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Análise das patologias apresentadas no hospital Santa Casa de Campo Mourão com soluções para o reparo

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

OALES CORSO DA SILVA

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS APRESENTADAS NO HOSPITAL SANTA CASA DE CAMPO MOURÃO COM SOLUÇÕES PARA O REPARO

CAMPO MOURÃO 2018

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OALES CORSO DA SILVA

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS APRESENTADAS NO HOSPITAL SANTA CASA DE CAMPO MOURÃO COM SOLUÇÕES PARA O REPARO

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 2, do curso Superior em Engenharia Civil do Departamento Acadêmico de Construção Civil – DACOC - da Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, para obtenção do título de bacharel em engenharia civil.

Orientador: Prof. Dr. Douglas Fukunaga Surco

CAMPO MOURÃO 2018

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TERMO DE APROVAÇÃO Trabalho de Conclusão de Curso

ANÁLISE DAS PATOLOGIAS APRESENTADAS NO HOSPITAL SANTA CASA DE CAMPO MOURÃO COM SOLUÇÕES PARA O REPARO

por

Oales Corso da Silva

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi apresentado às 08:00h do dia 02 de julho de 2018 como requisito parcial para a obtenção do título de ENGENHEIRO CIVIL, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Após deliberação, a Banca Examinadora considerou o trabalho aprovado.

Prof. Dr. Adalberto Luiz Rodrigues de Oliveira

Prof. Dr. Leandro Waidemam

( UTFPR ) ( UTFPR )

Prof. Dr. Douglas Fukunaga Surco (UTFPR)

Orientador

Responsável pelo TCC: Prof. Me. Valdomiro Lubachevski Kurta

Coordenador do Curso de Engenharia Civil: Prof. Dr. Ronaldo Rigobello

A Folha de Aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso. Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Campo Mourão

Diretoria de Graduação e Educação Profissional Departamento Acadêmico de Construção Civil

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, à Deus que através de sua graça me deu força e saúde para superar todas as dificuldades.

Aos meus pais Laerte e Cilene, meu “porto seguro”, que mesmo de longe sempre me deram amor, apoio e muito incentivo para que eu fosse uma pessoa justa, honesta e perseverante.

A minha irmã Milene, amigos e colegas que sempre demonstraram carinho e acolhimento nos momentos em que precisava, tornando o dia a dia acadêmico “menos difícil”.

A minha namorada Ludmila por ter me dado todo o suporte, pelo companheirismo, ter tido paciência e por alguns “puxões de orelha” nessa reta final do curso.

Ao meu orientador, professor Douglas, por ter me transmitido o conhecimento para que pudesse fazer o trabalho e pela paciência.

A Pórticos Empresa Júnior por ter me dado a oportunidade de ter o primeiro contato com a Santa Casa e todo o aprendizado que tive no período em que participei da empresa.

A UTFPR, aos professores e servidores pelo aprendizado, auxílio e suporte que recebi em toda a graduação.

Ao Hospital Santa Casa de Campo Mourão e a equipe de manutenção que sempre tiveram as portas abertas para me receber.

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RESUMO

DA SILVA, Oales Corso. Análise das patologias apresentadas no Hospital Santa

Casa de Campo Mourão com soluções para o reparo. 2018. 86 f. Trabalho de

Conclusão de Curso – Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, 2018.

O seguinte trabalho foi elaborado com o objetivo de propor soluções para casos de patologias existentes no Hospital Santa Casa de Campo Mourão-PR. Por se tratar de uma instituição pública e de elevada importância para a comunidade, se faz necessário uma análise criteriosa para encontrar uma solução que seja viável economicamente e construtivamente, para que não haja agravamento dos problemas causando comprometimento ao andamento dos serviços prestados pelo hospital. O trabalho apresenta uma revisão teórica sobre como identificar os sintomas patológicos e também de como solucioná-los. Identificando as patologias existentes na edificação, determinam-se os mecanismos responsáveis com a finalidade de propor soluções através de um relatório com detalhes construtivos, garantindo a preservação da estrutura contra a ação dos agentes patológicos.

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ABSTRACT

DA SILVA, Oales Corso. Analysis of the pathologies presented at the Santa Casa

de Campo Mourão Hospital with solutions for the repair. 2018. 86 f. Trabalho de

Conclusão de Curso – Engenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Campo Mourão, 2018.

The following work was elaborated with the objective of proposing solutions for cases of pathologies existing in the Hospital Santa Casa de Campo Mourão-PR. Because it is a public institution and of great importance to the community, it is, necessary a careful analysis to find a solution that is economically and constructively feasible, so that there is no aggravation of the problems causing a commitment to the progress of the services provided by the hospital. The paper presents a theoretical review on how to identify the pathological symptoms and how to solve them. Identifying the existing pathologies in the building, determine the responsible mechanisms with the purpose of proposing solutions through a report with constructive details, ensuring the preservation of the structure against the action of pathological agents.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo simplificado da corrosão do aço no concreto ... 28

Figura 2 – Ambiente interno ... 32

Figura 3 – Ambiente externo ... 32

Figura 4 – Junta de assentamento ... 33

Figura 5 – Junta de movimentação ... 34

Figura 6 – Junta de dessolidarização ... 35

Figura 7 – Junta estrutural ... 36

Figura 8 – Localização do Hospital Santa Casa ... 38

Figura 9 – Localização da rampa entre os blocos 06 e 08 ... 39

Figura 10 – Localização da patologia e da entrada da rampa pelo bloco 08 ... 39

Figura 11 – Parede apresentando fissuras horizontais, nas aberturas de janela e fissuras mapeadas por toda a parede, vista V1 ... 41

Figura 12 – Parte externa da rampa, ao lado esquerdo bloco 08 e ao direito a rampa, vista V2 ... 42

Figura 13 - Parte externa da rampa, ao lado esquerdo bloco 08 e ao direito a rampa, vista V3 ... 42

Figura 14 – Laje localizada acima da rampa, vista V4 ... 43

Figura 15 – Fissura na laje acima da rampa comprometendo a impermeabilização do local ... 43

Figura 16 – Parte interna da parede com fissura na horizontal, vista V5 ... 44

Figura 17 – Fenda na parte interna da rampa, vista V6 ... 44

Figura 18 – Fissuras na parede da rampa nas extremidades da esquadria, vista V7 ... 45

Figura 19 - Situação Atual ... 46

Figura 20 - Planta do Telhado ... 48

Figura 21 - Estrutura metálica ... 50

Figura 22 - Perfil "U" metálico ... 51

Figura 23 - Corte cobertura AA ... 51

Figura 24 - Corte cobertura BB ... 51

Figura 25 - Treliça corte AA... 52

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Figura 27 - Medidas técnicas da telha metálica ... 52

Figura 28 - Calha A ... 53

Figura 29 - Calha B ... 53

Figura 30 - Calha C ... 53

Figura 31 - Cumeeira metálica ... 53

Figura 32 - Rufo chapéu ... 54

Figura 33 - Grampeamento da fissura ... 55

Figura 34 - Dimensões do grampo ... 55

Figura 35 – Localização do caso, vista V8 ... 57

Figura 36 – Pacômetro: à esquerda mostrando que há um pilar no bloco 08 e à direita mostrando que não há pilar no final da parede ... 58

Figura 37 – Fissura na parte interna no pavimento superior com tentativa de reparo, vista V9 ... 59

Figura 38 – Fissuração na parte interna do térreo, vista V10 ... 59

Figura 39 – Reboco da junta saindo, vista V11 ... 60

Figura 40 – Fissura na parte interna pavimento superior, vista V12 ... 60

Figura 41 – Desenho 3D da junta e pilar ... 61

Figura 42 – Planta baixa térreo ... 63

Figura 43 – Planta baixa pavimento superior ... 64

Figura 44 –Corte AA ... 65

Figura 45 – Corte BB ... 65

Figura 46 – Detalhamento dos pilares ... 66

Figura 47 – Detalhamento das emendas dos pilares com a viga superior ... 66

Figura 48 – Armaduras dos pilares ... 67

Figura 49 – Situação do pilar ... 68

Figura 50 – 3D chapa metálica ... 69

Figura 51 – Fissura no piso do pavimento superior com tentativa de reparo, vista V13 ... 70

Figura 52 – Fissuras no piso que interliga os dois blocos no térreo, vista V14 ... 70

Figura 53 – Planta esquemática da solução... 71

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por

movimentações térmicas...10 Quadro 2 – Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por

movimentações higroscópicas...16 Quadro 3 – Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas pela atuação de sobrecargas...20 Quadro 4 – Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por

recalques das fundações...26 Quadro 5 – Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas pela

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...1 2 OBJETIVOS ...2 2.1 Objetivo Geral ...2 2.2 Objetivos Específicos ...2 3 JUSTIFICATIVA ...3 4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...4 4.1 Diagnóstico ...4

4.2 Causas e origens das manifestações patológicas ...6

4.2.1 Fissuração causada por movimentações térmicas ...8

4.2.2 Fissuração causada por movimentações higroscópicas ...15

4.2.3 Fissuração causada pela atuação de sobrecargas ...19

4.2.4 Fissuração causada por recalques das fundações ...25

4.2.4 Fissuração causada pela corrosão das armaduras ...28

4.3 Juntas na construção civil ...31

4.3.1 Junta de assentamento ...33 4.3.2 Junta de movimentação ...34 4.3.3 Junta de dessolidarização ...35 4.3.4 Junta estrutural ...36 5 METODOLOGIA DE PESQUISA ...37 6 ESTUDO DE CASO ...38 6.1 Localização ...38

6.2 Localização das patologias e visitas ...39

6.3 Problemas patológicos apresentados ...40

6.3.1 Falta de cobertura ...40

6.3.1.1 Manifestações patológicas observadas ...41

6.3.1.2 Solução e procedimento para o reparo das fissuras ...45

6.3.2 Falta de pilar na junção de blocos ...56

6.3.2.1 Manifestações patológicas observadas ...56

6.3.2.2 Solução e procedimento para o reparo das fissuras ...61

6.3.3 Junção inadequada entre pisos dos blocos ...69

(11)

6.3.3.2 Solução e procedimentos para o reparo das fissuras ...70 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...73 REFERÊNCIAS ...74

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1 INTRODUÇÃO

Com o aumento do número de obras em execução atualmente e uma queda no controle dos materiais e serviços aliados a uma carência na mão de obra especializada, políticas habitacionais e sistemas de financiamento inconsistentes provocam uma queda na qualidade das construções, podendo encontrar edificações revelando problemas mesmo sem terem sido ocupadas. Quando proposta uma solução para tais problemas, nem sempre é de forma definitiva, agravando e decorrendo à encargos desnecessários para a obra (THOMAZ, 1989).

Podendo ser entendida como o ramo da engenharia que estuda os sintomas, causas e origens dos vícios construtivos, com o estudo da patologia é possível evitar, ou prevenir deficiências nas construções, fazendo com que os problemas patológicos se tornem incomuns nas edificações mais modernas (DO CARMO, 2003).

Para um processo genérico da construção civil são descritas três etapas básicas segundo Souza (1998): concepção, execução e utilização. Os problemas patológicos se originam por falhas ocorridas durante a realização de uma ou mais atividades incluídas nessas etapas, salvo os casos relacionados com catástrofes naturais que atuam de modo imprevisível nas edificações.

As etapas para um processo construtivo de uma edificação funcionam da seguinte maneira: surge uma ideia inicial, há um planejamento prévio, o projeto, a compatibilização de todos os projetos, execução da obra e finalmente o uso e manutenção. No decorrer destas etapas, podem ocorrer falhas de maneiras e tipos variáveis, podendo gerar vícios e problemas nas outras etapas seguintes. Através de um constante controle de qualidade e desenvolvimento de novas tecnologias, ocorrem melhorias nesses processos tornando no âmbito da engenharia civil um grande desafio para um bom gerenciamento (HELENE, 1992).

Ainda segundo Helene (1992), a patologia é a área da Engenharia que estuda as partes que compõem o diagnóstico do problema que se divide em quatro etapas: os sintomas, o mecanismo, a causa e as origens das deficiências nas construções. Já a terapia estuda as maneiras que serão feitas as correções e as possíveis soluções desses problemas patológicos.

(13)

2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral

Propor soluções para trincas e fissuras pontuais apresentadas no Hospital Santa Casa de Campo Mourão.

2.2 Objetivos Específicos

a) Realizar um levantamento minucioso sobre os problemas pontuais apresentados;

b) Analisar as possíveis causas;

c) Registrar as patologias através de imagens e fotos;

d) Fazer uma revisão bibliográfica específica para as patologias que serão analisadas;

e) Elaborar um relatório técnico com detalhes construtivos da execução para o reparo propondo soluções para as patologias apresentadas.

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3 JUSTIFICATIVA

As análises desenvolvidas no decorrer da pesquisa, são necessárias devido ao local ser uma edificação de cunho hospitalar, onde há uma movimentação intensa e diária de pessoas que trabalham e são atendidas pela instituição. O agravamento das patologias pode causar interrupções indesejadas nos serviços prestados pela instituição, trazendo transtornos aos funcionários e para o público atendido.

Muitas vezes instituições de grande porte não tem um plano conciso, prático e eficiente de manutenção, para solucionar os problemas patológicos da edificação definitivamente. A prática da elaboração de um planejamento para os reparos demanda um certo tempo, custo e disposição de pessoas com competências técnicas para resolver os problemas, que dependendo da instituição não tem, tendo que fazer reparos superficiais e ineficientes que solucionam o problema momentaneamente, conhecida popularmente como “gambiarras”. A correção superficial das manifestações pode agravar ainda mais o problema, causando danos ainda maiores a estrutura ou elemento comprometido, fazendo com que os custos sejam cada vez mais elevados para correções futuras.

Tendo um relatório técnico e conciso de cada manifestação patológica, onde aponta com clareza as origens e os sintomas do problema, pode-se chegar a uma solução adequada e definitiva, podendo assim reduzir custos e diminuir o transtorno causado por correções futuras.

O trabalho aqui a presentado é um projeto destinado ao meio social, para resolver problemas patológicos no Hospital Santa Casa de Campo Mourão com reparos de forma definitiva para os problemas patológicos localizados. Por isso faz-se necessário a elaboração de um relatório técnico com soluções que são viáveis construtivamente e detalhamentos construtivos, para orientar na execução dos reparos em definitivo.

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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4.1 Diagnóstico

Para um diagnóstico adequado são levantados alguns conceitos: Sintomas, Mecanismo (Processo), Origem e Causas.

De acordo com Helene (1992), os sintomas dos problemas patológicos apresentam manifestações características, quando conhecidas, onde pode-se deduzir os mecanismos e a origem dos fenômenos, estimando as prováveis consequências e soluções para o problema patológico. Os sintomas também podem ser denominados como lesões, anomalias, defeitos ou manifestações patológicas. O percentual da distribuição relativa da incidência de manifestações patológicas são:

a) 22% manchas superficiais; b) 21% fissuras ativas e passivas; c) 20% corrosão das armaduras; d) 20% ninhos;

e) 10% flechas excessivas; f) 7% degradação química.

O mecanismo ou processo é como aconteceu a manifestação patológica. Ele representa o fenômeno que causou o problema (HELENE, 1992).

Segundo Granato (2002), para uma adoção correta das terapias deve-se fazer uma inspeção da estrutura que dependem muito da magnitude e natureza do problema para ser analisado. Ele descreve em termos gerais que existem etapas a serem feitas para uma boa inspeção e consequentemente o diagnóstico mais preciso. As etapas consistem em:

a) Elaboração de uma ficha de antecedentes da estrutura e do meio ambiente em que está instalada, baseada na visita a obra e documentação existente;

b) Exame visual geral da obra;

c) Levantamento dos danos e anomalias;

d) Seleção das regiões onde serão retiradas amostras e que dependem de uma análise mais detalhada;

e) Selecionar as técnicas de medições, análises mais aprofundadas, ensaio, etc.;

(16)

Já segundo Lichtenstein (1985), para resolver um problema patológico deve-se passar por três etapas deve-semelhantes as apredeve-sentadas por Granato (2002). São elas:

a) Levantamento de subsídios: organizar e acumular informações suficientes e necessárias para o entendimento dos fenômenos;

b) Diagnóstico da situação: entender os fenômenos, identificando as múltiplas relações de causa e efeito;

c) Definição de conduta: prescrever a solução do problema, especificando os insumos necessários e prever a eficiência real da solução apresentada.

De acordo com o BRE (1978), uma série de fatores devem ser investigados, tais como:

a) Incidência, configuração, comprimento, abertura e localização da trinca; b) Idade aproximada da trinca, do edifício e época em que foi construído; c) Se a mesma se aprofunda por toda a espessura do componente trincado;

d) Se a trinca semelhante aparece em componente paralelo ou perpendicular àquele em exame;

e) Se a trinca semelhante aparece em pavimentos contíguos; f) Se a trinca semelhante aparece em edifício vizinho;

g) Se o aparecimento da trinca é intermitente ou se a sua abertura varia sazonalmente;

h) Se a trinca já foi reparada anteriormente;

i) Se ocorreu alguma modificação profunda nas cercanias da obra;

j) Se no entorno da trinca aparecem outras manifestações patológicas, como umidade, descolamentos, manchas de ferrugem e de bolor, eflorescências etc.; k) Se nas proximidades da trinca existem tubulações ou eletrodutos embutidos;

l) Se existem na obra caixilhos comprimidos;

m) Se as trincas se manifestam preferencialmente em alguma das fachadas da obra;

n) Se existem deslocamentos relativos na superfície do componente trincado;

o) Se a abertura da trinca é constante ou se ocorre estreitamento numa dada direção;

(17)

p) Se a trinca é acompanhada por escamações indicativas de cisalhamento;

q) Se está ocorrendo condensação ou penetração de água de chuva para o interior da edificação;

r) Se a edificação está sendo corretamente utilizada.

A classificação segundo Olivari (2003) das fissuras quanto à sua espessura dá-se da seguinte forma:

1) Fissura capilar: menos de 0,2 mm; 2) Fissura: de 0,2 mm à 0,5 mm; 3) Trinca: de 0,5 mm à 1,5 mm; 4) Rachadura: de 1,5 mm à 5,0 mm; 5) Fenda: de 5,0 mm à 10,0 mm; 6) Brecha: mais de 10,0 mm.

4.2 Causas e origens das manifestações patológicas

De acordo com Helene (1992), a origem é a etapa do processo de construção onde ocorreu o erro que levou ao problema patológico. Esse processo de construção pode ser dividido em cinco etapas: planejamento, projeto, fabricação de materiais e componentes, execução e a manutenção das obras. O maior percentual das manifestações patológicas origina-se nas etapas de projeto, o que geralmente são as mais graves, sendo assim é sempre preferível demorar mais tempo detalhando e estudando a estrutura do que tomar decisões improvisadas ou adaptadas durante a execução. A origem dos problemas patológicos com relação às etapas em percentual são: a) 40% projeto; b) 28% execução; c) 18% materiais; d) 10% uso; e) 4% planejamento.

As causas são relacionadas aos agentes causadores das patologias que podem ser de várias vertentes: variações térmicas e de umidade, sobrecargas, incompatibilidade de materiais, agentes biológicos e etc (HELENE, 1992).

(18)

De acordo com Vitório (2003), a identificação correta das origens patológicas permite identificar, para fins judiciais, em qual processo que ocorreu a falha, podendo assim descobrir quem a cometeu.

Segundo Grandiski (2011), os fatores originários das manifestações classificam-se em duas vertentes, origem exógena, origem endógena e origem na natureza. A origem exógena é provocada por fatores produzidos por terceiros, com origem fora do canteiro de obra, por exemplo:

1) Vibrações provocadas por estaqueamento ou tráfego externo nas proximidades;

2) Escavações nos terrenos vizinhos;

3) Quando há o rebaixamento de lençol freático;

4) Influência do bulbo de pressão de fundações diretas de obra de grande porte em construção ao lado;

5) Trombadas de veículos em alta velocidade com a edificação;

6) Explosões, incêndios, acidentes de origem externa (explosão de botijões de gás), etc.

A origem endógena são as causas com origem em fatores inerentes à própria edificação, por exemplo:

1) Falhas de projeto;

2) Falhas de gerenciamento e execução (ausência ou precariedade de controle tecnológico, utilização de mão de obra não qualificada, desobediências às normas técnicas);

3) Falhas de utilização (sobrecargas não previstas no projeto, mudança de uso);

4) Deterioração natural de partes da edificação pelo esgotamento da vida útil.

A origem na natureza são causas que podem ser falhas previsíveis ou imprevisíveis, evitáveis ou inevitáveis, dependendo do caso, por exemplo:

1) Movimentações oscilatórios causados por movimentos sísmicos; 2) Ação de ventos e chuvas anormais;

3) Inundações provocadas por chuvas anormais; 4) Acomodações das camadas adjacentes do solo;

5) Alteração do nível do lençol freático por estiagem prolongada ou pela progressiva impermeabilização das áreas adjacentes;

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6) Variações da temperatura ambiente (calor, variações brucas); 7) Ventos muito fortes, acima dos previstos em norma técnica.

O profissional técnico competente deve analisar cada item construtivo, a fim de detectar a origem da patologia e sua extensão em diversos casos existentes na engenharia legal. (DEUTSCH, 2011).

Para a fundamentação do trabalho, seleciona-se as principais origens e causas para os problemas patológicos. Logo, será subdividido da seguinte forma:

 Fissuração causada por movimentações térmicas;  Fissuração causada por movimentações higroscópicas;  Fissuração causada pela atuação de sobrecargas;  Fissuração causada por recalque das fundações;  Fissuração causada pela corrosão das armaduras.

4.2.1 Fissuração causada por movimentações térmicas

Segundo Dal Molin (1988) as variações de temperatura que leva o aparecimento de fissuras causadas por movimentações térmicas podem ocorrer devido a diversas circunstâncias, agrupadas em duas vertentes: influências externas e influências internas. Influências externas são aquelas causadas por mudanças nas condições ambientais onde estão inseridas e por influências internas o calor de hidratação do cimento, com elevação da temperatura do concreto.

De acordo com Thomaz (1989), o aparecimento de fissuras surge devido aos movimentos de dilatação e contração, que são restringidos pelos diversos vínculos que envolvem os componentes e elementos. As movimentações térmicas estão relacionadas com as propriedades físicas do material, com a intensidade da variação de temperatura e do grau de restrição imposto pelos vínculos.

Entende-se por propriedades físicas do material que influenciam na amplitude e variação de temperatura o calor específico, massa específica aparente, coeficiente de condutividade térmica, absorbância da superfície à radiação que depende basicamente da cor da superfície, a emitância da superfície que consiste em irradiar uma parte da radiação solar absorvida e também da rugosidade da superfície (THOMAZ, 1989).

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As movimentações diferenciadas entre componentes de um elemento podem também surgir devido à origem térmica. Alguns exemplos disso são: movimentações diferenciadas entre argamassa de assentamento e componentes de alvenaria (junção de materiais com diferentes coeficientes de dilatação térmica), cobertura em relação às paredes de uma edificação (exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas naturais) e gradiente entre a face exposta e a face protegida de uma laje de cobertura (gradiente de temperaturas ao longo de um mesmo componente) (THOMAZ, 1989).

(21)

Quadro 1 - Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por movimentações térmicas

(22)

(continua)

(23)

(continua)

(24)

(continua)

(25)

(continua)

(26)

4.2.2 Fissuração causada por movimentações higroscópicas

“As mudanças higroscópicas provocam variações dimensionais nos materiais porosos que integram os elementos e componentes da construção; o aumento do teor de umidade produz uma expansão do material enquanto que a diminuição desse teor provoca uma contração. No caso da existência de vínculos que impeças ou restrinjam essas movimentações poderão ocorrer fissuras nos elementos e componentes do sistema construtivo. ” (THOMAZ, 1989, p. 33).

As trincas que são provocadas pela variação de umidade são semelhantes às provocadas pelas variações de temperatura. O que difere um caso do outro, são as variações das propriedades higrotérmicas dos materiais e das amplitudes de variação da umidade e da temperatura. Existe a ocorrência de casos onde as expansões de blocos cerâmicos possuem uma elevada resistência à compressão (THOMAZ, 1989).

(27)

Quadro 2 - Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por movimentações higroscópicas

(28)

(continua)

(29)

(continua)

(30)

4.2.3 Fissuração causada pela atuação de sobrecargas

Outro tipo de surgimento comum de fissuras é quando há atuações de sobrecargas em componentes estruturais podendo ocorrer também em elementos não estruturais. Essas sobrecargas podem ou não estarem previstas em projetos, ou seja, podem ocorrer devido à um cálculo estrutural equivocado, um problema na execução da peça ou até mesmo na má utilização da estrutura (THOMAZ, 1989).

Vale salientar que a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 6120:1980), fixa as condições necessárias para se determinar os valores de cargas permanentes e acidentais que devem ser levados em conta no projeto da estrutura.

(31)

Quadro 3 - Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas pela atuação de sobrecargas

(32)

(continua)

(33)

(continua)

(34)

(continua)

(35)

(continua)

(36)

4.2.4 Fissuração causada por recalques das fundações

Para diferenciar uma fissura causada por recalque e outra causada por deflexão, deve-se observar principalmente o tamanho das aberturas, que são maiores e os esmagamentos localizados em forma de escamas que podem ser vistas facilmente. Ao traçar uma linha perpendicular à fissura em direção a fundação, localiza-se qual elemento estrutural está sofrendo esse recalque (THOMAZ, 1989).

Ainda segundo Thomaz (1989), para edifícios uniformemente carregados os fatores podem ser diversos, o que conduzem aos recalques diferenciados.

(37)

Quadro 4 - Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas por recalques das fundações

(38)

(continua)

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4.2.4 Fissuração causada pela corrosão das armaduras

Segundo Dal Molin (1988), durante a hidratação do cimento é formado uma película protetora na armadura através da reação do hidróxido de cálcio Ca(OH)2 formado com a ferrugem superficial Fe(OH)3,, uma solução aquosa alcalina que não é absorvida pela superfície dos furos e normalmente vai preencher os veios capilares do concreto. Quando a situação se altera e a passividade desaparece, as armaduras se corroem. Para que ocorra a corrosão é necessária a presença de oxigênio, de umidade e de uma diferença de potencial entre dois pontos da barra da armadura.

A Figura 1 mostra um modelo simplificado de corrosão do aço do concreto. Nele observamos as reações com os diferentes potenciais eletroquímicos que causam a corrosão da barra de aço.

Figura 1 - Modelo simplificado da corrosão do aço no concreto

Fonte: Dal Molin (1988).

A corrosão é entendida como a deterioração de um material, por ação eletroquímica ou química, aliada ou não a esforços mecânicos (SOUZA, 1998).

O cobrimento adequado das armaduras do concreto armado protege as barras contra meios agressivos. Para Thomaz (1989) nos meios agressivos destacam-se:

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2) Solos com elevado teor de matéria orgânica em decomposição: presença de ácido carbônico;

3) Solos contaminados;

4) Atmosferas poluídas de grandes cidades: íons enxofre provenientes da queima de combustíveis dos veículos;

5) Diversas atmosferas industriais;

6) Paredes de galerias de esgotos domésticos: ácido sulfídrico se desprende do esgoto e combina-se com o hidrogênio do ar, transformando-se em ácido sulfuroso e ácido sulfúrico.

A corrosão é extremamente prejudicial às estruturas de concreto armado, causando danos graves comprometendo a segurança da edificação. Os fatores envolvidos nesse processo são muitos e de diferentes origens, que não serão tratadas nesse trabalho devido à complexidade do tema.

(41)

Quadro 5 - Manifestações patológicas e origens das fissuras causadas pela corrosão das armaduras

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4.3 Juntas na construção civil

As variações térmicas, climáticas e as sobrecargas afetam diretamente no comportamento das edificações, fazendo com que se movimentem e desenvolvam a interação entre os componentes da estrutura e do revestimento. Para aliviar os esforços causada pelas movimentações, faz-se necessário a utilização de juntas, de tal forma que absorvam as tensões e se dissipem nesse mecanismo.

A Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR 13755:1996), especifica quatro tipos de juntas:

1) Junta de assentamento; 2) Junta de movimentação; 3) Junta de dessolidarização; 4) Junta estrutural.

As Figuras 2 e 3, mostram um exemplo de onde essas juntas são dispostas nos ambientes internos e externos, respectivamente. O esquema de cores das linhas nas imagens faz-se da seguinte maneira:

 Linha branca: junta de assentamento;  Linha vermelha: junta de dessolidarização;  Linha amarela: junta estrutural;

 Linha azul: junta de movimentação vertical;  Linha verde: junta de movimentação horizontal.

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Figura 2 – Ambiente interno

Fonte: Weber (2018).

Figura 3 – Ambiente externo

(44)

4.3.1 Junta de assentamento

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR 13755:1996), a junta de assentamento é o espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes com a função de:

1) Absorver parte das tensões provocadas movimentação da cerâmica, do substrato e pela dilatação térmica;

2) Facilitar o alinhamento das peças cerâmicas, compensando a variação das dimensões das placas;

3) Garantir estanqueidade e o preenchimento; 4) Facilitar eventuais trocas de peças cerâmicas; 5) Estética.

O material utilizado para o preenchimento desse tipo de junta é o rejunte cimentício, rejunte acrílico ou rejunte epóxi (WEBER, 2018).

A Figura 4 apresenta onde é localizada e feita essa junta.

Figura 4 – Junta de assentamento

(45)

4.3.2 Junta de movimentação

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR 13755:1996), a junta de movimentação subdivide o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento, nas linhas de ligação entre as paredes de alvenarias e as estruturas de concreto, proporcionando liberdade de movimentação para o sistema.

As juntas de movimentação são mais largas do que as de assentamento, devendo ser previstas e dimensionadas na fase do projeto arquitetônico.

Nos pisos das áreas internas deve ter uma a cada 32 m² ou quando uma das dimensões for maior que 8 m e na área externa uma a cada 20 m² ou quando uma das dimensões for superior a 4m. Nas paredes das áreas internas deve ter uma a cada 32 m² ou quando uma das dimensões for maior que 8 m e na área externa uma a cada 3 m na horizontal e a cada 6 m na vertical (WEBER, 2018).

Na Figura 5, mostra um corte onde fica localizado a junta de movimentação. A primeira camada de baixo para cima é a base de concreto, o contrapiso de regularização, a argamassa de assentamento do revestimento e o revestimento, sucessivamente. Em 1 tem-se o selante de poliuretano e em B tem-se um corpo de apoio para limitar a profundidade do selante.

Figura 5 – Junta de movimentação

(46)

4.3.3 Junta de dessolidarização

A Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR 13755:1996) define que a junta de dessolidarização tem a função de separar o revestimento, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento.

Conhecidas também como juntas de ligação, elas são executadas entre elementos construtivos com diferentes dilatações térmica, como será utilizado no desenvolvimento deste trabalho.

São encontradas em mudanças de planos e perímetro de áreas revestidas (WEBER, 2018).

A Figura 6 apresenta um exemplo da onde é utilizada a junta de dessolidarização, entre os revestimentos no canto, permitindo que cada elemento se movimente independente do outro.

Figura 6 – Junta de dessolidarização

(47)

4.3.4 Junta estrutural

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnica (NBR 13755:1996), a junta estrutural tem a função de aliviar as tensões provocadas pela movimentação da estrutura de concreto. Ela fica localizada em um espaço regular entre as estruturas.

A Figura 7 mostra um corte esquemático de como é feita e onde é localizada essa junta. De baixo para cima temos a base de concreto, o contrapiso de regularização, a argamassa de assentamento do revestimento e por fim o revestimento. No meio encontra-se a junta onde a parte superior tem-se o selante de poliuretano e na parte inferior tem-se um corpo de apoio para limitar a profundidade do selante.

Figura 7 – Junta estrutural

(48)

5 METODOLOGIA DE PESQUISA

A elaboração deste trabalho foi feita segundo os seguintes passos:

1) Inicialmente foi feita uma revisão teórica sobre manifestações patológicas para ter-se uma fundamentação para a elaboração do estudo de caso proposto. Essa revisão será feita através de pesquisas em livros, artigos e sites confiáveis;

2) Feito a revisão teórica, foi levantado junto aos funcionários responsáveis pela manutenção do hospital um estudo geral e histórico do local onde encontra-se as manifestações patológicas apontadas por eles;

3) Através de um exame visual geral da estrutura e dos sintomas dos problemas, faz-se uma análise das origens que podem estar causando as manifestações patológicas. Essa análise foi feita pelo orientando junto ao orientador;

4) Com o auxílio de uma câmera fotográfica, faz-se um cadastramento das patologias comparando-as com as levantadas pela revisão teórica para descobrir onde está a origem do problema para o apontamento de uma solução mais precisa e clara;

(49)

6 ESTUDO DE CASO

Através da coleta de dados sobre trincas e fissuras observadas em uma rampa no Hospital Santa Casa de Campo Mourão, o estudo de caso foi realizado com o intuito de promover soluções técnicas e práticas para as manifestações patológicas apresentadas, que serão entregues aos responsáveis pela manutenção do local.

6.1 Localização

O Hospital Santa Casa de Campo Mourão está localizado no endereço Rodovia PR-558, S/N - Área Urbanizada, CEP: 87302-215. A instituição é uma entidade filantrópica que oferece serviços às pessoas do munícipio onde está instalada e para os municípios mais próximos na região (HOSPITAL SANTA CASA DE CAMPO MOURÃO, 2017).

A Figura 8 mostra a localização do hospital e dos blocos existentes atualmente.

Figura 8 – Localização do Hospital Santa Casa

(50)

6.2 Localização das patologias e visitas

O local analisado é uma rampa que interliga o Bloco 06 (farmácia, esterilização, laboratórios, radiologia, centro cirúrgico e maternidade) ao Bloco 08 (enfermaria e alas de internamento). A rampa analisada constitui-se de dois pavimentos feitos em alvenaria e concreto armado com uma área de aproximadamente 65 m² e projetos datados de janeiro de 1999. A Figura 9 apresenta onde está localizada a rampa entre os blocos e a Figura 10 mostra o local onde estão as patologias tendo o bloco 08 como referência.

Figura 9 – Localização da rampa entre os blocos 06 e 08

Fonte: Elaborada pelo autor (2017).

Figura 10 – Localização da patologia e da entrada da rampa pelo bloco 08

(51)

Foram feitas duas visitas ao local a fim de obter registros fotográficos e ter uma análise visual mais próxima do problema. As visitas foram feitas juntamente com o professor da UTFPR, Prof. Dr. Douglas Fukunaga Surco, profissional da área para orientar o andamento da atividade e um responsável pela manutenção do hospital.

A primeira visita aconteceu no dia 29 de setembro de 2017. No dia foram feitos os primeiros levantamentos e imagens dos problemas, porém foram registradas apenas fotografias da parte externa do local. A visita foi acompanhada por um responsável pela manutenção do hospital, o qual nos apresentou os problemas que serão analisados.

A segunda visita ocorreu no dia 20 de abril de 2018, onde teve-se acesso ao interior da construção e foram feitos registros fotográficos da parte interna da rampa.

6.3 Problemas patológicos apresentados

As manifestações patológicas apresentadas foram analisadas e classificadas conforme suas características ou sintomas para poder chegar nas soluções dos problemas. Para a realização do estudo, foram associados os sintomas às causas e agrupados da seguinte forma:

1) Falta de cobertura;

2) Falta de pilar na junção de blocos;

3) Junção inadequada entre pisos dos blocos.

6.3.1 Falta de cobertura

A falta de cobertura no local analisado causa movimentações da laje conforme a variação de temperatura sazonal que incide sobre ela. Quando a laje é aquecida pela radiação solar, o concreto dilata aumentando seu volume.

Segundo Thomaz (1989), as trincas de origem térmica surgem também por movimentações diferenciadas entre elementos de um sistema em função da exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas. Como os materiais têm diferentes características físicas, o coeficiente de dilatação térmica linear do concreto é aproximadamente duas vezes maior que o da alvenaria, considerando-se aí a influência das juntas de argamassa.

(52)

As vigas de concreto que estão presas na laje, tendem a se movimentarem, desprendendo da parede de alvenaria situada abaixo dela.

6.3.1.1 Manifestações patológicas observadas

Na parte externa da edificação a Figura 11 apresenta fissuras horizontais entre vigas e a alvenaria, fissuras mapeadas em toda a extensão da parede e fissuras nas extremidades das aberturas das janelas. A Figura 12 apresenta fissuras mapeadas e fissuras horizontais entre a viga e a alvearia. A Figura 13 apresenta fissuras mapeadas em toda a parede e fissuras nas extremidades das aberturas das janelas.

Figura 11 – Parede apresentando fissuras horizontais, nas aberturas de janela e fissuras mapeadas por toda a parede, vista V1

(53)

Figura 12 – Parte externa da rampa, ao lado esquerdo bloco 08 e ao direito a rampa, vista V2

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 13 - Parte externa da rampa, ao lado esquerdo bloco 08 e ao direito a rampa, vista V3

(54)

A Figura 14 mostra a laje acima da rampa sem cobertura, fazendo que a radiação solar incida diretamente sobre ela. A Figura 15 apresenta uma das fissuras encontradas sobre a laje, tornando mais fácil a percolação de água para o interior da estrutura.

Figura 14 – Laje localizada acima da rampa, vista V4

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 15 – Fissura na laje acima da rampa comprometendo a impermeabilização do local

(55)

Na parte interna foram encontradas fissuras horizontais entre elemento de concreto e elementos de alvenaria e fissuras nas extremidades das aberturas de janelas, conforme as Figuras 16, 17 e 18.

Figura 16 – Parte interna da parede com fissura na horizontal, vista V5

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 17 – Fenda na parte interna da rampa, vista V6

(56)

Figura 18 – Fissuras na parede da rampa nas extremidades da esquadria, vista V7

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

6.3.1.2 Solução e procedimento para o reparo das fissuras

As fissuras são causadas pela variação de temperatura entre a laje (exposta ao sol e chuva) e as paredes, o qual faz-se necessário a colocação de uma cobertura para evitar altas variações de temperatura. Para não gerar um grande acréscimo de carga para a estrutura sugere-se telha de aço zincado (telha metálica) por ser mais leve que a de fibrocimento, por exemplo. A Figura 19 apresenta a situação atual da cobertura da laje.

(57)

Figura 19 - Situação Atual

(58)

Para que a solução seja prática e viável, no projeto foi utilizado um telhado de duas águas com inclinações diferentes para cada lado, conforme indicada na Figura 20.

(59)

Figura 20 - Planta do Telhado

(60)

A Figura 21 mostra o detalhamento da estrutura metálica da cobertura, treliças (horizontal) e terças (vertical). Para todas as terças e treliças use o perfil “U” 75x50x3 mm, com H = 75 mm, B = 50 mm e E = 3 mm, como mostra a figura 22.

Para fazer o escoamento da água pluvial de uma calha à outra, coloca-se um tubo de PVC de 75mm com uma inclinação, interligando as calhas, conforme ilustrado. Esse tubo tem função de escoar as águas que caem nas calhas B e C para a calha A.

(61)

Figura 21 - Estrutura metálica

(62)

Figura 22 - Perfil "U" metálico

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

As Figuras 23 e 24, apresentam os cortes da cobertura AA e BB mostrando as peças utilizadas para o escoamento de água pluvial, treliças e terças. As estruturas das treliças metálicas serão feitas de dois modelos diferentes, conforme as Figuras 25 e 26, que mostra as treliças dos cortes AA e BB. As tesouras metálicas serão fixadas com chumbadores parabolt zincado 3/8x3” nos extremos de cada tesoura.

Figura 23 - Corte cobertura AA

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 24 - Corte cobertura BB

(63)

Figura 25 - Treliça corte AA

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 26 - Treliça corte BB

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

A Figura 27, apresenta as dimensões da telha sugerida para o projeto, entretanto essas dimensões podem ser alteradas de acordo com cada fabricante. As Figuras 28, 29 e 30, referem-se o detalhamento das calhas horizontais de água pluvial. As Figuras 31 e 32 são das partes complementares da cobertura.

Figura 27 - Medidas técnicas da telha metálica

(64)

Figura 28 - Calha A

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 29 - Calha B

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 30 - Calha C

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 31 - Cumeeira metálica

(65)

Figura 32 - Rufo chapéu

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Feito a cobertura da laje, reparam-se as trincas e fissuras nas paredes e também nas aberturas das janelas externas e internas.

Para reparar as paredes externas segue-se os seguintes passos: 1) Retirar todo o emboço da parede;

2) Aplique uma tela estuque centralizando-a sobre toda a extensão das fissuras e fixando-a na parede;

3) Chapiscar toda a parede com a adição de adesivo à base de PVA na argamassa. O traço utilizado para o chapisco é de 1:3 (cimento:areia) com o aditivo diluído na água de amassamento;

4) Rebocar a parede com argamassa de traço 1:2:6 (cimento:cal:areia); 5) Aplicar massa acrílica para o recebimento da pintura;

6) Finalizar o processo aplicando a pintura com um rolo e tinta desejada. Nas aberturas das janelas internas faz-se o uso da técnica de grampeamento, conforme as Figuras 33 e 34:

(66)

Figura 33 - Grampeamento da fissura

Fonte: Elaborada pelo autor (2018). Figura 34 - Dimensões do grampo

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Para fazer o grampeamento das fissuras encontradas nas extremidades das janelas internas faz-se os seguintes procedimentos:

1) Fazer a limpeza da superfície para eliminar o pó e material solto;

2) Fazer furos que atinjam o tijolo de profundidade, para ancoragem dos grampos, preenchendo-o com adesivo epóxi;

3) Colocar os grampos nos furos dispostos conforme a Figura 33 em toda a extensão da fissura;

4) Fechar o talo com argamassa 1:3 (cimento:areia);

5) Passar massa acrílica para correção e nivelamento com a parede; 6) Finalizar aplicando a pintura com rolo e tinta desejada.

(67)

6.3.2 Falta de pilar na junção de blocos

Quando há uma edificação de grande porte, como é o caso da que está sendo analisada, a mesma não é construída monoliticamente, ou seja, é construída por etapas onde cada etapa é um “bloco” da construção. Cada bloco, assim denominado, deve ter uma junta de dilatação ou de dessolidarização, localizada entre uma construção e outra. Esta junta constitui-se de um mecanismo que dá condições da estrutura se mover, não comprometendo a outra.

As estruturas dilatam, conforme vai passando os dias, se movimentando de acordo com as variações térmicas diárias, umidade do solo e a utilização da edificação. Essas movimentações normalmente não são sentidas pelo usuário e dificilmente percebidas visualmente, porém elas existem e para que elas ocorram e não danifiquem outras partes da edificação, colocam-se juntas para minimizar o impacto.

6.3.2.1 Manifestações patológicas observadas

Observa-se que a junta de dilatação que separa uma construção da outra, Figura 35, está totalmente comprometida, pois em alguns pontos não há mais essa junta, onde possibilita a entrada de água pluvial causando danos ainda maiores a edificação.

(68)

Figura 35 – Localização do caso, vista V8

Fonte: Elaborada pelo autor (2017).

Outro ponto observado e comprovado com o auxílio de um pacômetro, Figura 36, é que não há um pilar no fim da parede. No problema apresentado, não há esse pilar, deixando a parede de alvenaria “solta”, sendo segurada apenas pela viga superior onde está encunhada.

(69)

Figura 36 – Pacômetro: à esquerda mostrando que há um pilar no bloco 08 e à direita mostrando que não há pilar no final da parede

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Na parte interna os funcionários da manutenção tentaram conter o problema com algumas medidas que apenas “maquiam” o problema momentaneamente, utilizando madeira, apresentado nas Figuras 37, 38 e 39. A Figura 40 apresenta o agravamento das fissuras unido aos sintomas originados da falta de cobertura.

(70)

Figura 37 – Fissura na parte interna no pavimento superior com tentativa de reparo, vista V9

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 38 – Fissuração na parte interna do térreo, vista V10

(71)

Figura 39 – Reboco da junta saindo, vista V11

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 40 – Fissura na parte interna pavimento superior, vista V12

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

(72)

6.3.2.2 Solução e procedimento para o reparo das fissuras

Para o problema observado acima a solução encontrada seria fazer um pilar de concreto armado com uma junta de dessolidarização entre a parede do Bloco 08 e a parede da rampa. O pilar que será feito não tem função estrutural, a utilidade dele é de confinar a alvenaria da parede da rampa. A junta de dessolidarização serve para que uma estrutura não fixe na outra impedindo-a de se movimentar. Essa junta alivia as tensões provocadas pela movimentação da estrutura. A junta será feita com o próprio reboco e com a tinta asfáltica, que não permite a aderência do concreto do pilar novo com a parede do bloco.

A Figura 41 mostra em detalhe como e onde serão feitos os pilares e as juntas de dessolidarização.

Figura 41 – Desenho 3D da junta e pilar

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

(73)

Nas ampliações 1 e 2, localizadas a direita da imagem temos as letras A e B que são a parede do bloco 08 e o pilar novo respectivamente. A preparação da execução dos pilares será feita da seguinte maneira:

1) Abrir na parede da rampa um espaço com largura de 25 cm na vertical (para poder alojar o pila);

2) Rebocar a parede do bloco 08 no prumo e bem acabada, que servirá de base para a tinta asfáltica;

3) Coma base pronta, pintar uma faixa vertical com duas demãos de tinta asfáltica com largura de 15 cm da base até o topo da parede do bloco; 4) Esperar secar, conforme a indicação do fabricante.

A Figura 42 e a Figura 43 mostram as plantas baixa do térreo e do pavimento superior com a localização da disposição dos pilares. As Figuras 44 e 45 representam os cortes AA e BB respectivamente.

(74)

Figura 42 – Planta baixa térreo

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

(75)

Figura 43 – Planta baixa pavimento superior

(76)

Figura 44 –Corte AA

Fonte: Elaborada pelo autor (2018). Figura 45 – Corte BB

(77)

A ancoragem das armaduras do pilar será feita na viga baldrame, na viga intermediária entre pavimentos e na viga superior do último pavimento. A execução da ancoragem se faz da seguinte forma:

1) Fazer 4 furos com a espessura de 8,0 mm na viga baldrame e na viga intermediária, com aproximadamente 10 cm de profundidade, para os pilares P1 e P2. Para os pilares P3 e P4 faz-se 4 furos na viga intermediária e na face da viga superior com aproximadamente 10 cm de profundidade e espessura de 8,0 mm. Conforme as Figuras 46 e 47;

Figura 46 – Detalhamento dos pilares

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 47 – Detalhamento das emendas dos pilares com a viga superior

(78)

2) Preencher os furos com um adesivo estrutural de base epóxi e colocar as armaduras;

3) Colocar as formas previamente preparadas com desformantes; 4) Concretar o pilar com concreto de traço 1:2,5:2 (cimento:areia:brita); 5) Fazer o acabamento do pilar para receber a pintura. Lembrando que o acabamento do pilar deve estar dessolidarizado com o da parede do bloco 08, ou seja, deve estar separado um do outro.

As armaduras constituem-se de 4 barras com 6,3 mm de espessura com estribos de 5,0 mm de espessura espaçados a cada 20 cm, como na Figura 48.

Figura 48 – Armaduras dos pilares

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

A armadura dos pilares P3 e P4 devem continuar até ancorar com a viga superior, sendo que a ancoragem pode ser soldada com a armadura das vigas existentes, como mostra a figura 49.

(79)

Figura 49 – Situação do pilar

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Para o fechamento na parte externa, coloca-se uma chapa metálica galvanizada fixada na parede do bloco 08, para proteger a junta de intempéries conforme a Figura 50.

(80)

Figura 50 – 3D chapa metálica

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

6.3.3 Junção inadequada entre pisos dos blocos

No piso que interliga os dois blocos os funcionários da manutenção fazem constantemente reformas, pois surgem fissuras em toda a extensão do espaço até as paredes. O problema encontrado nos pisos ocorre pois deveria existir uma junta de dilatação, que deixasse um piso movimentar-se sem causar danos no outro. Quando há a ocorrência de fissuras, pode haver a infiltração de água no local o que acarretará maiores danos na estrutura.

6.3.3.1 Manifestações patológicas observadas

As Figuras 51 e 52 mostram onde as fissuras são encontradas. Observamos que existem fissuras em toda a extensão do piso até as paredes, inclusive nos rodapés. As fissuras foram encontras nos dois pavimentos.

(81)

Figura 51 – Fissura no piso do pavimento superior com tentativa de reparo, vista V13

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

Figura 52 – Fissuras no piso que interliga os dois blocos no térreo, vista V14

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

(82)

A solução técnica e viável encontrada para as fissuras encontradas no piso é a execução de uma junta no piso entre os blocos. Na Figura 53 apresenta em planta como será feito essa junta e na Figura 54 o corte esquemático da mesma. Esse procedimento faz-se nos dois pavimentos, visto que em ambos foram observados a presença de fissuras.

Figura 53 – Planta esquemática da solução

Fonte: Elaborada pelo autor (2018). Figura 54 – Corte esquemático

Fonte: Elaborada pelo autor (2018).

A solução para a reparação das fissuras deve ser executada da seguinte maneira:

1) Com uma serra circular manual, faz-se uma abertura de 3mm a 4mm com a profundidade do revestimento, aproximadamente 2 cm;

2) Retirar o revestimento cortado;

(83)

4) Chapiscar o contrapiso com adição de adesivo à base de PVA na argamassa. O traço utilizado para o chapisco é de 1:3 (cimento:areia) e a proporção da adição recomendada pelo fabricante, diluído na água de amassamento;

5) Fazer a junta de dilatação;

5.1) Com uma serra circular manual, faz-se uma abertura de 3mm a 4mm com uma profundidade de aproximadamente 3 cm nos locais onde serão feitas as juntas;

5.2) Limpar a superfície e toda a profundidade da abertura feita pelo disco, para retirar restos de material e o pó, pode-se utilizar um compressor de ar para facilitar a execução;

5.3) Colocar fitas adesivas nas bordas das aberturas para a proteção e preencher com um selante de poliuretano;

5.4) Com uma espátula retirar todo o excesso do selante e nivelar a junta com o piso;

5.5) Retirar as fitas adesivas e esperar pela secagem do selante, o tempo de secagem varia de acordo com cada fabricante, conforme o rótulo do produto.

(84)

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Todas as construções estão sujeitas a sofrerem manifestações patológicas, durante sua vida útil, interferindo ou não na finalidade a qual ela foi projetada. Essas interferências podem envolver questões estéticas, funcionais e até estruturais, tornando as edificações mais vulneráveis. Os agravamentos dos sintomas podem tornar a reparação inviável, tornando a estrutura ou elemento danificado obsoleto.

A revisão bibliográfica, a análise do local e das manifestações patológicas, permitiram adotar uma solução técnica que seja viável economicamente e construtivamente, a fim de erradicar o problema impedindo que o mesmo não retorne. A adoção de medidas complementares de proteção é necessária para a preservação da estrutura o que reduz a necessidade de executar reparos futuros, causando perturbações aos usuários e trabalhadores.

O diagnóstico seguro dos problemas possibilitaram conseguir identificar as origens das patologias e os agentes responsáveis pelo seu surgimento, podendo assim, selecionar a ação mais adequada para cada caso.

A partir do trabalho desenvolvido aqui, será gerado um relatório das patologias contendo soluções técnicas que será encaminhado para os responsáveis pela manutenção do hospital, para que os mesmos possam tomar as medidas possíveis para solucionar os problemas.

Devido ao tamanho físico da instituição ser grande e aos altos graus de dificuldade de analisar todas as patologias de maneira criteriosa, não conseguimos abranger mais problemas e casos. Fica de proposta para trabalhos futuros, elaborar outros relatórios com soluções para outros problemas existentes na instituição.

(85)

REFERÊNCIAS

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para o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 13755: Projeto

e execução de revestimentos cerâmicos de fachadas e paredes externas com a utilização de argamassa colante. Rio de Janeiro, 1996.

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diagnosis. Garston, 1978. (Digest 217).

DAL MOLIN, Denise C. Coitinho. Fissuras em estruturas de concreto armado:

Análise das manifestações típicas e levantamento de casos ocorridos no estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1988.

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DO CARMO, Paulo Obregon. Patologia das construções. Santa Maria, Programa de atualização profissional – CREA – RS, 2003.

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(86)

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Referências

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