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ABASTECIMENTO URBANO DE ÁGUA EM FLORIANÓPOLIS: EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE. Zoraia Vargas Guimarães, Dalsasso Ramon Lucas, Pompêo Cesar Augusto *

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ABASTECIMENTO URBANO DE ÁGUA EM FLORIANÓPOLIS: EM BUSCA DA SUSTENTABILIDADE

Zoraia Vargas Guimarães, Dalsasso Ramon Lucas, Pompêo Cesar Augusto *

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina C.P.476 Florianópolis, SC, CEP 88010-970, BRASIL, E-mail: POMPEO@ENS.UFSC.BR

RESUMO

O processo de urbanização da cidade de Florianópolis vem acontecendo de forma bastante desordenada devido a falta de planejamento adequado. A particular situação insular do Município aliada a uma natural escassez de recursos hídricos, torna a cidade cada vez mais dependente de águas continentais que devem ser compartilhadas por outros municípios. Considerando a importância do assunto, e por entender que mudanças numa situação global dependem de um conjunto de ações locais, o presente documento procura relacionar aspectos ligados ao crescimento populacional na Ilha de Santa Catarina com a disponibilidade de recursos hídricos, bem como com a situação atual do abastecimento e questionar a existência de um possível limite para o crescimento populacional da Ilha.

Palabras clave: abastecimento urbano, recursos hídricos, planejamento urbano

INTRODUÇÃO

Não raro observam-se manchetes jornalísticas que advertem que os recursos de água doce do planeta poderão ser insuficientes dentro de 30 anos. Conflitos armados entre países que compartilham bacias hidrográficas poderão ocorrer num futuro não muito distante quando o líquido começar a faltar. Estudos do Banco Mundial revelam que 80 países com 40% da população mundial já sofrem com a escassez de água. Na região sul do Brasil, a cidade de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, enfrenta este problema por sua situação geográfica; afinal a maior parte do território do Município é insular. A Ilha de Santa Catarina situa-se entre as latitudes 27o 22’ e 27o 50’, e possui uma área de aproximadamente 423 Km2.

A cidade de Florianópolis ostenta o título de “ Capital Turística do Mercosul” e possui cerca de 285.590 hab. e densidade de aproximadamente 566 hab/KM² (IPUF, 1995). É dividida politicamente em dez distritos e faz parte da reserva Biológica da Mata Atlântica, possuindo vários ecossistemas importantes em seu território, como mangues, dunas e restingas.

As direções que estão sendo apontadas para o desenvolvimento da Cidade baseadas na atividade turística, estão produzindo modelos que incentivam o crescimento populacional. Dois bons exemplos são os Planos Diretores produzidos para o distrito Sede e para o distrito do Ribeirão da Ilha/Campeche pelo órgão municipal de planejamento urbano. O primeiro prevê um adensamento populacional de cerca de 125.000 hab/Km² (atualmente são cerca de 2.568 hab/Km²) o que corresponde a aproximadamente 2.000.000 de habitantes somente neste distrito. O segundo propõe incremento populacional da ordem de 450.000 habitantes em um distrito onde atualmente encontram-se cerca de 19.008 habitantes (IPUF, 1994, 1995). Em praticamente todos os distritos insulares de Florianópolis ocorrem problemas com relação ao abastecimento da água.

No modelo de desenvolvimento atual, observa-se que a produção de esgotos e resíduos sólidos, a degradação do meio ambiente e a demanda por água potável, crescem com o aumento populacional, enquanto o número de mananciais permanece constante; e é esta certeza de que rios, lagos e outras fontes, não nascem de um dia para outro, que nos leva a questionar certos limites, como o do próprio desenvolvimento, e neste caso particular, a ocupação territorial.

O panorama que se apresenta sugere um planejamento integrado para o desenvolvimento da região, contemplando entre outros, aspectos relativos aos recursos hídricos. Espera-se contribuir com informações

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que permitam avaliar até que ponto o fator água pode limitar o crescimento populacional da lha, além de incentivar a formação de um estado de consciência relativo a estas questões.

DISPONIBILIDADES HÍDRICAS

O Rio Cubatão é o manancial superficial mais importante para a cidade de Florianópolis e localiza-se a uma distância de 20 Km da Ilha de Santa Catarina. A Bacia do Rio Cubatão compreende os Municípios de Águas Mornas, Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça.

Na Ilha de Santa Catarina encontram-se principalmente cinco rios, Ratones, Papaquara, Córrego Grande, Tavares e Ribeirão João Gualberto, e duas formações lacustres significativas a Lagoa da Conceição com 19.71Km² e a Lagoa do Peri com 5.12Km² . Não existem perspectivas de utilização futura dos mananciais da Ilha atualmente utilizados no abastecimento em função das pequenas vazões fornecidas. Os aquíferos subterrâneos da Ilha estão localizados sobre o embasamento cristalino e nas planícies compostas por sedimentos marinhos, eólicos e aluvionares. Possuem profundidade da ordem de 200 metros e são diretamente alimentados pelas chuvas e indiretamente pelos córregos que descem do cristalino. Os poços localizados no embasamento cristalino variam de 100 a 200 metros de profundidade e podem produzir entre 1.550l/h e 4.000l/h. A qualidade da água é boa para consumo doméstico e sua captação pode ser viável para abastecimento de pequenas comunidades.

Uma parte das águas subterrâneas da Ilha é captada através de ponteiras isoladas. Essas ponteiras geralmente estão a uma profundidade de 10 metros no sedimento arenoso e apresentam vazão da ordem de 2m³/h por ponteira, alcançando-se em vazão de teste até 8m³/h. O sistema de captação direta de cachoeiras e nascentes é muito utilizado individualmente e por postos de saúde municipais e escolas. Causa preocupação o uso do potencial hídrico subterrâneo; a falta de estudos aprofundados e também de legislação específica podem gerar a degradação ou esgotamento desses recursos (REGO NETO, 1990).

Figura 1. Localização da área de estudo.

Denominando-se de disponibilidade hídrica (DH) a quantidade de água existente em mananciais e que pode ser técnica, segura e legalmente utilizada para fins de abastecimento ainda que em prolongados períodos de estiagens, o Quadro 1 indica, por sua vez, os mananciais com potencial de uso e perspectivas de explorações futuras:

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Manancial DH atual DH futura Localização

Lagoa do Peri - 400 Sul da Ilha

Poços Tubulares 400 - Norte da Ilha

Pilões 800 3.000 Santo Amaro da Imperatriz

Rio Cubatão 3000 9.000 Santo Amaro da Imperatriz

Rio Tijucas 12900 12.900 Tijucas

Fonte: CASAN, 1996

A Lagoa do Peri não é explorada atualmente e a vazão indicada será possível através da construção de diques, constituindo-se o principal manancial alimentador do sistema Costa Leste Sul.

Com relação aos poços tubulares situados ao Norte da Ilha, estão sendo feitos estudos com o objetivo de determinar a capacidade máxima de exploração e duração do manancial (CASAN, 1996).

O sistema integrado Cubatão/Pilões opera hoje com uma vazão próxima de 1600 l/s, sendo 800 l/s proveniente de Pilões e 800 do Rio Cubatão. Estas vazões podem variar de acordo com as características das águas, principalmente em épocas de chuvas, quando cor e turbidez dificultam o tratamento pelo sistema existente. Existem estudos afirmando que somente a regularização das vazões por um reservatório permitirá o uso da vazão máxima destes mananciais (CASAN, 1996).

O Rio Tijucas representa um grande potencial para o futuro apesar de estar cerca de 50 Km distante de Florianópolis, e não pertencer ao mesmo aglomerado urbano.

SITUAÇÃO ATUAL DO ABASTECIMENTO

No Estado de Santa Catarina, a concessão de uso dos recursos hídricos pertence à empresa CASAN, Companhia Catarinense de Águas e Saneamento, responsável pelo abastecimento urbano.

Parte da cidade de Florianópolis e municípios vizinhos são abastecidos pelo Rio Cubatão, sistema Cubatão/Pilões. A vazão média do sistema é aproximadamente 1.550 l/s e corresponde ao fornecimento de água para cerca de 450.000 habitantes. Em Florianópolis, o sistema abastece um total de 206.460 pessoas. (CASAN, 1995).

A água fornecida às adutoras é tratada e sua qualidade está dentro dos padrões de consumo. Existem entretanto questionamentos quanto a contaminação desta água por agrotóxicos já que a região próxima aos mananciais é reconhecidamente área de intensa atividade agrícola (PEREIRA, 1995).

O sistema de abastecimento atende totalmente aos bairros centrais do Município, com exceção dos morros mais altos. Já os distritos da Ilha não possuem o mesmo nível de abastecimento seja em quantidade ou qualidade da água (ABES, 1993). Portanto, apesar do atendimento à área central da cidade ser eficiente, a situação nos distritos mais distantes não é proporcional, várias regiões urbanas não possuem abastecimento de água. Nestas regiões, o abastecimento é individual (captação por ponteiras ou direta em cachoeiras e nascentes) ou com sistemas coletivos administrados por particulares e em alguns casos por associação de alguns moradores.

Os sistemas coletivos não possuem medição de consumo nem tampouco da qualidade das águas, podendo haver prejuízo tanto para o usuário quanto para a região onde está sendo feita a captação. Além de não possuirem também um controle tarifário, estes sistemas são ilegais uma vez que a CASAN é a única empresa detentora de concessão de uso dos recursos hídricos.

Quadro 2. Municípios abastecidos pelo sistema Cubatão/Pilões.

Município População abastecida (jul/95) População abastecida (abr/96)

Florianópolis 206.460 210.000

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Palhoça 65.969 68.000

Biguaçú 25.134 28.000

S.t Amaro da Imperatriz 9.728 12.000

Total 447.306 458.015

Fonte: CASAN

Quadro 3. Abastecimento por sistemas alternativos na Ilha de Santa Catarina

Sistemas População abastecida

Costa Norte 12.041 Costa Leste 19.751 Barra da Lagoa 2.953 Rio Vermelho 3.863 Total 38.608 Fonte: CASAN

A população de Florianópolis tem aumentado nas últimas décadas a taxas próximas de 3,1% ao ano. São vários os motivos atribuídos a este crescimento, dentre eles destacam-se os atrativos naturais e históricos-culturais e as manifestações populares. Com base em dados censitários de 1991 e em outros estudos (IBAM, 1994; MPB, 1996), estimou-se aqui a população da cidade de Florianópolis e municípios aglomerados.

Quadro 4. População atual dos Municípios, (abril/96)

Município População Florianópolis Ilha 215.763 continente 88.129 Biguaçú 40.314 Palhoça 68.298 São José 169.318

Santo Amaro da Imperatriz 14.130

total 595.952

Tomando-se as estimativas de população igual a 595.952 hab. para o mês de abril de 1996, observa-se um número total de habitantes não atendidos igual a 96.937 pessoas, sendo 52.892 na Ilha, já que a população atendida pelos sistemas de abastecimento de água da CASAN é de 458.015 hab. pelo sistema Cubatão/Pilões e 41.000 hab. por sistemas alternativos (estimada).

Observando-se que a vazão captada pela CASAN é de 1600 l/s, o consumo médio para 458.015 hab resulta em aproximadamente 302 l/hab.dia. Levando em conta as perdas no sistema de 36% (IBAM, 1994; SILVA, 1996), este valor cai para 193 l/hab.dia, valor inferior aos usualmente empregados em projetos desta natureza (200 a 250 l/hab.dia).

Para estimativa da captação necessária ao atendimento de 100% da população, adotou-se 200 l/hab.dia com 36% de perdas. Isto resulta em uma vazão de 414,70 l/s necessária para complementar o abastecimento, sendo 212,50 l/s para a Ilha.

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O limite populacional para a Ilha de Santa Catarina foi estimado através das expressões de crescimento geométrico e de uma relação entre consumo e disponibilidades hídricas da Ilha e do Continente, com o crescimento do continente.

Considerando as disponibilidades hídricas do região continental e insular, a relação seguinte permite estimar a população limite que pode ser abastecida na Ilha Pilha.

P (DH DH ) {[P .(1 tc ).n].q .K }

q .K

ilha

continente ilha continente continente continente 1

ilha 1

= + − +

onde Pcontinente : população do continente no tempo inicial t; tccontinente: taxa de crescimento anual da

população do continente; n: período de tempo considerado (ano); DHcontinente e DHilha: disponibilidades

hídricas do continente e da ilha respectivamente (l/s); qcontinente e qilha: consumo médio per capita do

continente e da ilha respectivamente (l/s.hab); K1: coeficiente do dia de maior consumo.

Para o cálculo, são utilizados os seguintes elementos:

a) A população atual no ano de 1996 é estimada em 216.830 hab. para a Ilha e cresce a uma taxa de 2,8% ao ano;

b) A população do continente é estimada em 379.122 hab. e crescerá em 4,2% ao ano (IBAM, 1994; CASAN, 1996; MPB, 1996);

c) Para não afetar os valores médios de consumo per capita, adota-se K1=1

d) As perdas no sistema de abastecimento, atualmente da ordem 36% deverão reduzir-se para 15% no futuro;

e) Os mananciais permanecerão quantitativa e qualitativamente preservados, garantindo-se sua utilização para o abastecimento.

Os resultados do cálculo indicam vários cenários que são apresentados no Quadro 5. Quadro 5. Estimativas de limites de população abastecida

Situação população limite período perdas

Pilha [habitantes] [anos] [%]

Mananciais atuais 370.000 19 36

481.000 26 15

Barragens de regularização em afluentes do Cubatão e inclusão do manancial Lagoa do Peri

840.000 48 36

939.800 56 15

Acrescentando-se o Rio Tijucas* 1.406.759 66 36

1.500.000 74 15

* Por estar inserido numa outra bacia, o Rio Tijucas está sujeito ao processo de desenvolvimento de outras populações, e provavelmente a vazão disponível para atender o aglomerado urbano da grande Florianópolis seria diferente.

DISCUSSÃO

Os números obtidos são pequenos se comparados com algumas projeções feitas pelo IPUF que, admitindo apenas a ocupação das áreas potencialmente urbanizáveis da Ilha por residências unifamiliares em área de 360 m2, atingiriam aproximadamente 2.840.000 hab.

Se considerarmos essa ocupação, segundo os critérios que a Câmara Municipal vem aprovando, de sempre liberar os gabaritos de quatro pavimentos, a densidade ocupacional seria 580 hab/ha resultando numa população de 9.700.000 hab, ocupando só as áreas potencialmente urbanas (CECA, 1996).

Com o direcionamento apontado no novo plano diretor elaborado somente para o distrito sede, pode-se observar que a pretensão para o crescimento populacional da Ilha é ainda muito maior (densidade prevista 1.250 hab/ha).

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Parece que os resultados são bem diferentes quando analisados por diferentes óticas. A perspectiva de crescimento em função da disponibilidade de área, esquecendo do seu caráter insular e de suas relações com os munícípios vizinhos, sobretudo no tocante aos recursos hídricos, poderá trazer conseqüências desastrosas em termos ambientais, políticos e sociais.

As populações da Ilha e Continente poderão crescer de maneira totalmente diferente do previsto, pois fatores como a falta de infraestrutura, e neste caso não somente água , esgoto e transporte, inibem o investimento na construção de imóveis e outros bens e serviços. Por outro lado, incentivos fiscais na área de hotelaria e turismo podem acelerar o processo de ocupação. Conforme visto, poderão ocorrer populações diferentes em épocas diferentes, no entanto, a relação entre a população total (ilha+continente) e a disponibilidade hídrica deverá se manter praticamente constante, pois o consumo per capita faz a ligação entre ambas, sendo assim , a diferença será um pouco mais de habitantes na Ilha ou no continente, porém é sensato pensar em números semelhantes aos obtidos.

Devido a falta de uma política nacional de saneamento, embora havendo disponibilidade hídrica, tem-se observado que a velocidade com que os serviços de infraestrutura de água são exigidos, é bem maior do que o atendimento, e isso poderá desacelerar o crescimento. A hipótese da preservação qualitativa dos mananciais ao longo dos anos, poderá não ocorrer, reduzindo a população total abastecível e possivelmente a população máxima na Ilha.

O índice de perdas no sistema dificilmente será reduzido a curto prazo para valores próximos de 15%, sendo assim, os limites populacionais para a cifra superior adotada devem orientar melhor possíveis ações de planejamento.

CONCLUSÕES

Dentro dos diversos fatores observados, alguns indicam diretrizes que poderiam ser seguidas com a finalidade de utilização sustentável dos recursos hídricos disponíveis, bem como garantir qualidade de vida aos moradores da Cidade de Florianópolis e região conurbada, assim como para os turistas que visitam a região.

O direcionamento da vocação da cidade para a atividade turística é apoiado num discurso que preconiza a utilização da beleza natural da Ilha. Além deste direcionamento não ser acompanhado pelos necessários investimentos em infra-estrutura, o poder econômico ignora os limites de crescimento e a sustentabilidade do ambiente. Este fato é demonstrado pela especulação imobiliária que produz projetos inviáveis e geram problemas de infra-estrutura urbana. É necessário que o ordenamento do espaço urbano seja feito de forma democrática com planos diretores adequados às realidades ambientais e com a participação da sociedade.

A consolidação da atividade turística somente será possível mediante a adoção de políticas baseadas no uso sustentável dos recursos, ressaltando aspectos como a preservação, o combate a perdas e desperdícios, principalmente de água e um planejamento urbano que funcione como regulador do ambiente urbano.

A Ilha de Santa Catarina possui estreita relação de desenvolvimento com o continente, além de uma ampla e frágil dependência, incluindo-se a água para abastecimento doméstico. Não se pode conceber o seu planejamento urbano, isolado das questões ambientais, nem tampouco esquecendo o seu caráter insular e a existência de limites de ocupação. A cifras populacionais encontradas não determinam com precisão tais limites; alertam todavia que eles são mais estreitos já que outras questões como coleta e tratamento de esgotos e resíduos sólidos, sistema viário, energia elétrica, hospitais, escolas e segurança pública precisam ser equacionadas.

A gestão do espaço urbano não pode ser um somatório de ações isoladas de instituições que não se comunicam. Há necessidade de ações integradas vinculando órgãos de pesquisa e planejamento aos responsáveis pelas ações setoriais sobre o meio.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABES-Associação Brasileira de Engenharia Sanitária - Relatório do 3º Seminário Regional de Saneamento Básico do Aglomerado Urbano da Grande Florianópolis , Florianópolis, 1993.

SILVA Jr, R.J.C.- A Indústria da Água como atividade econômica. Revista BIO, Ano VIII, No 1, Jan/Mar, pág. 22 - 34, 1996

CECA / FNMA. Uma Cidade Numa Ilha. Relatório sobre os problemas sócio-ambientais da Ilha de Santa Catarina - Florianópolis / SC. Editora Insular,1996.

CASAN-Companhia Catarinense de Águas e Saneamento - Relatório de Atividades. Florianópolis, agosto,1995.

CASAN-Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Relatório da Gerência de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Florianópolis, 1996.

IBAM (Instituto Brasileiro de Administração Municipal) -Consulta Nacional Sobre a Gestão do Saneamento e do Meio Ambiente Urbano. Consulta Local, Prefeitura Municipal de Florianópolis, Florianópolis, 1994.

MPB Saneamento Ltda. - SC 406 -VIA PARQUE: Estudo de Impacto Ambiental. Departamento de Estradas de Rodagem, Florianópolis, 1996.

PEREIRA, Adilson. Lagoa do Peri Vai Abastecer Sul da Ilha. Jornal Ponto Final, Florianópolis, 15 de setembro de 1995.

IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) - Plano de Desenvolvimento do Campeche. Prefeitura Municipal de Florianópolis, Florianópolis, 1995

IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) - Plano Diretor Distrito Sede, Florianópolis, 1994 REGO NETO, C. B. Ilha de Santa Catarina - Águas Subterrâneas. Apud Prefeitura Municipal de

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