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SEMCAC Seminário de Conforto no Ambiente Construído e Mudanças Climáticas: Clima urbano na dinâmica das cidades

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Academic year: 2021

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SEMCAC

Seminário de Conforto no Ambiente Construído e Mudanças Climáticas:

Clima urbano na dinâmica das cidades PALMAS | 02 de junho de 2017

ANÁLISE DE DESEMPENHO TÉRMICO DE EDIFICAÇÃO EM ALVENARIA CONVENCIONAL NA CIDADE DE PALMAS/TO

SANTIAGO. L.A.1; MENEZES, J.K.L2; TORK. L.D3; FREITAS.T.P.F4 ABREU. F 5

(1) Voluntario do Projeto de Iniciação Cientifica (PROICT), Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/Ulbra), santiago12@ulbra.edu.br

(2) Voluntario do Projeto de Iniciação Cientifica (PROICT) Aluno do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/Ulbra),

menezeskayro@gmail.com

(3) Mestre, Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/Ulbra), lorenatork@ceulp.edu.br

(4) Doutorando, Mestre, Professor do curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), thyagophellip@ceulp.edu.br (5) Mestranda, Professora do curso de Arquitetura e Urbanismo no Centro Universitário

Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA), fernandaabreu@ceulp.edu.br

RESUMO

O trabalhou pautou em fazer medições simplificadas in loco, prescrito conforme a Norma Brasileira de Desempenho Térmico, ABNT-NBR 15.575, que tem como característica mensurar o nível de desemepenho térmico adequado para os usúarios. A coleta foi realizando entre as os dias 03 á 05 de maio de 2017, entre 08:30 ás 16:30, sendo coletado a cada 1 hora a temperatuta interna e externa, em edificação de alvenaria convencional em Palmas/TO . Os resultados obtidos ainda são preliminares, devido o projeto de pesquisa encontrar-se em andamento. Porém nos evidencia a importancia do estudo biolcimatico e adoção da norma NBR 15.575, durante o processo de projeto e execução da obra, para a obtenção dos níveis adequado de eficiencia térmica.

Palavras-chave: Alvenaria Convencional, NBR 15.575, Conforto Térmico. ABSTRACT

He work was based on making simplified measurements in loco, prescribed according to the Brazilian Standard of Thermal Performance, ABNT-NBR 15.575, whose characteristic is to measure the level of thermal performance suitable for users. The collection was carried out between May 03 to 05, 2017, between 08:30 and 16:30, and the internal and external temperatures were collected every 1 hour in a conventional masonry building in Palmas / TO. The results obtained are still preliminary, due to the research project being in progress. However, it shows us the importance of the biolcimatic study and the adoption of the standard NBR 15.575, during the process of design and execution of the work, to obtain the adequate levels of thermal efficiency.

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1 INTRODUÇÃO

Cordovil (2013) evidencia que após ocorrer a Segunda Guerra Mundial, algumas cidades da Europa ficaram devastadas, e precisavam se reconstruir. Cordovil (2013) salienta que foi instituído um plano de reconstrução das cidades, que deveriam ser rápidas e por isso as técnicas construtivas utilizadas foram otimizadas, para que não ocorresse a desproporção no nível de desempenho da edificação. Cordovil (2013) aponta que em 1953 foi instituído o CIB, Conselho Internacional Construção, que tinham como principal objetivo fazer a troca de novas informação sobre pesquisas nos sistemas construtivos. O autor ainda aponta que esse foi um marco inicial para se instituir o movimento na qualidade das edificações no setor da construção civil. Ressalta Shin (2016) que a partir da década de 60 se deu a preocupação de se estudar a relação entre edificações e fatores ambientais, como o clima, a cultura, e como esses fatores poderiam influenciar o desempenho da edificação.

Cordovil (2013) aponta que devido todo esse movimento da busca pela a qualidade das edificações, foram instituídas novas pesquisas e diretrizes que foram públicas, como a ISO 6241: 1984, Avaliação de Desempenho em Edificação. Ainda Cordovil (2013) salienta que através da instituição da ISO 6241, que teve uma grande contribuição para o setor da construção civil, se tornou possível mensurar os níveis de desempenho das edificações.

Cordovil (2013) aponta que no Brasil a discursão sobre o desempenho das edificações não evoluiu ao mesmo nível que os países desenvolvidos. O autor aponta que foi apenas no ano de 2000 que se institui programas Governamentais que tratava sobre desempenho das edificações. O autor observa ainda que em 2005, com a adoção do SiAC, Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil, por empresas financeiras tanto publica como privada, ocorreu uma mobilização sobre o desempenho das edificações. Shin (2016) saliente que devido esse atraso em tratar sobre o desempenho das edificações brasileiras, e não ter uma metodologia que tratasse sobre o assunto, teve como resultado edificações de baixa qualidade.

Shin (2016) aponta que devido a sua recente entrada no mercado da Norma Brasileira de Desempenho térmico de edificações, NBR 15.575, vem mudando a metodologia acerca da construção civil no Brasil, fazendo consideráveis mudanças na forma de planejar e executar as edificações. Shin (2016) evidencia que com a adoção dessa metodologia, haverá a possibilidade de tornar a edificação mais próxima das necessidades dos usuários em relação ao conforto ambiental. Chavtal (2014) observa que essa norma trata do desempenho das edificações, sem a restrição de números de pavimentos, aponta que sua versão anterior era aplicada quando a habitação possuía até 5 pavimentos. Chavtal (2014) salienta que a norma não é prescritiva, não indica como se deve construir as edificações, porém orienta quesitos para que se atinja os níveis desejados de desempenho, independente do sistema construtivo adotado. Chavtal (2014, p. 120) observa que o objetivo final da norma é para que o edifício atenda às necessidades do usuário que seriam:

(a) segurança (segurança estrutural, contrafogo, no uso e na operação);

(b) habitabilidade (estanqueidade, desempenho térmico, acústico e lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade, acessibilidade, conforto tátil e antropodinâmico); e

(c) sustentabilidade (durabilidade, manutenibilidade e impacto ambiental).

Chavtal (2014) observa que esse não é o primeiro documento que se trata sobre a questão de eficiência térmica em edificação, aponta que a primeira foi a Norma Brasileira de Zoneamento Bioclimático Brasileiro, NBR 15.220, de 2005. Chavtal (2014) salienta

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que se restringia a desempenho de edificações de interesse popular (parte 3 da NBR 15.220), nela apresenta diretrizes projetuais para as 8 zonas bioclimáticas brasileiras, para se ter o melhor desempenho térmico do edifício, conforme as características climáticas de cada zona. Chavtal (2014) aponta ainda que houve o surgimento do regulamento técnico de qualidade do nível de eficiência energética em edificações residenciais e públicas, RTQ-R, em 2010, que teve atualização em 2012, voltado para residências uni e multifamiliares. Chavtal (2014) observa que existe técnicas e requisitos dentro do RTQ-R para se atingir os níveis de eficiência energética, tendo etiquetas que vai de “A” (mais eficiente) até “E” ( menos eficiente ).

Chavtal (2014) indaga que se observar essas normas, todas são muito recentes, se comparados com outros países, que já possui um sistema similar de avaliação de desempenho a mais tempo, que passa por revisões periódicas. Chavtal (2014) observa que esses documentos, representa um grande avanço para o mercado da construção civil brasileira, tendo em vista que precisa ter sempre uma discursão constante sobre o assunto, para aprimoração dos métodos de avaliação. Ainda Chavtal (2014) conota que existe poucos estudos brasileiros sobre a NBR 15.575.

2 OBJETIVO

O presente trabalho faz parte do Projeto de Iniciação Cientifica do Centro Úniversitário Luterano de Palmas (PROICT – CEULP/ULBRA), entitulado “ Análise de Desempenho Térmico de Edificação em Alvenaria Convecional na Cidade de Palmas/TO”, que trata sobre o indice de desempenho adequado para os usuarios, evidenciando a relação entre clima, material e metodo construtivo, tendo como base a Noma Brasileira de Desempenho em Edificações, ABNT – NBR 15.575, de 2013.

3 METODOLOGIA

A metodologia aplicada na pesquisa é a de metodo simplificado de medição in loco como prevista na NBR 15.575 de 2013, que se utiliza como refêrencia para a coleta da dodos, três ambientes de um edificação, tendo como restrição principal para a execução de ensaio dois ambientes voltados para o oeste e um para o norte, para assim poder mensurar o nível de radiação solar que a edificação recebe durante o dia, e como esse pode influenciar o nivel de conforto térmico. Para aplicação da metologia dividimos em quatro estágios de aplicação, que consitiu em:

1°: Levantamento bibliográfico sobre o assunto discutido, além da revisão da norma NBR 15.575, sobre quais paramentos seriam adotados para a aplicação da metologia, além de delimitar a aparalhagem e a caracterização da edificação estuada;

2°: O objeto de estudo consiste em uma edificação de alvenaria convencional, situado na cidade de Palmas/TO, tendo 1 quarto ao oeste e

1 sala ao norte, sendo os ambientes estudados. Foram apenas delimitados dois ambientes devido a quantidade de aparelho que se concetrava no local;

3°: As coletas in loco foi realizado por 3 dias, tendo o espaço de tempo de

1 hora entre cada coleta, das 08:30h até as 16:30h. Foi aferido as temperaturas máximas e minimas externas por meio de um termo higometro MOD. HT-700, posicionado a 1,5 metros em relação ao piso, e a temperatura interna por meio de um psicrômetro infra vermelho do modelo TI-400, que estava alocado a 1,5m em relação ao piso. Além de ter sido aferido as temeperaturas das paredes, atraves do sensor ifra vermelho do psicrômetro. Ressaltando ainda que a NBR 15-575 não faz nem uma restrição de aparelhos que deve ser utilizado, apenas recomenda a utilização de um bulbo negro;

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4°: Os dados obtidos foram confrotados com dados oficiais do Instituto Nacional de Meteriologia (INMET) conforme a data das coletas e interpolados através do Excel® para gerar material gráfico.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Palmas está localizada no Estado de Tocantins, na latitude 10°19’5.73” S e 48°19’27.43” W. Conforme a classificação de Thornthwaite, a cidade apresenta estações bem definidas, B1wA’a’ (úmido), e C2wA’a’ (Subúmido) sendo que, os meses secos se dão entre maio a setembro e os chuvosos entre outubro a abril, com temperatura máxima de 36 °C e mínima de 15,5 °C e média de 26° C (PAZ, 2009; LIMA, BARBOSA & SILVA, 2014; FREITAS, 2015).

Figura 1 – Média da Temperatura ( Dias 03, 04 e 05 de maio de 2017)

Fonte: INMET (2017)

Figura 2 – Médias das Temperatura da Sala (03,04 e 05 de maio de 2017)

Fonte: Autores 2017

Ao se analisar no primeiro caso da sala, que tem sua orientação para o norte, podemos perceber (conforme figura 2) que as 13:30 as temperaturas externas se mantem sem nem uma mudança o que difere do INMET (figura1), pois o valor se torna sempre crescente. Essa diferença se dá devido as altitudes da estação meteorológica, enquanto na pesquisa se restringe a uma altura topográfica, mais próximo do solo a do INMET está a 10 metros de altura em relação ao solo.

Ao fazer uma análise da temperatura interna, percebemos que existe um aumento para esse horário, que se torna constante, até as 15:30, tendo o maior valor registrado. Essa anomalia interna se dá devido à falta de proteção solar e orientação do projeto, fazendo que essa parte da habitação recebe radiação direta. Destacando ainda o nível de radiação que a parede recebe no período de 13:30 a 15:30 se torna o maior (conforme

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figura 3). Destacamos ainda que existe uma pequena diferença entre as temperaturas externas e internas, o que nos remete a capacidade térmica do material.

Figura 3 - Média da emissividade de temperatura das paredes do ambiente (Sala; Norte / Quarto; Oeste)

Fonte: Autores 2017

Figura 4 - Médias das Temperaturas do Quarto (03,04 e 05 de maio de 2017)

Fonte: Autores 2017

Ao analisar o quarto que está orientado ao oeste, percebemos principalmente que para algumas medições a temperatura interna, foi superior que a externa, mostrando níveis térmico preocupante as 15:30. Percebemos ainda que na figura 3, a emissividade da parede e superior até mesmo a temperatura interna, evidenciando uma deficiência do material no isolamento térmico, além de da capacidade de absorção de calor. Um fator preocupante principalmente para o cenário climático de Palmas.

Ainda demostrando que ao oeste, é um dos lados que tem maior recebimento de radiação solar, e quando se tem essa deficiência que faz com que a temperatura interna seja maior que a externa, deve se ater a cuidados e proteção, para diminuir essa incidência solar.

5 CONCLUSÃO

Como o estudo ainda encontra – se em andamento, os resultados ainda são preliminaries:

- Contudo, para essa primeira análise, percebemos que existe uma grande deficiência no isolamento térmico do material, fazendo que a temperatura externa consiga passar quase total para o ambiente interno;

- Percebemos ainda que entre os períodos de 13:30 até as 15:30 é onde tem maior nível de radiação;

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- Também percebemos que a fachada oeste, tem maior carga térmica que a norte, fazendo maior absorção;

- Ressaltando a importância do estudo bioclimático e novos meios para fazer uma melhor vedação térmica, principalmente nessas duas fachadas;

- Além da adoção da NBR 15.575 e NBR 15.220, desde a fase projetual como na fase de execução do projeto.

REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15.575:2013. Desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro. Associação Brasileira de Normas Técnicas 2013. Rio de Janeiro.

BRASIL. INSTITUTO NACIONAL DE METERIOLOGIA. (Org.). Estação de Palmas:

Estação Meteorológica de Observação de Superfície Automática. 2017. Disponível em:

<http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=estacoes/estacoesAutomaticas>. Acesso em: 10 maio 2017.

CHVATAL, K. M. S. Avaliação do procedimento simplificado da NBR 15575 para determinação do nível de desempenho térmico de habitações. Ambiente Construído, Porto Alegre,v. 14, n. 4,p. 119-134, out./dez. 2014. ISSN 1678-8621. Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído.

CORDOVIL, L. A. B. L - Estudo da ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho e possíveis impactos no setor da construção civil na cidade do Rio de Janeiro. 2013. 77 pág. Rio de Janeiro. Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro. Rio de Janeiro. 201

FREITAS, T. P. F. O campo térmico de Palmas - TO em episódios de primavera verão e outono-inverno: contribuições ao planejamento urbano.

2015. 161 f. Dissertação (Mestrado em Ciências do Ambiente), Universidade Federal do Tocantins. Palmas. 2015.

LIMA M. B.; BARBOSA, D. C. SILVA, L. F. G. Arquitetura Bioclimática: Recomendações para Palmas/TO –2014, IN SIMPOSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA GEOGRAFICA, 11, 2014, Curitiba. In Anais do 11° Simpósio.Brasileiro de Climatologia Geográfica, Curitiba, 2014, p. 220 – 231

PAZ, L. H. F. A influência da vegetação sobre o clima de Palmas - TO. 2009.

169 f. Dissertação. (Mestrado em Arquitetura), Faculdade de Arquitetura, UNB, Brasília, 2009

SHIN. H, B - NORMA DE DESEMPENHO NBR 15575: ESTUDO DAS PRÁTICAS ADOTADAS POR CONSTRUTORAS E DOS IMPACTOS OCORRIDOS NO MERCADO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. 2016 – 96 f - Projeto de Graduação apresentado ao curso de Engenharia Civil da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro – 2016 – Rio de Janeiro.

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