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Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo no Estado de São Paulo
Demonstrações Contábeis acompanhadas do Relatório
do Auditor Independente sobre as demonstrações
contábeis
Página
Relatório do auditor independente sobre as demonstrações contábeis 3
Demonstrações contábeis 6
Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis para os exercícios
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Grant Thornton Auditores Independentes
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Relatório do auditor independente sobre as
demonstrações contábeis
Aos:
Administradores e Conselheiros do
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo São Paulo – SP
Opinião
Examinamos as demonstrações contábeis do Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo no Estado de São Paulo (Sescoop SP ou Entidade), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, das
mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa referentes ao exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais política contábeis.
Em nossa opinião as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado de São Paulo em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a pequenas e médias empresas e entidade sem finalidade de lucros, as quais abrangem os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Base para opinião
Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação a Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Responsabilidade da Administração pelas demonstrações contábeis
A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.
Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis
Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de
segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:
• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos
procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para
planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório.
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• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos quando identificadas durante nossos trabalhos.
Goiânia, 31 de março de 2017.
Gester Luis dos Santos
Contador CRC SP-216916/O T-GO Grant Thornton Auditores Independentes
Notas 2016 2015
Ativo Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3 33.150.585 30.441.563 Estoques 4 264.083 235.275 Outros créditos 5 138.141 175.339 Adiantamento para convênio 6 483.856 173.502 Despesas pagas antecipadamente 7 31.226 40.152
Total do Ativo Circulante 34.067.891 31.065.831
Ativo Não Circulante
Outros créditos 5 83.469 83.469 Imobilizado 8 25.083.087 26.118.077 Intangível 9 17.157 35.763
Total do Ativo Não Circulante 25.183.713 26.237.309
TOTAL DO ATIVO 59.251.604 57.303.140
(Valores expressos em reais)
ATIVO
Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo no Estado de São Paulo
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Notas 2016 2015
Passivo circulante
Contas a pagar 10 1.448.628 755.264
Salários, encargos sociais e imposto a pagar 11 690.985 322.968 Provisões trabalhistas e tributárias 12 1.645.686 1.467.594 Provisões para demandas judiciais 14 430.429
-Total do passivo circulante 4.215.728 2.545.826
Patrimônio líquido
Patrimônio social 15 55.035.876 54.757.314
55.035.876 54.757.314
Total do passivo e patrimônio líquido 59.251.604 57.303.140
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis.
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado de São Paulo
(Valores expressos em reais)
Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e de 2015
Notas 2016 2015
Receita operacional líquida 16 45.647.955 40.127.018
(Despesas) / Outras receitas operacionais
Despesas com pessoal, encargos e benefícios sociais 17 (21.466.880) (18.946.830) Despesas administrativas 18 (7.021.850) (5.333.099) Despesas institucionais 19 (3.673.704) (2.560.008) Despesas com serviços de terceiros 20 (15.010.683) (11.620.585) Despesas tributárias - (32.000) (25.135) Despesas com transferências de convênios 21 (1.503.717) (1.255.858) Despesas com provisões 14 (430.429) -Despesas com depreciações e amortizações 8/9 (1.041.024) (1.037.370) Outras receitas/ (despesas) operacionais - 213.941 192.460
(49.966.346)
(40.586.425)
Déficit antes do resultado financeiro (4.318.391) (459.407)
Resultado financeiro líquido 22 4.596.953 4.047.098
Superávit do exercício 278.562 3.587.691
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado de São Paulo
Demonstrações do resultado para os exercícios findos em 31 de dezembro de
2016 e de 2015
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Total Saldos acumulados em 31/12/2014 51.169.623 - 51.169.623
Superavit do exercício - 3.587.691 3.587.691 Transferencia do superávit para patrimonio social 3.587.691 (3.587.691)
-Saldos acumulados em 31/12/2015 54.757.314 - 54.757.314
Superavit do exercício - 278.562 278.562 Transferencia do superávit para patrimonio social 278.562 (278.562)
-Saldos acumulados em 31/12/2016 55.035.876 - 55.035.876
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no
Estado de São Paulo
Superávit acumulado
As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações contábeis. Patrimônio Social
(Valores expressos em reais)
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido para os exercícios findos em
31 de dezembro de 2016 e de 2015
2016 2015 Fluxo de caixa proveniente das operações
Superávit do exercício 278.562 3.587.691
Ajustes para reconciliar o superávit do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais
Depreciação e amortização 1.041.024 1.037.370 Baixa de saldo residual de ativo imobilizado 56.833 -Provisão para demandas judiciais 430.429
-1.806.848
4.625.061
(Aumento) / Redução nos ativos
Outros créditos/estoques 8.390 (67.855) Despesas pagas antecipadamente 8.926 (1.415) Adiantamento para convênios (310.354) 232.626
(293.038)
163.356
Aumento / (Redução) nos passivos
Contas a pagar 693.363 (70.660) Salários, encargos sociais e imposto a pagar 368.017 (177.319) Provisões trabalhistas e tributárias 178.093 158.229 Outras obrigações - (10.098)
1.239.473
(99.848)
Recursos líquidos gerados nas atividades operacionais 2.753.283 4.688.569
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimento
Adições ao ativo imobilizado (44.261) (338.595)
Recursos líquidos aplicados nas atividades de investimento (44.261) (338.595)
Aumento do caixa e equivalentes de caixa 2.709.022 4.349.974
Disponibilidades no início do exercício 30.441.563 26.091.589 Disponibilidades no final do exercício 33.150.585 30.441.563
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Notas explicativas da administração às
demonstrações contábeis para os exercícios
findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015.
(Valores expressos em reais, exceto quando
indicado de outra forma).
1. Contexto operacional
Em 03 de setembro de 1998, a Medida Provisória nº 1.715/1998 criou o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Decreto nº 3.017/1999, de 06 de abril do ano seguinte, complementou o ato inaugural e instituiu os regulamentos e demais dispositivos que lhe balizam a atuação.
O Sescoop integra o Sistema Cooperativista Brasileiro e fornece-lhe suporte em formação profissional – técnica e gerencial – e na promoção social dos cooperados, empregados e familiares, além de apoiar diretamente a operação das cooperativas.
Formalmente, é entidade civil de direito privado, sem fins lucrativos, constituída sob o estatuto de serviço social autônomo.
Seus recursos são de natureza fiscal: originam-se das cooperativas, que contribuem com um percentual de 2,5% sobre as folhas de pagamento, conforme preceitua o Artigo 12. do Decreto-lei nº 3.017 de abril de 1999:
“A distribuição e forma de utilização dos recursos aludidos neste capítulo serão definidos no Regimento Interno.” As responsabilidades sociais do Sescoop evidenciam-se, particularmente, na ênfase conferida às atividades capazes de produzir efeitos socioeconômicos condizentes com os objetivos do Sistema Cooperativista.
O Sistema Sescoop opera em todo o território brasileiro. Compõe-se de uma unidade nacional – o Sescoop NA, com sede em Brasília – e de 27 unidades estaduais que atuam nos 26 Estados da Federação e no Distrito Federal. Conta, em função dessa estrutura, com grande capilaridade, o que entre outras vantagens confere-lhe flexibilidade ímpar no atendimento às cooperativas.
O Sescoop está sujeito, ainda, à auditoria externa e tem sua execução orçamentária sob o crivo do Tribunal de Contas da União, o qual tem poderes para efetuar fiscalizações contábil e financeira, além
“As entidades constituídas sob a forma de serviço social autônomo, destinatárias de contribuições dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários, deverão divulgar, pela internet, dados e informações acerca dos valores recebidos à conta das contribuições, bem como das aplicações efetuadas, discriminadas por finalidade e região.”
De acordo com o Artigo 150. da Carta Magna:
“Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado, à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (EC nº 3/93 e EC nº 42/2003)- VI - Instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas b e c, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.”
A administração da entidade, baseada no posicionamento técnico de seus assessores jurídicos, entende que é imune de qualquer tipo de imposto, inclusive sobre rendimentos decorrentes de aplicações financeiras, tendo em vista que esta remuneração trata-se predominantemente de uma recomposição de perdas por reflexos inflacionários e que tanto o valor principal quanto o acessório (rendimento) são aplicados fundamentalmente nas finalidades essenciais de seu objeto social.
De acordo com o inciso I do Artigo 12. do Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.732, de 1998, o Sescoop SP está isento também da contribuição social.
As operações dos Sescoops estaduais são substancialmente mantidas por meio de recebimentos do repasse de recursos efetuados pelo Sescoop Nacional. Havendo déficit apurado no exercício, este será absorvido pelo patrimônio social (superávit acumulado). A entidade não tem outros resultados abrangentes além do resultado do exercício.
A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração da Entidade no dia 31 de março de 2017.
2. Preparação e apresentação das demonstrações contábeis
2.1. Base de apresentação
2.1.1. Declaração de conformidade
As demonstrações contábeis da Entidade foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis à pequenas e médias empresas e entidades sem finalidade de lucros, as quais abrangem os pronunciamentos NBC TG 1000 e ITG 2002 emitidos pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
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2.1.3. Moeda funcional e moeda de apresentação
A moeda funcional da Entidade é o real, todos os valores apresentados nestas demonstrações contábeis estão expressos em reais, exceto quando indicado de outra forma.
2.2. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações contábeis
2.2.1. Apuração do resultado
O resultado das operações do Sescoop SP, especificamente as suas despesas são apurados em conformidade com o regime contábil de competência. As receitas de contribuições destinadas ao Sescoop SP são reconhecidas contabilmente quando da sua originação, a qual se dá através dos efetivos repasses recebidos.
2.2.2. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalente de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.
2.2.3. Estoques
Os materiais para expediente e consumo estão avaliados ao custo médio de aquisição, não excedendo o seu valor de mercado.
2.2.4. Imobilizado
O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, incluindo ainda, quando aplicável, os juros capitalizados durante o período de construção, para os casos de ativos qualificáveis, líquido de depreciação acumulada e de provisão para redução ao valor recuperável de ativos, quando necessário, para os bens paralisados e sem expectativa de reutilização ou realização. A depreciação é computada pelo método linear, com base na vida útil estimada de cada bem, conforme a Nota Explicativa n° 8. A vida útil estimada e o método de depreciação são revisados no fim de cada exercício, e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.
Um item do imobilizado é baixado após alienação, ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o produto da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado.
2.2.5. Intangível
Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. A Administração revisa anualmente o valor estimado de realização dos ativos, e taxa de amortização, levando em consideração sua vida útil. A amortização dos bens é reconhecida no resultado do exercício de acordo com as taxas informadas na Nota Explicativa nº 9.
2.2.6. Recuperabilidade de ativos (Impairment)
O Sescoop SP avaliou no encerramento do exercício social se existiram evidências objetivas de deterioração de seus ativos. Caso se confirmasse a existência de impactos nos fluxos de caixa pela deterioração de seus ativos e esta pudesse ser estimada de maneira confiável, o Sescoop SP reconheceria no resultado a perda por impairment. Foi elaborado um relatório interno do Sescoop SP,
no curso ordinário das atividades operacionais. São, inicialmente, reconhecidas pelo valor pactuado em contrato, documento similar hábil ou documento fiscal legal, os quais propiciem ao Sescoop SP bases confiáveis de mensuração de valor e realização do fato gerador objeto de registro por competência. Na prática, são, normalmente, reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.2.8. Salários, encargos sociais e provisões trabalhistas
Os salários, incluindo provisões para férias, 13º salário e os pagamentos complementares negociados em acordos coletivos de trabalho, adicionados dos encargos sociais correspondentes, são apropriados pelo regime de competência.
2.2.9. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes)
Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor do Sescoop SP e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo foi reconhecido no balanço patrimonial quando o Sescoop SP possuir uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.
2.2.10. Receitas e despesas financeiras
As receitas e despesas financeiras são reconhecidas pelo regime de competência.
2.2.11 Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa são preparadas e apresentadas de acordo com o Pronunciamento Contábil CPC 03 “Demonstração dos fluxos de caixa”, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC).
2.3. Principais julgamentos e estimativas contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis da entidade é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras operações. As demonstrações contábeis incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção da vida útil de bens do imobilizado, dos ativos intangíveis, provisões necessárias para passivos contingentes e outras similares.
A liquidação das transações envolvendo estas estimativas poderá resultar valores divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente ao próprio processo de estimativa.
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a) Perdas por redução ao valor recuperável de ativos
A Administração revisa periodicamente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recuperável estimado, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
b) Provisões para demandas judiciais
As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e, tampouco, divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito.
2.4 Normas contábeis que entrarão em vigor
Foram aprovadas e emitidas as seguintes novas normas pelo IASB, das quais ainda não estão em vigência e não foram adotadas de forma antecipada pela Entidade, visto que o CPC ainda não fez a emissão dos pronunciamentos locais equivalentes. A Entidade está avaliando os impactos da adoção nas demonstrações contábeis.
• IFRS 9 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2018) – Instrumentos financeiros;
• IFRS 15 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2017) – Receita de Contratos com Clientes; • IFRS 16 (aplicável a partir de 1 de janeiro de 2019) – Operações de Arrendamento Mercantil. 2.5. Gestão de riscos
a) Gestão de risco financeiro
As atividades da entidade a expõe a riscos financeiros como crédito e juros. A gestão de risco da entidade concentra-se na imprevisibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro.
A gestão de risco é realizada pela administração e estrutura corporativa da entidade, assim composta: • Superintendência administrativa —> órgão de gestão administrativa da entidade;
• Conselho fiscal —> órgão de assessoramento do conselho deliberativo, para assuntos de gestão patrimonial e financeira;
• Conselho de administração —> órgão colegiado que detém o poder originário e soberano da entidade.
A entidade restringe a exposição a riscos de crédito associados a bancos, efetuando seus investimentos em instituições financeiras de primeira linha com taxas compatíveis de mercado.
Caixa 2.000 2.000
Bancos 716.010 43
Aplicações financeiras (a) 32.432.575 30.439.520
Total de ativos financeiros 33.150.585 30.441.563
(a) As aplicações financeiras são efetuadas em instituição financeira de primeira linha, com resgate a qualquer momento, na modalidade de Certificado de Depósito Bancário (CDB-DI) com
rendimento médio de 92% do CDI mensal.
Instituições financeiras Modalidade 31/12/2016 31/12/2015
Banco do Brasil Fundo de renda fixa 28.751.786 27.011.072
Banco do Brasil CDB 1.904.571 1.860.156
Caixa Econômica Federal Fundo de renda fixa 1.776.218 1.568.292
Total 32.432.575 30.439.520
4. Estoques
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Materiais de consumo e almoxarifado 264.083 235.275
Total 264.083 235.275
Refere-se basicamente a estoques de materiais de consumo utilizados no administrativo e a estoques de materiais de divulgação de eventos, ou utilizados em ações relacionadas às atividades finais, como folders, papéis para impressão, cadernos, materiais publicitários etc.
5. Outros créditos
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Adiantamentos e outros valores a receber – empregados (a) 135.459 170.781
Créditos e valores a receber – terceiros 1.210 550
INSS (b) 83.469 83.469
Outros créditos 1.472 4.008
Total 221.610 258.808
Circulante 138.141 175.339
Não Circulante 83.469 83.469
(a) Referem-se a adiantamentos de férias ocorridas em dezembro de 2016, cujo saldo foi baixado em janeiro de 2017;
(b) Referem-se ao processo administrativo junto à Previdência Social, referente a recolhimentos efetuados a maior no exercício de 2010, por um equívoco na interpretação da Instrução
Normativa nº 971, de 13/11/2009. Até o momento, não houve manifestação da Receita Federal sobre o processo em questão. Apesar de o processo encontrar-se em esfera administrativa, o jurídico interno da entidade entende que por se tratar de requerimento de restituição, o mesmo tem probabilidade alta de recuperação.
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6. Adiantamento para convênio
Refere-se a convênios firmados entre o Sescoop SP e entidades do mercado com o intuito de promover cursos, treinamentos e capacitações de forma descentralizada diretamente do Sescoop SP, onde os recursos são destinados às entidades conveniadas sob forma de adiantamento e baixados pela prestação de contas dos gastos da execução do objeto fim do convênio:
Descrição Vigência 31/12/2016 31/12/2015
Convênio FESP 002/2015 (a) 17/08/2015 a 29/02/2016 - 152.502
Convênio Coop. Agrária 003/2015 (b) 18/08/2015 a 30/12/2015 - 21.000 Convênio Coop. de Consumo 001/16 (c) 01/02/2016 a 28/02/2017 500 -
Convênio FESP 002/16 (d) 15/02/2016 a 31/12/2016 135.156 -
Convênio COPLACANA 003/16 (e) 13/07/2016 a 30/04/2017 98.600 -
Convênio CNU 004/16 (f) 22/09/2016 a 27/02/2017 249.600 -
Total 483.856 173.502
(a) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e FESP um convênio de mútua cooperação, de ações de Formação Profissional, no montante de R$ 1.260.000. Até 31/12/2015 foram repassados R$ 1.191.352 dos quais houve prestação de contas no valor de R$ 1.038.850, restando para o exercício de 2016, o valor de R$ 152.502, que foi ressarcido, dando por encerrado o convênio.
(b) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e Cooperativa Agrária de Cafeícultores do Sul de SP- Casul, um convênio de mútua cooperação, de ações de Formação Profissional, no montante de R$ 21.000, até 31/12/2015 não houve reconhecimento devido a pendências na prestação de contas, em 2016 foi regularizado dando por encerrado tal convênio.
(c) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e Coop – Cooperativa de Consumo, um convênio em regime de mútua cooperação nº 001/2016, de ações de Promoção Social no montante de R$ 99.000,00. Até o dia 31/12/2016 foram repassados R$ 99.000,00 dos quais houve prestação de contas no valor de R$ 98.500,00, restando pendente o ressarcimento de saldo residual não aplicado no objeto do convênio de R$ 500,00.
(d) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e FESP – Unimed do Estado de São Paulo, um convênio em regime de mútua cooperação nº 002/16, de ações de Formação Profissional, no montante de R$ 1.500.000,00. Até o dia 31/12/2016 foram repassados o valor de R$ 1.500.000,00 dos quais houve prestação de contas de R$ 1.364.844,00, restando pendente, para o exercício de 2017, o valor de R$ 135.156,00.
(e) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e a COPLACANA – Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo, um convênio, em regime de mútua cooperação nº 003/16, de ações de Formação Profissional, no montante de R$ 149.200,00. Até o dia 31/12/2016 foram repassados o valor de R$ 118.400,00 e prestado conta de R$ 19.800,00, restando pendente para o exercício de 2017 o valor de R$ 98.600,00.
(f) Foi pactuado entre o SESCOOP/SP e CNU – Central Nacional Unimed, um convênio de mútua cooperação nº 004/16, de ações de Formação Profissional, no montante de R$ 249.600,00. Até 31/12/2016 foram repassados R$ 249.600,00, estando pendente a apresentação de prestação de contas.
8. Imobilizado
Descrição
% – Taxas anuais de
depreciação 31/12/2016 31/12/2015
Custo Depreciado Líquido Líquido
Terrenos (a) - 1.408.000 - 1.408.000 1.408.000
Prédios (a) 2% 22.250.241 (2.803.031) 19.447.210 19.789.338
Instalações 10% 927.050 (369.967) 557.083 643.085
Benfeitorias em imóveis de terceiros(a) 2% 1.932.821 (132.076) 1.800.745 1.839.401
Mobiliário 20% 1.556.067 (703.701) 852.366 1.005.497 Veículos 10% 567.210 (471.741) 95.469 257.327 Máquinas e equipamentos 20% 924.828 (414.257) 510.571 575.683 Equipamentos de informática 20% 1.353.836 (943.068) 410.768 598.326 Equipamentos de comunicação 10% 5.464 (4.589) 875 1.420 Total do imobilizado 30.925.517 (5.842.430) 25.083.087 26.118.077
(a) Refere-se a estrutura física do prédio e instalações onde funcionam as sedes do Sescoop SP e OCESP. O prédio como um todo é de propriedade rateada entre Sescoop SP e OCESP nas proporções de 80% e 20% respectivamente, sendo que a utilização por parte do Sescoop SP abrange os seus 80% reconhecidos no ativo imobilizado e também de 92% do total de 8% de posse da OCESP por meio de arrendamento de imóvel, conforme demonstrado a seguir:
Propriedade
Sescoop-m2 Propriedade OCESP-m2 Total-m2
Terrenos 768 192 960 Prédios 5.374 1.344 6.718 Total 6.142 1.536 7.678 Utilização – privativo Sescoop 2.477 570 3.047 Ocesp - 49 49 Total 2.477 619 3.096
Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2015: Saldo líquido em 31/12/2014 Adições Depreciação Saldo líquido em 31/12/2015 Descrição Terrenos 1.408.000 - - 1.408.000 Prédios 20.131.465 - (342.127) 19.789.338 Instalações 706.847 27.532 (91.294) 643.085 Benfeitoria em imóveis 1.878.058 - (38.657) 1.839.401 Mobiliário 1.147.235 12.061 (153.799) 1.005.497 Veículos 397.351 - (140.024) 257.327 Máquinas e equipamentos 632.932 29.263 (86.512) 575.683 Equipamentos de informática 492.455 269.739 (163.868) 598.326 Equipamentos de comunicação 1.968 - (548) 1.420 Total 26.796.311 338.595 (1.016.829) 26.118.077
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Destacamos a seguir a movimentação do ativo imobilizado em 2016:
em 31/12/2015 Saldo líquido Adições Baixas Depreciação em 31/12/2016 Saldo líquido
Descrição Terrenos 1.408.000 - - - 1.408.000 Prédios 19.789.338 - - (342.128) 19.447.210 Instalações 643.085 6.300 - (92.302) 557.083 Benfeitoria em imóveis 1.839.401 - - (38.656) 1.800.745 Mobiliário 1.005.497 1.180 - (154.311) 852.366 Veículos 257.327 - (56.833) (105.025) 95.469 Máquinas e equipamentos 575.683 26.099 - (91.211) 510.571 Equipamentos de informática 598.326 10.682 - (198.240) 410.768 Equipamentos de comunicação 1.420 - - (545) 875 Total 26.118.077 44.261 (56.833) (1.022.418) 25.083.087
A Entidade constituiu comissão para avaliar os bens do ativo imobilizado e intangível sobre os aspectos de tempo de vida útil, taxas de depreciação e avaliação. A comissão não encontrou valor residual relevante e/ou alteração no tempo de vida útil dos bens patrimoniais do Sescoop SP. Conforme registros e controles existentes, não sendo realizado nenhum ajuste contábil em decorrência desta avaliação.
9. Intangível
Descrição % – Taxas anuais de amortização 31/12/2016 31/12/2015
Custo Amortizado Líquido Líquido
Direito de uso de software 20% 473.362 (456.205) 17.157 35.763
Total do intangível 473.362 (456.205) 17.157 35.763
Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2015: Descrição
Saldo líquido em
31/12/2014 Amortização
Saldo líquido em 31/12/2015
Direitos de uso de software 56.304 (20.541) 35.763
Total da amortização 56.304 (20.541) 35.763
Destacamos a seguir a movimentação do ativo intangível em 2016: Descrição
Saldo líquido em
31/12/2015 Amortização
Saldo líquido em 31/12/2016
Direitos de uso de software 35.763 (18.606) 17.157
Total da amortização 35.763 (18.606) 17.157
10. Contas a pagar
Obrigações referentes às aquisições de bens e serviços para manutenção das atividades-fim e meio.
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Fornecedores – pessoa jurídica 1.425.196 751.306
Fornecedores – pessoa física 23.432 3.958
Salários e Ordenados a Pagar 4.229 - Encargos, consignações e encargos sobre a folha de pagamento 663.864 260.487
Consignáveis de terceiros 22.092 42.731
Encargos sobre terceiros 800 19.750
Total 690.985 322.968
12. Provisões trabalhistas e tributárias
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Férias e abonos pecuniários com respectivos adicionais de 1/3 1.240.301 1.095.747
INSS sobre férias 293.950 273.432
FGTS sobre férias 99.035 87.459
PIS sobre férias 12.400 10.956
Total 1.645.686 1.467.594
13. Transações com partes relacionadas
A entidade possui operação de rateio de gastos e aluguéis pagos com a parte relacionada OCESP, para a qual destacamos os seguintes valores:
Parte relacionada Tipo de serviço Saldo em 31/12/2016 Saldo em 31/12/2015
OCESP (a) Rateio de Telefone Fixo 11.311 10.522
OCESP (b) Aluguel de salas 78.571 70.938
OCESP (c) Aluguel da Loja – Terceiro 15.614 14.378
(a) Refere-se a despesas com telefonia, do período de janeiro à maio de 2016, cujo contrato foi firmado com a OCESP e mensalmente era realizado um rateio apurando a responsabilidade e o montante a ser pago pelo Sescoop SP, após esse período o contrato foi feito diretamente com a empresa de telefonia.
(b) O Sescoop SP é locatário de parte do imóvel da OCESP, e constitui uma obrigação mensal de aluguel;
(c) O Sescoop SP é proprietário de 80% do imóvel “Loja”, localizado no 1º andar do Edifício Casa do Cooperativismo Paulista. Locado para cooperativa Credicitrus, e a OCESP recebe 20% da referida locação.
Remuneração do pessoal-chave da Administração
De acordo com o regimento interno do Sescoop SP é princípio sistêmico a não remuneração dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal.
14. Provisão para demandas judiciais
A Entidade é parte em ações judiciais e processos administrativos passivos perante tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões trabalhistas. Em 31 de dezembro de 2016 o Sescoop SP possuía os seguintes processos, cuja probabilidade de risco de perda foi avaliada como provável:
21
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Processo trabalhista 1000605-92.2016.5.02.0031 – Alvaro G. Neto 61.750 - Processo trabalhista 1001196-48.2016.5.02.0033 – Mauridete de O. Dias (a) 368.679 -
Total 430.429 -
(a)A provisão do processo n° 1001196-48.2016.5.02.0033 refere-se a ação trabalhista movida contra o Serviço Nacional do Cooperativismo no Estado de São Paulo no exercício de 2016. Tendo em vista a classificação de perda como “provável”, fez-se necessário o provisionamento do montante da causa.
15. Patrimônio Social
O patrimônio social é composto substancialmente de superávit acumulados:
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Patrimônio Social 55.035.876 54.757.314
Total 55.035.876 54.757.314
16. Receita operacional líquida
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Contribuições – Sescoop (a) 45.449.955 39.929.018
Transferência de convênios (projetos especiais) (b) 198.000 198.000
Total 45.647.955 40.127.018
(a) Refere-se às contribuições realizadas pelas cooperativas do Estado, por meio do pagamento da GPS e repasse do INSS (2,5% sobre da folha de pagamento) para o SESCOOP Nacional; (b) Receitas para projetos específicos do Fundo de Desenvolvimento Cooperativo
(FUNDECOOP).
17. Despesas com pessoal, encargos e benefícios sociais
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Gastos com pessoal – atividade fim
Vencimentos e remunerações (6.613.231) (5.813.287)
Encargos sociais patrimoniais (2.150.847) (1.959.160)
Indenizações trabalhistas (95.796) (189.294)
Remunerações variáveis (9.772) (5.205)
Benefícios sociais (2.099.006) (1.715.337)
Benefícios assistênciais (14.898) (33.501)
Gastos com pessoal – atividade meio
Vencimentos e remunerações (6.356.240) (5.692.245)
Encargos sociais patrimoniais (2.036.227) (1.901.224)
Indenizações trabalhistas (126.000) (24.166)
Remunerações variáveis (5.609) (2.154)
Benefícios sociais (1.950.661) (1.590.154)
Benefícios assistenciais (8.593) (21.103)
Despesas de comunicação (414.868) (342.452)
Material de consumo (1.581.889) (1.428.114)
Material de consumo durável (15.143) (9.179)
Passagens e locomoções (979.347) (713.108)
Diárias e hospedagens (1.553.960) (834.291)
Outras despesas de viagens (51.860) (35.239)
Total (7.021.850) (5.333.099)
19. Despesas institucionais
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Locações (426.614) (440.729)
Materiais e divulgação (701.375) (225.903)
Materiais para treinamento (110.332) (56.815)
Serviços e divulgações institucionais (1.058.403) (738.391)
Auxílios financeiros a estudantes (845.500) (573.922)
Auxílios educacionais (531.480) (524.248)
Total (3.673.704) (2.560.008)
20. Despesas com serviços de terceiros
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Auditoria e consultoria (361.990) (419.933)
Serviços especializados (a) (12.748.092) (10.235.394)
Transportes (234.666) (228.669)
Serviços gerais (425.421) (418.484)
Estagiários (50.240) (50.938)
Outros serviços de terceiros (51.046) (26.725)
Outros serviços (1.084.066) (16.535)
Encargos sobre serviços de terceiros (55.162) (223.907)
Total (15.010.683) (11.620.585)
(a) Refere-se às despesas com contratação de serviços de instrutores para treinamentos para seus cooperados e serviços artísticos e culturais dos eventos realizados pela Entidade.
21. Despesas com transferências de convênios
Refere-se às despesas com convênios firmados com instituições terceiras, para os quais o Sescoop SP repassa os recursos para a realização de ações por parte da instituição conveniada, que aplica os recursos e presta contas, momento em que são reconhecidas as despesas destes convênios:
Descrição 31/12/2016 31/12/2015
Convênio 002/14 – FESP - (205.168)
TCM 001/2015 – FGV - (7.840)
Convênio 001/15 – COCAPEC - (4.000)
Convênio 002/15 – FESP - (1.038.850)
Convênio 003/15 – Coop. Agrária (20.573) -
Convênio 001/16 – Coop de Consumo (98.500) -
Convênio 002/16 – FESP (1.364.844) -
Convênio 003/16 – COPLACANA (19.800) -
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22. Resultado financeiro líquido
31/12/2016 31/12/2015
Receitas de aplicações financeiras 4.604.476 4.049.580
Total das receitas financeiras 4.604.476 4.049.580
Despesas bancárias / Descontos Concedidos (7.523) (2.482)
Total das despesas financeiras (7.523) (2.482)
Resultado financeiro liquid 4.596.953 4.047.098
23. Seguros
O Sescoop SP adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos.
As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de revisão das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.