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VALUATION -Avaliação de Empresas

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(1)

VALUATION -Avaliação

de Empresas

Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares 1

(2)

MODELO

Francisco José Siqueira Tavares, com Graduação e Mestrado em Administração de Empresas pela (PUC) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2005), MBA em Gestão Financeira pela Fundação Dom Cabral (2008). Atuou como professor da Universidade Anhembi Morumbi, SENAC, UNIFIEO E UNIP nos Cursos de Graduação nas disciplinas: Matemática Financeira; Estatística I e Estatística II; Teoria Geral da Administração; Mercado de Capitais; Seminário Avançado de Administração; Análise das Demonstrações Financeiras; Estratégia Empresarial, Empreendedorismo e Novos Negócios; Produtos e Serviços Bancários; Governança Corporativa e em Pós-Graduação nas disciplinas: Gestão Financeira e Ambiente Econômico, Finanças Corporativas, Avaliação de Ativos e Empresas, Valuation, Decisões de Financiamento e Estrutura de Capitais, Mercado Financeiro e de Capitais, Estatística em Finanças, Decisões de Financiamento de Longo Prazo, Negociação Empresarial.

Experiência de 35 anos no Mercado Financeiro como Executivo de Instituições Financeiras como Banco Bradesco SA, Banco Santander SA e Banco Cooperativo SICREDI SA.

(3)

PROGRAMA

Capacitar os alunos a desenvolverem avaliações

empresariais.

Unidades Temáticas:

I – Custo de Capital, Determinação do WACC, ROI, ROE,

Economic Value Added (EVA) e MVA

II – Risco e Retorno para Determinação da Taxa de Retorno

Exigida pelos Investidores da Empresa.

Casos Especiais na Avaliação por Fluxo de Caixa Descontado.

III- Gestão com Base no Valor, Determinação dos

Direcionadores de Valor da Empresa, Avaliação de

Empresas, Alternativas de Modelos de Avaliação.

(4)

-ASSAF, Alexandre Neto, Finanças Corporativa e Valor

São Paulo, Atlas, 2003

-BRITO, Osias Santana de, Mercado Financeiro

São Paulo, Saraiva, 2005

-GITMAN, Lawrence J, Princípios de Administração Financeira

Porto Alegre, Bookman, 2005

-COPELAND, Tom; JOLLER, Tim; MURRIN, Jack. Avaliação de empresas

– Valuation: Calculando e gerenciando o valor das empresas. 3. ed.

São Paulo: Makron Books, 2002.

DAMODARAN, Aswath. Avaliação de Investimentos: Ferramentas e

técnicas para determinação do valor de qualquer ativo. Rio de

Janeiro: Qualitymark, 1997.

(5)

Valuation

Para que serve Valuation ?

Tipos de ferramentas de Valuation

Revisão das Demonstrações Financeiras

Revisão de Risco

(6)

Damodaran

Valuation tem papel importante em

diversas áreas - Corporate finance, M&A

e em Asset management.

(7)

Para que serve valuation ?

 Compra, venda, cisão, fusão, incorporação, liquidação e dissolução de

negócios

 Criar estratégias e stress test

 Ajustes e reestruturação

 Ligação entre finanças e management

 Valor dos novos projetos

 Captação de recursos e fechamento de capital

 Análise de rentabilidade e risco

 Controle de performance

 Unidades de negócios criam valor?

 Ações para criar valor

(8)

Valuation no Mercado Financeiro

 Fusões e Aquisições

 Corporate Finance (IPO, secundárias e fechamento de capital)

 Financiamento de Projetos (Project Finance e Privatizações)

 Administração de Fundos (Asset Management)

 Investimentos privados (Private Equity e Venture Capital)

 Planejamento Estratégico (Corporate Strategy ).

(9)

Valuation - Instrumento de Gestão

O foco da gestão empresarial tem mudado:

1. Foco no volume de vendas e no market share

2. Foco na margem bruta e operacional

3. Foco no lucro líquido

4. Foco no retorno sobre o investimento

5. Foco no valor

(10)

Valuation - Instrumento de Gestão

Criação de valor está associada à percepção sobre o retorno de um

capital investido, sendo que este retorno tem que ser maior que a taxa

de risco percebida pelo investidor.

Valor não é somente um fator a ser realizado pelo investidor, deve

ser tratado dentro da empresa. A percepção do investidor em relação

à administração com foco em valor pode trazer benefícios em termos

de precificação de financiamentos e sobre o valor das ações

.

(11)

Valuation - Instrumento de Gestão

Internamente cada vez mais as empresas estão buscando

ter foco em valor e não somente no lucro que é uma

mensuração contábil a ser apresentada ao fisco.

A contabilidade é uma fonte de dados para a

administração gerencial de valor. Cada gestor na companhia é

cobrado pelo seu desempenho em termos de geração de

valor em sua unidade de negócio.

(12)

Valuation - Instrumento de Gestão

Logo, o objetivo das companhia não deve ser o lucro

ou o market share e sim a criação de valor.

A preocupação dos gestores está em proporcionar

condições

relativamente

objetivas

de

estabelecimento de metas de desempenho para

atender às necessidades de retorno requerido pelos

acionistas.

(13)

Valuation - Instrumento de Gestão

Quando falamos em criação de valor de forma consistente,

falamos em um processo de planejamento com objetivos de

longo prazo e resultados e decisões gerenciais de curto prazo.

O conceito de valor é algo inerente ao relacionamento

entre os acionistas e os gestores da organização. Este

relacionamento pode ter conflitos em relações às decisões

-investimentos, financiamentos e dividendos.

(14)

Valuation - Instrumento de Gestão

Os acionistas analisam de forma bem objetiva o valor das

companhias principalmente em momentos de aquisição,

fusão, incorporação ou mesmo com transações com

minoritários.

Entretanto, valor é algo a ser apurado e monitorado de

forma permanente, o que demanda instrumental (sistemas de

informação) e planejamento.

(15)

Valuation - Instrumento de Gestão

O Mercado está cada vez mais rigoroso em relação às

companhias (escândalos, fraudes, falências), desta forma há

uma exigência maior sobre a gestão de valor fundamentada

por objetivos claros, baseada em parâmetros competitivos

utilizando instrumentos de gestão integrados. A apuração e a

percepção de valor está diretamente relacionada à isto.

(16)

Valuation - Instrumento de Gestão

A informação contábil é importante para a mensuração de

resultados e desempenho, porém pode entrar em conflito

com a análise de investimentos que leva em conta o fluxo de

caixa e o risco percebido e não as demonstrações contábeis

(balanço e DRE).

Valor é representado pelo mercado pelo preço de mercado

que por sua vez é conseqüência das decisões relacionadas

com os investimentos, financiamentos e dividendos (Van

Horn).

(17)

Valuation - Instrumento de Gestão

O que gera valor ? Genericamente, todas as

decisões que proporcionam à empresa a sinalização

ao mercado de potencial geração de fluxo de caixa.

Muito embora fatores externos possam causar

oscilações de curto prazo, as decisões corretas dos

administradores serão reconhecidas e tenderão a se

refletir nos preços de mercado (Solomon & Pringle)

(18)

Valuation - Instrumento de Gestão

A idéia básica de criação de valor está em adquirir ativos,

investir em novos produtos e serviços aonde se espera que o

retorno exceda o seu custo, inclusive o custo de capital.

Investindo em produtos e projetos, a organização cria valor

se o retorno esperado excede o retorno exigido pelo mercado

(19)

Valuation - Instrumento de Gestão

Apesar de o tema valor estar relacionado à todas as

empresas, aquelas que tem ações em bolsa são as mais

beneficiadas pelo método pois o valor criado ou destruído é

automaticamente precificado pelo mercado.

Quanto maior o fluxo de caixa da empresa maior será o

valor percebido pelo mercado e, desta forma, maior o valor

das suas ações.

(20)

Valuation - Instrumento de Gestão

Na administração de valor, planejamento e metas

são importantes pois eles serão incorporados como

indicadores financeiros de longo prazo, direcionando

a escolha das ações gerenciais, criando compromisso

dos gestores com o resultado.

(21)

Valuation - Instrumento de Gestão

No caso de empresas abertas, uma tendência é a da correta

comunicação

externa,

com

transparência,

dando

o

direcionamento correto do futuro da companhia em termos

de criação de valor. Isto traz efeitos diretos sobre o valor das

ações e sobre o risco percebido.

Logo o valor intrínseco é o que deve ser gerenciado

(22)

Valuation - Instrumento de Gestão

O valor de mercado também deve ser monitorado porém é

uma aproximação do valor intrínseco se o mercado tiver a

correta percepção do planejamento de longo prazo da

empresa. Ele é fundamental para gestão pois determina o

preço para novas capitalizações.

Copeland: Gestão de valor é um processo interativo

designado

a

aperfeiçoar

as

decisões

estratégicas

e

operacionais

da

organização

com

foco

em

seus

(23)

Mitos sobre Valuation

• Mito 1 – Como valuation é um modelo quantitativo, ela é objetiva.

• Realidade – Apesar de os modelos serem quantitativos, os inputs são altamente subjetivos e sujeitos a julgamentos. Trazemos ao processo diversos dados parciais .

• Como diminuir a parcialidade na análise ? Diminuir a quantidade de dados na análise, não concluir se a empresa está sobre ou super valorizada antes de finalizar o modelo, não se envolver emocionalmente com o processo, não se influenciar pelas informações cruzadas do mercado e não dar declarações públicas sobre a empresa e sobre o modelo antes de finalizado, a não ser que seja uma declaração pontual para todos os analistas e investidores.

(24)

Mitos sobre Valuation

• Mito 2 - Uma pesquisa e uma avaliação bem feita não expiram.

• Realidade – O valor é afetado por qualquer informação do mercado e da empresa, logo ele muda muito rápido, e precisa ser atualizado.

• Quando um analista muda sua avaliação ele será chamado a justificar porque fez a mudança. Como o valor muda, isto pode ser um problema, principalmente para investidores que perdem e para negócios que não vão adiante.

(25)

Mitos sobre Valuation

• Mito 3 – Uma boa valuation provém um valor preciso.

• Realidade – Mesmo sendo cuidadoso na análise e usando dados bem precisos, existe uma incerteza muito grande nos números finais de uma análise, baseado nas suposições de nossos inputs.

• Logo usamos sempre uma boa margem de erro nas projeções e análises de sensibilidade.

• Valuation de empresas grandes e maduras tem menor erro, porém empresas pequenas, com grandes crescimentos e em países emergentes tem erro previsto maior, logo mais risco pela incerteza. O prêmio também deve ser maior.

(26)

Mitos sobre Valuation

• Mito 4 – Quanto mais quantitativo o modelo, melhor o resultado.

• Realidade – Temos uma tendência a fazer um modelo o mais complexo possível, com quanto mais variáveis e cenários possíveis. Logo, mais incerteza e possibilidade de erro. Criamos caixas pretas no modelo e dificultamos a análise do número final.

• Três dicas importantes

– Parcimônia – usar somente os dados necessários (existem dados demais hoje em dia !)

– Analisar o trade-off entre usar mais dados trazendo benefícios, porém pensando no possível aumento do erro.

(27)

Mitos sobre Valuation

• Mito 5 – Para ganhar dinheiro com valuation, devemos imaginar que o mercado é ineficiente.

• Realidade – Apesar de existirem sobre ou sub valorizações no mercado, o mercado não dá free lunch para ninguém. Ele reage às mudanças e eventos e suas reações são sempre em relações às percepções sobre as empresas.

• A partir do momento que analisamos ou compramos algum ativo estamos mudando o nível de arbitragem do mercado, logo, o preço deste ativo deve mudar.

• Existe sorte e oportunidades no mercado, mas ele é profundo em suas análise e agressivo na busca destas oportunidades, que acreditem, acabam rapidamente.

(28)

Mitos sobre Valuation

• Mito 6 – O que importa é o valor e não o processo de valuation.

• Realidade – Há sempre o risco de focar no resultado final da valuation, perdendo valiosos insights sobre riscos, competidores, estratégias de melhoria para criação de valor, determinantes do valor para compradores, etc.

• O processo é profundo e altamente informativo, envolvendo às vezes muitas pessoas nas companhias.

(29)

Como calcular o valor de uma empresa ?

Ativos

Patrimônio Líquido

Faturamento

Lucros

Fluxo de Dividendos

Ativos Intangíveis

Fluxo de Caixa

(30)

Tipos de ferramentas de Valuation

Avaliação contábil

Avaliação patrimonial pelo mercado

Valor presente dos dividendos - Gordon

Preço/Lucro (P/L)

Avaliação relativa - múltiplos

Fluxo de caixa descontado

Precificação de opções

(31)

Fluxo de Caixa Descontado

 Todo ativo vale pelo seu potencial de geração de fluxos de

caixa futuro, independentemente da forma como os ativos

são financiados.

 Valor da empresa = VP Fluxo de caixa + Valor de mercado

dos ativos não operacionais - valor de mercado das dívidas

financeiras + valor dos ativos / passivos não operacionais

 Desconta-se o fluxo de caixa por uma taxa que representa a

(32)

Investimentos valem pelo fluxo de caixa produzido

-12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 Anos F C L

(33)

Fluxo de Caixa Descontado

 Usando-se o DCF estamos estimando o valor intrínseco da

empresa, que é o valor da empresa considerando que o

analista sabe de todos os dados sobre a empresa, ou seja,

estratégias, receitas, despesas e custos, inclusive o custo de

capital.

 O valor de mercado é diferente do intrínseco pela

percepções. Quanto maior a transparência e melhor o seu

entendimento

pelos

analistas,

mais

estes

valores

(34)

Fluxo de Caixa Descontado

Quatro formas de usar o DCF:

Firm value – Equity + dívida financeira (valor dos

outros financiadores )

Equity Value – Firm value – dívidas financeiras

líquidas

Avaliação por unidades de negócios

Desconto de dividendos futuros

(35)

Fluxo de caixa livre

Receita líquida

- custos e despesas operacionais

+ depreciação e amortização

= EBITDA

- dividendos

- imposto de renda

- investimentos (giro e permanente)

- despesas financeiras líquidas

- ou + despesas / receitas não operacionais

= fluxo de caixa livre operacional

Quando analisamos

investimentos

não incluímos estes

itens

(36)

Como saber o retorno ou o valor adicionado pelo

investimento ?

• Deve-se descontar o fluxo de caixa livre de todos

os anos do projeto pela taxa de retorno exigida,

ou pelo custo de capital, para este determinado

tipo de investimento e somar todos os valores.

• Se a soma destes valores for maior que o valor

do investimento, está se criando valor

econômico.

(37)

Avaliação de opções

• São usadas para utilização de patentes, projetos

de expansão e de lançamentos de produtos,

utilização de minas, stock options, etc.

• Existem diversas limitações como avaliar opções

de prazos longos e de ativos não negociados.

(38)

Revisão das Demonstrações Fin.

• Contabilidade é a base para valuation, principalmente

quando não se está dentro da companhia.

• Analistas usam dados apresentados pelas

companhias abertas, dados estes que são

disponibilizados para todos ao mesmo tempo. São

principalmente as DFC e as apresentações públicas.

• Quando estamos dentro da companhia, todos os

departamentos devem prover as informações:

comercial, industrial, MKT, contábil, fiscal, etc.

(39)

Revisão das Demonstrações Fin.

• Buscar que dados ?

• Volumes de vendas (internas e externas), projeções e

capacidades produtivas

• Preços e como variam

• Custos – como variam

• Despesas gerais, administrativas, vendas, etc.

• Endividamento (bancário, investidores, impostos e

acionistas), taxas, vencimentos, covenants, garantias, etc.

• Quantidade de ações (ordinárias e preferenciais)

(40)

Revisão das Demonstrações Fin.

• Buscar que dados:

• Depreciação e amortização

• Investimentos (capital de giro, capex, aquisições e

expansões de capacidade)

• Ativo permanente – Investimentos, o que são ?

Equivalência patrimonial

• Caixa e aplicações – marcados a mercado, taxas e

impostos.

• Analisar cada conta do balanço e DRE e saber como elas

variam.

• Analisar contas do ELP e RLP – podem existir “cadáveres”

(ex. fiscais, trabalhistas, ativos obsoletos,etc).

(41)

Revisão das Demonstrações Fin.

• Analisar se caixa é suficiente ou se está em excesso.

• Avaliar ativos intangíveis como goodwill, patentes e marcas.

Será que eles tem realmente valor ? Quanto valem ?

• Avaliar incentivos fiscais e impostos diferidos.

• Avaliar leasings se são operacionais ou financeiros. Analisar o

valor residual.

• Avaliar fundos de pensão – dívidas da companhia

• Lembrar que ações preferenciais tem tratamento diferenciado

em alguns países, com dividendos fixos.

• Benefícios aos acionistas podem ser pagos como juros sobre

capital próprio no Brasil, ou seja, deduzir até a TJLP sobre o

PL, como sendo despesas financeiras o que cria tax shield.

(42)

Revisão das Demonstrações Fin.

• Analisar:

• eventos não recorrentes nos estoques, nas receitas e despesas • descontinuidade de unidades de negócio

• novas capacidades produtivas e suas curvas de aprendizado • aquisições

• mudança de estrutura de capital • mudança de política de dividendos

• Dicas

• Market cap = VPA (mercado) * quantidade de ações • Book value per share – PL / quantidade de ações

(43)

Revisão de risco

• Risco de quê ? De resultados ruins, menores que os

esperados, ou resultados bons, maiores que os esperados

• Usamos risco principalmente para saber qual a taxa que

exigiremos para investirmos em algum ativo.

• O risco é mais usado para calcular o custo do equity, porém o

custo do debt também tem risco, o risco de default.

(44)

Revisão de risco

• O risco é determinado em termos estatísticos, sendo

a variância dos retornos atuais sobre um retorno

esperado. Quanto maior a variância, maior o risco.

• Risco e retorno andam de forma proporcional, quanto

mais risco percebido, maior o retorno exigido.

• Risco para os orientais significa perigo, e trás

oportunidades de retornos excepcionais.

(45)

Risco de dívida

Normalmente analisado por empresa de

rating para empresas que são emissoras de

títulos no mercado de capitais.

Para empresas não emissoras, usar custo de

dívida bancária.

Rating representa nota que segue escala de

taxa de juros a ser cobrada pelo investidor ou

financiador.

(46)

Eficiência de mercado

Se mercado é eficiente há a justificativa para

os

modelos

de

valuation,

se

não

são,

valuation dá apenas uma estimativa razoável

do valor da empresa, pois o risco não estará

corretamente quantificado.

Há uma forte evidência que os mercados

reagem

rapidamente

à

informações

e

imperfeições dos preços dos ativos, inclusive

em mercados não tão desenvolvidos.

(47)

Eficiência de mercado

 Existem fortes evidências que após o anúncio de resultados, os

retornos serão maiores ou menores após este anúncio.

 Existe reação imediata na venda ou compra de ações nos dias

anteriores ao anúncio dos seus resultados.

 Anúncios atrasados tendem a ser esperados com ceticismo,

com expectativa de resultados ruins.

 Anúncio de investimentos são automaticamente precificados,

porém dependendo da companhia podem ter um certo atraso

na sua correta precificação, inclusive pelo tempo de ocorrência

deste investimento ou pela sua ocorrência, principalmente

quando se trata de M&A.

(48)

48

Método de Avaliação de

Investimentos

Administradores de Empresas, independente do seu

tamanho e campo de atividade, sempre se defrontam com

necessidade de avaliar projetos de investimento, sendo que

esta avaliação variam desde a pura intuição do

administrador, aos mais sofisticados modelos matemáticos,

para tanto, há a necessidade fundamental de se identificar

a Taxa Mínima de Atratividade de um projeto de

(49)

49

Método de Avaliação de Investimentos

Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

O capital utilizado em um projeto de investimento, é em geral remunerado, sendo este o custo da utilização do capital por parte da empresa.

O projeto de de investimento só se torna interessante, do ponto de vista econômico, se a taxa de rendimento que ele produzir for superior superior a taxa de custo do capital.

Ao analisarmos um projeto, temos de levar em conta a taxa de juros do mercado financeiro, sendo esta taxa de juros considerada como custo de

oportunidade, assim se a taxa de rendimento do projeto for superior a taxa de juros do mercado financeiro, haverá interesse de se levar o projeto a frete. Tais situações identificam a taxa de custo do capital ( ou taxa de juros do mercado financeiro ) como a taxa de rentabilidade mínima aceitável para um projeto de investimento, caracterizando um parâmetro mínimo de atratividade para aceitação ou rejeição de um projeto.

(50)

50

Método de Avaliação de Investimentos

Rentabilidade Simples

Método utilizado para avaliação de projeto de investimento, baseando-se na relação denominada rentabilidade simples do projeto, sendo esta a relação entre o Lucro Anual Médio Provável gerado pelo projeto e o total do investimento

h = L / G

A vantagem desse índice é a facilidade de cálculo, obtidos a partir de receitas e custos orçados para o projeto, mas apresenta a desvantagem de não considerar os efeitos do tempo sobre o valor do dinheiro.

Índice de Rentabilidade Simples Total do Investimento Lucro Anual Médio Provável

(51)

51

Método de Avaliação de Investimentos

Período de Retorno do Investimento

Também conhecido por “Pay-back Period” , é um dos métodos de investimento mais largamente difundidos entre os administradores de empresas, consistindo este na determinação de

números de períodos necessários para recuperação do capital investido, onde a empresa comparando com os referências de tempo para recuperação do investimento, decide ou não sobre a implantação do investimento, sendo o período a relação entre o total do investimento e o lucro anual médio provável

p = G / L

Como o método de período de retorno do investimento não leva em conta o valor do dinheiro no tempo, este método a despeito do Método de Rentabilidade Simples do Projeto, devem ser utilizados apenas como informação complementar sobre a recuperação de investimento

realizado. Período de Retorno do Investimento Total do Investimento Lucro Anual Médio Provável

(52)

52

Método de Avaliação de Investimentos

Valor Presente Líquido

O Método do Valor Presente Líquido, ou Método do Valor Atual, é caracterizado pela transferência para a data zero das entradas e saídas do fluxo de caixa associado ao projeto, tendo como base de cálculo a TMA

O Valor Presente Líquido do projeto, é obtido pela expressão

n j 1 2 n VPL=Rj / ( 1+ i ) tal que R0+R1/(1+i)+R1/(1+i)+....+Rn/(1+i) = 0

j=0

VPL= Valor Presente Líquido; Rj = Entradas e Saídas de Caixa ao Longo do Tempo ; i = Taxa Mínima de Atratividade (TMA)

Os projetos convencionais são os mais freqüentes, sendo estes em que as entradas e saídas de caixa apresentem uma única mudança de sinal, e a soma das entradas é maior que a soma das saídas em volumes absolutos.

Entradas (+) R1 R2 Rn 0 n ( tempo ) 1 2 n R0 Saídas (-) ...

(53)

53

Método de Avaliação de Investimentos

Valor Presente Líquido

O Valor Presente Líquido do projeto pode ser positivo, nulo ou negativo.

VPL > 0 - O resultado positivo significa que o valor presente das entradas supera o

valor presente das saídas de caixa, nesse caso o projeto será economicamente interessante à taxa de juros considerada e, quanto maior o VPL mais interessante será o projeto de investimento.

VPL = 0 - Significa que o valor presente das entradas é igual o valor presente das

saídas de caixa, sendo que o projeto não é ainda desinteressante do ponto de vista econômico, pois as entradas futuras são iguais aos desembolsos realizados com o projeto, isso quer dizer que o projeto produz retorno igual a TMA da empresa.

VPL < 0 - Significa que o valor presente das entradas é inferior ao valor presente das

saídas de caixa, tornando neste caso o projeto desinteressante a taxa de juros considerada, pois não ocorrerá sequer a recuperação do investimento realizado.

(54)

54

Método de Avaliação de Investimentos

-O projeto TOP custa hoje $ 1,2 milhão. Segundo avaliadores experientes, seu Valor presente é $ 2 milhões. Qual é o VPL do projeto TOP ?

VPL = VP – custo VPL = 2.000.000 – 1.200.000 VPL = 800.000 -O projeto Tabajara custa hoje $ 3 mil. Espera-se que ele gere os seguintes resultados Líquidos nos próximos três anos: R$ 1.100,00 em n = 1; $ 1.210,00 em n=2 e

$ 1.331,00 em n= 3.

Calcule o VPL do projeto Tabajara, considerando a taxa de retorno de 15 % a.a. Solução:

Representação dos FCs do projeto Tabajara: n= 0 n= 1 n= 2 n= 3 -3.000 1.100 1.210 1.331 Considerando a taxa de 15 % a.a.

VPL = VP – custo 2 3

VPL = [1.100/ (1 + 0,15) + 1.210/ (1+0,15) + 1.331/ (1+0,15) ] – 3.000 VPL = (253,39)

Considere o mesmo fluxo de caixa a taxa de 5% a.a.

Resposta = 294,89

Observação: VPL é função da taxa de desconto. Uma empresa que tenha custo de capital de 5% considerará o projeto Tabajara lucrativo. Uma empresa que tenha um custo de capital de 15% não investirá no Projeto Tabajara.

(55)

55

Taxa Interna de Retorno (TIR)

Por definição a Taxa Interna de Retorno ( TIR ) de um projeto convencional é a taxa de juros para a qual seu VPL é nulo, podemos dizer então que a TIR de um projeto é a taxa de juros para a qual o valor presente das entradas iguala o

valor presente das saídas do seu fluxo de caixa, caracterizando assim a taxa de remuneração do capital investido.

Após a determinação da TIR de um projeto, devemos compará-la a TMA,

sendo o projeto considerado rentável se sua TIR for no mínimo igual TMA, ou seja a TIR deverá ser igual ou maior a TMA.

Pressupõe-se então que os fluxos intermediários de caixa do projeto sejam reinvestidos à sua TIR, o que torna este método o mais adaptado a projetos de maior duração, nos quais a empresa pode efetivamente reinvestir os

mencionados fluxos intermediários

(56)

Exercício 1: Sua empresa tem a oportunidade de investir com vida útil de sete anos e os seguintes fluxos de capital: $ 35.000,00; receitas de R$ 12.000,00, nos quatro primeiros anos; receitas de $ 15.000,00 nos três últimos anos. Calcule a taxa interna de retorno, em termos anuais.

Exercício 2: Uma instituição financeira propôs conceder a uma empresa um empréstimo de R$ 370.000,00, a ser devolvido em três pagamentos mensais nos valores de R$ 100.000,00, R$ 150.000,00 e R$ 200.000,00. Considerando que a melhor taxa máxima de atratividade é de 10% ao mês para tomada de empréstimos de mesmos valor e datas de pagamento; (a) calcule a TIJ do financiamento e o valor do VPL

Exercício 3: Determinar o valor presente líquido (VPL) de um projeto que custe hoje R$ 40.000,00 e gere quatro fluxos de caixa mensais positivos em n=2, n=3, n=4 e n=5 com valores de $ 15.000,00, $ 15.000,00, $ 13.000,00 e $ 6.000,00, respectivamente. A taxa mínima de atratividade (TMA) é de 8% ao mês. Você investiria de nesse projeto ? Por quê ?

(57)

57

Custo de Capital

-Todos os componentes de capital tem uma característica em comum: os investidores que forneceram os fundos esperam receber um retorno sobre seu investimento.

-A taxa de retorno requerida sobre cada fonte de capital é chamada de custo

componente, e o custo de capital usado para analisar as decisões de orçamento de capital deve ser a média ponderada dos vários custos componentes. Chamamos essa média

ponderada exatamente de Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) ou WACC (weighted average cost of capital).

Calculo do WACC:

-A empresa NCC tem uma estrutura de capital que implica 30% de dívida, 10% de ações preferenciais e 60% de capital próprio. O custo de sua dívida antes do IR Kd = 11%; o custo de sua dívida após IR é kd (1 - T) = 11% (0,60) = 6,6%; o custo de suas ações preferenciais, Kps, é de 10,3%; o custo do capital próprio, ks, é de 14,7%; sua alíquota marginal de imposto é de 40%.

WACC = Wdkd (1 – T) + Wpskps + Wxeks = 0,3(11,0%)(0,60) + 0,1 (10,3%) + 0,6(14,7%)

= 11,8 %

Aqui, Wd, Wps e Wxe são os preços usados para dívida, ações preferenciais e capital próprio respectivamente.

(58)

58

Fatores que afetam o Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)

O custo de capital é afetado por uma variedade de fatores. Alguns estão além do controle da empresa, mas outros são influenciados por suas políticas de

financiamento e de investimento.

Os dois mais importantes fatores que estão além do controle direto da empresa são (1) o nível das taxas de juros e (2) os impostos.

Fatores que a Empresa pode controlar

Uma empresa pode afetar seu custo de capital por meio de : 1. Sua política de estrutura de capital;

2. Sua política de dividendos e

3. Sua política de investimento (orçamento de capital)

(59)

59

CAPM

Para estimar o custo do capital próprio usando o Modelo de Precificação de Ativos (CAPM), procedemos da seguinte forma:

1- Estimar a taxa livre de risco, Krf, geralmente aceita como sendo o rendimento sobre Títulos de Dívida de Longo Prazo do Tesouro .

2- Estimar o coeficiente beta, bi, e usá-lo como um indicador do risco da ação. O i significa o i-ésimo

beta da empresa.

3- Estimar a taxa de retorno corrente esperada sobre o mercado, ou de uma “média”, km.

4- Substituir os valores precedentes na equação do CAPM para estimar a taxa de retorno requerida sobre a ação em questão:

Ks = Krf + ( Km – Krf )x bi

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Para ilustrar a abordagem do CAPM para a NCC, suponha que

Krf = 8%, Km 14% e bi = 1,1, indicando que a NCC é um pouco mais arriscada do que a média do mercado. Portanto, o custo de capital próprio da NCC é:

Ks = 8% + (14% - 8%)(1,1) = 8% + 6,6 %

= 14,6%

Se a NCC tivesse uma ação média,com b = 1,0, então seu custo de capital próprio teria sido 14 %.

OBs: Deve ser observado que existem vários problemas para precisarmos uma estimativa do Ks. Primeiro, se acionistas da empresa não são bem diversificados, eles podem estar preocupados com o risco isolado além do risco de mercado. Além disso:

-Há controvérsia sobre a utilização dos rendimentos de títulos de dívida do Tesouro de curto prazo ou longo prazo.

-É difícil estimar o beta que os investidores esperam que a empresa tenha no futuro. -É difícil estimar o prêmio pelo risco de mercado.

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Coeficiente Beta

Trata-se da medida relevante de Risco de Mercado o coeficiente beta de uma ação, que mede a volatilidade de uma ação com relação à uma carteira que contém todas as ações ou mesmo em relação a uma outra ação.

O risco de mercado de determinada ação pode ser medido por sua tendência de movimentação em relação ao mercado em geral.

De acordo com o CAPM, o beta utilizado para estimar o risco de mercado de uma ação deveria refletir as estimativas do investidor acerca da volatilidade futura da ação em relação à do mercado. Obviamente, não sabemos agora como uma ação se relacionará com o mercado no futuro, e também não sabemos como o investidor médio enxerga essa relativa volatilidade esperada futura. Tudo que temos são dados sobre a

volatilidade passada.

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Coeficiente Beta

Correlação

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