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FICHA TÉCNICA. Título Relatório do Balanço Social ICNF, I.P Autor Departamento Administrativo e Financeiro Divisão de Recursos Humanos

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FICHA TÉCNICA

Título

Relatório do Balanço Social ICNF, I.P. 2015

Autor

Departamento Administrativo e Financeiro – Divisão de Recursos Humanos

ICNF, I.P. – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.

Avenida da República 16, 16B 1050 - 191 Lisboa - Portugal Tel.: (351) 213 507 900 Website: www.icnf.pt E-mail: icnf@icnf.pt Lisboa, março de 2016

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ABREVIATURAS

Sigla

Designação

AO Assistente Operacional AT Assistente Técnico

ICNF Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P. INF Informática

TS Técnico Superior VN Vigilante da Natureza

(4)
(5)

ÍNDICE

1. Nota introdutória ... 1

2. Recursos Humanos ... 2

2.1. Distribuição dos recursos humanos por modalidade de vínculo e cargo/carreira ... 2

2.2. Distribuição etária dos recursos humanos por cargo/carreira ... 3

2.3. Antiguidade ... 5 2.4. Habilitações literárias ... 6 2.6. Rotatividade ... 7 2.6.1. Entradas... 8 2.6.2. Saídas... 9 2.6.3. Consolidações de mobilidade... 11 2.7. Modalidades de horário ... 11 2.8. Trabalho suplementar ... 12 2.9. Absentismo ... 13

3. Estrutura remuneratória e encargos ... 16

3.1. Estrutura remuneratória ... 16

3.2. Encargos com pessoal ... 17

4. Segurança e higiene ... 19

5. Formação profissional ... 21

5.1. Participações e participantes ... 21

5.2. Volume de formação ... 22

5.3. Custos com formação ... 23

(6)

7. Indicadores sociais ... 27

8. Considerações finais ... 28

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Distribuição dos recursos humanos por cargo/carreira e género ... 2

Gráfico 2 – Evolução dos recursos humanos do ICNF entre 2012 e 2015 ... 3

Gráfico 3 – Antiguidade segundo género e cargo/carreira ... 5

Gráfico 4 – Nível de escolaridade segundo género ... 6

Gráfico 5 – Trabalhadores portadores de deficiência por género, escalão etário e cargo/carreira ... 7

Gráfico 6 – Entradas e saídas de trabalhadores por cargos/carreiras ... 8

Gráfico 7 – Percentagens de entradas e regressos ... 8

Gráfico 8 – Percentagem dos motivos de saída ... 9

Gráfico 9 – Modalidades de horário por cargo/carreira ... 11

Gráfico 10 – Absentismo por motivo de ausência ... 13

Gráfico 10 – Absentismo por motivo de ausência ... 15

Gráfico 10 – Encargos com pessoal por tipo ... 17

Gráfico 11 – Distribuição dos encargos com suplementos remuneratórios por tipo ... 17

Gráfico 12 – Distribuição dos encargos com prestações sociais por tipo ... 18

Gráfico 13 – Acidentes em serviço por tipo, duração da baixa e género ... 19

Gráfico 14 – Acidentes em serviço por tipo e número de dias de baixa em 2013, 2014 e 2015 19 Quadro 15 – Número de participações por trabalhador ... 21

Gráfico 15 – Horas despendidas em formação segundo tipo e cargo/carreira ... 22

Gráfico 16 – Custos com formação profissional segundo tipo e cargo/carreira ... 23

Gráfico 17 – Participações em formação interna em 2013, 2014 e 2015 por cargo/carreira .... 24

Gráfico 18 – Participações em formação externa em 2013, 2014 e 2015 por cargo/carreira.... 25

ÍNDICE DE QUADROS

Quadro 1 – Índice de envelhecimento por cargo/carreiro e género ... 4

Quadro 2 – Antiguidade média dos trabalhadores por cargo/carreira e taxa de emprego por níveis de antiguidade ... 5

(7)

Quadro 4 – Número de movimentações internas por motivo de entrada/regresso ... 8

Quadro 5 – Número de movimentações externas por motivo de saída ... 10

Quadro 6 - Índice de Rotatividade Geral ou Turn Over em 2013, 2014 e 2015 ... 10

Quadro 7 – Taxa de Turn Over e de Reposição segundo cargo/carreira ... 10

Quadro 8 – Consolidações de Mobilidade Interna no ICNF ... 11

Quadro 9 – Trabalho suplementar por género e categoria ... 13

Quadro 10 – Absentismo por género e cargo/categoria ... 14

Quadro 11 – Taxa de absentismo por cargo/categoria ... 14

Quadro 12 – Remuneração mínima e máxima dos trabalhadores a tempo completo segundo género ... 16

Quadro 13 – Participações em ações de formação profissional por tipo de ação e duração ... 21

Quadro 14 – Participações em ações de formação profissional segundo cargo/carreira ... 21

Quadro 16 – Participantes e taxa de formação profissional segundo cargo/carreira ... 22

Quadro 17 – Custo unitário de participação segundo tipo de formação ... 23

Quadro 18 – Indicadores sociais relativos a 2013, 2014 e 2015 ... 27

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Distribuição etária por género e cargo/carreira ... 4

(8)
(9)

1. NOTA INTRODUTÓRIA

O Balanço Social foi instituído como documento sintetizador da realidade social dos organismos da Administração Pública pelo Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro.

A par do Plano de Atividades, do Relatório de Atividades e do QUAR, o Balanço Social constitui um instrumento de planeamento e gestão de recursos humanos inserido no ciclo anual de gestão, fornecendo um conjunto de informações essenciais sobre a situação social da organização, pondo em evidência pontos fortes e fragilidades da gestão de recursos humanos e o grau de eficiência dos investimentos sociais.

Deste modo, cumpre apresentar o relatório do Balanço Social de 2015, documento que disponibiliza uma caracterização organizacional do Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, IP (ICNF), em termos de:

 Recursos humanos;  Remunerações e encargos;  Segurança e higiene no trabalho;  Formação;

(10)

2. RECURSOS HUMANOS

2.1. Distribuição dos recursos humanos por modalidade de vínculo e

cargo/carreira

O número de trabalhadores em exercício de funções no Instituto a 31 de dezembro de 2015 era de 1219 trabalhadores, 4% a exercer funções ao abrigo de comissão de serviço e 96% na modalidade de contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado. Os trabalhadores do género masculino representavam 55% do total e os trabalhadores do género feminino 45%.

Relativamente à distribuição funcional, a carreira com maior número de trabalhadores era a de Técnico Superior, com 33% do total, seguindo-se a de Assistente Operacional (31%), a de Assistente Técnico (22%), a de Vigilante da Natureza (9%) e a de Informática (1%).

Gráfico 1 – Distribuição dos recursos humanos por cargo/carreira e género

Ao longo do ano de 2015 o número de trabalhadores em efetividade de funções registou oscilações, tendo o número médio de trabalhadores neste período sido 1238 efetivos.

Conforme é possível analisar no Gráfico 2, verifica-se um decréscimo no número de trabalhadores de todas as carreiras no período 2012-2015, sendo este decréscimo mais significativo nas carreiras de Assistente Operacional, de Informática e de Assistente Técnico (verificando-se uma redução de 22% para as duas primeiras e 17% para a terceira carreira). O decréscimo do número de trabalhadores das carreiras de Técnico Superior e de Vigilante da Natureza foi menos significativo neste período, refletindo o total de Técnicos Superiores e de

0 50 100 150 200 250 300 350 400

DS1 DS2 DI1 DI2 TS AT VN AO INF

N d e t rab al h ad o re s Cargo/Carreira F M

(11)

Vigilantes da Natureza em 2015 uma diminuição de, respetivamente, 8% e 6% face ao número de 2012.

Gráfico 2 – Evolução dos recursos humanos do ICNF entre 2012 e 2015

A estrutura orgânico-funcional do Instituto contempla a existência de 55 lugares de direção, estando, a 31 de dezembro de 2015, um cargo de direção intermédia de 1º grau transitoriamente por ocupar.

2.2. Distribuição etária dos recursos humanos por cargo/carreira

Os efetivos do ICNF a 31 de dezembro de 2015 têm entre 27 e 69 anos, sendo a idade do trabalhador mais idoso 2,5 vezes superior à idade do trabalhador mais jovem.

A grande maioria dos trabalhadores do Instituto (83%) encontra-se entre os 40 e os 59 anos de idade. Por oposição, a percentagem de trabalhadores com menos de 35 anos é de menos de 1%. 2012 2013 2014 2015 18 19 16 14 47 55 55 54 122 121 121 115 319 304 274 265 433 427 402 397 479 439 389 374 INF Dirigente VN AT TS AO

(12)

Figura 1 – Distribuição etária por género e cargo/carreira

A carreira com maior percentagem de trabalhadores com idade até 35 anos é a de Técnico Superior, seguida pela carreira de Vigilante da Natureza. A distribuição do número de trabalhadores com idade superior a 60 anos, por sua vez, é relativamente equitativa entre as carreiras de Assistente Operacional e Técnico Superior, verificando-se uma maior percentagem de trabalhadores do género masculino.

O número de trabalhadores do Instituto com 55 ou mais anos representa 42% do total de recursos humanos (índice de envelhecimento).

As carreiras com maior índice de envelhecimento são a carreira de Assistente Técnico, de Assistente Operacional e de Informática. A carreira de Vigilante da Natureza e os cargos Dirigentes apresentam menores índices de envelhecimento, possuindo valores abaixo da média de envelhecimento do Instituto.

Quadro 1 – Índice de Envelhecimento por cargo/carreiro e género A média de idade dos trabalhadores do Instituto é de 53 anos.

Dirigentes 13,0% TS 33,5% AT 55,1% VN 16,5% AO 54,5% INF 42,9% Masculino 44,7% Feminino 39,2% G én er o C ar go /C ar re ir a Índice de envelhecimento

(13)

2.3. Antiguidade

O nível de antiguidade médio em funções públicas dos trabalhadores do ICNF é cerca de 29 anos, sendo superior no género masculino relativamente ao feminino.

Gráfico 3 – Antiguidade segundo género e cargo/carreira

Mais de metade dos trabalhadores do ICNF tem pelo menos 25 anos de antiguidade em funções públicas.

Praticamente metade dos efetivos do Instituto possuem entre 20 e 29 anos de trabalho em funções públicas (47%), como se pode verificar no quadro abaixo. O número de trabalhadores com mais de 40 anos de serviço representa 11% do total, sendo 63% do género masculino e 37% do género feminino, e apenas 3% dos trabalhadores do Instituto possui menos de 10 anos de antiguidade, sendo estes maioritariamente do género feminino.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 at é 5 a no s 5 9 10 14 15 19 20 24 25 29 30 34 35 39 40 o u m ai s a no s at é 5 a no s 5 9 10 14 15 19 20 - 2 4 25 29 30 34 35 39 40 o u m ai s a no s M F INF AO VN AT TS DIR

Cargo/Carreira Antiguidade média Nível de antiguidade Taxa de emprego

DIR 20 até 10 anos 2,6%

TS 25 10-19 7,4%

(14)

A carreira com mais antiguidade em funções públicas é a de Assistente Operacional, seguindo-se a de Assistente Técnico e a de Informática. As carreiras com menor antiguidade são a de Vigilante da Natureza e de Técnico Superior cujas antiguidades médias se situam nos 25 anos de serviço.

2.4. Habilitações literárias

Mais de metade dos efetivos do Instituto possui pelo menos o 12º ano de escolaridade, tendo mais de um terço formação superior (39%). Contudo, 29% dos trabalhadores do ICNF possuem menos de 9 anos de escolaridade.

Quadro 3 – Distribuição de trabalhadores por nível de escolaridade

Verifica-se que o nível habilitacional com maior expressão é a Licenciatura, grau detido por 30% dos efetivos do Instituto, sendo o nível habilitacional com menor expressividade o Doutoramento. Os trabalhadores que não possuem 4 anos completos de escolaridade pertencem à carreira de Assistente Operacional e são maioritariamente do sexo masculino.

Gráfico 4 – Nível de escolaridade segundo género

Nível de escolaridade Percentagem de trabalhadores

< 4 anos 1,5% 4.º ano 18,3% 6.º ano 9,2% 9.º ano 11,7% 11.º Ano 4,7% 12.º ano 16,1% Bacharelato 3,6% Licenciatura 29,9% Mestrado 4,8% Doutoramento 0,3% 0 50 100 150 200 250 < 9 anos 9 anos 11 anos 12 anos Superior F M

(15)

Conforme se pode verificar no gráfico supra, existem diferenças de género nas habilitações literárias dos trabalhadores: para o género feminino o nível habilitacional com maior expressão é o ensino superior, contudo para o género masculino encontra-se maior expressividade nas habilitações inferiores a 9 anos e no ensino superior.

2.5. Portadores de deficiência

O número de trabalhadores portadores de deficiência representa cerca de 3% do total de recursos humanos do Instituto.

Gráfico 5 – Trabalhadores portadores de deficiência por género, escalão etário e cargo/carreira A maioria dos trabalhadores portadores de deficiência é do sexo feminino (61%). Em relação aos trabalhadores portadores de deficiência do sexo masculino, 50% dos mesmos são da carreira de Técnico Superior.

A carreira com presença mais expressiva de trabalhadores portadores de deficiência é a de Técnico Superior e o escalão etário é o dos 50 aos 59 anos.

2.6. Rotatividade

Durante o ano de 2015, ocorreram 45 entradas e 83 saídas de trabalhadores no Instituto, estando a sua distribuição por cargos/carreiras representada no gráfico abaixo.

0 2 4 6 8 10 12 14 30-39 40-49 50-59 60-69 30-39 40-49 50-59 60-69 M F DIR TS AT AO

(16)

Gráfico 6 – Entradas e saídas de trabalhadores por cargos/carreiras

2.6.1. Entradas

Das 45 entradas ocorridas em 2015, 38% foram relativas a regresso ao exercício efetivo de funções, quer por regresso de comissões de serviço, de mobilidade interna noutros organismos, de licenças sem vencimento ou de ausências de duração superior a 6 meses.

Gráfico 7 – Percentagens de entradas e regressos Os motivos de entrada estão representados no quadro abaixo.

DIR TS AT AO

Total

Motivo de entrada M F M F F M F

CEAGP 1 2 3

Início de Comissão de Serviço 3 4 7

Mobilidade 7 8 3 1 19

Regresso de ausência superior a 6 meses 1 1 3 5 4 14

Regresso de licença sem vencimento 1 1 2

Total Geral 3 4 10 11 7 6 4 45

Quadro 4 – Número de movimentações internas por motivo de entrada/regresso

As mobilidades internas e os regressos de ausências superiores a 6 meses representam a maioria das entradas verificadas, cada uma representando 31% das movimentações internas ocorridas.

DI1 DI2 TS AT VN AO INF

1 6 21 7 0 10 0 2 6 26 16 6 25 2 Entradas Saídas 62% 38% Entrada Regresso

(17)

As entradas e regressos de trabalhadores da carreira de Técnico Superior representam 47% do total de movimentação interna e 5% do total de trabalhadores desta carreira. A carreira onde se verificou menor índice de movimentação interna foi a de Assistente Técnico, sendo que esses movimentos foram nulos para as carreiras de Assistente Operacional, Vigilante da Natureza e Informática.

Relativamente aos cargos dirigentes, uma das entradas corresponde a um Dirigente Intermédio de 1.º grau e as restantes seis a Dirigentes Intermédios de 2.º grau, tendo as nomeações em Comissão de Serviço a representação de 16% dos movimentos internos ocorridos.

2.6.2. Saídas

Em 2015 ocorreram 83 saídas, 4 das quais relativas a trabalhadores nomeados em comissão de serviço para exercício de cargos de dirigentes. Este número de rotação externa de trabalhadores representa 7% do total de recursos humanos do Instituto.

Relativamente aos motivos de saída, a aposentação ocupa o primeiro lugar com 29%, seguindo-se as saídas por ausências superiores a 6 meses, com 22%, e as mobilidades para outros organismos, com 21%.

Gráfico 8 – Percentagem dos motivos de saída 8% 2% 7% 21% 5% 29% 22% 6%

Cessação da Comissão de Serviço Denúncia

Lic. Sem Venc. ou Proced. Concursal

Mobilidade Morte Aposentação

Ausência superior a 6 meses Outras Situações

(18)

taxa de movimentação externa, representando as saídas representam 14% do total dos recursos humanos nesta carreira.

DIR TS AT VN AO INF

Total

Motivos de saída M F M F M F M F M F M F

Ausência superior a 6 meses 3 3 2 1 4 4 1 18

Cessação da Comissão de Serviço 1 6 7

Denúncia 1 1 2

Lic. Sem Venc. ou Proced. Concursal 1 4 1 6

Mobilidade 3 7 2 2 1 1 1 17

Morte 1 1 1 1 4

Reforma/Aposentação 3 2 5 4 10 24

Outras Situações 5 5

Total 1 7 12 14 6 10 4 2 8 17 1 1 83

Quadro 5 – Número de movimentações externas por motivo de saída

O índice de rotatividade geral, que reflete o nível de rotação dos trabalhadores durante dado período, demonstra que em 2015 o Instituto substituiu 5,2 % dos seus trabalhadores.

Analisando os três últimos períodos anuais para os quais se dispõe de dados sobre a rotatividade de pessoal, verifica-se que em 2015 a movimentação dos trabalhadores do Instituto voltou aos valores de 2013, mantendo-se o Índice de Rotatividade Geral mais elevado devido à redução acentuada do número médio de trabalhadores neste período, tendo este diminuído de 1391 trabalhadores em 2013 para 1238 trabalhadores em 2015.

Entradas Saídas Turn Over

2013 42 87 4,46 %

2014 21 128 5,7 %

2015 45 83 5,2 %

Quadro 6 - Índice de Rotatividade Geral ou Turn Over em 2013, 2014 e 2015

Em 2015 taxa de reposição do ICNF sagrou-se em 54%, tendo reposto cerca de metade dos recursos humanos que saíram neste período. O comportamento das taxas de Turn Over e de Reposição para os diferentes cargos/carreiras encontra-se reproduzido no quadro abaixo.

Quadro 7 – Taxa de Turn Over e de Reposição segundo cargo/carreira

Cargo/Carreira Turn Over Taxa de Reposição

Dirigente 14% 88% TS 6% 81% AT 4% 44% VN 3% 0% AO 5% 40% INF 7% 0%

(19)

Relativamente aos cargos dirigentes, verificou-se uma rotatividade significativa, não tendo a reposição sido total devido a constrangimentos transitórios. Em relação à carreira de Técnico Superior, a rotatividade foi relativa, tendo ocorrido a reposição de mais de três quartos das saídas verificadas.

No caso das carreiras de Assistente Técnico e de Assistente Operacional a rotatividade representou, respetivamente, 4% e 5% dos recursos humanos de cada carreira, tendo sucedido a reposição de mais de um quarto das saídas verificadas nestas carreiras.

Na carreira de Informática não se verificou a reposição das saídas ocorridas neste período, correspondentes a 7% dos recursos humanos desta carreira.

2.6.3. Consolidações de mobilidade

Em 2015 consolidaram mobilidade interna no ICNF 6 trabalhadores, tendo a maioria das consolidações de mobilidades ocorrido na carreira de Técnico Superior e para trabalhadores do género masculino.

Carreira M F Total

TS 5 5

AT 1 1

Total 5 1 6

Quadro 8 – Consolidações de Mobilidade Interna no ICNF

2.7. Modalidades de horário

A modalidade de horário que predomina no Instituto é o horário flexível, praticado por 90% do total de trabalhadores. 100 150 200 250 300 350 400 Isenção de horário Rígido Jornada Contínua Flexível

(20)

Os trabalhadores titulares de cargos dirigentes do Instituto gozam de isenção de horário nos termos do artigo 117.º da Lei n.º 35/2014, de 20 de junho, e respetivos estatutos.

Para além disto, 5,5% dos trabalhadores do Instituto prestam o seu trabalho ininterruptamente, isto é, através da modalidade de jornada contínua, sendo que mais de dois terços destes trabalhadores pertencem à carreira de Técnico Superior (69%) e quase três quartos são do género feminino (73%).

Em termos relativos, verifica-se que 3% dos trabalhadores do sexo masculino do ICNF e 9% dos trabalhadores do sexo feminino praticam o horário de jornada contínua.

Adicionalmente, é possível afirmar que 12% dos técnicos superiores e 6% dos assistentes técnicos do Instituto praticam esta modalidade de horário. Por sua vez, o número de trabalhadores com Jornada Contínua da carreira de Assistente Operacional e de Vigilante da Natureza representam, respetivamente, 1% e 3% do total de recursos humanos destas carreiras.

2.8. Trabalho suplementar

Durante o ano de 2015 foram realizadas 7.953,55 horas de trabalho extraordinário.

A maioria das horas de trabalho suplementar prestado é relativa a trabalho diurno em dias de semana, representando 80% do total de trabalho suplementar. Por sua vez, o trabalho suplementar prestado em dias de descanso semanal ou feriado representa 20% do total. Os trabalhadores do sexo masculino da carreira de Assistente Operacional realizaram 68% do total de trabalho suplementar de 2015, sendo o estrato mais representativo da prestação de trabalho extraordinário. Tal encontra justificação nas necessidades de trabalho sazonais associadas às competências do Instituto e do conteúdo funcional das categorias desta carreira, como é o caso da época dos incêndios florestais e a realização de projetos sectoriais. Aliás, o número de horas de trabalho extraordinário realizado durante o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios corresponde a 53% do total das horas de trabalho suplementar de 2015.

(21)

Carreira Trabalho extraordinário diurno

Trabalho extraordinário em

dias de descanso e feriados Total

M F M F TS 268 144,5 172,3 68,5 653,3 AT 173 281,25 175 223,05 852,3 VN 134 0 396,5 25 555,5 AO 1462,45 238 3950 6 5656,45 INF 192 0 44 0 236 Total 2229,45 663,75 4737,8 322,55 7953,55

Quadro 9 – Trabalho suplementar por género e categoria

Traduzindo as horas de trabalho extraordinário realizadas em dias de trabalho, pode-se afirmar que foram realizados 994 dias de trabalho adicional.

Tendo em conta que, durante o ano de 2015, houve 132 trabalhadores a prestarem trabalho suplementar, a média de horas extra realizadas por cada trabalhador foi de 60h15min, ou seja, cerca de 7,5 dias de trabalho.

2.9. Absentismo

Em 2015 foram registados 29.737,5 dias completos de ausência, distribuídos pelos motivos ilustrados no gráfico infra. A grande maioria dos dias de ausência foi por motivos de doença, tendo os dias de ausência por motivos de acidente em serviço ou doença profissional também uma expressão significativa.

3% 80% 9% 4% 2% Casamento Parentalidade Falecimento de familiar Doença Acidente em serviço Assistência a familiares Trabalhador estudante Por conta de férias Greve

Injustificadas Outros

(22)

das ausências pelos motivos de parentalidade, assistência a familiares, trabalhador estudante e por conta do período de férias são mais significativas no sexo feminino do que no sexo masculino. Em contrapartida, as faltas motivadas por acidente em serviço e por motivo de casamento são superiores para os trabalhadores do género masculino, assim como as faltas injustificadas, que só ocorreram no sexo masculino. A distribuição das ausências por motivo de falecimento de familiar, doença e greve é também relativamente equitativa entre os géneros.

Cargo/

Carreira Casamento Parentalidade

Falecimento de familiar Doença Acidente em serviço Assistência a familiares Trabalhador Estudante Por conta

de férias Greve Injustificadas Outros Total

M DIR 4 5 35 18 62 TS 30 190 52 1673 168 27 19 151,5 5 10 128 2453,5 AT 15 41 1969 55 20 77,5 3 1 61 2242,5 VN 19 871 523 30 17 21 8 31 1520 AO 65 8062 1305 5 103 2 75 9617 INF 15 50 6 6 77 F DIR 5 10 1 15,5 31,5 TS 315 35 1409 255 23 13 205 8 142 2405 AT 15 69 2787 130 53 44 349 3 130 3580 VN 2 1 803 36 2 9 2 19 874 AO 15 184 26 6091 84 34 117 7 40 6598 INF 44 233 277 Total 75 765 323 23750 2789 194 94 1072,5 38 11 626 29737,5 Quadro 10 – Absentismo por género e cargo/categoria

A taxa de absentismo do ICNF em 2015 é de 10,4%. Analisando a taxa de absentismo por cargo/carreira é visível que esta é mais representativa nos assistentes operacionais, seguindo-se os informáticos e os assistentes técnicos. Por sua vez, é nos cargos dirigentes que o absentismo é menos significativo, como demonstrado no quadro abaixo.

Cargo/ Carreira Dias de ausência Dias trabalháveis Taxa de Absentismo DIR 93,5 12690 0,7% TS 4858,5 93295 5,2% AT 5822,5 62275 9,3% VN 2394 27025 8,9% AO 16215 87890 18,4% INF 354 3290 10,8% Total 29737,5 286465 10,4% Quadro 11 – Taxa de absentismo por cargo/categoria

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Gráfico 10 – Absentismo por motivo de ausência

Analisando as faltas com maior significado no absentismo do Instituto, verifica-se, no período 2013-2015, um aumento de cerca de 22% e 8% nas ausências por motivo de doença e acidente em serviço, respetivamente. Acidente Doença 0 10.000 20.000 30.000 2013 2014 2015

(24)

3. ESTRUTURA REMUNERATÓRIA E ENCARGOS

3.1. Estrutura remuneratória

Quase metade dos trabalhadores (48%) aufere uma remuneração bruta igual ou inferior a 1000 euros e apenas cerca de um terço dos trabalhadores do Instituto (34%) aufere uma remuneração bruta superior a 1250 euros.

Figura 2 – Estrutura remuneratória

A distribuição remuneratória de acordo com o género dos trabalhadores é, em traços largos, semelhante, notando-se uma maior proporção de trabalhadores do sexo masculino relativamente ao feminino nos escalões que representam a maioria dos trabalhadores do ICNF, ou seja, dos 501 aos 1500 euros brutos mensais.

Masculino Feminino

Mínima 505 € 505 €

Máxima 3490,83 € 4151,13 €

Quadro 12 – Remuneração mínima e máxima dos trabalhadores a tempo completo segundo género A remuneração mais elevada para trabalhadores do sexo feminino é 8 vezes superior à remuneração mais baixa e a do sexo masculino cerca de 7 vezes superior.

400 300 200 100 0 100 200 300 400 < 500 € 501-1000 € 1001-1250 € 1251-1500 € 1501-1750 € 1751-2000 € 2001-2250 € 2251-2500 € 2501-2750 € 2751-3000 € 3001-3250 € 3251-3500 € > 3500 € M F

(25)

3.2. Encargos com pessoal

O valor dos encargos com pessoal em 2015 foi de 27.569.458,34€, estando a sua distribuição por tipo de encargos ilustrada no gráfico infra.

Gráfico 10 – Encargos com pessoal por tipo

Do total de encargos com pessoal, 74% são relativos ao pagamento de remunerações base. Os encargos com menor representatividade são os suplementos remuneratórios e as prestações sociais que totalizam, respetivamente, 3% e 5%.

Gráfico 11 – Distribuição dos encargos com suplementos remuneratórios por tipo

Analisando os encargos com suplementos remuneratórios, verifica-se que a maior parcela corresponde a encargos com ajudas de custo (57%), sendo também expressivos os montantes alocados a despesas de representação (19%) e subsídios de risco (17%). Os encargos com

€- €5.000.000,00 €10.000.000,00 €15.000.000,00 €20.000.000,00 €25.000.000,00

Remuneração base Suplementos remuneratórios Prestações sociais Outros encargos com

pessoal 5% 17% 1% 57% 19% Trabalho extraordinário Trabalho em dias de descanso e feriados

Risco, penosidade e insalubridade Abono para falhas

Ajudas de custo Representação Secretariado

(26)

Gráfico 12 – Distribuição dos encargos com prestações sociais por tipo

Relativamente aos encargos com prestações sociais, a maior parcela corresponde a encargos com o subsídio de refeição (86%). Ainda com alguma expressividade surgem os encargos com o abono de família (6%) e os diferentes subsídios de proteção da parentalidade (5%).

2% 6%

86%

5% Subsídios de proteção da parentalidade

Abono de família Subsídio mensal vitalício

Subsídio para assistência de 3ª pessoa Subsídio por morte

Acidente de trabalho e doença profissional Subsídio de refeição

(27)

4. SEGURANÇA E HIGIENE

Durante o ano de 2015 registaram-se 24 acidentes em serviço, tendo 92% destes ocorrido no local de trabalho e 8% no percurso de e para o trabalho (in itenere). O número médio de dias de ausência por acidente é de 48 dias.

Gráfico 13 – Acidentes em serviço por tipo, duração da baixa e género

O número de trabalhadores relativamente aos quais se registaram ocorrências de acidente no local de trabalho representa 1,8% do total de recursos humanos do Instituto.

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Inferior a 1 dia 1 a 3 dias de baixa 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa Inferior a 1 dia 1 a 3 dias de baixa 4 a 30 dias de baixa Superior a 30 dias de baixa No Local de Trabalho In Itenere

1 3 1 1 1 2 0 9 5 0 0 0 1 M F 2015 2014 2013

(28)

Analisando o número de acidentes registado no período 2013-15, é possível verificar:

 Que o número de acidentes registados em 2015 é inferior ao registado nos restantes anos;

 Que o número de acidentes ocorridos in itenere se manteve relativamente estável em 2013 e 2014 e diminuiu em 2015;

 Que em 2015 se registou uma diminuição de acidentes que estão na origem de níveis de absentismo mais elevados face a 2013 e 2014.

(29)

5. FORMAÇÃO PROFISSIONAL

5.1. Participações e participantes

Em 2015 registaram-se 443 participações em iniciativas de formação profissional, 277 destas relativas a iniciativas internas e 166 referentes a ações externas ao ICNF. Verifica-se que mais de 90% das ações registadas teve uma duração inferior a 30 horas.

Tipo de ação Menos de 30 horas

De 30 a 59

horas Total

Interna 277 0 277

Externa 153 13 166

Quadro 13 – Participações em ações de formação profissional por tipo de ação e duração Em termos de distribuição das participações em ações de formação profissional por carreira, destaca-se a carreira de Técnico Superior, que são responsáveis por mais de metade das participações.Também expressiva é a participação dos trabalhadores da carreira de Vigilante da Natureza e de Assistente Técnico, conforme se pode verificar noquadro abaixo.

Quadro 14 – Participações em ações de formação profissional segundo cargo/carreira

Analisando o número de ações de formação frequentadas por cada trabalhador envolvido em formação em 2015, verifica-se que 70% participaram

apenas numa iniciativa formativa, interna ou externa, sendo seis o máximo de ações frequentadas por um mesmo trabalhador.

Verifica-se, assim, que 294 trabalhadores frequentaram

Interna Externa Total Percentagem

Dirigente 9 26 35 8% TS 169 69 238 54% AT 29 17 46 10% VN 66 38 104 23% AO 1 6 7 2% INF 3 10 13 3% Total 277 166 443 100% Nº participações por trabalhador trabalhadores 1 207 2 50 3 20 4 12

(30)

Tendo em conta o número de trabalhadores que frequentaram pelo menos uma ação de formação profissional interna ou externa no ano de 2015, verifica-se que 24% dos trabalhadores do Instituto frequentaram formação profissional (taxa de formação).

Quadro 16 – Participantes e taxa de formação profissional segundo cargo/carreira

Analisando a taxa de formação por cargo/carreira, verifica-se que a carreira com maior taxa de formação é a de Informática, seguida da carreira de Vigilante da Natureza. A carreira com menor taxa de formação em 2015 foi a de Assistente Operacional, em que apenas 2% dos efetivos frequentou formação profissional.

De notar que, apesar de a carreira de Técnico Superior ter mais de metade das participações em formação profissional, apenas 38% dos efetivos desta carreira frequentaram iniciativas formativas; tal explica-se pelo facto de 30% dos participantes desta carreira ter frequentado mais do que uma ação formativa.

5.2. Volume de formação

Em 2015 investiu-se 5240,5 horas em formação profissional, tendo 56% destas sido destinadas à frequência de formação interna e 44% a iniciativas externas.

Gráfico 15 – Horas despendidas em formação segundo tipo e cargo/carreira

Participantes Total de

trabalhadores Taxa de formação

Dirigente 23 54 43% TS 152 397 38% AT 40 265 15% VN 63 115 55% AO 7 374 2% INF 9 14 64% Total 294 1219 24% 0 400 800 1200 1600 2000 DIR TS AT VN AO INF H o ras d isp e n d id as Interna Externa

(31)

Analogamente ao verificado ao nível das participações em formação profissional, mais de metade do total das horas despendidas em formação é devida à carreira de Técnico Superior, sendo as horas despendidas por estes trabalhadores em formação interna mais de um terço das horas totais. Também expressivo é o volume de horas de formação frequentadas pelos trabalhadores da carreira de Vigilante da Natureza, que totaliza um quinto do total das horas despendidas em formação.

5.3. Custos com formação

Em 2015 foram investidos cerca de 12.000,00€ euros na frequência de iniciativas de formação interna e externa.

A distribuição quantitativa dos montantes investidos difere entre formação interna e externa, tendo 77% do montante global sido investido em formação externa.

Gráfico 16 – Custos com formação profissional segundo tipo e cargo/carreira

Atendendo à tipologia da formação e à distribuição dos custos com formação pelos cargos/carreiras, verifica-se que a principal fatia do investimento efetuado é relativa à participação dos técnicos superiores (carreira com maior número de participações e volume de formação). A segunda maior fatia do investimento foi dedicada à participação de dirigentes em iniciativas de formação externa.

Tipo de ação Custo Unitário

Interna 10,14 € - € 1.000 € 2.000 € 3.000 € 4.000 € 5.000 € 6.000 € DIR TS AT VN AO INF Externa Interna

(32)

Analisando o número de participações em cada tipo de formação, verifica-se que o investimento unitário é superior na formação externa, ou seja, o custo por cada participação externa é aproximadamente 6 vezes superior ao custo de cada participação interna.

Através do custo médio por trabalhador conclui-se que as participações em formação profissional do ano de 2015 representaram um investimento de 10,24€ por cada trabalhador do Instituto.

5.4. Análise evolutiva

A presente subsecção visa proporcionar uma visão evolutiva relativamente às participações em formação profissional interna e externa, entre os anos 2013 e 2015.

Gráfico 17 – Participações em formação interna em 2013, 2014 e 2015 por cargo/carreira Conforme se pode verificar no gráfico supra, constata-se uma descida uniforme do número de participações em ações de formação interna entre 2013 e 2015 para a generalidade das carreiras ou cargos. A exceção ocorre na carreira de Assistente Operacional, em que o número de participações aumentou em 2014, diminuindo novamente em 2015. As maiores descidas no número de participações registaram-se, respetivamente, na carreira de Técnico Superior e Vigilante da Natureza. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 Dirigente TS AT VN AO INF 2013 2014 2015

(33)

Gráfico 18 – Participações em formação externa em 2013, 2014 e 2015 por cargo/carreira No que diz respeito ao número de participações em formação externa, verifica-se um aumento destas em 2015 para todas as carreiras. Os cargos dirigentes, contudo, não seguem esta tendência, visto que o nível elevado de participações em 2013 não voltou a ser atingido nos anos seguintes. Os aumentos mais significativos ocorreram nas carreiras de Assistente Técnico, Vigilante da Natureza e Técnico Superior.

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 Dirigente TS AT VN AO INF 2013 2014 2015

(34)

6. RELAÇÕES PROFISSIONAIS

6.1. Trabalhadores Sindicalizados

Durante o ano de 2015 descontaram para associações sindicais através de desconto direto no vencimento, 435 trabalhadores, correspondente a uma média de 35% de trabalhadores sindicalizados.

6.2. Processos Disciplinares

Em 2015 foram instaurados cinco processos disciplinares, tendo transitado de 2014 dois processos. Durante o ano foram decididos seis processos, tendo um sido arquivado, quatro originado repreensão escrita e um resultado em despedimento disciplinar. Transitou um processo disciplinar para 2016.

(35)

7. INDICADORES SOCIAIS

De seguida apresenta-se um conjunto de indicadores de gestão social que condensam as informações vertidas nos pontos anteriores.

Quadro 18 – Indicadores sociais relativos a 2013, 2014 e 2015

Indicador 2013 2014 2015 Variação

N.º Médio de Trabalhadores 1391 1311 1238 -153

Indice de Tecnicidade 31,28% 31,98% 32,08% 0,80

Média de Idades 52 anos 53 anos 53 anos 1

Indice de Envelhecimento 35,90% 37,00% 42,25% 6,35

Antiguidade Média na AP 28 anos 28 anos 29 anos 1

Taxa de Admissões 3,08% 1,60% 3,63% 0,55

Indice de Rotatividade Geral 4,46% 5,70% 5,17% 0,71

Taxa de Reposição 51,22% 16,40% 54,22% 3,00

Taxa de Trabalho Suplementar 0,34% 0,22% 0,36% 0,02

Taxa de Absentismo 7,94% 8,93% 10,38% 2,44

N.º Médio de Dias de Ausência 15 dias 21 dias 24 dias 9

Taxa de Incidência de Acidentes no Local de Trabalho 2,34% 2,55% 1,78% -0,56 Taxa de Participação em Formação Interna 88,19% 46,14% 22,72% -65,47 Taxa de Participação em Formação Externa 11,81% 6,36% 13,62% 1,81 Percentagem de Trabalhadores com Formação 36,63% 35,88% 24,12% -12,51 Custo de Formação por Participação 10,73 € 10,49 € 28,17 € 17,44 Custo de Formação por Trabalhador 7,39 € 5,51 € 10,24 € 2,85

(36)

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não obstante as considerações que foram sendo tecidas ao longo do relatório, importa, agora, condensar as principais ilações decorrentes da leitura do comportamento social do Instituto durante o ano de 2015.

Relativamente à rotatividade dos recursos humanos, verifica-se que, apesar de a taxa de admissões ter aumentado face a 2013 e a 2014, a taxa de reposição não é suficiente para manter o número de trabalhadores. Aliás, desde 2013 que o número de trabalhadores do Instituto tem vindo a decrescer, sendo os principais motivos subjacentes para tal a aposentação de trabalhadores, a mobilidade interna entre serviços e o Programa de Rescisões por Mútuo Acordo em 2014. Paralelamente, o aumento do índice de rotatividade geral (ou

turn over) neste período torna evidente a necessidade de refletir sobre a capacidade de

retenção do capital humano.

No que diz respeito à distribuição funcional dos trabalhadores do ICNF, as carreiras com maior representatividade são a de Técnico Superior e de Assistente Operacional, seguindo-se a de Assistente Técnico, de Vigilante da Natureza e de Informática.

De registar o aumento da representatividade do número de técnicos superiores no total de recursos humanos, visível pelo aumento do índice de tecnicidade do Instituto, explicado pelo elevado número de saídas da carreira de Assistente Operacional e pelo decréscimo do total de trabalhadores neste período.

A estrutura etária do Instituto registou um envelhecimento geral neste período, evidenciado pelo aumento da média de idades dos trabalhadores. Verifica-se também um aumento do índice de envelhecimento, passando a percentagem de trabalhadores com 55 ou mais anos de 36% em 2013 para 42% em 2015. Esta tendência, a manter-se, trará enormes constrangimentos num futuro próximo em matéria de recursos humanos e de passagem do conhecimento especializado adquirido.

No que concerne à prestação de trabalho, após se ter verificado uma redução da taxa de trabalho suplementar em 2014, verifica-se em 2015 um regresso ao valor de 2013. Tendo em conta que mais de metade do total das horas de trabalho suplementar de 2015 foi realizada durante o período crítico no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios, é possível que o decréscimo registado em 2014 se deva a uma época de incêndios menos crítica.

(37)

O nível de absentismo, por sua vez, registou um acréscimo decorrente, principalmente, do aumento do número de dias de ausência motivada por doença ou acidente em serviço, estando este também relacionado com o incremento verificado no índice de envelhecimento. Este aumento, associado à redução do total de trabalhadores do Instituto, resulta num incremento do número médio de dias de ausência por trabalhador.

Em matéria de higiene e segurança, verifica-se uma redução do número de acidentes em serviço, tanto os ocorridos no local de trabalho como no percurso de e para o trabalho (in

itenere).

Em termos de participação em formação profissional regista-se um decréscimo sistemático da taxa de participação em iniciativas internas (promovidas pelo ICNF), assim como um aumento da taxa de participação em ações externas em 2015 face a 2013. Paralelamente, a percentagem de trabalhadores com frequência de pelo menos uma ação de formação profissional diminuiu entre 2013 (36%) e 2015 (24%). Contudo, verifica-se um aumento do investimento financeiro na melhoria das competências e dos conhecimentos profissionais dos trabalhadores, evidenciado pelo incremento dos custos de formação.

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