ProfaTATHYANE CHAVES
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Do grego ethos
costume
Do latim mos, moris costume,
‘maneira de se comportar regulada
pelo uso’ , e de
moralis, morale relativo aos costumes
*
ÉTICA
ciência
ou
filosofia
da
conduta humana
*
MORAL
qualidade
da
conduta humana
(moralidade)
*
Ambos usados como adjetivos de conduta
moral ou ética referese a conduta boa
imoral ou antiética referese a conduta má
-O QUE É ÉTICA?
Etimológico, pode-se falar indistintamente de ÉTICA ou de MORAL
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é o conjunto das regras de conduta admitidas em
determinada época ou por um grupo de pessoas
MORAL
Para garantir a sobrevivência, o ser humano age sobre a natureza
transformando-a em cultura. São estabelecidas regras que organizam as
relações entre os indivíduos
MORAL CONSTITUÍDA
que orienta o comportamento através de normas. Em função da adequação ou não à norma estabelecida, o ato será considerado moral ou imoralO comportamento moral varia de acordo com o
tempo e o lugar
O NORMATIVO são normas ou regras de
ação e os imperativos que enunciam o
‘deve
ser’.
EXEMPLO: ‘não minta’, ‘não mate’
ESTRUTURA DO ATO MORAL
O ato efetivo será moral ou imoral, conforme esteja de acordo ou não com a norma estabelecida
O FATUAL são os atos humanos enquanto
se realizam efetivamente, é a efetivação ou
não da norma na experiência vivida
O ato moral é constituído de dois aspectos:
NÃO
ROUBE!!
AMORAL ato realizado à margem de qualquer consideração a respeito das normas
EXEMPLO: A avaliação estética de um livro requer a postura não-moral do crítico
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Qual o bem supremo que
podemos conseguir em
todos os atos de nossa
vida?
Aristóteles
FINALIDADE DA ÉTICA?
“A palavra que designa o
bem supremo, aceita
por todos, é a felicidade
e, segundo a opinião
comum, viver bem, agir
bem, é sinônimo de ser
feliz”
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A Ética estuda precisamente o caminho do bem que,
escolhido com liberdade, leva à felicidade
Então,
ÉTICA
é a ciência da conduta humana,
segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade
Trata da boa e da má conduta e da correlação entre boa
conduta e felicidade, na interioridade do ser humano
Não é ciência teórica, mas ciência prática,
no sentido de que se
preocupa com a ação, com
o ato humano
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A vida do ser humano é distinta da vida dos animais, está
dotada de faculdades superiores (INTELIGÊNCIA, VONTADE,
AMOROSIDADE) que lhe permitem conhecer as coisas, prever
atos e suas consequências, e acima de
O SER HUMANO É MORAL
tudo julgar atos e fatos da vida, de
maneira responsável, moral
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A Ética, como a arte, tem tudo a ver com a Estética
Ao apoiar um
bom comportamento
, dizemos:
“Que bonito você emprestar sua ajuda ao colega!”
Ao censurarmos um
comportamento errado
, dizemos:“Como é feio o que você fez!”
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ÉTICA é o conhecimento da realidade,
é racional, busca a essência do mundo, dos seres, das coisas,
do homem, da vida
Intuição por meio dela podemos intuir que toda pessoa
tem acesso, por natureza, aos mesmos princípios éticos
Pela introspecção, aguçamos nossa sensibilidade,
intuímos o 1º Princípio Ético:FAÇA O BEM e
descobrimos os benefícios de construir melhor nosso
comportamento e assim nos desenvolvermos
como pessoas
O MÉTODO DA ÉTICA
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fELICIDADE
bem supremo, pleno e permanente
alcançada mediante as FACULDADES
SUPERIORES do homem:
VONTADE permite ao ser humano determinar-se, decidir-se, optar por isto ou aquilo, pode agir bem ou agir mal
AMOROSIDADE é a aproximação envolvente do ser humano com as outras pessoas
INTELIGÊNCIA mediante a inteligência, o ser humano conhece os outros seres e a si próprio
O caminho real da FELICIDADE exige comportamento Ético, que é
indissociável de um contínuo aperfeiçoamento das virtudes pessoais
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NATUREZA HUMANA
Criatura livre
Cria sua vida
Age livremente
Constrói a
própria vida
segundo bem
entende
Faz o bem e o mal
Faz arte
Ama
Um dos primeiros grandes temas da ética é o
O aprofundamento na natureza do ser humano será sempre um constante desafio, porém indispensável no estudo da Ética
O sujeito é livre para fazer embora não para
desprender-se das consequências
A ÉTICA é a arte de administrar a própria liberdade,de administrar os chamados atos humanos
O homem é dotado de
Tema básico da ÉTICA…
Liberdade implica: RESPONSABILIDADE AUTODETERMINAÇÃO LIVRE ARBÍTRIO
LIBERDADE
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MORALIDADE
É nas escolhas de toda hora que nos defrontamos com a qualificação moral opção entre o bem e o mal
EXEMPLO: toma-se banho de chuveiro como medida de higiene
corporal ou demoradamente, com desperdício de água?
No primeiro caso a ação seria boa e, no segundo, má Na visão da Ética enxergamos intenções diferentes que podem ser boas ou más
“Boa”, em sentido Ético, é toda ação de acordo com a plena natureza do homem, ante suas faculdades superiores
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ATOS DO HOMEM meramente fisiológicos, realizados sem intervenção das faculdades superiores
ATOS HUMANOS realizados de maneira consciente, com pleno conhecimento e vontade
Somente o Ato Humano tem significado moral ou ético, somente ele pode ser moralmente bom ou moralmente mau
ATOS DO HOMEM E ATOS HUMANOS
Roubar, por exemplo, para dar esmola não transforma o roubo em boa ação
A boa intenção não transforma um ato objetivamente mau em bom
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Obstáculos ao ato humano ético procedem ou da inteligência ou da vontade
O principal obstáculo da inteligência é a ignorância, o desconhecer ou não saber
Obstáculos que afetam a vontade:
-MEDO: trepidação do ânimo perante o perigo presente ou futuro -VIOLÊNCIA: pode ser de caráter físico (agressão, força) ou moral (ameaça, chantagem sentimental, rogos contínuos)
-PAIXÕES: movimentos da sensibilidade humana que podem desencadear à margem das faculdades superiores. Obs. Ato de arrependimento
- HÁBITOS: decorrem tendências ou disposições firmes e constantes, para agir de uma certa forma
Os hábitos bons são as virtudes e os maus são os vícios
ATOS HUMANOS
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1o PRINCÍPIO PRÁTICO:
Faça aos outros aquilo que possa ser exemplo para todos
Consciência moral = juízo do intelecto prático que, a partir da lei moral, julga acerca da bondade ou malícia de um ato concreto Função reflexiva julga aquilo se fez, aprovando ou desaprovando, como um tribunal que cada um mantém dentro de si
FAÇA O BEM
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VIRTUDES MORAIS
Prudência- hábito de decidir bem. Equivale a busca do conhecimento de todas as circunstancias dentro das quais devemos agir (inimigas dessa virtude: a desatenção; a precipitação; a negligência, que leva ao dolo, à fraude, à trapaça)
Justiça- dar a cada um o que é seu
Fortaleza - disposição da vontade que leva a não desistir do esforço necessário para fazer o bem ou para resistir ao mal
Temperança- é a virtude moral que nos dispõe a moderar a procura do prazer
AS VIRTUDES
são hábitos, adquiridos disciplinarmente, que predispõem as pessoas para agir bem
que é o meio de
desenvolvimento ético pessoal,
porque oferece ao ser humano,
continuamente, desafios
a repetição do agir moral, inclusive no
TRABALHO
de ordem física, intelectual
e moral
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PRINCÍPIOS E NORMAS ÉTICAS
Não fume, não minta… são normas, regras que fazem parte da nossa cultura
FAÇA O BEM não é uma norma formal, é um princípio Ético interior
INTERNO vs EXTERNO Havendo divergências, a pessoa deve seguir o princípio ético interior, pois ele éa regra de conduta pessoal A consciência pessoal é a regra suprema
da moralidade
O homem é mais feliz na medida em que consiga maior aprovação íntima da sua conduta =
maior harmonia interior
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• Os seres humanos a definem
expressamente
• É a escrita, formulada mediante
expressão cultural
• Tem função educativa, todavia,
a família é a sociedade mais
apropriada para a formação ética
das pessoas
ÉTICA NATURAL
ÉTICA POSITIVA
• É própria da natureza humana
• O homem tende à verdade
(inteligência), ao agir (vontade) e
ao amor (amorosidade) …
livremente, responsavelmente
• O ser humano se autogoverna e
busca a ordem a felicidade
livremente
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É muito conhecido o Decálogo, especialmente nas três
religiões
monoteístas
(judaísmo,
cristianismo
e
islamismo)
1. Amar a Deus
2. Respeitar seu Nome
3. Guardar as festas
4. Amar aos pais
5. Não matar
6. Não pecar contra a castidade
7. Não roubar
8. Não mentir
9. Não cobiçar a mulher alheia
10. Não cobiçar coisas dos outros
Os dez mandamentos são também Ética Positiva
ÉTICA E RELIGIÃO
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Pré-Convencional
Estágio 1Castigo e
Obediência
Impulsividade
Estágio 2
Troca Instrumental
Autoproteção
Oportunidade
Convencional
Estágio 3Conformidade
Interpessoal
Conformidade
Estágio 4
Lei e Ordem
Consciência
Pós-Convencional
Estágio 5
Direitos Básicos e
Contrato Social
Autonomia
Estágio 6
Ética e Princípios
Universais
Interdependência
Integração
NÍVEIS DE MORALIDADE SEGUNDO KOHLBERG
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A -NÍVEL PRÉ-CONVENCIONAL, que se caracteriza pela moralidade
heteronômica *
* baseia-se na obediência sem crítica até atingir a maturidade, pela conquista da autonomia
As regras morais se originam da autoridade e são cumpridas pela criança de maneira incondicional visando o não recebimento de castigos ou recebimento de recompensa
1
º estágio –A autoridade faz com que a criança obedece a fim de evitar castigo oupra merecer recompensa; predomina o egocentrismo
2
º estágio -Inicia-se o processo de descentralizaçãoHá o reconhecimento de que, ao lado do interesse pessoal, outras pessoas também têm seus próprios interesses, buscam-se estabelecer trocas e acordos
B -NÍVEL CONVENCIONAL - Superada a fase anterior, valorizando-se o
reconhecimento do outro
3º estágio– Predomina a identificação com as pessoas do grupo a que se pertence,
demonstra-se confiança e lealdade aos parceiros
É o conceito de “fazemos porque gostaríamos que os outros agissem da mesma maneira”
4º estágio- As realações individuais são consideradas do ponto de vista do sistema,
das instituições, da sociedade concreta, com suas regras, papéis e leis que garantem o bom funcionamento
Tem-se a valorização da manutenção da ordem social e o bem-estar da sociedade ou grupo
NÍVEIS DE MORALIDADE SEGUNDO KOHLBERG
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C -NÍVEL PÓS-CONVENCIONAL - A pessoa começa a perceber os conflitos
entre as regras e o sistema
5º estágio-A pessoa reconhece haver enorme variedade de valores e opiniões e
que existem conflitos inconciliáveis entre o legal e o moral
6º estágio - Os comportamentos morais passam a ser regulados por princípios
Os valores são princípios universais de justiça: igualdade dos direitos humanos, respeito à dignidade das pessoas, reconhecimento de que elas são fins em si e precisam ser tratadas como tal
Não é uma recusa de leis ou contratos, mas a percepção de que eles são válidos porque seapóiam em princípios
NÍVEIS DE MORALIDADE SEGUNDO KOHLBERG
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
• Alonso, Félix; López, Francisco; Castrucci, Plínio. Curso de Ética em Administração. Ed. Atlas. São Paulo, 2010 • Filosofando, Introdução à Filosofia - Aranha, Maria Lúcia de Arruda; Martins, Maria Helena Pires. Ed. Moderna. São Paulo, 2003.
PESQUISA ICONOGRÁFICA: • http://www.google.com