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GEOGRAFIA. SEMANA DE 07 a 11 DE DEZEMBRO

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Academic year: 2021

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GEOGRAFIA

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Atlante geografico metodico

GEOGRAFIA 8º ANO. Período 07 a 11 de DEZEMBRO

África: o berço da humanidade.

Quando pensamos na história do planeta Terra, podemos afirmar que o ser humano é uma espécie bastante recente. Se as primeiras formas de vida surgiram há aproximadamente 3,8 bilhões de anos, o Homo sapiens sapiens, representante de nossa espécie, surgiu há apenas 200 mil anos no continente africano. Conforme estudado na Unidade 2, foram milhares de anos de evolução no sul da África e na região do Rift Valley entre os primeiros Australopithecus e as espécies do gênero Homo, que começaram a migrar para outras regiões do planeta há aproximadamente 2 milhões de anos.

Observe no mapa 1 a localização do Rift Valley e dois dos principais sítios arqueológicos.

Há cerca de 12 mil anos, grupos de Homo sapiens sapiens começaram a transformar seu modo de vida, dando

origem ao desenvolvimento das primeiras grandes civilizações.

Por todo o continente africano, formaram-se diversas civilizações, com diferentes características étnicas,

econômicas, culturais e de organização social e política. No Norte da África, por exemplo, há mais de 5

mil anos, surgiu, no Egito Antigo, a maior civilização da Antiguidade e uma das mais importantes da história da humanidade. Observe o mapa 2.

Fonte: DE AGOSTINI.

De Agostini. Novara: Istituto Geografico De Agostini, 2018. p. E24.

África é um continente caracterizado pela diversidade, tanto do ponto de vista natural quanto do ponto de vista étnico e cultural. Encontrado no Marrocos, o mais antigo fóssil humano tem 300 mil anos. As evidências fósseis mais antigas de representantes da espécie humana foram descobertas por cientistas no Marrocos e revelam que o Homo sapiens já se espalhava por toda a África há 300 mil anos. A descoberta histórica […] aumenta em pelo menos 100 mil anos a existência comprovada de humanos na Terra.

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Antes dos europeus

Por volta do século XV, o continente africano não era dividido em países. Observe no mapa as áreas de domínios de impérios e reinos africanos entre os anos de 900 e 1 500. Embora não estejam representados no mapa, também havia um grande número de povos que viviam da caça e da coleta. A partir do século XV, a busca de países europeus por novas rotas que os levassem aos lucrativos produtos do Oriente desencadeou as Grandes Navegações. Foram realizadas expedições marítimas especialmente por Espanha, Portugal, França, Inglaterra e Holanda, que resultaram, por exemplo, na chegada desses povos à América e no início da colonização desse continente.

No século XVI, a América passou por um intenso processo de colonização, pautado na extração de recursos minerais e no cultivo de produtos tropicais para atender às metrópoles europeias. Até o final do século XVIII, as potências europeias não haviam criado colônias na África.

Para realizar o comércio com os povos africanos da Costa Atlântica, os europeus estabeleceram feitorias onde se depositavam as mercadorias (marfi m, madeira, ouro, peles de animais) retiradas periodicamente por embarcações europeias.

As feitorias também funcionavam como locais de tráfico de pessoas escravizadas. Milhões de africanos foram retirados à força de suas terras e enviados às colônias europeias, principalmente na América, para trabalhar em plantações e na extração de metais preciosos.

Fonte: Atlas da história do mundo. São Paulo: Folha de S.Paulo, 1995. p. 134-135.

Até agora, o registro do mais antigo fóssil da espécie era um esqueleto de 195 mil anos, desenterrado em 1967 em Omo Kibish, na Etiópia. De acordo com os autores do estudo, a descoberta revela que a espécie humana tem uma história evolutiva muito mais complexa do que se imaginava, envolvendo todo o continente africano.

“Acreditávamos que o berço da humanidade havia sido o leste da África, há 200 mil anos, mas nossos novos dados revelam que o Homo sapiens já havia se espalhado por todo o continente há cerca de 300 mil anos”, disse o paleoantropólogo Jean-Jacques Hublin, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva (Alemanha), que liderou a equipe interna-

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Escravidão na África.

A escravidão na África já ocorria antes do tráfico de pessoas para a América, no século XVI. Homens e mulheres eram escravizados por causa das guerras que aconteciam entre os povos africanos. Os vencedores escravizavam os vencidos, que passavam a trabalhar em troca de moradia, alimentação e vestuário. Os escravizados não podiam ser vendidos nem trocados, e seus descendentes herdavam a condição dos pais. Esse sistema era praticado pela maioria

dos povos que habitavam o continente.

Com a expansão muçulmana a partir da costa norte da África, o processo de escravidão provocou o deslocamento de muitas pessoas da África Subsaariana para o Norte da África. Estima-se

que mais de 8 milhões de pessoas foram deslocadas à força de uma região para outra.

Fora da África, o tráfico de escravizados já existia desde o século VII, Mercado de escravos de Zabid, no Iêmen. A pintura, quando era realizado pelos árabes, que feita pelo iraquiano Al-Wâsitî no ano de 1236, mostra o comércio de escravizados realizado pelos árabes desde o levavam as pessoas escravizadas para século VII. o Oriente Médio, o sul da Europa e a Ásia.

O contato com os europeus, intensificado a partir do século XVI, ampliou o tráfico e mudou de forma profunda a organização social e econômica no continente africano. Muitos povos da África se especializaram em capturar e vender escravos para o mercado europeu. Observe o mapa da página s seguir e preste atenção nas cores e sentidos das setas que mostram as rotas do tráfico de africanos escravizados para a Europa, Oriente Médio e Américas, inclusive o Brasil.

Vale ressaltar, que a prática da escravidão existe desde a antiguidade em diversas sociedades, podendo citar Mesopotâmia, Egito, Grécia e, mais recentemente, povos indígenas americanos.

Dessa forma, evitamos a associação da condição de escravizado apenas à população africana. As formas de escravidão presentes no continente africano eram decorrentes dos conflitos locais entre os diversos povos, com os vencedores das guerras escravizando os vencidos, que não podiam ser nem vendidos, nem trocados.

Em um segundo momento, os árabes realizavam o tráfico de escravizados, já organizados em mercados, tornando a atividade lucrativa.

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Os indivíduos eram capturados, independentemente de guerras, por povos africanos militarmente mais fortes. Depois de aprisionados, eram levados ao litoral, onde eram vendidos aos comerciantes europeus que os transportavam para as colônias por meio dos chamados navios negreiros. O transporte até a América era demorado e, ao longo do caminho, muitos deles morriam devido a doenças, falta de água e de comida, rebeliões e castigos.

Na África, o pagamento pelas pessoas escravizadas era feito com produtos industrializados, como tecidos e armas de fogo. Na América, os escravos eram trocados por produtos das colônias americanas, como açúcar, algodão e tabaco.

Fonte: DURAND, M.-F. et al. Atlas de la mondialisation. Paris: Fondation Nationales des Sciences Politiques, 2013. p. 26.

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ATIVIDADE RELACIONADA AO OBJETO DE ESTUDO

1. Estudamos que, há cerca de 12 mil anos, grupos de Homo sapiens sapiens começaram a transformar seu modo de vida, dando origem ao desenvolvimento das primeiras grandes civilizações. Por todo o continente africano, formaram-se diversas civilizações, com diferentes características. Essa diferentes características eram principalmente:

a) Da cor da pele, da estatura física e do porte físico;

b) Da Religiosidade, das crenças e cultos, das tecnologias utilizadas;

c) Das condições étnicas, econômicas, culturais e de organização social e política; d) D produção de alimentos, dos transportes e das formas de comunicação.

2. No mapa acima, a parte em destaque marrom e verde representa na África qual das alternativas a seguir:

a) A origem do surgimento da vida animal; b) A Origem da vida humana;

c) A origem da vida vegetal;

d) A Origem da Agricultura e da pecuária.

3. A partir do século XV, foram realizadas expedições marítimas especialmente por Espanha, Portugal, França, Inglaterra e Holanda, essa expedições, foram consideradas como a busca de países europeus por novas rotas que os levassem a: a) Ás tecnologias já desenvolvidas por outros povos;

b) Aos lucrativos produtos do Oriente;

c) À busca de mais gente para aumentar suas populações que eram pequenas; d) Aos negros da África para escravizá-los.

4. Aprendemos que até o final do século XVIII, as potências europeias não haviam criado colônias na África. Enquanto isso, no século XVI, a América passou por um intenso processo de colonização, pautado principalmente na:

a) Extração de recursos minerais e no cultivo de produtos tropicais para atender às metrópoles europeias;

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b) Captura de povos nativos para serem transformados em escravos no continente europeu;

c) Produção de tecnologias que facilitava a produção agrícola e na agropecuária em expansão no mundo;

d) Criação de reinados próprios para se contrapor às investidas dos colonizadores europeus.

5. Para realizar o comércio com os povos africanos da Costa Atlântica, os europeus estabeleceram feitorias onde se depositavam as mercadorias (marfim, madeira, ouro, peles de animais) retiradas periodicamente por embarcações europeias. As feitorias também funcionavam como locais de tráfico de pessoas escravizadas. Milhões de africanos foram retirados à força de suas terras e enviados às colônias europeias, principalmente na América, para:

a) Assumirem a função de dirigentes nas terras americanas conquistadas; b) Levar religiosidade aos povos nativos das terras conquistadas na América; c) Levar as tecnologias de produção para os povos e territórios encontrados; d) Trabalhar em plantações e na extração de metais preciosos.

6. A imagem acima representa:

a) O mercado de pedras preciosas extraídas da África; b) O mercado de escravos de Zabid, no Iêmen;

c) O mercado de produtos agropecuários produzidos na África; d) O mercado dos recursos naturais existente na África.

7. A escravidão na África já ocorria antes do tráfico de pessoas para a América, no século XVI. Homens e mulheres eram escravizados por causa das guerras que aconteciam entre os povos africanos. Os vencedores escravizavam os vencidos, que passavam a trabalhar em troca de moradia, alimentação e vestuário. Nesse sistema, os escravizados não podiam:

a) Ser obrigados a trabalhar todos os dias e seus descendentes não podiam acompanhar seus pais;

b) Trabalhar no pesado, apenas ficavam na condição de prisioneiros por um tempo suficiente correspondente ao pagamento da dívida;

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c) Ser vistos pelas demais pessoas e seus descendentes eram impedidos de viver com os país;

d) Ser vendidos nem trocados, e seus descendentes herdavam a condição dos pais.

8. O mapa acima representa:

a) O tráfico de escravos nos séculos XII – XIX; b) O Trafico de madeiras nos séculos XV – XVIII; c) O tráfico de pedras preciosas nos séculos XV – XIX; d) O tráfico de madeira no século XVI.

9. Na África, o pagamento pelas pessoas escravizadas era feito com produtos industrializados, como tecidos e armas de fogo. Na América, os escravos eram trocados por:

a) Dinheiro vivo, com grande valorização por cada escravo; b) Pedras preciosas, como ouro e prata;

c) Produtos das colônias americanas, como açúcar, algodão e tabaco; d) Índios nativos que não aceitavam a condição de escravidão.

10. Quando se fala em história do conhecimento científico e avanço de técnicas no mundo, as contribuições dos povos africanos são pouco destacadas ou lembradas. Ao contrário do que muitos pensam, foram desenvolvidos na África inúmeros conhecimentos em diversas áreas desde muitos séculos atrás. Dentre esses conhecimentos podemos destacar:

a) A geografia, a astronomia, a radiologia, a agronomia e a psicologia; b) A matemática, a engenharia, a medicina, a metalurgia e Universidade e manuscritos de Timbuktu;

c) A filosofia, a gastronomia, a arquitetura, a educação física e a pedagogia; d) A cartografia, a física a química, a biologia e a sociologia.

Referências

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