• Nenhum resultado encontrado

TESIS DOCTORALES - TESEO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "TESIS DOCTORALES - TESEO"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Título: MOBILIDADE INTERREXIONAL DA FORZA DE TRABALLO NO ESTADO ESPAÑOL ATENDENDO AO NIVEL EDUCATIVO

Nombre: César Vila, Manuel

Universidad: Universidad de Santiago de Compostela

Departamento: Escuela de Doctorado Internacional de la Universidad de Santiago de Compostela

Fecha de lectura: 14/11/2016

Mención a doctor europeo: concedido

Programa de doctorado: Programa de Doctorado en Desarrollo Regional e Integración Económica por la Universidad de Santiago de Compostela

Dirección:

> Director: XESÚS PEREIRA LÓPEZ

Tribunal:

> presidente: PEDRO MIGUEL GIRÃO NOEGUIERA RAMOS

> secretario: ROSA MARIA VERDUGO MATES

> vocal: LUÍS ROBLES TEIJEIRO

Descriptores:

> CIENCIAS ECONOMICAS

> DEMOGEOGRAFIA

El fichero de tesis ya ha sido incorporado al sistema

> 289191_887986.pdf

Localización: BIBLIOTECA XERAL USC

Resumen: RESUMO

Na década de sessenta, na esteira da teoria do capital humano, surge a teoria da fuga de cérebros,

defendendo, para os países em desenvolvimento, a perda de capital humano como consequência da emigração da sua população com grande nível de qualificação, para os países com maior desenvolvimento económico (brain drain).

Trinta anos após é apresentada uma teoria a contradizer a anterior, estabelecendo a fuga de cérebros benéfica, ou seja, o brain gain. Os autores desta formulação defendem que a emigração do pessoal com grande

qualificação desde os países com menor desenvolvimento económico constitui um incentivo para a população remanescente nestes países na obtenção de maiores níveis educacionais.

Atendendo a este quadro teórico, o objetivo desta memória é a análise das migrações no Estado espanhol, pesquisando sobre o brain drain e o brain gain que as diferentes comunidades autónomas experimentaram durante a presente centúria. Estes processos vão ser analisados desde uma perspectiva interior, se calhar mais importante durante os primeiros anos do intervalo temporário observado. A descentralização do Estado

(2)

despesas em sanidade constituem a maior verba dos orçamentos da administração autonómica. O debate aberto há uns anos sobre os balanços fiscais e a solidariedade territorial, apenas atende aos fluxos monetários com origem nas receitas fiscais, mas deixa fora transferências não contabilizadas nos orçamentos nem nas contas públicas, como é o caso do capital humano. Poderia acontecer que comunidades autónomas com níveis de renda por baixo da média estatal estiveram financiando o capital humano de territórios com maior nível de riqueza; existindo estudos sobre convergência regional cujas conclusões apóiam esta hipótese.

Uma vez revisto o arcabouço teórico do brain drain e do brain gain vão ser analisados os fluxos migratórios atendendo ao nível de estudos. A literatura sobre o tópico no Estado espanhol, como na maioria dos países do nosso entorno, não é muito prolífica. A causa deste vazio deve ser procurada na falha de estatísticas

migratórias considerando diferentes características pessoais, como a educação. Nem a Estadística de Variaciones Residenciales (EVR) nem a Estadística de Migraciones (EM) fornecem resultados dos fluxos migratórios classificados por níveis de estudos. Contudo, existem trabalhos que tentam contornar este entrave e analisar a mobilidade do capital humano, utilizando fontes alternativas como os recenseamentos.

A abordagem adotada neste trabalho vai recorrer aos micro-dados da EPA para a obtenção de uma estrutura migratória interregional atendendo aos níveis educacionais. A partir da mesma e das margens totais dos dados agregados do mesmo inquérito vão ser estimados os fluxos anuais utilizando uma extensão do algoritmo IPF (iterative proportional fitting). Estas estimativas vão ser testadas analisando a sua robustez mediante

indicadores de igualdade e em comparação com outras fontes migratórias.

As matrizes anuais permitirão realizar uma análise descritiva das migrações entre as diversas comunidades autónomas tendo em conta o nível educacional da população durante o período 1999-2013. Esta análise certifica uma grande variabilidade temporal e territorial, com múltiples protagonistas, sem existir regiões que liderem este processo migratório. Também é constatada uma relação entre a estrutura de emprego dos setores produtivos intensivos em mão operária de alta qualificação e as imigrações para essas comunidades da

população com estudos superiores.

Quanto às variáveis explicativas das taxas migratórias líquidas da população com estudos superiores existem várias relativas ao mercado de trabalho, como são os diferenciais nas taxas de desemprego, mas também aparecem variáveis económicas como o nível de preços ou a estrutura de emprego de alta qualificação, e variáveis gravitacionais como a existência de grandes cidades nas regiões de destino.

A elaboração de modelos dinâmicos explicativos das variações dos stocks regionais de população com estudos de terceiro grau evidenciam que as suas migrações interregionais não ajudariam ao processo de convergência de capital humano, ainda que este processo exista. Além disto, as despesas educacionais públicas têm um impacto positivo, confirmando o papel deste esforço orçamental no incremento da população com estudos superiores.

Desta maneira e mesmo existindo diferenças significativas entre diversas variáveis económicas e de outro tipo a nível regional, as migrações interregionais não trabalham numa direção convergente.

ABSTRACT

The brain drain theory appeared in the sixties, in line with the human capital theory, upholding the fact that the loss of human capital in developed countries is a result of the highly qualified population migrating to countries with greater economic development (brain drain).

Some thirty years on there is a new theory which contradicts this and postulates a beneficial brain drain. The authors of this formulation claim that emigration of the highly qualified from countries with lower economic development is an incentive for the remaining population to acquire higher educational skills.

(3)

Spanish State and research the brain drain and brain gain experienced by various autonomous regions over this century. These processes are analysed from an internal perspective, perhaps more importantly during the early years of the time interval considered. The Spanish State’s decentralisation allows for quantification of public expenditure on education in the different territories which, together with health expenditure, makes up the largest part of a regional government budget. There is an ongoing debate on tax scales and territorial cohesion, which only considers monetary flows resulting from tax revenues but overlooks non-accounted transfers in the budget or in public accounts such as is the case with human capital. It may be that regions with income levels below the state average for human capital were funding the territories with higher levels of wealth; findings on regional convergence support this hypothesis.

Once having reviewed the brain drain and brain gain theoretical framework, migratory flows will be analysed by considering the educational level. As in most neighbouring countries, there is little literature on the topic in the Spanish case. The lack of statistics on migration, taking various personal characteristics such as education into account can be seen as the cause of this deficiency. Neither Residential Variation Statistics (RVS) nor Migration Statistics (MS) provide results on migration flows connected to levels of education. However, there have been studies that have attempted to overcome this problem and to analyse the movement of human capital through the use of alternative sources, such as censuses.

The strategy adopted in this paper uses Labour Force Survey (LPS) minimum data to obtain an interregional migration structure when considering educational levels. From this, and from the total margins of aggregate data from the same survey, the annual flows will be estimated through an extension of an IPF algorithm (iterative proportional fitting). These estimates will be evaluated by analysing their robustness through equality indicators and through being compared with other migratory sources.

The annual matrices will allow for a descriptive migration analysis between the different autonomous regions and will take into account the population’s educational level from 1999 to 2013. This analysis determines a temporal and spatial variability, with multiple players, and without any regions leading this migration process. Also, there is a relationship confirming a link between the intensive production sectors’ employment policy for highly qualified workers and the highly educated emigrating towards these communities.

With regards to the explanatory variables for tertiary educated net emigration rates, there are not only some related to the job market, such as differentials in unemployment rates, but also economic variables, such as the cost or the structure of tertiary employment. There are also gravitational variables such as the occurrence of large cities as target regions.

Explanatory models developed for dynamic changes in regional population stocks with tertiary studies show that its interregional migrations do not help the human capital convergence process, although this process does exist. In addition, public expenditure on education has a positive impact, thus confirming the role of this budgetary effort in increasing the tertiary population.

Thus, and although there are still significant differences between the various economic variables and other types at regional level, interregional migrations do not act rationally.

RESUMEN

En la década de los sesenta, en línea con la teoría del capital humano, surge la teoría de la fuga de cerebros, defendiendo, para los países en desarrollo, la pérdida de capital humano como consecuencia de la emigración de su población con alto nivel de cualificación, hacia los países con mayor desarrollo económico (brain drain). Treinta años después aparece una nueva teoría que contradice la anterior, postulando la fuga de cerebros benéfica, o sea, el brain gain. Los autores de esta formulación defienden que la emigración de las personas con alta cualificación desde los países con menor desarrollo económico constituye un incentivo para la población

(4)

que permanece en estos países para adquirir mayores niveles educativos.

Considerando este marco teórico, el objetivo de esta memoria es el análisis de las migraciones en el Estado español, investigando sobre el brain drain y el brain gain experimentado por las distintas comunidades

autónomas durante el presente siglo. Estos procesos se analizarán desde una perspectiva interior, quizás más importante durante los primeros años del intervalo temporal considerado. La descentralización del Estado español permite cuantificar los gastos públicos en educación de los distintos territorios, que junto con los gastos en sanidad constituyen la mayor partida de los presupuestos de la administración autonómica. El debate en curso desde hace unos años sobre las balanzas fiscales y la solidaridad territorial, únicamente considera los flujos monetarios originados por los ingresos fiscales, pero obvia las transferencias no contabilizadas en los presupuestos ni en las cuentas públicas, como es el caso del capital humano. Podría ocurrir que comunidades autónomas con niveles de renta por debajo del promedio estatal estuvieran financiando el capital humano de territorios con mayores niveles de riqueza; existiendo trabajos sobre convergencia regional cuyas conclusiones apoyan esta hipótesis.

Una vez revisado el marco teórico del brain drain y del brain gain serán analizados los flujos migratorios considerando el nivel de estudios. La literatura sobre el tópico en el Estado español, como en la mayoría de los países de nuestro entorno, no es muy prolífica. La causa de esta laguna debe buscarse en la falta de

estadísticas migratorias considerando diferentes características personales, como la educación. Ni la

Estadística de Variaciones Residenciales (EVR) ni la Estadística de Migraciones (EM) facilitan resultados de los flujos migratorios clasificados por niveles de estudios. Sin embargo, existen trabajos que intentan superar esta dificultad y analizar la movilidad del capital humano, mediante la utilización de fuentes alternativas como son los censos.

La estrategia adoptada en este trabajo recurre a los micro-datos de la EPA para la obtención de una estructura migratoria interregional considerando los niveles educativos. A partir de la misma y de los márgenes totales de los datos agregados de la misma encuesta serán estimados los flujos anuales mediante una extensión del algoritmo IPF (iterative proportional fitting). Estas estimaciones serán evaluadas analizando su robustez mediante indicadores de igualdad y en comparación con otras fuentes migratorias.

Las matrices anuales permitirán realizar un análisis descriptivo de las migraciones entre las distintas

comunidades autónomas teniendo en cuenta el nivel educativo de la población durante el período 1999-2013. Este análisis determina una gran variabilidad temporal y territorial, con múltiples protagonistas, sin existir regiones que lideren este proceso migratorio. También se constata una relación entre la estructura de empleo de los sectores productivos intensivos en mano de obra de alta cualificación y las inmigraciones hacia esas comunidades de la población con estudios superiores.

En lo referido a las variables explicativas de las tasas migratorias netas de la población con estudios superiores existen algunas relativas al mercado laboral, como son los diferenciales en las tasas de paro, pero también aparecen variables de tipo económico como el nivel de precios o la estructura de empleo de alta cualificación, y variables gravitacionales como la existencia de grandes ciudades en las regiones de destino.

La elaboración de modelos dinámicos explicativos de las variaciones de los stocks regionales de población con estudios de tercer grado demuestran que sus migraciones interregionales no ayudarían al proceso de

convergencia de capital humano, aunque este proceso exista. Además, los gastos públicos en educación cuentan con un impacto positivo, confirmando el papel de este esfuerzo presupuestario en el aumento de la población con estudios superiores.

De esta forma y aún existiendo diferencias significativas entre las diversas variables económicas y de otro tipo a nivel regional, las migraciones interregionales no actúan de manera convergente.

(5)

Referências

Documentos relacionados

Como já destacado anteriormente, o campus Viamão (campus da última fase de expansão da instituição), possui o mesmo número de grupos de pesquisa que alguns dos campi

Assim procedemos a fim de clarear certas reflexões e buscar possíveis respostas ou, quem sabe, novas pistas que poderão configurar outros objetos de estudo, a exemplo de: *

Equipamentos de emergência imediatamente acessíveis, com instruções de utilização. Assegurar-se que os lava- olhos e os chuveiros de segurança estejam próximos ao local de

A Variação dos Custos em Saúde nos Estados Unidos: Diferença entre os índices gerais de preços e índices de custos exclusivos da saúde; 3.. A variação dos Preços em

A prova do ENADE/2011, aplicada aos estudantes da Área de Tecnologia em Redes de Computadores, com duração total de 4 horas, apresentou questões discursivas e de múltipla

Foram consideradas como infecção relacionada ao CVC os pacientes que apresentavam sinais locais de infecção (secreção purulenta e/ou hiperemia) e/ou hemocultura

O enfermeiro, como integrante da equipe multidisciplinar em saúde, possui respaldo ético legal e técnico cientifico para atuar junto ao paciente portador de feridas, da avaliação

introduzido por seus orifícios e daí se descarrega no difusor secundário e depois no difusor principal, e a seguir para o coletor de admissão e cilindros... 8-C