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AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES, EM AÇOS MICROLIGADOS PARA TUBOS API, UTILIZANDO-SE TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL

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AVALIAÇÃO DO EQUILÍBRIO DE FASES, EM AÇOS

MICROLIGADOS PARA TUBOS API, UTILIZANDO-SE

TERMODINÂMICA COMPUTACIONAL

Vera Lúcia Othéro de Brito1 Gilberto Carvalho Coelho2

Carlos Ângelo Nunes3

Resumo:

O uso de simulações executadas utilizando-se ferramentas da Termodinâmica Computacional pode ser bastante útil na etapa de desenvolvimento de ligas metálicas. O objetivo deste trabalho é mostrar algumas aplicações da Termodinâmica Computacional na avaliação do equilíbrio de fases em aços microligados para tubos API.

De posse da composição química de dois aços em desenvolvimento para tubos API foram executados cálculos com o software Thermo-Calc utilizando-se a base de dados TC-FE2000 e os dados obtidos foram discutidos.

Os cálculos executados pelo Thermo-Calc geraram dados tais como a temperatura de solubilização dos carbonitretos de Nb e Ti, definição das fases presentes em uma dada faixa de temperatura assim como as suas frações em peso e composições. A discussão dos dados obtidos mostrou que a Termodinâmica Computacional dispõe de ferramentas que podem ajudar na etapa de definição da composição química e de alguns parâmetros de processamento dos aços microligados.

Palavras-chave: Termodinâmica computacional, aços microligados, tubos API

1

Aluna de Doutorado – Faculdade de Engenharia Química de Lorena / Departamento de Engenharia de Materiais

2

Professor do Departamento de Engenharia de Materiais da Faculdade de Engenharia Química de Lorena

3

Professor do Departamento de Engenharia de Materiais da Faculdade de Engenharia Química de Lorena

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310 1. INTRODUÇÃO

Diagrama de fases é uma ferramenta bastante útil no desenvolvimento de ligas metálicas. No entanto, os aços são ligas que podem ser formadas por uma série de componentes e nem todos os diagramas de fase necessários para a análise destes materiais estão disponíveis na literatura. O uso de ferramentas computacionais baseadas no método Calphad1 tem auxiliado bastante na solução

deste problema. Uma destas ferramentas computacionais é o software Thermo-Calc2, o qual permite o cálculo do equilíbrio termodinâmico de fases utilizando bases de dados termodinâmicos.

Yamashita et al.3 relatam o uso do Thermo-Calc no desenvolvimento de aços

na Kawasaki Steel. Nessa empresa, o software tem sido utilizado desde 1993 em várias situações tais como na estimativa e controle de carbonitretos em aços e transformações de fases nestes materiais. As bases de dados empregadas no trabalho de Yamashita et al. foi a SSOL4 na maioria dos casos expostos e SSUB5 para a análise da fase AlN em aços de alta resistência para a fabricação de latas.

A literatura também tem mostrado aplicações do Thermo-Calc (com a base de dados SSOL) como ferramenta no estudo de aços para ferramentas6, 7e aços para aplicações em altas temperaturas8, os quais possuem teores de elementos de liga bastante elevados. Os valores calculados através do Thermo-Calc, tais como composições e quantidades de fases, têm reproduzido de modo satisfatório os dados obtidos experimentalmente, indicando que as bases de dados termodinâmicos podem ser usados de forma confiável no entendimento e desenvolvimento desta classe de ligas.

Tendo em vista a utilidade que o Thermo-Calc e suas bases de dados têm mostrado no desenvolvimento de aços, decidiu-se aplicar este software em um trabalho de pesquisa cuja finalidade é desenvolver aços de alta resistência para tubos API9. Buscou-se com o programa verificar as fases previstas para dois aços em desenvolvimento, observando as faixas de temperatura nas quais estas fases são estáveis e as suas composições.

Os aços para tubos API de alta resistência são aços C-Mn microligados com elementos tais como Nb, Ti, V (causam endurecimento por precipitação) e Cr, Ni e Mo (endurecem por solução sólida e aumentam a temperabilidade). O processamento destes aços normalmente é realizado por processos de laminação com controle termo-mecânico, tais como o processo de laminação controlada, que é o processo de laminação a ser aplicado nos aços estudados neste trabalho.

Antes de ser iniciado o processo de laminação controlada, o lingote a ser laminado é reaquecido em temperaturas de cerca de 1200 oC para a homogeneização da microestrutura e solubilização dos elementos de liga. Logo após ser retirado do forno de reaquecimento, o processo de laminação é iniciado, aplicando-se as deformações e as taxas de deformação pré-definidas para cada passe de laminação. A temperatura na qual a laminação é finalizada pode ser alguns graus acima ou abaixo da temperatura Ar3, dependendo dos objetivos em termos de

propriedades mecânicas.

O objetivo deste artigo é mostrar algumas das aplicações do Thermo-Calc no desenvolvimento de aços microligados para tubos API de alta resistência, analisando-se com o software dois aços na faixa de temperatura de processamento dos mesmos por laminação controlada.

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311 2. MATERIAIS E MÉTODOS

As composições químicas dos dois aços analisados são mostradas na tabela 1.

Tabela 1: Composição química dos aços estudados (% em peso).

Aço C Mn Si P S Al B Nb Ti Mo N

A 0,031 1,85 0,23 0,012 0,0037 0,022 0,0007 0,097 0,009 0,29 0,0069 B 0,045 1,86 0,25 0,015 0,0034 0,027 0,0012 0,098 0,01 0,29 0,0065

Os aços foram recebidos na forma de dois lingotes, cada um com 50 kg. O aço B teve como alvo uma composição química mais próxima possível do aço A, com teor de boro propositalmente mais elevado. O efeito que se deseja com a adição de boro nos aços microligados é o retardamento da transformação γ→α, de modo a se obter microestrutura contendo bainita / ferrita acicular com resfriamento ao ar após a laminação controlada.

Utilizou-se o software Thermo-Calc (versão M) e a base de dados TC-FE200010 para o cálculo termodinâmico das fases em equilíbrio dos aços. Esta base de dados é aplicável a aços com teor de ferro mínimo de 50% e os elementos de liga mostrados na tabela 2.

Tabela 2: Limites de composição recomendados para aplicação da base de dados TC-FE200010.

Elemento Máx. Elemento Máx. Elemento Máx. Elemento Máx.

Al 5,0 Cu 1,0 Nb 5,0 Si 5,0 B Traços Mg Traços Ni 20,0 Ti 2,0 C 5,0 Mn 20,0 O traços V 5,0 Co 15,0 Mo 10,0 P traços W 15,0 Cr 30,0 N 1,0 S traços Fe Mín. 50

Com base nos resultados obtidos com o Thermo-Calc foram traçados os seguintes diagramas, em função da temperatura, para o auxílio no desenvolvimento dos aços:

• Frações de cada fase presente na faixa de temperatura de processamento (750

oC – 1250 oC);

• Composição da fase (Nb,Ti)(C,N);

Os resultados obtidos foram aplicados como dados de apoio no estudo das condições de reaquecimento dos lingotes para laminação. Para este estudo foram executados tratamentos térmicos em amostras dos lingotes dos aços A e B nas temperaturas de 1050 oC, 1150 oC e 1240 oC por 3 horas. O objetivo destes experimentos foi verificar o tamanho do grão austenítico dos aços nestas três temperaturas de reaquecimento para laminação. As amostras foram encapsuladas em tubos de quartzo e o resfriamento após o tratamento térmico foi feito em água com gelo.

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A preparação metalográfica consistiu de polimento e ataque com solução saturada de ácido pícrico em água, contendo 2g de cloreto férrico para cada 100 ml de solução. Este último ataque foi realizado esfregando-se um algodão embebido no reagente sobre as amostras cobertas previamente com uma fina camada de detergente. As micrografias foram obtidas por microscopia óptica.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Fases presentes em equilíbrio

Analisando-se os resultados dos cálculos executados pelo Thermo-Calc pode-se definir as faixas de temperaturas nas quais cada fapode-se prevista é estável. Deste modo foram definidas as temperaturas liquidus (TL), solidus (TS), A3 e A1 mostradas

na tabela 2. É importante ressaltar que as temperaturas mostradas nessa tabela correspondem à condição de equilíbrio. A literatura12, 13 demonstra que os aços de alta resistência para tubos têm a temperatura Ar3 aumentada quando são

deformados e que esta temperatura é diminuída com o aumento da taxa de resfriamento, condições estas que são atingidas durante o processo de laminação controlada.

Ouchi et al.14 propuseram a seguinte fórmula empírica para a estimativa da

temperatura Ar3 de um aço laminado, baseada na composição química (teores dos

elementos em percentagem em peso) e na espessura (t, em mm) da chapa:

(

8

)

35 , 0 80 55 15 20 80 310 910 3 = − CMnCuCrNiMo+ tA r

Tendo em vista que dados experimentais da literatura12, 13 apontam que a temperatura Ar3 em aços laminados para tubos normalmente está abaixo de 800 oC,

acredita-se que para os aços aqui estudados os resultados obtidos pela fórmula de Ouchi et al. estejam mais próximos dos obtidos na prática do que os resultados obtidos pelo Thermo-Calc. As temperaturas Ar3 para os aços A e B, calculadas

através da fórmula de Ouchi et al. para t=10mm, também são mostradas na tabela 2.

Tabela 2: Temperaturas de transformação calculadas para os aços em estudo.

Aço TL TS A3 Ar3 (Ouchi) A1

A 1521 1494 849 730 654

B 1519 1483 849 725 656

As figuras 1 e 2 mostram as frações dos precipitados previstos pelo Thermo-Calc para os aços na faixa de temperatura de processamento por laminação controlada. As fases previstas pelo programa estão coerentes com os dados experimentais citados na literatura15 -19.

Observa-se nas figuras 1 e 2 que o Thermo-Calc prevê o início da precipitação de nitreto de boro com estrutura cristalina hexagonal, em temperaturas entre 1100 oC – 1200 oC. De acordo com a literatura, a precipitação desta fase é indesejável, pois deve-se manter o máximo possível de boro em solução na austenita para que ele possa agir na cinética de transformação desta fase15. A literatura aponta que para que este objetivo seja alcançado, o boro deve estar presente na austenita na forma livre para que o mesmo se difunda para os contornos

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de grão, bandas de deformação e contornos de sub-grão e, com isso, retarde a nucleação da ferrita poligonal. Neste sentido, a adição de elementos, tais como o Ti, que fixam o nitrogênio, minimizando a precipitação do BN, é sempre desejável.

Algumas referências20 apontam que quando se tem uma relação Ti/N de pelo

menos 3,4:1 todo o nitrogênio estará combinado com o titânio. Partindo-se deste princípio, conclui-se que os aços estudados provavelmente apresentarão nitrogênio não combinado com o titânio, permanecendo livre para formar BN e AlN em temperaturas mais baixas.

Figura 1: Precipitados previstos para o aço A.

Figura 2: Precipitados previstos para o aço B.

Uma alternativa para o aumento do teor de titânio com o objetivo de fixar o nitrogênio seria o uso de adições de alumínio um pouco mais altas (0,060% - 0,080%). Porter21 relata que esta alternativa já foi bastante popular na França e no

Japão para evitar alguns efeitos nocivos nas propriedades de fadiga e de tenacidade causados pela adição de Ti ou Zr para fixar o N.

Com base no exposto pela literatura, decidiu-se verificar com o Thermo-Calc os resultados previstos para um aço com composição química baseada no aço B, apresentando 0,0060% N, 0,019% Ti e 0,070% Al, de modo a se obter a razão Ti:N estequiométrica e testar um teor de Al um pouco mais alto. Os resultados são mostrados na figura 3 e indicam que nas condições testadas o BN precipitará em temperaturas cerca de 100 oC mais baixas do que o previsto anteriormente.

Figura 3: Fração de precipitados calculada para uma variação do aço B com composição química ajustada com base na literatura.

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Os carbonitretos do tipo (Nb,Ti)(C,N) influem bastante no comportamento do aço durante o seu processamento e também nas suas propriedades finais. Como se pode observar nas figuras 1 e 2, esta fase está presente nos aços em uma larga faixa de temperatura, desde a temperatura de reaquecimento dos lingotes para a laminação (cerca de 1250 oC) e passando pela faixa de temperatura na qual a laminação controlada é aplicada aos mesmos.

A composição destes precipitados varia bastante com a temperatura e estes poderão ser classificados como nitreto de titânio, nitreto de nióbio ou carboneto de nióbio, como se pode observar nas figuras 4 e 5.

Observa-se que no aço B, cujo teor de carbono é ligeiramente maior, que o NbC se torna estável em temperaturas mais altas.

O manual do Thermo-Calc10 ressalta que foi feito um cuidadoso cruzamento de dados na elaboração da base de dados TC-FE2000, no que diz respeito aos elementos formadores de carbonitretos V, Nb e Ti. Desta forma, espera-se que os resultados obtidos para os carbonitretos de Nb e Ti sejam confiáveis.

Figura 4: Composição dos carbonitretos do aço A.

Figura 5: Composição dos carbonitretos do aço B.

De acordo com a literatura15, 16, 17, os precipitados do tipo (Nb,Ti)(C,N) precipitam como nitretos (TiN e NbN) nas temperaturas mais elevadas. Conforme a temperatura diminui, a composição desta fase varia fazendo com que, em temperaturas mais baixas, a camada mais externa do precipitado tenha a composição correspondente à de um carboneto de Nb. Craven et al.15 observaram que os precipitados (Nb,Ti)(C,N) podem se apresentar com diversas morfologias, tais como esferas irregulares, cubos arredondados e cubóides de faces achatadas. Foi observado que tais partículas eram formadas de um núcleo cúbico coberto por uma capa, que poderia dar ao precipitado complexo um aspecto esférico ou cruciforme em alguns casos. Os autores concluíram que, no núcleo de TiN, a razão Nb/Ti é muito mais baixa que a média no aço, sendo esta razão afetada pela taxa de resfriamento na solidificação e pelo processamento termomecânico.

3.2. Aplicação dos resultados na definição da temperatura de reaquecimento para laminação

A temperatura de reaquecimento do lingote antes do início da laminação controlada deve ser selecionada de modo a solubilizar os elementos de liga e eliminar a segregação sem, no entanto, causar um crescimento exagerado do grão austenítico. A presença dos precipitados do tipo (Nb,Ti)(C,N) nesta etapa do

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processamento ajuda a retardar o crescimento de grão na temperatura de reaquecimento.

As figuras 6 e 7 mostram a variação da fração em peso da fase (Nb,Ti)(C,N) em função da temperatura e a tabela 3 mostra as frações em peso desta fase calculadas pelo Thermo-Calc para as três temperaturas de reaquecimento estudadas. Observando-se os dados da tabela 3, percebe-se que quanto mais baixa a temperatura, mais alta tende ser a fração em peso de (Nb,Ti)(C,N) presente. Isto provavelmente irá contribuir para o retardamento do crescimento do grão austenítico quando se adota temperaturas de reaquecimento mais baixas.

Por possuírem praticamente o mesmo teor de nitrogênio, as frações de TiN precipitado nos dois aços é praticamente a mesma. Em temperaturas abaixo de cerca de 1100 oC observa-se que é prevista uma precipitação mais intensa da fase (Nb,Ti)(C,N) no aço B, cujo teor de carbono é ligeiramente mais alto.

Observa-se também que, dependendo da temperatura escolhida para o reaquecimento, a composição química do precipitado (Nb,Ti)(C,N) presente variará. A tabela 3 mostra o tipo de precipitado (conforme as figuras 6 e 7) em equilíbrio nas temperaturas e as frações dos mesmos presentes em cada uma delas.

Figura 6: Fração de carbonitretos no aço A.

Figura 7: Fração de carbonitretos no aço B.

Tabela 3: Frações em peso dos precipitados nas temperaturas de tratamento térmico.

Temperatura (oC) Aço A Aço B

1050 4,47×10-4 (NbN) 5,49×10-4 (NbN) 1150 2,62×10-4 (NbN) 2,70×10-4 (NbN) 1240 1,69×10-4 (TiN) 1,86×10-4 (TiN)

As figuras 8 a 10 mostram as amostras tratadas termicamente, onde se pode observar que o tamanho de grão austenítico não variou apreciavelmente, comparando-se os resultados do tratamento a 1050 oC com os do tratamento a 1150 oC. Já o tratamento a 1240 oC gerou grãos austeníticos muito mais grosseiros, fato

que pode ter sido propiciado não apenas pelo aumento da temperatura mas também pela menor fração de carbonitretos presentes.

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Embora o reaquecimento nas temperaturas de 1050 oC e 1150 oC tenha

gerado grãos austeníticos menos grosseiros, da tabela 3 podemos concluir que a temperatura de 1240 oC provavelmente será a mais adequada pois solubilizará uma maior quantidade de nióbio para sua posterior precipitação em carbonetos durante o processo de laminação controlada.

Outro detalhe a ser observado na escolha da temperatura de reaquecimento é a temperatura de precipitação do BN que no caso dos aços em estudo, é de cerca de 1200 oC. A temperatura de reaquecimento deverá ser maior do que esta para evitar a precipitação desta fase no reaquecimento do lingote.

Figura 8: Amostra do aço B tratada a 1050 oC por 3 horas.

Figura 9: Amostra do aço B tratada a 1150 oC por 3 horas.

Figura 10: Amostra do aço B tratada a 1240 oC por 3 horas.

4. Conclusões

O uso de simulações executadas utilizando-se ferramentas da Termodinâmica Computacional pode ser bastante útil na etapa de desenvolvimento de ligas. Neste trabalho, as simulações executadas com o Thermo-Calc (empregando-se a base de dados TC-FE2000) auxiliaram tanto na análise da influência da composição química no equilíbrio de fases nos aços estudados quanto na seleção da temperatura de reaquecimento adequada para o processo de laminação controlada.

5. Agradecimentos

Os autores agradecem a colaboração das empresas CONFAB e USIMINAS e do Prof. Bo Sundman (Royal Institute of Technology, Estocolmo).

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EVALUATION OF PHASE EQUILIBRIA IN MICROALLOYED

LINEPIPE STEELS USING COMPUTATIONAL

THERMODYNAMICS

Vera Lúcia Othéro de Brito1

Gilberto Carvalho Coelho2 Carlos Ângelo Nunes3 Abstract:

The use of Computational Thermodynamics simulations may be very helpful in the development of metal alloys. The aim of this work is to show some applications of Computational Thermodynamics on the evaluation of phase equilibria in microalloyed API linepipe steels.

Two chemical compositions of steels under development were used in simulations with the Thermo-Calc software employing the TCFE database. The data obtained were discussed.

The calculations made with Thermo-Calc generated data such as the solubilizing temperature of Nb and Ti carbonitrides, assessment of phases in a certain temperature range as well as their weight fractions and compositions. The discussion of the data obtained showed that Computational Thermodynamics offers tools that may help in the selection of the chemical composition and of some processing parameters of microalloyed steels.

Keywords: Computational thermodynamics, microalloyed steels, API linepipe

1

PhD Student - Faculdade de Engenharia Química de Lorena / Departamento de Engenharia de Materiais

2

Professor - Departamento de Engenharia de Materiais / Faculdade de Engenharia Química de Lorena 3

Professor - Departamento de Engenharia de Materiais / Faculdade de Engenharia Química de Lorena Technical Contribution to the 57th ABM Annual Congress, July/2002, São Paulo/SP/Brazil

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