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Gincana da Evangelização mobiliza o IDE

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Academic year: 2021

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O IDEAL

JORNAL DO INSTITUTO DE DIFUSÃO ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA ANO 14 • N° 210 • OUTUBRO 2013

Agenda Espírita

Seminário, festival de música e almoço estão na programação do mês de novembro...3

Perfil

Conheça a história da colaboradora Ana Maria Lobato...4 e 5

Amor à justiça

Allan Gouvêa faz uma reflexão sobre os ideais de justiça na sociedade...6 e 7

Mural de fotografias

Lançamento do livro infantil do IDE e I Gincana da Evangelização...8

Gincana da Evangelização

mobiliza o IDE

Cerca de 120 crianças, jovens e adultos participaram da I Gincana do IDE, no último dia 20 de outubro. Na ocasião, além das diversas atividades lúdicas e dinâmicas sobre o tema “Amor

'O espírito e os genes' é

tema do próximo T.E.D.

No próximo dia 1º, às 20h, será realizado o quarto encontro do T.E.D. – Temas Espíritas em Debate com a temática “O espírito e os genes”. O expositor é o professor de Genética da Universidade

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à natureza”, foi lançado mais uma obra infantil do Instituto, “Maco, o prego feliz”.

Federal de Juiz de Fora (UFJF), Lyderson Viccini.

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O IDEAL

Departamento Administrativo: Myrian Jorio e Sandra Lia Neves Departamento de Divulgação: Allan Gouvêa e Carolina Pires Departamento Doutrinário: Ademir Amaral e Léia da Hora

Departamento da Infância e Juventude: Claudia Nunes e Fábio Fortes Departamento Mediúnico: Marco Corrêa e Geraldo Marques Departamento Social: Joselita Valentim e Ricardo Baesso

Departamento de Promoção e Eventos: Jussara Goretti e Nilza Amaral

Diretoria do IDE Grupo André Luiz

Segunda-feira, 20h – Dirigente: José Lucas

Grupo Emmanuel

Terça-feira, 15h – Dirigente: Sônia Medina

Grupo Joanna de Ângelis

Terça-feira, 20h – Dirigente: Déa Fernandes

Grupo de Estudos e Apoio aos Médiuns

Quarta-feira, 18h30 – Dirigente: Léia da Hora

Grupo Allan Kardec (1)

Quarta-feira, 19h – Dirigente: Manoel Xavier

Grupo Allan Kardec (2)

Quinta-feira, 20h – Dirigente: Ricardo Baesso

Grupo Allan Kardec (3)

Sexta-feira, 20h – Dirigente: Myrian Jorio

Grupo Allan Kardec (4)

Sábado, 17h – Dirigente: Luci Ferreira

Grupo Yvonne do Amaral Pereira

Sábado, 17h30 – Dirigente: José Pires

Grupo Novo Testamento

Sábado, 17h30 – Dirigente: Fábio Fortes Grupos de Estudos

Nossa Natureza

Projeto Ser Feliz Domingo: 9h

Grupo de Higiene Mental Terça-feira: 20h Tratamento Magnético Sexta-feira: 15h45 e 19h Reuniões Públicas Quinta-feira: 20h Sexta-feira: 15h Sábado: 19h Curso Básico de Espiritismo

Segunda-feira: 20h

Espiritismo para Crianças e Mocidade Quinta-feira: 20h Sábado: 19h Domingo: 9h Reunião de Psicografia Quarta-feira: 19h Coral Sol Maior

Sábado: 17h30 Farmácia/CAEC Segunda a sexta-feira: 14h às 17h Passe Segunda-feira: 14h30 e 20h Terça-feira: 14h30 Quarta-feira: 20h Quinta-feira: 20h Sexta-feira: 15h Sábado: 19h Atendimento Fraterno Segunda-feira: 14h30 e 20h Terça-feira: 14h30 Sexta-feira: 14h Centro de Convivência Beth Baesso (artesanato)

Terça-feira: 15h

Atividades do IDE-JF

Expediente

O IDEAL é uma publicação mensal do Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora – Rua Torreões, 210 – Santa Luzia – 36030-040 Juiz de Fora/MG Tel.: (32) 3234-2500 – divulgacao.idejf@gmail.com

Departamento de Divulgação: Allan Gouvêa e Carolina Pires Jornalista Responsável: Carolina Pires Araújo – MTB/MG: 13614 Editoração: Angela de F. Araújo Oliveira

Tiragem: 500 exemplares

Impressão: W Color Indústria Gráfica – Tel.: (32) 3313-2050

Os artigos não-assinados são de responsabilidade do Departamento de Divulgação do IDE-JF.

Lembranças muito especiais certamente marcarão a memória do IDE sobre os eventos realizados neste mês de outubro. A casa ganhou mais vida com o lançamento do livro “Maco, o prego feliz” e com a organização da primeira Gincana Infanto-juvenil do Instituto. Nos dias das três evangelizações, os participantes puderam assistir ao flash teatral que interpretou um fragmento da história de Maco que, junto com Sábio Queirozi, foram personificados, encantando as novas e as eternas crianças presentes.

No lançamento e na gincana, o ambiente fazia parecer que o IDE era outro lugar, mais próximo da natureza, porque cada detalhe do cenário, da decoração, da música e do figurino foi pensado e preparado por uma grande equipe de incansáveis trabalhadores. Da idealização até a realização, o IDE contou com colaboradores de boa vontade, bem inspirados e intuídos e que, decerto, se sentiram satisfeitos com a sensação de dever cumprido, ao perceber o brilho no olhar atento de cada criança.

Foi possível notar, ainda, os laços de união que constituem a ‘família IDE’ e que, certamente, renovaram o propósito de servir mais, sempre mais e cada vez mais. As sementes plantadas nesses eventos germinaram bons frutos, que inspirarão a promoção de muitos outros projetos, a fim de satisfazer o ‘gostinho de quero mais’, relatado por muitos. O IDEAL convida, portanto, nesta edição, seus leitores para o registro de algumas dessas emoções.

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O IDEAL

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Aprendizado e confraternização marcam

gincana sobre ”Amor à natureza”

A I Gincana Infanto-juvenil do IDE reuniu cerca de 120 pessoas, entre crianças e adultos, no último dia 20 de outubro na sede principal do Instituto. Durante uma manhã de domingo, os frequentadores das três evangelizações da casa e seus responsáveis se confraternizaram por meio de atividades lúdicas e discussões que abordaram o tema “Amor à natureza”.

De acordo com a diretora Claudia Nunes, o objetivo foi integrar todos os participantes da Evangelização, através de oficinas e jogos e, ainda, mostrar os ensinamentos de Jesus de uma forma didática, moderna e divertida. “Ficamos realmente muito emocionados com todo o trabalho e com o resultado, que superou em muito nossas expectativas. Ressalto o carinho, o trabalho e a dedicação dos

evangelizadores que promoveram de forma positiva este resultado”, afirma.

Os participantes foram recebidos com música, sendo que nesse momento foi ensinada a música tema da Gincana – “Mundo escola”, da dupla Tim e Vanessa. Em seguida, divididos em grupos, eles foram encaminhados para as salas, onde foram realizadas oficinas, separadas por ciclos, com os seguintes temas: “plantinha” (maternal e jardim), “reciclagem” (primeiro e segundo ciclos), “dobradura” (terceiro ciclo) e “gente grande” (bate-papo com pais e responsáveis). Após essa atividade, foi servido um lanche para todos os presentes e, posteriormente, no salão de reuniões públicas, foi realizada a dinâmica “Jogo da pista” – uma disputa entre grupos a partir de perguntas e

respostas sobre Espiritismo. Ao final, foi realizado o lançamento do livro “Maco, o prego feliz”, com a encenação de uma parte da história. Cinco participantes foram contemplados com um sorteio de exemplares do livro.

“A participação dos pais mostrou que eles estão em comunhão com o nosso trabalho de ensinar os filhos a esperança de um mundo melhor! Assim, vejo que o resultado não poderia ser outro senão uma comunhão fraterna – um dos objetivos da doutrina”, completa a diretora.

O evento é também uma realização do projeto Sementes de Luz – Evangelizar

hoje: “que possamos fazer nossas

sementinhas de luz florescerem num mundo sempre de amor e esperança!”, finaliza Claudia.

Almoço árabe

03/11 – 12h30 às 15h

Refrigerantes e sobremesas à parte Realização: AME-JF

Ingressos à venda na AME Livros

Adultos: R$ 30 | Crianças até 7 anos: R$ 15 Local: Clube Bom Pastor

5º Festival “A voz e a canção”

09/11 – 19h30

Pontos de venda de ingressos: AME Livros, Livraria Espírita Cristã e Casa Espírita R$ 10

Seminário “Perispírito: formação, propriedades e funções”

10/11 – 16h às 18h30

Facilitador: Adriano Genovez Centro Espírita A Caminho da Luz Rua A, 70 – Cidade do Sol http://acaminhodaluzjf.org A Voz e a Canção é um evento musical

espírita, organizado pelo DEJ da AME. Visando à harmonização e ao foco artisticamente concebido na mensagem do Cristo, o evento busca despertar sentimentos de alegria e paz a partir das apresentações. Convidados: Hércules Mota, de Cataguases; Ariovaldo Filho, do Rio de Janeiro; Grupo Regenerarte, de Juiz de Fora; e os corais da FEAK e o do Fé e Caridade.

Auditório da OAB

Av. dos Andradas, 696 – Morro da Glória

Agenda Espírita

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O IDEAL

PENSOU EM VENDER (AVALIAÇÃO GRÁTIS)

PAGAMENTO À VISTA (MESMO FINANCIADO)

Ela se destaca com o seu talento musical nas reuniões públicas de quinta-feira e nos eventos realizados pelo Instituto. A entrevistada desta edição é a colaboradora Ana Maria Lobato – dentista, musicista e musicoterapeuta –, que canta e encanta no IDE com suas notas e seus acordes suaves, na voz e no violão. Nessa conversa, o leitor poderá conhecer um pouco mais sobre essa trabalhadora e sobre a importância da música para a doutrina e o movimento espíritas.

1) Ana, como você conheceu o Espiritismo e chegou ao IDE?

Pela dor. Eu venho da Igreja Católica e eu sofri muito com a perda de uma filha, na década de 90. Eu interrompi minha carreira de dentista e resolvi estudar Música, porque gostava de cantar. Nessa época, comecei a questionar muitas coisas, as posturas... Eu vim a convite de uma secretária que eu tive, aqui mesmo no

IDE, e também ia à Casa Espírita. Eu estava dividida. Em 2000, fiz o [Curso] Básico [de Espiritismo] com a Beth Baesso e também vinha às sextas, na parte da tarde [reunião pública] até que eu percebi o quanto que estar aqui era acolhedor.

2) E como foi que você começou a cantar na casa?

Aos sábados, havia um grupo de canto coral, com a Rogéria [Olimpio]. Depois eu passei a vir às quintas-feiras e a Léia sempre me pedia algum arranjo, alguma música e comecei a cantar antes e depois das palestras. Depois, eu acabei me afastando, mas retornei porque me identificava muito com esse trabalho. E eu sempre encaro o trabalho seriamente, não gosto nem de faltar.

3) O que você achou do fato de, agora, as crianças cantarem com os pais antes da Evangelização?

Foi uma mudança que está sendo boa, porque teve um período de adaptação para um modelo que é realmente benéfico, pois as crianças gostam de cantar. O meu repertório, quase sempre, vai ao encontro do que é dito na palestra, eu procuro complementar ou reforçar o que foi falado. Então, eu gosto de mudar, de inovar e nós temos que trazer mais as crianças. Eu tenho a impressão de que os pais estão sendo chamados para o estudo...

4) Você acha que a música é uma forma de divulgação do Espiritismo?

Está sendo. Eu busco músicas de pessoas de outros estados do país, procuro ter sempre um repertório vasto; pois cada casa tem uma “cara”, todas têm um tipo de música. Eu só acho que, para isso, a música precisa ser bem dosada, ter uma pausa e que busque complementar o que for falado. A música pode auxiliar ainda na terapia de problemas físicos e espirituais. É um pouco do meu trabalho também, eu lido com diversos tipos de pacientes, que fazem tratamento comigo através da

Perfil

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musicoterapia.

5) Como a música pode ajudar na Evangelização das crianças?

A música tem práticas educativas e usa a prática cognitiva. Mesmo quando determinada música não é conhecida, a harmonia e o andamento estimulam as crianças. É uma ferramenta poderosíssima de aprendizado; ela vem da poesia, chama a atenção, reforça. A entonação dá o significado e a voz é uma energia também.

6) O que a música representa na sua vida?

A musicoterapia é um marco divisor na minha vida, foi uma experiência culminante. Eu não sobrevivo sem a música. Eu trabalho de segunda a segunda, é um trabalho pesado, é desgastante; mas ao mesmo tempo me realiza e faz buscar coisas dentro de mim.

Quando eu toco e canto para as pessoas, a solidão e os sentimentos negativos desaparecem. A música é algo natural para mim, desde criança, faz parte de mim. Foi ela que, em muitos momentos difíceis da minha vida, me resgatou, permitindo que eu prosseguisse.

7) E de que maneira a música é importante nos ambientes espíritas?

Na socialização, evangelização, mobilização de sentimentos; ajuda a acalmar e a relaxar, induzindo estados emocionais, e possibilita a interação intra e interpessoal, além de permitir que as pessoas entrem em contato consigo mesmas e com a Espiritualidade.

Quando ouvimos músicas, as áreas do cerebelo responsáveis pelo movimento, memória e regulação do humor são intensamente ativadas, promovendo bem-estar e melhorando a atenção espaço-temporal. Por meio da música, a dor pode se transformar em um momento de graça e até de cura.

8) Para finalizar, o que você destaca no IDE?

O ambiente daqui é muito bom e eu fico muito feliz ao ver todos trabalhando com boa vontade. Há uma liberdade e todos se respeitam. Cada dia da semana tem a sua característica, a sua identidade e todas essas diferenças convivem em harmonia.

“A música é a voz harmoniosa da criação; um eco do mundo invisível; uma nota de divina concórdia que o universo inteiro, um dia, está destinado a soar”. (Mazzini)

“O Espírito que tem o sentimento da harmonia é como o Espírito que tem a riqueza intelectual: um e outro gozam constantemente da propriedade inalienável que granjearam; o Espírito inteligente, que ensina a sua ciência aos que ignoram, experimenta a ventura de ensinar, porque sabe que torna felizes aqueles a quem instrui; o Espírito que faz ressoar no éter os acordes da harmonia que traz em si experimenta a felicidade de ver satisfeitos os que o escutam. A harmonia, a ciência e a virtude são as três grandes concepções do Espírito: a primeira o arrebata, a segunda o esclarece, a terceira o eleva. Possuídas em toda a plenitude, elas se confundem e constituem a pureza. (Reprodução da segunda comunicação de Rossini, contido no Capítulo “Música Espírita”, em OBRAS PÓSTUMAS, Allan Kardec, tradução de Guillon Ribeiro, Editora FEB)

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O IDEAL

Musicoterapia

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Amor à justiça

Allan de Gouvêa Pereira Vivemos, nos dias atuais, uma série de

situações nas quais encontramos pessoas (ou, por vezes, nós mesmos somos essas pessoas) que reivindicam, protestam e reclamam por direitos, que, muitas vezes, estão previstos no papel, mas que, na prática, não são satisfeitos. Percebemos, cada vez mais, um desejo de justiça e um querer de igualdade, que nunca existiram de maneira efetiva no planeta Terra. Isso porque, provavelmente, mais do que antes, as informações e o conhecimento estão mais acessíveis e porque, à medida que evoluímos e avançamos, passamos a reconhecer que melhoramos e que podemos mais. Mas, será que estamos fazendo nossa parte para que a verdadeira justiça reine na nossa sociedade?

Por meio do estudo de duas bem-aventuranças, vamos encontrar algumas pistas que podem servir de instrumento para a compreensão dessa questão: “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque serão saciados” (Mt., 5:6) e “bem-aventurados os que sofrem perseguição por Amor à justiça, porque deles é o Reino dos Céus” (Mt., 5:10). Em síntese, falamos de

“bem-aventurados os aflitos...”.

Sobre a primeira bem-aventurança, podemos dizer que, no mundo que habitamos, encontramos uma série de injustiças, dos mais diferentes tipos; de modo que existem pobres e ricos, bons e maus, atletas e deficientes... Mas

tantas (aparentes) desigualdades podem ser entendidas quando temos a noção de que a justiça de Deus – inequívoca e soberana – não está na Terra e que, portanto, a verdadeira justiça poderá ser verificada no futuro, a partir do momento em que percebermos e aplicarmos o real sentido da mensagem de Jesus.

As diferenças características da nossa condição de planeta de provas e expiações são oriundas da fenomenologia reencarnacionista, que apresenta a explicação lógica e racional para os ‘mistérios’ que envolvem a vida humana. A reencarnação, mais que um instrumento de justiça, é a chave para o entendimento dessas diferenças. A ideia das vidas sucessivas, somada à do esquecimento do passado, são verdadeiras consolações, provas da misericórdia divina, que vão ao encontro de uma visão adequada de um Deus justo e bondoso. Um Criador que, a cada reencarnação, nos oferece uma nova chance de aperfeiçoamento, de resgate de débitos anteriores.

Essa consciência espiritual expande os horizontes da concepção humana, pois em uma perspectiva materialista (quase sempre, mais egoísta), o homem tende a exigir o atendimento de seus direitos e o cumprimento dos deveres alheios, de tal forma que só nos sentimos justiçados quando nossos desejos são satisfeitos.

A justiça pregada por Jesus, no entanto, pressupõe uma tomada de posição

autêntica e corajosa em relação aos objetivos da própria existência terrestre; que esteja alicerçada no compromisso, na responsabilidade e no engajamento. Desse modo, devemos guiar nossas atitudes e nossa conduta tendo como modelo e referência o Mestre Jesus, que nos convida a assumir e a reconhecer a responsabilidade de nossos erros, a fim de buscar a reparação necessária. Fazendo isso, não estaríamos, mais uma vez, malbaratando a valiosa oportunidade que nos foi concedida por estarmos em mais uma experiência encarnatória.

A respeito da outra bem-aventurança, é importante termos em mente que é preciso resgatar com dignidade nossos próprios débitos, evitando lamentações, rebeldia ou revolta, sob pena de sofrermos ainda mais pela dificuldade que se nos apresenta. A negação do problema nos faz reféns de nós mesmos e de nada adiantam na sua resolução; mais vale aceitar e agir no sentido de resolvê-lo, tirando o proveito necessário enquanto lição edificante. Não basta reclamar, é preciso, acima de tudo, descruzar os braços.

A história da humanidade está repleta de exemplos de heróis anônimos que venceram batalhas ocultas, muitas vezes consigo mesmos e, ainda hoje, encontramos esses batalhadores. Esses exemplos nos mostram que os verdadeiros heróis não precisam de

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ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Dr. Jorge Luiz Terra

Dra. Maria das Graças L. Terra

Pç. Menelick de Carvalho, 50 - Santa Helena - Juiz de Fora

Tel. (32) 3211-0012 / 3228-8450

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holofotes, tapete vermelho, nem de homenagens ou condecorações. Os verdadeiros heróis são aqueles que lutam por ideais nobres, que visam ao bem coletivo e que tiveram a coragem de defender seus valores pelo bem da sociedade, sem que, para isso, precisassem descer à agressividade ou impor suas ideias forçosamente – da maneira como Jesus fez, com exemplos de amor.

Esses heróis não precisam necessariamente ocupar determinada posição social, possuir bens materiais ou gozar de uma inteligência excepcional;

todos os que lutam por reformulações sociais sérias precisam fazê-lo apenas de maneira sincera, autêntica e humilde. Essa luta deve pressupor sempre a caridade, o altruísmo e o amor ao próximo.

Em O Livro dos Espíritos, na parte que se dedica à explicação das leis morais, é possível encontrar somente uma lei tríplice, ou seja, que é constituída por três elementos – a de justiça, amor

e caridade. Isso porque o amor e a

caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer-lhe todo o bem possível, que

T.E.D. promove debate sobre

o espírito e os genes

O quarto encontro do T.E.D. – Temas Espíritas em Debate terá como temática “O espírito e os genes”. O evento acon-tece no próximo dia 1º, às 20h. A expo-sição ficará a cargo de Lyderson Viccini, professor de Genética da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A proposta do T.E.D. é debater temas pouco estudados nos centros espíritas por meio de uma estrutura dinâmica e participativa. O evento, idealizado pelo diretor Ricardo Baesso, é realiza-do a cada realiza-dois meses, sempre em uma sexta-feira, das 20h às 21h, sendo uma oportunidade a mais para estudo, debate e confraternização entre os colaborado-res da casa.

Em 2013, já foram promovidos outros

três encontros sobre assuntos diversos. O primeiro abordou as experiências do prin-cípio inteligente no reino mineral, sendo debatido por David Sergio, professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da UFJF. O psicólogo e também professor univer-sitário Adair Menezes Júnior apresentou os resultados de sua pesquisa sobre a diferença entre experiências mediúnicas e transtornos mentais. No terceiro encontro, Luciana Pacheco, psicóloga, pedagoga e professora da UFJF, mobilizou uma refle-xão sobre práticas inclusivas e exclusivas no centro espírita.

Devido ao sucesso do evento, no pró-ximo ano, será realizado o segundo ciclo de debates do T.E.D. A programação será lançada em breve.

nós mesmos desejaríamos que nos fosse feito; e aqui reside o verdadeiro princípio de justiça, que pressupõe o respeito mútuo entre os homens e a percepção de que nosso direito termina quando começa o do outro. Tal é o sentido das palavras de Jesus: “amai-vos uns aos outros, como irmãos”.

Não há justiça sem o amor. E que tenhamos sempre, portanto, amor à justiça!

Obras consultadas:

O Livro dos Espíritos, Allan Kardec. A voz do monte, Richard Simonetti.

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