EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA Nº 12/2020
PROVA OBJETIVA
ASSISTENTE SOCIAL
Você está recebendo a FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS e o CADERNO com 40 questões. Leia cuida-dosamente cada questão e escolha a resposta que você considera correta.
Preencha com seu NOME e número do RG os espaços indicados na capa deste caderno. Assine a FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS com caneta de tinta azul ou preta.
Marque, na FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS, co m caneta de tinta azul ou preta, a letra correspon-dente à alternativa que você escolheu para cada uma das questões.
A duração da prova é de 3 horas.
Você só poderá entregar a FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS e sair do prédio depois de decorrida 1 hora do início da prova.
Você poderá levar a FOLHA INTERMEDIÁRIA DE RESPOSTAS no final deste caderno. Ao sair, NÃO será permitido levar o CADERNO DE QUESTÕES.
Nome do candidato: RG:
LÍNGUA PORTUGUESA
Instrução: As questões de 01 a 06 têm por base o texto a seguir.
A saúde é direito de todos e dever do Estado, ga-rantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agra-vos e ao acesso universal e igualitário às ações e ser-viços para sua promoção, proteção e recuperação (CF, art. 196).
O Supremo Tribunal Federal já deixou assente que viola a Carta de 1988, em razão do conteúdo do seu art. 196 – especialmente da ________ de que as po-líticas públicas na área da saúde devem visar “ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” –, a possibi-lidade de um paciente do Sistema Único de Saúde (SUS) pagar para ter acomodações superiores ou ser atendido por médico de sua preferência – a chamada “diferença de classes”. Em sua decisão, prolatada na sistemática da ________ geral, nossa Corte Suprema fixou a tese de que “é constitucional a regra que veda, no âmbito do Sistema Único de Saúde, a internação em acomodações superiores, bem como o atendi-mento diferenciado por médico do próprio Sistema Único de Saúde, ou por conveniado, mediante o paga-mento da diferença dos valores correspondentes”.
São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e con-trole, devendo sua execução ser feita diretamente ou ________ de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.
(PAULO, Vicente. Direito Constitucional descomplicado. 15 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016. p. 950-951)
01. Segundo o texto, um paciente do Sistema Único de Saúde
(A) pode receber acomodações diferenciadas ou ser atendido por médico de sua preferência mediante o princípio da “diferença de classe”.
(B) receberá atendimento especializado somente se ressarcir o Estado das despesas excedentes do tratamento, possibilidade esta permitida pela Constituição Federal.
(C) não poderá ter atendimento médico de sua prefe-rência por médico do próprio sistema ou conveni-ado, mediante pagamento da diferença dos valo-res corvalo-respondentes.
(D) deverá recorrer à Carta de 1988 a fim de garantir seu direito ao atendimento preferencial ou mesmo a acomodações superiores.
02. Sobre o Poder Público, é correto afirmar que
(A) poderá, embora o dever seja exclusivo dos esta-dos, excetuando-se municípios e União, produzir políticas sociais e econômicas que garantam o di-reito à saúde.
(B) deve restringir-se à fiscalização e ao controle de ações e serviços de saúde, dada a relevância pú-blica deste campo.
(C) pode permitir ao paciente do SUS acomodações superiores, sendo facultado o pagamento de va-lores correspondentes ao serviço.
(D) deve dispor acerca da regulamentação, fiscaliza-ção e controle de ações e serviços de saúde, desde que previsto em lei.
03. Analise as alternativas que se seguem e assinale aquela que apresenta uma afirmação correta em re-lação à coesão textual.
(A) A expressão “Corte Suprema”, segundo pará-grafo, retoma “Supremo Tribunal Federal”, pre-sente no início do mesmo parágrafo.
(B) “Em sua decisão” (2º parágrafo) refere-se direta-mente à “redução do risco de doença e de outros agravos” (1º parágrafo).
(C) A conjunção coordenativa e grifada em “A saúde é direito de todos e dever do Estado” (1º pará-grafo) é classificada como adversativa.
(D) A expressão “bem como” (2º parágrafo) é um ele-mento conectivo que expressa prioridade, rele-vância.
04. A palavra “assente”, destacada no início do segundo parágrafo, tem como sinônimo
(A) abalável.
(B) determinado.
(C) dúbio.
(D) ambíguo.
05. Marque a alternativa que completa corretamente e na sequência as lacunas deixadas no texto.
(A) ascerção... repercução... através.
(B) asserção... repercussão... através.
(C) asserssão... repercussão... atravez.
(D) ascerssão... repercução... atravéz.
06. O emprego de aspas no trecho “ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (2º parágrafo) é justificável, conforme a norma padrão da língua, por tratar -se de
(A) uma citação direta.
(B) um recurso linguístico denominado ironia.
(C) uma expressão com sentido conotativo.
(D) uma frase explicativa.
07. Analise as frases a seguir: I. Levante-se cedo amanhã.
II. Leva a águia à aula dos animais silvestres. III. Cá cágado não se cria, apenas tartarugas. São exemplos de vício de linguagem denominado Co-lisão o que consta APENAS em
(A) I, II e III.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II e III.
08. Do ponto de vista da norma culta da Língua Portu-guesa, marque a alternativa correta acerca da colo-cação pronominal.
(A) Me sentei, enquanto Alice, calada, me olhava fri-amente.
(B) Em tratando-se de cinema, prefiro filmes euro-peus.
(C) Aquele ator nunca sentiu-se confortável com a fama.
(D) Quem me explicará a razão dessa diferença?
09. Das alternativas que se seguem, assinale aquela que emprega a preposição “em” respeitando a regência verbal da norma culta.
(A) Depois de muitas horas de viagem, chegamos fi-nalmente em Santo André.
(B) Veio correndo e chegou em dez minutos.
(C) Custa-me em crer que ela ainda volte.
(D) Tal atitude implicará em sua demissão.
10. Pode ser considerado um exemplo de uso facultativo do acento indicativo de crase a frase presente na al-ternativa:
(A) Por inúmeras vezes durante o processo, o ministro fez referência à Dilma Russeff.
(B) Às terças-feiras, aquele restaurante serve do-brada à moda do Porto e filé à Camões.
(C) A cidade à qual iremos possui praias às quais chegaremos.
(D) Vi uma camisa igual à que comprei na semana passada.
MATEMÁTICA
11. Segundo dados do IBGE, o município de Assis possui uma área territorial de 460,609 km2 e uma
popula-ção estimada de 105.087 pessoas. Portanto, a razão de habitantes por quilômetro quadrado (densidade demográfica) de Assis é aproximadamente igual a
(A) 206.
(B) 245.
(C) 217.
(D) 228.
12. Em certa escola, a nota final dos alunos é constitu-ída pela média ponderada das áreas A, B e C, cujos pesos são, respectivamente, 2, 1 e 2. Sabendo-se que a nota final de Pedro foi igual a 6 e que A=3 e B=10, é correto afirmar que a nota obtida em C equi-vale a
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
Instrução: O gráfico a seguir apresenta dados acerca de mortes causadas pelo Covid-19 no Brasil. Analise-o para respAnalise-onder às questões 13 e 14.
(Fonte: Ministério da Saúde)
13. Segundo as informações fornecidas, é correto afir-mar que
(A) a quantidade de pessoas até 39 anos que morre-ram ultrapassou a 7% do total.
(B) 13,55% das pessoas que morreram correspon-dem à faixa de 30 a 39 anos.
(C) a faixa etária de 70 a 80 anos ou mais é superior a 60% das mortes registradas.
(D) a faixa etária entre 60 a 69 anos corresponde à aproximadamente 22,37% do total de pessoas que morreram.
14. Supondo que, do total de pessoas que morreram, a razão entre o número de mulheres e o de homens fosse 1/4 e que 25% dos homens possuíam entre 70 a 79 anos, a quantidade de mulheres que possuíam entre 70 a 79 anos seria:
(A) 103.
(B) 121.
(C) 136.
(D) 101.
15. Uma criança comprou, entre balas e pirulitos, 17 do-ces. Pelos doces pagou um total de R$ 4,45. Sa-bendo que cada bala custou R$ 0,05 e cada pirulito R$ 0,50, a quantidade de balas e pirulitos comprada foi, respectivamente,
(A) 8 e 9.
(B) 9 e 8.
(C) 7 e 10.
(D) 10 e 7.
16. Três lâmpadas L1, L2 e L3 foram automatizadas para
res-pectivamente. Uma vez que elas podem piscar simul-taneamente, determine o tempo necessário para que este evento ocorra.
(A) 15 horas e 30 minutos.
(B) 16 horas e 40 minutos.
(C) 15 horas e 52 minutos.
(D) 16 horas e 48 minutos.
17. Uma área de 200 quilômetros quadrados corres-ponde em metros quadrados a
(A) 20.000.000.
(B) 200.000.000.
(C) 2.000.000.
(D) 200.000.
18. Uma fotocopiadora é capaz de realizar 79.200 có-pias em dois dias, funcionando 6 horas por dia. Nessa situação, a quantidade de páginas que o mesmo equipamento é capaz de fotocopiar em 4 dias, operando 6 horas e 30 minutos diários, é igual a:
(A) 171.600.
(B) 145.200.
(C) 98.987.
(D) 106.567.
19. A área de um triângulo isósceles, cuja base é 12 cm e os lados congruentes medem 10 cm, corresponde a
(A) 42 cm².
(B) 44 cm².
(C) 52 cm².
(D) 48 cm².
20. Em um restaurante, as gorjetas do mês são divididas em partes diretamente proporcionais à idade dos garçons. Sabendo que no mês de janeiro o valor total das gorjetas foi de R$ 2.295,00 e que as idades dos garçons são 19, 24, 37 e 55, é correto afirmar que
(A) o menor valor recebido foi de R$ 408,00.
(B) o garçom de 37 anos recebeu R$ 940,00.
(C) o garçom de 24 anos recebeu R$ 629,00.
(D) a diferença entre a maior e menor gorjeta foi de R$ 612,00.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
21. Joao Mário, idoso de 63 anos passa com frequência em atendimento no UPA, sempre trazido por algum familiar com queixas rotineiras em busca de realizar exames de rotina como hemograma, urina entre ou-tros. Ocorre que toda ocasião em que ele chega na Unidade para atendimento refere que não está con-seguindo atendimento na Unidade de Saúde próxima a sua residência (UBS/ESF) e que vai até a Upa por ter os exames mais rápidos, e para que assim o mé-dico possa encaminha-lo para um especialista caso
seja necessário. O médico evidenciando o movi-mento do usuário e da família, solicita o atendi-mento do serviço social, após encerrado o seu aten-dimento e conduta. O serviço social:
(A) Discutirá o caso com médico e indicará o atendi-mento o qual o idoso procura e necessita, deter-minando que os exames requisitados pela família sejam realizados, pois o idoso não deve esperar o atendimento nas UBS ou ESF por se tratar de pes-soa acima de 60 anos e possuir prioridade.
(B) Orientará o médico que o idoso não deve receber atendimento nessa situação devendo ser encami-nhado antes mesmo da triagem para sua Unidade Básica referenciada, pois a UPA não faz atendi-mento clínico de rotina, independente do quadro de saúde em que o idoso se encontra no mo-mento.
(C) Orientar o idoso juntamente com seu familiar para que procure a Unidade de Saúde de sua pre-ferência pois a UPA atende somente Urgência e Emergência não devendo atender exames e con-sultas de rotina.
(D) Deverá realizar contato com a Unidade de Saúde a qual o idoso pertence para verificar se este pa-ciente/usuário tem passado em atendimento mé-dico naquela unidade e verificar se existe alguma intercorrência que o iniba de ser atendido. Após verificado os fatos, esta deverá realizar a orienta-ção ao idoso juntamente com seu familiar para que procure a Unidade de Saúde de sua referên-cia para atendimentos de rotina, exames e enca-minhamentos à especialistas, devendo retornar a UPA somente em casos de Urgência e Emergência.
22. Numa tarde de terça-feira uma adolescente de 12 anos acompanhada de sua genitora adentra a UPA em busca de atendimento, a atendente faz a ficha e a encaminha para triagem. Na triagem a mãe da ado-lescente relata que chegou em sua casa e presenciou a filha chorando. A genitora declara que a filha es-tava assustada e relatou ter praticado atos sexuais a força com um vizinho de 19 anos. Na ocasião a adolescente verbaliza que isso já havia ocorrido ou-tras vezes, pois o rapaz em um período foi seu namo-rado, mas que desta vez este não teria a respeitado quando pediu para parar e continuou a prática se-xual. Diante dos fatos narrados pela infante o enfer-meiro da triagem encaminhou a adolescente para o atendimento médico, que após conduta acionou o Serviço Social da Unidade que deverá:
(A) Se abster de qualquer envolvimento neste caso, pois a adolescente já verbalizou ter praticado atos sexuais anteriores ao ocorrido e sua mãe ter ciência dos fatos, não cabendo intervenção do Serviço Social desta unidade.
(B) Se abster de qualquer envolvimento neste caso , pois ambas vieram em busca de atendimento mé-dico e este tipo de atendimento deve ser reali-zado pelo Conselho Tutelar e CREAS não sendo
competência do Serviço Social da UPA realizar qualquer intervenção neste caso.
(C) Propiciar o acolhimento desta infante em sala de atendimento individualizada realizando a escuta, caso a adolescente queira verbalizar algo sobre o assunto, mas se tratando de atos sexuais já pra-ticados anteriormente sobre seu consentimento, caberá ao seu responsável a decisão da abertura do boletim de ocorrência.
(D) Propiciar o acolhimento desta adolescente em sala de atendimento individualizada realizando a escuta, caso a jovem queira verbalizar algo sobre o assunto, se tratando de violência sexual contra crianças e adolescentes, cabe ao serviço social notificar os serviços de proteção e garantia de di-reitos e orientar o seu responsável sobre a obri-gatoriedade da abertura do boletim de ocorrência na delegacia.
23. O conhecimento é, sem dúvida, o principal instru-mento de trabalho em qualquer área, pois permite que o profissional tenha uma real dimensão das di-versas possibilidades de intervenção. Os diferentes espaços sócio-ocupacionais impõem aos profissio-nais constantes reflexões acerca dos____________ a serem utilizados pois através destes permitirá ao profissional realizar uma ______________, a en-trevista por meio de um processo de diálogo, visa es-tabelecer uma relação com o usuário, com objetivo de conhecer e intervir em sua realidade social, eco-nômica, cultural e política. Neste sentido, podemos afirmar que a_____________ possui dois objetivos principais, sendo eles: Promover o conhecimento da realidade dos usuários; realizar os encaminhamen-tos e orientações necessários para a garantia de di-reitos. Preencha as lacunas do texto com a termino-logia adequada:
(A) Instrumentos, escuta qualificada, entrevista.
(B) Meios, entrevista, análise técnica.
(C) Planejamentos, elaboração de laudo, escuta es-pecializada.
(D) Mecanismos, avaliação, entrevista.
24. No âmbito da intervenção profissional, o Serviço So-cial visa produzir as mudanças necessárias no coti-diano da vida social dos usuários atendidos, seja em quaisquer os espaços por ele ocupados. E é através da competência técnico-operativa que o Assistente Social encontra o resultado da capacidade criativa e da compreensão da realidade social, para que a in-tervenção possa ser realizada com eficácia, respon-sabilidade e competência profissional. Cabe aos as-sistentes sociais a importância de desvendar e inter-pretar as condições objetivas e subjetivas que per-meiam o exercício profissional, de acordo com o es-paço de atuação. Deste modo urge ressaltar a importância da utilização dos instrumentais necsários e adequados a cada realidade e situação es-pecífica. Existem outras técnicas e metodologias de
ação utilizadas pelos assistentes sociais, como a mobilização, os registros em atas e os diários de campo, no entanto, podemos caracterizar como ins-trumentos diretos de ação:
(A) Parecer social, visita domiciliar e entrevista.
(B) Visita, entrevista e acolhimento social.
(C) Parecer social, estudo social e entrevista.
(D) Estudo social, dinâmicas de grupo e laudo.
25. Infelizmente o cenário da violência só cresce no país e no mundo, escassez de recursos, desemprego, su-cateamento da educação, criminalidade entre outras demandas urgem por ações efetivas de controle e su-peração. Ausência de políticas públicas contunden-tes e que abarquem a necessidade social e econô-mica dos indivíduos dentre outras situações apon-tam como mola propulsora para a fragilidade dos vínculos familiares a ausência de sentimentos e va-lores antes existentes. Diante deste caos social que é explicitamente vislumbrado a todos os lados do país sendo cada dia mais notório o aumento dos ca-sos de violência nos ambientes familiares bem como em todos os demais espaços, sendo cada dia mais comum, porém não aceitável, presenciamos situa-ções de violência contra crianças e adolescentes, nestes meios. Munidos da prerrogativa profissional da garantia de direitos, e de acordo com a Lei Nº 13.431/17, que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou teste-munha de violência e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, podemos afirmar que
(A) todo profissional no exercício da função que te-nha conhecimento ou presencie ação ou omissão, praticada em local público, que constitua violên-cia contra criança ou adolescente tem o dever de comunicar o fato imediatamente ao serviço de re-cebimento Conselho Tutelar.
(B) qualquer profissional no exercício da função que tenha conhecimento ou presencie ação ou omis-são, praticada em local privado, que constitua vi-olência contra criança ou adolescente tem a pos-sibilidade de comunicar o fato imediatamente ao serviço de recebimento e monitoramento de de-núncias, ao conselho tutelar ou à autoridade po-licial, os quais, por sua vez, cientificarão imedia-tamente o Ministério Público.
(C) qualquer profissional que presencie ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que constitua violência contra criança ou adoles-cente poderá comunicar o fato ao serviço de rece-bimento e monitoramento de denúncias, ao con-selho tutelar ou à autoridade policial, os quais, por sua vez, cientificarão imediatamente o Minis-tério Público, desde que tenha provas contunden-tes sobre os fatos.
(D) qualquer pessoa que tenha conhecimento ou pre-sencie ação ou omissão, praticada em local pú-blico ou privado, que constitua violência contra criança ou adolescente tem o dever de comunicar
o fato imediatamente ao serviço de recebimento e monitoramento de denúncias, ao conselho tute-lar ou à autoridade policial, os quais, por sua vez, cientificarão imediatamente o Ministério Público.
26. A lei nº8069/90 também conhecido como Estatuto da Criança e do Adolescente no Título dos Direitos Fundamentais no Capítulo I, que diz respeito ao Di-reito a Vida e a Saúde, em seu Art.° 11 aduz que “é assegurado acesso integral às linhas de cuidado vol-tadas à saúde da criança e do adolescente, por in-termédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e ser viços para promoção, proteção e recuperação da saúde ”. Deste modo no que tange a direitos e garantias das políticas intrínsecas do SUS, é correto afirmar que:
I. Incumbe ao poder público fornecer gratuita-mente, àqueles que necessitarem, medicamen-tos, órteses, próteses e outras tecnologias as-sistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas.
II. Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia in-tensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsá-vel, nos casos de internação de criança ou ado-lescente.
III. É obrigatória a aplicação a todas as crianças, nos seus primeiros dezoito meses de vida, de protocolo ou outro instrumento construído com a finalidade de facilitar a detecção, em con-sulta pediátrica de acompanhamento da cri-ança, de risco para o seu desenvolvimento psí-quico.
IV. A criança com necessidade de cuidados odon-tológicos especiais não será atendida pelo Sis-tema Único de Saúde.
V. As gestantes ou mães que manifestem inte-resse em entregar seus filhos para adoção se-rão, caso queiram, encaminhadas para Institui-ção de acolhimento Local.
(A) Nenhuma das alternativas está correta.
(B) Todas as alternativas estão corretas.
(C) Apenas as alternativas I, II, III estão corretas.
(D) Apenas a alternativa V está incorreta.
27. Joaquim Cravo, 85 anos residente na cidade de Assis a cerca de 5 anos, tem passado com reg ularidade em atendimento pela UPA com picos de glicemia e pres-são arterial alterada. Joaquim, ora se apresenta limpo, ora com sinais de higiene precárias, todavia sempre acompanhado da esposa Dona Rosa. No atendimento médico ainda bastante lúcida “Dona Rosa” refere que ambos são aposentados, residem sozinhos, e o filho e a nora residem ao lado dos
ido-sos. Rosa refere ainda que a higiene precária do es-poso é em decorrência dele ser “rabugento e achar que vai gastar água”. Diante da ausência de higiene apresentada pelo Sr. Joaquim o médico solicita para a técnica do Serviço Social que realize contato com a “Assistência Social do Município” para acompa-nhamento deste casal, para que assim possam me-lhor conduzir a vida deles e reduzam as passagens pela Unidade em decorrência de alterações no qua-dro clinico de saúde. Diante desta solicitação o ca-sal deverá ser encaminhado para:
(A) Apenas para o CREAS - para que este equipa-mento possa realizar o acompanhaequipa-mento e orien-tações de rotina pois trata-se de pessoa idosa.
(B) Apenas para o CRAS e para CREAS – por se tratar de pessoa acima de 70 anos e necessitar de aten-dimento de fortalecimento de vínculos familiares.
(C) Para ESF / UBS- por se tratar de acompanha-mento clínico de saúde e CREAS – pois caso de idoso é de competência exclusiva do CREAS inde-pendentemente da situação a qual se encontre.
(D) Para ESF / UBS- por se tratar de acompanha-mento clínico de saúde e CRAS – para acompa-nhamento da família e inserção nos serviços do PAIF.
28. Para a concessão do Benefício de Prestação Conti-nuada, conhecido popularmente pelo nome da lei que o estabeleceu -LOAS, faz se necessário a análise de “renda per capita”, ou melhor dizendo os valores auferidos por cada indivíduo que compõe o grupo fa-miliar. Deste modo urge entender o ponto crucial dá para se estabelecer tal valor, ou seja, a renda fami-liar, que nada mais é que a soma dos rendimentos brutos auferidos por todos os membros da unidade nuclear composta por um ou mais indivíduos, even-tualmente ampliada por outros indivíduos que con-tribuam para o rendimento ou que tenham suas des-pesas atendidas por aquela unidade familiar, todos moradores em um mesmo domicílio. Diante disso e já ciente da metodologia entendida por renda per ca-pita, segundo a Lei 8792/93 -Loas e suas alterações para concessão do benefício do BPC considera-se in-capaz de prover a manutenção da pessoa com defi-ciência ou idosa a família cuja renda mensal per ca-pita seja:
(A) inferior ou igual a um quarto do salário mínimo.
(B) inferior a um quarto do salário mínimo.
(C) inferior a meio salário mínimo.
(D) inferior ou igual a meio salário mínimo.
29. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1946 define a saúde como
(A) Ausência de doença ou enfermidade.
(B) Bem-estar físico e ausência de doença.
(C) Bem-estar físico e mental.
30. Diante da compreensão no que tange ao idoso “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do de seus direitos, deste modo nos casos de suspeita ou confirmação de vio-lência praticada contra idosos serão objeto de noti-ficação compulsória pelos serviços de saúde públi-cos e privados à autoridade sanitária, bem como se-rão obrigatoriamente comunicados por eles a quais-quer dos seguintes órgãos:
(A) Autoridade policial e Ministério Público.
(B) Ministério Público e Defesa Civil.
(C) Conselho municipal, federal e internacional do idoso.
(D) Polícia Militar e Civil, e Defesa Civil.
31. No que tange ao sigilo técnico conforme dispõe a RE-SOLUÇÃO CFESS nº 493/2006 de 21 de agosto de 2006, que dispõe sobre as condições éticas e técni-cas do exercício profissional do assistente social es-tabelece condições necessárias para que o atendi-mento garanta o sigilo do usuário respeitando suas condições e necessidades. Neste sentido, é correto afirmar que:
(A) O atendimento efetuado pelo assistente social poderá, se necessário, ser feito com portas fecha-das, de forma a garantir o sigilo.
(B) O material técnico utilizado e produzido no aten-dimento é de caráter reservado, sendo seu uso e acesso restrito aos assistentes e sociais e demais profissionais que ocupem cargo superior e ou de chefia na Unidade.
(C) O local de atendimento destinado ao assistente social deve ser dotado de espaço suficiente, para abordagens individuais ou coletivas, conforme as características dos serviços prestados, e deve possuir e garantir as seguintes características fí-sicas como iluminação adequada ao trabalho di-urno e notdi-urno, conforme a organização instituci-onal; recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o pro-cesso de intervenção profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço adequado para co-locação de arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
(D) Espaço adequado em salas individuais ou coleti-vas, desde que multiprofissionais para atendi-mentos e que todos os demais profissionais que ocupem a mesma sala respondam a um sigilo téc-nico.
32. Ante as adequações de linguagem e nomenclaturas usuais da sociedade como um todo, cujos cunhos es-tão sempre voltados a sanar e minimizar quaisquer situações as quais possam trazer constrangimento ou preconceito assim também as faz se necessário ortográficas as correções gramaticais e ortográficas no Código de Ética do Assistente Social de modo a
aperfeiçoá-lo e adequá-lo as novas regras da língua portuguesa. Neste sentido, as terminologias “opção sexual” e “gênero” devem ser substituídas respecti-vamente por:
(A) “sexualidade” e “gênero sexual”.
(B) “orientação sexual” e “identidade de gênero”.
(C) “identidade sexual” e “identidade de gênero”.
(D) “identidade sexual” e “opção de gênero”.
33. De acordo com a Lei Nº 13.431, de 4 de abril de 2017 que estabelece o sistema de garantia de direi-tos da criança e do adolescente vítima ou testemu-nha de violência, define, sem prejuízo da tipificação das condutas criminosas, as formas de violência como: Violência física, entendida como a ação infli-gida à criança ou ao adolescente que ofenda sua in-tegridade ou saúde corporal ou que lhe cause sofri-mento físico; violência institucional, entendida como a praticada por instituição pública ou conveni-ada, inclusive quando gerar revitimização; Violência psicológica, e a Violência sexual, entendida como qualquer conduta que constranja a criança ou o ado-lescente a praticar ou presenciar conjunção carnal ou qualquer outro ato libidinoso, inclusive exposição do corpo em foto ou vídeo por meio eletrônico ou não, que compreenda:
I. abuso sexual, entendido como toda ação que se utiliza da criança ou do adolescente para fins sexuais, seja conjunção carnal ou outro ato libidinoso, realizado de modo presencial ou por meio eletrônico, para estimulação sexual do agente ou de terceiros.
II. exploração sexual comercial, entendida como o uso da criança ou do adolescente em atividade sexual em troca de remuneração ou qualquer outra forma de compensação, de forma inde-pendente ou sob patrocínio, apoio ou incentivo de terceiro, seja de modo presencial ou por meio eletrônico.
III. tráfico de pessoas, entendido como o recruta-mento, o transporte, a transferência, o aloja-mento ou o acolhialoja-mento da criança ou do ado-lescente, dentro do território nacional ou para o estrangeiro, com o fim de exploração sexual, mediante ameaça, uso de força ou outra forma de coação, rapto, fraude, engano, abuso de au-toridade, aproveitamento de situação de vulne-rabilidade ou entrega ou aceitação de paga-mento, entre os casos previstos na legislação.
(A) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
(B) Todas as alternativas estão corretas.
(C) Nenhuma das alternativas está correta.
(D) Apenas a alternativa III está incorreta.
34. Segundo Lei 8.662/93 de Regulamentação da Pro-fissão, também conhecido como Código de Ética do/a Assistente Social que estabelece as normati-vas, prerrogatinormati-vas, competências, direitos e deveres do Assistente Social no exercício da função, traz em
seu artigo 1° a competência do Conselho Federal de Serviço Social, que é “zelar pela observância dos princípios e diretrizes deste Código, fiscalizando as ações dos Conselhos Regionais e a prática exercida pelos profissionais, instituições e organizações na área do Serviço Social”, deste modo cientes de que existem direitos mas também deveres, podemos afir-mar que é vedado ao Assistente Social:
I. desempenhar suas atividades profissionais, com eficiência e responsabilidade, observando a legislação em vigor.
II. informar à população usuária sobre a utiliza-ção de materiais de registro audiovisual e pes-quisas a elas referentes e a forma de s istema-tização dos dados obtidos.
III. exercer sua autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do/a usuário/a de participar e decidir livremente sobre seus interesses. IV. É vedado ao/à assistente social valer-se de
po-sição ocupada na direção de entidade da cate-goria para obter vantagens pessoais, direta-mente ou através de terceiros/as.
V. ser conivente com falhas éticas de acordo com os princípios deste Código e com erros técnicos praticados por assistente social e qualquer ou-tro/a profissional.
(A) Apenas as alternativas I está incorreta.
(B) Todas as alternativas estão corretas.
(C) Nenhuma das alternativas está correta.
(D) Apenas a alternativa III, IV e V estão corretas.
35. Para explicitar os parâmetros de atuação profissio-nal na saúde é importante caracterizar o entendi-mento de ação profissional que, segundo Mioto (2006) apud Mioto & Nogueira (2006), se estruturam sustentadas no conhecimento da realidade e dos su-jeitos para os quais são destinadas, na definição dos objetivos, na escolha de abordagens e dos ____________ apropriados às abordagens defini-das. A ação profissional, portanto, contém os funda-mentos teórico-metodológicos e ético-políticos construídos pela profissão em determinado mo-mento histórico e os procedimo-mentos técnico-operati-vos. O projeto ético-político da profissão, construído nos últimos trinta anos, pauta-se na perspectiva da totalidade social e tem na _____________ a base de sua fundamentação como já foi referido. Alguns conceitos são fundamentais para a ação dos assis-tentes sociais na saúde como a concepção de saúde, a integralidade, a intersetorialidade, a participação social e a interdisciplinaridade:
(A) Instrumentos e questão social.
(B) Meios e família.
(C) Instrumentais e família.
(D) Projetos e questão social.
36. Conforme descrito na Cartilha do CFESS, que dispõe sobre Parâmetros para a Atuação de Assistentes
So-ciais na Saúde, o conceito de saúde contido na Cons-tituição Federal de 1988 e na Lei 8.080/1990 res-salta as expressões da questão social, ao apontar que “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recupera-ção” (CF, 1988, Art. 196) e indicar como fatores de-terminantes e condicionantes da saúde, “entre ou-tros a:
(A) ... alimentação, a moradia e o trabalho, a renda, a educação, o transporte coletivo e individual”.
(B) ... alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educa-ção, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais”.
(C) ... alimentação, a moradia, o trabalho e o acesso gratuito a medicação”.
(D) ... alimentação, a moradia, o trabalho, a renda, a educação, o transporte público individual e cole-tivo, as medicações e terapias”.
37. No interior das profissões os registros profissionais possuem características próprias. Em geral, são uti-lizados para expressar as especificidades da área, envolvidas nos processos de trabalho. Afirma Soares que “um dos desafios hoje para o Serviço Social é concretizar o Projeto Ético Político da profissão no dia a dia do serviço, por isso é importante a reflexão sobre o registro em Serviço Social, pois o ‘registro escrito é uma objetivação do trabalho profissional e como tal é uma expressão do exercício pr ofissional’ (2013, p. 110), registro é possuidor de intencionali-dade” (MATOS apud SOARES, 2015, p.115). A elabo-ração de registros em conjunto com profissional de outra área do conhecimento foi, por muito tempo, prática comum entre os assistentes sociais, d ada como aceita em vários espaços sócio-ocupacionais, se instituindo e sendo utilizada de maneira naturali-zada e rotininaturali-zada. Tal prática vigorou, em tese, até a edição da Resolução 557/2009 do CFESS, que “Dis-põe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais” que dispõe e delibera que:
(A) A Resolução 557/2009 avança na compreensão jurídica de que é possível “(...) que em uma mesma manifestação técnica, tenha consignado o entendimento conjunto de duas áreas profissi-onais regulamentadas, sem que se delimite o ob-jeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as atribuições privativas de cada profissão (...)” .
(B) A Resolução 557/2009 avança na compreensão jurídica de que é admissível “(...) que em uma mesma manifestação técnica, tenha consignado o entendimento conjunto de duas áreas profissi-onais regulamentadas, sem que se delimite o ob-jeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as atribuições privativas de cada profissão (...)” .
(C) A Resolução 557/2009 avança na compreensão jurídica de que é inadmissível “(...) que em uma mesma manifestação técnica, tenha consignado o entendimento conjunto de duas áreas profissi-onais regulamentadas, sem que se delimite o ob-jeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as atribuições privativas de cada profissão (...)” .
(D) A Resolução 557/2009 avança na compreensão jurídica de que é pertinente e totalmente admis-sível“(...) que em uma mesma manifestação téc-nica, tenha consignado o entendimento conjunto de duas áreas profissionais regulamentadas, sem que se delimite o objeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as atribuições privativas de cada profissão (...)”.
38. Segundo a Resolução CFESS N° 489/2006 de 03 de junho de 2006 Ementa, que Estabelece normas ve-dando condutas discriminatórias ou preconceituo-sas, por orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do assis-tente social, regulamentando princípio inscrito no Código de Ética Profissional, faz se necessário enfa-tizar que:
(A) É dever do assistente social denunciar ao Conse-lho Regional de Serviço Social, de sua área de ação, as pessoas jurídicas privadas ou públicas ou pessoas físicas, sejam assistentes sociais ou não, que sejam coniventes ou praticarem atos, ou que manifestarem qualquer conduta relativa a preconceito e discriminação por orientação se-xual entre pessoas do mesmo sexo.
(B) É facultado ao assistente social a utilização de instrumentos e técnicas para criar, manter ou re-forçar preconceitos, estigmas ou estereótipos de discriminação em relação a livre orientação se-xual.
(C) O assistente social, poderá, caso queira, contri-buir, inclusive, no âmbito de seu espaço de tra-balho, para a reflexão ética sobre o sentido da li-berdade e da necessidade do respeito dos indiví-duos decidirem sobre a sua sexualidade e afetivi-dade.
(D) O assistente social no exercício de sua atividade profissional poderá abster-se de práticas e con-dutas que caracterizem o policiamento de com-portamentos, que sejam discriminatórias ou pre-conceituosas por questões, dentre outras, de ori-entação sexual.
39. O Sistema Único de Saúde (SUS) é um dos maiores e mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, abrangendo desde o simples atendimento para avaliação da pressão arterial, por meio da Aten-ção Primária, até o transplante de órgãos, garan-tindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. Com a sua criação, o SUS pro-porcionou o acesso universal ao sistema público de
saúde, sem discriminação. A atenção integral à sa-úde, e não somente aos cuidados assistenciais, pas-sou a ser um direito de todos os brasileiros, desde a gestação e por toda a vida, com foco na saúde com qualidade de vida, visando a prevenção e a promo-ção da saúde. A gestão das ações e dos serviços de saúde deve ser solidária e participativa entre os três entes da Federação: a União, os Estados e os muni-cípios. A rede que compõe o SUS é ampla e abrange tanto ações quanto os serviços de saúde e engloba:
(A) Postos de saúde em geral, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar.
(B) A atenção primária, secundaria e terciária, de baixa e alta complexidade, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar.
(C) A atenção primária, média e alta complexidades, os serviços urgência e emergência, a atenção hospitalar, as ações e serviços das vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental e assistên-cia farmacêutica.
(D) Postos de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, Es-tratégias de Saúde da Família, Hospitais e pronto atendimentos.
40. O Sistema Único de Saúde (SUS) é composto pelo Ministério da Saúde, Estados e Municípios, con-forme determina a Constituição Federal. Cada ente tem suas corresponsabilidades, tendo como princí-pios norteadores a universalização, a equidade e a integralidade. O princípio da equidade pode ser de-finido corretamente como:
(A) Equidade: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas pos-suírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desi-gualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior.
(B) Equidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas neces-sidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a preven-ção de doenças, o tratamento e a reabilitapreven-ção. Juntamente, o princípio de integralidade pressu-põe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação interseto-rial entre as diferentes áreas que tenham reper-cussão na saúde e qualidade de vida dos indiví-duos.
(C) Equidade: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as pessoas, indepen-dentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou pessoais.
(D) Equidade: o objetivo desse princípio é igualar a todos. Apesar de todas as pessoas possuírem di-reito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades diferentes umas das
outras, independente de raça, cor, sexo ou reli-gião.
