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Experiência na Austrália

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Academic year: 2021

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Congresso do Algodão

Inscrições estão abertas para o 9º CBA

Ano IX n°156 Goiás - abril de 2013

www.promoalgo.com.br

Tecnoshow Comigo

Com novidades, Casa do Algodão participa do evento em Rio Verde

Consultores visitam lavouras

australianas e relatam métodos

eficazes utilizados pelos produtores

para o aumento de produtividade e a

luta contra a Helicoverpa, lagarta que

tem alarmado o campo brasileiro

Experiência

na Austrália

(2)

Goiânia, abril de 2013 www.promoalgo.com.br

Jor na lis tas res pon sá veis Mi guel Bu e no

(DF – 02606 JP) Ales san dra Go i az (GO - 01772 JP)

Co or de na dor do Pro mo al go Dul ci mar Pes sat to Fi lho (Di re tor-exe cu ti vo da Ago pa) Re vi são

Paulo Henrique de Castro

Pro je to Grá fi co e Di a gra ma ção OOT - Design e comunicação Ti ra gem 800 uni da des Im pres são Grá fi ca e Edi to ra Ta len to Fone: +55 (62) 3241 0404 Ex pe di en te

Pre si den te: Luiz Renato Zapparoli

Vi ce-pre si den te: Haroldo Rodrigues da Cunha Co or de na dor do Con se lho Ges tor: Mar ce lo SwartDi re tor-exe cu ti vo: Pau lo Cé sar Pei xo to

Pre si den te: Andreas Peeters

Vi ce-pre si den te: Américo Vaz de Lima Filho

Sucessão nas propriedades

rurais: um caso a se pensar

Opinião - Alexandro Alves dos Santos é assessor técnico da Faeg

U

ma das principais preocupações da agricultura na atualidade é a sucessão nas propriedades rurais, não somente aqui no Brasil, mas também em grandes países produtores como os Estados Unidos e em partes da Europa. Este assunto tem sido grandemente de-batido ultimamente, pois no êxodo rural cada vez mais crescente no País se obser-va que um dos motivos, entre vários fa-tores, para a ocorrência desse problema de ordem socioeconômica é justamente a falta de interesse pela continuidade do negócio rural, seja ele de pequeno, médio ou grande produtor.

Para tentar compreender esta questão, é preciso levar em conta três aspectos: a saída dos pais do comando da atividade, a busca por outros interesses profissionais e a transferência do patrimônio. Temos ob-servado que a sucessão na propriedade rural ocorre de forma lenta e gradual e o que se nota é a interrupção drástica des-se processo motivado por algum dedes-sen- desen-tendimento entre as partes envolvidas, no caso entre o(s) sucessor(es) e os que estão sendo sucedidos. Partilha de terras, inventários, desmembramentos, desinte-resse de alguma parte pelo negócio rural, comodidade, insucessos, etc. O processo muitas vezes é realmente muito problemá-tico, complexo e doloroso.

Nem sempre os filhos querem seguir a atividade dos pais, e estes, embora dese-jem que algum filho ou filha continue a tra-dição familiar de produzir na terra, acabam

de alguma forma desestimulando-os. Aqui observamos outro fator importante nessa sucessão: o componente cultural. Vivemos um momento de grande evolução na agro-pecuária brasileira, com tecnologia avan-çada presente no campo, melhoria con-siderável na produtividade das culturas, geração de renda, exportações, melhoria no nível de ensino da população rural, etc.

Apesar dos aspectos tão positivos nes-se nes-setor, vemos notadamente o êxodo rural em todas as partes do País. Vale ressaltar que o problema da sucessão no campo ocorre em todas as classes de produtores, dos menores aos maiores, cada um com suas particularidades; assim, todos os as-pectos precisam ser levados em conta para uma solução mais precisa para o problema.

Não existe uma receita pronta para o êxito no processo de sucessão, mas al-guns aspectos são relevantes e muito ne-cessários. O sucessor, além do gosto pela atividade agrícola ou pecuária, precisa as-sociar a atividade ao aumento da renda e assim se sentir recompensado diante de uma atividade tida, em muitas das vezes, como laboriosa.

A grande questão aqui está na sua for-mação educacional e cultural. É preciso in-formar a esse futuro sucessor que existem ferramentas disponíveis para mudar uma realidade de um negócio que não vai bem, em uma realidade de sucesso. É preciso mostrar a ele que a atividade, apesar de desgastante e trabalhosa, é recompensa-dora. Isso não é função apenas dos pais,

já que pode ser uma decisão optativa, mas uma função também de todas as institui-ções envolvidas com o setor, tanto priva-das como públicas, sob pena de termos problemas de ordem econômica e social muito ruins, como a concentração de capi-tal, arrendamentos de terras, etc.

A agropecuária goiana e brasileira precisa de jovens no campo trabalhando, produzindo, gerando riquezas e, funda-mentalmente, preparando as próximas gerações para continuar na produção agrícola. Precisamos atualizar a cultura de nossos jovens ligados à agricultura, inserindo mais empreendedorismo, mais conhecimento, mais informações, tudo de forma clara e objetiva.

Os futuros sucessores precisam ter a condição de tomar suas decisões em-basadas em prós e contras da atividade e não somente por aquilo que cultural-mente se viu ao longo de tanto tempo. É nosso dever, para o bem de toda a so-ciedade, que mostremos a esses jovens o verdadeiro entendimento dos dois la-dos da agropecuária brasileira (seu lado prazeroso e o recompensador), ressal-tando que eles são importantes prota-gonistas no processo de mudança da-quilo que atrapalha o desenvolvimento da agricultura. De igual forma, devemos fazê-los enxergar a oportunidade que eles têm de ser grandes fomentadores do futuro do planeta, pois a produção de alimentos é a garantia real de conti-nuidade da vida.

Rua da Pátria n°230 Bairro Santa Genoveva, Goiânia/GO CEP: 74670-300

P

ara muitos, o teste de HVI (High Volume Instrument) na pluma de algodão representa um custo adi-cional, porque é exigido para certificar certas garantias de um contrato de ven-da de pluma, tanto para a exportação como para o mercado doméstico. Po-rém, o potencial real de um teste de HVI vai muito além de confirmar algumas ga-rantias de venda. Possibilita programar a venda da pluma, avaliar a qualidade da semente que está sendo usada, além de viabilizar a avaliação dos talhões.

Para se explorar o teste de HVI, pre-cisa-se de um banco de dados. O tipo de banco de dados depende das infor-mações dos testes a serem explorados. O banco de dados mais simples dará ao produtor informações sobre as quan-tidades exatas produzidas de tipos, o grão de folha, as cores, o comprimento da fibra, o micronaire, a uniformidade, a maturidade, entre outras características do algodão.

O consultor de algodão Michael Hans Jorg Ruckrien explica que, uma vez que se conheça os valores médios produzi-dos anualmente pelo banco de daproduzi-dos, os valores intrínsecos da amostra avalia-da possibilitam que o produtor faça uma programação exata de suas vendas, evi-tando desta forma entregar qualidades superiores, sem obter os devidos prê-mios, e assumir garantias que não foram produzidas. Outro item seria a avaliação das sementes plantadas, o que permite que se conheça quais são as variedades cuja qualidade mais se aproxima da

de-manda do mercado e o potencial das terras da propriedade rural.

O próximo item seria a avaliação dos talhões. Como nem todos são iguais com relação ao potencial de produzir com a mesma qualidade e com os mes-mos valores intrínsecos, os resultados dos testes podem perfeitamente orien-tar o produtor a escolher os cultivares certos para os diversos talhões existen-tes. “Cada área da propriedade rural a ser plantada vai produzir, com uma mesma variedade, valores intrínsecos diferentes. Avaliando, desta forma, cada talhão individualmente, teremos um controle perfeito sobre o potencial das áreas a serem plantadas”, acrescenta. Usina de beneficiamento

Segundo o consultor Michael Hans, o teste de HVI também revela a situação em que se encontram as usinas de be-neficiamento. Altos índices de fibra cur-ta são, na maioria, ligados direcur-tamente à maneira como o algodão em caroço é beneficiado. “Comprimento de fibra abaixo do normal de uma variedade pode ser ligado também a um beneficiamento forçado”, complementa.

Uma variação acentuada na uniformi-dade da fibra, na maioria das vezes, tam-bém pode ser ligada ao beneficiamento. “Interpretando corretamente os resul-tados de um teste de HVI, chegamos à conclusão de que o custo da análise em relação ao benefício não é alto, presu-mindo que os testes são executados por laboratórios capacitados”, completa.

Laboratório

Potencial do teste de HVI

AS ANáLISES REALIZADAS EM LABORATóRIO VãO

ALÉM DE CONFIRMAR GARANTIAS DE VENDA

E

stão abertas as inscrições para a nona edição do Con-gresso Brasileiro do Algo-dão (9º CBA), o maior encontro nacional da cadeia produtiva do algodão. Entre os dias 3 e 6 de setembro, no Hotel Brasília Royal Tulip Alvorada, em Brasí-lia, será apresentado o panora-ma do segmento algodoeiro por meio de uma série de exposi-ções, painéis de pesquisas e fó-runs de debates para fomentar a troca de conhecimento entre os principais profissionais do setor, assim como promover um espa-ço para negócios.

A iniciativa promovida pela Associação Brasileira dos Pro-dutores de Algodão (Abrapa) e realizada pela Associação Mato--grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), com a dire-triz científica do Instituto Mato--grossense do Algodão – IMAmt reúne toda a cadeia produtiva do algodão. Participam os maiores produtores do Brasil, pesquisa-dores, empresários, adminis-tradores, agrônomos, técnicos, assessores e operadores, o que consolida o evento junto a um público seleto, com a perfeita união entre ciências e negócios. Os interessados devem acessar a aba “Participe”, disponível no portal do evento - www.con-gressodoalgodao.com.br - para formalizar a inscrição. (Com in-formação www.congressodoal-godao.com.br)

Congresso

Inscrições

abertas

Fibra de algodão sendo analisada

(3)

Lavoura autraliana de algodão

Arquivo pessoal

www.promoalgo.com.br Goiânia, abril de 2013

Retranca

Intercâmbio de

informações

CONSULTORES BRASILEIROS

RELATAM OS ExEMPLOS

ENCONTRADOS NAS

LAVOURAS DE ALGODãO

AUSTRALIANAS

N

o início de março, uma comitiva técnica da FMC e consultores de algodão brasileiros viajaram para a Austrália em busca de intercâm-bio de informações e estratégias para o manejo da lagarta Helicoverpa, que vem prejudicando as lavouras de milho, soja e algodão no Brasil. Há 10 anos, a Helicoverpa é controlada na Austrália e, por meio do Intertech, intercâmbio técnico voltado aos consultores de algodão, o grupo teve a oportunidade de adquirir mais conhecimento sobre como foi e é tratada essa infestação.

Além disso, os participantes da co-mitiva também puderam obter experi-ências sobre manejos do algodoeiro e ver na prática como os australianos li-dam com as adversidades da produção agrícola. A seguir, apresentam-se as experiências vividas nas lavouras aus-tralianas dos consultores Jonas Guerra, diretor-presidente da Guerra Consulto-ria e P&D, e Rubem Cesar Staudt, en-genheiro agrônomo e sócio proprietá-rio da Astecplan S/C Ltda.

Jonas Guerra é diretor-presidente da Guerra Consultoria e P&D

Austrália, berço do uso

de alto nível tecnológico

Aos produtores de algodão bra-sileiro, a Austrália pode ser uma boa referência de utilização de tec-nologias na cultura do algodoeiro. Durante um tour técnico, promovido pela empresa FMC no mês de mar-ço, foi observado que os cotonicul-tores australianos adotam integral-mente as tecnologias de manejo de pragas tanto do controle biológico quanto do controle cultural e quími-co. Com isto, é reduzida a possibi-lidade do surgimento rápido da re-sistência às proteínas contidas nas plantas geneticamente modificadas, além de propiciar um aumento con-siderável dos inimigos naturais das pragas-chave existentes no País.

Produtores – juntamente com to-dos os segmentos envolvito-dos na ca-deia produtiva (órgãos de pesquisa, empresas de produtos químicos, consultores, produtores de semen-tes, representantes de governos locais e do federal, entre outros) – se uniram em torno das melhores práticas de manejo do algodoeiro desenvolvidas pela pesquisa e as adotaram de forma integral. Com isto, estão, desde 2004, utilizando a tecnologia Bollgard II, que possui as duas principais proteínas de contro-le dos contro-lepidópteros.

Não bastasse isso, os australia-nos estão introduzindo a terceira geração da tecnologia Bollgard na próxima safra, para unicamente dar mais sobrevida à proteína 2AB, que confere resistência às lagartas co-nhecidas como Helicoverpa.

Devido à voracidade desta la-garta quanto à destruição da pro-dução no algodoeiro, ela ataca diversas outras culturas plantadas no Brasil; portanto, existe a

neces-sidade de se realizar fóruns de dis-cussões com os objetivos de: (1) conhecer melhor o hábito dessa praga e como se comporta cada ciclo reprodutivo dela; (2) saber a definição correta de todos os itens que tratam do refúgio em relação à introdução de novos eventos tecno-lógicos (Bollgard II e outros); e (3) tratar da redefinição do posiciona-mento de produtos químicos exis-tentes e/ou novos produtos, para haver menor agressão aos inimigos naturais, porém com potência satis-fatória no controle das pragas.

A obrigatoriedade do uso de “re-fúgio” utilizado pelos cotonicultores australianos foi uma das práticas mais importantes observadas. Toda-via, acredito que esta prática deverá sofrer modificações para o uso no Brasil, devido à existência de pra-gas como o bicudo do algodoeiro e a broca das hastes e da raiz, além do fato de que as nossas variedades apresentam sensibilidade a alguns vírus transmitidos por sugadores.

Foi observado também que to-das as práticas de manejo adotato-das integralmente na Austrália, em sua grande maioria, existem e são reco-mendadas pelos órgãos de pesquisa e pelos consultores brasileiros; toda-via, muitas delas não são integral-mente adotadas pelos produtores.

A Austrália possui realidade di-ferente do Brasil, o que é normal e compreensível; porém, o que lá foi visto trata-se das mesmas técnicas que são recomendadas no Brasil, com um único diferencial: lá, as técnicas são executadas integral-mente, pois se não forem aplica-das, elas não sobreviverão. E aqui? Como fica?

A Austrália se destaca pela im-portância que a água tem para a agricultura, em especial para a cul-tura do algodão. Ou seja, a área a ser cultivada está diretamente re-lacionada à quantidade de água de irrigação disponível ou armazenada em represas e, por consequência, contribui sobremaneira para o au-mento do custo de produção. Isto é, em sua maior parte, a produção de algodão é irrigada por se tratar de um país muito seco e com muitas regiões produtoras com menos de 300mm durante o ciclo da cultura.

Com relação ao controle da He-licoverpa, foi constatada a impor-tância que a adoção de uma nova tecnologia, como o Bollgard II, tem para uma região. Verificou-se tam-bém a necessidade de que ela deva ser implantada da melhor forma, com muito critério técnico, com acompanhamento dos detentores da tecnologia e, acima de tudo, com comprometimento dos produtores.

Foi visto claramente como a

tecnologia de controle da lagarta evoluiu até chegar ao Bollgard II. Começou com controle químico de produtos a base de fosforados, car-bamatos, piretroides e depois dia-midas, chegando até 22 aplicações durante o ciclo do algodão. Com a introdução do Bollgard I, esse nú-mero de aplicações se reduziu um pouco no início, mas logo a lagarta se mostrou resistente, o que exigiu novamente a elevação do número de aplicações. Foi somente com a intro-dução da tecnologia Bollgard II que houve controle efetivo da lagarta.

Porém, devemos destacar o fun-damental papel da correta intro-dução da tecnologia, com a cons-cientização dos produtores para a importância das áreas de refúgio, e seguir à risca as técnicas de manejo da cultura do algodão. Atualmente, há lavouras australianas equilibra-das, com baixo índice de pragas, sem problemas com doenças foliares e com ótimos potenciais produtivos, com lavouras que podem chegar a

400 arrobas de algodão em caroço. A grande preocupação é que hoje o Brasil já enfrenta dificuldades de controle de lagartas das maçãs na soja, no algodão e nas demais culturas. Em algumas regiões, como é o caso da Bahia, há casos bastan-te sérios com a Helicoverpa. Porém, seu controle está na dependência dos produtos químicos e ainda é experimentado o Bollgard I e o Wi-deStrike, que são tecnologias que apenas causam supressão para a Helicoverpa.

É necessário fazer um trabalho de conscientização sobre a impor-tância que essa praga tem e sobre a sua necessidade de controle. Que as tecnologias disponíveis possam ser úteis no processo e, quando no-vas tecnologias forem lançadas, es-tas sejam feies-tas da maneira correta, com empenho e comprometimento de todos. Pois o que se tem visto é que o monitoramento e o acompa-nhamento correto das lavouras vão propiciar resultados favoráveis.

Importância da tecnologia de controle

Rubem Cesar Staudt é engenheiro agrônomo e sócio proprietário da Astecplan S/C Ltda

Divulgação

(4)

www.promoalgo.com.br Goiânia, abril de 2013

Ao contrário do que se estava pensando, a lagarta que vem atacan-do lavouras de algodão, milho e soja em diversas regiões do Brasil não é da espécie ‘zea’, e sim a ‘Helicoverpa armigera’, uma espécie que ainda não havia sido identificada no Brasil, se-gundo os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A hipótese mais provável apontada pela Embrapa é que a lagar-ta tenha ingressado no País por meio de importação de flores e outros ma-teriais de propagação vegetativa.

Os prejuízos ainda não foram con-tabilizados, mas a estimativa é que, com a infestação da praga em vários Estados brasileiros, as perdas podem chegar a R$ 2 bilhões no Brasil, sendo R$ 1 bilhão apenas na Bahia. O

Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento (Mapa) publicou uma nota técnica que propõe o uso do produ-to benzoaprodu-to de emamectina, que é utilizado em países como Austrália, Estados Unidos e Japão, bem como em toda a União Europeia e na áfri-ca. O princípio ativo não está na lista de produtos proibidos da EPA (Agên-cia de Proteção Ambiental dos EUA), nem das convenções de Roterdã e Estocolmo.

Com o intuito de conter a lagar-ta, o Mapa autorizou a importação e aplicação de defensivos agrícolas registrados em outros países, que te-nham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União do dia 4 de abril.

Helicoverpa assusta produtores brasileiros

Lagarta Helicoverpa na espiga de milho. Praga também causa prejuízos nas lavouras de algodão e soja (foto maior)

O

s cotonicultores goianos têm grande participação durante a Tecnoshow Comigo, evento que será realizado dos dias 8 a 12 de abril, em Rio Verde (GO). Isto porque a Casa do Algodão, composta pela Associa-ção Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), pela Fundação de Apoio à Pes-quisa e Desenvolvimento Agropecuário de Goiás – Fundação Goiás e pelo Fundo de Incentivo ao Cultivo do Algodão em Goiás (Fialgo), montou neste ano uma estrutura diferenciada dos anos anterio-res e oferecerá aos visitantes uma gama de informações e atrativos.

O estande da Casa do Algodão terá como estrutura: (1) um auditório com capacidade para 30 pessoas, onde ocorrerão palestras, reuniões, semi-nários e treinamentos (veja a progra-mação a seguir); (2) uma área para apresentação e demonstração de re-sultados de pesquisas e novos cultiva-res desenvolvidos em parceria entre a Fundação Goiás e a Embrapa Algodão; (3) um local para a apresentação dos serviços prestados pelo Laboratório de Classificação Visual e HVI da Agopa; e (4) um espaço destinado a informati-vos sobre os projetos e trabalhos reali-zados pela Fundação Goiás em parceria com outras instituições.

O estande da Casa do Algodão na Tecnoshow Comigo estará à disposição de consultores, produtores e profis-sionais ligados ao setor cotonicultor. A equipe do projeto de monitoramento, controle e supressão do bicudo do al-godoeiro em Goiás estará disponível durante todo o evento para tirar dúvi-das e orientar os participantes.

O evento

A Tecnoshow Comigo, realizada no Centro Tecnológico Comigo (CTC), em Rio Verde, está em sua 12ª edição. Ela é considerada a grande feira de tec-nologia rural do Centro-Oeste e neste ano terá como foco a produção sus-tentável. Além disso, a feira apresenta nova identidade visual, o que marca a consolidação do evento no calendário nacional do setor.

A estimativa da organizadora do evento, a Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo), é receber nos cinco dias de feira um público superior a 80 mil pessoas, de diferentes segmentos relacionados ao ambiente rural. Re-giões produtoras do Brasil, especial-mente dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Goiás e São Paulo, além de países como Alemanha, China e do continente africano já confirmaram delegações.

Com a participação de aproxima-damente 500 empresas e instituições no evento, a expectativa é que, na Tec-noshow Comigo deste ano, o volume de negócios bata a marca do ano pas-sado (R$ 780 milhões).

Evento

Feira de tecnologia

COTONICULTORES TêM GRANDE PARTICIPAçãO

DURANTE A TECNOSHOw COMIGO, EVENTO A SER

REALIZADO DOS DIAS 8 A 12 DE ABRIL, EM RIO VERDE

ServiçO

TECNOSHOW COMIGO 2013 Local: CTC – Rio Verde (GO) (Anel Vi-ário Paulo Campos, Km 7, Zona Rural) Data: de 8 a 12 de abril

Hora: das 8 às 18 horas Entrada: Gratuita Site: www.tecnoshowcomigo.com.br Vista aérea da feira tecnológica Tecnoshow Comigo Tecnoshow Comig o Artur Pagnoncelli Henrique Moreira

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www.promoalgo.com.br

PRODUTOS E FATOS

Os problemas climáticos e as barreiras sanitárias prejudicaram o resultado do PIB da agropecuária em 2012, segundo o Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da safra recorde de grãos, houve um recuo de 2,3% no segmento no ano em relação a 2011. Não fosse o mau desempenho da agropecuária no quarto tri-mestre, o PIB brasileiro teria crescido 0,9% em relação ao terceiro trimestre, em vez de apenas 0,6%, de acordo com cálculos da LCA Consultores. As perdas acarretam ain-da prejuízos indiretos em outros segmen-tos, embora o PIB agropecuário tenha um peso de apenas 5,2% no PIB total do País. Em 2012, houve aumento na produção de milho e café, mas culturas importantes tive-ram redução no volume produzido, como arroz, soja, cana-de-açúcar, laranja, man-dioca e algodão. (O Estado de S.Paulo)

Queda do PIB agrícola

Os cortes automáticos no orçamento dos Estados Unidos, decretados desde o começo do mês, ameaçam o acor-do feito entre Brasil e Estaacor-dos Uniacor-dos na Organização Mundial do Comércio (OMC) que garante uma indenização de US$ 147 milhões anuais aos produ-tores brasileiros de algodão. Coube ao secretário de Agricultura americano, Thomas Vilsack, alertar para o risco de faltar dinheiro destinado a pagar a indenização ao Brasil, em audiência no Congresso americano. Os dois go-vernos acreditam ser possível evitar o corte nas indenizações, mas mantêm conversas sobre o tema. O Itamaraty não descarta retaliações caso os EUA se vejam obrigados a romper o acor-do, de 2010. (Valor Econômico)

EUA tentam salvar acordo

do algodão

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, afirmou que os preços das commodities agríco-las vão subir de 10% a 30% nos próximos dez anos. Mesmo com as recentes oscilações, os valo-res continuam muito acima das médias históricas. Para Lamy, isso ocorre em função da alta da demanda provocada pela dimi-nuição da pobreza. (DCI)

A Índia deve importar 2 mi-lhões de fardos de algodão neste ano comercial, o maior volume da década. O aumento das compras é consequência da escassez de oferta interna, já que as empresas estatais es-tão segurando estoques após comprarem grandes volumes da fibra de agricultores locais. A Índia, segundo maior pro-dutor de algodão do mundo, importou cerca de 1,2 milhão de fardos no ciclo passado. As estatais Corporação de Al-godão da Índia e Federação de Comercialização das Coo-perativas Agrícolas Nacionais compraram, ao todo, cerca de 3 milhões de fardos de produ-tores indianos desde 1º de ou-tubro, início do ano comercial, até o momento. A medida visa a ajudar cotonicultores, depois que os preços locais caíram abaixo do custo de produção. Na Índia, as estatais costumam comprar a produção local para sustentar os preços ao produ-tor. Entretanto, executivos da indústria disseram que as duas empresas deveriam liberar os estoques agora, já que os pre-ços avançaram entre 15% e 20% no mês passado.

Elevação da

importação indiana

Preços agrícolas

vão subir

De acordo com o Comitê Consultivo Internacional do Algodão (Icac), para a safra 2013/2014 a expectativa é de recuo de 14% na produção mundial de algodão. Os baixos preços da fibra no mercado internacional estimulam a escolha por outras culturas mais

ren-táveis, ocasionando redução da área plantada. A produção deve atingir 15,77 milhões de toneladas na tempo-rada. Para os estoques finais, a expec-tativa é de queda de 7% no volume, na comparação com a safra anterior.

(Portal Cenario MT)

Produção mundial de algodão deve cair

Referências

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