I M P R E N S A
CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIAPT
17589/12 (OR. en) PRESSE 522 PR CO 75COMUNICADO DE IMPRENSA
3212.ª reunião do ConselhoAgricultura e Pescas
Bruxelas, 18 e 19 de dezembro de 2012 Presidente Sofoclis ALETRARISMinistro da Agricultura, dos Recursos Naturais e do Ambiente de Chipre
Principais resultados do Conselho
No domínio das pescas, os ministros chegaram a acordo político sobre as possibilidades de pesca em 2013 em relação a determinadas unidades populacionais de peixes para os navios da UE nas águas da União e em determinadas águas fora da União e sobre as possibilidades de pesca em relação a determinadas unidades populacionais de peixes no Mar Negro.
Além disso, o Conselho chegou a acordo político sobre uma alteração ao regulamento que estabelece um plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau, tendo adotado essa alteração.
No domínio da agricultura, a Presidência apresentou ao Conselho o seu relatório intercalar sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC).
Por último, os ministros receberam informações no tocante a uma conferência sobre a circulação de animais exóticos, a um relatório sobre a organização comum do mercado vitivinícola (OCM), a um relatório sobre os direitos de plantio na vinha, a uma declaração comum sobre a ajuda associada às quotizações sobre a produção do açúcar e a um relatório sobre o setor do leite.
1 Nos casos em que tenham sido formalmente adotadas pelo Conselho declarações, conclusões ou resoluções,
o facto é indicado no título do ponto em questão e o texto está colocado entre aspas.
Os documentos cuja referência se menciona no texto estão acessíveis no sítio Internet do Conselho http://www.consilium.europa.eu.
Os atos adotados que são objeto de declarações para a ata que podem ser facultadas ao público vão assinalados por um asterisco; estas declarações estão disponíveis no sítio Internet do Conselho acima
ÍNDICE
1PARTICIPANTES ... 5
PONTOS DEBATIDOS PESCA ... 8
Totais admissíveis de capturas (TAC) e quotas para 2013 ... 8
Oportunidades de pesca para 2013 no Mar Negro ... 26
Plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau ... 28
AGRICULTURA ... 30
Reforma da Política Agrícola Comum – Relatório intercalar da Presidência ... 30
DIVERSOS ... 31
Conferência sobre a Circulação de Animais Exóticos ... 31
Organização comum do mercado vitivinícola (OCM) ... 31
Declaração comum sobre a ajuda associada ... 32
Quotizações sobre a produção do açúcar 2002-2006 ... 32
Situação do mercado do leite e condições para a supressão faseada do regime de quotas leiteiras ... 33
OUTROS PONTOS APROVADOS POLÍTICA COMUM DE SEGURANÇA E DEFESA – Orçamento da Agência Europeia de Defesa para 2013 ... 34
AGRICULTURA
– Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Ajudas diretas para vacas em
aleitamento ... 34
– Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Legislação da UE em matéria de
higiene nos matadouros ... 34
– Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Regime de pagamento único por
superfície ... 35 PESCA
– Preços no produtor comunitário de certos produtos da pesca para 2013 ... 35 TRANSPORTES
– Requisitos de acessibilidade para o setor ferroviário europeu ... 36
– Especificações técnicas de interoperabilidade do setor ferroviário europeu ... 36 AMBIENTE
– Dotações de emissões para o período de 2013 a 2020 ... 36 ENERGIA NUCLEAR
– Segurança do aprovisionamento de radioisótopos para utilização médica ... 37 ESPAÇO ECONÓMICO EUROPEU
PARTICIPANTES
Bélgica:
Sabine LARUELLE Ministra das Classes Médias, das PME, dos Trabalhadores
Independentes e da Agricultura
Kris PEETERS Ministro-Presidente do Governo Flamengo e Ministro
Flamengo da Economia, da Política Externa, da Agricultura e da Política Rural
Olivier BELLE Representante Permanente Adjunto
Bulgária:
Miroslav NAYDENOV Ministro da Agricultura e da Alimentação
Petia VASSILEVA Representante Permanente Adjunta
República Checa:
Jaroslava BENEŠ ŠPALKOVÁ Diretora-Geral das Relações Externas, Ministério da Agricultura
Jakub DÜRR Representante Permanente Adjunto
Dinamarca:
Mette GJERSKOV Ministra da Alimentação, da Agricultura e das Pescas
Alemanha:
Ilse AIGNER Ministra Federal da Alimentação, da Agricultura e da
Proteção dos Consumidores
Robert KLOOS Secretário de Estado, Ministério Federal da Alimentação,
da Agricultura e da Proteção dos Consumidores
Estónia:
Helir-Valdor SEEDER Ministro da Agricultura
Clyde KULL Representante Permanente Adjunto
Irlanda:
Simon COVENEY Ministro da Agricultura, da Alimentação e dos Assuntos
Marítimos
Grécia:
Athanasios TSAFTARIS Ministro do Desenvolvimento Rural e da Alimentação
Dimitrios MELAS Secretário-Geral do Desenvolvimento Rural e da
Alimentação
Espanha:
Miguel ARIAS CAÑETE Ministro da Agricultura, da Alimentação e do Ambiente
José Pascual MARCO MARTINEZ Representante Permanente Adjunto
José Javier ESPARZA Ministro do Desenvolvimento Rural, do Ambiente e da
Administração Local da Comunidade Foral de Navarra
Rosa María QUINTANA Ministra do Meio Rural e do Mar da Comunidade
Autónoma da Galiza
França:
Frédéric CUVILLIER Ministro da Ecologia, do Desenvolvimento Sustentável e
da Energia
Alexis DUTERTRE Representante Permanente Adjunto
Itália:
Mario CATANIA Ministro da Política Agrícola, Alimentar e Florestal
Marco PERONACI Representante Permanente Adjunto
Chipre:
Sofoclis ALETRARIS Ministro da Agricultura, dos Recursos Naturais e do
Ambiente
Egli PANTELAKIS Secretária de Estado, Ministério da Agricultura, dos
Recursos Naturais e do Ambiente
Letónia:
Laimdota STRAUJUMA Ministra da Agricultura
Juris ŠTĀLMEISTARS Representante Permanente Adjunto
Lituânia:
Luxemburgo:
Romain SCHNEIDER Ministro da Agricultura, da Viticultura e do
Desenvolvimento Rural, Ministro do Desporto e Ministro Delegado da Economia Solidária
Michèle EISENBARTH Representante Permanente Adjunta
Hungria:
Endre KARDEVÁN Secretário de Estado
Olivér VÁRHELYI Representante Permanente Adjunto
Malta:
George PULLICINO Ministro dos Recursos e dos Assuntos Rurais
Patrick R. MIFSUD Representante Permanente Adjunto
Países Baixos:
Derk OLDENBURG Representante Permanente Adjunto
Áustria:
Harald GÜNTHER Representante Permanente Adjunto
Polónia:
Stanislaw KALEMBA Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural
Kazimierz PLOCKE Secretário de Estado, Ministério da Agricultura e do
Desenvolvimento Rural
Karolina OSTRZYNIEWSKA Representante Permanente Adjunto
Portugal:
Assunção CRISTAS Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do
Ordenamento do Território
José DIOGO ALBUQUERQUE Secretário de Estado da Agricultura
Manuel PINTO DE ABREU Secretário de Estado do Mar
Roménia:
Achim IRIMESCU Secretário de Estado, Ministério da Agricultura e do
Desenvolvimento Rural
Eslovénia:
Uroš VAJGL Representante Permanente Adjunto
Eslováquia:
Magdaléna LACKO-BARTOŠOVÁ Secretária de Estado, Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural
Alexander MICOVČIN Representante Permanente Adjunto
Finlândia:
Risto ARTJOKI Secretário de Estado, Ministério da Agricultura
Suécia:
Eskil ERLANDSSON Ministro dos Assuntos Rurais
Reino Unido:
Owen PATERSON Ministro do Ambiente, da Alimentação e dos Assuntos
Rurais
Richard BENYON Secretário de Estado do Ambiente, da Alimentação e dos
Assuntos Rurais
Richard LOCHHEAD Ministro dos Assuntos Rurais e do Ambiente (Governo da
Escócia)
Alun DAVIES Ministro-Adjunto da Agricultura, das Pescas, da
Alimentação e dos Programas Europeus (Governo do País de Gales)
Michelle O'NEILL Ministra da Agricultura e do Desenvolvimento Rural
Comissão:
Dacian CIOLOȘ Membro
Maria DAMANAKI Membro
O Governo do Estado aderente esteve representado do seguinte modo:
Croácia:
Tihomir JAKOVINA Ministro da Agricultura
PONTOS DEBATIDOS PESCA
Totais admissíveis de capturas (TAC) e quotas para 2013
O Conselho chegou a acordo político sobre as possibilidades de pesca para os navios da UE em 2013 nas águas da União e em determinadas águas fora da União, com base num compromisso da Presidência elaborado com o acordo da Comissão. O acordo diz respeito às unidades populacionais de peixes que não são objeto de negociações ou acordos internacionais e às unidades populacionais objeto de negociações ou acordos internacionais (15254/12; 16291/12).
O Conselho adotará estes regulamentos, após ultimação pelos Juristas-Linguistas, numa das próximas reuniões.
O quadro seguinte apresenta os valores indicativos dos principais TAC para 2013 em relação aos de 2012 e à proposta da Comissão.
Possibilidades de pesca em 2013 para os navios da UE nas águas da União
Espécie nome
latino Espécie nome inglês Espécie nome português Zona de pesca CIEM CONSELHO TAC 2013 CONSELHO TAC 2012
CONSELHO comparação 2013/2012 % Proposta da COMISSÃO para 2013 comparação TAC 2012 Conselho / Prop. Com. 2013
ANEXO B – KATTEGAT, subzonas CIEM I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XII, XIV, águas da UE da zona CECAF, águas da Guiana francesa
Argentina silus Greater silver smelt Argentina-dourada I, II (águas da UE e águas
internacionais) (ARU/1/2) 90 95 -5% 84 -12%
Argentina silus Greater silver smelt Argentina-dourada III, IV (águas da UE e águas
internacionais) (ARU/3/4) 1028 1082 -5% 952 -12%
Argentina silus Greater silver smelt Argentina-dourada Águas da UE e águas internacionais
das subzonas V, VI, VII (ARU/567) 4316 4316 0% 3798 -12%
Brosme brosme Tusk Bolota IIIa, águas da UE das subdivisões
22-32 (USK/3A/BCD) 29 24 21% 29 21%
Caproidae Boarfish Pimpins Águas da União e águas
internacionais das subzonas VI, VII,
VIII (BOR/678) 82 000 82 000 0% 82 000 0%
Clupea harengus Herring Arenque VIaS, VIIb-c (HER/6AS7BC) 1500 4247 -65% 1500 -65%
Clupea harengus
Herring Arenque VIa Clyde (HER/06ACL) A fixar A fixar
Clupea harengus
Herring Arenque VIIa (HER/07A/MM) 4993 5280 -5% 4993 -5%
Clupea harengus
Herring Arenque VIIe-f (HER/7EF) 931 980 -5% 784 -20%
Clupea harengus
Herring Arenque VIIg, h, j, k (HER/7G-K) 17 200 21 100 -18% 17 200 -18%
Engraulis
encrasicolus Anchovy Biqueirão IX, X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (ANE/9/3411) 8778 8360 5% 8360 0%
Gadus morhua Cod Bacalhau Kattegat (COD/03AS)
Gadus morhua Cod Bacalhau VIb; águas da UE e águas
internacionais da divisão Vb, a oeste de 12°00'W, e das subzonas XII,
XIV (COD/5W6-14) 74 78 -5% 62 -21%
Gadus morhua Cod Bacalhau VIa, águas da UE e águas
internacionais da divisão Vb, a leste
de 12°00'W (COD/5BE6A) 0 0 0
Gadus morhua Cod Bacalhau VIIa (COD/07A) 285 380 -25% 285 -25%
Gadus morhua Cod Bacalhau VIIb-c, VIIe-k, VIII, IX e X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1
(COD/7XAD34) 10 200 10 059 1% 10 200 1%
Lamna nasus Porbeagle Tubarão-sardo Águas da Guiana francesa, Kattegat; águas da UE de Skagerrak das subzonas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XII e XIV; águas da UE das zonas CECAF 34.1.1,
34.1.2, 34.2 (POR/3-1234) 0 0 0
Lepidorhombus
spp. Megrims Areeiros Águas da UE das zonas IIa, IV (LEZ/2AC4-C) 1937 1845 5% 2820 53%
Lepidorhombus
spp. Megrims Areeiros VI, águas da UE e águas internacionais da divisão Vb; águas internacionais das subzonas XII,
XIV (LEZ/56-14) 3387 3387 0% 2040 -40%
Lepidorhombus
spp. Megrims Areeiros VII (LEZ/07) 17 385 17 385 0% 13 908 -20%
Lepidorhombus
spp. Megrims Areeiros VIIIa, VIIIb, VIIId, VIIIe (LEZ/8ABDE) 1716 1716 0% 1373 -20%
Lepidorhombus
spp. Megrims Areeiros VIIIc, IX, X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (LEZ/8C3411) 1214 1214 0% 890 -27%
Lophiidae Anglerfish Tamboril VI, águas da UE e águas
internacionais da divisão Vb, águas internacionais das subzonas XII, XIV (ANF/561214)
4924 5183 -5% 4146 -20%
Lophiidae Anglerfish Tamboril VII (ANF/07) 29 144 30 677 -5% 24 542 -20%
Lophiidae Anglerfish Tamboril VIIIc, IX, X, águas da UE da zona
CECAF 34.1.1 (ANF/8C3411) 2475 3300 -25% 2050 -38%
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca Águas da UE e águas internacionais das divisões Vb, VIa
(HAD/5BC6A) 4211 6015 -30% 3100 -48%
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca VIIb-k, VIII, IX, X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1
(HAD/7X7A34) 14 148 16 645 -15% 7500 -55%
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca VIIa (HAD/07A) 1189 1251 -5% 1001 -20%
Merlangius
merlangus Whiting Badejo VI, águas da UE e águas internacionais da divisão Vb; águas internacionais das subzonas XII,
XIV (WHG/56-14) 292 307 -5% 246 -20%
Merlangius
merlangus Whiting Badejo VIIa (WHG/07A) 84 89 -6% 71 -20%
Merlangius
merlangus Whiting Badejo VIIb-h, VIIj-k (WHG/7X7A-C) 24 500 19 053 29% 24 500 29%
Merlangius
merlangus Whiting Badejo VIII (WHG/08) 3175 3175 0% 2540 -20%
Merlangius
merlangus Whiting Badejo IX, X. águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (WHG/9/3411) A fixar A fixar
Merluccius
merluccius Hake Pescada IIIa; águas da UE das subdivisões 22-32 (HKE/3A/BCD) 1661 1661 0% 1121 -33%
Merluccius
merluccius Hake Pescada Águas da UE das zonas IIa, IV (HKE/2AC4-C) 1935 1935 0% 1306 -33%
Merluccius
merluccius Hake Pescada VI, VII; águas da UE e águas internacionais da divisão Vb; águas internacionais das subzonas XII, XIV (HKE/571214) 30 900 TAC=55105 para a pescada do Norte 30 900 0% 20 860 -32% Merluccius
merluccius Hake Pescada VIIIa-b, VIIId-e (HKE/8ABDE) 20 609 19 373 6% 13 913 -28%
Merluccius
Molva dypterigia Blue ling Maruca-azul Águas internacionais da subzona
XII (BLI/12INT) 774 815 -5% 652 -20%
Molva dypterigia Blue ling Maruca-azul Águas da UE e águas internacionais
das subzonas II , IV (BLI/24-) 53 56 -5% 45 -20%
Molva dypterigia Blue ling Maruca-azul Águas UE e águas internacionais da
zona III (BLI/03-) 8 8 0% 7 -13%
Molva molva Ling Maruca IIIa, águas da UE das divisões
IIIb--d (LIN/3A/BCD) 87 92 -5% pm
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim Águas da UE das zonas IIa, IV (NEP/2AC4-C) 17 350 21 929 -21% 17 350 -21%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim VI, águas da UE e águas internacionais da divisão Vb
(NEP/5BC6) 16 690 14 091 18% 16 650 18%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim VII (NEP/07) 23 065 21 759 6% 19 190 -12%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim VIII a, b, d, e (NEP/8ABDE) 3899 3899 0% 3200 -18%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim VIIIc (NEP/08C) 74 82 -10% 74 -10%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim IX, X, águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (NEP/9/3411) 246 273 -10% 246 -10%
Penaeus spp. 'Penaeus' shrimps Camarões "Penaeus" Águas da Guiana francesa
(PEN/FGU) A fixar A fixar
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VI; águas da UE e águas internacionais da divisão Vb, águas internacionais das subzonas XII,
XIV (PLE/56-14) 658 693 -5% 554 -20%
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VIIa (PLE/07A) 1627 1627 0% 1627 0%
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VII b, c (PLE/07BC) 74 78 -5% 62 -21%
Pleuronectes
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VII f, g (PLE/7FG) 369 369 0% 300 -19%
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VII h, j, k (PLE/7HJK) 141 176 -20% 113 -36%
Pleuronectes
platessa Plaice Solha VIII, IX, X, águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (PLE/8/3411) 395 395 0% 316 -20%
Pollachius
pollachius Pollack Juliana VI, águas da UE e águas internacionais da divisão Vb, águas internacionais das subzonas XII,
XIV (POL/56-14) 397 397 0% 397 0%
Pollachius
pollachius Pollack Juliana VII (POL/07) 13 495 13 495 0% 13 495 0%
Pollachius
pollachius Pollack Juliana VIII a, b, d, e (POL/8ABDE) 1482 1482 0% 1186 -20%
Pollachius
pollachius Pollack Juliana VIIIc (POL/08C) 231 231 0% 185 -20%
Pollachius
pollachius Pollack Juliana IX, X, águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (POL/9/3411) 282 282 0% 226 -20%
Pollachius virens Saithe Escamudo VII, VIII, IX, X, águas da UE da
zona CECAF 34.1.1 (POK/7/3411) 3176 3343 -5% 2674 -20%
Rajidae Skates and rays Raias Águas da UE das zonas IIa, IV
(SRX/2AC4-C) 1256 1395 -10% 1116 -20%
Rajidae Skates and rays Raias Águas da UE da divisão IIIa
(SRX/03A-C) 52 58 -10% 46 -21%
Rajidae Skates and rays Raias Águas da UE das divisões VIa-b,
VIIa-c, VIIe-k (SRX/67AKXD) 8924 9915 -10% 7932 -20%
Rajidae Skates and rays Raias Águas da UE da divisão VIId
(SRX/07D) 798 887 -10% 710 -20%
Rajidae Skates and rays Raias Águas da UE das subzonas VIII, IX
(SRX/89-C) 3800 4222 -10% 3378 -20%
Solea solea
Common sole
Linguado-legítimo IIIa; águas da UE das subdivisões
Solea solea
Common sole
Linguado-legítimo VI; águas da UE e águas
internacionais da divisão Vb; águas internacionais das subzonas XII,
XIV (SOL/56-14) 57 60 -5% 48 -20%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIa (SOL/07A) 140 300 -53% 60 -80%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIb-c (SOL/7BC) 42 44 -5% 35 -20%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIId (SOL/07D) 5900 5580 6% 4800 -14%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIe (SOL/07E) 894 777 15% 894 15%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIf, g (SOL/7FG) 1100 1060 4% 1100 4%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIh, j, k (SOL/7HJK) 402 423 -5% 338 -20%
Solea solea Common sole Linguado-legítimo VIIIa, b (SOL/8AB) 4100 4250 -4% 3000 -29%
Solea spp.
Sole
Linguados VIIIc, d, e, IX, X. águas da UE da zona CECAF 34.1.1
(SOX/8CDE34) 1072 1072 0% 858 -20%
Sprattus sprattus Sprat Espadilha VIId-e (SPR/7DE) 5150 5150 0% 4120 -20%
Squalus acanthias Spurdog/ dogfish Galhudo-malhado Águas da UE da divisão IIIa
(DGS/03A-C) 0 0 Não aplicável 0 aplicávelNão
Squalus acanthias Spurdog / dogfish Galhudo-malhado Águas da UE das zonas IIa, IV
(DGS/2AC4-C) 0 0 Não aplicável 0 aplicávelNão
Squalus acanthias Spurdog dogfish Galhudo-malhado Águas da UE e águas internacionais das subzonas I, V, VI, VII, VIII, XII
e XIV (DGS/15X14) 0 0 Não aplicável 0 aplicávelNão
Trachurus spp. Horse mackerel Carapaus VIIIc (JAX/08C) 25 011 25 011 0% 25 011 0%
Trachurus spp. Horse mackerel Carapaus IX (JAX/09) 30 000 30 800 -3% 30 000 -3%
Trachurus spp. Horse mackerel Carapaus X: águas da UE da CECAF –
Açores (JAX/X34PRT) A fixar A fixar
Trachurus spp. Horse mackerel Carapaus Águas da UE da CECAF – Madeira
(JAX/341PRT) A fixar A fixar
Trachurus spp. Horse mackerel Carapaus Águas da UE da CECAF – Ilhas
Possibilidades de pesca em 2013 para os navios da UE em determinadas águas fora da União
Espécie nome latino Espécie nome inglês Espécie nome português Zona de pesca CIEM CONSELHO TAC 2013 (UE) CONSELHO TAC 2012 (UE) CONSELHO comparação 2013/2012 % Proposta da COMISSÃO para 2013 comparação TAC 2012 Conselho / Prop. Com. 2013
ANEXO IA:SKAGERRAK, KATTEGAT, subzonas CIEM I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XII, XIV, águas da UE da zona CECAF, águas da Guiana francesa
Ammodytes spp.
Sandeel Galeotas Águas norueguesas da subzona IV (SAN/04-N) Não aplicável 0 Não aplicável 0 Não aplicável
Ammodytes spp. Sandeel and associated by--catches Galeotas e capturas acessórias associadas
Águas da UE das zonas IIa, IIIa, IV (SAN/2A3A4)
0 36 120 -100% 0 -100%
Brosme brosme
Tusk
Bolota Águas da UE e águas
internacionais das subzonas I, II,
XIV (USK/1214EI) 21 21 0% 21 0%
Brosme brosme
Tusk
Bolota Águas da UE da subzona IV
(USK/04-C) 235 196 20% 235 20%
Brosme brosme
Tusk
Bolota Águas da UE e águas
internacionais das subzonas V, VI,
VII (USK/567EI) 353 294 20% 353 20%
Brosme brosme
Tusk Bolota Águas norueguesas da subzona IV (USK/04-N) 0 170 -100% 0 -100% (1)
Clupea harengus
Herring Arenque IIIa (HER/03A) 31 500 38 998 -19% 25 349 -35% (2)
Clupea harengus
Herring
Arenque Águas da UE e águas norueguesas da subzona IV a norte de 53°30' N
(HER/4AB) 170 099 243 000 -30% 157 950 -35% (2)
Clupea harengus
Herring Arenque Águas norueguesas a sul de 62° N (HER/04-N) 0 922 -100% 0 -100% (1)
Clupea harengus
Clupea harengus
Herring
Arenque Capturas acessórias nas zonas IV, VIId e nas águas da UE da divisão
IIa (HER/2A47DX) 12 529 17 900 -30% 11 636 -35% (2)
Clupea harengus
Herring Arenque IVc, VIId (HER/4CXB7D) 31 185 44 550 -30% 28 957 -35% (2)
Clupea harengus
Herring
Arenque Águas da UE e águas
internacionais das divisões Vb,
VIb, VIaN (HER/5B6ANB) 27 480 22 290 23% 27 480 23%
Gadus morhua
Cod Bacalhau Skagerrak (COD/03AN.) 2561 3660 -30% 2379 -35% (2)
Gadus morhua
Cod
Bacalhau IV; águas da UE da divisão IIa; parte da divisão IIIa não abrangida pelo Skagerrak e Kattegat
(COD/2A3AX4) 15 382 21 974 -30% 14 284 -35%
(2)
Gadus morhua
Cod
Bacalhau Águas norueguesas a sul de 62° N
(COD/04-N) 0 382 -100% 0 -100% (1)
Gadus morhua Cod Bacalhau VIId (COD/07D) 1080 1543 -30% 1003 -35% (2)
Limanda limanda and Platichthys flesus
Dab and
Flounder Solha-escura- -do-mar-do--norte e solha--das-pedras
Águas da UE das zonas IIa, IV
(D/F/2AC4-C) 18 434 18 434 0% 18 434 0%
Lophiidae Anglerfish Tamboril Águas da UE das zonas IIa, IV
(ANF/2AC4-C) 8703 9161 -5% 7329 -20%
Lophiidae Anglerfish Tamboril Águas norueguesas da subzona IV
(ANF/04-N) 0 1500 -100% 0 -100% (1)
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca IIIa, águas da UE das subdivisões 22-32 (HAD/3A/BCD) 1616 2308 -30% 1501 -35% (2)
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca IV, águas da UE da divisão IIa (HAD/2AC4) 27 417 30 158 -9% 19 603 -35% (2)
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca Águas norueguesas a sul de 62° N (HAD/04-N) 0 707 -100% 0 -100% (1)
Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca VIb; XII, XIV (águas da UE e águas internacionais)
Merlangius
merlangus Whiting Badejo IIIa (WHG/03A) 721 1031 -30% 670 -35% (2)
Merlangius
merlangus Whiting Badejo IV; águas da UE da divisão IIa (WHG/2AC4) 11 940 15 750 -24% 10 237 -35% (2)
Merlangius merlangus and Pollachius pollachius
Whiting and
Pollack Badejo e juliana Águas norueguesas a sul de 62° N (W/P/04-N) 0 190 -100% 0 -100% (1)
Micromesistius
poutassou Blue whiting Verdinho Águas norueguesas das subzonas II, IV (WHB/4AB-N) 0 0 Não aplicável 0 Não aplicável
Micromesistius
poutassou Blue whiting
Verdinho
Águas da UE e águas
internacionais das zonas I, II, III, IV, V, VI, VII, VIIIa,b,d,e, XII,
XIV (WHB/1X14) 110 845 67 921 63% p.m.
Micromesistius
poutassou Blue whiting Verdinho VIIIc, IX e X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (WHB/8C3411) 11 369 10 043 13% p.m.
Micromesistius
poutassou Blue whiting
Verdinho
Águas da UE das zonas II, IVa, V, VI (a norte de 56°30'N), VII (a
oeste de 12°W) (WHB/24A567) 0 p.m.
Microstomus kitt & Glyptocephalus cynoglossus
Lemon sole and
Witch Solha-limão e solhão Águas da UE das zonas IIa, IV (L/W/2AC4-C)
6391 6391 0% 6391 0%
Molva dypterigia Blue ling Maruca-azul Águas da UE e águas
internacionais das zonas Vb, VI,
VII, XIIb (BLI/5BX12B) 2540 1882 25% 1867 -1%
Molva molva
Ling
Maruca Águas da UE e águas
internacionais das subzonas I, II
(LIN/1/2) 36 36 0% 36 0%
Molva molva
Ling Maruca Águas da UE da subzona IV (LIN/04) 2428 2428 0% 1942 -20%
Molva molva
Ling
Maruca Águas da UE e águas internacionais da subzona V
(LIN/05) 33 33 0% 26 -21%
Molva molva
Ling
Maruca Águas da UE e águas
internacionais das subzonas VI, VII, VIII, IX, X, XII, XIV
Molva molva
Ling Maruca Águas norueguesas da subzona IV (LIN/04-N) 0 850 -100% 0 -100% (1)
Nephrops norvegicus
Norway lobster
Lagostim IIIa; águas da UE das divisões IIIb-c e das subdivisões 22-32
(NEP/3A/BCD) 5200 6000 -13% 5200 -13%
Nephrops
norvegicus Norway lobster Lagostim Águas norueguesas da subzona IV (NEP/4AB-N) 0 1200 -100% 0 -100% (1)
Pandalus borealis Northern prawn Camarão-ártico IIIa (PRA/03A) 2646 3.780 -30% 2457 -35% (2)
Pandalus borealis
Northern prawn
Camarão-ártico Águas da UE das zonas IIa, IV
(PRA/2AC4-C) 3058 3058 0% 3058 0%
Pandalus borealis
Northern prawn
Camarão-ártico Águas norueguesas a sul
de 62°00’ N (PRA/04-N) 0 480 -100% 0 -100% (1)
Pleuronectes
platessa Plaice Solha Skagerrak (PLE/03AN) 5453 7791 -30% 5065 -35% (2)
Pleuronectes
platessa Plaice Solha Kattegat (PLE/03AS) 1800 1988 -9% 1800 -9%
Pleuronectes
platessa Plaice
Solha
IV; águas da UE da divisão IIa; parte da divisão IIIa não abrangida pelo Skagerrak e
Kattegat (PLE/2A3AX4) 59 087 79 201 -25% 51 480 -35%
(2)
Pollachius virens
Saithe
Escamudo IIIa e IV; águas da UE das
divisões IIa,b,c,d (POK/2A34) 26 443 37 774 -30% 24 554 -35% (2)
Pollachius virens
Saithe
Escamudo VI; águas da UE e águas
internacionais das zonas Vb, XII,
XIV (POK/561214) 5481 7.830 -30% 5090 -35% (2)
Pollachius virens
Saithe
Escamudo Águas norueguesas a sul de 62° N
(POK/04-N) 0 880 -100% 0 -100% (1)
Psetta maxima & Scophthalmus rhombus
Turbot and brill
Pregado e rodovalho
Águas da UE das zonas IIa, IV (T/B/2AC4-C)
4642 4642 0% 4642 0%
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia Águas da UE das zonas IIa e IV; águas da UE e águas internacionais das zonas Vb, VI
Scomber scombrus Mackerel Sarda IIIa e IV; Águas da UE das divisões IIa, IIIb-c e das subdivisões 22-32
(MAC/2A34) 21 133 28.177 -25% 18 315 -35% (2)
Scomber scombrus Mackerel Sarda VI, VII, VIII a-b, VIIId-e; águas da UE e águas internacionais da divisão Vb; águas internacionais das zonas
IIa, XII, XIV (MAC/2CX14) 240 792 321 053 -25% 208 685 -35% (2)
Scomber scombrus Mackerel Sarda VIIIc, IX, X; águas da UE da zona CECAF 34.1.1 (MAC/8C3411)
27 554 36 737 -25% 23 880 -35% (2)
Scomber scombrus Mackerel Sarda Águas norueguesas das divisões IIa, IVa (MAC/2A4A-N.)
0 12 608 -100% 0 -100% (1)
Solea solea
Common sole Linguado-legítimo Águas da UE das subzonas II, IV (SOL/24-C) 13 945 16 150 -14% 13 945 -14% Sprattus sprattus Sprat and associated
by-catches Espadilha e capturas acessórias associadas
IIIa (SPR/03A)
33 670 48 100 -30% 31 265 -35%
(2) Sprattus sprattus Sprat and associated
by-catches Espadilha e capturas acessórias associadas
Águas da UE das zonas IIa, IV (SPR/2AC4-C)
150 500 151 500 -1% 150 500 -1% Trachurus spp. Horse mackerel and
associated by-catches Carapaus e capturas acessórias associadas
Águas da UE das divisões IVb, IVc, VIId (JAX/47D)
34 045 40 630 -16% 34 045 -16% Trachurus spp. Horse mackerel and
associated by-catches Carapaus e capturas acessórias associadas
Águas da UE das zonas IIa, IVa, VI, VIIa-c, VIIe-k, VIIIa,b,d,e; Vb; águas da UE e águas internacionais da divisão Vb; águas internacionais das subzonas XII, XIV (JAX/2A-14)
155 989 157 989 -1% 155 989 -1% Trisopterus esmarki Norway pout Faneca-da-noruega IIIa; Águas da UE das zonas IIa, IV
(NOP/2A3A4)
167 500 75 750 121% 167 500 121% Trisopterus esmarki Norway pout Faneca-da-noruega Águas norueguesas da subzona IV
(NOP/4AB-N) 0 0 0
Peixes industriais Águas norueguesas da subzona IV (I/F/4AB-N) 0 800 -100% 0 na (1)
Outras espécies Águas da UE da divisão Vb; VI, VII
(R/G/5B67-C) Não aplicável Não aplicável Não aplicável
Outras espécies Águas da UE das zonas IIa, IV, VIa (a norte de 56°30'N) (OTH/2A46AN)
Não aplicável Não aplicável Não aplicável
ANEXO IB – ATLÂNTICO NORDESTE E GRONELÂNDIA – SUBZONAS CIEM I, II, V, XII, XIV e águas da Gronelândia das zonas NAFO 0, 1
Chionoecetes spp.
Snow crab
Caranguejos-das--neves Águas gronelandesas da NAFO 0, 1 (PCR/N01GRN)
250 500 -50% 250 -50%
Clupea harengus
Herring
Arenque Águas da UE e águas internacionais das subzonas I, II (HER/1/2)
40 297 54 228 -26% p.m. Gadus morhua
Cod
Bacalhau Águas norueguesas das subzonas I, II (COD/1N2AB)
0 16 309 -100% 0 -100% (1)
Gadus morhua
Cod
Bacalhau Águas gronelandesas da zona NAFO 1, águas gronelandesas da subzona XIV (COD/N1GL14)
1700 2000 -15% 2.200 10%
Gadus morhua
Cod
Bacalhau Águas internacionais das zonas I, IIb (COD/1/2B)
37 172 27 785 34% 37 172 34% Gadus morhua and
Melanogrammus aeglefinus
Cod and haddock Bacalhau e arinca Águas faroenses da divisão Vb (C/H/05B-F) p.m. 0 p.m. Hippoglossus hippoglossus Atlantic halibut Alabote-do–
atlântico Águas gronelandesas das subzonas V, XIV (HAL/514GRN)
112 1075 -90% 118 -89%
Hippoglossus hippoglossus
Atlantic halibut
Alabote-do--atlântico Águas gronelandesas da NAFO 0, 1 (HAL/N01GRN)
112 200 -44% 118 -41%
Macrourus spp.
Grenadiers Lagartixas
Águas gronelandesas das subzonas V, XIV (GRV/514GRN)
100 100
Macrourus spp.
Grenadiers Lagartixas
Águas gronelandesas da NAFO 1 (GRV/N1GRN)
100 100
Mallotus villosus
Capelin Capelim IIb (CAP/02B) 0 0 0
Mallotus villosus
Capelin
Capelim Águas gronelandesas das subzonas V, XIV (CAP/514GRN)
5775 56 364 -90% 5775 -90% Melanogrammus
aeglefinus Haddock Arinca Águas norueguesas das subzonas I, II (HAD/1N2AB)
0 1350 -100% 0 -100% (1)
Micromesistius
poutassou Blue whiting
Verdinho
Águas faroenses (WHB/2A4AXF)
0 0 0
Molva molva and
Molva dypterigia Ling and Blue ling Maruca e maruca--azul
Águas faroenses da divisão Vb (B/L/05B-F)
Pandalus borealis Northern prawn
Camarão-ártico
Águas gronelandesas das subzonas V, XIV (PRA/514GRN)
4210 8000 -47% 4310 -46%
Pandalus borealis Northern prawn
Camarão-ártico
Águas gronelandesas da NAFO 1 (PRA/N1GRN)
3400 4000 -15% 3000 -25%
Pollachius virens
Saithe Escamudo Águas norueguesas das subzonas I, II (POK/1N2AB) 0 2550 -100% 0 -100% (1)
Pollachius virens
Saithe
Escamudo Águas internacionais das subzonas I, II (POK/1/2INT)
0 0 0
Pollachius virens
Saithe Escamudo Águas faroenses da divisão Vb (POK/05B-F) 0 0 0
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia Águas norueguesas das subzonas I, II (GHL/1N2AB)
0 50 -100% 0 -100% (1)
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia Águas internacionais das subzonas I, II (GHL/12/INT)
0 0 0
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia Águas gronelandesas da NAFO 1 (GHL/N1GRN)
2075 2650 -22% 1770 -33%
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia Águas gronelandesas das subzonas V, XIV (GHL/514GRN)
3890 6320 -38% 3559 -44%
Sebastes spp. Redfish (shallow
pelagic) Cantarilhos (pelágicos de águas pouco profundas)
Águas da UE e águas internacionais da subzona V; águas internacionais das subzonas XII, XIV
(RED/51214S) 0 0 0
Sebastes spp. Redfish (deep pelagic)
Cantarilhos (pelágicos de águas mais profundas)
Águas da UE e águas internacionais da subzona V; águas internacionais das subzonas XII, XIV
(RED/51214D) 4017 4944 -19% 4017 -19%
Sebastes spp. Redfish
Cantarilhos
Águas norueguesas das subzonas I, II (RED/1N2AB)
0 1500 -100% 0 -100% (1)
Sebastes spp. Redfish
Cantarilhos
Águas internacionais das subzonas I, II (RED/1/2INT)
Não aplicável Não aplicável Não aplicável Sebastes spp. Redfish (pelagic)
Cantarilhos (pelágicos)
Águas gronelandesas da NAFO 1F e V, XIV (RED/N1F14D)Greenland waters of NAFO 1F and V, XIV
(RED/N1F14G) 2200 6000 -63% 2100 -65%
Redfish (demersal)
Cantarilhos (demersais)
Águas gronelandesas da zona NAFO 1 e águas gronelandesas das subzonas
V, XIV (RED/N1F14D) 2000 2000
Sebastes spp. Redfish Cantarilhos (pelágicos de águas pouco profundas)
Águas faroenses da divisão Vb (RED/05B-F)
0 0 0
Águas norueguesas das subzonas I, II
Outras espécies Águas faroenses da divisão Vb (OTH/05B-F) 0 0 0
Peixes chatos Águas faroenses da divisão Vb (FLX/05B-F) 0 0 0
ANEXO IC – ATLÂNTICO NOROESTE – Área de regulamentação da Convenção NAFO
Gadus morhua Cod Bacalhau NAFO 2J3KL 0 0 0% 0 0%
Gadus morhua Cod Bacalhau NAFO 3NO 0 0 0% 0 0%
Gadus morhua Cod Bacalhau NAFO 3M (COD/N3M) 8049 5330,5 51% 5292 -1%
Glyptocephalus
cynoglossus Witch flounder Solhão NAFO 2J3KL 0 0 0% 0 0%
Glyptocephalus
cynoglossus Witch flounder Solhão NAFO 3NO 0 0 0% 0 0%
Hippoglossoides
platessoides American Plaice Solha-americana NAFO 3M 0 0 0% 0 0%
Hippoglossoides
platessoides American Plaice Solha-americana NAFO 3LNO 0 0 0% 0 0%
Illex illecebrosus
Short fin squid
Pota-do-norte Subzonas NAFO 3, 4 (SQI/N34)
Não aplicável Não aplicável Não aplicável
Limanda ferruginea
Yellowtail flounder
Solha-dos-mares--do-norte NAFO 3LNO (YEL/N3LNO) 0 0 0% 0 0%
Mallotus villosus Capelin Capelim NAFO 3NO 0 0 0% 0 0%
Pandalus borealis Northern prawn Camarão-ártico NAFO 3L (PRA/N3L) 480 670 -28% 480 -28%
Pandalus borealis Nothern prawn Camarão-ártico NAFO 3M (PRA/N3M) Não aplicável Não aplicável Não aplicável
Reinhardtius
hippoglossoides Greenland halibut Alabote-da--gronelândia NAFO 3LMNO (GHL/N3LMNO) 6738 7093 -5% 6738 -5%
Rajidae Skate Raias NAFO 3LNO (SRX/N3LNO) 4408 5352 -18% 4408 -18%
Sebastes spp. Redfish Cantarilhos NAFO 3LN (RED/L3LN) 1185 1094 8% 1185 8%
Sebastes spp. Redfish Cantarilhos NAFO 3M (RED/N3M) 7813 7813 0% 7813 0%
Sebastes spp. Redfish Cantarilhos NAFO 3O (RED/N3O) 7000 7000 0% 7000 0%
Sebastes spp. Redfish Cantarilhos Subárea 2, divisões IF e 3K da
Urophycis tenuis White hake Abrótea-branca NAFO 3NO (HKW/N3NO) 588 2940 -80% 588 -80%
ANEXO ID – PEIXES ALTAMENTE MIGRADORES – Todas as zonas
Thunnus thynnus Bluefin tuna
Atum-rabilho
Oceano Atlântico, a leste de 45°W, e Mediterrâneo (BFT/AE045W)
7548 5756 31% 7548 31%
Xiphias gladius Swordfish
Espadarte
Oceano Atlântico, a norte de 5° N
8347 8358 0% 8347 0%
Xiphias gladius Swordfish
Espadarte
Oceano Atlântico, a sul de 5° N
5180 5379 -4% 5180 -4%
Thunnus alalunga Northern Albacore
Atum-voador-do--norte Oceano Atlântico, a norte de 5° N 26 939 26 939 0% 26 939 0%
Thunnus alalunga Southern Albacore
Atum-voador-do--sul
Oceano Atlântico, a sul de 5° N
1540 1540 0% 1540 0%
Thunnus obesus Bigeye tuna Atum-patudo Oceano Atlântico 29 467 29 867 -1% 29 467 -1%
Makaira nigricans
Blue marlin Espadim-azul--do-atlântico Oceano Atlântico 480 145,2 231% 480 231%
Tetrapturus alba White marlin
Espadim-branco--do-atlântico Oceano Atlântico 50 56,8 -12% 50 -12%
ANEXO IE – ANTÁRTICO – Zona da Convenção CCAMLR
Champsocephalus
gunnari Mackerel icefish Peixe-gelo-do--antártico FAO 48.3 Antártico (ANI/F483) 2933 3072 -5% 2933 -5% (3)
Champsocephalus
gunnari Mackerel icefish Peixe-gelo-do--antártico FAO 58.5.2 Antártico (ANI/F5852) 679 0 679 (3)
Dissostichus
eleginoides Patagonian toothfish Marlonga-negra FAO 48.3 Antártico (TOP/F483) 2600 2600 0% 2600 0% (3)
Dissostichus
eleginoides Patagonian toothfish Marlonga-negra FAO 48.4 Antártico norte (TOP/F484N) 63 48 31% 63 31% (3)
Dissostichus
eleginoides Toothfish Marlonga-negra FAO 48.4 Antártico sul (TOP/F484) 52 33 58% 52 58% (3)
Dissostichus spp. Patagonian toothfish Marlonga-negra FAO 58.5.2 Antártico
TOP/F5852 2730 2730 0% 2730 0% (3)
Euphausia superba Krill Krill-do-antártico FAO 58.4.1 Antártico KRI/F5841 440 000 440 000 0% 440 000 0% (3) Euphausia superba Krill Krill-do-antártico FAO 58.4.2 Antártico KRI/F5842 2 645 000 2 645 000 0% 2 645 000 0% (3) Lepidonotothen
squamifrons Grey rockcod Nototénia--escamuda FAO 58.5.2 Antártico NOS/F5852 80 80 0% 80 0% (3)
Paralomis spp. Crab Caranguejos FAO 48.3 Antártico PAI/F483 0 0 0% 0 0% (3)
Macrourus spp. Grenadier Lagartixas FAO 58.5.2 Antártico
GRV/F5852 360 360 0% 360 0% (3)
Other species Outras espécies FAO 58.5.2 Antártico
OTH/F5852 50 50 0% 50 0% (3)
Rajidae Skates and rays Raias FAO 58.5.2 Antártico
SRX/F5852 120 120 0% 120 0% (3)
Channichtyx
rhinoceratus Unicorn icefish Peixe-gelo--bicudo FAO 58.5.2 Antártico LIC/F5852 150 150 0% 150 0% (3)
Gobionotothen
gibberifrons Humped rockcod Nototénia--cabeça-chata FAO 48.3 Antártico NOG/F483 1470 1470 (3)
Chaenocephalus
aceratus Blackfin icefish Peixe-gelo--austral FAO 48.3 Antártico SSI/F483 2200 2200 (3)
Pseudochaenichthys
georgianus South Georgia icefish Peixe-gelo-da--geórgia-do-sul FAO 48.3 Antártico SIG/F483 300 300 (3)
Notothenia rossii Marbled rockcod
Nototénia--marmoreada FAO 48.3 Antártico NOR/F483 300 300 (3)
Lepidonotothen
squamifrons Grey rockcod Nototénia--escamuda FAO 48.3 Antártico NOS/F483 300 300 (3)
ANEXO IF – ATLÂNTICO SUDESTE – Zona da Convenção SEAFO
Beryx spp. Alfonsinos Imperadores SEAFO 200 200 0% 200 0% (4)
Chaceon spp. Deep-sea Red crab Caranguejos de profundidade Subdivisão SEAFO B1 200 200 0% 200 0% (4)
Chaceon spp. Deep-sea Red crab Caranguejos de profundidade SEAFO, com exclusão da subdivisão B1 200 200 0% 200 0% (4)
Dissostichus
eleginoides Patagonian Toothfish Marlonga-negra SEAFO 230 230 0% 230 0% (4)
Hoplostethus
Hoplostethus
atlanticus Orange roughy Olho-de-vidro--laranja SEAFO, com exclusão da subdivisão B1 (ORY/F47X) p.m. 50 p.m. (4)
ANEXO IG – ATUM-DO-SUL – Todas as zonas
Thunnus maccoyii Southern bluefin tuna
Atum-rabilho
Capturas acessórias em todas as
zonas (SBF/F41-81) 10 10 0% 10 0%
ANEXO IH – Zona da Convenção
WCFPC
Xiphias gladius Swordfish Espadarte Zona da Convenção WCPFC a sul de 20° S 3170 3170 0% 3170 -100%
ANEXO IJ – Zona da Convenção
SPRFMO
Trachurus
murphyi Jack mackerel Carapau-chileno SPFO (CJM) 27 000 27 000 0% 27 000 0%
(1) Unidades populacionais nas águas da Noruega: nenhuma possibilidade de pesca na pendência das consultas sobre tais acordos para 2013.
(2) Unidades populacionais partilhadas com a Noruega: possibilidades de pesca provisórias, sob reserva dos acordos bilaterais sobre as pescas celebrados com a Noruega, na pendência das consultas sobre tais acordos para 2013.
(3) Os TAC adotados pela Comissão para a Conservação da Fauna e da Flora Marinhas da Antártida (CCAMLR) não são atribuídos aos membros da CCAMLR, pelo que a quota--parte da União não está definida.
(4) Estes TAC não são atribuídos aos membros da Organização das Pescarias do Atlântico Sudeste (SEAFO), pelo que a quota-parte da União não está definida.
No que respeita às possibilidades de pesca, foram aplicados os seguintes princípios:
• Sempre que os pareceres científicos o permitiam, os TAC foram fixados de modo a alcançar o rendimento máximo sustentável (MSY) até 2015, se possível, e o mais tardar até 2020, de acordo com a orientação geral acordada para a reforma da PCP. • Para as unidades populacionais de dados limitados, os acordos apoiaram uma
abordagem casuística que tivesse em devida conta a melhor informação e indicadores científicos disponíveis, nomeadamente as tendências quantitativas.
• Para muitas unidades populacionais, foram preferidos TAC analíticos a TAC de precaução, a fim de facilitar a flexibilidade entre unidades populacionais.
• Para as unidades populacionais partilhadas com a Noruega, foi deixada uma margem destinada a facilitar as futuras negociações bilaterais.
Além das possibilidades de pesca para 2013 no Mar Negro, sobre as quais os ministros chegaram a acordo político nesta reunião do Conselho (ver adiante), as possibilidades de pesca em 2013 no Mar Báltico já foram adotadas em novembro de 2012, e as possibilidades de pesca para unidades
populacionais de profundidade em 2013-2014 estão prestes a ser aprovadas.
Nos termos do artigo 43.º, n.º 3, do Tratado, o Conselho, sob proposta da Comissão, adota as medidas relativas à fixação e à repartição das possibilidades de pesca.
Dado que as disposições em vigor no domínio da proposta são aplicáveis até 31 de dezembro de 2012, com exceção de certas limitações do esforço de pesca aplicáveis até 31 de janeiro de 2013, o regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2013.
Oportunidades de pesca para 2013 no Mar Negro
Os ministros chegaram a acordo político sobre um regulamento que fixa, para 2013, em relação a determinadas unidades populacionais de peixes, as possibilidades de pesca aplicáveis no Mar Negro (16889/12), com base num compromisso da Presidência elaborado com o acordo da Comissão. O Conselho adotará o regulamento, após ultimação pelos Juristas-Linguistas, por procedimento escrito.
O principal elemento do compromisso da Presidência subscrito pela Comissão é a recondução dos totais admissíveis de capturas da UE (TAC) no Mar Negro para o pregado e a espadilha.
O quadro seguinte apresenta os valores indicativos dos TAC no Mar Negro para 2013 em relação aos de 2012 e à proposta da Comissão:
Espécie nome latino Espécie nome inglês Espécie nome portuguê s
Zona de pesca CIEM
CONSELHO TAC 2013 CONSELHO TAC 2012 CONSELHO comparação 2013/2012 Proposta da COMISSÃO para 2013 comparação TAC Conselho 2012/ proposta da Comissão 2013 Psetta
maxima Turbot Pregado Mar Negro (TUR/F3742C) 86,4 86,4 0% 74 -15%
Sprattus
sprattus Sprat Espadilha Mar Negro (SPR/F3742C) 11 475 11 475 0% 11 475 0%
O Conselho, a Comissão e os Estados-Membros interessados acordaram em que era conveniente reforçar as medidas de controlo e monitorização, como por exemplo sistemas de inspeção e valores de referência, para resolver o problema das declarações incorretas e da pesca ilegal do pregado no Mar Negro. Essas medidas foram elaboradas conjuntamente pelos Estados-Membros interessados e pela Comissão, em 2012.
Além disso, o Conselho e a Comissão decidiram que se deverá intensificar a atual cooperação regional em matéria de pesca no Mar Negro, para promover a gestão sustentável das unidades populacionais nesta zona, e que cada uma destas instituições tomará medidas de acordo com as respetivas competências.
Nos termos do artigo 43.º, n.º 3, do Tratado, o Conselho, sob proposta da Comissão, adota as medidas relativas à fixação e à repartição das possibilidades de pesca no Mar Negro.
Dado que as disposições em vigor são aplicáveis até 31 de dezembro de 2012, o regulamento é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2013.
Plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau
O Conselho chegou a acordo político e adotou medidas com base numa proposta, apresentada pela Presidência, relativa à alteração do Regulamento n.º 1342/2008 que estabelece um plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau e para as pescas que exploram essas unidades populacionais (13745/12).
A Presidência propôs que as alterações ao plano a longo prazo para as unidades populacionais de bacalhau fossem repartidas entre um ato jurídico baseado no artigo 43.º, n.º 2 (processo legislativo ordinário), e um outro ato, baseado no artigo 43.º, n.º 3 (adoção pelo Conselho), sobre medidas relativas à fixação e repartição das possibilidades de pesca. O acordo político alcançado abrange o ato jurídico baseado no artigo 43.º, n.º (3). O Conselho poderá, deste modo:
• introduzir flexibilidade na fixação dos totais admissíveis de capturas (TAC), a fim de refletir os pareceres científicos numa base casuística;
• congelar as atribuições de esforço de pesca sob certas condições.
O acordo político foi atingido por unanimidade (com a abstenção da Delegação dos Países Baixos); a adoção também foi obtida por unanimidade (com as abstenções das Delegações Espanhola e dos Países Baixos).
Antecedentes
O Regulamento n.º 1342/2008, que estabelece um plano a longo prazo para as unidades
populacionais de bacalhau e para as pescas que exploram essas unidades populacionais, prevê que os resultados das medidas de gestão sejam avaliados no terceiro ano de execução do plano. O Comité Científico, Técnico e Económico das Pescas (CCTEP) avaliou o plano em 2011. O relatório do CCTEP indica que o plano para o bacalhau não permitiu atingir os objetivos fixados e que é pouco provável que estes sejam atingidos até 2015. Além disso, o relatório revelou deficiências na conceção do regulamento e problemas com a sua aplicação. À luz desta opinião e dos pareceres dos conselhos consultivos regionais (CCR) e dos Estados-Membros, a Comissão propôs uma alteração ao regulamento.
A proposta prevê as seguintes alterações ao plano a longo prazo para o bacalhau:
• limitar o âmbito do plano, a fim de evitar o aumento do esforço pela utilização de métodos de cálculo diferentes nos Estados-Membros;
• introduzir flexibilidade na regra que dita o que fazer quando a regra normal das capturas não pode ser aplicada, de modo a refletir os pareceres científicos numa base casuística;
• clarificar e simplificar o processo de aplicação do procedimento destinado a excluir do regime de esforço de pesca as atividades de pesca que capturam quantidades
insignificantes de bacalhau;
• reduzir as devoluções de bacalhau, reforçando a obrigação de os Estados-Membros tomarem medidas caso os dados disponíveis indiquem um alto nível de devolução de capturas acima da quota em determinadas pescarias;
• reforçar o nível de monitorização e controlo, bem como exigir documentação completa como justificação básica para as derrogações implementadas;
• alinhar as disposições do texto pelo Tratado sobre o Funcionamento da UE, em especial os novos procedimentos de comitologia.
AGRICULTURA
Reforma da Política Agrícola Comum – Relatório intercalar da Presidência
A Presidência apresentou aos ministros o seu relatório intercalar sobre a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) (17592/12).
As delegações saudaram de modo geral o relatório, considerando que refletia fielmente e com exatidão a situação dos debates do Conselho, e que constituía uma base sólida para as próximas etapas do processo sob Presidência Irlandesa. Além disso, incentivaram a próxima Presidência a aprofundar o debate sobre as questões em aberto. Muitas delegações teceram observações sobre questões de grande importância para elas, particularmente em relação à convergência interna dos pagamentos diretos e à ecologização. Algumas delegações sublinharam o estreito nexo entre a ambição da reforma da PAC e o resultado dos trabalhos sobre o quadro financeiro plurianual (QFP) aguardado no início do próximo ano.
O relatório da Presidência salienta os progressos realizados durante o segundo semestre de 2012 relativamente às propostas de reforma da PAC. O relatório foi elaborado sob a responsabilidade da Presidência e com base nas posições expressas no Conselho e respetivas instâncias preparatórias. O referido relatório sintetiza as principais alterações às propostas da Comissão sobre as quais a Presidência registou um amplo apoio por parte das delegações. As alterações sugeridas pela Presidência destinavam-se a solucionar uma série de questões suscitadas pelas delegações, tendo nomeadamente em vista assegurar que a futura legislação sobre a PAC seja exequível na prática e possa ser aplicada de forma eficaz em termos de custos. O Conselho deixou bem clara, em diversas ocasiões, a sua determinação em que a reforma resulte numa verdadeira simplificação.
Além disso, o relatório identifica, para cada proposta, as questões essenciais pendentes em dezembro de 2012, nomeadamente as questões incluídas no pacote de negociação do quadro financeiro plurianual (QFP).
O relatório faz uma distinção entre três categorias de questões:
• Questões sobre as quais existe um amplo apoio, por parte das delegações, relativamente às alterações sugeridas pela Presidência para as propostas da Comissão (incluindo as alterações que se prendem com a adesão da Croácia em 1 de julho de 2013);
• Questões pendentes em dezembro de 2012;
• Questões que fazem parte do pacote de negociação do QFP e sobre as quais o Conselho Europeu tomará decisão.
DIVERSOS
Conferência sobre a Circulação de Animais Exóticos
A Presidência informou o Conselho acerca das conclusões de uma conferência internacional sobre a circulação de animais exóticos que teve lugar em Bruxelas a 4 e 5 de outubro de 2012 (17616/12). O objetivo deste evento – organizado conjuntamente pela Presidência Cipriota, a Comissão
Europeia, a Federação dos Veterinários Europeus (FVE) e o serviço veterinário federal suíço – era proceder a um intercâmbio de informações sobre as formas como os animais exóticos entram no mercado da UE e acabam nos países da UE, bem como identificar os decorrentes problemas de saúde e bem-estar animal e eventual impacto na saúde pública.
A Comissão recordou que tencionava apresentar ao Conselho, em 2013, uma proposta de nova legislação da UE sobre saúde animal; esse novo quadro jurídico poderá também abranger as espécies exóticas.
Organização comum do mercado vitivinícola (OCM)
A Comissão informou os ministros sobre o seu relatório relativo à implementação da reforma do setor vitivinícola de 2008 no âmbito do atual regulamento relativo à OCM única (17630/12). A Comissão forneceu também informações sobre as conclusões do Grupo de Alto Nível (GAN) Direitos de Plantação na Vinha, criado pela Comissão no início deste ano.
Muitos Estados-Membros produtores de vinho apoiaram os trabalhos do GAN, cujas
recomendações preveem a criação de um sistema de autorização alternativo após a expiração do atual sistema de direitos de plantação na vinha. As delegações solicitaram à Comissão que fornecesse mais pormenores.
No âmbito da reforma do setor vitivinícola de 2008, o atual sistema de direitos de plantação na vinha, que rege a produção de vinho, deverá expirar em 2015.
Declaração comum sobre a ajuda associada
Os ministros tomaram nota de uma declaração comum relativa à ajuda associada, elaborada pela Bulgária, República Checa, Hungria, Letónia, Polónia, Roménia e Eslováquia e apoiada pela Eslovénia (17719/12).
Os Membros em causa solicitam que, no contexto da reforma da PAC, os Estados--Membros que aplicam o regime de pagamento único por superfície (RPUS) tenham a opção de conceder uma ajuda associada de mais de 10% do seu limite máximo nacional (limite fixado pela Comissão na sua proposta). As referidas delegações consideram que a ajuda associada constitui um instrumento importante da PAC, pois garante apoio a setores que enfrentem especiais dificuldades e dá um contributo significativo para a resolução de problemas regionais específicos. A Comissão sublinhou a necessidade de limitar a ajuda associada a objetivos bem definidos e, para dissipar as apreensões manifestadas, defendeu a flexibilidade prevista na sua proposta em matéria de
convergência interna dos pagamentos diretos.
Quotizações sobre a produção do açúcar 2002-2006
O Conselho foi informado pela Delegação Alemã a respeito da necessidade de tomar medidas para dar cumprimento ao recente acórdão do Tribunal de Justiça Europeu no processo C-113/10, que anula o Regulamento n.º 1193/2009 da Comissão que fixa os montantes das quotizações à produção no setor do açúcar para a campanha de comercialização de 2002/2003 a 2005/2006, e reembolsar os montantes acrescidos de juros. Este pedido foi apoiado por diversas delegações.
Situação do mercado do leite e condições para a supressão faseada do regime de quotas leiteiras
A Comissão informou o Conselho acerca da evolução da situação do mercado do leite e das condições para a supressão progressiva (ou "aterragem suave") do regime de quotas leiteiras (17611/12).
Algumas delegações contestaram que a "aterragem suave" estivesse a decorrer na maioria dos Estados-Membros, conforme anunciado pela Comissão. Esses países lamentaram o nível da "superimposição" por ultrapassagem das quotas leiteiras. Outras delegações mostraram-se preocupadas com a abolição das quotas, em especial para as zonas desfavorecidas.
No seu relatório, a Comissão considera que tanto a evolução da produção de leite em relação às quotas leiteiras, como a tendência de queda dos preços das quotas, demonstram que o regime de quotas já está a ser gradualmente suprimido. Em muitos Estados-Membros, as quotas já não são importantes para limitar a produção e o preço das quotas já é nulo ou muito baixo.
OUTROS PONTOS APROVADOS
POLÍTICA COMUM DE SEGURANÇA E DEFESA
Orçamento da Agência Europeia de Defesa para 2013
O Conselho adotou o orçamento e o quadro de pessoal da Agência Europeia de Defesa para 2013. O orçamento ascende a EUR 30, 5 milhões.
AGRICULTURA
Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Ajudas diretas para vacas em aleitamento
O Conselho adotou conclusões sobre o Relatório Especial n.º 11/2012 do Tribunal de Contas Europeu intitulado "Ajudas diretas para vacas em aleitamento e para ovelhas e cabras no âmbito da aplicação parcial das disposições do RPU" (17806/12).
O Tribunal de Contas formulou recomendações no que diz respeito aos regimes específicos de aplicação parcial das disposições do RPU no que diz respeito às ajudas diretas para vacas em aleitamento e para ovelhas e cabras. O Conselho considera que tal poderia ser tido em conta nos trabalhos sobre a proposta relativa aos pagamentos diretos atualmente em análise no Conselho, no âmbito da reforma da PAC.
Conclusões do Conselho sobre um relatório do Tribunal de Contas – Legislação da UE em matéria de higiene nos matadouros
O Conselho adotou conclusões sobre o Relatório Especial n.º 14/2012 do Tribunal de Contas Europeu intitulado "Aplicação da legislação da UE em matéria de higiene nos matadouros dos países que aderiram à UE desde 2004" (17807/12).
O Tribunal concluiu que, de um modo geral, era adequada a conceção dos sistemas de supervisão dos requisitos em matéria de higiene pela Comissão e pelas autoridades competentes dos Estados--Membros que aderiram recentemente. Quaisquer deficiências detetadas não põem em questão individual ou coletivamente a conceção geral dos sistemas destinados a garantir que os requisitos de higiene sejam aplicados. O Conselho considera que as recomendações do Tribunal no que diz respeito à seleção e avaliação de projetos poderiam ser tidas em conta nos trabalhos sobre a proposta relativa ao desenvolvimento rural atualmente em análise no Conselho, no âmbito da reforma da PAC.