Innovative & collaborative program led by
Schneider Electric
2 Schneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012
agenda
●
Apresentação do programa
●
Abordagem para o desempenho energético dos edifícios
●
Controlo Ativo
●
Arquiteturas
●
Estudo de caso
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“ Dotar cada edifício de soluções de
Eficiência Energética Ativa para
atingir o melhor desempenho
energético ”
Europa
Edifícios existentes e novos
Residencial e de serviços
Carta de identidade do programa
4 domínios de investigação :
- Para que serve a energia ?
- Como reduzir perdas & desperdícios?
- Qual o impacto da informação nos
comportamentos ?
- Quais as ferramentas e os métodos para
os profissionais ?
13 parceiros + 7 ent. cooperantes
4 anos - de 09/2008 a 09/2012
26 projetos - 120 investigadores
88 M€ - fundado por OSEO
Schneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012 4 Energia fornecida + Energia renovável utilizada localmente
Quantificação do desempenho energético dos
edifícios
Eletricidade Gás Natural Produtos petrolíferos Outros Serviços energéticos a ocupantes Conforto físico Temperatura Iluminação Ruído Qualidade de ar Acessibilidade Conforto psicológico Segurança Proteção Estética Ergonomia Eficiência atividade Disponibilidade Flexibilidade Comunicação Produtividade Conetividade Indicadores energéticos kWh energia final € kg CO2fonte energia eq.
Serviços energéticos °C lux PMV MTBF …
Indicador do desempenho energético
SAEI : Site Actual Energy Index em
kWh/m².ano
kWh - utilização final da energia, todos os usos m² - área bruta, o mais fácil de medir
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A aborbagem sistémica da energia mostra três
subsistemas (quase) independentes.
Eletricidade Gás Petróleo Energia fornecida € CO² kWh/m².ano Serviços energéticos Equipamentos de produção Equipamtos de distribuição Equipamentos de armazenagem Equipamentos de produção energia renovável OCUPANTE Conforto físico Conforto psicológico Eficiência da atividade Consumos dos Equipamentos Área local Vetores de distribuição Sistemas técnicos Aplicações Atividade Aquecimento/ Arrefecimento Iluminação AQS Tubagens Condutas Cabos
Clima (temperatura, vento, iluminação)
Ganhos
gratuitos
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A aborbagem sistémica da energia mostra dois
subsistemas MUITO DIFERENTES.
mundo
Das máquinas
Das pessoas
ciências
Tecnologia
Sociologia
Instrumentação
Quanto é que medimos
(
consequências
)
Porque é que medimos
(
causas
)
energias
Reduzir as
perdas
Identificar as ineficiências
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As soluções de eficiência energética
●
Qualidade intrínseca do edifício (BIQ)
●
Isolamento
<<
● Estanqueidade
ao ar < (0,2 ACH)
●
Fator solar
<<
●
Inércia
?
●
Escolha dos equipamentos técnicos
●
Produção
< rendimento
●
Distribuição
> perdas
●
Consumos
< desempenho
●A Eficiência Energética Activa
●
A otimização
> ineficiências
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Solução : Estratégias de controlo
● Princípios do controlo de Zona
● « O edifício não é (apenas) inteligente mas,
(principalmente) obediente »: o ocupante define a sua perceção do ambiente quando
entra… mas a sua ação é simples… e recebe em troca, a medida das consequências dos seus atos.
● Na presença de ocupante(s), as condições de conforto e de atividade são geridas por objectivos, ...
com um controlo multivariável... dado que « a otimização de uma zona não é a soma das otimizações de cada aplicação independente ».
● Após a saída dos ocupantes, a zona é gerida para contribuir para a otimização do site.
● Princípios do controlo de Energia
● A produção e a distribuição dependem da soma das necessidades das zonas em cada vetor.
● As fontes de energia são geridas para optimizar um indicador (frequentemente CO2, por vezes €)
● O controlo de energia pode ser gerido em condições impostas por políticas da « smart grid » (contribuição para a previsão da capacidade no mercado por
sobriedade energética: operação de antecipação das sobrecargas ou deslastre de cargas efectuado
automaticamente ).
Primeiro, reduzir as necessidades energéticas em
cada
zona
otimizando o conforto e a actividade
Adaptar à ocupação e ao tipo de actividade Considerar os ganhos gratuitos Optimizar usando o sistema de regulação e controlo multivariável Aumento dos desempenhos de produção e de distribuição.
Gestão das fontes de energia contratada, prioritizando as renováveis e interação com a rede inteligente (Smart Grid)
De seguida, optimizar o fornecimento de energia em
cada vetor
para servir estas necessidadesSchneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012 9
Arquiteturas: o coração é um ecossistema
« controlo de zona »…
Conforto
Ocupação
Ligação a
montante
IHB
ferramentas
*RCT = Remote Commissionning Tool
Acionamentos
*IHB = Human Building Interface
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…que altera a visão dos sistemas de controlo de
edifícios…
Passado
Aplicações independentes
Presente
Integração de nível superior
Conetividade
Futuro
Controlo multivariável de zona EXTERIOR ARQUIVOS SALA DE REUNIÕES COZINHA OPEN SPACE GABINETE CEO RESTAURANTE CORREDOR SALA IT HALL ENTRADA VETOR ENERGIAS ANFITEATRO VETOR TUBAGENS Nível superior RENOVÁVEIS TECNOLOGIAS IP SADI VIDEO SECURANÇA ACESSOS ENERGIA ILUMINAÇÃO IT AVAC POTÊNCIA MONITORIZAÇÃO 24/7 AVAC ELEVADORES ILUMINAÇÃO MONITORIZAÇÃO 24/7 ENERGIA ACESSO VIDEO SEGURANÇA TECNOLOGIAS IP SADI VETOR CONDUTASSchneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012 11
…para ser integrado num esquema global de
Maruschkas…
● A nível ZONA
● Consumidores : os equipamentos aplicativos
● Controlo de ZONA : reduzir as necessidades nas zonas, considerando as condições de conforto e de actividade
● A nível do EDIFÍCIO: 3 “microredes” (eletricidade, água, ar)
● Consumidores : as diferentes zonas
● Controlo de Energia : optimizar o fornecimento de energia nos 3 vetores ● E gerir as fontes de energia
● A nível do CAMPUS, BLOCO, ZONA URBANA, CIDADE (smart cities)
● Consumidores : os diferentes edifícios
● Controlo técnico agregado : Mutualização da produção ( exemplo : rede de aquecimento urbano), transporte, renováveis, redes de fluídos,
● Agregação das necessidades e das capacidades
● A nivel da rede regional ou nacional (REDES inteligentes)
● Consumidores : edifícios, cidades, territórios
● Controlo da rede : Gestão das proteções, estabilidade e disponibilidade da rede ● Balanço entre a produção e o consumo
● Gerir o equilíbrio por solicitações de deslastragem ou produção de “Negawatt”
● Cada nível tem um papel para integrar
● As ambições em injeção da componente renovável
● E o veículo elétrico com as suas interações na habitação, no local de trabalho e o seu impacto no equilíbrio da rede
P
R
D
S
P
R
D
S
P
R
D
S
P : Produção R : Energias Renováveis S : Armazenamento(Storage) D : DistribuiçãoSchneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012 12
Make the most…das tecnologias pervasivas
• sistemas multivariáveis
que integram controladores com
entrada múltipla e saída múltipla
• aplicações sensíveis ao
contexto do usuário (perfil, localização, etc) •auto-aprendizagem adoção de
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Tipologia dos atores, suas preocupações e
necessidades de informação
● Perfil
Proprietário:
responsabilidade jurídica e financeira,
CapEx, valor patrimonial.
● 1 Identificar, medir, imagem, benchmark de acordo com etiquetagem “verde”…
● 2 Identificar os potenciais investimentos de melhoria e a remuneração equitativa dos capitais investidos
● 3 Selecionar as prioridades
● Perfil
Gestor/Administrador das instalações:
gere os custos e
OpEx (faturas e salários) e as condições de atividade no local.
● 1 Evitar ineficiências: Onde ? Quando ? O quê ?
● 2 Aumentar o desempenho: balanço entre o consumo e os serviços energéticos
● 3 Corrigir a discordância entre a promessa e a realidade
● 4 Pilotar as transações de energia e os fornecedores de serviços energéticos
● Perfil
“Facility Manager”:
execução da actividade diária de
manutenção, reparação , exploração de toda (ou parte) dos
sistemas técnicos do local
● 1 Ver remotamente que tudo está bem
● 2 Identificar as avarias técnicas e as soluções para as corrigir
● 3 Reduzir as perdas, vindas do desvio do “ funcionamento” normal.
● 4 Reduzir as perdas, vindas da inadaptação dos sistemas à flexibilidade na utilização
● Perfil
Ocupante:
utilização dos serviços (energéticos) do edifício
● 1 Poder adaptar o ambiente interior à sua atividade
● 2 Deve receber, em retorno, as consequências energéticas das suas escolhas
600
entrevistasna Europa
Elemento chave para um edifício eficiente:
Cooperação entre os ≠ atores nas suas diferentes dimensões
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IHB: o conceito Aplicação ou o conceito Zona
não induzem as mesmas ações…
por Zona: centrada nos
consumos
(7/10)
por Aplicação
: centrada nos
meios técnicos
(0/10)
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Mudança na forma de projetar edifícios
Cooperação entre os ≠ parceiros durante todo o ciclo de vida de um edifício
● Uma nova ferramenta (uma plataforma colaborativa),
● Permite que a informação, necessária para a cooperação eficiente e
eficaz, possa ser partilhada,
● Considera o desempenho energético.
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: 5 sites piloto muito diversos para
avaliação da solução.
5 exemplos representativos da diversidade europeia • Equipamentos técnicos : 2 bombas de calor, 2 caldeiras a gás, um totalmente elétrica • Setores: Ed. de escritórios, 2 hoteis, Escola Residência coletiva • Dimensões: entre 500 m² e 3,000 m² • Construção: 1890, 1970, 1990, 2008, 2010 • Zonas climáticas: Mediterrânico, Oceânico, Continental, MontanhosoEscola construída em 1990, situada em
Montbonnot
Ed. Escritórios construídos em 2007, situado perto de Chambery
Hotel 3 * de 1890, situado em Nice Residência multifamiliar de 2010,
situado em Vaux-sur-Seine
Hotel 1 * de 1970, situado em Carcassonne
Metodologia
• Implementação do plano de instrumentação do desempenho energético
efetivo des sites (SAEI). • Aquisição, registo de
todos os indicadores do desempenho energético. • Criação de 5
simuladores des sites pilotos ( integrando as medidas reais).
• Teste por simulação das funções de controlo definidas pelo programa HOMES.
• Estimativa dos ganhos obtidos em todos os indicadores
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Economias de energia devidas à
estratégia
- 56 % Escola 1990 Escritórios 2007 Hotel 1890 Residência multifamiliar 2010 - 36 % - 37 % - 25 % Hotel 1970Simulation results : Energy consumptions per applications
0 50 100 150 200 250
Carcassonne - BeforeCarcassonne - HOMES Lama - Be fore Lama - HO MES Mon tbon not - Be fore Mon tbon not - HO MES Nic e - Befo re Nice - HOM ES Vaux - Be fore Vaux - HO MES k W h /m ²/ y e a r
Heating Cooling Auxiliairies Lighting Ventilation DHW OUE
- 30 %
Schneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012 18 Nova construção Edifícios existentes
80%
edifícios40%
área construída15%
edifícios25%
área construída5%
edifícios35%
área construída 500m² 2500m² 10000m² pequena média grandedifuso
concentrado
280 Milhões
(Parque edificado)250M edifícios Residenciais 30M edifícios Não Residenciais (16.000.000 m2) (13.000.000 m2)
200 kwh/m2.ano 300 kwh/m2.ano
20
€/m2 Valor médio EU27Conclusões e perspectivas sobre a
eficiência energética ativa
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● De um ponto de vista económico
● Podemos atingir economias entre 20 e 60% da fatura total de um site.
● Com um retorno de investimento entre 3 e 7 anos nos edifícios de serviços e entre 5 e 15 anos no setor habitacional.
● De um ponto de vista ambiental
● Aplicando aos 280 milhões de edifícios europeus , eliminamos 40% da fatura de energia ● Contribuição para a smart grid e de igual forma a introdução das renováveis..
● Criação de 300 000 empregos
● Evolução necessária da regulamentação : na nova construção…
● A arquitetura das redes técnicas deve respeitar a topologia ● Equipamentos técnicos pilotáveis em cada zona
● Instrumentação de medida ( ex: viatura sem painel de instrumentos para velocidade, sem computador de bordo para medir consumos,...
● Controlo ativo de ajuda à condução ( a norma existe EN15232 )
● …E no parque existente : incentivar e simplificar
● Medida global todas as utilizações em kWh final (SAEI) ● O melhor benchmark de um edifício é ele próprio
● Objectivos de melhoria em percentagem e não em valor absoluto
Conclusões e perspectivas sobre a
eficiência energética ativa
20 Schneider Electric Portugal - Influence – Carlos Duarte – 25 Outubro 2012