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PesquisaClínica Avaliação de resposta ao tratamento (Recistversão 1.1)

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Pesquisa Clínica

Avaliação de resposta ao

tratamento

(Recist versão 1.1)

André Mattar

Doutor em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo Diretor dos Núcleos de Oncologia Clínica e Lesão não Palpável do

Hospital Pérola Byington

Centro de Referência da Saúde da Mulher Médico do Centro de Pesquisa Clínica

(2)

De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 96/2008 da Agência de Vigilância Sanitária declaro que

possuo potencial conflito de interesses:

Médico do Centro de Pesquisa Clínica do Hospital Pérola

Byington em estudos para Roche, Astra Zeneca, Novartis, Pierre Fabre, GlaxoSmithKlein, Jansen, Pfeizer, Abbvie e Lilly

Palestrante e consultor para Roche, Astra Zeneca e Pfeizer e

Novartis

Médico da equipe de Mama do Laboratório Salomão Zoppi

(3)

• Definição

• Histórico

• Métodos de imagem

• Termos usados

• – Doença mensurável x Não mensurável ; Lesão alvo x Não alvo; Novas lesões

• Método de avaliação

• Rotina de avaliação

• Casos especiais

(4)

• Definição

(5)

Response Evaluation Criteria in Solid Tumor

• Conjunto de regras baseadas em exames de

imagem

• Definem quando a neoplasia diminui

(responde), não modifica (estável) ou piora

durante o tratamento (progressão)

• Padroniza a avaliação das respostas dos

tumores sólidos => uniformiza o relato dos

estudos em qualquer parte do mundo

(6)

• Critério de Avaliação de Resposta em Tumores

Sólidos

(7)

• Histórico

(8)

• Monitorização da resposta tumoral

• A redução do tumor

• método para avaliar a eficácia dos medicamentos

• Final dos anos 70

• Padronização e linguagem

• 1981–OMS–tentou uma padronização, mas que foi modificada

• Publicado em 2000 – RECIST é o mais abrangente • atualmente na versão 1.1

(9)

• Elucida alguns problemas com os critérios anteriores • Preserva a definição básica antiga (Resposta Completa,

Resposta Parcial, Doença estável e Progressão da doença) • Baseado em medida unidimensional

(10)

• Métodos de imagem

(11)

• Raio X

• Tomografia Computadorizada • RNM

• PET – v.1.1

(12)

• Auxiliar

• Principalmente para acompanhar lesões ósseas

• Método acessível e barato

• Limitado

(13)

Princípios İsicos

• Baseia-se nos mesmos princípios que a radiografia convencional

• Indica a quantidade de radiação absorvida por cada parte do corpo analisada (radiodensidade), e traduz essas variações numa escala de cinzas, produzindo uma imagem

(14)

• CT: tridimensional, mostra não só a presença do tumor, mas sua profundidade no corpo

• Contraste endovenoso (realçar as lesões e seus limites com outros órgãos e outras lesões)

• Helicoidal: mais rápido, técnica volumétrica (20-30s) de apnéia, possibilidade de reconstruções finas (p.e. 5mm)

• Fácil acesso

(15)

RECIST – CT

• CT convencional x helicoidal/multislice (artefatos, reconstruções posteriores, otimizar o contraste ev, melhor caracterização dos vasos, rápido, reduz

(16)

• Combina a imagem anatômica da TC com a imagem funcional metabólica adquirida pela Tomografia por Emissão de Pósitrons (PET)

• Utiliza um tipo de açúcar radioativo (FDG) - maior metabolismo de glicose, como áreas tumorais

• A sobreposição das imagens

• Obtenção de uma imagem com informações anatômico-funcional mais precisa

(17)

• A imagem construída a partir da resposta dos prótons nos núcleos do hidrogênio a um pulso de radiofreqüência (RF), após o paciente ter sido colocado num campo magnético muito forte

• Dependendo do arranjo molecular, cada próton responde de maneira diferenciada ao pulso de RF

• Permite a diferenciação de detalhes muito sutis entre os tecidos

• A tendência natural do próton após ter recebido o pulso de RF é realinhar-se em relação ao campo magnético ao qual está

submetido – T1

• Quando os prótons são ativados pelo pulso de RF, eles ficam

inicialmente "em fase" ou rodando ("spinning") juntos, para depois perderem essa coesão e ficarem fora de fase (T2)

(18)

• Não é melhor escolha para lesões pulmonares

• Utilizada quando a CT é contra-indicada (abdome) e CT tórax sem contraste

• Contraste ev

(19)

• Termos usados

• – Doença mensurável x Não mensurável ; Lesão alvo x Não alvo; Novas lesões

(20)

• Doença não mensurável

• Doença mensurável

• Lesão alvo

• Lesão não alvo

• Nova lesão

(21)

Doença não mensurável

• Lesões não adequadas para medidas precisas seriadas

• Lesões ósseas, ascite, linfangite carcinomatosa,

doença leptomeníngea, derrame pleural/pericárdico, lesões muito calcificadas, lesões císticas ou

necróticas, lesões previamente irradiadas

(22)

Lesão alvo

• Selecionadas no primeiro estudo (baseline) • Todas as lesões mensuráveis

• Mínimo 1, máximo de 5 por órgão • Até 2 por órgão

• Maior que 10mm

• Representar todos os órgão envolvidos • Unidimensional (maior diâmetro)

(23)

Lesão alvo

• Selecionar baseado notamanho e confiabilidade da mensuração(evitar lesões confluentes)

• Excluir lesões em áreas pré-irradiadas

• Avaliar todas as imagens antes de selecionar as lesões-alvo • Nota: lesões clinicamente mensuráveis podem ser

selecionadas como lesões alvo

(24)

Lesão não alvo

• Maior diâmetro < que o dobro da espessura de reconstrução em TC helicoidal

• Maior diâmetro < 20 mm na RNM

(25)

Lesão não alvo

• Selecionadas no primeiro estudo (baseline)

• Todas as outras lesões que não foram selecionadas como alvo

• Excedente das lesões mensuráveis

• Todas as lesões não mensuráveis

• Não precisa quantificar ou medir

• Identificar todas as áreas de doenças não alvo no primeiro estudo • Seguir como presente e ausente

(26)

Novas Lesões

• Qualquer lesão que não estava presente na primeira avaliação e que aparece am qualquer avaliação

subsequente

(27)

• Método de avaliação

(28)
(29)

• Usar o mesmo método de imagem sempre

• Mudança no método de aquisição de imagem invalida o estudo

(30)

• Rotina de avaliação

(31)

Baseline

• Avaliar o mais próximo possível do início do tratamento

• Identificar e anotar todos os sítios de doença

• Selecionar alvo e não alvo

• Medir cada lesão alvo

• Documentar as não alvo com presente ou ausente

(32)

Lesões alvo

• Medir e seguir as mesmas lesões alvo sempre

• A somatória das medidas de todas as lesões alvo devem ser comparadas com o baseline e com a melhor resposta dos estudos (NADIR)

(33)

Lesões não alvo

• Continuar acompanhando

• Determinar uma resposta global de todas as lesões não alvo

(34)

Novas lesões

• Em caso de dúvida sobre a presença de alguma nova lesão, pode-se aguardar a próxima avaliação

• Se presente, caracteriza progressão na anterior e descontinua o estudo

• Se ausente, continua

(35)

Resposta completa

• Desaparecimento de todas as lesões alvo (diâmetro=0)

Resposta parcial

• >=30% de redução na somatória dos maiores diâmetros comparados como primeiro exame (baseline)

(36)

Progressão de doença

• > = 20% de aumento na somatória dos maiores diâmetros, usando como referência a menor somatória registrada

(não necessariamente o baseline)

• aumento absoluto > que 5mm de alguma lesão

Doença estável

• Não se enquadra em progressão ou resposta

(37)

Doença não avaliável

• Qualquer motivo (técnico p.e.) que possa impedir a mensuração de uma lesão alvo.

(38)

Lesões não Alvo

• RESPOSTA COMPLETA:

• Desaparecimento de todas as lesões não-alvo • Derrame pleural não precisa desaparecer para

serconsiderado RC, se o derrame for comprovadamente benigno

• RESPOSTA PARCIAL:

• Não há RP de lesões não-alvo

(39)

Lesões não Alvo

• PROGRESSÃO DE DOENÇA:

• Progressão inequívoca de lesão não alvo existente.

• É um caso de exceção e deve ter correlação clínica para ser considerada

• DOENÇA ESTÁVEL/ RESPOSTA INCOMPLETA:

• Não se enquadra em progressão ou resposta completa • Persistência de uma ou mais lesões não alvo

• NÃO APLICÁVEL

• Ausência de lesões não alvo detectáveis

• NÃO AVALIÁVEL

• Insuficiência de lesões não alvo para poder definir uma resposta

(40)

Novas lesões

• Qualquer nova lesão tumoral = Progressão de

doença

• Em caso de dúvida, seguir com as avaliações

(41)

Resposta global

• É a combinação das respostas das lesões alvo

(somatória das medidas) e não alvo (presente

ou ausente)

• Resposta completa • Resposta parcial • Doença estável • Progressão de doença • Não avaliável

(42)
(43)
(44)
(45)
(46)

RECIST – CASOS ESPECIAIS

• Algumas vezes pode não ficar bem claro como

avaliar mais o diâmetro

Lesão alvo que se divide

• Medir o maior eixo de cada e considerar a

somatória das lesões como apenas uma

(47)

• Casos especiais

(48)

RECIST – CASOS ESPECIAIS

• Duas lesões que convergem em uma única

• Considerar o maior diâmetro como a medida

(49)

RECIST – CASOS ESPECIAIS

Lesões ósseas

• Lesões que não estão cobertas no estudo de

abdome, tórax e pelve

• Caso tenha algum indicativo clínico de nova

lesão ou piora de sintoma, deve-se estudar a

região, confirmar por imagem e caracterizar

como nova lesão ,mesmo que a mesma não

tenha sido avaliada anteriormente

(50)

RECIST – CASOS ESPECIAIS

Linfonodos

• Será considerado lesão de linfonodo patológico

• Alvo quando o menor eixo for >=1,5 cm e este menor eixo devee ser incluido na somatória dos maiores eixos das outras lesões alvo

• Maior que 1,0 e menor que 1,5 – Lesão não

alvo

• Linfonodos que reduzirem para < 1,0 cm no

menor eixo será considerado normal

(51)

Obrigado!

(52)

Referências

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