrigações legais impostas pela legislação específica do NMP. As indústrias do setor,

principais interessados na utilização do material lenhoso, deveriam participar mais na

promoção da utilização da rede e no encontrar de soluções para os problemas;

5. Divulgação, no site do ICNF e através do Fitonotícias, de projetos nacionais e internacionais

que contem com a participação de entidades públicas e privadas;

6. Envolver os parceiros nas ações de sensibilização junto da sociedade civil;

7. No âmbito do PDR, definir, entre as diferentes entidades, um plano de intervenção e de

desenvolvimento conjunto das ações de prevenção e controlo do estado fitossanitários de

diversos sistemas florestais;

8. Incluir a GNR nas entidades permanentes do GASF;

9. Promover a participação e um maior envolvimento da comunidade científica, no sentido de

ser disponibilizada mais informação sobre os projetos em curso nesta área e sobre as áreas

prioritárias onde a investigação deve incidir;

10. Promover a elaboração de um plano de sensibilização para a área da fitossanidade,

englobando tanto as entidades públicas como as privadas;

11. Criar grupos específicos por sistema florestal, devendo as entidades interessadas

manifestar a sua vontade em integrar cada um dos grupos:

o Eucalipto, abrangendo nesta fase o problema do gorgulho-do-eucalipto (já está em

funcionamento) e do Thaumastocoris peregrinus;

o Pinheiro-bravo, abrangendo os problemas associados ao NMP ;

o Pinheiro-manso, associado ao sugador das pinhas;

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RELATÓRIO

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3.2. GT medidas de apoio à Fitossanidade

Este grupo de trabalho, coordenado pelo ICNF, I.P., realizou 3 reuniões (11 e 29 de setembro e 22

do outubro) com o objetivo de analisar e promover o desenvolvimento das operações 8.1.3 e 8.1.4

do PDR 2020, na componente dos agentes bióticos, no sentido de aferir a melhor forma de

implementar o programa de apoios.

Na sequência das várias reuniões foram definidas as listas de freguesias que constituem as áreas

de risco para o NMP, o montado de sobro e azinho em declínio, os povoamentos de castanheiro

em declínio e o gorgulho e as brocas do eucalipto.

3.3. GT Eucaliptal

Dando continuidade ao trabalho que vinha sendo desenvolvido pelo grupo do

gorgulho-do-eucalipto, realizou-se no dia 03 de julho, nas instalações do ICNF, I.P., uma reunião deste o grupo

de trabalho, na sequência do aparecimento na comunicação social de alguma informação

veiculada pela QUERCUS, sobre a introdução em Portugal do parasitoide Anaphes inexpectatus

para combate ao gorgulho-do-eucalipto. Esta reunião teve como objetivo debater o assunto e

definir uma estratégia de atuação concertada para resposta às questões levantadas pela

QUERCUS.

Na sequência desta reunião ficou determinado que:

O INIAV, I.P., com a colaboração da Altri Florestal e do RAIZ, iria compilar num documento,

a enviar para o ICNF, I.P., toda a informação útil para esclarecer a QUERCUS.

O ICNF, I.P., iria preparar uma apresentação sobre o gorgulho-do-eucalipto e os meios de

luta disponíveis, tendo por base as apresentações apresentadas no seminário sobre o

gorgulho-do-eucalipto, que se realizou em abril em Penela.

A coordenação deste grupo passará, a partir de 2015, a ser da responsabilidade da CELPA.

3.4. GT do Montado e GT do pinhal manso

Estes dois grupos de trabalho, coordenados pela UNAC, não desenvolveram atividades em 2014 na

medida em que foi entendimento da UNAC aguardar pelo estabelecimento

das linhas de trabalho dos Centros de Competências do Sobreiro e da Cortiça e do pinheiro-manso e pinhão, na perspetiva de uma posterior articulação com a atividade a desenvolver pelos grupos de trabalho criados no âmbito do GASF.

(37)

RELATÓRIO

37

4. Relatórios de execução

Na sequência da implementação dos planos de atuação enquadrados com o objetivo 2.3, foram

elaborados 4 relatórios de execução relativos às ações de prospeção, controlo e erradicação de

agentes bióticos nocivos (anexo 2, 3, 4 e 5), os quais se encontram disponíveis no site do ICNF, I.P.,

em

http://www.icnf.pt/portal/florestas/prag-doe/plan-rel/rel

:

Relatório de Prospeção, Monitorização e Controlo de Organismos de Quarentena, 2014;

Cancro-resinoso-do-pinheiro: Relatório síntese - 2014: Plano de Prospeção e

Monitorização;

Gorgulho-do-eucalipto: Relatório anual de atividade 2014;

NMP: Execução do plano de ação nacional para controlo do nemátodo da madeira do

pinheiro 2014 – relatório síntese.

5. Apreciação final

Após a aprovação formal do POSF em 2014 e do seu primeiro ano de implementação é de registar

a execução de um conjunto muito significativo de ações, fruto duma inquestionável articulação e

colaboração de várias entidades públicas e privadas, que permitiram atingir a maior parte dos

objetivos estabelecidos no POSF.

Dos 18 indicadores e respetivas metas, cerca de 72% foram cumpridos total ou parcialmente,

tendo mesmo, em 5 indicadores, sido superadas as metas estabelecidas (quadro 1).

Relativamente às 11 ações programadas para o biénio 2014/2015, foram, em 2014, executadas

total ou parcialmente seis (ações 1, 2, 3, 4, 6 e 11, referenciadas em 3.1. GASF).

Pese embora se possa registar uma execução muito positiva das ações propostas (72% dos indicadores)

é importante referir que continuam a existir muitas atividades para dinamizar.

Referências

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