PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO Prof. Marco A. Arbex
Para Souza e Clemente (1999), o nome
da empresa, como móveis, veículos, máquinas. Assim, o termo amplo, para abranger qualquer bem de capital.
Ainda para Souza e Clemente (199 um prazo de vida útil para cada ativo a análise (aplicação dos métodos
Principais razões que levam uma empresa a substituir um ativo fixo ou apenas (HUMMEL; TASCHNER, 1995):
a) Existência de alternativas tecnicamente melhores;
b) Obsolescência física: equipamento gasto, que apresenta alto custo de manutenção; c) Inadequação: baixa capacidade de produção ou
d) Obsolescência funcional: a demanda para o produto do equipamento decresceu; e) Possibilidade de arrendamento ou a
Possibilidades de “substituição”, de acordo com Souza e Clemente (1999)
Exemplo: análise de substituição d - Baixa sem reposição: quando
será relativa ao tempo que ainda compensa continuar utilizando os veículos na empresa - Substituição por equipamento
Nesse caso, a decisão será relativa ao momento correto de trocar os - Substituição por equipamento
características distintas ou utilizar veículos ao invés de comprar.
A seguir, dois exemplos serão trabalhados: haver reposição. Posteriormente, considerando PLANEJAMENTO ECONÔMICO E FINANCEIRO
Substituição de equipamentos
), o nome “substituição de equipamentos” refere-se a qualquer ativo fi da empresa, como móveis, veículos, máquinas. Assim, o termo “equipamento”
amplo, para abranger qualquer bem de capital.
Ainda para Souza e Clemente (1999), o procedimento mais adequado para essa análise é
de vida útil para cada ativo, e desenvolver todas as implicações financeiras e econômicas para étodos).
razões que levam uma empresa a substituir um ativo fixo ou apenas a) Existência de alternativas tecnicamente melhores;
: equipamento gasto, que apresenta alto custo de manutenção; c) Inadequação: baixa capacidade de produção ou não atende às mudanças nas e
funcional: a demanda para o produto do equipamento decresceu; e) Possibilidade de arrendamento ou aluguel de outros meios para a produção.
, de acordo com Souza e Clemente (1999):
análise de substituição da frota de veículos de uma empresa:
quando os serviços de transporte serão descontinuados ainda compensa continuar utilizando os veículos na empresa
equipamento similar: quando pretende-se renovar a frota por veículos similares. será relativa ao momento correto de trocar os veículos antigos por novos;
equipamento não similar: quando pretende-se utilizar características distintas ou utilizar outros meios que fazem a mesma função, como
trabalhados: primeiramente, considerando a baixa de equipamentos, sem Posteriormente, considerando que haverá substituição do equipamento
se a qualquer ativo fixo ” é utilizado em sentido
procedimento mais adequado para essa análise é estabelecer financeiras e econômicas para
razões que levam uma empresa a substituir um ativo fixo ou apenas deixar de utilizá-lo
: equipamento gasto, que apresenta alto custo de manutenção;
atende às mudanças nas exigências de produção; funcional: a demanda para o produto do equipamento decresceu;
serão descontinuados; nesse caso a decisão ainda compensa continuar utilizando os veículos na empresa;
se renovar a frota por veículos similares. antigos por novos;
se utilizar equipamentos com ios que fazem a mesma função, como por exemplo, locar
iderando a baixa de equipamentos, sem equipamento.
1) Baixa sem reposição: Para o cálculo desse tipo de caso, utilizamos o método do VPL (Valor Presente Liquido). Análise: o ativo será mantido por mais um período se o VPL de sua manutenção nesse período for maior que zero.
Exemplo:
Ano Valor de venda Custos de operação Receita
0 (hoje) 400.000
1 300.000 80.000 240.000
2 200.000 100.000 220.000
3 100.000 120.000 200.000
Considera-se uma TMA de 10% ao ano.
VP1 (ano 1) = (300.000 + 240.000 – 80.000) - 400.000 = 18.181,82 (1 + i)
VP2 (ano 2) = (200.000 + 220.000 – 100.000) - 300.000 = -9.090,91 (1 + i)
OBS: Quando o VPL ficar negativo, deve-se parar a análise e concluir que neste segundo ano já não compensa continuar com o equipamento.
2) Substituição de equipamentos
O intervalo ótimo entre duas substituições é chamado de vida econômica. Para Casarotto Filho e Pitke (2000), a determinação da vida econômica consiste em achar o custo anual uniforme equivalente (CAUE) do ativo para todas as vidas úteis possíveis. O ano para o qual o CAUE é mínimo é o da vida econômica do ativo.
Exemplo 1: Substituição de um caminhão velho por um caminhão novo.
Caminhão novo Caminhão velho
Preço: 200.000,00
Custo anual de operação: 15.000,00 Vida útil: 15 anos
Valor atual: 80.000,00 Custo anual de operação: 30.000,00
Vida útil: 5 anos Considere uma TMA de 14% ao ano.
Para o cálculo do CAUE, deve-se contar com o auxílio da tabela financeira. Os livros de análise de investimentos normalmente apresentam essa tabela no final da publicação. A tabela a seguir foi retirada de Casarotto Filho e Pitke (2000):
Solução:
CAUE novo = (200.000 x (A/P; 14%; 15)) + 15.000 CAUE novo = (200.000 x 0,162809) + 15.000 CAUE novo = 47.561,8
CAUE velho = (80.000 x (A/P; 14%; 5)) + 30.000 CAUE velho = (80.000 x 0,291284) + 30.000 CAUE velho = 53.302,72
Desdobramento do exemplo:
-Uma outra alternativa seria terceirizar o serviço de transporte através da contratação de um operador logístico.
-Nesse caso, considerando um horizonte de 15 anos (vida útil do caminhão novo), o custo anual médio de mantê-lo em funcionamento é 47.561,8.
-Suponha que um operador logístico que oferte um serviço similar (considere que o prestador de serviço irá transportar a mesma quantidade que seu caminhão novo e gerará as mesmas receitas). Se o custo dessa terceirização for menor que 47.561,8, economicamente é viável não comprar o caminhão e terceirizar o serviço de transporte.
Exemplo 2: Estudo para decidir quando deve ser realizada a troca de um veículo antigo por um veículo novo similar.
- Preço do veículo novo: 60.000 - TMA: 14% ao ano
Ano Valor de revenda Custo de manutenção
1 54.000 10.000
2 49.000 11.000
3 45.000 12.500
4 41.000 15.000
Passo 2: Cálculo do CAUE CAUE1 = [60.000 + ((10.000 - 54.000) x (P/F; 14%; 1))] x (A/P; 14; 1) ≅ 24.400,00 CAUE2 = [60.000 + ((10.000 x (P/F; 14%; 1) + (11.000 – 49.000) x (P/F; 14%; 2))] x (A/P; 14%; 2) ≅ 24.007,00 CAUE 3 = [60.000 + ((10.000 x (P/F; 14%; 1) + 11.000 x (P/F; 14%; 2) + (12.500 - 45.000) x (P/F; 14%; 3))] x (A/P; 14%; 3) ≅ 23.819,00 CAUE 4 = [60.000 + ((10.000 x (P/F; 14%; 1) + 11.000 x (P/F; 14%; 2) + 12.500 x (P/F; 14%; 3) + (15.000 – 41.000) (P/F; 14%; 4))] x (A/P; 14%; 4) ≅ 24.120,00
Conclui-se que a vida econômica do veículo é de 3 anos, pois para esse tempo, apresenta o menor CAUE.
REFERÊNCIAS
CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de investimentos: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. HUMMEL, Paulo Roberto Vampre; TASCHNER, Mauro Roberto Black. Análise e decisão sobre investimentos e financiamentos: engenharia econômica: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1995. SOUZA, Alceu; CLEMENTE, Ademir. Decisões financeiras e análise de investimentos: fundamentos, técnicas e aplicações. São Paulo: Atlas, 1999.