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José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro

MEMORIAL

Apresentado em Concurso Público para Professor Titular da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia – Departamento Materno-Infantil – Faculdade de

Medicina – Universidade Federal de Pelotas

(2)

ÍNDICE 1. Dados Pessoais pág.3 2. Dados de Identificação pág.4 3. Formação Escolar pág.5 3.1 Formação de 1º. e 2º. Graus pág.5 3.2 Cursos de Idiomas e Proficiências pág.6

4. Formação Superior pág.7

4.1 Concurso Vestibular pág.7

4.2 Curso Médico pág.7

5. Pós-Graduação "Latu Sensu" pág.9

5.1 Residência Médica pág.9

5.2 Especialização pág.9

6. Pós-Graduação "Strictu Sensu" pág.10

6.1 Mestrado pág.10

6.2 Doutorado pág.12

7. Carreira Universitária pág.15

7.1 Atividades de Ensino pág.15

7.2 Atividades Administrativas pág.16

7.3 Participação em Bancas Examinadoras pág.17

7.3.1 Concursos Públicos pág.17

7.3.2 Pós-Graduação pág.18

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7.5. Atividades de Pesquisa pág.20 8. Atividades Científicas pág.21 8.1 Obras Técnico-Científicas pág.21 8.2 Capítulos de Livro pág.21 8.3 Trabalhos Publicados pág.22 8.3.1 Em Revistas pág.22 8.3.1.1 Completos pág.22 8.3.1.2 Resumos pág.30 8.3.2 Em Anais deCongressos pág.38 8.3.2.1 Completos pág.38 8.3.2.2 Resumos pág.40 8.4 Trabalhos Apresentados pág.56

8.5 Participação como Palestrante, Debatedor ou

Coordenador em Congressos, Simpósios ou Cursos pág.61 8.6 Participação como membro efetivo em Congressos,

Simpósios ou Cursos pág.69

8.7 Outras Atividades Científicas pág.83

9. Títulos de Especialista pág.84

10. Atividades Profissionais Médicas pág.85

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1. Dados Pessoais.

Nome: José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro Data de Nascimento: 23 de julho de 1964.

Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade: Pelotas, RS Estado Civil: Solteiro

Filiação(Doc-1/01): Paulo Crespo Ribeiro

Irene Assumpção Crespo Ribeiro

Endereço Residencial: Rua Gonçalves Chaves,3263

Cep.96015-560 Pelotas - RS

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2. Dados de Identificação.

Carteira de Identidade(Doc-2/01): nº 1002887402, expedida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, em 01 de fevereiro de 1996.

Passaporte(Doc-2/02): nº CL454957, expedido pela DPF.B/PTS/RS, em 21 de agosto de 2001.

Cadastro de Pessoa Física(Doc-2/03): nº 51524171034.

Título de Eleitor(Doc-2/04): nº 41476604/00, 34º Zona Eleitoral, emitido em outubro de 1986.

Documento Militar(Doc-2/05): RA 080482105543, Certificado de Dispensa de Incorporação - 8ª CSM

Conselho Regional de Medicina(Doc-2/06): nº 15.964 - Estado do Rio Grande do Sul.

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3.1 Formação de 1º e 2º Graus

Cursou e concluiu o 1º Grau, no período de 1971 a 1978, no Colégio Gonzaga - Escola de 1º e 2º Graus - Pelotas, RS(Doc-3/01).

Cursou e concluiu o 2º Grau, no período de 1971 a 1978, no Colégio Gonzaga - Escola de 1º e 2º Graus - Pelotas, RS(Doc-3/02).

Foram as seguintes disciplinas cursadas no 2º grau com as respectivas notas de aprovação(Doc-3/03):

1ª série 2ª série 3ª série

Língua Portuguesa e Literatura Brasileira 8,0 7,0 8,0 Língua Inglesa 9,0 8,0 8,0 Matemática 7,0 10,0 10,0 Física 9,0 9,0 10,0 Química 8,0 8,0 10,0 Ciências Físicas e Biológicas 7,0 8,0 8,0 Ensino Religioso 8,0 9,0 10,0 Química Inorgânica - 9,0 - Química Orgânica - - 10,0 Físico-Química - 8,0 - Análises Químicas - 9,0 10,0 História 7,0 - - Geografia - - 8,0

Habilitação Profissional(Port. nº 3496/28/73) - Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas.

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Língüa Inglesa

Fez Curso de Língüa Inglesa de 3 horas semanais, nos períodos de 1977-1980 e 1982-1985, no Pelotas New English School - Pelotas, RS.

Proficiência no idioma realizada no Curso de Pós-graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em 07 de agosto de 1990(Doc-3/04).

Lingüa Francesa

Fez Curso de Língüa Francesa de 3 horas semanais, durante 3 semestres, no período de 1990 a 1991, na Aliança Francesa de Ribeirão Preto, SP.

Proficência no idioma realizada no Curso de Pós-graduação da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, em agosto de 1992(Doc-3/05).

Língüa Espanhola

Proficência no idioma realizada no Instituto de Cultura Hispânica do Rio Grande do Sul - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 28 de agosto de 1992(Doc-3/06).

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4.1 Concurso Vestibular

Obteve o 1º lugar nos 2 exames simulados realizados neste ano pelo Curso Pré-Universitário Gonzaga - PUG, Pelotas, RS(Doc-4/01).

Foi aprovado no Concurso Vestibular da Universidade Federal de Pelotas, no ano de 1982, para a Faculdade de Medicina, tendo obtido o 5º lugar entre 1052 candidatos, com média de 813,86(Doc-4/02).

4.2 Curso Médico

Fez o Curso Médico na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de

Pelotas, tendo colado grau em 12 de dezembro de 1987. Diploma registrado sob

o nº 2267 - fl.180 - livro 3-M, do Ministério da Educação e Cultura(Doc-4/03). Foram as seguintes disciplinas cursadas com as respectivas notas de

aprovação(Doc-4/04):

Anatomia Médica I 8,0 Histologia I 9,0

Anatomia Médica II 8,2 Histologia II 9,3

Epidemiologia e Bioestatística

9,0 Biofísica Médica 9,0

Estudos dos Problemas Brasileiros I

8,0 Estudos dos

Problemas Brasileiros II

7,0

Fisiologia Médica I 8,5 Bioquímica I 8,8

Fisiologia Médica II 9,3 Bioquímica II 9,4

Psicologia Médica I 8,0 Psicologia Médica II 7,3

Genética Humana 9,3 Microbiologia e

Imunologia

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Parasitologia 8,9 Farmacologia Médica 7,3

Iniciação ao Exame Clínico 8,0 Medicina de Comunidade

8,1

Dermatologia 8,1 Psicologia III 6,1

Patologia Geral 8,8 Bases da Técnica

Cirúrgica e Anestesia

9,1 Patologia dos Orgãos e

Sistemas I

8,8 Patologia dos Orgãos e Sistemas II

8,5 Clínica Ambulatorial de

Adultos

9,0 Radiologia Clínica 9,0

Psicologia Médica IV 8,7 Oftalmologia 8,8

Otorrinolaringologia 8,8 Ortopedia e

Traumatologia

9,0

Puericultura e Pediatria I 9,1 Pediatria II 8,9

Ginecologia e Obstetrícia 9,0 Anestesiologia 9,5

Clínica Cirúrgica 8,6 Medicina Legal e

Deontologia

8,0

Urologia 9,3 Gastroenterologia 9,0

Psiquiatria 9,3 Neurologia 9,0

Estágio em Medicina Interna 9,8 Estágio em Pediatria 8,5 Estágio em Tocoginecologia 10,0 Estágio em Cirurgia

Geral

9,0

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5.1. Residência Médica

Aprovado em 3º lugar no Concurso para Residência Médica, Programa de Obstetrícia e Ginecologia da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, em 1987(Doc-5/01).

Aprovado em 4º lugar no Concurso para Residência Médica do Programa de Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, em 1987(Doc-5/02). Foi Médico Residente do Programa de Residência Médica em Obstetrícia e

Ginecologia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, no período 1988/1999. Residência Médica credenciada pelo

CNRM-MEC.Certificado registrado sob nº 24018, no livro nº 47, folha 5586(Doc-5/03).

5.2 Especialização

Foi aluno do Curso de Pós-graduação, à nível de Especialização, na Área de Ginecologia e Obstetrícia, da Faculdade de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, onde fez um total de 28 créditos referentes as seguintes disciplinas: Exercício Monográfico, Metodologia da Pesquisa I, Fisiopatologia I, Ginecologia e Obstetrícia I, Metodologia da Pesquisa II, Fisiopatologia II e Ginecologia e Obstetrícia II, no ano de 1988(Doc-5/04).

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6.1 Mestrado

Fez o Curso de Pós-graduação, na Área de Tocoginecologia, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período 1990-1991, obtendo o grau de MESTRE EM MEDICINA, Área de

Concentração-TOCOGINECOLOGIA. Diploma registrado sob o nº 015517, proc. nº

92.5.157.17.2(06/05/93), na Universidade de São Paulo por delegação de competência do Ministério da Educação(Doc-6/01).

Foram as seguintes disciplinas cursadas e seus respectivos conceitos para a obtenção dos 48 créditos exigidos(Doc-6/02):

RGO-801 Propedêutica e Terapêutica Tocoginecológica nível A

RGO-706 Mastologia nível A

RGO-807Morfologia e Fisiologia Placentária nível A

RGO-812Fisiologia e Bioquímica do Líquido Amniótico nível A

RGO-815 O Ciclo Menstrual nível A

RCO-718 Intersexualidade nível A

RCO-721 Infecção Urinária nível A

RMS-270 Métodos Quantitativos em Medicina Preventiva nível B

RGO-810 Esterilidade Conjugal nível A

RPA-727 Avanços Diagnósticos e Aplicação da Punção Biópsia Aspirativa em Pesquisa Básica e Aplicada

nível A

SeminárioI - Pedagogia na Área Biomédica nível A

Realizou o Exame Geral de Qualificação do Mestrado aos 23 e 25/09/1991, cuja Comissão Julgadora, formada pelos Professores Nelson Augusto, Roberto Salles Meirelles e Sérgio Bighetti, aprovou com nível "A", homologado pela Comissão de Pós-graduação - FMRP-USP aos 8/10/1991(Doc-6/03).

Defendeu a Dissertação de Mestrado intitulada "Tumores Malignos de Células

Germinativas do Ovário: Estudo Clínico, Anátomo-Patológico e Imunohistoquímico" aos 4/11/1991, perante Comissão Julgadora composta

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que aprovou a Dissertação apresentada, atribuindo média 10,0(dez) com distinção e "louvor", homologada pela comissão de Pós-graduação - FMRP-USP aos 5/11/1991(Doc-6/04).

Resumo: Foi realizado um estudo clínico, anátomo-patológico e imunohistoquímico com 24 casos de tumores malignos de células germinativas do ovário. Os dados clínicos e anátomo-patológicos foram obtidos retrospectivamente. O estudo imunohistoquímico foi feito em tecido previamente fixado em formol e incluído em parafina para verificar a expressão de citoceratina(CK) de alto e baixo peso molecular, enolase neurônio-específica(NSE), proteína S-100(S100), alfa-1-antitripsina(AAT), 1-antiquimotripsina(AAQT), gonadotrofina coriônica humana(hCG), alfa-fetoproteína(AFP), antígeno leucocitário comum(LCA) e antígeno de membrana epitelial(EMA). Os achados clínicos sugeriram que o diagnóstico deve ser feito mais precocemente, pois a maioria dos casos já estava em estádio avançado. O estadiamento é um fator prognóstico muito importante e deve ser feito minuciosamente. Os achados de anatomia-patológica não diferiram dos da literatura, sendo o tipo histológico o dado de maior valor e que deve ser corretamente diagnosticado. Acredita-se que a imunohistoquímica é um método auxiliar para este diagnóstico, pricipalmente em escassez de material, suspeita de tumor misto, tumor com extensas áreas de hemorragia e necrose, e material de citologia. Pôde ser feito um perfil imunohistoquímico, com os anticorpos empregados, dos tumores malignos de células germinativas do ovário. NSE,AAT e AAQT são marcadores para todos os tipos histológicos. AFP é mais específica para o tumor do seio endodérmico, teratoma imaturo e carcinoma embrionário, enquanto HCG é para o coriocarcinoma. No diagnóstico diferencial entre os tipos histológicos, este estudo indicou que CK(baixo peso molecular),AFP e HCG são marcadores essenciais, entretanto um painel com vários anticorpos deve ser sempre empregado para evitar erros na interpretação. A avaliação imunohistoquímica, pelo menos com os anticorpos que foram utilizados, não é útil como fator prognóstico. Novos anticorpos e métodos devem ser testados para assegurar as indicações dos tratamentos conservadores. A introdução da quimioteerapia no tratamento dos tumores malignos de células germinativas do

(13)

ovário permitiu a realização de cirurgias conservadoras com a manutenção da capacidade reprodutiva das pacientes e melhores taxas de sobrevida.

6.2 Doutorado

Fez o Curso de Pós-graduação, na Área de Tocoginecologia, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, no período 1992-1993, obtendo o grau de DOUTOR EM MEDICINA, Área de

Concentração-TOCOGINECOLOGIA. em 09 de novembro de 1994, Diploma registrado sob o

nº 018710, proc. nº 94.5.453.17.2(03/02/95), na Universidade de São Paulo por delegação de competência do Ministério da Educação(Doc-6/05).

Fez o Programa de Doutorado com Estágio no Exterior/CAPES/ME desenvolvendo parte da pesquisa no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade de Valencia - Espanha(Doc-6/06) Foram as seguintes disciplinas cursadas e seus respectivos conceitos para a obtenção dos 48 créditos exigidos(Doc-6/05):

Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

RGO-805 Radioterapia e Quimioterapia em Tocoginecológica nível A

RGO-818 Patologia Cervical Uterina nível B

RCO-701 Cirurgia Geral nível B

RPA-726 Avanços Diagnósticos e Aplicação da Citopatologia nível A Faculdade de Medicina Valência- Espanha

*** Doppler Colorido Transvaginal nível T

*** Reprodução Humana e Endocrinologia nível T

*** Menopausa nível T

*** Ultra-sonografia em Obstetrícia, Ginecologia e Mama nível T Realizou o Exame Geral de Qualificação do Doutorado aos 21/08/1993, cuja Comissão Julgadora, formada pelos Professores Luiz Antonio Bailão, Geraldo

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Duarte e Jurandyr Andrade, aprovou com nível "A", homologado pela Comissão de Pós-graduação1993(Doc-6/07).

Defendeu a Tese de Doutorado intitulada "Estudo dos Fluxos Vasculares dos

Tumores Ovarianos Através do Doppler Colorido Transvaginal e sua Importância no Diagnóstico Ultra-sonográfico do Câncer de Ovário" aos

03/11/1993, perante Comissão Julgadora composta pelos Professores Luiz Antonio Bailão, Sérgio Bighetti, José Barbieri Neto, Clóvis Simão Trad e Giovanni Guido Cerri, que aprovou a Tese apresentada, atribuindo média 10,0(dez) com distinção, homologada pela comissão de Pós-graduação - FMRP-USP aos 09/11/1993(Doc-6/08).

Resumo:No sentido de reverter a alta taxa de mortalidade por câncer de ovário, tem sido utilizada a ultra-sonografia para o seu diagnóstico precoce. A dificuldade do método está na diferenciação entre tumores benignos e malignos. Visando a aprimorar este diagnóstico, foi introduzido o doppler colorido transvaginal para a detecção de fluxos vasculares nos tumores, baseado em conhecimentos do processo de angiogênese tumoral. O objetivo principal desta tese foi o de estudar os fluxos vasculares dos tumores ovarianos, através do

doppler colorido transvaginal, verificando a importância e a capacidade do

método na predição de malignidade. Foram estudadas 102 pacientes com tumores de ovário que se submeteram ao exame ultra-sonográfico transvaginal com equipamento dotado do sistema doppler colorido. Fez-se a detecção de fluxo vascular arterial no tumor e avaliou-se a sua velocidade, através dos índices de resistência(IR) e de pulsatilidade(IP). Foi detectado fluxo em 25(33,7%) dos 74 tumores benignos, em 5(71,4%) dos 7 borderline e em 21(100%) dos 21 malignos. O IR e o IP dos tumores benignos, borderline e malignos foram, respectivamente, 0,64 ± 0,16(média ± desvio padrão) e 1,35 ± 0,56 , 0,52 ± 0,17 e 1,19 ± 0,59,e 0,53 ± 0,21 e 1,18 ± 0,74. Entre as pacientes no menacme e na menopausa não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas em relação as médias dos valores do IR e do IP dos tumores. Para os tumores malignos não foi encontrada relação dos valores do IR e do IP com os estádios clínicos ou com os graus de diferenciação histológica. Tumorações inflamatórias e cistos de corpo lúteo foram

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as lesões benignas que mais se assemelharam aos tumores malignos, quanto ao mapa vascular e aos valores dos índices de medição de fluxo. Observou-se máxima sensibilidade(92,85%) do método para diferenciar tumores benignos de malignos quando utilizada como parâmetro discriminativo somente a presença de fluxo detectável, e máxima especificidade(98,48%) quando utilizou-se a medida da velocidade de fluxo, com valores do IR < 0,5 ou do IP < 1,0 , como parâmetro discriminativo. Não houve diferença entre a utilização do IR ou do IP na análise dos fluxos tumorais. O doppler colorido transvaginal não resolve em toda as situações o diagnóstico diferencial entre tumores benignos e malignos de ovário. Somente a sua associação com a morfobiometria das lesões e a correlação clínica permitirá diagnosticar todos os casos de câncer, evitando condutas intervencionistas desnecessárias.

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7.1 Atividades de Ensino

Fez Concurso Público para Professor Auxiliar de Ensino da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, no período de 29/04 a 03/05/1993, tendo obtido o 1º lugar (Doc-7/01). Nomeado em caráter definitivo nos termos do art. 9º,I, da lei nº 8112 de 11.12.90 no cargo de Professor Auxiliar N-1 da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia

da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas aos 08/01/93,

habilitado em Concurso Público(Doc-7/02).

Nomeado a Professor Assistente da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas por progressão

funcional, em virtude do grau de Mestre, no ano de 1993(Doc-7/03).

Nomeado a Professor Adjunto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia da

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas por progressão

funcional, em virtude do grau de Doutor através da portaria.nº 131/94/fl.02(UFPel) aos 9/11/93(Doc-7/04). Passou ao nível II em 1995, ao nível III em 1997 e, ao nível IV em 1999(Doc-7/04a).

Concedida alteração do regime de trabalho de 20 horas para 40 horas semanais a partir de 12/12/97, conforme Processo 3289/97-28 e Portaria 236 de 15/04/1998(Doc-7/05).

Preceptor do Internato em Tocoginecologia(11º e 12º semestre - graduação),

Departamento Materno Infantil-Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas nos períodos 1994-1998 e 2001-2004(Doc-7/06).

Professor Regente da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia, Departamento

Materno Infantil-Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, no período 1998-2000(Doc-7/07).

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Criou o projeto do Aluno-Monitor na Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia em 2000. Foi Professor Orientador do Aluno-Monitor Lara Ciupak durante o ano letivo de 2000(Doc-7/07a).

7.2 Atividades Administrativas

Chefe do Serviço de Tocoginecologia do Hospital-Escola da Faculdade de

Medicina da Universidade Federal de Pelotas, através de portaria nº 078/95 de 12/06/95, da Direção da Faculdade de Medicina-UFPel,no peíodo 1995-1997(Doc-7/08) e posteriormente no ano de 2000,por portaria 004/2000 da Direção do Hospital-Escola(Doc-7/08a).

Chefe do Departamento Materno-Infantil da Faculdade de Medicina no

período 1999-2001, eleito pelo Departamento e nomeado por portaria 837/99 da Reitoria da Universidade Federal de Pelotas, publicada no Diário Oficial da União em 30/12/99(Doc-7/09). Nomeado Chefe Pró-Tempore em 2002, por protaria 010/2002 da Reitoria UFPEL(7/09a).

Supervisor do Programa de Residência Médica em Obstetrícia e Ginecologia

por portaria 536/2000 da Reitoria da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/10). Reconduzido ao Cargo em 2002 por portaria 1322/2002 da Reitoria UFPEL.(Doc-7/11).

7.3. Participação em Bancas Examinadoras

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Concurso Público para Residência Médica na Área de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas-1994,1995,1996,1997,1998,1999,2000,2001, 2002 e 2003(Doc-7/12).

Concurso Público(11-12/04/1995) para Professor Substituto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/13).

Concurso Público (27-28/03/1996) para Professor Substituto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/14).

Concurso Público(29-30/10/1996) para Professor Substituto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/15).

Concurso Público(08-09/02/2001) para Professor Substituto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/16)

Concurso Público(19-20/12/2003) para Professor Substituto da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/17)

Concurso Público(3-5/02/97) para Professor Auxiliar de Ensino da Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia-Departamento Materno-Infantil, Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/18).

Concurso Público(11-12/01/2001) para Seleção ao Curso de Mestrado em

Epidemiologia do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da

Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/19).

7.3.2 Pós-Graduação

Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado: VALOR DO TESTE DO PROGESTOGÊNIO NA DETECçÃO DE ATIVIDADE PROLIFERATIVA

ENDOMETRIAL EM PACIENTES PÓS-MENOPÁUSICAS: ESTUDO

COMPARATIVO COM ACHADOS DE HISTOROSCOPIA ASSOCIADA À BIÓPSIA DE ENDOMÉTRIO.Autora: médica Suzane Beirão de Almeida;

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Orientador: Prof. Dr. Antônio Hartmann. Curso de Pós-Graduação em Medicina: Clínica Cirúrgica da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre(FFCMPA/ISCMPA), em 1997(Doc-7/20).

Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado:ANTIBIOTICOTERAPIA PROFILÁTICA EM CESARIANAS EM HOSPITAIS UNIVERSITÁRIOS DE PORTO ALEGRE. Autor: médico Ricardo Rodrigues da Silveira; Orientadora: Profª. Drª. Semíramis Lehnemann Tannhauser. Curso de Pós-Graduação em Farmacologia da Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre (FFFCMPA / ISCMPA), em 1998(Doc-7/21).

Banca Examinadora de Dissertação de Mestrado: APLICAÇÃO TRANVAGINAL DE N-BUTIL-2-CIANOACRILATO E O ESTUDO DA PERVIEDADE DAS TUBAS UTERINAS DE COELHAS. Autor: médico Henri Chaplin Rivoire; Orientador: Prof. Dr. . Curso de Pós-Graduação em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, em 2001(Doc-7/22).

Banca Examinadora de Dissertação de Dissertação de Mestrado: PREVALÊNCIA DE FOGACHOS EM MULHERES CLIMATÉRICAS NA CIDADE DE PELOTAS-RS E FATORES ASSOCIADOS. Autor: médica Iândora Krolow Timm; Orientador: Profa. Dra. Iná da Silva dos Santos. Curso de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas em 2002(Doc-7/23).

Banca Examinadora de Dissertação de Dissertação de Mestrado: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS A CONDUTAS PREVENTIVAS DO CÂNCER DE MAMA NA CIDADE DE PELOTAS. Autor: médico Marcelo Leal Sclowitz; Orientador: Profa. Dra. Ana Baptista Menezes. Curso de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas em 2003(Doc-7/24).

Banca Examinadora de Tese de Doutorado: ESTUDO DE INTERVENçÃO EM

MULHERES HIV POSITIVAS ATENDIDAS EM AMBULATÓRIO

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Freitas da Silveira; Orientadora: Profa. Dra. Iná Santos. Curso de Pós-Graduação em Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas em 2003(Doc-7/24).

7.4 Atividades de Extensão

Coordenador e Participante do Projeto de extensão- Ambulatório de

Planejamento Familiar –registrado no COCEPE-UFPEL com o número 52544016

tendo iniciado em 1996 e mantido até o presente momento. Carga Horária Efetiva Anual: 300 horas.Número de pessoas atingidas 750/ano(Doc-7/25).

Coordenador e Participante do Projeto de extensão- Ambulatório de

Infertilidade –registrado no COCEPE-UFPEL com o número 52544026 tendo

iniciado em 1996 e mantido até o presente momento. Carga Horária Efetiva: 150 horas.Número de pessoas atingidas 100/ano(Doc-7/26).

Coordenador e Ministrante do Projeto de Extensão – Curso Teórico-Prático de

Ultra-sonografia em Ginecologia e Obstetrícia. Curso básico de ultra-sonografia

para médicos especialistas, realizado em 1998. Cargahorária- 96 horas(Doc-7/27). Coordenador e Ministrante do Projeto de Extensão – Atualização em

Ginecologia e Obstetrícia Ambulatorial, registrado no COCEPE com o número

5254059. Curso teórico e prático para atualização de médicos gerais ou especialistas, realizado em 1999. Cargahorária- 150 horas(Doc-7/28).

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7.5 Atividades de Pesquisa

Nomeado membro da Comissão Científica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, através da portaria nº011/1994, da Direção da FM-UFPel(Doc-7/29).

Elaboração do Projeto de Pesquisa intitulado “Importância da Medida das Velocidades de Fluxo dos Fluxos Vasculares no Diagnóstico e Acompanhamento de Patologias Obstétricas e Ginecológicas”, aprovado pelo COCEPE, com o número 4.01.03.017 em 04/12/1996. Projeto ainda não desenvolvido por falta de fomento(Doc-7/30).

Colaborador no Projeto de Pesquisa Intitulado “Correlação entre a presença de micronúcleos em células epiteliais cervicais e lesões pré-oncogênicas de colo uterino”do Departamento de Zoologia e Genética do Insituto de Biologia da Universidade Federal de Pelotas(Doc-7/31).

Coordenador do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal de Pelotas nomeado pela Direção da Faculdade de Medicina(Doc-7/32). Reconduzido ao cargo em 2002 por portaria 02/2002 da Direção da FM/UFPEL(Doc-7/33). O CEP/FM/UFPEL foi aprovado pela CONEP em 1997 e reaprovado em 2002(Doc-7/34). O comitê tem atividade permanente analisando em torno de 50 projetos/ano.

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8. Atividades Científicas

8.1.Obras Técnico- Científicas

Manual de Orientação e Cuidados no Período Pós-Parto e Amamentação Crespo-Ribeiro,JA & Manta,LB. Livreto de 08 páginas com desenhos ilustrativos para orientação dos alunos e pacientes sobre o manejo do período pós-parto e amamentação. Editora e Gráfica da UFPEL, 1995(Doc-8a/01).

Cuidados e Orientações às Pacientes submetidas a Curetagem Uterina Crespo-Ribeiro,JA & Manta,LB:. Folder de Orientação às pacientes do Serviço de Tocoginecologia do Hospital-EscolaIlustrado. Editora e Gráfica da UFPEL, 1995(Doc-8a/02).

8.2 Capítulos de Livro

Crespo-Ribeiro, JA. Retenção e Acretização Placentárias. In Madi,JM e Moraes,EM.: URGÊNCIAS EM OBSTETRÍCIA, 31 caps., Editora EDUCS, 2004(Doc-8a/03).

Crespo-Ribeiro,JA & Baggio,T.: Aspectos Éticos da Pesquisa em Seres

Humanos. In Rocha,BH; Bobrowski, VL & Vianna RA.: MUTAçÕES –

PRINCÍPIOS, APLICAÇÕES E MÉTODOS DE DETECÇÃO. Editora e Gráfica da UFPEL. Publicação Prevista para 2005(Doc-8a/04).

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8.3 Trabalhos Publicados

8.3.1 Em Revistas

8.3.1.1 Completos

A Placenta na Doença Hipertensiva. Ribeiro, JAC & Gonçalves,MA: Revista de

Medicina da PUCRS 1(4):153-156,1989 (Doc-08a/05).

Resumo: Os autores compararam a placenta da gestação com doença hipertensiva com a da gestação normal. Um grupo de 15 placentas era de gestantes com doença hipertensiva e um grupo controle(10 casos) de gestação normal. Não houve diferença no exame macroscópio entre os dois grupos. Microscopicamente houve 33,3% de placentas com necrose fibrinóide vilositária na doença hipertensiva e nenhum caso nas placentas de gestação normal. Outro achado foi o infarto isquêmico em 46,6% das placentas com doença hipertensiva e apenas 20% no grupo controle.

Disgerminoma do Ovário. Ribeiro, JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Revista de

Ginecologia & Obstetrícia-IM HC FMUSP 1(4):301-304,1991 (Doc-8a/06).

Resumo: Uma atualização sobre disgerminoma do ovário, através de uma revisão de literatura, é feita neste artigo. Características clínicas e anátomo-patológicas são definidas, e o tratamento atual é enfatizado.

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Tumor de Células da Granulosa do Ovário. Ribeiro,JAC & Augusto,N: Jornal

Brasileiro de Ginecologia 11(8): 305-307,1991 (Doc-8a/07)

Resumo: Uma atualização sobre tumor de células da granulosa do ovário é feita neste artigo, através de uma revisão da literatura. Características clínicas e patológicas são definidas. Avanços nos meios de diagnóstico e de identificação de fatores prognósticos são comentados. A conduta terapêutica é discutida.

Tumor do Seio Endodérmico do Ovário. Ribeiro, JAC; Figueiredo,F; Augusto,N:

Revista de Ginecologia & Obstetrícia IM HC FMUSP 2(3):133-136,1991

(Doc-8a/08).

Resumo: Neste artigo é feita uma revisão da literatura sobre o tumor do seio endodérmico do ovário. Suas características clínicas e anátomo-patológicas são comentadas, e sua terapêutica é discutida.

Tumores Malignos de Células Germinativas do Ovário: Expressão de Enolase Neurônio Específica, Alfa-1-Antitripsina e Alfa-1-Antiquimotripsina. Ribeiro,JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Revista Brasileira de Cancerologia 37(1/4): 41-44,1991(Doc-8a/09).

Resumo: Foi realizado um estudo imunohistoquímico para verificar a expressão de enolase neurônio-específica(NSE), antitripsina(AAT) e alfa-1-antiquimotripsina(AAQT) em tumores malignos de células germinativas do ovário. As reações imunohistoquímicas foram realizadas em tecidos previamente fixados em formol e embebidos em parafina de 7 disgerminomas, 3 tumores do seio endodérmico, 3 teratomas imaturos e 1 coriocarcinoma. Todos os tumores, exceto o coriocarcinoma, expressaram NSE. As reações com os anticorpos anti AAT e AAQT foram positivas em todos os tipos histológicos dos tumores. Estes

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dados sugerem que tanto NSE, AAT ou AAQT pode ser mais um marcador para os tumores de células germinativas do ovário.

Imunohistoquímica no Diagnóstico do Disgerminoma e Tumor do Seio Endodérmico do Ovário: Expressão de Citoceratina, Alfa-Fetoproteína e Alfa-1-Antitripsina. Ribeiro,JAC & Figueiredo,F: Revista de Ginecologia & Obstetrícia

IM HC FMUSP 2(3):117-123,1991 (Doc-8a/10)

Resumo: Os autores estudaram 7 casos de disgerminoma e 3 de tumor do seio endodérmico do ovário no intuito de avaliar a utilidade da imunohistoquímica, empregando anticorpos anti citoceratina, alfa-fetoproteína e alfa-1-antitripsina, no diagnóstico destes tumores. Os 10 tumores expressaram alfa-1-antitripsina. Nenhum disgerminoma expressou citoceratina, enquanto todos os tumores do seio endodérmico mostraram reações positivas. Os 3 tumores do seio endodérmico e 1 disgerminoma expressaram alfa-fetoproteína. Após investigação detalhada, este caso foi classificado como um tumor misto de células germinativas, também por corresponder a um mau prognóstico e curta sobrevida, não muito característico de disgerminoma puro. Este estudo indica que a imunohistoquímica pode ser útil no diagnóstico destes tipos de tumor, principalmente quando há áreas suspeitas que podem levar a um diagnóstico de tumor misto de células germinativas.

Tumor de Células da Granulosa do Ovário: Estudo de Casos com a Utilização da Imuohistoquímica no Diagnóstico Diferencial. Ribeiro,JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Revista Brasileira de Cancerologia 38(2/3):75-82,1992 (Doc-8a/11). Resumo: Um estudo retrospectivo de 23 casos de tumor de células da granulosa do ovário foi realizado. Inicialmente foi feito um estudo imunohistoquìmico

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empregando anticorpos anti antígeno de membrana epitelial e citoceratina. Nenhum tumor com histologia característica mostrou positividade para estes anticorpos, enquanto 3 com histologia não característica apresentaram reações positivas. Estes tumores foram classificados como tumores epiteliais indiferenciados, pois tanto o prognóstico desfavorável como a baixa taxa de sobrevida indicavam não se tratar de tumor de células da granulosa. Os autores prosseguiram o estudo clínico e anátomo-patológico somente com os casos que confirmaram pela histologia e imunohistoquímica ser tumor de células da granulosa. A dor abdominal foi o sintoma mais freqüente e somente 50% apresentaram sintomas ligados a ação estrogênica. Características histológicas não diferiram das já relatadas. Não se evidenciou o tamanho do tumor como fator prognóstico. Dos 12 casos em que foi realizado avaliação do endométrio, o achado de hiperplasia foi o mais comum. O tratamento cirúrgico foi o de escolha, como conduta inicial. O tratamento adjuvante ou complementar foi discutido.

Avaliação dos Métodos Ultra-sonográficos na Detecção do Câncer de Ovário. Ribeiro,JAAC; Rizzi,MC; Bonilla-Musoles,F; Bailão,LA: Femina 21(10):1040-1048,1993 (Doc-8a/12).

Resumo: O câncer do ovário permanece como uma das neoplasias ginecológicas que apresenta alta taxa de mortalidade, devido, principalmente, ao seu diagnóstico tardio. Procura-se, portanto, buscar incessantemente uma forma de diagnóstico precoce desta neoplasia, na tentativa de reverter este quadro. Por preencher alguns dos requisitos, a ultra-sonografia é um método que está sendo explorado para este fim. Neste artigo, os autores fazem uma revisão da literatura sobre o emprego do método no diagnóstico precoce do câncer de ovário. Demonstram resultados de diversos estudos que utilizaram a ultra-sonografia abdominal e a transvaginal no screening desta neoplasia. Ainda focalizam o uso recente do sistema doppler colorido para a avaliação da vascularização tumoral e sua colaboração diagnóstica. Por fim, fazem uma abordagem crítica de diversos

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aspectos ainda não resolvidos para um verdadeiro rastreamento do câncer de ovário em relação aos métodos ultra-sonográficos.

Doppler Color Transvaginal en Tumoraciones Pélvicas. Bonilla-Musoles,F; Ballester,MJ; Raga,F; Crespo Ribeiro,JA; Blanes,J; Coronado,R: Obst y Ginecol

Espan 3:57-74,1994(Doc-8a/13).

Resumo: 106 tumoraciones pélvicas ginecológicas fueron evaluadas mediente doppler color transvaginal entre 24 u 72 horas antes de la intervención quirúrgica. Se valoraron los índices de resistencia e pulsatilidad intratumorales diferenciando entre los tumores benignos e malignos, así como su aparición em épocas pre y post menopáusica. Si se exceptúan los procesos inflamatorios pélvicos, la instauración de una zona de discriminación de IR<0,5 e IP<1,0 dan una sensibilidad del 85%.

Diagnóstico precoce do câncer de endométrio: emprego do doppler-duplex colorido transvaginal. Ribeiro,JAAC; Rizzi,MC; Bonilla-Musoles,F; Bailão,LA:

Radiol Bras 27:141-144,1994(Doc-8a/14)

Resumo: O presente artigo consta de uma revisão atualizada da literatura a respeito da detecção precoce do câncer de endométrio, através dos métodos ultra-sonográficos. Explicações e comentários são feitos sobre a avaliação dos fluxos vasculares uterinos, mediante o emprego do doppler colorido, em casos

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normais e patológicos. A utilidade do doppler colorido transvaginal, no diagnóstico do câncer de endométrio, é avaliada.

Estudo Dopplerfluxométrico dos Leiomiomas Uterinos. Ribeiro,JAAC; Ballester,MJ; Sanchez,R; Raga, F; Bonilla-Musoles,F; Bailão,LA: Rev Bras Ginec

Obstet 16:101-104,1994(Doc-8a/15).

Resumo:Trinta pacientes portadoras de leiomioma uterino, 2 com leiomiosarcoma e um grupo controle de 20 mulheres normais foram examinadas através do doppler colorido transvaginal. Fluxo peritumoral foi detectado em 15 pacientes com leiomioma. Fluxo intratumoral foi detectado em 3 pacientes com leiomioma e nas 2 pacientes portadoras de leiomiosarcoma. Não houve diferença estatisticamente significante, em relação a dopplerfluxometria das artérias uterinas, entre as pacientes com leiomioma e o grupo controle. As artérias uterinas dos casos de leiomiosarcoma apresentaram índices de resistência e pulsatilidade mais baixos. Os resultados deste estudo demonstram que o doppler colorido transvaginal pode ser útil na avaliação dos casos de leiomiomatose uterina.

Angiogênese Tumoral. Ribeiro,JAAC: Rev Bras de Cancerol,40(3):175-177, 1994(Doc-8a/16)

Resumo: Este artigo faz uma revisão de literatura a respeito do processo de angiogênese tumoral. Apresenta o histórico das investigações, os conceitos, e a importância da angiogênese em relação ao crescimento neoplásico. Aborda o mecanismo de formação deste processo e a participação dos fatores angiogênicos. Por fim, mostra a aplicação destes conhecimentos na prática clínica, em relação ao diagnóstico, terapêutica e prognóstico.

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Carcinoma da Trompa de Falópio. Ribeiro, JAAC. Femina 23(5):435-438,1995(Doc-8a/17)

Resumo: O câncer primário da trompa de Falópio é um tumor ginecológico bastante raro. Sua freqüência em relação aos demais tumores do tracto genital fica entre 0,3 e 1,8%. Sua incidência baixa não exclui a importância de seu conhecimento por tratar-se de um tumor bastante agressivo e de prognóstico sombrio. O presente artigo faz uma revisão da literatura enfocando aspectos histo-patológicos, diagnósticos e terapêuticos.

Anemias na Gestação. Crespo-Ribeiro,JAA; Soares,CBS; Janarelli,AL: Ginec

Obstet Atual 4: 34-38, 1995(Doc-8a/18).

Resumo:Anemia é um complicação clínica bastante freqüente e importante na gravidez. Quando ocorre desde o início da gestação se associa a uma maior incidência de parto prematuro e de recém-nascidos de baixo peso. Por causa do aumento das exigências nutricionais durante a gravidez, as anemias mais comuns são as por deficiência de ferro e por deficiência de ácido fólico. Outras não tão freqüentes são a anemia aplásica, as anemias hemolíticas e a anemia falciforme. Neste artigo, os autores fazem uma revisão a respeito do diagnóstico e tratamento destas diversas anemias. Também é discutida a eficácia da suplementação de ferro de forma profilática.

Questionamentos na Terapêutica do Abscesso Tubo-Ovariano. Ribeiro, JAC; Manta,AB; Janarelli, ALD. Femina 24(7): 593-596, 1996(Doc-8a/19).

Resumo: Os autores fazem uma revisão de literatura a respeito do abcesso tubo-ovariano focalizando principalmente o aspecto terapêutico. Mostram através dos

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estudos levantados que a conduta frente ao abcesso tubo-ovariano modificou-se, nas últimas décadas, para o lado conservador. Porém, evidenciam que ainda permanecem dúvidas quanto a melhor forma de tratamento, em determinados casos, tanto no que se refere a conduta conservadora como cirúrgica, e de particularidades de cada uma.

Tumor de Ovário Concomitante com a Gravidez. Crespo-Ribeiro,JAA. Femina 24(7): 599-602, 1996(Doc-8a/20).

Resumo: No presente artigo é feito um levantamento bibliográfico de alguns estudos referentes a presença de tumores ovarianos concomitantes com a gravidez. O autor aborda os tipos de tumores que, mais frequentemente, são diagnosticados durante a gestação, bem como os métodos para realizar estes diagnósticos. Por fim, esquematiza a conduta frente a um tumor de ovário na gestação em cada um dos seus trimestres.

Rotura Prematura das Membranas na Gestação a Termo. Crespo-Ribeiro,JAA; Klumb,AG; Abdallah,LC; Piva,RB. Revista Acadêmica de Medicina UFPEL 3(1/3): 20-23, 1998(Doc-8a/21).

Resumo: A rotura prematura das membranas em gestações a termo ocorre em 8 a 10% dos casos. A corioamnionite e as infecções neonatais são as complicações mais temidas e podem ocorrer, principalmente, nos casos de rotura das membranas por mais de 24 horas. O presente artigo procura analisar alguns estudos existentes na literatura que comparam a conduta de indução imediata e a expectante. São verificadas as vantagens de uma e outra forma de manejo em relação à corioamnionite, infecção neonatal e freqüência de cesariana.

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8.3.1.2 Resumos

Causas de Atendimento de Urgência em Tocoginecologia no Pronto-Socorro do H-E FM-UFPEL. Ribeiro, JAC; Reginato, FT; Fialho, RF. Revista Amrigs supl: 43, 1996(Doc-8a/22).

Resumo: Objetivo: Analisar os reais motivos dos atendimentos em serviço de urgência na especialidade de ginecologia e obstetrícia. Metodologia: Estudo retrospectivo dos atendimentos de urgência em ginecologia e obstetrícia realizados no Pronto-Socorro do Hospital-Escola da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas, no período de 22/06/95 a 22/03/96. Foram identificados os casos que tinham indicação de consulta de urgência e os que poderiam ser atendidos de forma eletiva. Resultados: Foram realizados 2.272 atendimentos. Os casos considerados como urgência corresponderam a 62%(1409 casos). Destes, os problemas mais frequentes foram: abortamento - 57,3%(808 casos) e sangramento uterino anormal - 23,3%(376 casos). Os casos em que a causa não justificava o atendimento de urgência corresponderam a 38%(863 casos). Atendimento pré-natal, vaginite, infecção urinária baixa, amenorréia e dor pélvica crônica estão entre as causas mais frequentes destas consultas. Conclusão: Verifica-se que uma porcentagem significativa de pacientes que consultam em serviço de urgência em ginecologia e obstetrícia não necessitariam deste tipo de atendimento.

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Perfil do Ciclo Menstrual de Estudantes de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas. Crespo-Ribeiro, JA; Abdallah,LC; Klumb,AG, Abdallah, SS; Tieppo,F. Reprodução & Climatério, 13(supl):35,1998(Doc-8a/23).

Resumo: Introdução e Objetivos: As perturbações menstruais induzidas por práticas desportivas, principalmente as de competição, são conhecidas.O ciclo se altera progressivamente e a amenorréia é freqüente. O objetivo deste trabalho é de verificar se estudantes de educação física, que praticam esportes diariamente, chegam a apresentar alguma forma de alteração do ciclo menstrual. Metodologia: Foi aplicado um questionário às estudantes da Escola Superior de Educação Física da UFPEL investigando a duração do ciclo menstrual e o número de dias de menstruação, antes do ingresso e durante a faculdade. Foram excluídas as que utilizavam anticoncepção hormonal ou medicações que poderiam alterar o ciclo, bem como patologias relacionadas. Todas praticavam alguma modalidade de esporte ou exercício físico diário durante o curso, há pelo menos 6 meses. Resultados: Foram incluídas no estudo 29 estudantes com média de idade de 24 anos. O índice de massa corporal foi de 21,7 ± 1,09 Kg/m2. Foram consideradas eumenorréicas 22 mulheres(75,87%) e todas assim permaneceram durante o curso. A duração do ciclo e o número de dias de menstruação antes e depois foi respectivamente de 28,9 ± 2,0 / 5 ± 1,2 e 28,8 ± 1,8 / 4,7 ± 1,2. As mulheres que já apresentavam alguma forma de irregularidade mesntrual foram em número de 7 e somente uma começou a ter ciclos regulares após a prática continuada de exercício físico. Conclusões: O ciclo menstrual das estudantes de educação física analisadas neste estudo nào se alterou com a prática desportiva durante o curso, provavelmente, pelo exercício físico praticado nào chegar a ser tão rigoroso e gerador de stress quanto os esportes de competição.

Prevalência das Floras Vaginais em Exames Citopatológicos de Pacientes do Ambulatório de Ginecologia da Faculdade de Medicina-UFPEL. Jannke,HA;

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Crespo-Ribeiro, JAA; Abdallah,LC; Costamilan,RC; Fenker,D. Revista Amrigs, 43(1):69,1999(Doc-8a/24).

Resumo: Objetivo:Analisar as floras vaginais mais freqüentemente presentes nos exames citopatológicos das pacientes que consultaram no ambulatório de Ginecologia da Faculdade de Medicina-UFPEL. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo nos arquivos do Ambulatório de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFPEL, revisando-se 15.257 exames citopatológicos no período de 1988 a 1997, sendo verificada a prevalência das floras vaginais, classificadas de acordo com a Academia Internacional de Citologia, modificadas. Resultados: A prevalência das floras ficou assim distribuída: Flora F1 F2 F3 F4 F6 F7 F8 F9 F10 F11 n 1055 6363 5017 1577 659 64 364 151 0 17 % 6,91 41,7 32,88 10,33 4,31 0,41 2,38 0,98 0 0,11 F1-Doderlein;F2-Mista;F3-Cocos;F4-Gardnerella;F6-Trichomonas;F7-Clamydia; F8-Fungos;F9-Vírus;F10-amebas,larvas;F11-Inconclusivo

Conclusões: Concluímos que a flora mais encontrada no período estudado foi a flora mista(41,7%), seguida pela cocóide(32,88%) e pela Gardnerella

vaginalis(10,33%).

Índice de Cesariana em Gestantes a Termo com Ruptura Prematura das Membranas no Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas Crespo-Ribeiro, JA; Abdallah,LC; Piva,RB; Klumb,AG. Revista Amrigs, 43(1):80,1999(Doc-8a/25).

Resumo: Objetivo: Avaliar o índice de Cesariana em Gestantes a Termo com Ruptura Prematura das Membranas(RPM) no Serviço de Obstetrícia do Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo das pacientes do sistema único de saúde

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atendidas no Serviço de Obstetrícia do Hospital da Sociedade Portuguesa de Beneficência de Pelotas, revisando-se 1.435 prontuários referentes ao ano de 1996. Foi verificada a prevalência de gestantes a termo com RPM que chegaram ao Serviço sem trabalho de parto e analisado o índice de cesariana desses casos. Também foi verificado se havia diferença entre nulíparas e multíparas, e o tempo entre a RPM e o parto. Resultados: No período estudado ocorreram 1.214 partos de gestantes a termo, dos quais 128 casos eram RPM, totalizando 10,54%. Entre essas parturientes, 57(44,53%) eram nulíparas e 71(55,47%) eram multíparas. O índice de cesariana desses casos foi de 50,79% em comparação ao de 24,04% das demais parturientes. Entre as nulíparas, o índice de cesariana foi de 50,88% e entre as multíparas de 50,70%. O tempo médio entre a RPM e o parto não variou entre os casos que evoluíram para parto normal ou cesariana(14h50min e 14h10 min). Conclusões: Foi verificado um aumento significativo do índice de cesariana em casos de gestações a termo com RPM. O índice de cesariana desses casos não variou entre nulíparas e multíparas.

Intercorrências na gestação das pacientes que realizaram pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Crespo-Ribeiro, JA; Klumb,AG; Piva,RB; Abdallah,LC. Revista Amrigs, 43(supl):157,1999(Doc-8a/26).

Resumo: Objetivo: Verificar as intercorrências mais freqüentes nas gestantes que realizaram o pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da UFPEL. Material e Métodos: Foram incluídas no estudo 280 gestantes que iniciaram o pré-natal no período de 01 de janeiro a 31 de de dezembro de 1997 no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Universidade Federal de Pelotas. Das 280 pacientes, 32(11,43%) foram excluídas por terem realizado 1 ou 2 consultas . Entre as demais 248 pacientes que foram estudadas, a faixa etária variou entre 15 e 46 anos, sendo a idade média de 26,35 anos, com maior prevalência dos 16 aos 20 anos – 69 pacientes(24,64%). Quanto a paridade, 88 pacientes eram primigestas(35,48%),

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61(24,60%) eram secundigestas e 99(39,92%) eram multíparas. O período de início da primeira consulta variou da 7ª. Até a 35ª. Semana, sendo que 77(31,04) gestantes iniciaram no 1º. Trimestre. Foi verificado o tipo de intercorrência clínica mais freqüente e a relação com o trimestre em que mais freqüentemente ocorreram. Resultados: As principais intercorrências na gestação foram anemia, infecção urinária, vaginites, doença hipertensiva específica da gestação(DHEG) e trabalho de parto prematuro. O período da gravidez em que mais ocorreram foi no 3º. Trimestre, 52,4% das gestantes. Das 242 pacientes, 50(20,66) nào tiveram nenhuma intercorrência. Conclusão: Podemos verificar que as intercorrências mais comuns da gestação, das pacientes que realizaram o pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina são anemia, infecção urinária, vaginites, DHEG e trabalho de parto prematuro e que ocorreram mais freqüentemente no 3º. trimestre.

Internações por Trabalho de Parto Prematuro no Serviço de Obstetrícia do Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas. Klumb,AG; Abdallah,LC; Gonçalves, CV; Minotto,I; Piva,RB;. Crespo-Ribeiro,JA. Revista Amrigs, 43(supl):159,1999(Doc-8a/27).

Resumo:Objetivos: Verificar as características clínicas e obstétricas apresentadas pelas gestantes internadas por trabalho de parto prematuro(TPP) no Serviço de Obstetrícia do Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas. Material e Métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo através de revisão de prontuários de gestantes com TPP internadas pelo sistema único de saúde no Serviço de Obstetrícia do Hospital Beneficência Portuguesa de Pelotas, no período equivalente aos anos de 1995 e 1996. O diagnóstico de TPP constou da presença de 2 a 3 contrações uterinas em 10 minutos e modificações plásticas do colo uterino, com idade gestacional entre 20 e 37 semanas. Foram analisadas as principais características obstétricas e clínicas apresentadaspor estas gestantes, bem como a terapêutica instituída e alguns de seus resultados. Resultados: O total de pacientes com TPP internadas neste período foi de 230. A idade

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gestacional média foi de 35,4 semanas, variando de 23 a 37, sendo 27,35% entre 33 e 37 semanas. Eram primigestas 39,7% dos casos. Gestação gemelar estava presente em 3,4%. A intercorrência obstétrica mais freqüente foi a rotura prematura das membranas(15,6%). A intercorrência clínica mais freqüente foi a infecção urinária, detectada em 3,5% dos casos. Além do repouso no leito e hidratação endovenosa, os tipos de tratamento mais empregados para estas gestantes foram: betamiméticos(81,29%) e indometacina(16,52%). O corticóide foi empregado em 33,7% das gestantes entre 26 e 34 semanas. A inibição do parto foi verificada em 37,4% dos casos, recebendo as gestantes alta hospitalar em média 3,2 dias após a internação. As demais evoluíram para o parto. Conclusões: A detecção de intercorrências clínicas associadas ao TPP foi pequena, sendo a infecção urinária encontrada em 3,5% dos casos. A rotura prematura das membranas foi a intercorrência obstétrica mais freqüente. Apesar do tratamento empregado para a inibição do TPP, uma parte significativa das gestantes evoluiu para o parto antes do termo.

Exames pré-natal no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas. Crespo-Ribeiro, JA; Klumb,AG; Piva,RB; Abdallah,LC; Sauressig,S. Revista Amrigs, 43(supl):166,1999(Doc-8a/28).

Resumo:Objetivos: Avaliar o tipo de exames complementares que as gestantes, que tiveram parto pelo sistema único de saúde na Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e no Hospital da Sociedade Beneficência Portuguesa de Pelotas, realizaram durante o pré-natal, bem como a freqüência que realizaram estes exames. Material e Métodos: Foram entrevistadas e verificado o cartão pré-natal de 224 gestantes, que tiveram parto entre julho e setembro de 1998 pelo sistema único de saúde na Santa Casa de Misericórdia de Pelotas e no Hospital da Sociedade Beneficência Portuguesa de Pelotas. Das 224 gestantes, 3 nào realizaram pré-natal, sendo excluídas do estudo. Das demais, em 221 gestantes foram analisados o tipo de exame realizado e sua freqüência. Destas, 104

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gestantes realizaram o pré-natal em Posto de Saúde, 69 em ambulatório dos hospitais e 38 em serviço privado(particular ou convênio). Quanto a paridade, 81 gestantes eram primigestas, 63 secundigestas e 77 eram multíparas. Resultados: Foi verificado que em 74 gestantes(33,48%) o hemograma foi realizado apenas em uma oportunidade durante todo o pré-natal. Em 95 gestantes(42,97%) este exame foi realizado duas vezes e em 51(23,08%) 3 vezes em toda a gravidez. Quanto ao VDRL, 72 gestantes(32,58%) fizeram 1 exame, 85(38,46%) 2 exames e 41(18,55%) 3 exames. Não foi realizado VDRL em 23 pacientes(10,41%). O exame comum de urina(EQU) não foi realizado por 2 pacientes, 72(32,58%) realizaram apenas 1 exame.. O Anti-HIV não foi realizado por 112 gestantes(50,69%). A ultra-sonografia nào foi realizada em 9,05% dos casos, sendo que 79(35,75%) realizaram 2 exames e 18(8,14%) fizeram 3 ou mais. Conclusões: Apesar de realizarem pré-natal, muitas gestantes ainda não fazem os exames complementares básicos e em uma freqüência desejada. O exame ultra-sonográfico é realizado muitas vezes em maior freqüência em relação aos exames básicos.

Prevalência da flora vaginal em pacientes submetidas a conização uterina por displasia cervical (NIC). Lague Jr, P A, Casarin, D P, Pavesi, M M, Ribeiro, J A A C, Jannke, H. A. .Revista de Medicina da UCPEL. v.1. p.76, 2003(Doc-8a/28a). Resumo: Introdução: A flora vaginal fisiológica é composta por bacilos de Doderlein, podendo ser modificada pela presença de microorganismos distintos tais como cocos, gardnerella vaginalis, trichomonas vaginalis, cândida albicans, herpes vírus, HPV e outros. Material e Métodos: Foram avaliados 3000 laudos citopatológicos examinados no LAPACIT, de pacientes na faixa etária de 15 a 49 anos do Ambulatório de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFPel. Foram encontradas 37 pacientes que realizaram conização por displasia e tinham CP pós-conização. Procurou-se avaliar a prevalência das floras vaginais nestas pacientes confrontando os resultados com a flora da população global analisada, adotando-se o critério da Academia Internacional de Citologia. Resultados: A prevalência de conização foi de 1,23% com a seguinte distribuição da flora vaginal: bacilos de Doderlein-83,78%, cocos-8,11%; flora mista-2,70%, gardnerella

(38)

vaginalis-2,70% e cândida albicans-2,7%. Conclusões: Observou-se que a flora pós-conização tendeu a normalização pois os bacilos de Doderlein apresentaram uma prevalência de 83,78% em comparação aos 73,16% encontrados na série de 3000 pacientes.

Prevalência de floras vaginais em três mil exames citopatológicos consecutivos no Ambulatório da Faculdade de Medicina da UFPEL. Casarin, D P, Lague Jr, P A, Pavesi, M M, Menezes, F S, Ceccagno, G J, Pesenti, J D C, Ribeiro, J A A C, Jannke, H. A. Revista de Medicina v.1, p.44., 2003(Doc-8a/28b).

Resumo: A microflora vaginal é composta por agentes fisiológicos como os bacilos de Doderlein e agentes determinantes de vaginites e cervicites. Material e Métodos: Foram avaliados 3000 laudos citopatológicos de pacientes da faixa etária de 15 a 49 anos. Foi adotada a classificação da Academia Internacional de Citologia para a distribuição das floras vaginais. Resultados: A prevalência da flora vaginal apresentou a seguinte distribuição: Doderlein-73,16%,%, cocos-11,10%; flora mista-5,43%, gardnerella 4,96%, trichomonas vaginalis-1,8%, cândida albicans-2,23%, HPV-1,23% e Herpes-0,06%. Conclusões: Confrontando-se este trabalho com os resultados de uma amostra de 12374 pacientes da Universidade de Chicago(1980), observou-se um aumento significativo da prevalência da flora vaginal fisiológica e um decréscimo da flora envolvida com doenças sexualmente transmissíveis. Os autores sugerem que este ato pode ser devido aos novos hábitos de prevenção, como o uso de preservativos..

(39)

8.3.2 Em Anais de Congressos

8.3.2.1 Completos

Imunohistoquímica no Diagnóstico do Disgerminoma e Tumor do Seio Endodérmico do Ovário: Expressão de Citoceratina, Alfa-Fetoproteína e Alfa-1-Antitripsina. Ribeiro,JAC & Figueiredo,F: Anais do 44º Congresso Brasileiro de

Ginecologia e Obstetrícia-FEBRASGO, CTO 49, 1991(Doc-8a/29).

Resumo: Os autores estudaram 7 casos de disgerminoma e 3 de tumor do seio endodérmico do ovário no intuito de avaliar a utilidade da imunohistoquímica, empregando anticorpos anti citoceratina, alfa-fetoproteína e alfa-1-antitripsina. Nenhum disgerminoma expressou citoceratina, enquanto todos os tumores do seio endodérmico mostraram reações positivas. Os 3 tumores do seio endodérmico e 1 disgerminoma expressaram alfa-fetoproteína. Após investigação detalhada, este caso foi classificado como um tumor misto de células germinativas, também por corresponder a um mau prognóstico e curta sobrevida, não muito característico de disgerminoma puro. Este estudo indica que a imunohistoquímica pode ser útil no diagnóstico destes tipos de tumor, principalmente quando há áreas suspeitas que podem levar a um diagnóstico de tumor misto de células germinativas.

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Tumores Malignos de Células Germinativas do Ovário: Expressão de Enolase Neurônio-Específica, Alfa-1-Antitripsina e Alfa-1-Antiquimotripsina Ribeiro,JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Anais do 44º Congresso Brasileiro de

Ginecologia e Obstetrícia-FEBRASGO, CTO 48,1991(Doc-8a/30).

Resumo: A enolase neurônio-específica(NSE) é uma isoenzima glicolítica 2-fosfo-D-glicerato hirolase. É um marcador para tumores de origem neuroendócrina, mas tem sido também utilizado em tumores de células germinativas. A alfa-1-antitripsina(AAT) e a alfa-1-antiquimotripsina(AAQT) são proteínas que possuem atividade anti-proteolítica, tendo sido demonstradas em tumores do tracto gastrointestinal principalmente. A presença de AAT em tumores de células germinativas foi uma das primeiras caracterizações desta proteína como marcador tumoral. O objetivo deste estudo é verificar a expressão destes marcadores em tumores malignos de células germinativas do ovário, através da imunohistoquímica. As reações foram realizadas com anticorpos policlonais anti NSE, na diluição de 1:200, AAT e AAQT, na diluição de 1:400, empregando o método do complexo peroxidase-antiperoxidase(PAP), em tecido previamente fixado em formol e incluído em parafina de 7 disgerminomas, 3 tumores do seio endodérmico, 3 teratomas imaturos e 1 coriocarcinoma. Todos os disgerminomas expressaram NSE. Em 6 as reações foram fracamente positivas e em 1 moderadamente positiva. Os 3 tumores do seio endodérmico expressaram reações moderadamente positivas, enquanto os 3 teratomas imaturos expressaram reações fortemente positivas, principalmente, em áreas de tecido nervoso. O coriocarcinoma não expressou NSE. Todos os tumores expressaram AAT e AAQT com reações moderada a fortemente positivas. Os resultados deste estudo sugerem que tanto NSE como a AAT ou a AAQT pode ser mais um marcador para tumores malignos de células germinativas do ovário.

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8.3.2.2 Resumos

Histologia do Endométrio de Pacientes com Tumor de Células da Granulosa do Ovário. Ribeiro,JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Anais do 44º Congresso

Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia-FEBRASGO, TL 201, 1991(Doc-8a/31).

Resumo: O tumor de células da granulosa compreende aproximadamente 80% dos tumores funcionantes do ovário. A produção de estrogênio por este tumor provavelmente ocorra da mesma forma que no tecido ovariano normal, havendo a síntese pelas células da granulosa a partir da aromatização de androgênios sintetizados nas células da teca. Por isso, o tumor de células da granulosa comumente causa sintomas clínico relacionados ao efeito estrogênico, como o sangramento vaginal. O objetivo deste estudo é fazer uma avaliação do endométrio de pacientes com tumor de células da granulosa, já que é freqüentemente alvo de ação estrogênica. De 20 casos de tumor de células da granulosa, em 12 foi possível obter retrospectivamente os achados histológicos do endométrio, analisados em material de curetagem uterina ou da peça cirúrgica. Os resultados foram os seguintes:

Histologia n %

endométrio proliferativo 3 25,0

hiperplasia simples 3 25,0

endométrio secretor 2 16,6

(42)

hiperplasia adenomatosa 1 8,3

hiperplasia adenomatosa atípica 1 8,3

12 99,8

Os achados desta revisão coincidem com os da literatura. As hiperplasia simples e cística são as alterações mais freqüentes. O adenocarcinoma é relatado numa freqüência variável de 3 a 13%. Nestes casos não foi encontrado adenocarcinoma, mas um caso(8,3%) de hiperplasia adenomatosa atípica.

Sintomatologia do Tumor de Células da Granulosa do Ovário. Ribeiro,JAC; Figueiredo,F; Augusto,N: Anais do 44º Congresso Brasileiro de Ginecologia e

Obstetrícia-FEBRASGO, TL 243, 1991(Doc-8a/32).

Resumo: Alguns relatos na literatura mostram que o quadro clínico do tumor de células da granulosa está associado a sintomas com características clínicas de efeito estrogênico em 75 a 85% dos casos. O objetivo deste estudo é analisar os sintomas das pacientes com tumor de células da granulosa do ovário. Para isso foi feito um estudo retrospectivo de 20 pacientes com este tumor. Os sintomas foram classificados em 2 grupos, relacionados a sua provável fisiopatologia. Os resultados foram os seguintes:

Sintomas ligados a compressão de estruturas e/ou tamanho do tumor

n %

Dor e tumor ou aumento do volume abdominal 10 50

Dor 6 30

Tumor ou aumento do volume abdominal 3 15

Nenhum 1 5

20 100

Sintomas ligados a produção hormonal do tumor n %

sangramento vaginal 7 35

amenorréia 3 15

nenhum 10 50

(43)

Estes dados mostram uma maior freqüencia dos sintomas ligados ao tamanho do tumor e a sua compressão a estruturas vizinhas, em relação aos sintomas ligados a ação hormonal. Entre estes últimos, o sangramento vaginal foi o mais freqüente, coincidindo com os dados da literatura. Pela maior freqüencia dos sintomas, como dor e/ou tumor ou aumento do volume abdominal, quando comparados àqueles do efeito estrogênico, constata-se que, na ausência destes últimos, não se pode descartar por completo o diagnóstico de um tumor de células da granulosa do ovário.

Diagnóstico de Endometrioma Ovariano: Utilidade do Doppler Colorido Transvaginal. Ribeiro,JAAC; Ballester,MJ; Sanchez,RC; Raga,FJr; Bailão,LA; Bonilla-Musoles,F:Anais do IV Congresso Latino-Americano de Esterilidade e

Fertilidade - FLASEF e SBRH, pág.118,1993(Doc-8a/33).

Resumo: Em torno de 20% dos cistos ovarianos benignos são cistos de endometriose. O diagnóstico deste tipo de tumor não é muito fácil, principalmente, quando a paciente não apresenta a sintomatologia clássica de endometriose. Um dos métodos não-invasivos, que auxilia no diagnóstico , é a ultra-sonografia. Porém a escassa especificidade das imagens, pode levar a confundir-se com outros processos tumorais, tanto benignos quanto malignos. Entre os benignos, destacam-se os cistos de corpo lúteo e os cistos dermóides. O Doppler Colorido Tranvaginal tem sido indicado como um método complementar importante para a ultra-sonografia convencional. Sendo assim, procurou-se verificar neste estudo, a utilidade deste método no diagnóstico de endometrioma de ovário. Participaram do estudo 38 pacientes pré-menopáusicas com tumores ovarianos, sendo 19 endometriomas, 8 cistos dermóides, 4 cistos hemorrágicos de corpo lúteo e 8 casos de tumores malignos, todos com comprovação histopatológica. Todas as pacientes foram submetidas ao exame ultra-sonográfico transvaginal com aparelhagem dotada do sistema doppler-duplex colorido. Foi pesquisada a presença de fluxo sanguíneo nestes tumores e, quando presentes, a velocidade de fluxo foi avaliada pelo índice de resistência(IR). Dos 19 endometriomas, somente 2(10,53%) apresentaram fluxo, com IR de 0,7 e 0,8. Dos cistos dermóides, 3 apresentaram fluxo, também com IR

(44)

elevado, enquanto 3 dos 4 cistos de corpo lúteo apresentaram fluxo com um IR médio de 0,52. Os 8 tumores malignos apresentaram fluxo detectável pelo Doppler , com um IR médio de 0,48. Conclui-se que o Doppler Colorido Transvaginal pode ajudar no diagnóstico diferencial dos endometriomas, principalmente com relação a tumores malignos e cistos de corpo lúteo.

Estudo Dopplerfluxométrico das Artérias Uterinas em Pacientes Portadoras de Endometriose Ovariana. Ribeiro,JAC; Ballester,MJ; Sanchez,RC; Raga,FJr; Bailão,LA; Bonilla-Musoles,F:Anais doIV Congresso Latino-Americano de

Esterilidade e Fertilidade - FLASEF e SBRH, pág.118, 1993(Doc-8a/34).

Resumo: Algumas estatísticas demonstram que até 50% dos casos de infertilidade primária são devidos a endometriose. Uma das hipóteses para a etiologia da infertilidade em pacientes com endometriose é a presença de concentrações mais elevadas de prostaglandinas(PGs) no líquido peritoneal. Tromboxane B e 6-ceto-PGF1a(produtos estáveis derivados do Tromboxane A) estão presentes em maiores concentrações no líquido peritoneal de pacientes com endometriose, inclusive estando seus níveis relacionados diretamente com a gravidade da doença. Apesar de não estar bem esclarecido o efeito do tromboxane A sobre a trompa, foi verificado que, em outras estruturas, produz uma contração da musculatura lisa.Devido a isso, as PGs podem alterar o estado normal da musculatura tubária, teoricamente alterando a sua função, e causar infertilidade. Partindo deste conhecimento, o objetivo deste trabalho é verificar se estas PGs também têm efeito sobre a vascularização uterina, detectável através do Doppler. Incluiu-se neste estudo 8 pacientes portadoras de cistos de endometriose ovarianos e um grupo controle de 8 pacientes portadoras de outros cistos ovarianos benignos, comprovados através de exame anátomo-patológico. Fez-se o estudo do fluxo das artérias uterinas através do Doppler Colorido Transvaginal , utilizando-se o índice de pulsatilidade(IP) para avaliação da velocidade de fluxo. As pacientes portadoras de endometriose apresentaram, considerando as duas artérias uterinas, um IP com variação de 1,75 a 4,24 e

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