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DIMENSÃO 1 A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

1.1 HISTÓRICO DA UNIFEI

A Universidade Federal de Itajubá- UNIFEI foi fundada em 23 de novembro de 1913, com o nome de Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá- IEMI, por iniciativa pessoal do advogado Theodomiro Carneiro Santiago. Foi a décima Escola de Engenharia a se instalar no País. Theodomiro, em visita aos mais famosos centros de formação de técnicos da Alemanha, Bélgica, Suíça, França, Inglaterra e Itália colheu preciosas orientações para a implantação de seu tão sonhado instituto teórico-prático de eletricidade e mecânica. Na Bélgica conseguiu programas de ensino, estatutos e firmou contrato com três docentes para lecionarem e ajudarem a implantar definitivamente o Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá. Os docentes eram os senhores Dr. Armand Bertholet, formado pela Universidade de Liège (Bélgica), Victor Van Helleputte e Arthur Tholbecq, ambos formados pela Universidade de Charleroi (Bélgica).

As aulas tiveram início em 1º de março de 1913, funcionando provisoriamente em uma das dependências do então Ginásio de Itajubá, numa pequena sala de um prédio existente na Rua Dr. Pereira Cabral com a Praça Cesário Alvim, hoje Praça Theodomiro Santiago. As primeiras aulas foram ministradas em francês, dado a exigüidade de tempo para que os docentes aprendessem o idioma português.

O educador Dr. Theodomiro era, antes de tudo, um idealizador e sonhava com a sua Escola de Eletricidade e Mecânica que haveria de ser a mais eficiente da América do Sul. Norteou sua vida no lema “Revelemo-nos mais por atos do

que por palavras, dignos de possuir este grande País”. Dr. Theodomiro foi

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A inauguração oficial e solene do Instituto deu-se em 23 de novembro de 1913. Muitas autoridades estiveram presentes, cabendo destacar a presença do Presidente da República Marechal Hermes da Fonseca e do Vice-Presidente Dr. Wenceslau Braz Pereira Gomes.

A primeira turma de 16 discentes engenheiros mecânico-eletricistas formou-se em 1917, ano em que o Instituto foi oficialmente reconhecido pelo Governo Federal e quando nele ingressaram os primeiros docentes brasileiros. O Instituto foi reconhecido oficialmente pelo Governo Federal através da Lei 3232, de 05 de janeiro de 1917. O curso, inicialmente, tinha a duração de três anos. Em 1923 passou para quatro anos e, em 1936, foi reformulado e equiparado ao da Escola Politécnica do Rio de janeiro e passou então a ser simplesmente curso de engenheiros eletricistas. Ainda no mesmo ano, em 15 de março, o nome da instituição foi mudado para Instituto Eletrotécnico de Itajubá – IEI. Em 30 de janeiro de 1956 o Instituto Eletrotécnico de Itajubá foi federalizado pela Lei 2721.

O IEI teve sua denominação alterada em 16 de abril de 1968 para Escola Federal de Engenharia de Itajubá – EFEI através do Decreto 62.567, em conseqüência da Lei 4759, de 20 de agosto de 1965. A competência e o renome adquiridos em mais áreas de atuação conduziram, em 1963, ao desdobramento do seu curso original em cursos independentes de Engenharia Elétrica e de Engenharia Mecânica, com destaque especial para as ênfases de Eletrotécnica e Mecânica Plena.

A EFEI Iniciou em 1968 seus cursos de pós- graduação, com mestrados em Engenharia Elétrica, Mecânica e Biomédica, este último posteriormente descontinuado. Em resposta à evolução da tecnologia e à expansão das novas áreas contempladas pela Engenharia, a EFEI ampliou as suas ênfases em 1980, passando a incluir a de Produção, no curso de Engenharia Mecânica, e a de Eletrônica, no de Engenharia Elétrica.

Dando prosseguimento a uma política de expansão capaz de oferecer um atendimento mais amplo e diversificado à demanda nacional e, sobretudo,

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regional de formação de profissionais da área tecnológica, a instituição partiu para a tentativa de se transformar em Universidade Especializada na área Tecnológica, modalidade acadêmica prevista na nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional – LDB. Esta meta começou a se concretizar a partir de 1998 com a expansão dos cursos de graduação ao dar um salto de dois para nove cursos, através da aprovação de sete novos com a autorização do Conselho Nacional de Educação – CNE. Posteriormente, foram implantados mais dois novos cursos de graduação – Física Bacharelado e Física Licenciatura. A concretização do projeto de transformação em Universidade deu-se em 24 de abril de 2002, através da sanção da lei número 10.435, pelo Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e a então Escola Federal de Engenharia de Itajubá passou a ser denominada Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI.

A UNIFEI dispõe de 96% de seus docentes em regime de trabalho de tempo integral com dedicação exclusiva, sendo 56% com o título de doutor, 37% com o título de mestre, 3% com especialização e 4% graduados, ou seja, 93% tem Pós-Graduação em nível de Mestrado e Doutorado.

Em 2005 estavam matriculados 2099 discentes nos cursos de graduação e o quadro de servidores técnico- administrativos é de 278.

A estrutura física da Universidade compõe-se de três unidades principais:

O conjunto central: da fase de criação, com 5.024 m2 de área construída, onde a UNIFEI funcionou de 1913 até o início da década de 70, no qual continuam operando dois auditórios, intensamente utilizados pelas comunidades interna e externa, o Laboratório de Alta Tensão, salas de aulas, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, a Rádio Universitária, a UNIFEI-Júnior, o Museu Theodomiro Santiago, duas Fundações de Apoio e a sede nacional da associação de ex-alunos.

O Câmpus Universitário Professor José Rodrigues Seabra: localiza-se a 1,5 km do centro da cidade; cujas primeiras instalações foram inauguradas em

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23/11/73, data em que a Universidade completou 60 anos, com uma área de 381.588m2, sendo 38.334m2 de área construída coberta. pesquisa. Faz parte, ainda, do câmpus, o Centro Poliesportivo, o restaurante, a capela ecumênica e um lago que vem sendo utilizado como laboratório informal e como opção de lazer para as comunidades interna e externa.

O Câmpus Avançado constituído pela Usina Hidrelétrica Luiz Dias: A Usina Luiz Dias está localizada no rio Lourenço Velho, na sub-bacia hidrográfica do rio Sapucaí, bacia do Rio Grande, no município de Itajubá, a 18 km do Câmpus Universitário da UNIFEI. O acesso a ela se dá no quilômetro 8 da Rodovia Itajubá-Maria da Fé, num trajeto de 5 km em estrada de terra. O sítio é constituído de 38,96 ha de terras rurais, com vegetação de espécimes da mata atlântica, onde habitam animais silvestres como pacas, capivaras, lobos, macacos, sagüis e diversas espécies de pássaros. A usina é classificada de desvio, tem 2,43 MW de potência instalada. Essa Usina foi inaugurada em 1914 e entrou em operação a primeira etapa da Usina Lourenço Velho (futura Luiz Dias). Ela dispunha de dois alternadores de 900kVA, acionados por turbinas tipo Francis, rotor duplo, fabricadas por Anne Glesecke & Konegen. Em 1927, foi instalada a terceira e última unidade de 900 kVA, completando a usina. Em 1964, a usina Luiz Dias, que operava com freqüência de 50 Hertz, passou a operar com 60 Hertz. Cinco anos depois, a central foi adquirida pela Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), que a manteve em operação até 12 de março de 1993. Foi neste mesmo ano que a UNIFEI (então EFEI), CEMIG e Prefeitura Municipal de Itajubá iniciaram as negociações acerca da central. A história entre a UNIFEI e a Usina Luiz Dias começou na construção da central; mas foi na década de 90 que ocorreu, após várias negociações, a celebração de um comodato entre a companhia energética, a UNIFEI e a Prefeitura, abrindo-se as portas para que a universidade passasse a desenvolver estudos na central. Em 14 de julho de 1995, em uma reunião realizada entre a UNIFEI e a CEMIG, a operação e manutenção da usina Luiz Dias foi, formalmente, deixada a cargo da referida instituição. A partir desta data, iniciaram-se os estudos de viabilidade econômico-financeira da central. Em 29 de dezembro de 1998, a CEMIG e a UNIFEI celebraram o Contrato de Operação de Manutenção da PCH Luiz Dias. Na usina funciona um

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conglomerado de laboratórios naturais, atendendo principalmente aos novos cursos de Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica. Configura-se como um laboratório em escala real e se destina a estudos e pesquisas de graduação, pós-graduação e desenvolvimento tecnológico na área de geração de eletricidade.A PCH Luiz Dias representa um quadro único no Brasil: uma PCH operada comercialmente e interligada ao sistema através de uma escola de engenharia.

Resumo informativo sobre a UNIFEI:

Inauguração: 23/11/1913

Reconhecimento: Lei Nº 3.232 de 05/01/1917 Federalização: Lei Nº 2.721 de 30/01/1956

Transformação em Autarquia de Regime Especial: Decreto Nº 70.686 de 07/06/1972

Transformação em Universidade: Lei Nº 10.435, de 24/04/2002 CNPJ: 21.040.001/0001-30

Endereço: Av. BPS, 1303 Cx. Postal: 50 Bairro: Pinheirinho Itajubá: Minas Gerais CEP: 37500-903

Telefones.: (035) 3629-1105 / 1108 Fax: (035) 3622-3596

Correio eletrônico: reitoria@unifei.edu.br Página: http://www.unifei.edu.br

1.2 MISSÃO DA UNIFEI

“Gerar, sistematizar, aplicar e difundir conhecimento, ampliando e aprofundando a formação de cidadãos e profissionais qualificados, e contribuir para o desenvolvimento sustentável do País, visando a melhoria da qualidade da vida”.

1.3 OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

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• a formação de profissionais de nível superior nas áreas especializadas incluindo Engenharia, Ciências Exatas e da Terra e outras correlatas e afins;

• a formação de especialistas, de mestres em Ciências e de Doutores em suas áreas de atuação;

• a realização, divulgação e apoio a pesquisas;

• a contribuição para a elevação do nível cultural e de Ensino em todos os seus graus e modalidades;

• a extensão de seus serviços e a sua participação na difusão de conhecimentos, na prestação de serviços e de assistência técnica;

• a interação com a comunidade para a promoção da cultura e do bem-estar social.

1.4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

Vindo de criar novos cursos de graduação e de pós-graduação, a estratégia geral de desenvolvimento da UNIFEI consiste basicamente em consolidar tais conquistas e aprimorar sua atuação em geral, antes de lançar-se, a médio prazo, em novos projetos de expansão.

Tal estratégia está perfeitamente consubstanciada no Documento de Missão elaborado durante o último Planejamento Estratégico da UNIFEI, com o seguinte teor: frente ao processo acelerado de mudanças políticas, econômicas e socioculturais posto pela Nova Ordem Mundial, às IFES se têm exigido a reconfiguração de suas atividades educacionais. Tal reconfiguração insere-se na necessidade premente de formar quadros profissionais adequados às exigências atuais, dentre outros elementos, recorrentes de novas relações de trabalho, absorção e criação de tecnologias, novas funções ocupacionais, de novos postos de trabalho, além da própria internacionalização da economia e da proximidade de culturas nacionais.

De maneira geral os cursos estão repensando sua estrutura e organização no sentido de garantir e de acompanhar a intensificação da produção científica e

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tecnológica que vem exigindo, cada vez mais, profissionais com competências e com habilidades singularmente diferentes para a contemporaneidade.

Pautando no pressuposto de que a inovação curricular deve constituir-se na redefinição do papel do discente e a uma remodelização do processo ensino-aprendizagem e entendendo-se o currículo como um conjunto de atividades e de ações que supõe discursos e práticas, bem como fundamentos organizacionais formais e metodológicos, torna-se importante definir suas diretrizes básicas a partir de seus elementos constituintes (organização, conteúdo e forma).

O currículo assim definido parte do pressuposto de que a Educação é um processo em que discentes e docentes devem construir e reconstruir o conhecimento, num movimento de sínteses sucessivas para, não só apropriar-se das novas tecnologias e conhecimentos, mas de criá-los e/ou adaptá-los às condições reais de nosso País. O docente, pois, como elemento co-participante do processo de aprendizagem do discente, desafiando e subsidiando o desenvolvimento do mesmo e atentando para as novas formas de democratização do acesso à informação, estará apto a um trabalho com vistas ao produto (perfil desejado), através da atuação no processo (gradual e cumulativo) do aprendizado. Garantindo o compromisso social de maior consciência, entre o já constituído e o que está para ser constituído enquanto conhecimento, aumentando assim sua responsabilidade e seu papel na educação. Considera-se, pois, a indissociabilidade da pesquisa e do ensino, por se constituírem em atividades inerentes à atuação docente exigida pelo novos tempos bem como, a melhor articulação teoria e prática, com vistas à produção e reprodução dos saberes científicos.

Nessa metodologia de elaboração conjunta de saberes, a avaliação assume uma perspectiva que ultrapassa a somativa, incluindo e enfatizando o acompanhamento paulatino e sistemático do discente em parceria estreita com o docente. Tal processo avaliativo deve ter em vista, não apenas o produto, mas deve ser a possibilidade de se rever constantemente o andamento e os resultados parciais do processo.

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Tal construção do saber supõe uma proposta de desfragmentação do currículo, com possibilidades de tranversalizar alguns aspectos considerados primordiais para a melhoria da formação de profissionais. A possibilidade de transversalidade pretende garantir o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes que deverão nortear a formação do perfil desejado, a partir das novas necessidades apresentadas pela configuração mundial e considerando as novas fronteiras do conhecimento que se dissipam frente às crescentes rearticulações dos saberes sobre o homem e o mundo. Portanto, tranversalizar, nesse sentido, supõe um trabalho que ultrapassa os limites de cada disciplina, em que atitudes e habilidades propostas estarão no bojo do trabalho de cada docente.

Considerando que a educação exige reflexão, adequação aos novos tempos, a redefinição do trabalho acadêmico frente aos desafios postos por um mundo em permanente processo de modificação e ainda, a missão "Gerar, preservar e difundir conhecimento, formar cidadãos e profissionais qualificados, e contribuir para o desenvolvimento do País, visando à melhoria da qualidade de vida", vem as seguintes metas norteadoras do desenvolvimento da UNIFEI:

• Construir o projeto pedagógico. Elaborar uma sistemática de planejamento, execução e avaliação do processo ensino-aprendizagem; estabelecer a pesquisa como eixo central da aprendizagem; estimular o uso criativo e criterioso das instrumentações eletrônicas; implantar o processo de avaliação institucional.

• Consolidar o trabalho coletivo entre os docentes para garantir a integração, a interdisciplinaridade e a tranversalidade curricular. Formar equipes diversificadas de estudos permanentes (teorias da aprendizagem; filosofia da ciência; educação à distância; meios e eventos de ensino e aprendizagem; currículos/cursos; sistemas de ingresso/cursos; sistemáticas de relação instituição/empresas/comunidade; avaliação; planejamento; orientação e acompanhamento do trabalho discente e docente; etc...); organizar eventos como debates, seminários, simpósios, congressos e outros para aprofundar os conhecimentos da ação docente e discente.

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• Garantir a qualidade dos atuais e, a médio prazo, criar novos cursos de graduação.

• Estruturar e implementar um órgão de suporte ao processo ensino-apredizagem.

• Organizar um programa permanente de assessoria didático-pedagógica aos docentes.

• Organizar um programa permanente de assessoria psico-pedagógica aos discentes.

• Implementar ações que permitem a utilização de recursos virtuais nos programas de formação.

São apresentados, abaixo, os projetos a serem desenvolvidos num futuro próximo.

1.4.1 Projeto de qualificação e formação continuada de docentes

Capacitação técnica dos docentes

Há mais de uma década a UNIFEI vem promovendo uma política intensa de capacitação de seu corpo docente, conseguindo neste período uma evolução notável na capacitação formal de seus docentes. Assim, seu projeto de capacitação técnica dos docentes resume-se a continuar esta atividade vitoriosa via as seguintes ações:

• Manter contato efetivo com instituições especializadas na identificação de tendências e tecnologias;

• Estabelecer mecanismos de monitoração tecnológica;

• Aperfeiçoar a sistemática de contratação e capacitação de docentes; • Incentivar a capacitação e a integração com outros centros de pesquisa; • Estimular o intercâmbio e a cooperação com a indústria, visando efetiva participação na solução de problemas práticos.

• Elaboração e atualização do Plano de Capacitação de Docentes; • Definição de um indicador de atividade docente;

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• Desenvolvimento de um programa de capacitação docente para o uso de recursos virtuais;

• Participação nos sub-programa REENGE. Treinamento didático-pedagógico

Neste aspecto a UNIFEI ainda não atingiu os níveis desejados, de forma que os esforços serão intensificados, via as seguintes ações:

• Implementar técnicas inovadoras de ensino; • Oferecer treinamento pedagógico aos docentes; • Propor métodos e técnicas inovadoras de ensino;

• Fornecer apoio didático e pedagógico aos docentes visando implementar tais métodos e técnicas inovadoras de ensino;

• Integrar esforços e propósitos de todos os profissionais atuantes nas áreas de atuação da UNIFEI, em Itajubá e na região, visando à criação de uma nova mentalidade e postura perante o avanço tecnológico;

• Desenvolver soluções pedagógicas com a utilização de recursos virtuais; • Implantar o projeto "Formação Integrada em Ciência e Tecnologia", composto dos subprojetos: Modernização das Salas de Aula e Atualização dos Currículos.

1.4.2 Melhoria da qualidade de ensino

COORDENAÇÃO GERAL DE CURRÍCULOS Serão feitas as seguintes ações:

• Promover permanentemente o aprimoramento curricular; • Propor novos cursos e mecanismos de dinamização curricular;

• Promover a integração entre as atividades do ciclo básico e profissionalizante;

• Propor estruturas curriculares flexíveis para os cursos de graduação;

• Reestruturar os cursos para proporcionar novas possibilidades de estágio aos estudantes e novas formas de intercâmbio com as empresas;

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• Rever as estruturas curriculares considerando a utilização de recursos virtuais nos programas de formação presenciais, semi-presenciais e à distância;

ASSISTÊNCIA AO DISCENTE

As seguintes ações estão planejadas:

• Facilitar a integração de novos discentes na comunidade acadêmica; • Reduzir a repetência e a evasão;

• Aplicar técnicas de desenvolvimento da inteligência; • Orientar o processo de auto-aprendizagem;

• Estabelecer e implementar políticas para estágios;

• Oferecer aos discentes orientação em problemas de saúde, habitacionais e de relacionamento humano;

• Conceder auxílio financeiro ao discente carente através do Programa de Bolsa Trabalho.

• Implantação do Programa de Estágio Supervisionado;

• Preparar os discentes para o adequado uso das novas tecnologias virtuais de ensino;

COOPERAÇÃO INTER-INSTITUCIONAL As seguintes ações estão planejadas:

• Ampliar a cooperação técnico-científica inter-institucional;

• Estimular o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa em parceria com outras instituições;

• Garantir atividade de pesquisa de alto nível; • Estimular o aumento da produção científica;

• Fomentar a criação de empresas de base tecnológica;

• Contribuir para a melhoria no nível de discentes ingressantes na UNIFEI; • Oferecer à comunidade e às micro e pequenas das regiões prestação de serviços dos discentes;

• Criação do Banco de Dados de Pesquisa; • Desenvolvimento do Projeto Tecnópolis;

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• Desenvolvimento de Empresas Júnior;

• Incentivar o intercâmbio de disciplinas entre instituições. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ENSINO

As seguintes ações estão planejadas:

• Estabelecer um processo de avaliação sistemático, com a participação dos docentes, discentes, técnico-administrativos e ex-discentes, para assegurar, de forma permanente, o desenvolvimento quantitativo e qualitativo da graduação, pós-graduação, pesquisa, extensão e gestão administrativa;

• Implementar a Comissão Própria de Avaliação;

• Construir, conforme orientação do SINAES, uma metodologia de avaliação; • Criar e implementar um Sistema de Informações Gerenciais sobre ensino, pesquisa, extensão e administração;

• Avaliar o ensino de Graduação; • Avaliar o ensino de Pós-Graduação; • Avaliar as atividades de Extensão; • Avaliar a Pesquisa;

• Avaliar a Gestão Administrativa;

• Obter subsídios para elaboração de Projetos Institucionais socialmente legitimados e relevantes;

• Desenvolver soluções de avaliação no caso de programas de formação que utilizam recursos virtuais;

DESENVOLVIMENTO HUMANÍSTICO E CULTURAL A seguinte ação está planejada:

• Oferecer à comunidade oportunidades de desenvolvimento humanístico e cultural.

INGRESSANTES

As seguintes ações estão planejadas:

• Rever os critérios de seleção para o ingresso de discentes via vestibular; • Rever os critérios de seleção para o ingresso de discentes por transferências.

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APRIMORAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO As seguintes ações estão planejadas:

• Oferecer cursos de pós-graduação competitivos; • Expandir e criar novos cursos de pós-graduação; • Criar mecanismos de dinamização curricular;

• Rever os critérios de seleção de discentes para os cursos de Pós-Graduação;

• Estruturar e implantar um conjunto de linhas de pesquisas coerentes com as áreas de concentração dos cursos de pós-graduação;

• Melhorar os indicadores dos cursos de pós-graduação; • Manter e/ou melhorar os índices de avaliação da CAPES;

• Criar e implementar programas de interação graduação/pós-graduação (Projeto REENGE, monitorias de pós-graduação, iniciação científica);

• Criar e implementar programas de interação com o setor empresarial (linhas de ação e programas para definição de temas para teses e dissertações que atendam necessidades da indústria);

• Ampliar número de vagas oferecidas e otimizar o fluxo de discentes pelos cursos;

• Incentivar a pesquisa sobre o uso de recursos virtuais para o ensino; • Incentivar o uso de recursos virtuais nos programas de pós-graduação.

1.4.3 Atualização e renovação do acervo bibliográfico e de redes de informação

APRIMORAMENTO DA BIBLIOTECA As seguintes ações estão planejadas:

• Reformular o Plano Diretor da Biblioteca Mauá (BIM); • Dar continuidade à informatização da BIM;

• Implantar o Portal Periódicos, de consultas on-line;

• Elaborar projeto para adequar qualitativamente e quantitativamente os equipamentos, meios de comunicação e transmissão de dados da BIM, para disponibilizar a informação em seus novos formatos;

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• Assegurar a infra-estrutura adequada ao bom desempenho das atividades.

APRIMORAMENTO DO SISTEMA DE INFRA-ESTRUTURA COMPUTACIONAL

As seguintes ações estão planejadas: • Implementação da Intranet UNIFEI;

• Melhoria da rede UNIFEI, inclusive aumentando sua taxa de transmissão; • Integração das plataformas existentes na Rede UNIFEI (NetWare, WindowsNT e UNIX);

• Instalação de novos roteadores e computadores de gerenciamento; • Instalação de servidor de rede exclusivo para a área administrativa; • Aprimoramento da topologia da Rede Científica da UNIFEI;

• Implantação de um sistema de gerenciamento de manutenção técnica; • Atualização dos microcomputadores mais antigos da UNIFEI;

• Implantação de plataformas virtuais de aprendizagem;

• Modernização e expansão da infra-estrutura de apoio ao uso de recursos virtuais;

• Instalação de servidores para o uso exclusivo em atividades de formação com o uso de recursos virtuais.

INTERCAMBIO DE DUPLICATAS E DOCUMENTOS DISPONÍVEIS A seguinte ação está planejada:

• Implantar o projeto PIN 3D, que objetiva melhorar os acervos das bibliotecas de instituições de ensino e pesquisa, através da redistribuição de duplicatas;

1.4.4 Plano de expansão do ensino

A UNIFEI acaba de ampliar fortemente seu leque de cursos, tanto de graduação quanto de pós-graduação, de forma que seu maior esforço no momento será na consolidação e aprimoramento destes novos cursos. Entretanto, tem também em seu planejamento, para o médio prazo, o programa de:

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FOMENTO À CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS As seguintes ações estão planejadas:

• Ampliar o número de vagas na graduação, reestruturando vagas dos cursos existentes e redistribuindo-as de forma a atender à dinâmica demanda do mercado de trabalho, otimizando ainda a utilização das instalações e dos recursos humanos da instituição;

• Tornar-se uma instituição de ensino superior mais produtiva, mais eficiente e de espectro de atuação mais amplo;

• Construir, com parceiros locais, nacionais e internacionais, um sistema integrado de ensino de excelência em todos os níveis;

• Fomentar a criação de programas de formação usando recursos virtuais.

1.4.5 Melhoria da infra-estrutura

MANUTENÇÃO DA ÁREA FÍSICA As seguintes ações estão planejadas:

• Aquisição de aparelhos de refrigeração para as salas de aulas mais quentes;

• Adequação do espaço físico do Departamento de Registro Acadêmico – DRA;

• Recuperação das salas de aula;

• Renovação da rede elétrica dos institutos.

• Terminar a construção dos blocos de salas de aula. EXPANSÃO E MODERNIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS As seguintes ações estão planejadas:

• Instalação de mais dois laboratórios didáticos de física e química; • Implantação do novo Laboratório de Controle e Servomecanismos; • Implantação do novo Laboratório de Sistemas Digitais;

• Implantação do novo Laboratório de Acionamentos Elétricos;

• Implantação do novo Laboratório de Engenharia da Computação I.; • Implantação do novo Laboratório de Engenharia da Computação II.;

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• Terminar projeto do novo Laboratório de Comunicações;

• Terminar projeto do novo Laboratório de Controle e Automação;

1.5 O PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)

1.5.1 Introdução

O Projeto Pedagógico da Instituição (PPI) retrata aspectos e fundamentos que norteiam os projetos pedagógicos dos cursos de formação da Universidade, direcionando saberes e fazeres pedagógicos construídos coletivamente pelos docentes atuantes na instituição. Visa fundamentar as ações de pesquisa, ensino e extensão, os modelos de gestão acadêmica, administrativa e pedagógica fortalecendo e atualizando a própria identidade da instituição e atendendo aos requisitos postos pela missão institucional.

Como proposta intencional administrativa e pedagógica, o PPI resulta de um trabalho coletivo envolvendo discentes, docentes e técnico-administrativos num exercício reflexivo acerca da missão institucional como ponto de partida, concretizando, assim, o modelo de universidade desejada.

A viabilidade desta construção coletiva advém de uma vontade política de se legitimar na universidade uma gestão participativa que congregue os diversos segmentos (corpo discente, docente e técnico-administrativo) em um exercício permanente de pensar as questões que envolvem toda a vida acadêmica e administrativa. Pensar uma proposta pedagógica implica em envolver todos na ação educativa, direta ou indiretamente, através da objetivação das diversas práticas inseridas no processo de formação e aprendizado desenvolvido pela Universidade.

A construção do PPI da UNIFEI deu-se num exercício dialógico de crítica (auto-avaliação), analisando as práticas e os processos desencadeados no espaço universitário, estabelecendo aspectos que deveriam ser fortalecidos e outros, indesejáveis, a fim de melhor corresponder à missão institucional. Tal análise

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resultou num conjunto de propostas que pudesse viabilizar o modelo de universidade elaborado e desejado coletivamente.

O movimento dialógico responsável pela construção deste documento realizou-se em comissões e instâncias institucionais, a saber: Comissão Reforma Universitária (constituída de representantes do corpo docente, discente e técnico-administrativo), Câmara de Graduação (composta de coordenadores de cursos, representação estudantil) e CEPEAd (Conselho dos Diretores de Institutos, Pró-reitores e Reitoria).

1.5.2 Justificativa

O PPI da UNIFEI advém de um momento de transição no qual a Universidade revê suas funções e delineia suas possibilidades frente às mudanças constantes da sociedade brasileira. O projeto pedagógico é importante para definir um currículo que possibilite a integração entre os cursos de formação em nível de graduação e pós-graduação (ensino), as atividades de responsabilidade social (extensão) e a criação e disseminação de conhecimento (a pesquisa) e a unidade teoria – prática.

Ao PPI cabe subsidiar a elaboração e a reformulação dos projetos pedagógicos de cursos resultantes da avaliação da conjuntura e da infra-estrutura de cada curso e desta Instituição.

Tal projeto não apenas se caracteriza como documento institucional como também se insere na necessidade de construir uma cultura, entendida como conjunto de valores e práticas, assumido por toda a comunidade acadêmica e que dê relevância e sustentação à própria identidade da Instituição. Por isso, as práticas profissionais, aliadas ao exercício coletivo reflexivo, foram a referência para a construção de um PPI, considerando suas dimensões política, técnica e humana.

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Desta forma, as ações e metas expostas neste documento dão visibilidade e embasamento às políticas de formação, de geração e difusão de conhecimento e de responsabilidade social que permearão os projetos acadêmicos e de gestão universitária, definidos no PDI

Há, no bojo do PPI, o esforço em refletir sobre ações possíveis e ações já concretizadas que fortaleçam os aspectos identitários da Universidade como espaço de formação, geração de conhecimento, de responsabilidade social e de comprometimento com o projeto de nação. Assim, o presente documento apresenta-se como veículo norteador da política acadêmica como garantidora de coerência, complementaridade e interdisciplinaridade de todos os projetos desenvolvidos no âmbito universitário.

Parte-se do princípio que todas as atividades desenvolvidas na Universidade constituem-se como resultantes de projetos, ou seja, de um conjunto de intencionalidades embasadas em princípios filosófico-metodológicos devidamente definidos. Tal pressuposto enfatiza o comprometimento de toda a comunidade acadêmica, desde técnico-administrativos, corpo docente e discente com um projeto maior de Instituição. Projeto este elaborado como cartografia de intenções, retrato de ações que serão continuamente acompanhadas e corretamente avaliadas em seus desdobramentos.

1.5.3 Finalidades

As finalidades do PPI da UNIFEI são:

• Responder às demandas atuais de trabalhar com intencionalidades e projeções de ações tendo em vista a excelência requerida da Universidade. • Promover a consolidação da produção científica.

• Favorecer a articulação da formação com inovação e responsabilidade social.

• Propiciar um processo dinâmico de implantação de novas ações articuladas com os projetos de formação, responsabilidade social e geração/difusão de conhecimento.

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• Respeitar a especificidade de cada curso garantindo a criatividade e inventividade.

• Exercitar o espírito crítico exige compromisso coletivo das decisões.

• Garantir a articulação da Universidade com o Sistema Nacional de Ensino. • Favorecer a desfragmentação da gestão acadêmica e pedagógica.

• Criar instrumentos avaliativos para constante acompanhamento e redirecionamento de planos e ações.

A necessidade de reelaborar os projetos pedagógicos da Universidade advém do compromisso desta Universidade com a qualidade da formação profissional conferida pelos cursos de graduação oferecidos. Além disso, através deles estaremos enfatizando as diretrizes políticas estabelecidas no modelo de universidade de cunho participativo desta Instituição e atendendo às diretrizes fixadas pela lei que orientam a elaboração curricular. Os projetos pedagógicos a serem propostos deverão atender e corresponder aos critérios e os padrões de qualidade estabelecidos pela avaliação institucional.

O que é um projeto político pedagógico? Compreende-se o projeto político pedagógico de um determinado curso de graduação como sendo o conjunto de ações sócio-políticas e técnico-pedagógicas relativas à formação profissional que se destinam a orientar a concretização curricular do referido curso.

Alguns princípios norteadores para a elaboração de um projeto político pedagógico:

• Orientar e definir a formação de profissionais comprometidos com a promoção individual e social e a preservação do meio ambiente;

• O currículo, parte integrante do projeto político pedagógico, deve possibilitar a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão e a unidade teoria - prática;

• A elaboração e a reformulação desse projeto devem resultar da avaliação da conjuntura e da infra-estrutura do curso e desta Instituição;

• A prática profissional deve ser a referência para a construção desse projeto, considerando suas dimensões política, técnica e humana;

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• A construção do projeto deve processar-se de forma democrática envolvendo toda a comunidade do curso num trabalho interdisciplinar;

• A avaliação deve ser uma constante, constituindo-se numa construção dinâmica permanente.

O que deve conter um projeto político pedagógico?

• A história do curso contextualizada com a história da Instituição, construída a partir do objeto de estudo, conforme redimensionado na operacionalização dos currículos anteriores;

• A justificativa para a reformulação deve conter um diagnóstico, fundamentado nos resultados de avaliações institucionais e nas inovações propostas;

• O marco teórico e a metodologia que devem indicar a concepção de currículo vigente e a sistemática de sua operacionalização;

• Os objetivos do curso, de acordo com as diretrizes do MEC, contextualizados com a história da UNIFEI;

• O perfil profissional que assegure uma sólida formação de base generalista, crítica e ética, possibilitando ao cidadão-profissional aprofundamento em áreas de conhecimento do curso e formação continuada;

• As competências, atitudes e habilidades que devem estar coerentes com os objetivos do curso e com o perfil profissional;

• O campo de atuação do profissional como meio de viabilizar a articulação entre o mundo do trabalho e o mundo acadêmico;

• As ementas, definidas como resumo dos conteúdos relativos aos componentes curriculares, e suas respectivas bibliografias básicas, devidamente elaboradas e aprovadas pelos órgãos competentes;

• A sistemática de concretização do projeto político pedagógico, com indicação de critérios e de condições indispensáveis à sua operacionalização e avaliação.

Algumas recomendações:

• Os conteúdos curriculares são desdobrados em componentes curriculares, tais como: disciplinas, tópicos especiais, seminários, congressos, estágio

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supervisionado, prática de ensino, projetos, monografia e outras atividades acadêmicas.

• A organização curricular deverá definir o regime acadêmico do curso – seriado/créditos – e poderá ser feita através de eixos temáticos que possibilitem a prática interdisciplinar e a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão.

• A estruturação curricular, resultante da lógica de organização do conhecimento, deverá definir a alocação dos componentes curriculares semestrais ou anuais.

• O estágio supervisionado deve ser oferecido ao longo do curso, sendo considerado como observação e interlocução com a realidade profissional e como iniciação e intervenção profissional.

1.5.4 Modelo de universidade e diretrizes gerais

O modelo de universidade foi debatido por toda a comunidade acadêmica onde as funções e competências respectivas garantirão caminhos e soluções mais inovadoras, estimulantes e adequadas.

A Universidade, principalmente a pública, pela sua própria missão, é uma instituição à qual se exige o exercício de múltiplas e importantes funções e responsabilidades, que naturalmente se encontram intimamente associadas ao momento histórico atual e às condições sócio-econômico-culturais das comunidades e dos povos.

Se se pretende que a nossa Nova Universidade desempenhe um papel à altura do que dela se espera neste ambiente é necessário revermos alguns aspectos da nossa realidade.

Assim, uma análise, ainda que superficial, desta realidade, demonstra que, em nossa universidade, a Função Formação (Ensino) se sobrepõe, claramente, à Função Geração e Aplicação do Conhecimento (Pesquisa), característica que herdamos da nossa instituição de origem e que, durante muito tempo nos

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colocou como uma das melhores instituições nacionais de formação profissional superior (leia-se ensino de graduação e, em parte, de pós-graduação, em engenharia elétrica e em engenharia mecânica). É sobejamente conhecido, por exemplo, que sempre formamos bons engenheiros que, reconhecidamente, foram e ainda são, um dos esteios da construção do sistema eletro-energético do País. Mais recentemente expandimos essa nossa atuação para outras áreas de engenharia, das ciências da computação, da administração e da física.

Para ser uma Universidade, de fato, é necessário agir, decisivamente, no fortalecimento da nossa Função Geração e Aplicação do Conhecimento. Fortalecendo e aprimorando, inclusive, através dela, a já tradicional Função de Formação.

Portanto, como uma primeira escolha, advoga-se que a UNIFEI deve planejar-se e constituir-planejar-se, também, numa universidade de pesquisa.

Agrega-se, então, à Universidade Tecnológica, a Universidade de Pesquisa; pois, a Universidade Tecnológica quer-se cientificamente forte.

A Universidade deve redefenir-se ou reorientar-se de modo a contribuir, de forma deliberada, para a construção de um novo projeto de nação. De que forma uma pequena universidade (a segunda menor de todo o sistema federal) de interior, pode dar a sua contribuição para este esforço?

Ao formar profissionais em várias áreas do conhecimento, como hoje se faz, a UNIFEI já está dando uma contribuição importante. Pois esses mesmos profissionais, de acordo com a sua vontade e com as necessidades do mercado de trabalho, acabam por espalhar-se por todas as regiões do País, onde a capacidade e o conhecimento, entre nós adquiridos, acaba por contribuir, ainda que incrementalmente, para o desenvolvimento de atividades empresariais e de governo e, conseqüentemente, para o progresso da Nação.

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Raciocínio semelhante pode ser utilizado para os pesquisadores (mestres e doutores) egressos dos programas de pós-graduação e também para os resultados das pesquisas, dos desenvolvimentos tecnológicos e dos projetos de interação com a sociedade, aí incluídos os projetos com entidades dos setores empresarial e governamental.

Mas, pela nossa dimensão, a quantidade de graduados e de pós-graduados formados e o número de pesquisas realizadas, só contribui, marginalmente, para todo esse esforço nacional.

Num passado não muito longínquo, a então Escola Federal de Engenharia de Itajubá serviu de núcleo multiplicador para a expansão do ensino superior local e regional, tendo participado diretamente da criação, de pelo menos três outras instituições de ensino superior, em Itajubá e na vizinha cidade de Santa Rita do Sapucaí. É inegável, também, que várias empresas que se instalaram na cidade e na região, fizeram-no, em parte, pela existência de um sistema de formação de mão-de-obra especializada, cujo sustentáculo maior é a nossa instituição.

Como uma extensão natural desta vocação, a Nova Universidade deve expandir, deliberadamente, esta função de agente multiplicador e passar a atuar de fato, como verdadeiro agente do desenvolvimento local e regional, participando, agora sim, de forma substantiva, para o processo de interiorização do desenvolvimento, de que tanto se fala e de que o País tanto precisa. O Projeto Tecnópolis (a cidade Universitária, para o desenvolvimento local) e o Projeto de Desenvolvimento Regional da Rota Tecnológica 459 necessitam de um centro de conhecimento de excelência que possa servir de sua mola propulsora, tal como acontece em tantas outras regiões do País e do mundo.

Assim, a principal contribuição da Universidade Federal de Itajubá para o Projeto de Nação pode e deve ser feita através de um forte comprometimento para com o processo de desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região

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onde ela se insere e para o qual podemos contribuir muito mais do que marginalmente. Nasce assim a qualificação de Universidade Regional.

Entre várias alternativas possíveis que nos permitirão atingir os objetivos acima citados, uma, de enorme potencial e repercussão tem sido muito timidamente utilizada: a da cooperação internacional.

Deve-se estabelecer vínculos e parcerias duradouras com universidades de outros países, principalmente na União Européia e nos Estados Unidos, como em alguns casos já vem sendo feito, buscando, entre outros objetivos: o intercâmbio de discentes de graduação, visando o reconhecimento mútuo de diplomação em áreas de atuação comuns; o intercâmbio de discentes de graduação em áreas complementares onde oferecemos o ciclo de formação básica, mas não o profissionalizante, o que nos permitirá oferecer opções de cursos em áreas prioritárias para o País sem que tenhamos que fazer investimentos pesados em instalações, laboratórios e corpo docente; a intensificação de “projetos sandwich”, para a pós-graduação; o estabelecimento e o fortalecimento de vínculos, firmes e produtivos, com grupos de pesquisa de ponta de outros países e, conseqüentemente, também, do País; o intercâmbio de docentes/pesquisadores.

A caracterização da Nova Universidade como “especializada na área de tecnologia” ou como Universidade Tecnológica, não deve ser encarada como uma restrição à nossa atuação em áreas ditas “não-tecnológicas”, consideradas relevantes, tanto para a formação ampla dos nossos discentes, como para o cumprimento das funções que nos cabe desenvolver junto à sociedade. Com o intuito de melhor facilitar a compreensão deste princípio, vamos explicitá-lo por meio da denominação das “diversas Universidades” que precisamos consolidar “dentro” da Nova Universidade. Para além das funções de Formação e de Geração e Aplicação do Conhecimento, a Nova Universidade deve atuar de modo a ser considerada, também:

• Uma universidade intelectual, que exercerá a reflexão crítica sobre temas relevantes das realidades interna, local, regional, nacional e internacional. Dessas reflexões poderão ser editados os Cadernos Temáticos da

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Universidade, que expressarão os pontos de vista da nossa instituição sobre tais temas.

• Uma universidade social, que tratará de questões sociais relevantes, tanto da nossa comunidade interna como da sociedade que nos é mais próxima. Quando se refere à geração e aplicação de conhecimentos, aqui é o espaço de consolidação e reafirmação disso. Ou seja, a universidade social deve ser vista enquanto espaço em que os conhecimentos gerados serão encaminhados em prol da qualidade de vida, das relações humanas, dos ambientes de trabalho. Assim, a universidade social fará a mediação entre pesquisa e graduação, onde docentes e discentes estarão ultrapassando e abrindo os portões da universidade apoiados em conhecimentos produzidos e instigados pelo ambiente social ao seu redor.

• Uma universidade cultural, que privilegiará e valorizará os talentos da Universidade. O Projeto Talentos UNIFEI, desenvolvido em parceria entre a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, o DA, a Representação Estudantil e a UNIFEI Jr, atualmente em fase de execução junto ao corpo discente, é uma das ações “desta Universidade”. Este mesmo projeto será realizado posteriormente junto aos técnico-administrativos e docentes. Sendo que esta universidade cultural é um desdobramento da anterior, a social.

• Uma universidade empreendedora, que abordará questões como a pedagogia empreendedora, o intra-empreendedorismo e a formação de empreendedores sociais e empreendedores-empresários. A implantação de disciplinas ou palestras sobre o tema em todos os cursos de graduação, o Programa Interno de Pré-Incubação, já em fase de implantação, e o Programa de Geração de Empreendimentos (já com duas Incubadoras de empresas implantadas) são exemplos de ações em andamento “desta Universidade”, sendo os dois programas acima citados originários e coordenados pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.

• Uma universidade “Agente de Desenvolvimento”, que terá a responsabilidade de colocar o conhecimento existente ou gerado na nossa instituição a serviço do desenvolvimento sócio-econômico-cultural do nosso município e da nossa região. Os Projetos “Itajubá-Tecnópolis” (a cidade universitária) e “Rota Tecnológica 459” (desenvolvimento regional), são os

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dois grandes projetos “desta universidade”, idealizados pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão.

De acordo com as condicionantes do ambiente externo e a realidade do ambiente interno delineiam-se os aspectos característicos da universidade desejada e projetada, a saber:

• Identidade e marca próprias de nossa Universidade, condizente ao projeto de Nação. O modelo de Universidade não pode, nem deve, estar dissociado do projeto de Nação que almejamos. Nação que se quer autônoma, justa e progressista.

• Universidade como centro de formação profissional, cultural, intelectual, humanista, ética, empreendedora e cidadã.

• Universidade como lugar de geração e aplicação do conhecimento que propicia a expansão das fronteiras do saber.

• Universidade marcada pela função de responsabilidade social através do conhecimento gerado e acumulado a serviço da sociedade.

• Estabelecimento de vínculos e parcerias duradouras com universidades estrangeiras para intercâmbio de formação e geração de conhecimentos. • Universidade com fortes e consolidados grupos de pesquisa em áreas

científico-tecnológicas portadoras de futuro.

• Universidade como agente do desenvolvimento local e regional, participando, de forma substantiva, do processo de interiorização do desenvolvimento.

• Universidade como espaço de aprendizagem, consolidando-se como uma “comunidade de aprendizagem” – auto-gerida, colaborativa e marcada pelo comprometimento de todos.

1.5.5 Princípios filosófico-metodológicos

Os princípios fundamentais que devem nortear o PPI da UNIFEI são:

• Metodologia de ensino centrada no discente como construtor do conhecimento.

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• Projetos pedagógicos de curso e projetos de disciplinas e/ou atividades como maneiras de desenvolver a articulação teoria e prática.

• Pesquisa como princípio educativo para desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes tais como autonomia intelectual, exercício crítico e capacidade de análise da realidade.

• Práticas acadêmico-pedagógicas interdisciplinares que incluam o uso de novas tecnologias de educação.

• Currículos flexíveis (por área ou por problemas) através de alternativas criativas e inovadoras, articulando pesquisa e extensão, universidade e setor produtivo.

• Aprendizagem como processo de construção que ocorre em variados “lugares acadêmicos” (aulas, seminários, eventos, pesquisa, visitas técnicas, prestação de serviços).

• O trabalho cooperativo inter e multidisciplinar que engendra competências como comunicação, expressão, flexibilidade e crítica.

• Competências, habilidades e atitudes são aspectos a serem desenvolvidos/focados através do trabalho com o conhecimento, as experiências e os valores que permeiam qualquer atividade acadêmica. • Ensinar supõe disposição para aprender, onde a formação contínua

docente deve se firmar.

• A relação docente/discente faz-se pela mediação do conhecimento do objeto/mundo, de si e do outro.

• O conhecimento pertinente constrói-se através de atividades registradas, refletidas e resignificadas.

• Docentes valorizados e assumindo a função de gestores de tempos, espaços, atividades e imprevisibilidades.

• Currículos garantidores do entrelaçamento entre saber científico (inovação), problematização do real (intervenção) e vínculos comunitários (responsabilidade social).

• Promoção de práticas e processos participativos de produção e geração de conhecimento, criando as “comunidades de aprendizagem”.

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1.5.6 Os projetos de formação

Os projetos de formação correspondem à necessidade da Universidade ir além dos denominados cursos de graduação. Referem-se aos percursos possíveis para uma formação continuada, atendendo tanto os discentes que ingressaram após ensino médio como para acolher profissionais que pretendem atualização, complementação ou especialização em sua área profissional ou em área afim à sua profissão. Para que a universidade caracterize-se como espaço de formação continuada, tornam-se necessárias a criação de uma estrutura curricular e administrativa que possibilite adequações e ajustamentos de cursos, grades curriculares e atividades acadêmicas legitimadas pelo órgão máximo da instituição.

Tais adaptações e ajustamentos apóiam-se nas seguintes ações que estarão sob a responsabilidade da Pró-Reitoria de Graduação (PRG):

• Realização permanente de avaliação de cursos e procedimentos a fim de garantir qualidade e atualização às propostas de formação, correspondendo à política de auto-avaliação implantada na Instituição pela CPA-UNIFEI; • Criação de mecanismos específicos para formação continuada de docentes,

tanto no âmbito de disciplinas práticas quanto teóricas na Oficina de Docente;

• Garantia de, no mínimo, uma disciplina que contemple aspectos gerais acerca da área profissional em questão, seus desdobramentos, campos de atuação, competências, ética etc, correspondendo à necessidade e importância de efetuar informação profissional, orientação ocupacional e senso de responsabilidade;

• A estruturação curricular deve garantir um núcleo de formação específica, outro de formação complementar e outro de formação livre e opcional como aprofundamento da área ou sub-área do conhecimento e/ou formação interdisciplinar em áreas afins, conforme orientações para a elaboração dos projetos pedagógicos de cursos;

• A utilização de parte da carga-horária como não-presencial deverá estar prevista no plano de ensino do docente e aprovado pelo colegiado do curso, sendo obrigatórias,no mínimo, duas avaliações presenciais.

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• Serão consideradas atividades acadêmicas, devidamente registradas no sistema acadêmico, além das disciplinas de graduação, as seguintes modalidades: participação em projetos de extensão internos e externos (devidamente registrados na PRCEU), trabalhos de pesquisa (devidamente registrados no PRPPG), estágio curricular (registrados na PRG), trabalho de diploma (registrado na coordenação do curso), monitoria (registrada no Departamento de Pessoal), participação em eventos (na organização ou apresentação de trabalhos), disciplinas de pós-graduação e/ou extensão (projetos de cunho social);

• Incentivo, viabilização e acompanhamento do sistema de tutoria como orientação acadêmica permanente aos docentes e discentes;

• Participação docente de profissionais (preferencialmente ex-discentes) advindos do mercado de trabalho (especialmente indústrias) em 20% das disciplinas específicas a fim de aproximar teoria e prática na formação dos discentes;

• Integração e desenvolvimento de disciplinas de graduação e pós-graduação para viabilizar formação continuada;

• Criação de cursos seqüenciais na modalidade de certificado para atender à demanda de atualização de profissionais inseridos no mercado de trabalho; • Promoção de atividades de palestras e mini-cursos coordenados pela PRG

e PRPPG, ou seja, para integrar discentes e docentes de todos os projetos de formação da graduação e pós-graduação;

• Melhoria do sistema de informação entre e com o corpo docente através da dinamização da homepage da PRG;

• Aprimoramento do processo seletivo e estudos acerca de novas modalidades de ingresso na Universidade;

• Estabelecimento de programação para atendimento do corpo discente, atentando para as necessidades básicas dos discentes em termos econômicos, profissionais e de aprendizagem através da Coordenação de Atendimento ao Estudante – CAE;

• Formação permanente dos coordenadores de curso como gestores dos projetos de formação da universidade, através das reuniões na Câmara de Graduação;

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• Redefinição do trote, através do Projeto Boas-vindas, planejado e co-executado com a Representação Estudantil;

• Criação de um espaço permanente de criatividade a fim de desenvolver talentos e integrar a comunidade acadêmica (docentes, discentes e técnico-administrativos) através do Projeto Circuito de Criatividade;

• Apoio aos projetos de EAD em âmbito de extensão e graduação a fim de fortalecer o uso de novas ferramentas de educação.

1.5.7 Os projetos de criação e disseminação de conhecimento

Através da PRPPG buscar-se-á fortalecer a Universidade da Pesquisa, direcionando esforços para a consolidação de cursos de pós-graduação existentes e incentivando a criação de uma verdadeira postura de pesquisa e busca de inovação no cenário acadêmico, por meio de :

• Fortalecimento dos cursos de pós-graduação para torná-los mais competitivos e correspondendo aos indicadores da CAPES.

• Expansão e criação de novos cursos de pós-graduação.

• Revisão dos critérios de seleção de discentes para os cursos de pós-graduação.

• Estruturação e implantação de um conjunto de linhas de pesquisas coerentes com as áreas de concentração dos cursos de pós-graduação. • Criação e implementação de programas de interação

graduação/pós-graduação (Projeto REENGE, monitorias de pós-graduação/pós-graduação, iniciação científica).

• Criação e implementação de programas de interação com o setor empresarial (linhas de ação e programas para definição de temas para teses e dissertações que atendam necessidades da indústria).

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Constituem atividades de extensão as atividades educacionais, científicas, técnicas, sociais, culturais, artísticas e desportivas desenvolvidas pelos diversos setores da UNIFEI, de forma indissociável do ensino e da pesquisa, que tenham por objetivo promover, entre a instituição e a sociedade, uma relação de permanente colaboração e de mútuo aprimoramento.

Os projetos de extensão devem ser submetidos à apreciação das Assembléias dos Institutos correspondentes ou de instâncias de decisão similares de outros órgãos administrativos nos quais os servidores envolvidos estejam lotados e posteriormente devem ser encaminhados à Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária para compatibilização, parecer, registro e controle.

Para corresponder aos princípios filosófico-metodológicos definidos neste documento pela comunidade acadêmica, as ações a serem desencadeadas pela PRCEU são:

• Estabelecimento de cronograma para discussão e definição de normas para o desenvolvimento das atividades de extensão da Universidade através de visitas e discussões nos institutos e grupos de pesquisa da instituição;

• Criação de projetos em parceria com a associação de ex-discentes para fortalecer identidade da Instituição através de ações conjuntas envolvendo discentes e ex-discentes da Universidade;

• Elaboração de calendário cultural para promover e apoiar atividades artísticas variadas a serem oferecidas a toda a comunidade itajubense;

• Revisão de modelos de contratos e convênios a fim de otimizar as atividades de estágio, intercâmbios interinstitucionais nacionais e internacionais e prestação de serviços;

• Incentivo e definição de projetos de inclusão social, focando inclusão digital e educação para todos;

• Criação de um sistema de divulgação de editais e órgãos de fomento para ampliar participação da Universidade em projetos incentivados pelo MEC.

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1.5.9 Projetos institucionais

Para garantir um conjunto de ações verdadeiramente formativas, atentando para os princípios filosóficos que subjazem este documento e a proposta de Universidade desejada, alguns projetos estarão sendo implementados, tendo como premissa a possibilidade de desenvolver atividades que integrem os profissionais diversos existentes na Instituição, bem como entrelaçar os saberes, os olhares e os talentos dos profissionais e discentes alocados nos diversos Institutos e cursos. São ações que devem fortalecer os desígnios da Universidade enquanto instituição com caráter de formação, criação e disseminação de conhecimento e com responsabilidade social e vão além de grupos de pesquisa ou cursos e visam um trabalho multidisciplinar entrelaçados pela dialogicidade.

PROJETO OBJETIVOS PESSOAL

ENVOLVIDO PRAZO RESPONSÁVEL PROJETOS SÓCIO-EDUCACIONAIS PROJETO UNI-ESCOLA -Contribuir para a melhoria da qualidade do Ensino Fundamental e Médio. -Desenvolver atividades de monitoria, esportivas e culturais com discentes. -Planejar e executar cursos de aperfeiçoamento aos docentes em Acadêmicos (docentes e discentes) de todas as Instituições de Ensino Superior de Itajubá 2006-2007 Fórum das Instituições de Ensino Superior de Itajubá (FIESP), através da UNIFEI

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diversas áreas do saber. PROJETO FESTIVAL DE INVERNO -Promover atividades educacionais, culturais e científicas em forma de mini-cursos e outros para docentes da rede pública municipal e estadual. -Contribuir para processos criativos na prática educativa do ensino fundamental e médio. Docentes da UNIFEI de áreas diversas 2004-2010 Instituto de Ciências PROJETO UNI-BAIRRO - Contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico e cultural do entorno da Universidade; - Efetuar amplo e detalhado diagnóstico dos bairros ao redor da Instituição; - Implantar cultura empreendedora através de projetos e ações específicos desencadeadas Docentes, discentes e técnico-administrativos 2006-2008 PRCEU e PRG

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pela liderança local. PROJETO CENTRO DE MEMÓRIA E MUSEU DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ITAJUBÁ -Promover interação com os diversos segmentos da comunidade, através da catalogação, exposição e ampliação do acervo já existente; -Estabelecer novos espaços para exposições permanente e temporária, além da implementação de um programa de pesquisa historiográfica sobre a Universidade. Universidade-ADUNIFEI/ Nacional 2004-2010 Gabinete da Reitoria PROJETOS SÓCIO-ECONÔMICOS PROJETO INCUBAÇÃO DE EMPRESAS -Fortalecer a Universidade Empreendedora, -Incentivar produção de patentes e de projetos inovadores; -Contribuir para a minimização do desemprego na Corpo docente e discente da Universidade; Prefeitura Municipal de Itajubá 2004-2010 PRCEU

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cidade e região. PROJETO PARQUE TECNOLÓGICO DE ITAJUBÁ -Empreender atividades baseadas na ciência para a produção de bens e serviços. -Estabelecer interações entre universidade, laboratórios de pesquisa, empresas de alta tecnologia e prestadoras de serviços correlatos. -Explorar sinergias potenciais nas atividades de P&D. -Desenvolver um centro de inovação de referência para a região e o País. Cientistas da Instituição dos diversos Institutos e áreas do conhecimento 2004-2010 Gabinete da Reitoria PROJETO INCUBADORA DE COOPERATIVA -Oferecer oportunidades de novos arranjos sócio-econômicos para o setor de economia informal da região. -Criar apoio logístico para plano e desenvolvimento de negócios às Docentes e discentes do Instituto de Engenharia de Produção e Gestão 2005-2008 PRCEU

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cooperativas através do trabalho discente sob orientação docente. PROJETOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS PROJETO MINI-BAJA -Criar espaços de trabalho interdisciplinar entre discentes e docentes da Instituição. -Promover experiências de planejamento e execução de projetos científicos através da participação em eventos competitivos univesitários. Instituto de Engenharia Mecânica e Elétrica 2004-2008 Gabinete da Reitoria PROJETO AERODESIGN -Aprimorar conhecimentos técnicos e interdisciplinares dos integrantes das equipes que se constituem responsáveis e executoras.

-Busca constante por melhorias nos projetos, no desenvolvimento técnico e na Integrantes dos cursos de Engenharia Mecânica, Controle e Automação e Elétrica, em conjunto com discentes de graduação em Administração 2004-2008 Gabinete da Reitoria

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gestão de discentes, possibilitando que as equipes da UNIFEI possam ocupar posições de destaques em competições futuras. PROJETO PAEDA -Criar ambiente de aprendizagem sobre equipamentos de geração de energia. -Desenvolver projetos pedagógicos com rede pública municipal e estadual de ensino. -integrar os conceitos de energias alternativas, educação ambiental e lazer, associando aprendizado à diversão Docentes e discentes dos Cursos de Engenharia Elétrica, Mecânica, Ambiental, Hídrica e Controle e Automação 2004-2008 Instituto de Recursos Naturais PROJETO SEMANA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA -Socializar pesquisas desenvolvidas nas IESs da região. -Promover eventos Docentes e pesquisadores das Instituições de Ensino 2004-2008 PRPPG

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de valorização da atividade científica. Superior de Itajubá PROJETO EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA -Fortalecer e incrementar o uso de ferramentas a distância nos cursos presenciais da Universidade. -Criar cursos de extensão, aperfeiçoamento, graduação e especialização não-presenciais para público interno e externo. -Desenvolver pesquisas sobre novas tecnologias da educação. Docentes e pesquisadores de todos os cursos da Universidade 2004-2010 Equipe EAD-UNIFEI 1.5.10 Processo de avaliação

Os projetos institucionais, bem como as ações definidas pelas diversas Pró-reitorias serão avaliados ao final de cada ano segundo indicadores a serem elaborados num exercício coletivo orientado pela Reitoria. Estará, no calendário Institucional, o dia (em dezembro) em que todo o corpo docente e técnico-administrativo, bem como representantes do corpo estudantil estarão reunidos para acompanhar a apresentação dos relatórios setoriais de cada projeto. Dessa forma, estará se consolidando um caráter participativo e de colegialidade para fins avaliativos, tendo em vista a necessidade de retomada de decisões permanentes. É a Universidade em permanente reconstrução.

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1.6 AVALIAÇÃO DA MISSÃO E DO PDI

158 148 124 32 9 7 65 36 34 22 2 2 159 35 21 20 19 13 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Às vez e s Nã o s e i / Nã o op in o Nun c a Qu a s e sem p re Nã o se ap lica Se m p re Às vez e s Nun c a Nã o s e i / Nã o op in o Qu a s e sem p re Se m p re Nã o se ap lica Nã o s e i / Nã o op in o Às vez e s Qu a s e sem p re Nun c a Nã o se ap lica Se m p re

Aluno de graduação Professor Técnico administrativo Existe conhecimento do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) pela comunidade acadêmica.

Dentro do processo avaliativo, a CPA apresentou algumas afirmações à comunidade, no que diz respeito à dimensão 1, sobre a Missão e o PDI da UNIFEI. À afirmativa “Existe conhecimento do PDI pela comunidade acadêmica” predominou a resposta “não sei/não opino” o que caracteriza desconhecimento do assunto em questão. As respostas foram agrupadas considerando que as opções “sempre”, “quase sempre” ou “não se aplicam” denotam conhecimento da existência do PDI. As demais opções demonstram em maior ou menor grau o desconhecimento do assunto. Em todos os segmentos (discente de graduação, docente e servidor técnico-administrativo), devido às respostas dadas, é possível observar o desconhecimento do PDI.

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146 139 87 77 26 3 57 55 22 15 11 1 118 49 43 35 16 6 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Qu a s e sem p re Às veze s Sempre Nã o s e i / Não op ino Nu nc a Nã o se ap lica Às veze s Qu a s e sem p re Nã o s e i / Não op ino Sempre Nu nc a Nã o se ap lica Nã o s e i / Não op ino Às veze s Qu a s e sem p re Sempre Nã o se ap lica Nu nc a

Aluno de graduação Professor Técnico administrativo Existe uma formulação clara dos objetivos e finalidades da Instituição.

Foi colocado à comunidade se “existe uma formulação clara dos objetivos e finalidades da Instituição”. Responderam esta questão três segmentos: docente, discente e servidor técnico-administrativo. As respostas “não sei/não opino” ou “não se aplica”, com alto grau de escolha, denotam desconhecimento do assunto abordado na questão. Chama a atenção a predominância deste padrão de resposta no segmento servidor técnico-administrativo. Em geral, dos que opinaram sobre a questão, um pouco mais da metade considera que existe formulação clara dos objetivos e finalidades da instituição; entretanto, é preocupante a quantidade de respostas “às vezes” apresentada. Este resultado de respostas indica a necessidade de maior participação de todas as instâncias institucionais na construção, discussão e elaboração de um PDI que ressalte o compromisso de todos na consolidação das metas e objetivos propostos e que, efetivamente, seja mais que um documento e sim um conjunto de diretrizes a serem implementadas.

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68 44 25 15 5 4 0 10 20 30 40 50 60 70

Não sei / Não opino Às vezes Quase sempre Nunca Sempre Não se aplica Professor

Há articulação entre o PDI e o PPI (Projeto Pedagógico Institucional).

À afirmação “Há articulação entre o PDI e o PPI” o universo opinante abrangeu apenas o segmento docente. A resposta “não sei/não opino” expressa desconhecimento da classe com relação ao assunto apresentado e corresponde a 68 pessoas das 161 que responderam – aproximadamente 42%. A resposta desejável estaria nas opções “sempre” ou “quase sempre”, enquanto que “nunca” e “às vezes” indicam inexistência da articulação entre PDI e PPI. Entre os que opinaram sobre a questão (excluído o “não sei/não opino” ou “não se aplica”), 30 pessoas indicaram a existência da articulação, o que corresponde a aproximadamente 34%. A resposta “não se aplica” indica que, na UNIFEI, a articulação entre o PDI e o PPI não pode ser analisada. Independentemente da impossibilidade de análise da relação entre PDI e PPI , torna-se imprescindível para a Instituição promover maior participação da comunidade na elaboração de ambos os documentos para que esta articulação seja garantida.

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160 138 133 30 14 3 66 41 35 10 8 1 133 50 42 23 12 7 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Às vez e s Qu a s e se mp re N ão s e i / N ã o op ino Sem p re Nun c a N ão s e apl ic a Às vez e s Qu a s e se mp re N ão s e i / N ã o op ino Sem p re Nun c a N ão s e apl ic a N ão s e i / N ã o op ino Qu a s e se mp re Às vez e s Sem p re N ão s e apl ic a Nun c a

Aluno de graduação Professor Técnico administrativo Existe coerência entre as ações praticadas pela Instituição e o proposto em sua missão.

A última afirmativa nesta dimensão foi “Existe coerência entre as ações praticadas pela Instituição e o proposto em sua missão”. Opinaram sobre esta questão três segmentos: discente de graduação, docente e servidor técnico-administrativo. As opiniões “não sei/não opino” ou “não se aplica” denotam desconhecimento do assunto. Novamente chama a atenção a predominância deste padrão de opinião no segmento servidor técnico-administrativo; o que é compreensível, levando em conta as respostas dadas nas questões anteriores. Os discentes e servidores técnico-administrativos mostraram pequena predominância da resposta de que existe coerência, enquanto que mais da metade dos docentes (aproximadamente 58%) que responderam a questão, opinaram que não existe coerência. Aqui cabe destacar a incoerência de respostas dos docentes, uma vez que grande parte respondeu nas questões anteriores “não sei”/não opino”. Há necessidade de mostrar ao corpo docente a importância de se conhecer (além de participar) as metas, as propostas de ação e o seu papel na consecução das diretrizes do PDI e PPI.

Nesta dimensão é possível concluir que existe desconhecimento do PDI que, segundo dados, foi elaborado em 2005. A articulação entre o PDI e o PPI (este, recentemente elaborado) é fraca. Existe formulação clara dos objetivos e finalidades da Instituição e há discordância entre os segmentos analisados em

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relação à coerência das ações e o proposto na missão. Observa-se que o PDI pouco destaca a questão da gestão administrativa e pedagógica de maneira abrangente.

Referências

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