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Seh raí. o^ ^ í i^é^^^^^^^fé^**

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Academic year: 2021

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(1)

Aiinii I Ií in tle d il llfll o, li ile Maio tle 111711. XV 17

S"-V

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Seh

raí

CORTE Anui) li'. S ii(K)

S.¦ln.--.hr !IS IKIO fi-iim-sli-c T. S

a»'-Publicada por Ângelo ügostíni

Acorresporid-ncia e r_rl.m._:ó.?.' devem ser dirtótdas

,1 Ru.. ..!.. A.-.aai.il.l.-.i 4-4- Of fu. i ri a L. lho§ra p 1.1 a -i A:, Kovt.la illuslrada

PROVÍNCIAS

Vii ií tj "ii:', 111111

Sciii.'siri' I I 5 onti Avulso S-"IHI

', A ti CíüVCTno Ti-nhCT,-!-.

!

\ Covti.i__.cmi_- qm «utó » [«« mij-t.o dt-\ violo a tr.it.twi.c-; , . ,

\ tor._iol.r.W- rt.«i"ttli"17™ 1 rl« contas nuloit, «tu.ai

I em putjamtnfo (_« com..-, \ ijihrtitntotíla!. . i.-fli. - éo«..d«rt_ná. qttt o ^ -tt K,o-"T a&ooo ccrd.f ™»™'M5 moto \ !at>l0 , ...finu. "e-f \ ConS.o-_v_noLo <,»._ « j , ...y.evnos »« , Títomp._- ¦ '. ao qovtir-o icvotcioi I

0 GJíivwn. _e,«r* <._ «--mmÍ-» * U_ y'i*-f_ r_j._r._Mt .-.?*.

(2)

Revista lllustrada

jffnistii §§lhistrníiii

Livf-o DA P0f{TA

Amigo Roi.*.ndo.—O hom filho n cis\ entorna. Ora entre, sente-se o ,1-scm-a quo hade vir fitigido, pois parece qne n jornada foi ]„,ir,i Olha que desta vpr, creio qno rolo,, mais qne ,i pedra ,1o Sysiplio! C ira,„l«i! Ao Sn. Assis]-.—Oiii, monsiom*, :iss -y-z-voiLs ik*ssus, a iJopais „i„ ilh-i qao |„1 lha licou n parto sin con-tncto.

An S„. .1. A.—J,H liaauiis to,,,]),- d p a aqui ippirerila. 0,l,c, ranlm pn, „1„ llSl-r. ,!•„ 11,„ ¦.,„,,., ,,,-,a .„,¦„ ,..,,,, 3*n.pre.

¦'-•<i .senfi -i ter qitinje dirt, p-»r ¦niu-, tnv-* v-nha

tlüiiisua nos ooraeilos saturados ilo calculo o ,lu es. eciihçi) de uma política convencional, im-poliu.» por deplorável fatalidade foi exalar o ultimo sus iroem terras estranhas, som podar I contemplar no lusco fiisoo do sua noito eterna

o eru/.üm refulgente do cóo da pátria. Mas .via mJi carinhosa qne o embalara em aTombrass de macia evariogada plumagem, o *~>lentàra cnm as ternas melodias do sabia, refrigerando-n com a branda arago-n dos leques «hs palmeiras, si lhe não re-•> «iispim derradeiro tinha o direito d-* L-i;a.->5ar-3he no seio materno os restos preck-sos.

Ao Sa. Orc.tiu.—Chagou um po,„-o tarde, voromos se parn , semana podei-cmo* no ,,'nmotlar o aou—Amoi:

Ao Sn. 1-assa — Fór.-i com semelhante monstruosi-dado 1

A nniTirTOUTA :-.\ iMm.AtoroNiCA fi.im-jewe,-Agra-liãiiiliis pelo sai, olisoquioso convite.

A QUEM NOS REMETTEU :

-1 lei de Deus. Iradas bazeadas „,, doralogo, publi-cação du Sr. Dias da Silva Junio,-. E' uma intoros-sinte collccção tinte pola nai-riliva como paio espirito de moralidade.

Relatm-io rios estudos da commissão ezvploraiora dos •-ins Tocantins ei Arctguaija, apresentado pelo major Anlonio Floriano Pereira do Lago.

Rerhta do r;0 ele Janeiro, ns. 13 e 19, publicarão do Sr. Serafim Josí Alvos, e qno cidl vez se torna mais interessante.

Agradecemos.

Rio, 6 de Maio de 1876. J

As continuas peripécias da exis encia hu- , mana, as alternativas d.i nossa vida são causa de que o chronista nem sempre tenha acon- | tecimentos alegras, cômicos ou burlescos para registrar; la vem um facto, uma ou outra vez, que forçando a mudar de estylo obriga-nos a desviar a penna rto rumo em que está afeita a singrar nos mares da publicidade.

i )a semana que acaba de escoar-se corre-nos

o dever de consignar um acontecimento que

em mais de um ponto nqs sensibilisa a alma 6 nos toca. o coração.

Um moço cheio de esperanças, de crença de fé e de enthusiasmo por esta terra eni que viu a luz do dia, por esta pátria que elle amava com o ardor e a convicção de

uma alma ainda virgem do egoísmo que

pre-Aqui aportou o vapor da Europa trazendo ; os despojos moriaes de Tavares Bastos. Houve ] quem previamente tivesse a idéia de prestar | uma fafinenage-n ao caracter nobre o vir-| tndes cívicas ão distineto brazileiro, indo

re-j ceber sen? inanimidos restos e

acompa-| nh;md„i-as ao ultimo jazigo. O povo da ca-\ pitai asBixãou-se com afan ;'i tão digna o I generosa lembrança; e a imprensa que elle j tanto elevara, a litieratura de que era acer-| rimo cultor, a seiencia de que eni fervente apostalo talns colligarasu-se para ir depositar na lonsa de seu sepulchro o tributo da sau-dade a lagrima da despedida.

Berna haja o povo que assim sabe honrar |a mesuia dr- um cidadão benemérito! I Hoara a nieaioria do cidadão que soube

con-quistar, e merecen tão significativas demons- ¦

trajttes!

¦¥-•* *

Cmecâesia chroBica com o espirito preo-capado jrar assnraplo grave e tocante, não posso nea creio que devooecupar-mede outro; prosigaiH as contendas onde os interesses, as pbti-es, a cobiça e o ridículo dão-se as mãos para trazerem a população em cons-tante snrpireza indignação on riso. Dou-lhes trégua par hoje; ao assumpto que consagrei as primeiras línhas"*-dedico as ultimas.

* *

Na manifestação consagrada á memória do

Dr. Ta-ranes Bastos appareceu um homem, que

tenha sido segundo noticiaram alguns jornaes escravo do finado e que também fâra levar aus maus? deste o seu obolo de amisade e gratidão. Ha uma inexactidão nesta noticia e eunspre- nectifical-a.

O indirüdoo de qne se trata nunca foi es-cravo.

Filho de nma família pobre desta cidade,

José ora um desses meninos criados pódo-so assim dlaor na vadiaçBo o garotagom das ruas. Na idade do oito annos desappareoeu, junto com um outro da visinhança, sou compa-nheii-o de jogos e do pândega, e só treze annos depois reapparocou, mas oiitüo jà um homem, grave o sisudo, pois que a oseola do' exílio e o ensino quo so adquiro tondo por mostres a adversidade e as necessidades da vida, o tinham formado.

Contou enfio que tondo elle o o outro fu-gidn para bordo de um navio americano, este os levara ; ara os Estados-Unidos d'onde aca-bava de voltar.

Conhecendo nito dever ser pesado á sua familia e afeito ao trabalho, tratou de pro-| curar um meio de subsistência, e recorreu aos

J annuncios.. Achou um de alguém que

preci-i sava de um crpreci-iado; apresêntou-se e fopreci-i admpreci-it- admit-i ladmit-ido, e tal affeadmit-ição creou a seu patrão e este

j tanto sympalisou com elle, que em poucos

I mezes eram mais dous'amigos do que rndivi-' duos collocados em posições tão contrarias. j O amo de José era o Dr. Tavares Bastos.

Com o correr dos tempos os laços de ami-j sade que prendiam estas duas creaturas, cujos i gênios tanto se moldavam o de um com o de | outro, maise mais se estreitavam. José acom • ; panhou o Dr. Tavares Bastos a todas as via-I gens que este então emprehendeu, e seu amo de tal sorte o considerava que os passos mais graves o sérios de sua vida não os dava sem ouvir a opinião, embora rude, mas sempre revelando reflexão e sensatez, de seu criado.

Um dia o patrão disse-lhe sorrindo: Sabes, José, estou resolvido a casar-me: que dizes tu ?

Digo-lhe

que faz bem, porque o senhor já vai tendo necessidade de cuidados que o criado por muito amigo que seja não lh'os pôde dar.

A José nem pela mente lhe passou a idéa de-que com a mudança de estado ficava elle apeado da posição que junto de seu amo go-sava.

Entretanto ao emprehender o doutor a sua ultima viagem á Europa, José Iho aconselhou que não fosse, e como lhe dissesse aquelle que ia ver se melhorava o estado iebíl dc sua saude e que estava decidido a ir. o criado lhe respondeu:

Pois bem, eu não o acompanho. Como, José ? pois tu a quem eu consi-dero um verdadeiro amigo, que ha tantos annos quu me serves nunca de mim te separaste, não me queres agora acompanhar? E' essa a tua estima,- a tua affeição para commigo ?

(3)

enfer-*- m™ "T" *»»>»»ÍPIPIIPIIII|1_»III1I

lilll.-Revista Illustracla

—_¦ ¦_ Z~H~IZZ~~~ '~~~l~llz—

0 quo tom doiw inconvenientes: Machuca os ctlloi e arranha as botinas.

Aqui o-itava tudo apagado.

« Emfim toda carta datada do Sacco do Alferes começa por: Muito estimarei que esta mal

Outro po:la;o apagado.

Seguein-so ainda algumas observações,

mas do trechos por tal fôrma truncados,

que eu 'tenho-me visto gago para pfll-os

em ordom. Si o conseguir continuarei a

dar conhecimento do contexto ao publico,

assim Deus me deixe prosoguir na minha peregrina' ão por este mundo.

Rolando.

Etesenl-n t-iesiti-al inidadoi pertencem ao clima do paiz, ficando

aqui o seuhor | óilo ainila viver muitos annos; mas ,á, o clima com quo nilo certa habituado vai niatnl-o, o cu não vou [orqi.e nüo quoro vol-o morrer.... Não toria coragem para tanto.

Enlilo do que viverás?

Olt! o trabalho nunca falta a quem quer trabalhar, do qualquer maneira eu hei de arranjar com quo viver; monos servir: depois de ler sido seu criado, José n"n> servirá a outro amo.

Dous dias tlopiis participou-lhe que alu-gara uma casinha em Santa Thereza para onde ia residir.

Na oceasião da partida, José acompanhou seu bom patrr.Q e melhor amigo alé ., embar-que; ahi o Dr Tavares Bastos entregou-lhe um enveloppe fechado, dizendo:

Nada tenho que te dar maa b;>m José, toma ao menos isto para ires passando em-q-iaul. não achas arranjo.

Dentro do enveloppe J, sé achou GOOí'0.0, e no dia seguinte seu senhorio de Santa The-reza entregou-lhe o recibo de dois annos de aluguei que lhe tinham sido pagos na véspera. As lagrimas, pois, com que eile foi regar a campa de seu extretnoso amigo nãSo podiam ser mais legitimas nem mais bem merecidas.

D. Beltrano.

Ao rodar «lo Isosntl « Emfim, jà disse alguém, o Iwnd tem todas as vantagens e mais uma- »

Este mais uma é ser um observatório.

Um observatório sem meridiano certo,

mas também sem telescópio incerlo. Observa-se a olho mi, o que induz muito menos ao erro.

Também não é privativo do Sr. Liais,

nem visiuho dos Barbadinlios. E' do todos.

Ou, pelo menos, [ara todos-^omnibus. Como no dos chaldeus, ouve-se- também todas us línguas.

Mas sem a confusão de Babel: o

con-duetor si não as falia emende todas. E a observação é livre.

Mais l.vre que o ventre livre que

con-tmúa sempre escravo do decorum.

E cu observo sempre.

Mas sem escrever as observações. Nem pensava que houvesse quem as es-crevesse.

Pois

ha-E a prova é o canhenho que ante-hontem

encontrei, vindo do Botafogo no bond u. 22. E quo excellento adiado quo o para mim

um canhenlio cheio do notas que,

feliz-mente b&o da passar.

lí vou Iraiisorevol-as todas (si o dono

não as reclamar) taes quaes foram escriptas.

OS PAS-AGlílUOS D S ÜONDS

I

Ha sempro diiTerenças entro os passageiros das diversas linhas de bonds.

E difléronças bem notáveis.

Com um pouco de pratica pode-se, sem receio algum de erro discernir em qual-quer parto o passageiro de uma do de outra qualquer.

Distingue-se um do outro com a mesma facilidade que se mostra que o morcego não é ave.

Do passageiro de Botafogo ao do Sacco

do Alferes vai tanto como do Sr.

conse-lheiro Alencar ao Sr. major Taunay, em litteratura ; d i Sr. de Inhomirim a Mme. Du-rocher, em sexo; do Sr. Coruja ao tr. Par-dal. em instrucção: um abysmo.

0 passageiro de Botafogo é sempre

ti-tular.

E si o não é deseja se-io, o que o leva a trazer sempre limpos os collannhos.

O do Sacco do Alferes não é nem Viçosa.

E nem tendo esperança de vir a ser,

anda sempre com a camisa da véspera. E, ás vezes, da ante-vespera.

E' sempre elegante o passageiro de Be-.afogo.

Confirma a tegra o Sr. Diogo Velho, que é a única excepsão.

0 'io Sacco do Alferes anda sempre ver-gado.

Quando não é para diante è para traz, como o barão da Gávea.

0 passageiro de Botafogo é sempre vadio e feliz.

O do Sacco do Alferes trabalhador e ca-sado.

-As moças de Botafogo são todas pallidas. Conseqüência talvez da falta do esgotos no bairro.

As do Sacco do Alteres são todas

co-radas, quasi vermelhas.

E tem a cintura grossa e o pescoço fino. Effeilos de gulodiee e má digestão.

As de Botafogo alimentam-se e nem

faliam, modulam.

E namoram com os olhos e não

esco-lhem lugar para isto.

As do Sacco do Alferes só o fazem na meza e pisando nos pés dos moços.

0 binocalo foi feio para uso exclusivo, ou pelo menos para uso principal no theatro. Para o nosso theatro, porém, o binóculo è pouco ; o que é preciso é um óculo de ai-cance, e este mesmo de lente.» poderosas.

Pois que o nosso theatro está para ser visto de longe.

E de longe é que eu prefiro vel-o.

Se eu visse, por exemplo, a olho ntí,

sem auxilio de lente, uma peça qualquer

representada no Cassino, não pudera de modo algum dizer que ali se representa.

Tal é o desmazel-o da esnpreza e a

in-cúria dos artistas, que chegaram estes o

aquella a afugentar o publico que estava

afeito a encaminhar-se para ali.

Graças, porém, ao meu óculo de alcance,

posso acompanhar os artistas do Cassino e

mais o seu emprezario na sua excursão a

Praia Grande, e vel-os ahi exhibindo a

Baroneja de. Cajapò.

Sim, senhor, na Praia Grande é licito

fazer-se aquillo. *

Olhe a empreza do Cassino : já- que-esià

na Praia Grande, dê mais utn pulo, e

chegue até S. Gonçalo.

Preparam-se ali, para a próxima festa, umas corridas o

cavalhadas:-Enlre as barracas de uns e outros sempre' ha de haver logar para outra barraca, e então a sua Catjapó lia de levantar poeira.

E se quizer ser mais applaudido ainda,

(4)

ap-J*^*t*t^'s*^"

Â.'indo. as note

Í^Sl

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J U0/rJi lí

jro^cti^ivM. oue, ut /Doutra _t T£j(J-V!i,« cx. ciou- tjiiita-^ poneíi

K_£ - &".-¦ f. '

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„'t 4,f'Viíij f„ ;..¦« o <,,,,-, rj.- 'jQl/c,-..' r... .« tVi'i O Cfj:!-í-cí ^iO-iiwi-lo .-i.iílí.ri-¦ „ ¦ tf _• . . -tví-rcwn a. oíitirrtr

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d;«5 ap*5«Tect C«açí(. t/t í_oí«. et quatiá vm i>oii/an.re t-Jiíe. -;«-,e.r Jt >¦;„-, «„.=tr m*- *¦-¦-¦

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WTi-i'C«mj/(!-'íi wft. « encontrai utqirni<* Ar* ,' - „ ; barra aie.Jt.Cir.iia Cii/«: molas... Acuro,.' ./IO "5 ei ri c o Dlt/tEa,,» poliria

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et-afo cíiis&r«T>í e íímfí) o-tie «j Cajía;- CTtlíiais w t tn<-Jwr«u*

proflliniOJiiMTiu-il--Ve-je POÍJ (J-e [Oi por Oí-ílhas qn*t d policia miítf pretifiie.i o loi

cie not-a-í fwijflt íiíj'0 0Í« r rdt.li-..

Attas TamtBiwS

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itiíjenti«; QOiíriasJ,

J<-rVafcalkaá. i i/ui, dmt'*i ptíru ?hiiadi.{ph

(5)

ZxTZ- -J? ¦

Revista Ulustrada

plausos já iho grangeou om Angra dos Reis o Ubatuba.

Para a Phoenix Dramática husia um

bino-culo, o mesmo, om relação a alguns

ar-tistas, poucos, o binóculo à dispensável..

Não o dispensa, porém, a Sra. Izabol

Porto, o até exige telescópio cm alguns

dos seus priucipaos papois.

Em todo caso, é a Phoenix o theatro que actualmente se pôde ver mais do porto.

Mais de porto e mais di .porto.

Os assassinatos, a sangueira, as

punha-ladas e mais horrores que o S. Pedro mostra aos seus freqüentadores, só por um óculo se podem vêr.

E sem que isto prejudique o ouvido, pois

que as peças ali se representam são todas

obrigadas à berraria.

E se assim não fôr não agradam. E' por isso que o Bandido da Calábria ou cousa que o valha, tanlo tem sido elo-giado, sobretudo pelos que lá vão vel-o aos Domingos.

O Alcazar, nem por um óculo.

São estrellas nebulosas as estrellas que

ainda restam naquelle céo.

Só por telescópio de Herschel poder-se-hia avalial-os.

E como tal instrumento não está ao ai-cance de qualquer bolsa, aquelias estrellas vão passando desapercebidas.

No S. Luiz' andam ás voltas com os

Médicos,

Ali dà-se o contrario.

E' mister valtar o óculo ás avessas para se vêr o que se representa, sobretudo o que reprenta Sra. Ignez Amélia.

Diminuídas assim as proporções, bom é que o espectador vá munido de tubos açus-ticos para ouvir o que diz a Sra. Aurora. E' ainda graças ao óculo que se pode ver eiii Cantagallo uma representação da Dalila.

Faz o Sr. Leito o Caratóli.

Saberá elle que está para chegar o Sr. Furtado Coelho ?

•Emíiin..,. o Sr. Furtado Coelho está

para chegar, e o Sr. Luiz Fernandes

prepa-ra-se paia fazer o papel d-e Medeiros na

Júlio, de Aze-iedo, peça em que a Sra. Mor-gadinha vai fazer o principal papel.

Isto é que é para vêr-se a oilio nú. L. Odoro.

lt<~>ll>l.M «le wiliâo

Isto hoje ó só para não perder o habito. Ha neste valle do lagrimas quem tonha hábitos terríveis, o do comer guandos á moia noile, por exemplo.

Ou então o de moer vidro com os coto-vellos.

Ou ainda o do casar com nuilhor de nariz grande.

Ha lambem (.pio coragem!) quem tenha, o habito... de Aviz!

Eu náo.

O unico habito que tenho é o de escrever, principalmente quando aninho no peito a certeza de ser lido pela Anninha.

E' um fraco como outro qualquer. 1» bolha.

O Dr Lopes da Costa continua a multar diariamente o empreza-rio da limpeza em muitos centos de mil réis.

Ora, o Lopes!

Mas o outro inspector, o Dr. Martins Pi-nheiro, continua a entender que não tem razão para multar o mesmo emprezario.

Ora o Martins !. ..

E o ministro do Império não vê logo que o Lopes é um alho?

Ora o Zébento!.. .

Este disparate das multas enormissimas por um lado, e diminutissimas pelo outro, deve ser posto a l;,-.po.

Um reparo de passagem :

Ambos os inspoctores são médicos, mas se-gundo parece, de escolas diversas.

Ha de sei- isso.

Querem apostar?

Querem apostar que o Lopes da Costa impoz as multas allopatieamente, e o Marins Pi-nheiro homcébpaticamente ?

Ali enormes xaropadas; aqui apenas uns pinguinhos!

Ali, doutores de uma figa!...

Não ó atoa que andais com uma cobra no annel, gr-andicíssimos peçonhentos!...

S" uúlla.

Uma das maiores origtnalidades do Hio de Janeiro são os kiosques.

Tudo é para elles e a favor delles. Tomam na rua o espaço que bem querem e soffra o transito "publico o que soffrer.

Tiram a vista das casas; prejudicam o

com-mercio regular o sobrecarregado do impostos; sorvem dc couto a especuladores lotoncos o de rende» voti.ia. vagabundos e borrachos.

E vão sempre augmentando de numero, que ô um gosto!

• '

Se ao monos a emproza mandasse eniplastar um na frente da residência de cada um dos ve-readores, com excep ão apenas do Dr. Araujo Lima!

Exceptuo esta, porque mo parece que diante delia tres ou quatro fciosodrrões não serião demais.

E quanto maiores, melhor. ¥ 3' bolha:

As esphoras da loteria não começam andar em roda-vica, louvado seja Deus.

Darão bons ou máos resultados? Eu creio que máos!

Algumas pessoas quando as viram excla-maram:

Ora bolas!

Mas quando tiverem comprado muitos bi-lhotes, e que todos sahirem brancos, então é que hão de soltar o seguinte brado contra a loteria:

E's fera!

Para mim a urna ein que vão metter as* espheras não passará de uma roda... de engei-tados.

D. Ly.io.

Quinze dias

I

O accaso fel-os encontrar.

Elle sahia do theatro,. ella entrava no theatro.

Passaram um pelo outro, ella sem

le-vantar a cabeça, elle sem olhar para ella.

Mas elle pisou, passando, e o vestido

delia estalou.

Oh ! perdão ! exclamou elle. Não tem de que murmurou ella. E ctuzaram-se na direcção que seguiam. Dados alguns passos, ella voltou a cabeça 6 ello tarnboiii.

Candinho ! Alonsa !

Exclamaram em uuísono. E approximaram-se então.

(6)

^^^^^^^^

Revista Ulustrada

Sim, ha quo tòmpo nSo nos vemos I Ha um anno, nüo ha ?

| — lõtz um aiiim justam, nic

Pois olhomo-nos agora. Sim, vojamo-nos bastante. E olhoram-so ternatnento.

Uma idéa! Para olharmo-nos mais

tempo, vem hojo oeiar comigo.

Nesse caso, convido-to ou para oeiar. Pois sim.

Pois é.

—. Vem buscar-me no fim do esnoctaculo. Virei buscar-te no fim do espeótaoulo. E elle sábio.

E ella entrou. 11 St ceiaram não sei.

Que se olharam, e muito, isso sim. Olharam-se tanto, mas tanto, que ador-meceram olhando-se.

Quando acordaram no dia seguinte, apenas abriram os lhos, olharam-se tle novo.

E ficaram se olhando assim. Os olhos delle diziam :

j

Os olhos delia respondiam :

!

Em linguagem vulgar, estas reticências

querem simplesmente dizer :

Amo-te !

E era isso mesmo que diziam tanto as

reticências delle como as reticências delia.

E assim passaram-se, de^de a noite do

encontro, mais quinze dias.

Quinze dias de reticências e de olhares, ou do olhares com reticências.

Até que afinal- adoeceram ambos. Ella mandou cltamar o seu medico. El!e foi para a sua casa tratar-se.

III

Hu dias encontraram-se do novo. Foi â porta do mesmo thoatro. Somente desta vez era elle qne entrava e ella que sahia. :

.1 olhar delle. ... I olhar delia.

Est-s olhares e estas reticências tinham agora significaçilo muito diversa.

No seu olhar, disse Alonsa : Adeus I

No olhar delle Gandinlio disse, repetindo: Adeus I

E elle entrou. E élla sahiu

Fim.

J A.

Ifhyalen pni*i» i*lr.

Um candidato á cadeira de physica do

imperial collogio de 'D. Pedro II, traduziu de um livro árabe as seguintes Unhai.

Digo quo sito —linhas---porquo, graças a

ellas, cada um dos leitores poderá fioc.r

pescando alguma cousa do assumpto,

Ah I esquecia-me de pond -rar que sendo

árabe o livro é muito natural que a sciencia, de quo oilo trata, seja das arábias.

Ahi vai o principio.

O fim especial da physica è o ^estudo dos phenomenos naturaes.

Ha comtudo alguns phenomenos

natu-raes com quo ella nao se occupa nem

de leve; por exemplo; a cabeça do Castro Urso, os bezerros de três pernas, o drama

Felippe Camarão, a mocidado eterna da

Marquelou, as luvas do Cyriaco de Cardoso, o bigode do Dr. Álvaro Caminha e a pelle do peixe boi.

A physica, indagando quaes sito as causas que produzem esses phenomenos, verificou que são sete; a saber; o peso, o calor, o magne-tismo, a electi-icidade, o som, a luz e os pasteis de nata.

Quando uma praça dos urbanos, sem a

menor .razão para isso, deixa cahir sobre o nosso costado a sua durindana, ficamos logo fazondo uma idéa perfeita das leis do pezo e do estado dos corpos.... de policia.

Quando estamos fumando um cigarro, e,

por descuido, mettemos na bocea a ponta

acoesa, ficamos no mesmo instante conhe-condo o qne é o culor.

0 magnetismo do Damico na scena é uma peta; ma-s quando uma mocinha bonita nos acena com o lenço ... ai Jesus!

Sempre qne mandantes uni telegrannna e

elle não chegar ao seu destino sinão um

mez depois, dizei á electricidade: « vai

plantar batatas. » §

Quando um filhoto de napolitano põe-se

a cantar no meio dã rua -mi gustan todas!

com 14 notas desafinadas na clavo, afora os sustonidos, ahi tendes o que é o som.

A luz, ossa é uma cousa quo careca ser mais aclarada, sob pena de ficar o leitor nas Irâvas da ignorância.

Ha muitas luzes, por exemplo: a do sol, a de azeite, o Dr. Alatnbary Luz, a dos archotes accezos, a da lamparina, a Luzbella do Dr. Macedo, a da lua cheia, a Luz — itania, etc., etc., etç.

As mais dlo à luz.

Luzem os vagalumes, os punhjtes dos si-carios e os olhos de carta pessoinha que

eu cá sei, mas que ainda não cacei por

mal dos meus peccados. §

Nem tudo o quo luz é ouro, e na Hes-panha quando a gente quer que um lampeão acceso vá d'aqui para alli basta dizer-lhe; anda luz !

Em certa cidade da provincia de S. Paulo, não ha quem não diga:—Queluz \

DOS COIPOS

Em physica quem diz— um corpo— nem sempre se refere a um cadaTer.

Os corpos appareeem em três

estados-differentes : solido, liquido e gazoso. O nariz do Martinho e um soco de ma-rinheiro são sólidos.

As lagrimas de crocodylo e da Adelaide Amaral são líquidos.

Os faniquitos das mulheres ciumentas e a água de Seltz são gazosos.

Ha muita differenoa entre os sólidos e os líquidos, aquelles são duros e estes molles ; entretanto ha líquidos que se tornam sólidos, por exemplo: os sorvetes ; e vice-versa, por exemplo.... (a traducçúo está muito bor-rada aqui).

. Outra singularidade : quandj um negocia ante está softtfo é que liquida bem o seu negocio.

Ha também corpos seenicos de guarda,

de baile, de cavallaria, de delicio, etc, etc.

§

_r

Antos que me esqueça': qualquer emprt-gado do gazoruetro é em physica -um Corpo...

fíílZQSO

Madricix. (Continua).

(7)

Á A unitário Cândido ja.orts 'Iícoíoj Jtomt nuavrn Uu Ktviitci J í l u .*¦ f v oicí «x

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