• Nenhum resultado encontrado

Relatório & Contas Relatório e Contas: BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relatório & Contas Relatório e Contas: BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A."

Copied!
46
0
0

Texto

(1)

Relatório &

Contas

Relatório e Contas: BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A.

Junho de 2016

(2)

Índice

Índice 2

Órgãos Sociais ... 3

1. Mesa da Assembleia Geral ... 3

2. Conselho de Administração ... 3

3. Fiscal Único ... 3

Demonstrações Financeiras ... 4

1. Demonstrações Financeiras ... 4

2. Anexo às Demonstrações Financeiras (em 30 de Junho de 2016) ... 7

(3)

Órgãos Sociais

1. Mesa da Assembleia Geral

Presidente

Presidente Presidente Presidente

Abílio José Ruas da Silva Resende

Secretário da Mesa Secretário da Mesa Secretário da Mesa Secretário da Mesa

Lia Navarro Azriel Menéres Pimentel

2. Conselho de Administração

Presidente

Presidente Presidente Presidente

Óscar Manuel Cremer Ortega

Vogais Vogais Vogais Vogais

Abílio José Ruas da Silva Resende José Miguel Blanco Martín

3. Fiscal Único

Deloitte & Associados – SROC, S.A.

Suplente Suplente Suplente Suplente

Carlos Luís Oliveira de Melo Loureiro, ROC

Lisboa, agosto de 2016

BBVA IFIC, Instituição Financeira de Crédito, S.A.

Relatório &

Contas 2016

Base de Reporte: Individual Data de Referência: 30 de junho de 2016 Sede Edifício Infante Av. D. João II, Nº 35 F/G/H - 2 Piso 1990-083 Parque das Nações Lisboa,

Portugal

Tel.: +(351) 21 798 57 00 Fax: +(351) 21 798 58 91

(4)

Demonstrações Financeiras

1. Demonstrações Financeiras

Balanços a 30 de Balanços a 30 de Balanços a 30 de

Balanços a 30 de jjjjunhounhounhounho de de de de 2016201620162016 e e e 2015e 20152015 2015 2016 2015 ATIVO Notas Valor antes de imparidade e Amortizações Amortizações, Provisões e

Imparidade Valor Liquido Valor Liquido Caixa e disponibilidades em bancos centrais 23 983 248 983 248 250 Disponibilidades em outras instituições de crédito 23 925 241 925 241 602 094 Aplicações em instituições de crédito 23 - - 9 313 Crédito a clientes 3 286 445 627 (20 505 651) 265 939 976 237 009 395 Ativos não correntes detidos para venda 4 34 326 (8 343) 25 982 108 556 Outros ativos tangíveis 5 1 530 410 (1 116 485) 413 925 507 302 Ativos intangíveis 5 3 542 737 (3 542 737) -

-Ativos por impostos correntes 6 - -

-Ativos por impostos diferidos 6 3 245 207 3 245 207 3 021 013 Outros ativos 7 9 462 397 9 462 397 9 453 634

Total do Ativo 306 169 192 (25 173 216) 280 995 977 250 711 557

2016 2015

PASSIVO E SITUAÇÃO LÍQUIDA Notas Valor Liquido Valor Liquido

Recursos de outras instituições de crédito 8 215 570 393 187 151 812

Provisões 9 6 373 343 6 295 544

Passivos por impostos correntes 6 607 822 719 435 Passivos por impostos diferidos 6

Outros passivos 10 12 861 011 9 368 793

Total do Passivo 235 412 569 203 535 584

Capital 11 29 903 045 29 903 045

Outras reservas e resultados transitados 11 14 604 802 16 032 477 Resultado líquido do exercício 1 075 560 1 240 451 Total do Capital Próprio 45 583 407 47 175 973

Total do Passivo e do Capital Próprio 280 995 977 250 711 557

(Montantes expressos em Euros)

(5)

Demonstrações do Rendimento Integral para os Exerc Demonstrações do Rendimento Integral para os Exerc Demonstrações do Rendimento Integral para os Exerc

Demonstrações do Rendimento Integral para os Exercícios findos em ícios findos em ícios findos em ícios findos em jjjjunhounhounho de unhode de de 2016201620162016 e e e e 2015 2015 2015 2015

(Montantes expressos em Euros)

Notas 2016 2015

Juros e rendimentos similares 13 8 623 315 8 657 025

Juros e encargos similares 14 (4 672 255) (4 557 078)

Margem financeira 3 951 059 4 099 947

Rendimentos de serviços e comissões 15 431 906 428 946

Encargos com serviços e comissões 16 (334 049) (363 450)

Resultados na alienação de outros activos 17 (85 089) (46 954)

Outros resultados de exploração 18 2 344 281 2 680 767

Produto bancário 6 308 107 6 799 256

Custos com o pessoal 19 (1 590 265) (1 570 011)

Gastos gerais administrativos 20 (2 817 717) (2 787 985)

Amortizações do exercício 5 (105 094) (103 401)

Provisões líquidas de reposições e anulações 9 (171 138) (109 530)

Correcções de valor associadas ao crédito a clientes e valores a receber

de outros devedores (líquidas de reposições e anulações) 9 250 911 (104 031)

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 9 26 901 (39 505)

Resultado antes de impostos 1 901 706 2 084 794

Impostos

Correntes 6 (835 518) (909 651)

Diferidos 6 9 373 65 309

(826 145) (844 343)

Resultado líquido e Rendimento integral do exercício 1 075 560 1 240 451

(6)

D D D

Demonstrações de Alterações nos Capitais Próemonstrações de Alterações nos Capitais Próemonstrações de Alterações nos Capitais Próemonstrações de Alterações nos Capitais Próprios para os Exercícios prios para os Exercícios prios para os Exercícios prios para os Exercícios findos em 30 de findos em 30 de findos em 30 de findos em 30 de jjjjunhounhounhounho de de de de 201620162016 e 2016e e 2015e 201520152015

(Montantes expressos em Euros)

Capital Reserva legal Reservas livres Resultados transitados Total de reservas e resultados transitados Resultado líquido do exercicio Capitais próprios Saldos em 30 de junho de 2015 29 903 045 2 675 987 1 059 096 12 297 394 16 032 477 1 240 451 47 175 973 Aplicação de resultados: - Distribuição de dividendos (1 684 482) (1 684 482) (1 053 286) (2 737 768) Incorporação em reservas - (187 165) (187 165)

Rendimento integral do exercício de 2015 - - - - - 2 568 064 2 568 064

Saldos em 31 de dezembro de 2015 29 903 045 2 675 987 1 059 096 10 612 912 14 347 995 2 568 064 46 819 104

Aplicação de resultados: -

Distribuição de dividendos - (2 311 257) (2 311 257)

Incorporação em reservas 256 807 256 807 (256 807)

-Rendimento integral do exercício de 2016 - - - - - 1 075 560 1 075 560

(7)

2. Anexo às Demonstrações Financeiras

(em 30 de

junho de 2016)

NOTA INTRODUTÓRIA NOTA INTRODUTÓRIA NOTA INTRODUTÓRIA NOTA INTRODUTÓRIA

A BBVA, Instituição Financeira de Crédito, S.A. (adiante designada “BBVA IFIC” ou “Sociedade”) foi constituída por escritura pública em Maio de 1992, com a denominação de BBVA Leasing – Sociedade de Locação Financeira, S.A. (BBVA Leasing).

Durante o exercício de 2003, foi celebrada a escritura de fusão por incorporação na BBVA Leasing da BBVA SFAC – Sociedade Financeira de Aquisições a Crédito, S.A., a qual produziu efeitos contabilísticos com referência a 1 de Janeiro de 2003. Simultaneamente foi alterada a denominação da Sociedade e o seu objeto social.

A BBVA IFIC tem por objeto o exercício das atividades legalmente consentidas às Instituições Financeiras de Crédito, de acordo com o disposto no Decreto-Lei nº 186/2002, de 21 de Agosto, nomeadamente a prática de todas as operações permitidas aos bancos, com exceção da receção de depósitos. Em 30 de Junho de 2015, a atividade da BBVA IFIC encontra-se segmentada nas vertentes de locação financeira mobiliária e financiamento da aquisição a crédito de bens e serviços.

Conforme indicado na Nota 11, a BBVA IFIC é integralmente detida pela Corporacion General Financera, S.A. e pelo Banco Bilbao Viscaya & Argentaria, S.A., entidades pertencentes ao Grupo BBVA. Consequentemente, as operações e transações da BBVA IFIC são influenciadas pelas decisões do Grupo a que pertence. Os principais saldos e transações com empresas do Grupo BBVA encontram-se detalhados na Nota 12.

1. BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

1.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras da Sociedade foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 9/2005 e nº 23/2004, emitidos pelo Banco de Portugal, na sequência da

competência que lhe é conferida pelo número 3 do Artigo 115º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro.

(8)

As NCA correspondem em geral às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal. No entanto, nos termos do Aviso nº 1/2005, existem as seguintes exceções com impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (Crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal,

registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;

ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à

contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior. Neste sentido, a Sociedade está a reconhecer estes proveitos e custos, nomeadamente as comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito e as subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito, ao longo das operações subjacentes, de forma proporcional ao reconhecimento dos respetivos juros;

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - são definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 30 de Junho e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro (Nota 1.2);

iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o registo pelo justo valor, conforme permitido pela Norma IAS I6 – “ativos fixos tangíveis”. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações legalmente autorizadas, caso em que as mais - valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

(9)

Nos termos do Aviso nº 5/2015 de 7 de dezembro de 2015, do Banco de Portugal, as contas da Sociedade passarão a ser preparadas de acordo com as Normas

Internacionais de Relato Financeiro tal como emitidas pela União Europeia a partir de 1 de janeiro de 2017.

1.2. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

a) Crédito a clientes

Crédito concedido

O crédito concedido a clientes através de locações financeiras é reconhecido nos termos da Norma IAS 17 – “Locações”, dado que as locações efetuadas pela BBVA IFIC transferem substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade dos bens locados para o locatário, a saber:

 A locação transfere a propriedade do ativo para o locatário no fim do prazo da locação; ou

 O locatário tem a opção de comprar o ativo por um preço mais baixo do que o justo valor à data em que a opção se torna exercível; ou

 O prazo de locação refere-se à maior parte da vida económica do ativo mesmo que o título de propriedade não seja transferido; ou

 No início da locação, o valor presente dos pagamentos mínimos da locação ascende a pelo menos substancialmente todo o justo valor do ativo locado; ou

 Os ativos locados são de uma tal natureza especializada que apenas o locatário os pode usar sem grandes modificações.

Desta forma, a BBVA IFIC reconhece os contratos celebrados como locações financeiras registando uma conta a receber por uma quantia igual ao investimento líquido na locação. Assim, o custo dos bens locados, líquido de quaisquer descontos obtidos ou antecipações de rendas, é registado como crédito concedido.

Adicionalmente, o financiamento de aquisições a crédito é registado como crédito concedido.

(10)

A amortização do crédito concedido é calculada usando o critério da amortização financeira, tendo em consideração a taxa de juro implícita, resultante do capital desembolsado, plano de rendas acordado e valor residual dos contratos. Esta rubrica regista igualmente os adiantamentos para aquisição de bens que se destinem a ser objeto de contratos de locação financeira.

O capital vincendo associado a contratos não rescindidos, mesmo que tenham rendas e outros valores vencidos, mantém-se classificado como crédito em situação normal.

Crédito e juros vencidos

Nesta rubrica são registados o capital, juros, Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e outros valores vencidos e não cobrados relativos a contratos ainda em vigor, deduzidos dos juros anulados. Estes montantes são registados por classes temporais contadas a partir da data de início do incumprimento.

As rendas e outros valores vencidos e não cobrados, relativos a um mesmo contrato, são registados na classe de risco em que se encontram os montantes por cobrar há mais tempo.

Nesta rubrica são ainda registados os créditos relativos a operações de locação financeira cujos contratos tenham sido rescindidos mas cujos bens não tenham ainda sido recuperados. Nestas situações, o valor registado em crédito e juros vencidos inclui também o capital vincendo na data da rescisão.

Reconhecimento de custos e proveitos associados ao custo amortizado

Nos termos do IAS 39 – “Instrumentos financeiros – reconhecimento e mensuração”, os proveitos e custos diretamente relacionados com a

contratação das operações de crédito são reconhecidos ao custo amortizado com base no método da taxa de juro efetiva, ao longo do período das

operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos (ver Notas 3, 13 e 14).

(11)

A BBVA IFIC tem como custos e proveitos diretamente relacionados com as operações de crédito:

 Comissões pagas a fornecedores pela angariação de operações de crédito;

 Rappel pago a fornecedores pela angariação de operações de crédito;  Despesas de reserva de propriedade pagas a terceiros;

 Subvenções recebidas de fornecedores no início das operações de crédito;

 Despesas de início de contrato recebidas de clientes quando da celebração dos contratos de crédito.

b) Provisões para riscos de crédito e outras

Estas provisões são constituídas de acordo com o Aviso nº 3/95, do Banco de Portugal, de 30 de Junho, alterado pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro e demais instruções e normas aplicáveis, emitidas pelo Banco de Portugal.

Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital, juros e outros valores vencidos e não cobrados. O seu montante é apurado através da aplicação de percentagens mínimas de provisão, segundo a antiguidade dos saldos vencidos e não cobrados e tendo em conta a existência ou não de garantias. São excluídos da base de cálculo desta provisão os créditos concedidos ao Sector Público Administrativo.

Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se a fazer face aos riscos de cobrança do capital vincendo relativo a contratos que apresentem prestações em mora numa das seguintes situações:

i) excederem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos; ou

ii) estarem em incumprimento há mais de: (i) seis meses nas operações com prazo inferior a cinco anos; (ii) doze meses nas operações com prazo igual ou superior a cinco e inferior a dez anos; e (iii) vinte e quatro meses nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

Nestas situações, o capital vincendo destes contratos é provisionado com base nas mesmas percentagens aplicáveis ao crédito vencido.

(12)

São ainda considerados créditos de cobrança duvidosa, os créditos vincendos sobre um mesmo cliente, se o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido dos juros vencidos. Nesta circunstância, os créditos de cobrança duvidosa são provisionados com base em metade da percentagem aplicável aos créditos vencidos.

Provisões para riscos e encargos – riscos gerais de crédito

Trata-se de uma provisão de natureza genérica destinada a fazer face aos riscos associados à realização da carteira de crédito concedido, não identificados especificamente.

Esta provisão é determinada pela aplicação de uma percentagem de 1% sobre a totalidade do crédito concedido a empresas e 1,5% sobre a totalidade do crédito concedido a particulares, excluindo o que tenha sido objeto de constituição de provisões para crédito e juros vencidos e para créditos de cobrança duvidosa, bem como o que tenha sido concedido a entidades do Sector Público

Administrativo. Esta provisão não é aceite como custo para efeitos fiscais.

Outras provisões

Tratam-se de provisões destinadas a fazer face a outros encargos e a

contingências decorrentes da atividade da BBVA IFIC. Em geral, estas provisões não são aceites como custo fiscal.

c) Especialização de exercícios

A Sociedade regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas.

A BBVA IFIC anula os juros incluídos nas rendas em atraso com mais de 90 dias, com exceção dos montantes que não excedam o presumível valor de mercado dos bens locados, deduzido do capital vincendo dos respetivos contratos. Uma vez anulados, os juros só são registados quando recebidos, na rubrica “Outros resultados de exploração – Recuperação de créditos

(13)

d) Ativos não correntes detidos para venda

Nos termos do IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”, os ativos (ou grupos de ativos) não correntes são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos:

 A probabilidade de ocorrência da venda é elevada;

 O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual;

 Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta rubrica.

Os ativos não correntes detidos para venda (Nota 4), referem-se aos bens recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira, os quais são inicialmente registados pelo valor do capital em dívida à data da rescisão. É registada imparidade sempre que o custo de aquisição seja inferior ao justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em preços de mercado para viaturas usadas ou, quando não aplicável, com base em avaliações de peritos independentes.

As mais-valias potenciais em ativos não correntes detidos para venda não são reconhecidas no balanço.

e) Ativos tangíveis

Nos termos do IAS 16 – “Ativos fixos tangíveis”, os ativos tangíveis utilizados pela Sociedade para o desenvolvimento da sua atividade são

contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como custo do exercício, na rubrica “Gastos gerais administrativos”.

(14)

Anos de vida útil Mobiliário e material 8 Máquinas e ferramentas 4 a 8 Equipamento informático 4 Material de transporte 4

A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado dos bens, como segue:

f) Ativos intangíveis

Nos termos do IAS 38 – “Ativos intangíveis”, os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição e respeitam a software informático. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, ao longo do período de vida útil estimado dos bens, o qual corresponde a um período de três anos.

g) Benefícios dos empregados

A Sociedade não subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical para o Sector Bancário, pelo que não tem quaisquer responsabilidades pelo pagamento aos seus trabalhadores ou familiares, de pensões de reforma ou complementos de pensões.

Em 2013, parte dos bónus pagos pela Sociedade aos órgãos sociais e aos diretores (“Risk takers”), passou a incorporar ações do acionista da Sociedade – “Cash-settled share-based payment”. Anualmente, a Sociedade regista na demonstração dos resultados (“Gastos com o pessoal” – Nota 19) o valor dos bónus atribuídos no ano, por contrapartida da rubrica “Outros passivos – Custos administrativos – Remunerações variáveis” (Nota 10). O pagamento dos bónus ocorre durante os quatro anos seguintes. Pela aquisição das ações do acionista, a Sociedade regulariza “Outros passivos – Custos administrativos – Remunerações variáveis”. A variação no justo valor das ações atribuídas e ainda não adquiridas é reconhecido na demonstração dos resultados.

h) Impostos sobre lucros

A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) e correspondente Derrama Municipal, cuja taxa agregada nos exercícios de 2016 e 2015 foi de 24,5%.

(15)

Com a publicação da Lei nº 12 – A/2010, de 30 de Junho, foi introduzida a Derrama Estadual. As taxas de Derrama Estadual correspondem a uma taxa variável sobre o lucro tributável sujeito e não isento de IRC de acordo com os escalões abaixo indicados:

- Menor do que 1.500 mEuros - 0%; - Entre 1.500 mEuros e 7.500 mEuros - 3%;

- Entre 7.500 mEuros e 35.000 mEuros - 5% (em 2013, 5% para a parte do lucro tributável superior a 7.500 mEuros);

- Maior do que 35.000 mEuros - 7%.

Na sequência da promulgação da Lei 7-A/2016 de 30 de Março a taxa de IRC sobre a matéria coletável, acima referida, para o ano de 2016 mantêm-se em 21%.

Desta forma, a taxa de imposto utilizada pela Sociedade no apuramento e registo de impostos diferidos no exercício de 2016 é de 24,5%.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais.

As situações que originam diferenças temporárias ao nível da Sociedade correspondem essencialmente a provisões não aceites para efeitos fiscais.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas

aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, na medida em que as transações que os originaram são refletidas igualmente nos resultados do exercício.

(16)

As autoridades têm a possibilidade de rever a situação fiscal da Sociedade durante um período de quatro anos (exceto quanto a exercícios de reporte de prejuízos fiscais, em que o prazo de caducidade é de seis anos), designadamente em sede de IRC e de Imposto sobre o Valor Acrescentado, podendo resultar, devido a diferentes interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios de 2013 a 2016.

Dada a natureza das eventuais correções que poderão ser efetuadas pelas autoridades fiscais, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na opinião do Conselho de

Administração da Sociedade, não é previsível que qualquer liquidação adicional, relativamente aos exercícios acima indicados, seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

i) Seguros

As despesas com seguros são registadas inicialmente na rubrica “Outros ativos – Seguros a imputar” (Nota 7). O reconhecimento em resultados como custo, na rubrica “Gastos gerais administrativos – Serviços de terceiros – Seguros” (Nota 20), é efetuado de forma linear durante o período de vigência da apólice.

Os seguros são faturados mensalmente aos clientes, sendo o proveito reconhecido na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros faturados a clientes” (Nota 18).

Pela atividade de comercialização de seguros juntos dos seus clientes, a Sociedade recebe comissões que são registadas aquando do recebimento, na rubrica de proveitos “Rendimento de serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 15). Com base na análise histórica de anulação de contratos de seguros por parte dos seus clientes, a Sociedade regista uma estimativa de comissões a devolver na rubrica “Outros passivos – Estimativa de comissões de seguros a restituir” por contrapartida de uma redução à rubrica de

proveitos “Rendimentos de serviços e comissões – Estimativa de comissões de seguros a restituir” (Notas 10 e 15).

Adicionalmente, a Sociedade paga comissões aos fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes, sendo o respetivo custo reconhecido na rubrica “Encargos com serviços e comissões – Comissões de seguros” (Nota 16).

(17)

1.3. Adoção de novas Normas (IAS/IFRS) ou revisão de Normas já emitidas

Exceto no que diz respeito a matérias reguladas pelo Banco de Portugal, tal como referido na Nota 1.1, em 2016 a Sociedade utilizou as Normas e Interpretações emitidas pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB) e pelo Internacional

Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) que são relevantes para as

suas operações e efetivas para os períodos iniciados a partir de 1 de Janeiro de 2016, desde que aprovadas pela União Europeia.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões adotadas (“endorsed”) pela União Europeia têm aplicação obrigatória pela primeira vez no exercício findo em 31 de dezembro de 2015: Norma / Interpretação Aplicável nos exercícios iniciados em ou após IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas

1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer os requisitos relativos à apresentação de demonstrações financeiras consolidadas por parte da empresa-mãe, substituindo, quanto a estes aspectos, a norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas e a SIC 12 – Consolidação – Entidades com Finalidade Especial. Esta norma introduz ainda novas regras no que diz respeito à definição de controlo e à determinação do perímetro de consolidação. IFRS 11 – Acordos Conjuntos 1-Jan-14 Esta norma substitui a IAS 31 – Empreendimentos

Conjuntos e a SIC 13 – Entidades Controladas Conjuntamente – Contribuições Não Monetárias por Empreendedores e vem eliminar a

possibilidade de utilização do método de consolidação proporcional na contabilização de interesses em empreendimentos conjuntos. IFRS 12 – Divulgações Sobre

Participações Noutras Entidades

1-Jan-14 Esta norma vem estabelecer um novo conjunto de divulgações relativas a participações em

subsidiárias, acordos conjuntos, associadas e entidades não consolidadas.

IAS 27 – Demonstrações

Financeiras Separadas (2011) 1-Jan-14 Esta emenda vem restringir o âmbito de aplicação da IAS 27 às demonstrações financeiras separadas.

IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)

1-Jan-14 Esta emenda vem garantir a consistência entre a IAS 28 – Investimentos em Associadas e as novas normas adoptadas, em particular a IFRS 11 – Acordos Conjuntos.

(18)

Não foram produzidos efeitos significativos nas demonstrações financeiras da Sociedade a 30 de junho de 2016, decorrentes da adoção das normas e revisões acima referidas.

As seguintes normas, interpretações, emendas e revisões, com aplicação obrigatória em exercícios económicos futuros e aplicáveis à Sociedade foram, até à data de aprovação destas demonstrações financeiras, adotadas (“endorsed”) pela União Europeia: Norma / Interpretação Aplicável nos exercícios iniciados em ou após Melhoramentos das normas

internacionais de relato financeiro (ciclo 2011-2013)

1-Jan-15 Estas melhorias envolvem a clarificação de alguns aspectos relacionados com as normas IFRS 1 – Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, IFRS 3 – Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 13 – Mensuração ao Justo Valor e IAS 40 – Propriedades de Investimento.

Norma / Interpretação IFRS 9 – Instrumentos Financeiros (2009) e emendas posteriores

Esta norma insere-se no projecto de revisão da IAS 39 e estabelece os requisitos para a classificação e mensuração de activos e passivos financeiros e para a aplicação das regras de contabilidade de cobertura.

IFRS 14 – Activos regulados Esta norma vem estabelecer os requisitos de relato, por parte de entidades que adoptem pela primeira vez as IFRS/IAS, aplicáveis a activos regulados.

IFRS 15 – Rédito de contratos

com clientes Esta norma vem introduzir uma estrutura de reconhecimento do rédito baseada em princípios e assente num modelo a aplicar a todos os contratos celebrados com clientes.

Emenda à norma IFRS 11 –

Acordos Conjuntos Esta emenda vem clarificar a IFRS 3 ser aplicada quando um investidor adquire um interesse numa entidade conjuntamente controlada quando a mesma consiste num negócio conforme definido pela referida norma. A aplicação da IFRS 3 é requerida na aquisição do interesse inicial e na aquisição subsequente de interesses.

Emendas às normas IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis e IAS 38 – Activos Intangíveis

Estas emendas vêm clarificar quais os métodos de amortização de activos fixos tangíveis e de activos intangíveis que são permitidos.

Emendas às normas IAS 16 – Activos Fixos Tangíveis e IAS 40 – Agricultura

Estas emendas vêm estabelecer que os activos biológicos que se enquadram na definição de plantas portadoras devem ser contabilizados como activos fixos tangíveis.

(19)

A Sociedade não procedeu à aplicação antecipada de qualquer destas normas nas demonstrações financeiras a 30 de junho de 2016. Não são estimados impactos significativos nas demonstrações financeiras decorrentes da sua adoção.

Emenda à norma IAS 19 –

Benefícios dos empregados Esta emenda vem clarificar em que circunstâncias as contribuições dos empregados para planos de benefícios pós-emprego constituem uma redução do custo com benefícios de curto prazo.

Emendas às normas IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas e IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)

Estas emendas vêm eliminar um conflito existente entre as referidas normas, relacionado com a venda ou com a contribuição de activos entre o investidor e a associada ou a entidade conjuntamente controlada.

Emenda à norma IAS 27 – Demonstrações Financeiras Separadas (2011)

Esta emenda vem introduzir a possibilidade de aplicação do método de equivalência patrimonial, na valorização de investimentos em subsidiárias, associadas e entidades conjuntamente controladas, nas demonstrações financeiras separadas de uma entidade que apresenta demonstrações financeiras consolidadas.

Emendas às normas IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 – Divulgações Sobre Participações Noutras Entidades e IAS 28 – Investimentos em Associadas e Entidades Conjuntamente Controladas (2011)

Estas emendas contemplam a clarificação de diversos aspectos relacionados com a aplicação da excepção de consolidação por parte de entidades de investimento.

Emenda à norma IAS 1 – Apresentação de

Demonstrações Financeiras (Divulgações)

Esta emenda vem introduzir um conjunto de indicações e orientações que visam melhorar e simplificar as divulgações no contexto dos actuais requisitos de relato das IFRS. Melhoramentos das normas

internacionais de relato financeiro (ciclos 2010-2012 e 2012-2014)

(20)

2. PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCIADAS À APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

A preparação das demonstrações financeiras requer a realização de estimativas e a adoção de pressupostos por parte do Conselho de Administração da Sociedade. Estas estimativas são subjetivas por natureza e podem afetar o valor dos ativos e passivos, réditos e custos, assim como de passivos contingentes divulgados.

As estimativas com maior impacto nas demonstrações financeiras individuais da Sociedade incluem as abaixo apresentadas.

Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Sociedade com base nas regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação fiscal pode não ser suficientemente clara e objetiva e originar a existência de diferentes interpretações. Nestes casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Sociedade sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é no entanto suscetível de ser questionado por parte das Autoridades Fiscais.

Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros

No que respeita às provisões para crédito a clientes, a Sociedade cumpre os limites mínimos definidos pelo Banco de Portugal (Nota 1.2.). No entanto, sempre que considerado necessário, estas provisões são complementadas de forma a refletir a estimativa da Sociedade sobre o risco de incobrabilidade associado aos clientes. Esta avaliação é efetuada de forma casuística pela Sociedade com base no conhecimento específico da realidade dos clientes e nas garantias associadas às operações em questão.

(21)

3. CRÉDITO A CLIENTES

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

Para fazer face a problemas de realização da carteira de crédito concedido, em 30 de Junho de 2016 e 2015 a Sociedade dispõe ainda de uma provisão para riscos gerais de crédito nos montantes de 3.563.711 Euros e 3..297.086 Euros, respetivamente, registada no âmbito das provisões para riscos e encargos do passivo (Nota 9).

2016 2015

Crédito Vincendo :

Credito ao consumo 191 205 189 174 865 917

Locação financeira mobiliaria 54 012 489 54 207 037

Outros créditos 9 344 099 1 063 283

254 561 777 230 136 236

Crédito e juros vencidos 17 518 514 16 031 580

Total credito concedido 272 080 291 246 167 816

Juros a receber de crédito concedido 721 551 694 837

Comissões e despesas diferidas associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):

Comissões de angariação de operações de crédito 14 081 945 10 227 719

Rappel por angariação de operações de crédito 986 559 701 997

Despesas de Reserva de Propriedade 657 691 569 022

Subvenções (juros suportados pelo fornecedor) (713 424) (20 576) Despesas de inicio de contrato facturadas aos clientes (1 368 986) (1 269 254)

13 643 785 10 208 908

286 445 627 257 071 560

Provisões (NOTA 9):

Para crédito de cobrança duvidosa (6 477 124) (5 873 387)

Para crédito e juros vencidos (14 028 527) (14 188 779)

(20 505 651) (20 062 166)

(22)

Em 30 de junho de 2016 e 2015, a distribuição do crédito concedido por sectores de atividade, excluindo o crédito e juros vencidos, era a seguinte:

Em 30 de junho de 2016 e 2015, os prazos residuais do crédito concedido, excluindo o crédito e juros vencidos, são como segue:

Em 30 de junho de 2016 e 2015, o crédito e juros vencidos apresentava a seguinte estrutura por antiguidade de saldos:

2016 2015

Agricultura 510 579 498 548

Comércio 14 793 953 9 190 724

Construção e obras públicas 2 239 779 2 079 676

Imdústria 2 797 583 3 092 443 Outros 233 209 867 211 784 572 Particulares 1 010 016 3 490 273 254 561 777 230 136 236 2016 2015 Até 3 meses 2 455 756 1 844 611 De 3 meses a 1 ano 18 938 243 9 761 450 De 1 a 2 anos 16 134 105 21 651 176 De 2 a 5 anos 99 267 773 93 482 194 Superior a 5 anos 117 765 901 103 396 805 254 561 777 230 136 236 2016 2015 Até 3 meses 2 694 044 993 135 De 3 a 6 meses 272 304 312 983 De 6 a 12 meses 381 718 536 200 De 1 a 3 anos 2 379 757 4 268 601 Superior a 3 anos 11 790 692 9 920 660 17 518 514 16 031 580

(23)

Em 30 de junho de 2016 e 2015, as provisões constituídas para fazer face ao risco de crédito podem ser analisadas como segue:

4. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Conforme indicado na Nota 1.2. d), encontram-se registados nesta rubrica os bens

recuperados na sequência da rescisão de contratos de locação financeira. O movimento nesta rubrica á data de 30 de junho de 2016 e 2015 pode ser apresentado da seguinte forma:

2016 Crédito Créditos de Riscos e juros cobrança gerais de

vencidos duvidosa crédito Total

Locação financeira mobiliária 4 434 416 45 101 712 704 5 192 221

Crédito ao consumo 9 594 111 185 786 2 851 007 12 630 904

Provisão económica - 6 246 237 - 6 246 237

14 028 527 6 477 124 3 563 712 24 069 363

2015 Crédito Créditos de Riscos e juros cobrança gerais de

vencidos duvidosa crédito Total

Locação financeira mobiliária 4 681 310 26 996 720 983 5 429 291

Crédito ao consumo 9 507 468 136 423 2 576 103 12 219 993 Provisão económica - 5 709 968 - 5 709 968 14 188 779 5 873 387 3 297 086 23 359 252 Saldo em Saldo em 30-06-2015 Aumentos Reduções 30-06-2016 Valor bruto 274 871 681 265 (921 811) 34 326 Imparidade (Nota 9) (166 315) (55 542) 213 514 (8 343) 108 556 625 723 (708 297) 25 982 Saldo em Saldo em 30-06-2014 Aumentos Reduções 30-06-2015 Valor bruto 499 974 902 627 (1 127 730) 274 871 Imparidade (Nota 9) (308 878) (154 557) 297 120 (166 315) 191 096 748 070 (830 610) 108 556

(24)

Em 30 de junho de 2016 não existiam viaturas e equipamentos recuperados com uma antiguidade superior a um ano. Em 30 de junho de 2015 os valores brutos e imparidade totalizavam 23.972 Euros e 82.178 Euros respetivamente.

5. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS

O movimento ocorrido nestas rubricas durante os exercícios findos em 30 de junho de 2016 e 2015 foi o seguinte:

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Activos tangíveis Mobiliário e material 60 393 (60 256) 137 - - - (137) 60 393 (60 393) 0 Máquinas e ferramentas 15 788 (15 788) - - - 15 788 (15 788) -Equipamento informático 702 815 (633 885) 68 930 - - - (33 687) 702 815 (667 572) 35 243 Material de transporte 696 422 (258 186) 438 236 128 840 (73 848) (6 115) (108 430) 751 414 (372 731) 378 683 1 475 418 (968 116) 507 302 128 840 (73 848) (6 115) (142 254) 1 530 410 (1 116 484) 413 925 Activos intangíveis

Sistemas de tratamento automático

de dados (softw are) 3 542 737 (3 542 737) 0 - - - - 3 542 737 (3 542 737) 0

Imobilizado em curso - - -

-5 018 1-5-5 (4 510 853) 507 302 128 840 (73 848) (6 115) (142 254) 5 073 147 (4 659 221) 413 925

Valor Amortizações Valor Valor Amortizações Amortizações Valor Amortizações Valor bruto acumuladas líquido Aquisições bruto acumuladas do exercício bruto acumuladas líquido

Activos tangíveis Mobiliário e material 60 393 (60 074) 319 - - - (182) 60 393 (60 256) 137 Máquinas e ferramentas 15 788 (15 788) - - - 15 788 (15 788) -Equipamento informático 674 351 (605 732) 68 619 28 464 - - (28 153) 702 815 (633 885) 68 930 Material de transporte 669 835 (194 064) 475 771 160 587 (134 000) 110 417 (174 538) 696 422 (258 186) 438 236 1 420 367 (875 658) 544 709 189 051 (134 000) 110 417 (202 873) 1 475 418 (968 116) 507 302 Activos intangíveis

Sistemas de tratamento automático

de dados (softw are) 3 542 737 (3 542 737) 0 - - - - 3 542 737 (3 542 737) 0

Imobilizado em curso - - -

-4 963 10-4 (4 418 395) 544 709 189 051 (134 000) 110 417 (202 873) 5 018 155 (4 510 853) 507 302 Saldos em 30-06-2015 Abates e alienações Saldos em 30-06-2016

(25)

6. ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, o imposto corrente a pagar, foi determinado como segue:

O movimento nos impostos diferidos ativos e passivos a 30 de junho de 2016 e 2015 foi o seguinte:

2016 2015

Estimativa de imposto sobre lucro do exercício 832 058 909 494

Pagamentos por conta -

-Pagamentos adicionais por conta -

-Contribuição do Setor Bancário (224 235) (190 058)

Retenções na fonte - (2)

Passivo por imposto corrente 607 822 719 435

Saldos em 30-06-2015 realizações/anulações Saldos em 30-06-2016 Base Imposto Base Imposto Base Imposto Activos por impostos diferidos :

Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal:

Riscos gerais de crédito 3 297 086 807 786 266 620 65 322 3 563 706 873 108 Crédito e juros vencidos 5 520 037 1 352 409 726 200 177 919 6 246 237 1 530 328 Outras provisões 1 160 551 284 335 (189 623) (46 458) 970 928 237 877 9 977 674 2 444 530 803 197 196 783 10 780 871 2 641 313 Estimativa de comissões de seguros a restituir - - 2 361 968 578 682 2 361 968 578 682 Pagamento baseado Açoes Diferidas 2 352 989 576 482 - - 102 903 25 211 12 330 664 3 021 013 3 165 165 775 465 13 245 743 3 245 207 Passivos por impostos diferidos :

Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado - - - -12 330 664 3 021 013 3 165 165 775 465 13 245 743 3 245 207

2016 Reforços líquidos de

Saldos em 30-06-2014 realizações/anulações Saldos em 30-06-2015 Base Imposto Base Imposto Base Imposto Activos por impostos diferidos :

Provisões temporariamente não aceites como custo fiscal:

Riscos gerais de crédito 3 534 780 954 391 (237 694) (58 235) 3 297 086 807 786 Crédito e juros vencidos 4 501 456 1 215 393 1 018 581 249 552 5 520 037 1 352 409 Outras provisões 1 071 276 289 244 89 276 21 873 1 160 551 284 335 9 107 511 2 459 028 870 163 213 190 9 977 674 2 444 530 Estimativa de comissões de seguros a restituir 2 326 300 628 101 26 689 6 539 2 352 989 576 482 Pagamento baseado Açoes Diferidas - - - -11 433 812 3 087 129 896 852 219 729 12 330 664 3 021 012 Passivos por impostos diferidos :

Diferimento de custos e proveitos - custo amortizado - - - -11 433 812 3 087 129 896 852 219 729 12 330 664 3 021 012

2015 Reforços líquidos de

(26)

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos, podem ser apresentados como segue:

Com a publicação da Lei n.º 55 - A/2010, de 31 de dezembro, a Sociedade passou a estar abrangida pelo regime de contribuição sobre o sector bancário. A contribuição sobre o sector bancário incide sobre:

a) O passivo apurado e aprovado pelos sujeitos passivos deduzido dos fundos próprios de base (Tier 1) e complementares (Tier 2) e dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia de Depósitos e pelo Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútua (este último, apenas incluído no Orçamento do Estado para 2012). Ao passivo apurado são deduzidos:

- Elementos que segundo as normas de contabilidade aplicáveis, sejam reconhecidos como capitais próprios;

- Passivos associados ao reconhecimento de responsabilidades por planos de benefício definido;

- Passivos por provisões;

- Passivos resultantes da reavaliação de instrumentos financeiros derivados; - Receitas com rendimento diferido, sem consideração das referentes as operações passivas

- Passivos por ativos não desreconhecidos em operações de titularização.

2016 2015

Impostos Correntes

Do exercício 607 822 719 435

Contribuição do Setor Bancário 224 235 190 058

(Excesso) / Insuficiência de estimativa de imposto

sobre o rendimento do exercício anterior 3 460 157

835 518 909 651

Impostos diferidos

Registo de diferenças temporárias (9 373) (65 309)

Total de impostos reconhecidos em resultados 826 145 844 343

Lucro antes de impostos 1 901 706 2 084 794

(27)

b) O valor nocional dos instrumentos financeiros derivados fora do balanço apurado pelos sujeitos passivos, com exceção dos instrumentos financeiros derivados de cobertura ou cuja posição em risco se compensa mutuamente.

A taxa aplicável à base de incidência definida pela alíneas a) e b) do artigo 3.º variam entre 0,01% e 0,110% e 0,00010% e 0,00030% em função do valor apurado. (Alterado pelo art.º 185.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março). As taxas em vigor para os exercícios de 2016 e 2015 ascenderam a 0,110% e 0,085% respetivamente.

7. OUTROS ATIVOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Seguros a imputar” corresponde aos prémios de seguros pagos às seguradoras pela BBVA IFIC no início dos contratos de locação, os quais são incluídos nas rendas a pagar pelos clientes, de forma linear ao longo do período de vida de cada contrato

8. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

2016 2015

Seguros a imputar 8 288 248 8 929 599

Devedores por alienação de equipamento 94 100 101 231

Contratos de assistência técnica - softw are -

-Adiantamento a advogados 23 859 23 859

Outros 1 056 190 398 945

9 462 397 9 453 634

2016 2015

A prazo ou com pré-aviso: No estrangeiro

Empréstimos de médio-longo prazo 215 582 319 187 160 396

215 582 319 187 160 396

Juros a pagar 85 300 117 095

Juros pagos antecipadamente (97 225) (125 679)

(28)

9. PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento nas provisões e na imparidade durante os exercícios findos em 30 de junho de 2016 e 2015 foi o seguinte:

Em 30 de junho de 2016 e 2015, a rubrica “Outras provisões” tem a seguinte composição:

A provisão para processos judiciais destina-se a fazer face aos encargos que poderão resultar de um processo movido por antigos clientes de cursos financiados pela Sociedade, os quais não foram realizados na sequência do encerramento da entidade prestadora do serviço.

Saldos em Reposições e Saldos em

30/06/2014 Dotações anulações Utilizações Transferências 30/06/2015

Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 4 687 060 1 553 814 (367 487) - - 5 873 387

Crédito e juros vencidos (Nota 3) 14 192 484 918 535 (981 808) - 59 568 14 188 779

18 879 544 2 472 349 (1 349 294) - 59 568 20 062 165

Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 308 878 107 914 (190 909) - (59 568) 166 315

19 188 422 2 580 263 (1 540 204) - - 20 228 481

Provisões:

. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 3 534 780 112 098 (349 798) - 5 3 297 086

. Outras 2 936 497 294 717 (204 255) (28 500) - 2 998 459

6 471 277 406 815 (554 053) (28 500) 5 6 295 544

25 659 699 2 987 078 (2 094 256) (28 500) - 26 524 025

2016 2015

Contingências Fiscais 1 823 703 1 817 906

Processos judiciais em curso 848 327 868 327

Multas contratuais 34 006 34 006

Outros 103 595 278 219

2 809 632 2 998 459

Saldos em Reposições e Saldos em

30/06/2015 Dotações anulações Utilizações Transferências 30/06/2016

Créditos de cobrança duvidosa (Nota 3) 5 873 387 1 054 302 (450 564) (0) - 6 477 124

Crédito e juros vencidos (Nota 3) 14 188 779 382 245 (590 993) - 48 496 14 028 527

20 062 165 1 436 547 (1 041 557) (0) 48 496 20 505 651

Activos não correntes detidos para venda (Nota 4) 166 315 82 205 (191 681) - (48 496) 8 343

20 228 481 1 518 752 (1 233 238) (0) - 20 513 995

Provisões:

. Riscos gerais de crédito (Nota 3) 3 297 086 545 426 (278 801) - - 3 563 711

. Outras 2 998 459 241 561 (410 388) (20 000) - 2 809 632

6 295 544 786 988 (689 189) (20 000) - 6 373 343

(29)

Durante os exercícios de 2007, 2010 e 2011 a Sociedade recebeu os relatórios das inspeções fiscais efetuadas aos exercícios de 2003, 2004, 2008 e 2009 em sede de IRC, IVA e Imposto do Selo. As correções efetuadas, em sede de IRC, ao resultado fiscal dos exercícios de 2003 e 2004 ascenderam a 605.821 Euros (correção aos prejuízos fiscais declarados). Em resultado das mesmas, foram emitidas liquidações adicionais de IRC e juros compensatórios referentes aos exercícios de 2006 e 2007, no montante total de 56.543 Euros. Em sede de IVA e de Imposto do Selo, as correções ascenderam a 814.340 Euros e 26.470 Euros, respetivamente. A Sociedade liquidou parte das correções efetuadas em sede de IVA no montante total de 97.854 Euros e a totalidade das correções efetuadas em sede de Imposto do Selo.

Para fazer face a estas situações, a Sociedade constituiu uma provisão que em 30 de junho de 2016 ascende a 1.823.703 Euros, que inclui o montante do imposto resultante das correções efetuadas, respetivas coimas e juros, bem como o potencial impacto nos exercícios ainda não revistos.

Adicionalmente, a Sociedade tem registado na rubrica “Outros passivos – Regularização do Pró-rata do IVA” o montante de 214.021 Euros, correspondente ao diferencial de IVA Pró-rata relacionado com um reembolso de IVA efetuado pela Administração Fiscal durante o exercício de 2005, e o IVA Pró-rata que estava estimado pela Sociedade (Nota 10)

10. OUTROS PASSIVOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

2016 2015

Estimativa de comissões de seguros a restituir (Nota 15) 2 361 968 2 352 989

IVA a pagar 246 884 459 542

Fornecedores de imobilizado para vendas a crédito 1 035 237 1 518 233

Credores diversos 3 044 084 622 716

Prémios de seguros a liquidar 171 776 203 543

Fornecedores de imobilizado para locação financeira 347 545 268 242

Remessas não identificadas 533 876 610 258

Custos administrativos:

Remunerações variáveis 398 578 286 345

Provisão para férias e subsídio de férias 412 923 412 716

Outros (Nota 12) 43 698 52 503

Comissões e Rappel a pagar por angariação de operações de crédito 3 029 960 1 598 149

Regularização do Pró-rata do IVA (Nota 9) 214 021 214 021

Imposto do Selo 153 456 99 681

Contribuições para a Segurança Social 88 666 87 905

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares 72 103 73 865

Outros 706 236 508 085

(30)

A rubrica “Prémios de seguros a liquidar” em 30 de junho de 2016 e 2015, encontra-se líquida do valor das comissões a receber das seguradoras, o qual ascende a 196.719 Euros e 148.68 Euros, respetivamente (Nota 25 – Seguros – f).

A rubrica “Remessas não identificadas” corresponde a recebimentos de clientes, os quais se encontravam pendentes de imputação aos respetivos contratos.

A rubrica “Estimativa de comissões de seguros a restituir” reflete o montante estimado de comissões recebidas por angariação de seguros a devolver no futuro, nos termos dos contratos em vigor.

A rubrica “Remunerações variáveis” refere-se à estimativa constituída para fazer face às remunerações adicionais a pagar pela Sociedade, relativas ao desempenho dos colaboradores durante o exercício.

11. CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, o capital da Sociedade encontrava-se representado por 29.903.045 ações de valor nominal de 1 Euro cada, encontrando-se totalmente subscrito e realizado.

Em 30 de junho de 2016 e 2015, o capital da BBVA IFIC era detido pelas seguintes entidades:

Na Assembleia Geral de Acionistas realizada em 31 de Março de 2016, foi deliberado que a aplicação do resultado líquido referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 fosse a seguinte:

Corporación General Financiera, S.A. 50,10%

Banco Bilbao Viscaya Argentária, S.A. 49,90%

100%

Reserva Legal 256 807

Distribuição de dividendos aos accionistas 2 311 257

(31)

Em 30 de Junho de 2016 e 2015 as rubricas de reservas e resultados transitados tinham a seguinte composição:

De acordo com a legislação em vigor, a Sociedade deverá destinar uma fração não inferior a 10% dos lucros líquidos apurados em cada exercício à formação de uma reserva legal, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e dos resultados transitados, se superior. A reserva legal não está disponível para distribuição, exceto em caso de liquidação da Sociedade, podendo apenas ser utilizada para aumentar o capital social ou para compensar prejuízos, após esgotadas as demais reservas.

12. SALDOS E TRANSAÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO

Em 30 de junho de 2016 e 2015, os principais saldos do balanço e da demonstração dos resultados mantidos com empresas do Grupo BBVA eram os seguintes:

2016 2015 Reservas Reserva Legal 2 932 795 2 675 988 Outras Reservas 1 059 094 1 059 094 Resultados Transitados 10 612 913 12 297 395 14 604 802 16 032 477 2016 Banco Bilbao

BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total

Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 925 241 - - 925 241

Aplicações em instituições de crédito - - -

-Passivo

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) - 215 570 393 - 215 570 393

Outros passivos (Nota 10) - - 43 698 43 698

Resultados

Juros e rendimentos similares (Nota 13) - - -

-Juros e encargos similares (Nota 14) - 1 530 471 - 1 530 471

Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 153 602 - - 153 602

(32)

13. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

Em 30 de junho de 2016 e 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:

2015 Banco Bilbao

BBVA Portugal Viscaya & Argentaria BBVA Automercantil Total Activo

Disponibilidades em outras instituições de crédito 602 094 - - 602 094 Aplicações em instituições de crédito - 9 313 - 9 313 Passivo

Recursos de outras instituições de crédito (Nota 8) - 187 151 812 - 187 151 812

Outros passivos (Nota 10) - - 52 503 52 503

Resultados

Juros e rendimentos similares (Nota 13) 20 166 - 186 Juros e encargos similares (Nota 14) 22 1 979 229 - 1 979 251 Encargos com serviços e comissões (Nota 16) 141 691 - - 141 691 Gastos gerais administrativos (Nota 20) - - 262 684 262 684

2016 2015

Crédito Interno :

Credito ao consumo 6 654 915 6 489 394

Locação financeira mobiliaria 1 211 963 1 482 678

Outros créditos 374

-7 86-7 252 7 972 072

Crédito vencido 231 867 315 766

Juros de aplicações em instituições de crédito (Nota 12) - 166

Outros juros e proveitos equiparados (Nota 12) - 20

8 099 120 8 288 024

Comissões associadas ao custo amortizado (Nota 1.2. a)):

Comissões por abertura de contratos 350 063 356 752

8 449 183 8 644 775

Subvenções reconhecidas em proveitos

("Juros e proveitos equiparados -de credito interno") 174 132 12 250

(33)

14. JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

15. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Em 30 de junho de 2016 e 2015 esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Comissões de seguros” refere-se a comissões recebidas pela Sociedade pela atividade de comercialização de seguros junto dos seus clientes.

2016 2015

Instituições de crédito no país:

BBVA Portugal (Nota 12) 0 22

Instituições de crédito no estrangeiro:

Banco Bilbao Viscaya Argentaria (Nota 12) 1 530 471 1 979 229

1 530 471 1 979 251

Comissões por angariação de contratos

Rappel 2 690 871 2 199 867

Despesas com reserva de propriedade 223 281 174 874

211 215 193 337 3 125 367 2 568 078 Bónus/Comissões 16 418 9 750 3 141 785 2 577 827 4 672 255 4 557 078 2016 2015 Comissões de seguros 380 846 390 936

Estimativa de comissões de seguro a restituir (Nota 10) (4 977) (4 286)

Participação nos resultados de seguros 51 242 37 501

Outros 4 794 4 794

(34)

16. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Comissões de seguros” refere-se a comissões pagas pela Sociedade a fornecedores pela angariação de seguros junto dos seus clientes.

17. RESULTADOS NA ALIENAÇÃO DE OUTROS ATIVOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

As mais e menos valias na alienação de ativos não correntes detidos para venda e bens associados às operações de crédito são determinadas face ao valor bruto de balanço, sendo revertida a imparidade registada.

2016 2015

Comissões de seguros 151 201 198 081

Comissões pagas por serviços bancários (Nota 12) 153 602 141 691

Outros 29 246 23 678

334 049 363 450

2016 2015

Rendimentos na alienação de outros ativos: Ativos não correntes detidos para venda e

bens associados a operações de crédito 50 411 48 474

Outros Ativos tangíveis 20 650

-71 062 48 474

Encargos na alienação de outros ativos Ativos não correntes detidos para venda e

bens associados a operações de crédito (156 151) (95 429)

(35)

18. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Em 30 de junho de 2016 e 20145 esta rubrica tem a seguinte composição:

19. CUSTOS COM O PESSOAL

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

2016 2015

Outros rendimentos de exploração:

Seguros facturados a clientes 1 411 416 1 584 114

Reembolso de despesas:

Portes 363 480 376 799

Reenvios -

Por recuperação de crédito 220 918 268 635

Outras 84 997 108 373

Recuperação de créditos incobráveis 445 654 385 849

Outros 124 035 122 353

2 650 500 2 846 123

Outros encargos de exploração:

Ofertas a Clientes (173 192) (74 974)

Regularizações associadas a contratos de crédito (17 075) (4 048)

Perdas relativas a exercícios anteriores (20 168) (18 563)

Outros (95 785) (67 771) (306 219) (165 356) 2 344 281 2 680 767 2016 2015 Salários e vencimentos: Retribuição base 827 396 814 821 Outras remunerações 243 711 239 309 Subsídio de férias 133 869 134 656 Subsídio de Natal 66 935 67 328 Subsídio de Almoço 37 353 37 008 1 309 265 1 293 123

Encargos sociais obrigatórios 249 477 246 112

Encargos sociais facultativos 31 523 30 776

280 999 276 888

(36)

Em 30 de junho de 2016 e 2015, o número de efetivos ao serviço da BBVA IFIC era o seguinte:

20. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Em 30 de junho de 2016 e 2015, esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Seguros” corresponde aos encargos com prémios de seguro liquidados pela Sociedade e reconhecidos como custo. Estes valores são faturados aos clientes ao longo das operações de crédito subjacentes, sendo reconhecidos como proveito na rubrica “Outros rendimentos de exploração – Seguros faturados a clientes” (Nota 18).

2016 2015 Administração 1 1 Quadros directivos 9 9 Quadros técnicos 36 36 Administrativos 13 13 59 59 2016 2015 Fornecimento de terceiros 34 829 38 416 Serviços de terceiros: Seguros 1 313 539 1 354 047

Custos com trabalho independente 259 998 268 060

Rendas e alugueres:

Despesas debitadas pela BBVA Automercantil (Nota 12) 255 700 262 684

Despesas judiciais, contencioso e notariado 39 087 88 726

Comunicação despesas de expedição 163 234 85 217

Deslocações e estadas 87 441 78 672

Conservação e reparação de equipamentos 88 995 97 189

Serviços especializados:

Gestão de clientes (Call center) 149 412 111 840

Consultadoria 119 935 124 013 Informática 35 699 28 891 Recuperação de crédito 54 920 74 188 Recuperação de viaturas 29 659 36 858 Outros 185 268 139 183 2 817 717 2 787 985

(37)

21. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

No decurso da sua atividade, a Sociedade está sujeita a riscos vários. O controlo dos riscos da atividade da Instituição é efetuado com base em normas e orientações internas específicas definidas pela Sociedade, bem como pelo grupo bancário em que está inserida.

Risco de Crédito Risco de Crédito Risco de Crédito Risco de Crédito

O risco de crédito corresponde ao risco da contraparte de um instrumento financeiro causar uma perda financeira à Sociedade em resultado de incumprimento das obrigações.

Avaliação do risco

Cada proposta de negócio é previamente analisada na Área Comercial das Divisões de Negócio existentes, sendo de seguida enviada para a Direção de Risco.

O risco de crédito associado a cada proposta de negócio é quantificado pelos analistas de crédito com a aplicação dos critérios de análise definidos pela Direção de Risco, a qual procede à aprovação final de todas as propostas de negócio. Está ainda disponível um modelo de credit-scoring que permite uma avaliação automática do perfil de alguns proponentes.

A Sociedade classifica os seus clientes da seguinte forma:

i) “Perigoso” - clientes que tenham contratos com classificação do Banco de Portugal superior a 2 (saldo vencido há mais de 90 dias);

ii) “Preocupante” - clientes que tenham contratos com saldo vencido há mais de 30 dias (classe 1 do Banco de Portugal) ou que tenham tido, nos últimos 6 meses, duas ou mais rendas pagas com atraso superior a 30 dias;

iii) “A vigiar” - clientes que tenham tido nos últimos 12 meses duas ou mais rendas com atraso superior a 30 dias.

(38)

Em 30 de junho de 2016 e 2015, a exposição em balanço apresenta a seguinte repartição:

Estão definidos vários níveis de autorização, em função das habilitações e da experiência anterior do colaborador, existindo operações cuja decisão final tem de ser tomada em comité com a participação da Administração.

O controlo do risco de crédito é assegurado através do acompanhamento diário dos limites que estão autorizados, quer os mesmos sejam estabelecidos pelos órgãos de gestão ou pelas entidades de supervisão.

Tanto o rácio de “Inpagado” (quociente entre responsabilidade vencida há menos de 90 dias e a responsabilidade total do cliente), como o rácio de “Mora” (quociente entre responsabilidade vencida há mais de 90 dias e a responsabilidade total do cliente) revelam uma tendência de estabilização do incumprimento de curto prazo e um aumento do incumprimento de médio e longo prazo.

Em 30 de junho de 2016 e 2015, estes rácios apresentam a seguinte evolução:

2016 2015

Crédito Crédito e Crédito Crédito e

vincendo juros vencidos Total vincendo juros vencidos Total Perigoso 2 536 329 14 809 366 17 345 695 2 694 659 15 187 284 17 881 943 Preocupante 14 218 493 2 306 637 16 525 130 8 809 622 440 529 9 250 151 A vigiar 1 258 349 19 392 1 277 741 2 606 827 43 780 2 650 607 Sem risco 236 548 606 383 119 236 931 725 216 025 129 359 987 216 385 116 254 561 777 17 518 514 272 080 291 230 136 236 16 031 580 246 167 816

Inpagado jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16

Concessionarios Novos 0,25% 0,27% 0,23% 0,24% 0,23% 0,21% Concessionarios Usados 0,46% 0,51% 0,42% 0,53% 0,45% 0,44% Consumo 0,28% 0,32% 0,31% 0,37% 0,41% 0,37% Cartões 0,27% 0,35% 0,38% 0,48% 0,32% 0,32% Equipamento 1,15% 0,88% 1,09% 0,84% 0,87% 0,65% Frotas 0,19% 0,39% 0,16% 0,25% 0,49% 0,31% Motas 0,40% 0,27% 0,28% 0,25% 0,40% 0,11% Opera 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Revolving 0,18% 0,19% 0,16% 0,17% 0,17% 0,10% Global 0,28% 0,31% 0,28% 0,28% 0,27% 0,25% 2016

(39)

Inpagado jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 Concessionarios Novos 0,38% 0,38% 0,35% 0,31% 0,32% 0,29% Concessionarios Usados 0,51% 0,58% 0,55% 0,57% 0,51% 0,48% Consumo 0,24% 0,49% 0,43% 0,53% 0,31% 0,16% Cartões 0,40% 0,46% 0,38% 0,35% 0,36% 0,39% Equipamento 1,03% 0,90% 1,08% 1,30% 1,38% 1,05% Frotas 0,55% 0,29% 0,46% 0,58% 0,36% 0,31% Motas 0,49% 0,08% 0,11% 0,27% 0,08% 0,19% Opera 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Revolving 0,33% 0,26% 0,27% 0,27% 0,21% 0,18% Global 0,41% 0,42% 0,39% 0,37% 0,37% 0,33% 2015

M or a jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16

Concessionarios Novos 3,45% 3,42% 3,34% 3,38% 3,37% 3,31% Concessionarios Usados 13,20% 13,27% 13,31% 13,37% 13,54% 13,77% Consumo 0,17% 0,22% 0,26% 0,31% 0,32% 0,38% Cartões 15,82% 16,47% 16,59% 16,45% 16,07% 16,19% Equipamento 69,19% 71,06% 71,89% 73,72% 75,28% 76,97% Frotas 3,84% 3,68% 3,68% 3,74% 3,76% 3,80% Motas 0,00% 0,11% 0,32% 0,36% 0,45% 0,44% Opera 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Revolving 87,57% 87,80% 88,02% 88,23% 88,48% 72,08% Global 5,88% 5,85% 5,72% 5,77% 5,76% 5,67% 2016

M or a jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15

Concessionarios Novos 3,66% 3,73% 3,75% 3,73% 3,70% 3,67% Concessionarios Usados 11,87% 11,89% 12,13% 12,19% 12,30% 12,60% Consumo 9,82% 10,75% 11,44% 13,63% 14,58% 9,86% Cartões 16,27% 17,07% 17,86% 17,39% 17,65% 17,38% Equipamento 51,63% 52,52% 50,87% 52,71% 54,42% 55,34% Frotas 4,06% 4,11% 4,10% 4,30% 4,31% 4,31% Motas 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Opera 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% Revolving 82,01% 82,91% 84,44% 84,78% 85,05% 85,33% Global 6,21% 6,26% 6,24% 6,24% 6,23% 6,20% 2015

(40)

Risco de Liquidez Risco de Liquidez Risco de Liquidez Risco de Liquidez

O risco de liquidez corresponde à incapacidade da Sociedade cumprir as suas obrigações financeiras.

Avaliação do risco

A Sociedade está integrada no grupo Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, instituição que disponibiliza a abertura de linhas de crédito assumindo a gestão dos riscos de liquidez de modo a imunizar os referidos risco ao nível da Sociedade. Desta forma, centraliza-se a gestão daqueles riscos dentro do grupo.

Em 30 de junho de 2016 e 2015, os prazos residuais contratuais dos instrumentos financeiros apresentam a seguinte composição:

1) - A Coluna “Outros” inclui juros a receber e a pagar e valores já recebidos ou pagos que estão a ser diferidos.

Até De 3 meses a De 1 a Mais de

À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 983 248 - - - 983 248 Disponibilidades em outras instituições de crédito 925 241 - - - 925 241

Aplicações em instituições de crédito - - -

-Crédito a clientes - 2 455 756 18 938 243 115 401 877 117 765 901 17 518 514 14 365 337 286 445 627

1 908 489 2 455 756 18 938 243 115 401 877 117 765 901 17 518 514 14 365 337 288 354 117

Passivo

Recursos de outras instituições de crédito - - 3 530 144 58 915 048 153 137 127 (11 925) - 215 570 394

- - 3 530 144 58 915 048 153 137 127 (11 925) - 215 570 394

Gap de liquidez 1 908 489 2 455 756 15 408 099 56 486 829 (35 371 226) 17 530 439 14 365 337 72 783 723

jun/16

Até De 3 meses a De 1 a Mais de

À vista 3 meses a 1 ano a 5 anos 5 anos Indeterminado Outros (1) Total

Activo

Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais 250 - - - 250

Disponibilidades em outras instituições de crédito 602 094 - - - 602 094

Aplicações em instituições de crédito - 9 313 - - - - 9 313

Crédito a clientes - 1 844 611 9 761 450 115 133 370 103 396 805 16 031 580 10 903 745 257 071 560

602 344 1 853 925 9 761 450 115 133 370 103 396 805 16 031 580 10 903 745 257 683 218

Passivo

Recursos de outras instituições de crédito - 16 782 524 43 587 576 113 128 899 13 661 397 (8 584) - 187 151 812

- 16 782 524 43 587 576 113 128 899 13 661 397 (8 584) - 187 151 812

Gap de liquidez 602 344 (14 928 599) (33 826 127) 2 004 472 89 735 408 16 040 163 10 903 745 70 531 406

Referências

Documentos relacionados

A amortização do crédito concedido a Clientes é calculada usando o critério da amortização financeira, tendo em consideração a taxa de juro implícita, resultante do

• Contas individuais das sociedades cujas contas consolidadas apliquem as IAS/IFRS (obrigatoriamente). • Contas consolidadas de sociedades abrangidas pelo SNC (com CLC)

Se alguma evidência semelhante existir para ativos financeiros classificados como disponíveis para venda, a perda acumulada – mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e

É que, no Diálogo Social (tripartido ou bipartido), o processo de negociação adquire relevo incontornável, revelando-se, não raro, decisivo no resultado final do

Se existir incerteza quer relativamente à data da saída de recursos, quer quanto ao montante da obrigação, o valor é classificado como Provisões (alínea o). Os

No exercício de 2003, em resultado da alteração do nº 1.1 do nº1 do nº 15.º do Aviso nº 3/95, efectuada pelo Aviso nº 9/2003 do Banco de Portugal, houve alteração do critério

compreende o Relatório de Gestão e Contas de 2010, que constitui o relatório das actividades desenvol vidas pelas várias estruturas da Instituição durante o ano de 2010, as Contas

a) Em Junho de 2011 foi celebrado um acordo parassocial entre a Reditus SGPS, SA e a PME Investimentos – Sociedade de Investimento, SA, na qualidade de sociedade gestora do Fundo