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CET Introdução à Astronomia e Astrofísica. Prof. Msc. Lucas G. Barros. 21 janeiro de 2019

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(1)

Evolu¸c˜

ao estelar

CET0171 - Introdu¸c˜ao `a Astronomia e Astrof´ısica

Prof. Msc. Lucas G. Barros

Centro das Ciˆencias Exatas e das Tecnologias Universidade Federal do Oeste da Bahia

(2)

Roteiro

1 Introdu¸c˜ao

2 Evolu¸c˜ao P´os-Sequˆencia Principal

3 A morte das estrelas

An˜as brancas

O final das estrelas massivas

Pulsares, estrelas de nˆeutrons e remanescentes de supernova Buracos negros

(3)

Roteiro

1 Introdu¸c˜ao

2 Evolu¸c˜ao P´os-Sequˆencia Principal

3 A morte das estrelas An˜as brancas

O final das estrelas massivas

Pulsares, estrelas de nˆeutrons e remanescentes de supernova Buracos negros

(4)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Est´agios de forma¸c˜ao de uma estrela

(5)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Evolu¸c˜ao estelar

(6)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Evolu¸c˜ao estelar

(7)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Evolu¸c˜ao estelar

(8)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Evolu¸c˜ao estelar

(9)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· ( 1, 989 · 1030 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(10)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· ( 1, 989 · 1030 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(11)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· ( 1, 989 · 1030 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(12)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· (1, 989 · 10 30 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(13)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· ( 1, 989 · 1030 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(14)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Podemos estimar o tempo de vida de uma estrela nessa fase, fazendo um balan¸co entre a reserva de combust´ıvel e o que ´e gasto. A reserva ´e proporcional `a massa da estrela e o gasto proporcional `a luminosidade.

tvida= tvida ( M M ) 3 (1) Exemplo: Betelgeuse tvida= 4, 6 · 109· ( 1, 989 · 1030 1, 531 · 1031) 3 = 1 · 107anos (2)

(15)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Figura:Comparativo entre o Sol e outras estrelas

(16)

A vida na Sequˆ

encia Principal

A massa, portanto, dita o ritmo de vida da estrela, pelo menos na Sequˆencia Principal.

Mas, por que num mundo t˜ao variado como o das estrelas, quase todas se aglomeram nessa faixa estreita?

A Sequˆencia Principal ´e a regi˜ao do diagrama HR em que as estrelas se caracterizam por queimar hidrogˆenio no n´ucleo.

(17)

A vida na Sequˆ

encia Principal

A massa, portanto, dita o ritmo de vida da estrela, pelo menos na Sequˆencia Principal.

Mas, por que num mundo t˜ao variado como o das estrelas, quase todas se aglomeram nessa faixa estreita?

A Sequˆencia Principal ´e a regi˜ao do diagrama HR em que as estrelas se caracterizam por queimar hidrogˆenio no n´ucleo.

(18)

A vida na Sequˆ

encia Principal

A massa, portanto, dita o ritmo de vida da estrela, pelo menos na Sequˆencia Principal.

Mas, por que num mundo t˜ao variado como o das estrelas, quase todas se aglomeram nessa faixa estreita?

A Sequˆencia Principal ´e a regi˜ao do diagrama HR em que as estrelas se caracterizam por queimar hidrogˆenio no n´ucleo.

(19)

A vida na Sequˆ

encia Principal

(20)

A vida na Sequˆ

encia Principal

(21)

A vida na Sequˆ

encia Principal

(22)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Se calcularmos a energia que pode ser extra´ıda pelas cadeias de fus˜ao nuclear, desde o hidrogˆenio at´e o ferro, a maior parte ´e obtida na primeira etapa H → He.

Esta seria, em ´ultima instˆancia, a raz˜ao pela qual 90% das estrelas s˜ao encontradas na SP.

As outras regi˜oes do diagrama HR se devem a outras fases da vida das estrelas, onde a energia dispon´ıvel ´e menor.

(23)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Se calcularmos a energia que pode ser extra´ıda pelas cadeias de fus˜ao nuclear, desde o hidrogˆenio at´e o ferro, a maior parte ´e obtida na primeira etapa H → He.

Esta seria, em ´ultima instˆancia, a raz˜ao pela qual 90% das estrelas s˜ao encontradas na SP.

As outras regi˜oes do diagrama HR se devem a outras fases da vida das estrelas, onde a energia dispon´ıvel ´e menor.

(24)

A vida na Sequˆ

encia Principal

Se calcularmos a energia que pode ser extra´ıda pelas cadeias de fus˜ao nuclear, desde o hidrogˆenio at´e o ferro, a maior parte ´e obtida na primeira etapa H → He.

Esta seria, em ´ultima instˆancia, a raz˜ao pela qual 90% das estrelas s˜ao encontradas na SP.

As outras regi˜oes do diagrama HR se devem a outras fases da vida das estrelas, onde a energia dispon´ıvel ´e menor.

(25)

Introdu¸c˜

ao

Figura:Evolu¸c˜ao estelar para diferentes tipos de estrelas

(26)

Roteiro

1 Introdu¸c˜ao

2 Evolu¸c˜ao P´os-Sequˆencia Principal

3 A morte das estrelas An˜as brancas

O final das estrelas massivas

Pulsares, estrelas de nˆeutrons e remanescentes de supernova Buracos negros

(27)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

O jogo entre as duas for¸cas (gravidade e gradiente de press˜ao) deter-mina o ritmo de evolu¸c˜ao das estrelas.

Em 1942, Mario Schenberg e seu colega S. Chandrasekhar mostraram que, na verdade, o Sol n˜ao consegue lan¸car m˜ao de todo o estoque de hidrogˆenio.

Depois de passar 10 bilh˜oes de anos na Sequˆencia Principal ele ter´a queimado 10% de suas reservas energ´eticas. O caro¸co de energia en-trar´a em crise, exigindo um outro mecanismo para n˜ao entrar em co-lapso (crit´erio de Schenberg-Chandrasekhar).

A temperatura em torno do caro¸co de He ao crescer, produz fus˜ao do H, agora atrav´es do ciclo CNO.

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

O jogo entre as duas for¸cas (gravidade e gradiente de press˜ao) deter-mina o ritmo de evolu¸c˜ao das estrelas.

Em 1942, Mario Schenberg e seu colega S. Chandrasekhar mostraram que, na verdade, o Sol n˜ao consegue lan¸car m˜ao de todo o estoque de hidrogˆenio.

Depois de passar 10 bilh˜oes de anos na Sequˆencia Principal ele ter´a queimado 10% de suas reservas energ´eticas. O caro¸co de energia en-trar´a em crise, exigindo um outro mecanismo para n˜ao entrar em co-lapso (crit´erio de Schenberg-Chandrasekhar).

A temperatura em torno do caro¸co de He ao crescer, produz fus˜ao do H, agora atrav´es do ciclo CNO.

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

O jogo entre as duas for¸cas (gravidade e gradiente de press˜ao) deter-mina o ritmo de evolu¸c˜ao das estrelas.

Em 1942, Mario Schenberg e seu colega S. Chandrasekhar mostraram que, na verdade, o Sol n˜ao consegue lan¸car m˜ao de todo o estoque de hidrogˆenio.

Depois de passar 10 bilh˜oes de anos na Sequˆencia Principal ele ter´a queimado 10% de suas reservas energ´eticas. O caro¸co de energia en-trar´a em crise, exigindo um outro mecanismo para n˜ao entrar em co-lapso (crit´erio de Schenberg-Chandrasekhar).

A temperatura em torno do caro¸co de He ao crescer, produz fus˜ao do H, agora atrav´es do ciclo CNO.

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

O jogo entre as duas for¸cas (gravidade e gradiente de press˜ao) deter-mina o ritmo de evolu¸c˜ao das estrelas.

Em 1942, Mario Schenberg e seu colega S. Chandrasekhar mostraram que, na verdade, o Sol n˜ao consegue lan¸car m˜ao de todo o estoque de hidrogˆenio.

Depois de passar 10 bilh˜oes de anos na Sequˆencia Principal ele ter´a queimado 10% de suas reservas energ´eticas. O caro¸co de energia en-trar´a em crise, exigindo um outro mecanismo para n˜ao entrar em co-lapso (crit´erio de Schenberg-Chandrasekhar).

A temperatura em torno do caro¸co de He ao crescer, produz fus˜ao do H, agora atrav´es do ciclo CNO.

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

(33)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

Quanto mais massiva a estrela, menor ´e a diferen¸ca de luminosidade entre a Sequˆencia Principal e a fase de supergigante vermelha. As trajet´orias evolutivas s˜ao quase horizontais no Diagrama HR.

Essas estrelas sintetizam elementos qu´ımicos tanto mais pesados quanto maiores suas massas.

Nucleoss´ıntese estelar 1 At´e 1, 5 · 106 K: H → He. 2 Mais de 1, 5 · 106 K: He → C . 3 Mais de 3 · 108 K: C , He → O, Ne. 4 Mais de 5 · 108 K: C , He → Na. 5 Mais de 1 · 109 K: O → P, Si , Mg .

6 Mais de 1, 5 · 109 K: F´otons energ´eticos que desintegram Ne,

(41)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

(42)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

A produ¸c˜ao de elementos mais pesados que o ferro se d´a por absor¸c˜ao de nˆeutrons e seu posterior decaimento em forma de pr´otons, aumen-tando o n´umero atˆomico dos n´ucleos.

Por´em, esse processo ´e extremamente lento e, por isso, elementos mais pesados como o ouro, urˆanio, etc., s˜ao raros, ao passo que ferro, n´ıquel e cobre s˜ao relativamente abundantes.

Estrelas menos massivas que 50M , depois de sa´ırem da SP, passam

pela fase de supergigantes vermelhas. As mais massivas, por´em, ao se tornarem hipergigantes azuis, ficam inst´aveis, sendo chamadas de Vari´aveis Luminosas Azuis.

(43)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

A produ¸c˜ao de elementos mais pesados que o ferro se d´a por absor¸c˜ao de nˆeutrons e seu posterior decaimento em forma de pr´otons, aumen-tando o n´umero atˆomico dos n´ucleos.

Por´em, esse processo ´e extremamente lento e, por isso, elementos mais pesados como o ouro, urˆanio, etc., s˜ao raros, ao passo que ferro, n´ıquel e cobre s˜ao relativamente abundantes.

Estrelas menos massivas que 50M , depois de sa´ırem da SP, passam

pela fase de supergigantes vermelhas. As mais massivas, por´em, ao se tornarem hipergigantes azuis, ficam inst´aveis, sendo chamadas de Vari´aveis Luminosas Azuis.

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Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

A produ¸c˜ao de elementos mais pesados que o ferro se d´a por absor¸c˜ao de nˆeutrons e seu posterior decaimento em forma de pr´otons, aumen-tando o n´umero atˆomico dos n´ucleos.

Por´em, esse processo ´e extremamente lento e, por isso, elementos mais pesados como o ouro, urˆanio, etc., s˜ao raros, ao passo que ferro, n´ıquel e cobre s˜ao relativamente abundantes.

Estrelas menos massivas que 50M , depois de sa´ırem da SP, passam

pela fase de supergigantes vermelhas. As mais massivas, por´em, ao se tornarem hipergigantes azuis, ficam inst´aveis, sendo chamadas de Vari´aveis Luminosas Azuis.

(45)

Evolu¸c˜

ao p´

os-Sequˆ

encia Principal

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Roteiro

1 Introdu¸c˜ao

2 Evolu¸c˜ao P´os-Sequˆencia Principal

3 A morte das estrelas An˜as brancas

O final das estrelas massivas

Pulsares, estrelas de nˆeutrons e remanescentes de supernova Buracos negros

(47)

Os dois tipos de morte das estrelas

Com massa inferior a 8M , na fase de queima do H´elio, a estrela perde

grande parte de sua massa. O caro¸co de energia se esfria e entra em contra¸c˜ao.

Ao atingir o tamanho da Terra, a densidade ´e de 1 a 100 toneladas por cent´ımetro c´ubico. Limite de Chandrasekhar MCh= 3, 1~c G 3/2 1 (µemH)2 (3)

(48)

Os dois tipos de morte das estrelas

Com massa inferior a 8M , na fase de queima do H´elio, a estrela perde

grande parte de sua massa. O caro¸co de energia se esfria e entra em contra¸c˜ao.

Ao atingir o tamanho da Terra, a densidade ´e de 1 a 100 toneladas por cent´ımetro c´ubico. Limite de Chandrasekhar MCh= 3, 1 ~c G 3/2 1 (µemH)2 (3)

(49)

Os dois tipos de morte das estrelas

A proximidade entre os el´etrons faz entrar em a¸c˜ao a repuls˜ao de spin, estabilizando o colapso e formando, assim, uma an˜a branca, com massa m´axima de 1, 4M (limite de Chandrasekhar).

Sem reposi¸c˜ao de energia, ela vai se resfriando lentamente at´e se apagar completamente em forma de an˜a negra.

(50)

Os dois tipos de morte das estrelas

A proximidade entre os el´etrons faz entrar em a¸c˜ao a repuls˜ao de spin, estabilizando o colapso e formando, assim, uma an˜a branca, com massa m´axima de 1, 4M (limite de Chandrasekhar).

Sem reposi¸c˜ao de energia, ela vai se resfriando lentamente at´e se apagar completamente em forma de an˜a negra.

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Os dois tipos de morte das estrelas

A proximidade entre os el´etrons faz entrar em a¸c˜ao a repuls˜ao de spin, estabilizando o colapso e formando, assim, uma an˜a branca, com massa m´axima de 1, 4M (limite de Chandrasekhar).

Sem reposi¸c˜ao de energia, ela vai se resfriando lentamente at´e se apagar completamente em forma de an˜a negra.

(52)

Os dois tipos de morte das estrelas

Estrelas de grande massa (10−40M ) v˜ao fundindo os n´ucleos atˆomicos,

fabricando todos os elementos qu´ımicos desde o h´elio at´e o ferro, e morrem de um modo explosivo.

Ao fundir o ferro, o caro¸co central absorve energia e fragmenta os n´ucleos novamente em H´elio:

Fe56→ 13He4+ 4n.

Esse processo drena uma grande quantidade de energia do caro¸co cen-tral, encolhendo-o, e fazendo com que sua densidade aumente expres-sivamente.

(53)

Os dois tipos de morte das estrelas

Estrelas de grande massa (10−40M ) v˜ao fundindo os n´ucleos atˆomicos,

fabricando todos os elementos qu´ımicos desde o h´elio at´e o ferro, e morrem de um modo explosivo.

Ao fundir o ferro, o caro¸co central absorve energia e fragmenta os n´ucleos novamente em H´elio:

Fe56→ 13He4+ 4n.

Esse processo drena uma grande quantidade de energia do caro¸co cen-tral, encolhendo-o, e fazendo com que sua densidade aumente expres-sivamente.

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Os dois tipos de morte das estrelas

Estrelas de grande massa (10−40M ) v˜ao fundindo os n´ucleos atˆomicos,

fabricando todos os elementos qu´ımicos desde o h´elio at´e o ferro, e morrem de um modo explosivo.

Ao fundir o ferro, o caro¸co central absorve energia e fragmenta os n´ucleos novamente em H´elio:

Fe56→ 13He4+ 4n.

Esse processo drena uma grande quantidade de energia do caro¸co cen-tral, encolhendo-o, e fazendo com que sua densidade aumente expres-sivamente.

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Os dois tipos de morte das estrelas

Estrelas de grande massa (10−40M ) v˜ao fundindo os n´ucleos atˆomicos,

fabricando todos os elementos qu´ımicos desde o h´elio at´e o ferro, e morrem de um modo explosivo.

Ao fundir o ferro, o caro¸co central absorve energia e fragmenta os n´ucleos novamente em H´elio:

Fe56→ 13He4+ 4n.

Esse processo drena uma grande quantidade de energia do caro¸co cen-tral, encolhendo-o, e fazendo com que sua densidade aumente expres-sivamente.

(56)

Estrela de nˆ

eutrons

(57)

Estrelas de nˆ

eutrons

Se a bola de nˆeutrons ultrapassar 2, 5M , nada pode deter o colapso,

e ela desaba sobre si mesma indefinidamente.

A um dado ponto, sua gravidade superficial se torna infinita, rompendo a teia do espa¸co-tempo, e nenhuma informa¸c˜ao escapa dessa superf´ıcie. Por isso, esse astro ´e chamado de buraco negro, cujo raio ´e dado pelo raio de Schwarzschild:

R = M M

(4)

Para um observador externo, uma estrela em colapso leva um tempo infinito para entrar em seu raio de Schwarzschild. No entanto, ela percorre 99% desse caminho em pouco tempo, de modo que, para todos os efeitos, j´a se comporta como buraco negro alguns minutos ap´os o in´ıcio do colapso.

(58)

Estrelas de nˆ

eutrons

Se a bola de nˆeutrons ultrapassar 2, 5M , nada pode deter o colapso,

e ela desaba sobre si mesma indefinidamente.

A um dado ponto, sua gravidade superficial se torna infinita, rompendo a teia do espa¸co-tempo, e nenhuma informa¸c˜ao escapa dessa superf´ıcie.

Por isso, esse astro ´e chamado de buraco negro, cujo raio ´e dado pelo raio de Schwarzschild:

R = M M

(4)

Para um observador externo, uma estrela em colapso leva um tempo infinito para entrar em seu raio de Schwarzschild. No entanto, ela percorre 99% desse caminho em pouco tempo, de modo que, para todos os efeitos, j´a se comporta como buraco negro alguns minutos ap´os o in´ıcio do colapso.

(59)

Estrelas de nˆ

eutrons

Se a bola de nˆeutrons ultrapassar 2, 5M , nada pode deter o colapso,

e ela desaba sobre si mesma indefinidamente.

A um dado ponto, sua gravidade superficial se torna infinita, rompendo a teia do espa¸co-tempo, e nenhuma informa¸c˜ao escapa dessa superf´ıcie. Por isso, esse astro ´e chamado de buraco negro, cujo raio ´e dado pelo raio de Schwarzschild:

R = M M

(4)

Para um observador externo, uma estrela em colapso leva um tempo infinito para entrar em seu raio de Schwarzschild. No entanto, ela percorre 99% desse caminho em pouco tempo, de modo que, para todos os efeitos, j´a se comporta como buraco negro alguns minutos ap´os o in´ıcio do colapso.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Se a bola de nˆeutrons ultrapassar 2, 5M , nada pode deter o colapso,

e ela desaba sobre si mesma indefinidamente.

A um dado ponto, sua gravidade superficial se torna infinita, rompendo a teia do espa¸co-tempo, e nenhuma informa¸c˜ao escapa dessa superf´ıcie. Por isso, esse astro ´e chamado de buraco negro, cujo raio ´e dado pelo raio de Schwarzschild:

R = M M

(4)

Para um observador externo, uma estrela em colapso leva um tempo infinito para entrar em seu raio de Schwarzschild. No entanto, ela percorre 99% desse caminho em pouco tempo, de modo que, para todos os efeitos, j´a se comporta como buraco negro alguns minutos ap´os o in´ıcio do colapso.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Se a bola de nˆeutrons ultrapassar 2, 5M , nada pode deter o colapso,

e ela desaba sobre si mesma indefinidamente.

A um dado ponto, sua gravidade superficial se torna infinita, rompendo a teia do espa¸co-tempo, e nenhuma informa¸c˜ao escapa dessa superf´ıcie. Por isso, esse astro ´e chamado de buraco negro, cujo raio ´e dado pelo raio de Schwarzschild:

R = M M

(4)

Para um observador externo, uma estrela em colapso leva um tempo infinito para entrar em seu raio de Schwarzschild. No entanto, ela percorre 99% desse caminho em pouco tempo, de modo que, para todos os efeitos, j´a se comporta como buraco negro alguns minutos ap´os o in´ıcio do colapso.

(62)
(63)

A morte das estrelas

(64)

A morte das estrelas

Para estrelas com massa M ≤ 8M , uma sequˆencia de processos que

envolvem a expuls˜ao de grandes quantidades de massa.

Para estrelas na faixa de 0, 1M < M < 1M , as temperaturas no

centro n˜ao permitem nem a queima de h´elio;

Por´em, a for¸ca da gravidade continua agindo e for¸car´a o caro¸co de carbono (estrelas de maior massa) ou de h´elio (estrelas de menor massa) a se contrair, mas at´e quando?

Utilizando o Princ´ıpio da Exclus˜ao de Pauli e o Princ´ıpio da Incerteza, R. Fowler deduziu que uma nova fonte de press˜ao deveria estabilizar as massas em contra¸c˜ao, mesmo quando a gera¸c˜ao de energia houvesse acabado nos caro¸cos.

Press˜ao de degenerescˆencia

(∆p∆x )3 ' 180h3( M M

)1/2( R R 3/2

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A morte das estrelas

Para estrelas com massa M ≤ 8M , uma sequˆencia de processos que

envolvem a expuls˜ao de grandes quantidades de massa.

Para estrelas na faixa de 0, 1M < M < 1M , as temperaturas no

centro n˜ao permitem nem a queima de h´elio;

Por´em, a for¸ca da gravidade continua agindo e for¸car´a o caro¸co de carbono (estrelas de maior massa) ou de h´elio (estrelas de menor massa) a se contrair, mas at´e quando?

Utilizando o Princ´ıpio da Exclus˜ao de Pauli e o Princ´ıpio da Incerteza, R. Fowler deduziu que uma nova fonte de press˜ao deveria estabilizar as massas em contra¸c˜ao, mesmo quando a gera¸c˜ao de energia houvesse acabado nos caro¸cos.

Press˜ao de degenerescˆencia

(∆p∆x )3 ' 180h3( M M

)1/2( R R 3/2

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A morte das estrelas

Para estrelas com massa M ≤ 8M , uma sequˆencia de processos que

envolvem a expuls˜ao de grandes quantidades de massa.

Para estrelas na faixa de 0, 1M < M < 1M , as temperaturas no

centro n˜ao permitem nem a queima de h´elio;

Por´em, a for¸ca da gravidade continua agindo e for¸car´a o caro¸co de carbono (estrelas de maior massa) ou de h´elio (estrelas de menor massa) a se contrair, mas at´e quando?

Utilizando o Princ´ıpio da Exclus˜ao de Pauli e o Princ´ıpio da Incerteza, R. Fowler deduziu que uma nova fonte de press˜ao deveria estabilizar as massas em contra¸c˜ao, mesmo quando a gera¸c˜ao de energia houvesse acabado nos caro¸cos.

Press˜ao de degenerescˆencia

(∆p∆x )3 ' 180h3( M M

)1/2( R R 3/2

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A morte das estrelas

Para estrelas com massa M ≤ 8M , uma sequˆencia de processos que

envolvem a expuls˜ao de grandes quantidades de massa.

Para estrelas na faixa de 0, 1M < M < 1M , as temperaturas no

centro n˜ao permitem nem a queima de h´elio;

Por´em, a for¸ca da gravidade continua agindo e for¸car´a o caro¸co de carbono (estrelas de maior massa) ou de h´elio (estrelas de menor massa) a se contrair, mas at´e quando?

Utilizando o Princ´ıpio da Exclus˜ao de Pauli e o Princ´ıpio da Incerteza, R. Fowler deduziu que uma nova fonte de press˜ao deveria estabilizar as massas em contra¸c˜ao, mesmo quando a gera¸c˜ao de energia houvesse acabado nos caro¸cos.

Press˜ao de degenerescˆencia

(∆p∆x )3 ' 180h3( M M

)1/2( R R 3/2

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A morte das estrelas

Para estrelas com massa M ≤ 8M , uma sequˆencia de processos que

envolvem a expuls˜ao de grandes quantidades de massa.

Para estrelas na faixa de 0, 1M < M < 1M , as temperaturas no

centro n˜ao permitem nem a queima de h´elio;

Por´em, a for¸ca da gravidade continua agindo e for¸car´a o caro¸co de carbono (estrelas de maior massa) ou de h´elio (estrelas de menor massa) a se contrair, mas at´e quando?

Utilizando o Princ´ıpio da Exclus˜ao de Pauli e o Princ´ıpio da Incerteza, R. Fowler deduziu que uma nova fonte de press˜ao deveria estabilizar as massas em contra¸c˜ao, mesmo quando a gera¸c˜ao de energia houvesse acabado nos caro¸cos.

Press˜ao de degenerescˆencia

(∆p∆x )3 ' 180h3( M M

)1/2( R R 3/2

(69)

An˜

as brancas

(70)

An˜

as brancas

Estudos no s´eculo passado indicavam que S´ırius A tinha uma compa-nheira “invis´ıvel”, que foi finalmente detectada. S´ırius B possui uma luminosidade de aproximadamente 0, 001 vezes a de S´ırius A.

Identificou-se tamb´em que S´ırius B tinha uma temperatura superficial efetiva de 30000K e um raio aproximadamente igual a 0, 07R . Era,

portanto, uma estrela extremamente quente e densa, o primeiro exem-plo de an˜a branca com uma massa aproximadamente igual `a massa do Sol.

An˜as brancas irradiam aproximadamente como corpos negros. A pro-ximidade das massas medidas implica raios tamb´em similares.

Utilizando a rela¸c˜ao L = 4πR2σT4, esperamos uma localiza¸c˜ao destas estrelas em uma faixa estreita do diagrama HR (pois R ≈ const.).

(71)

An˜

as brancas

Estudos no s´eculo passado indicavam que S´ırius A tinha uma compa-nheira “invis´ıvel”, que foi finalmente detectada. S´ırius B possui uma luminosidade de aproximadamente 0, 001 vezes a de S´ırius A.

Identificou-se tamb´em que S´ırius B tinha uma temperatura superficial efetiva de 30000K e um raio aproximadamente igual a 0, 07R . Era,

portanto, uma estrela extremamente quente e densa, o primeiro exem-plo de an˜a branca com uma massa aproximadamente igual `a massa do Sol.

An˜as brancas irradiam aproximadamente como corpos negros. A pro-ximidade das massas medidas implica raios tamb´em similares.

Utilizando a rela¸c˜ao L = 4πR2σT4, esperamos uma localiza¸c˜ao destas estrelas em uma faixa estreita do diagrama HR (pois R ≈ const.).

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An˜

as brancas

Estudos no s´eculo passado indicavam que S´ırius A tinha uma compa-nheira “invis´ıvel”, que foi finalmente detectada. S´ırius B possui uma luminosidade de aproximadamente 0, 001 vezes a de S´ırius A.

Identificou-se tamb´em que S´ırius B tinha uma temperatura superficial efetiva de 30000K e um raio aproximadamente igual a 0, 07R . Era,

portanto, uma estrela extremamente quente e densa, o primeiro exem-plo de an˜a branca com uma massa aproximadamente igual `a massa do Sol.

An˜as brancas irradiam aproximadamente como corpos negros. A pro-ximidade das massas medidas implica raios tamb´em similares.

Utilizando a rela¸c˜ao L = 4πR2σT4, esperamos uma localiza¸c˜ao destas estrelas em uma faixa estreita do diagrama HR (pois R ≈ const.).

(73)

An˜

as brancas

Estudos no s´eculo passado indicavam que S´ırius A tinha uma compa-nheira “invis´ıvel”, que foi finalmente detectada. S´ırius B possui uma luminosidade de aproximadamente 0, 001 vezes a de S´ırius A.

Identificou-se tamb´em que S´ırius B tinha uma temperatura superficial efetiva de 30000K e um raio aproximadamente igual a 0, 07R . Era,

portanto, uma estrela extremamente quente e densa, o primeiro exem-plo de an˜a branca com uma massa aproximadamente igual `a massa do Sol.

An˜as brancas irradiam aproximadamente como corpos negros. A pro-ximidade das massas medidas implica raios tamb´em similares.

Utilizando a rela¸c˜ao L = 4πR2σT4, esperamos uma localiza¸c˜ao destas estrelas em uma faixa estreita do diagrama HR (pois R ≈ const.).

(74)

An˜

as brancas

Figura:11. Diagrama HR com um conjunto de an˜as brancas bem medidas

(75)

An˜

as brancas

A partir de argumentos evolutivos, acreditamos hoje que as an˜as bran-cas mais leves (M ≈ 0, 5M ) sejam compostas principalmente de h´elio,

enquanto aquelas mais massivas (M ≈ 1M ) sejam feitas de carbono

e oxigˆenio.

Devido `as altas press˜oes no centro, ´e bem poss´ıvel que as estrelas mais massivas cristalizem ao se esfriarem, constituindo, de fato, diamantes c´osmicos de dimens˜oes planet´arias.

A densidade estimada destes objetos ´e bastante grande, da ordem de 0, 01pc−3 e, portanto, podem ser encontradas em gal´axias em abundˆancia.

(76)

An˜

as brancas

A partir de argumentos evolutivos, acreditamos hoje que as an˜as bran-cas mais leves (M ≈ 0, 5M ) sejam compostas principalmente de h´elio,

enquanto aquelas mais massivas (M ≈ 1M ) sejam feitas de carbono

e oxigˆenio.

Devido `as altas press˜oes no centro, ´e bem poss´ıvel que as estrelas mais massivas cristalizem ao se esfriarem, constituindo, de fato, diamantes c´osmicos de dimens˜oes planet´arias.

A densidade estimada destes objetos ´e bastante grande, da ordem de 0, 01pc−3 e, portanto, podem ser encontradas em gal´axias em abundˆancia.

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An˜

as brancas

A partir de argumentos evolutivos, acreditamos hoje que as an˜as bran-cas mais leves (M ≈ 0, 5M ) sejam compostas principalmente de h´elio,

enquanto aquelas mais massivas (M ≈ 1M ) sejam feitas de carbono

e oxigˆenio.

Devido `as altas press˜oes no centro, ´e bem poss´ıvel que as estrelas mais massivas cristalizem ao se esfriarem, constituindo, de fato, diamantes c´osmicos de dimens˜oes planet´arias.

A densidade estimada destes objetos ´e bastante grande, da ordem de 0, 01pc−3 e, portanto, podem ser encontradas em gal´axias em abundˆancia.

(78)

An˜

as brancas

(79)

O final das estrelas massivas

Figura:9. Uma estrela massiva perto do seu fim

(80)

O final das estrelas massivas

Forma¸c˜ao de um caro¸co de Fe inerte no centro da estrela. Esse caro¸co cresce, aumentando sua massa at´e um valor limite MCh , onde sequer

a press˜ao de degenerescˆencia ´e capaz de estabiliz´a-lo perante as for¸cas de gravidade.

MChdepende somente das constantes fundamentais (~, G , etc.), e ficou

conhecido como limite de Chandrasekhar.

Se o caro¸co com M = MCh acrescenta mais um pouco de massa,

dois efeitos acontecem: a) o caro¸co torna-se favor´avel `a captura de el´etrons livres pelos pr´otons dentro dos n´ucleos de Fe; b) f´otons alta-mente energ´eticos come¸cam a quebrar estes n´ucleos em um processo de fotodesintegra¸c˜ao.

Ambos os efeitos reduzem a press˜ao que suporta o caro¸co e ele implode. O colapso continua com produ¸c˜ao abundante de neutrinos, que passam a ser retidos no caro¸co.

(81)

O final das estrelas massivas

Forma¸c˜ao de um caro¸co de Fe inerte no centro da estrela. Esse caro¸co cresce, aumentando sua massa at´e um valor limite MCh , onde sequer

a press˜ao de degenerescˆencia ´e capaz de estabiliz´a-lo perante as for¸cas de gravidade.

MChdepende somente das constantes fundamentais (~, G , etc.), e ficou

conhecido como limite de Chandrasekhar.

Se o caro¸co com M = MCh acrescenta mais um pouco de massa,

dois efeitos acontecem: a) o caro¸co torna-se favor´avel `a captura de el´etrons livres pelos pr´otons dentro dos n´ucleos de Fe; b) f´otons alta-mente energ´eticos come¸cam a quebrar estes n´ucleos em um processo de fotodesintegra¸c˜ao.

Ambos os efeitos reduzem a press˜ao que suporta o caro¸co e ele implode. O colapso continua com produ¸c˜ao abundante de neutrinos, que passam a ser retidos no caro¸co.

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O final das estrelas massivas

Forma¸c˜ao de um caro¸co de Fe inerte no centro da estrela. Esse caro¸co cresce, aumentando sua massa at´e um valor limite MCh , onde sequer

a press˜ao de degenerescˆencia ´e capaz de estabiliz´a-lo perante as for¸cas de gravidade.

MChdepende somente das constantes fundamentais (~, G , etc.), e ficou

conhecido como limite de Chandrasekhar.

Se o caro¸co com M = MCh acrescenta mais um pouco de massa,

dois efeitos acontecem: a) o caro¸co torna-se favor´avel `a captura de el´etrons livres pelos pr´otons dentro dos n´ucleos de Fe; b) f´otons alta-mente energ´eticos come¸cam a quebrar estes n´ucleos em um processo de fotodesintegra¸c˜ao.

Ambos os efeitos reduzem a press˜ao que suporta o caro¸co e ele implode. O colapso continua com produ¸c˜ao abundante de neutrinos, que passam a ser retidos no caro¸co.

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O final das estrelas massivas

Forma¸c˜ao de um caro¸co de Fe inerte no centro da estrela. Esse caro¸co cresce, aumentando sua massa at´e um valor limite MCh , onde sequer

a press˜ao de degenerescˆencia ´e capaz de estabiliz´a-lo perante as for¸cas de gravidade.

MChdepende somente das constantes fundamentais (~, G , etc.), e ficou

conhecido como limite de Chandrasekhar.

Se o caro¸co com M = MCh acrescenta mais um pouco de massa,

dois efeitos acontecem: a) o caro¸co torna-se favor´avel `a captura de el´etrons livres pelos pr´otons dentro dos n´ucleos de Fe; b) f´otons alta-mente energ´eticos come¸cam a quebrar estes n´ucleos em um processo de fotodesintegra¸c˜ao.

Ambos os efeitos reduzem a press˜ao que suporta o caro¸co e ele implode.

O colapso continua com produ¸c˜ao abundante de neutrinos, que passam a ser retidos no caro¸co.

(84)

O final das estrelas massivas

Forma¸c˜ao de um caro¸co de Fe inerte no centro da estrela. Esse caro¸co cresce, aumentando sua massa at´e um valor limite MCh , onde sequer

a press˜ao de degenerescˆencia ´e capaz de estabiliz´a-lo perante as for¸cas de gravidade.

MChdepende somente das constantes fundamentais (~, G , etc.), e ficou

conhecido como limite de Chandrasekhar.

Se o caro¸co com M = MCh acrescenta mais um pouco de massa,

dois efeitos acontecem: a) o caro¸co torna-se favor´avel `a captura de el´etrons livres pelos pr´otons dentro dos n´ucleos de Fe; b) f´otons alta-mente energ´eticos come¸cam a quebrar estes n´ucleos em um processo de fotodesintegra¸c˜ao.

Ambos os efeitos reduzem a press˜ao que suporta o caro¸co e ele implode. O colapso continua com produ¸c˜ao abundante de neutrinos, que passam a ser retidos no caro¸co.

(85)

O final das estrelas massivas

(86)

Estrelas de nˆ

eutrons

S˜ao corpos estelares com M > 1, 4M que entram em contra¸c˜ao. Neste

caso, a press˜ao de degenerescˆencia n˜ao consegue segurar a gravidade.

Literalmente, pr´otons, nˆeutrons e el´etrons s˜ao esmagados.

As estrelas de nˆeutrons tˆem diˆametros da ordem de algumas dezenas de quilˆometros, dependendo de suas massas.

Estrutura de uma estrela de nˆeutrons

Interior: G´as de nˆeutrons, de alta densidade, an´alogo a um fluido. Exterior: mistura de superfluidos de nˆeutrons. A estrutura ´e uma esp´ecie de s´olido cristalino, similar ao interior de uma an˜a branca.

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Estrelas de nˆ

eutrons

S˜ao corpos estelares com M > 1, 4M que entram em contra¸c˜ao. Neste

caso, a press˜ao de degenerescˆencia n˜ao consegue segurar a gravidade. Literalmente, pr´otons, nˆeutrons e el´etrons s˜ao esmagados.

As estrelas de nˆeutrons tˆem diˆametros da ordem de algumas dezenas de quilˆometros, dependendo de suas massas.

Estrutura de uma estrela de nˆeutrons

Interior: G´as de nˆeutrons, de alta densidade, an´alogo a um fluido. Exterior: mistura de superfluidos de nˆeutrons. A estrutura ´e uma esp´ecie de s´olido cristalino, similar ao interior de uma an˜a branca.

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Estrelas de nˆ

eutrons

S˜ao corpos estelares com M > 1, 4M que entram em contra¸c˜ao. Neste

caso, a press˜ao de degenerescˆencia n˜ao consegue segurar a gravidade. Literalmente, pr´otons, nˆeutrons e el´etrons s˜ao esmagados.

As estrelas de nˆeutrons tˆem diˆametros da ordem de algumas dezenas de quilˆometros, dependendo de suas massas.

Estrutura de uma estrela de nˆeutrons

Interior: G´as de nˆeutrons, de alta densidade, an´alogo a um fluido.

Exterior: mistura de superfluidos de nˆeutrons. A estrutura ´e uma esp´ecie de s´olido cristalino, similar ao interior de uma an˜a branca.

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Estrelas de nˆ

eutrons

S˜ao corpos estelares com M > 1, 4M que entram em contra¸c˜ao. Neste

caso, a press˜ao de degenerescˆencia n˜ao consegue segurar a gravidade. Literalmente, pr´otons, nˆeutrons e el´etrons s˜ao esmagados.

As estrelas de nˆeutrons tˆem diˆametros da ordem de algumas dezenas de quilˆometros, dependendo de suas massas.

Estrutura de uma estrela de nˆeutrons

Interior: G´as de nˆeutrons, de alta densidade, an´alogo a um fluido. Exterior: mistura de superfluidos de nˆeutrons. A estrutura ´e uma esp´ecie de s´olido cristalino, similar ao interior de uma an˜a branca.

(90)

Estrelas de nˆ

eutrons

(91)

Estrelas de nˆ

eutrons

(92)

Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

(93)

Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λ λ = GM c2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

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Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

(98)

Estrelas de nˆ

eutrons

Uma vez que a estrela de nˆeutrons ´e bastante densa, ela tem uma enorme gravidade superficial. Por exemplo, uma estrela de nˆeutrons com massa igual `a massa do Sol e com raio de 12 km, tem uma gravidade superficial 1011 vezes maior que a gravidade da superf´ıcie terrestre. Velocidade de escape: v = q GM r = 0, 8c. Redshift: ∆λλ = GMc2R = 0, 2.

Isso significa que a luz emitida a 600 nm, ´e desviada at´e 720 nm durante o tempo em que alcan¸ca o observador externo.

(99)

Pulsares

De forma pr´atica, s˜ao estrelas de nˆeutrons em rota¸c˜ao.

Por volta de 150 pulsares tˆem sido estudados atualmente, em detalhes. O per´ıodo de pulsa¸c˜ao (1, 6 · 10−3− 4s) varia de forma muito exata, mas a quantidade de energia varia bastante.

Acredita-se que a causa principal do per´ıodo acurado de pulsa¸c˜ao seja o seu campo magn´etico intenso (106T).

(100)

Pulsares

De forma pr´atica, s˜ao estrelas de nˆeutrons em rota¸c˜ao.

Por volta de 150 pulsares tˆem sido estudados atualmente, em detalhes.

O per´ıodo de pulsa¸c˜ao (1, 6 · 10−3− 4s) varia de forma muito exata, mas a quantidade de energia varia bastante.

Acredita-se que a causa principal do per´ıodo acurado de pulsa¸c˜ao seja o seu campo magn´etico intenso (106T).

(101)

Pulsares

De forma pr´atica, s˜ao estrelas de nˆeutrons em rota¸c˜ao.

Por volta de 150 pulsares tˆem sido estudados atualmente, em detalhes. O per´ıodo de pulsa¸c˜ao (1, 6 · 10−3− 4s) varia de forma muito exata, mas a quantidade de energia varia bastante.

Acredita-se que a causa principal do per´ıodo acurado de pulsa¸c˜ao seja o seu campo magn´etico intenso (106T).

(102)

Pulsares

De forma pr´atica, s˜ao estrelas de nˆeutrons em rota¸c˜ao.

Por volta de 150 pulsares tˆem sido estudados atualmente, em detalhes. O per´ıodo de pulsa¸c˜ao (1, 6 · 10−3− 4s) varia de forma muito exata, mas a quantidade de energia varia bastante.

Acredita-se que a causa principal do per´ıodo acurado de pulsa¸c˜ao seja o seu campo magn´etico intenso (106T).

(103)

Pulsares

(104)

Pulsares

(105)

Pulsares

(106)

Buracos negros

A massa de Chandrasekhar tem o significado f´ısico de ser o m´aximo valor permitido para uma estrela compacta ser est´avel e suportada pela press˜ao de degenerescˆencia (≈ 1, 5M ).

Quando M > MCh, a densidade da mat´eria aumenta em poucos

milis-segundos, na propor¸c˜ao de 1/R(t)3.

N˜ao h´a nessas condi¸c˜oes nenhum processo cl´assico ou quˆantico que consiga impedir que o colapso prossiga indefinidamente, at´e toda a massa do caro¸co se concentrar essencialmente em um ponto.

(107)

Buracos negros

A massa de Chandrasekhar tem o significado f´ısico de ser o m´aximo valor permitido para uma estrela compacta ser est´avel e suportada pela press˜ao de degenerescˆencia (≈ 1, 5M ).

Quando M > MCh, a densidade da mat´eria aumenta em poucos

milis-segundos, na propor¸c˜ao de 1/R(t)3.

N˜ao h´a nessas condi¸c˜oes nenhum processo cl´assico ou quˆantico que consiga impedir que o colapso prossiga indefinidamente, at´e toda a massa do caro¸co se concentrar essencialmente em um ponto.

(108)

Buracos negros

A massa de Chandrasekhar tem o significado f´ısico de ser o m´aximo valor permitido para uma estrela compacta ser est´avel e suportada pela press˜ao de degenerescˆencia (≈ 1, 5M ).

Quando M > MCh, a densidade da mat´eria aumenta em poucos

milis-segundos, na propor¸c˜ao de 1/R(t)3.

N˜ao h´a nessas condi¸c˜oes nenhum processo cl´assico ou quˆantico que consiga impedir que o colapso prossiga indefinidamente, at´e toda a massa do caro¸co se concentrar essencialmente em um ponto.

(109)

Buracos negros

Consiste em uma regi˜ao singular do espa¸co, da qual nenhuma part´ıcula pode escapar, sequer a velocidade da luz.

´

E o resultado de uma deforma¸c˜ao do espa¸co-tempo causada ap´os o colapso gravitacional de uma estrela.

Acelera¸c˜ao da gravidade (Newton)

g (r ) = GM

r2 (6)

Acelera¸c˜ao da gravidade (Einstein)

g (r ) = GM r2 · 1 q 1 −2GMrc2 (7)

(110)

Buracos negros

Consiste em uma regi˜ao singular do espa¸co, da qual nenhuma part´ıcula pode escapar, sequer a velocidade da luz.

´

E o resultado de uma deforma¸c˜ao do espa¸co-tempo causada ap´os o colapso gravitacional de uma estrela.

Acelera¸c˜ao da gravidade (Newton)

g (r ) = GM

r2 (6)

Acelera¸c˜ao da gravidade (Einstein)

g (r ) = GM r2 · 1 q 1 −2GMrc2 (7)

(111)

Buracos negros

Consiste em uma regi˜ao singular do espa¸co, da qual nenhuma part´ıcula pode escapar, sequer a velocidade da luz.

´

E o resultado de uma deforma¸c˜ao do espa¸co-tempo causada ap´os o colapso gravitacional de uma estrela.

Acelera¸c˜ao da gravidade (Newton)

g (r ) = GM

r2 (6)

Acelera¸c˜ao da gravidade (Einstein)

g (r ) = GM r2 · 1 q 1 −2GMrc2 (7)

(112)

Buracos negros

Consiste em uma regi˜ao singular do espa¸co, da qual nenhuma part´ıcula pode escapar, sequer a velocidade da luz.

´

E o resultado de uma deforma¸c˜ao do espa¸co-tempo causada ap´os o colapso gravitacional de uma estrela.

Acelera¸c˜ao da gravidade (Newton)

g (r ) = GM

r2 (6)

Acelera¸c˜ao da gravidade (Einstein)

g (r ) = GM r2 · 1 q 1 −2GMrc2 (7)

(113)

Raio de Schwarzschild

Raio de Schwarzschild

rs =

2Gm

(114)

Raio de Schwarzschild

(115)

Raio de Schwarzschild

Em 1939, Oppenheimer e Snyder mostraram que o colapso de uma esfera homogˆenea de g´as perde a comunica¸c˜ao com o resto do Universo, na forma¸c˜ao do chamado horizonte de eventos.

Pode ser mostrado rigorosamente que um observador em repouso, longe da regi˜ao do colapso, vˆe que a estrela se congela em um raio 2Gm/c2. Um observador em repouso no centro de massa colapsante, por´em, vai observar a forma¸c˜ao de uma singularidade, isto ´e, uma regi˜ao onde a densidade de mat´eria ρ → ∞, enquanto que o raio R → 0.

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Raio de Schwarzschild

Em 1939, Oppenheimer e Snyder mostraram que o colapso de uma esfera homogˆenea de g´as perde a comunica¸c˜ao com o resto do Universo, na forma¸c˜ao do chamado horizonte de eventos.

Pode ser mostrado rigorosamente que um observador em repouso, longe da regi˜ao do colapso, vˆe que a estrela se congela em um raio 2Gm/c2.

Um observador em repouso no centro de massa colapsante, por´em, vai observar a forma¸c˜ao de uma singularidade, isto ´e, uma regi˜ao onde a densidade de mat´eria ρ → ∞, enquanto que o raio R → 0.

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Raio de Schwarzschild

Em 1939, Oppenheimer e Snyder mostraram que o colapso de uma esfera homogˆenea de g´as perde a comunica¸c˜ao com o resto do Universo, na forma¸c˜ao do chamado horizonte de eventos.

Pode ser mostrado rigorosamente que um observador em repouso, longe da regi˜ao do colapso, vˆe que a estrela se congela em um raio 2Gm/c2. Um observador em repouso no centro de massa colapsante, por´em, vai observar a forma¸c˜ao de uma singularidade, isto ´e, uma regi˜ao onde a densidade de mat´eria ρ → ∞, enquanto que o raio R → 0.

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Buracos negros

Referências

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