Máquinas Eléctricas I
Índice
• Generalidades • Gerador de corrente contínua – Principio de funcionamento – Fem gerada– Melhoria de forma de onda – Reacção do induzido
– Comutação
– Formas de excitação
• Exc. Separada, Shunt, Série, Compound
• Curvas Caracteristicas • aplicações
• Motor de corrente continua
– Equações de funcionamento • Motor Shunt • Motor Série • Motor compound • Arranque e Frenagem • Controlo de velocidade
DEFINIÇÕES ESSENCIAIS
• Regime: conjunto de características eléctricas e
mecânicas que identificam o funcionamento de uma máquina rotativa em determinado instante.
• Regime nominal: conjunto de condições de funcionamento para as quais a máquina foi construída;
– compreende a tensão, a potência útil, a classe de serviço
em que irá trabalhar, a intensidade de corrente admissível, o factor de potência, a velocidade, etc.
• Valor nominal de uma grandeza: valor numérico da grandeza quando em “Regime Nominal”.
DEFINIÇÕES ESSENCIAIS
• Potência nominal: é a potência que a máquina pode
desenvolver, quando as restantes condições são as nominais, sem que os diversos órgãos ultrapassem os correspondentes limites de temperatura.
• Velocidade nominal: é a velocidade (r.p.m.) do motor à
potência nominal, sob tensão e frequência nominais. • Serviço Nominal: conjunto de valores numéricos dos
geradores e motores eléctricos, numa ordem de sucessão no tempo, atribuídos à máquina na placa de características e que cumprem com as condições especificadas. A duração pode ser indicada como um termo de classificação.
DEFINIÇÕES ESSENCIAIS
• Potência absorvida: A que é entregue ao eixo nos geradores, aos bornes nos motores e aos bornes primários nos transformadores.
• Potência útil: A disponível nos bornes dos geradores, ou no eixo dos motores ou nos bornes secundários
dos transformadores.
• Rendimento: relação entre a potencia útil e a potência absorvida. η = = bsorvida potência a til potência ú Rendimento
REGIMES DE SERVI
REGIMES DE SERVIÇÇO MAIS IMPORTANTES:O MAIS IMPORTANTES:
Regime S1: Regime contínuo
tn Carga Perdas Elétricas Temperatura Tempo θθθθ máx
CARACTERÍSTICAS EM SERVIÇO
REGIMES DE SERVI
REGIMES DE SERVIÇÇO MAIS IMPORTANTES:O MAIS IMPORTANTES:
Regime S2: Funcionamento a carga constante durante um período inferior ao
tempo necessário para atingir o equilíbrio térmico.
tn Tempo θθθθ máx Carga Perdas Elétricas Temperatura S2 60 min S2 30 min
CARACTERÍSTICAS EM SERVIÇO
REGIMES DE SERVI
REGIMES DE SERVIÇÇO MAIS IMPORTANTES:O MAIS IMPORTANTES:
Regime S3: Sequência de ciclos idênticos, sendo um período a carga constante
e um período de repouso. O ciclo é tal que a corrente de arranque não altera significativamente a elevação de temperatura.
S3 25% DC S3 40% DC Carga Perdas Elétricas Temperatura θθθθ máx Tempo tn tr Duração do ciclo - DC
CARACTERÍSTICAS EM SERVIÇO
REGIMES DE SERVI
REGIMES DE SERVIÇÇO MAIS IMPORTANTES:O MAIS IMPORTANTES:
Regime S4: Sequência de ciclos idênticos, sendo um período de arranque, um
período com carga constante e um período de repouso. O calor gerado no arranque é suficientemente grande para afectar o ciclo seguinte.
S4 40% DC Carga Perdas Elétricas Temperatura Tempo Duração do ciclo θθθθ máx td tn tr
CARACTERÍSTICAS EM SERVIÇO
POTÊNCIA EQUIVALENTE PARA CARGAS DE
POTÊNCIA EQUIVALENTE PARA CARGAS DE ““PEQUENA INPEQUENA INÉÉRCIA RCIA ““::
P1 P2 P3 P4 Pn t1 t2 t3 t4 tn t (s) P (cv) n 1 n 2 n 1 2 1 t ... . .. t t. P ... t. P Peq ++++ ++++ ++++ ++++ ====
CARACTERÍSTICAS EM SERVIÇO
COMPONENTES DE UM ACCIONAMENTO
• Alimentação eléctrica • Protecção/ Comando eléctrico • Motor • Acoplamento mecânico • Mecanismo impulsionadoEnergia mecânica sob a forma de movimento rotativo,
caracterizado por binário e
Energia eléctrica sob a forma de tensão e corrente
RENDIMENTO
η = = bsorvida potência a til potência ú RendimentoBomba hidráulica accionada por motor eléctrico
100 p P p 100 P p P 100 P P u a a a u x x 1 x + − = − = = η • = rendimento expresso em Percentagem (%) • Pa = potencia absorvida (eléctrica) em Watt (W) • Pu = potencia útil (mecânica) em Watt (W) • P = potencia de perdas, em Watt (W)
BINÁRIO, POTÊNCIA E ENERGIA
[W] ==== ==== •••• t d F Tempo Trabalho P J] kWh, [Wh, t P E ==== •••• TRABALHO e TRABALHO e POTÊNCIA: POTÊNCIA: T = F . b T = F . b = Força x “braço” [ Nm ] BINBINÁÁRIO, RIO, ““TorqueTorque””, , ““ParPar””((CoupleCouple), ), ““ConjugadoConjugado”” ou MOMENTO de 1 for
Temperaturas máximas admissíveis
CLASSES DE ISOLAMENTO
• A utilização de isolantes de classe F em máquinas de classe B
dá uma margem térmica de 25ºC, permitindo operar :
– em sobrecarga por curtos períodos de tempo, – a temperaturas ou altitudes superiores
– com uma maior tolerância ao nível da tensão e frequência – Permite também aumentar a vida útil do isolamento
• Uma redução de 10ºC permitirá duplicar a vida útil do isolante
classe F : 155 °C classe B : 130 °C classe H : 180 °C
COMPOSI
COMPOSIÇÇÃO DA TEMPERATURA EM FUNÃO DA TEMPERATURA EM FUNÇÇÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO:ÃO DA CLASSE DE ISOLAMENTO:
Temperatura Ambiente ºC 40 40 40 40 40
∆∆∆∆T = Elevação de Temperatura K 60 75 80 105 125
( método da resistência )
Diferença entre o ponto mais ºC 5 5 10 10 15 quente e a temperatura média
Total: Temperatura do ponto ºC 105 120 130 155 180 mais quente
Classe de Isolamento
Classe de Isolamento -- AA EE BB FF HH
FACTORES DE CORRECÇÃO
• Os motores são projectados para operar a uma Temperatura
Ambiente máxima de 40ºC e uma altitude de 1000 m acima do
nível médio das águas do mar.
– Se o motor operar a temperaturas superiores, deve ser desclassificado (“derated”) de acordo com a tabela acima.
– Quando um motor é desclassificado, os correspondentes valores de catálogo, tais como In,
VIDA ÚTIL (Tempo de Vida)
• O tempo de vida dos equipamentos eléctricos
– é limitado pela temperatura do isolamento
• maior a temperatura => menor Tv.
– diminui para metade por cada aumento de 10ºC na temperatura.
• Ex: um motor terá um Tv de 8 anos a uma temp. de 105ºC, 4 anos a 115ºC, 2 anos a 125ºC, 1 ano a 135ºC!!!! •Factores que contribuem para o “envelhecimento” dos isolantes: – calor, tempo, químicos, poeiras, etc.
FORMAS CONSTRUTIVAS NORMALIZADAS – MONTAGEM HORIZONTAL
ÍNDICE DE PROTECÇÃO (IP)
• O Índice de ProtecçãoIP, define a protecção da caixa do equipamento.
O primeiro número define a dimensão máxima do corpo que pode penetrar na caixa, o
segundo define o
comportamento em relação a líquidos, e o terceiro número (raras vezes usado), a energia de impacto.
– Primeiro digito protecção contra contactos directos e entrada de corpos externos
– Segundo dígito protecção contra a penetração de
líquidos: 8 - equipamento submersível, em condições acordadas
7 - contra a imersão
6 - contra as projecções de água equivalentes a uma vaga;
6 - protecção total contra depósitos de poeira.
5 - contra as projecções de água a alta pressão em todas as direcções 5 - contra depósito de
poeiras nocivas;
4 - contra as projecções de água em todas as direcções
4 - contra corpos superiores a 1 mm (ex. fios pequenos)
3 - contra a queda de gotas até 60° em relação à vertical (chuva); 3 - contra corpos superiores a
2.5 mm (ex. ferramentas, «clips», ganchos de cabelo);
2 - contra a queda de gotas até 15° em relação à vertical
2 - contra corpos superiores a 12 mm (ex. dedo da mão);
1 - contra a queda vertical de gotas de água (condensação);
1 - contra corpos superiores a 50 mm (ex. contacto involuntário da mão); 0 - não tem 0 - sem protecção 2.º ALGARISMO 1.º ALGARISMO
CLASSIFICA
CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES ELÇÃO DE MOTORES ELÉÉTRICOS:TRICOS:
MOTOR C.A. MONOFÁSICO UNIVERSAL TRIFÁSICO ASSÍNCRONO SÍNCRONO ASSÍNCRONO GAIOLA DE ESQUILO ROTOR BOBINADO SPLIT - PHASE CAP. PARTIDA CAP. PERMANENTE CAP. 2 VALORES PÓLOS SOMBREADOS REPULSÃO RELUTÂNCIA HISTERESE DE GAIOLA DE ANÉIS IMÃ PERMANENTE PÓLOS SALIENTES PÓLOS LISOS MOTOR C.C. EXCITAÇÃO SÉRIE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE EXCITAÇÃO COMPOUND IMÃ PERMANENTE SÍNCRONO
CLASSIFICAÇÃO DE MOTORES
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Regra da Mão Direita
Bornes das Máquinas de Corrente Contínua
• Nomenclatura a
utilizar nos
enrolamentos de
máquinas de corrente
continua segundo a
norma CEI 60034-8
E1 – E2 Indutor paralelo D1 – D2 Indutor série C1 – C2 Enrolamento de compensação B1 – B2 Pólos auxiliares ou de comutação A1 – A2 InduzidoPRODUÇÃO DE FEM ALTERNADA
• A fem induzida é por natureza alternada, só ficando continua após rectificação
• Gerador elementar AC
(alternador) consistindo numa espira no rótor e 1 par de pólos no estátor
– 1 par de anéis deslizantes onde encostam 2 escovas estacionárias permite um circuito fechado de corrente para o exterior
– Pode-se ligar uma carga entre as escovas
Diferenças entre Dínamos e Alternadores
• Os elementos dos Dínamos e Alternadores são
semelhantes e montados da mesma forma
– o principio básico de operação é também o mesmo dado que temos um enrolamento a girar no meio de um campo magnético, e que produz uma fem alternada.
• As máquinas apenas diferem na forma como
os enrolamentos estão ligados ao exterior
– um alternador utiliza anéis deslizantes – um dínamo utiliza um comutador
Melhoria da forma de onda
• Ao utilizarmos 4 bobinas, desfasadas fisicamente de 90º(4 ranhuras), e dividindo o comutador em 4
segmentos, melhora-se a forma da onda produzida – A tensão varia mas nunca se anula
Melhoria da forma de onda
• As bobinas
A e C (e de igual modo B e D)
cortam as linhas de fluxo em sentidos contrários.
– As polaridades de ea e ec (eb e ed) são portanto opostas
– Em todos os instantes temos:
ea+eb+ec+ed= 0 o que significa que não temos
corrente de circulação no enrolamento – A fem captada nas escovas
varia entre ea (a 0º- fig.
Ante-rior) e ea+ ed (a 45º- posição
FEM Induzida (E)
• Aumentando o nºde bobinas e de laminas, a fem “E”
da máquina terá uma ondulação menor (< ripple).
• A fem induzida em cada condutor “e” depende da
indução B e da velocidade de rotação
– Como a densidade de fluxo cortado varia de ponto para ponto, a fem E depende da posição das bobinas em cada instante
Linha Neutra, Reacção do
Induzido e Comutação
Zonas Neutras
• São zonas à superfície do rótor onde a Indução é nula
– Nas zonas neutras, não há fem induzida
– As espiras são atravessadas por um máximo de fluxo, mas a
variação de fluxo a que estão sujeitas é nula.
• As escovas, pressionam o colector, e quando em
contacto com as laminas da uma mesma bobina que passa na zona neutra:
– curto-circuitam a bobina
– Mas não há fem induzida na bobina dado que não corta linhas de fluxo (nesse instante).
– Não há circulação de corrente no curto-circuito “bobina-escovas”
Zonas Neutras
• Se as escovas forem colo-cadas fora das zonas neutras
– A fem induzida será menor – As escovas serão percorridas
por elevadas correntes de curto-circuito, causando chispas (faíscas)
• As escovas têm de ser colocadas nas
zonas neutras, porque:
– O curto-circuito ocorre quando a fem induzida nas espiras é nula
Zonas Neutras
• Em vazio
– A linha neutra magnética está coincidente com a linha neutra geométrica (a meio caminho entre os pólos)
• Em carga
– A reacção do induzido desloca a linha neutra magnética.
Reacção do Induzido
• Enrolamentos de
compensação e pólos
auxiliares de comutação
A REACÇÃO DO INDUZIDO
• A reacção do induzido
provoca:
– Saturação magnética em certas zonas
– Menor indução noutras – Em média a Indução B
é menor =>Menor fem
EFEITO DO CAMPO NA FEM INDUZIDA
• fem induzida mais forte
em certas zonas de
influência dos pólos (fluxo
aditivo) do que noutras
(fluxos opostos)
• A fem máxima da máquina deixa
de ser na linha neutra geométrica e passa
a ser na linha neutra magnética
Reacção do induzido
• Consequências
– Se a máquina não está saturada (zona linear da curva de magnetização) => A fem não se altera porque o fluxo é constante ( = c.te)
– Com saturação => menor B => efeito desmagnetizante => menor fem gerada
– Elevação da tensão em laminas consecutivas do colector junto das zonas dos pólos em que há reforço do campo =>
chispas no colector
– Deslocamento da linha neutra: avanço (gerador)/ atraso (motor) => chispas no colector devido a curto-circuito de comutação
– Solução 1: deslocar as escovas da linha neutra geométrica para a linha neutra real (operação complexa – manobra correctiva)
Formas de compensação da reacção do induzido
• Solução 2: neutralizar a reacção do induzido com enrolamentos de compensação
– Condutores alojados em ranhuras nos pólos e ligados em série com o circuito exterior
– A corrente circula no enrolamento de compensação em sentido oposto ao induzido provocando um campo de sentido oposto
– Solução cara e aumenta as perdas no cobre => máquinas de elevada potência
• Solução 3: Pólos auxiliares
de comutação
– Melhoram a comutação e eliminam o deslocamento da linha neutra
– São colocados na linha neutra geométrica e ligados em série com o induzido
Comutação
• É a troca de polaridade das espiras (em comutação) relativamente aos terminais da máquina
– Ocorre no momento em que as escovas tocam em duas laminas
consecutivas -> espiras em curto-circuito – Há inversão do sentido da corrente
nas espiras (passagem das espiras de 1 via ou caminho para a via seguinte).
• O efeito de auto indução atrasa o processo
e provoca:
– arco eléctrico (má comutação) proporcional
à corrente do induzido
– Deterioração de escovas e laminas do colector
• Solução: Pólos auxiliares de comutação
– Induz na espira uma fem contrária à de auto-indução tornando a inversão da corrente + linear => não há arco
Tipos de Excitação Magnética
Excitação de máquinas de Corrente Contínua
•Tipos de excitação
•Auto-excitação •Excitação Separada
•Fonte externa •Imanes permanentes
•Shunt •Série •Compound
•aditiva
•diferencial
•Hiper-compound
•Isso-compound
Geradores de Excitação Separada
• Utilizam-se electroímanes
em vez de imanes
perma-nentes para criar o campo
magnético.
– É necessária uma fonte
externa de alimentação, a que se dá o nome de excitação separada ou independente (baterias ou outro gerador)
Rx – reostato de campo
• Gerador em vazio, rótor a velocidade constante
• É uma medida do acoplamento magnético
entre o estátor e o rótor
• Idêntica à curva de magnetização
– Histerese
– Saturação magnética
– Magnetismo remanescente
Geradores de Excitação Separada
caracteristica interna (ou de vazio)
Geradores de Excitação Separada
Aplicações típicas •Tacógrafos •Tensão proporcional à velocidade de rotação •Amplificador (ampli-dínamo)•Entrada – tensão de excitação, saída tensão do dínamo
Característica externa
U
Queda devido à reacção do induzido
Queda devido às resistências do induzido e de contacto das
escovas com o colector
U=E-r
i.I- -2u
eE – força electromotriz induzida U – tensão aos terminais
ri – resistência do induzido
ue- queda de tensão por escova, na resistência de contacto escova-colector
Gerador Shunt
Indutor em paralelo com o induzido (auto - excitação)
– elimina a necessidade de fonte externa.
Processo (cumulativo) de auto – excitação •O fluxo remanescente induz uma pequena fem no induzido enquanto este
roda
•A fem produz uma pequena corrente de excitação (Ix – na figura)
•Esta, cria uma fmm e reforça o fluxo remanescente (aumenta) •O fluxo aumentado, cria + fem, e logo + corrente
•A fem cresce até estabilizar limitada pela saturação magnética e pelo valor do reóstato de campo
Gerador Shunt
Obtém-se por regulação do reóstato de campo
Controlo da femE0do gerador Shunt
Controlo de Tensão
• A fem E0 em vazio, é determinada pela curva de magnetização e pela
Processo Cumulativo da auto - excitação
• Magnetismo remanescente
• 1
ascorrentes induzidas têm de reforçar
magnetismo remanescente
– Ligações (bem efectuadas, não interrompidas) – Sentido de rotação
• Resistência de carga
– Shunt (> que valor critico) – Série (< que valor critico)
CONDI
CONDIÇÇÕES DE ÕES DE
EXCITABILIDADE
Gerador Shunt
• Num gerador Shunt a tensão aos terminais “cai” mais
rapidamente que num gerador de excitação separada
– A corrente de excitação na maq. de exc. Separada
permanece constante e independente da carga
– A corrente de excitação numa máquina shunt é função da tensão aos terminais
– Cargas crescentes => U baixa => i excitação
decresce (iexcdecresce com a
– Para um gerador em auto-excitação, a queda de tensão interna é cerca de 15%, num gerador de excitação
separada não chega a 10% da tensão nominal
Gerador Compound
• O gerador compound é similar ao Shunt, mas compensa a queda de tensão interna com a
utilização de um indutor série.
– O indutor série é
composto por poucas
espiras de fio grosso, dado que vai ser percorrido pela corrente do Induzido
– A resistência do indutor série é assim muito baixa
Gerador Compound
• Em vazio, a corrente no indutor série é zero
– Apenas o indutor shunt produz fmm e fluxo.
• Com o aumento de carga
– A tensão aos terminais desce, mas como agora a corrente de carga atravessa o indutor série:
• Este produz + fmm e com o mesmo sentido do indutor Shunt. • O fluxo aumenta com o aumento de carga
Gerador Compound Diferencial
• No gerador compound diferencial, o campo
criado pelo indutor série é de oposição ao do
indutor shunt
– Em carga, a tensão desce drasticamente, relativamente ao valor de vazio
– Aplicações típicas – soldadura
Comparação de Características
Associação de Geradores
• Em série (para obter + tensão)
Associação de Geradores
• O paralelo de Dínamos de tipo série é instável.
– Para se poder efectuar o paralelo é necessário utilizar uma barra de equilíbrio (compensação)
• Esta barra tem de ser ligada do lado dos 2 indutores série (ver figura à direita), de modo a que dê um reforço de corrente no indutor, em caso de falha momentanea
Associação de Geradores
• Internamente Estável
• Distribuição de carga
– O de menor “queda interna” suporta + carga
Associação de Geradores
• A associação em
paralelo de geradores de tipo compound, pela presença do
indutor série, que traz instabilidade ao
conjunto, necessita de barra de equilíbrio para se poder pôr a funcionar
Motores de Corrente Continua
Motores de Corrente Continua
• Máquinas versáteis na conversão
electromecânica de energia
• Custos de aquisição e manutenção + elevados
do que máquinas equivalentes AC
– Têm especial aplicação quando se requer uma característica Binário – velocidade de qualidade superior e com elevada eficiência numa gama alargada de velocidades.
Motores de Corrente Continua
• Velocidade variável, no fabrico do aço e do
papel, onde a capacidade de controlar a
velocidade e o posicionamento são importantes
• Aplicações em tracção; ex: comboios
eléctricos.
– Momentaneamente operados como geradores para frenagem eléctrica.
Motores de Corrente Continua
• No funcionamento como Motor, o sentido das correntes é contrário ao sentido como gerador
U > E’ E > U
(U) (E)