UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO
Câmpus de Bauru
Plano de Ensino
Curso
1604L – Licenciatura em Física ÊnfaseIdentificação
Disciplina000xxxx – Libras, Educação Especial e Inclusiva
Docente(s) Rodolfo Langhi Unidade Faculdade de Ciências Departamento Departamento de Física
Créditos Carga Horária Distribuição da carga Didática Seriação Ideal
4 60h 12h – presenciais 2
20h – Videoconferência 28h – no AVA (à distância)
Pré-Requisito
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1. Analisar o histórico e políticas da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva e as concepções pedagógicas aplicadas a estudantes com deficiências; 2. Discutir sobre o papel do professor no processo de ensino e aprendizagem na
Educação Especial e Inclusiva e as especificidades do Atendimento Educacional Especializado;
3. Refletir sobre a necessidade de mudança no paradigma escolar e na matriz curricular para que haja a valorização das diferenças em uma perspectiva de ensino de qualidade para todos;
4. Verificar de que forma o uso de Tecnologia Assistiva pode auxiliar o processo ensino e aprendizagem na Educação Especial e no desenvolvimento de projetos em uma abordagem Construcionista, Contextualizada e Significativa;
5. Analisar a importância da Inclusão de pessoas surdas na sala comum e estudar a Libras (Língua Brasileira de Sinais) e suas características básicas (prática);
6. Conhecer Leis e Decretos que dispõem sobre a Libras como disciplina curricular obrigatória em todos os cursos de licenciatura, em nível médio e superior, visando à formação de professores para o exercício do magistério;
7. Identificar a diversidade lingüística e cultural dos estudantes e estudar a proposta bilíngue e apropriar-se da prática de Libras Básica e Intermediária.
Conteúdo Programático
1. Educação Especial e Inclusiva: fundamentos históricos e pedagógicos; 2. Atendimento Educacional Especializado
2.1. Estudantes Público-Alvo da Educação Especial; 2.2. Estudantes Surdos e Abordagem Bilíngue 3. Acessibilidade e Tecnologia Assistiva
3.1. Objetos de Aprendizagem e Objetos Educacionais;
3.2. Recursos de baixa e alta tecnologia para estudantes surdos.
4. O papel do professor na Educação Especial em uma erspectiva de Educação Inclusiva 4.1. Abordagem Construcionista, Contextualizada e Significativa;
4.2. Planos de Ensino Individualizados para estudantes surdos; 4.3. Trabalho com Projetos.
5. Histórico e conceituação da pessoa surda
5.1. Conhecimento sobre a legislação que assegura a educação da Pessoa Surda; 5.2. Introdução à estrutura linguística da Libras;
5.3. Oralismo/Bilingüismo/Comunicação Total.
6. Prática de Libras (Alfabeto manual ou dactilológico, Sinal, Números, Datas, Dias da Semana, Pessoas, Cores, Matérias Escolares, Natureza, Adjetivos, Alimentação, Família, entre outros).
Metodologia
A disciplina buscará integrar teoria e prática, a partir de: 1. Leituras, análises e discussão de textos teóricos;
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2. Levantamento de dados junto às instituições de ensino para que os cursistas tenham contato com a realidade e possam preparar-se para o trabalho pedagógico;
Prática da Libras (Diálogos e afins).
Bibliografia Básica
BAUMEL, R.C.R.C.; RIBEIRO, M.L.S. (Org). Educação especial: do querer ao fazer. São Paulo; Avecamp, 2003.
BERSCH, R.C.R. ; Pelosi, M.B. Tecnologia Assistiva: Recursos de Acessibilidade ao Computador. 1. ed. Brasília DF: Ministério da Educação MEC, 2007.
BUENO, J.G.S. A educação especial no Brasil: alguns marcos históricos. In: Educação Especial Brasileira: integração/segregação do aluno deficiente. São Paulo: EDUC/PUC/FAPESP, 1993.
DAMÁSIO, M.F.M. Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com Surdez. In: Formação Continuada a Distância de Professores para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: SEESP/SEED/MEC, 2007.
DECRETO 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Brasília: MEC, 2005.
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Brasília: SEESP/MEC, 1998.QUADROS, R.M. de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
QUADROS, R.M. de. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2001.
GALVÃO FILHO, T.A. (Org.) ; MIRANDA, T.G. (Org.) . Educação especial em contexto inclusivo: reflexão e ação. Salvador: EDUFBA, 2011.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, M.E. Educação, Projetos, Tecnologia e Conhecimento. São Paulo: Proem, 2001. ALONSO, M. Interdisciplinaridade e novas técnicas: Formando professores. Campo Grande: Editora UFMS, 1999.
GALVÃO FILHO, T.A. Tecnologia Assistiva e Educação. In: SOUZA, R. C. S.; BARBOSA, J. S. L. (Org.). Educação inclusiva, tecnologia e Tecnologia Assistiva. 1ed.Aracaju: Criação, 2013, v. , p. 15-38.
HERNANDEZ, F.; VENTURA, M. A organização do currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. 5ª Edição, Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1998. MANTOAN, M.T.E. (Org.) Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: UNICAMP /NIED, 2000.
MANZINI, E.J. (Org.) Educação Especial e Inclusão: temas atuais. 1. ed. São Carlos; Marília: Marquezine & Manzini editora; ABPEE, 2013.
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MAZZOTA, M.J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1999.
OMOTE, S. Aparência e Competência em Educação Especial, in Temas Em Educação Especial I, UFSCar/PPGEEs, 1990,11- 26.
PELLANDA, N.M.C.; SCHLÜNZEN, E.T.M.; SCHLÜNZEN, K.Jr. (org). Inclusão Digital: Tecendo Redes Afetivas/Cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
SASSAKI, R.K. Inclusão – construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. SCHLÜNZEN, E.T.M. Mudanças nas práticas pedagógicas do professor: criando um ambiente construcionista contextualizado e significativo para crianças com necessidades especiais físicas (2000). Tese (Doutorado em Educação), PUC/SP, São Paulo.
Critérios de avaliação da aprendizagem
O cursista será avaliado por meio de: 1. Avaliações processuais; 2. Avaliações presenciais;
3. Testes escritos on line disponibilizados na plataforma WEB, sobre os assuntos em pauta no transcorrer da disciplina;
4. Atividades de estudos desenvolvidas em Portfólio WEB; 5. Acesso e participação em fórum de discussão temática;
6. Acesso e participação em CHAT para dúvidas e ou esclarecimentos específicos sobre os conteúdos e/ou atividades de formação;
6.1. Acesso e participação nas videoconferências;
6.2. Atividades complementares de estudos a serem apresentadas no Portifólio individual WEB.
A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa considerando:
7. Frequência e a participação dos cursistas nos diferentes atividades de ensino e trabalhos propostos, via análise de ferramentas da plataforma de aprendizagem virtual; 8. Organização e desenvolvimento de seminários e trabalhos em grupo;
9. Compreensão e domínio do conteúdo trabalhado; 10. Leitura, síntese e discussão dos textos solicitados;
11. Avaliação do comprometimento do cursista nas diversas atividades da disciplina; 12. Avaliação contínua e final da disciplina;
13. Avaliação prática do conteúdo (Libras);
14. O rendimento do cursista deverá expressar o cumprimento do mínimo de frequência exigido no curso e o aproveitamento não inferior a 5,0 (cinco) em cada atividade proposta.
Recuperação: Estão previstas avaliações de natureza prática para os alunos, conforme as normas do Regime de Recuperação.
Instrumentos de Avaliação
Planilha de acompanhamento com pesos para cada atividade a ser desenvolvida pelos cursistas e que será apresentada no primeiro encontro presencial.
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AVA Moodle – Portal Edutec Google e googledoc
Materiais
1. Objetos de Aprendizagem e Educacionais;
2. Videoaulas de Libras;
3. Livros, artigos e Legislação Brasileira;
4. Apostilas;
5. Filmes.
Ementa (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino)