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Plano Básico de Benefícios - PBB

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Plano Básico de Benefícios - PBB

Política de Investimentos - Período 2018 a 2022

Alocação dos Recursos

Limites de Alocação dos Recursos – 2018

1 - Fundamentação da Política

Conforme fluxo financeiro do passivo atuarial, o PBB possui elevada maturidade financeira, demandando a observância de critérios de liquidez e de menor risco nas aplicações.

Sob esse prisma, como não há entrada de recursos e a gestão já efetuou a construção de portfolio com fluxo de caixa que apresenta perfeita adesão ao desembolso do passivo (cash flow matching), a estratégia diz respeito a adoção de plano de ação para suprir os descasamentos verificados nos vértices em que não ocorre resgate de títulos públicos, principalmente, em razão da previsão de distribuição de

superavit, atentando-se para que as novas aquisições não aumentem significativamente

o tempo médio de vencimento da carteira.

Para manter o equilíbrio frente aos compromissos previdenciários atuais e futuros, os investimentos do PBB terão que produzir, ao longo dos anos, rentabilidade, no mínimo, compatível com a meta atuarial, equivalente à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA acrescida de juros de 4,5% a.a.

Mínimo Alvo Máximo

Renda Fixa 75,7% 92,5% 98,6% 100,0%

Renda Variável 0,0% 5,0% 6,3% 70,0%

Investimentos Estruturados 0,0% 0,02% 0,02% 20,0%

Imóveis 1,1% 1,9% 2,0% 8,0%

Operações com Participantes 0,3% 0,4% 2,5% 15,0%

1/ em relação aos recursos garantidores

Segmento Alocação em 2018

1/ Permitido

Resolução CMN nº 3.792

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2 - Alocação dos Recursos

2.1 - Segmento de Renda Fixa

Os recursos serão mantidos, preferencialmente, em títulos públicos, priorizando-se as Notas do Tesouro Nacional, Série B - NTN-Bs, em razão de serem indexadas ao IPCA, imunizando relevante parcela do patrimônio dos efeitos da inflação. Aplicações de recursos em Certificados de Depósito Bancário - CDBs, Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGEs e Letras Financeiras - LFs também poderão ser realizadas, limitadas, no conjunto, a 5% dos recursos garantidores, com o objetivo de fazer face a desembolsos de curto e de médio prazos, na hipótese de o vencimento dos títulos públicos ofertados pelo Tesouro Nacional e os correspondentes pagamentos de juros não se adequarem às necessidades do fluxo de caixa.

Quanto aos FIRFs, a alocação deverá restringir-se a montante suficiente para satisfazer as necessidades de caixa do PBB.

2.2 - Segmento de Renda Variável

Em razão da maturidade do Plano, serão mantidos, em renda variável, apenas pequena parcela dos recursos garantidores, em especial ativos que denotem expectativas positivas de resultado, contribuindo para incrementar a rentabilidade do Plano.

Com o mesmo objetivo, poderão ocorrer operações de realização de ganhos e de giro1/, com a finalidade de obter ganhos de curto prazo e proteger a carteira

de fortes oscilações de mercado.

Visando atenuar impactos decorrentes da desvalorização de papéis em momentos de maior oscilação, serão realizadas operações de empréstimo de ações, limitadas a 70% da posição do papel e com prazo de até quarenta dias.

2.3 - Segmento de Investimentos Estruturados

Em razão da maturidade do Plano, não são consideradas novas alocações de recursos nessa modalidade de investimento. Atualmente, o PBB tem apenas uma aplicação em FIP, a qual permanecerá em carteira com representatividade de 0,1% do patrimônio, haja vista o delicado processo de fechamento, que engloba a solução de pendências judiciais.

2.4 - Segmento de Imóveis

No segmento de imóveis, a política continua sendo de desinvestimento, conforme Plano de Alienação de Imóveis - PAI iniciado em maio de 2006. Além disso, consideram-se reavaliações anuais.

2.5 - Segmento de Operações com Participantes

A Centrus continuará com a política de conceder empréstimos aos assistidos do PBB, sendo esperado incremento dessa carteira nos próximos anos, haja vista que a demanda prevista por crédito deverá superar as amortizações.

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Em decorrência da expectativa de rentabilidade abaixo da meta atuarial, diante da projeção de redução das taxas dos Depósitos Interbancários - DIs, serão efetuados estudos no sentido de alterar a taxa dos empréstimos.

Quanto aos financiamentos imobiliários, não serão concedidas novas operações.

No cômputo total, a participação do segmento de operações com participantes, no conjunto dos investimentos, deverá apresentar acréscimo no período de 2018 a 2022.

3 - Operações com Derivativos

Para a carteira própria não estão previstas operações com derivativos, tendo em vista o nível de maturidade do Plano.

4 - Meta de Rentabilidade dos Segmentos de Aplicações

5 - Expectativa de Rentabilidade

6 - Apreçamento dos Ativos

No processo de apreçamento dos ativos financeiros, a Centrus segue as melhores práticas de mercado, primando pela transparência, objetividade e consistência das informações e pela utilização de metodologias e fontes de referência a seguir descritas, sem prejuízo da submissão de eventuais ajustes à Diretoria-Executiva.

6.1 - Renda Fixa

Adota-se como fonte de referência para negociação dos investimentos representados por títulos públicos a taxa indicativa divulgada diariamente pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais - Anbima. A metodologia de apreçamento dos títulos obedece aos seguintes critérios: se os títulos são levados a vencimento, utiliza-se o preço da curva do papel; se marcados a mercado, observa-se o Preço Unitário - PU, que também é divulgado pela Anbima.

As operações de compra de títulos públicos com compromisso de revenda no dia seguinte, registradas no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - Selic (operações compromissadas de um dia), são marcadas a mercado e o preço de compra dos títulos observa a taxa divulgada pela Anbima.

No caso dos FIRFs, utiliza-se o valor da cota repassado pelas respectivas instituições administradoras.

Segmento de Aplicação Benchmark

Renda Fixa Taxa Selic

Renda Variável Ibovespa

Imóveis Meta Atuarial ou Índice de Referência Investimentos Estruturados Meta Atuarial ou Índice de Referência Operações com Participantes Meta Atuarial ou Índice de Referência

Segmento 2018 2019 2020 2021 2022

Meta Atuarial (IPCA + 4,5% a.a.) 8,73% 8,89% 8,73% 8,68% 8,68%

PBB 9,92% 10,37% 10,23% 9,99% 10,07%

Renda Fixa 10,00% 10,29% 10,14% 9,90% 9,96% Renda Variável 10,67% 14,29% 14,50% 14,40% 14,40% Investimentos Estruturados 6,84% 7,88% 8,09% 7,99% 7,99%

Imóveis 4,62% 4,71% 4,45% 4,73% 6,87%

Operações com Participantes 9,08% 9,33% 9,09% 8,83% 8,77%

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Os CDBs, os DPGEs e as LFs são avaliados pela taxa contratada.

Para as debêntures, a precificação é obtida pelas taxas indicativas divulgadas diariamente pela Anbima.

6.2 - Renda Variável

Por se tratar de mercado organizado e dinâmico, as ações e os fundos referenciados em cestas de ações são apreçadas pela cotação de fechamento divulgada pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, segmento Bovespa.

Na hipótese de o ativo permanecer por mais de noventa dias sem negociação, é utilizado o valor patrimonial da ação, o custo de aquisição ou o valor líquido provável de realização, dentre eles o menor.

As ações objeto de empréstimo são diariamente avaliadas a mercado pelo preço de fechamento dos ativos negociados no dia, divulgado pela B3. A taxa da operação é definida no momento da pactuação e calculada diariamente, pro rata

temporis, até o vencimento ou a liquidação antecipada.

No caso de fundos de ações, utiliza-se o valor da cota repassado pelas respectivas instituições administradoras.

6.3 - Investimentos Estruturados

Com referência aos que permitem aquisição de ações de companhias fechadas (não negociadas em bolsa de valores), de que são exemplos os Fundos de Investimento em Participações - FIPs, bem como os multimercados e demais fundos enquadrados no segmento, também se adota o valor da cota repassado pelas respectivas instituições administradoras.

6.4 - Derivativos

Os ativos são apreçados tomando-se como base a cotação de fechamento no pregão da B3.

6.5 - Imóveis

Os imóveis da carteira são reavaliados anualmente. A avaliação para fins de alienação pode ser dispensada se a última tiver sido realizada no prazo inferior a 180 dias, desde que tal procedimento seja devidamente atestado pelo Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ, na forma prevista na regulamentação em vigor.

6.5 - Operações com Participantes

Os empréstimos e os financiamentos imobiliários são apreçados de acordo com as taxas contratadas.

7 - Contratação de Terceiros Administradores, Gestores Externos e Instituições Custodiantes

A despeito de o maior volume de recursos ser administrado internamente, parcela é direcionada para gestão terceirizada, com a finalidade de diversificar os riscos de gestão e de mercado, garantir liquidez e maximizar a rentabilidade agregada.

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Na seleção e na contratação de gestores e de administradores, submetidos à avaliação do Comitê de Investimentos e Gestão - CIG e da Diretoria-Executiva, a Centrus elege, preferencialmente, instituições e gestores especializados de grande porte, que devem observar a Resolução CMN nº 3.792, de 2009, e as demais normas pertinentes.

Tratando-se de fundos de ações, na escolha de gestores são considerados dois tipos de habilidades: conseguir retorno acima da média, para dado nível de risco, e diversificar eficientemente a carteira, com o propósito de eliminar risco específico ou não sistemático.

Para tanto, serão utilizados no processo de avaliação dois tipos de abordagem: Análise de Retorno x Risco e Análise de Eficiência Administrativa, por meio do emprego dos indicadores Índice de Sharpe, Índice de Treynor, Alfa de Jensen, Razão de Informação e Índice de Sortino.

Além disso, deverá ser incorporada a esse processo de avaliação a Análise de Estilo baseada nos retornos, que representa método de regressão usado para verificar se a performance do gestor derivou efetivamente da seleção dos ativos ou se resultou apenas da influência das grandes classes de ativos na composição dos fundos de investimento.

Não se pode também descartar a Análise Fundamentalista, na qual são observadas as condições do regulamento do fundo, como taxa de administração ou de performance, prazo de resgate das cotas e aderência à legislação em vigor.

No caso dos FIRFs, constituídos com a finalidade de prover a liquidez diária dos planos administrados, haja vista a necessidade de manter o nível de serviço e o rendimento esperados, além de ter regulamento padrão elaborado pela Fundação, avalia-se a capacitação técnica do gestor, a rentabilidade histórica auferida, a transparência da gestão, a reputação no mercado, o custo e a classificação de risco, que deve apresentar indicação de baixo risco de crédito, comprovado por, no mínimo, duas agências de rating em funcionamento no país.

Não obstante a criteriosa análise, os gestores externos devem ser avaliados pela área técnica semestralmente, abordando a qualidade dos serviços prestados, o retorno e a volatilidade observada no período.

A contratação de serviço de custódia e de liquidação, de competência da Diretoria-Executiva, leva em consideração, no mínimo, se a empresa é especializada, o custo dos serviços prestados, respeitado o porte, a qualidade dos serviços e a eficiência do suporte técnico.

8 - Modelo de Fixação dos Limites Prudenciais

O modelo de gestão leva em conta o balanceamento das carteiras, considerando a parcela de recursos que pode ser investida no longo prazo e a que deve ser mantida com vistas a assegurar a liquidez para fazer face aos compromissos relativos aos benefícios concedidos e às despesas administrativas.

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Assim, poderão ocorrer realocações entre segmentos ou mesmo entre ativos, sempre observadas as oportunidades de mercado, a conformidade com os limites estabelecidos e os objetivos do plano. As propostas de investimento devem buscar a harmonização da distribuição temporal do fluxo de entradas e de saídas dos recursos com o nível de maturidade do plano.

Em virtude da exigência de se manter níveis adequados de solvabilidade, bem como da necessidade de se harmonizar o fluxo de caixa, devem ser observadas as seguintes regras prudenciais de investimentos para o PBB:

 os investimentos em títulos públicos devem corresponder, no mínimo, ao valor das provisões matemáticas, dos exigíveis operacional e contingencial e dos fundos de reserva de garantia e de cobertura de financiamentos imobiliários;

 os fluxos de entradas devem guardar relação com a maturidade do plano; e

 a alocação de recursos deve ser embasada em estudos de gestão de ativos e de passivos.

9 - Monitoramento dos Investimentos

Os investimentos são controlados e monitorados pelas áreas de Aplicações e de Compliance, de maneira sistemática, notadamente no que se refere ao desempenho e ao risco, com observância dos seguintes critérios:

 o nível de risco;

 a performance em relação à expectativa de rentabilidade estabelecida e, em especial, à meta atuarial e ao índice de referência;

 os correspondentes registros em sistema de custódia;

 o recebimento de valores financeiros por resgate, bônus, dividendos e desinvestimentos;

 o acompanhamento do enquadramento das aplicações em relação à regulamentação aplicável e à política de investimentos;

 o controle das contas correntes; e

 a atualização permanente de cadastros das empresas, das instituições financeiras e das sociedades corretoras.

O acompanhamento do cenário macroeconômico e do desempenho de cada investimento, além de evidenciar o risco do portfolio, permite a execução de movimentos táticos para ajustá-lo aos objetivos estratégicos

10 - Seleção de Ativos

A análise inicia-se pela pesquisa, no mercado, por ativos que se ajustem à necessidade atuarial e de liquidez dos planos administrados, bem como ao nível de risco. Os ativos selecionados para integrarem a carteira própria dos planos administrados devem respeitar os seguintes critérios:

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 no caso da renda variável, os papéis de companhias que componham a carteira teórica do Índice Bovespa - Ibovespa ou do Índice Brasil 100 - IBrX 100 e o preço-alvo para subsidiar as operações

de compra e de venda resultante de análise de precificação efetuada por, pelo menos, duas instituições de renome no mercado de capitais;

 para os demais ativos, os emissores devem ser autorizados e fiscalizados pela B3, pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pelo Banco Central do Brasil, conforme o caso, a rentabilidade estimada deve ser aderente à meta atuarial ou ao índice de referência; e o prazo de vencimento deve estar adequado ao passivo dos planos.

Os investimentos em títulos públicos são propostos em parecer técnico e submetidos à aprovação do CAP, se de valor inferior a 5,0% dos recursos garantidores, ou, se de valor superior, ao CIG, à Diretoria-Executiva e ao Conselho Deliberativo.

11 - Limite de Concentração

Os investimentos realizados pelos planos administrados estão sujeitos aos seguintes limites estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.792, de 24 de setembro de 2009, em sua redação atual, nas instruções e regulamentações complementares e nas decisões adotadas pela Diretoria-Executiva e pelo Conselho Deliberativo:

12 - Participação em Assembleias de Acionistas

A participação da Centrus em assembleia de acionistas é obrigatória se o investimento representar 10% ou mais dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados ou se a participação no capital votante ou total da companhia investida for igual ou superior a esse percentual.

A Fundação poderá comparecer a assembleia de acionistas de companhia em que detenha ações, mesmo no caso de investimentos não enquadrados nos critérios de representatividade acima, conforme a sua conveniência, em face dos assuntos em pauta.

13 - Avaliação e Controle de Risco

A gestão de riscos da Centrus segue as diretrizes da Política de Gerenciamento de Riscos - PGR aprovada pelo Conselho Deliberativo.

Concentração por Investimento Limite

Títulos e valores mobiliários - Mesma série 25% Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - FDIC 1/ 25% Empreendimento imobiliário - Mesmo empreendimento 2/ 25% 1/ mesma série ou classe

2/ limite se aplica a desenvolvimento de projetos

Alocação por Emissor Limite 1/

Tesouro Nacional 100%

Instituição financeira 2%

Companhia aberta 10%

Fundo referenciado renda fixa (ETF) 20% Fundo referenciado em cesta de ações (ETF) 10% Sociedade de Propósito Específico - SPE 10% 1/ em relação aos recursos garantidores do plano

Concentração por Emissor Limite

Capital total - Companhia aberta ou SPE 25% Capital votante - Companhia aberta 25%

Patrimônio Líquido 25%

- Instituição financeira 25%

- Fundo referenciadoem cesta de ações (ETF) 25% - Fundo de investimento estruturado 1/ 25%

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Tal documento consolida as práticas de gerenciamento de riscos, atribui responsabilidades e descreve os procedimentos de prevenção e de mitigação das possibilidades de perdas.

Sobre o risco operacional, o mapeamento e a manualização das rotinas garantem que os processos de trabalho mais relevantes sejam devidamente identificados.

Ademais, a matriz de risco operacional propicia a apuração do risco residual nas atividades de maior criticidade.

No processo de identificação e de avaliação do risco de crédito para instituições financeiras, demonstrado em parecer técnico submetido à criteriosa análise pelas instâncias colegiadas, exige-se a capacidade de adimplir do tomador e a nota de crédito de, pelo menos, duas agências de reconhecida reputação em funcionamento no país, considerando-se aceitáveis apenas as instituições que obtiverem as seguintes avaliações mínimas:

Nas aplicações em DPGE, até o montante de cobertura do Fundo Garantidor de Créditos - FGC, disciplinado pelo CMN, observa-se o rating de crédito para as seguintes notas mínimas, sem prejuízo da exigência de a instituição emissora contar com rating de pelo menos duas agências de classificação de risco de crédito:

Além da análise e da avaliação do risco de crédito realizadas durante a etapa de aprovação, efetua-se o monitoramento da operação, incorporando as informações, a cada trimestre, em relatório encaminhado mensalmente aos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e da Diretoria-Executiva, levando-se em consideração orating, se houve mudança e qual o impacto, o nível de alocação e de concentração por emissor e a situação econômico-financeira.

Na hipótese de alteração da classificação de risco, de dificuldade econômico-financeira ou de desenquadramento dos limites de alocação, deve ser encaminhado relatório minucioso às instâncias colegiadas com proposta de plano de ação para solução da ocorrência.

Com relação ao risco de mercado, a Fundação utiliza, além do Sistema de Controle da Divergência não Planejada - DNP, exigido pela Previc, o Sistema de Controle e Avaliação de Risco de Mercado - VaR, com as seguintes observações:

 DNP – empregada principalmente para verificar se o retorno dos investimentos do plano está consentâneo com a respectiva meta atuarial ou com o índice de referência. O diferencial deve ser zero ou acima de zero, sendo que, na ocorrência de DNP negativa, a área responsável elabora justificativa e relatório de providências, conforme estabelecido na Instrução Previc nº 2, de 18 de maio de 2010, evitando desvios e, consequentemente, o risco de elevado deslocamento; e

Curto Prazo Longo Prazo

Austin Rating A1 - A2 AAA - A

Fitch Rating F1+ - F1 AAA - A

Moody's P1 - P2 Aaa - A3

Standard & Poor's A1+ - A1 AAA - A+

Agência Rating

Curto Prazo Longo Prazo

Austin Rating A1 - B- AAA -

B-Fitch Rating F1+ - B AAA -

B-Moody's P1 - P3 Aaa - Baa3

Standard & Poor's A1+ - B AAA -

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 VaR – calculado diariamente, com nível de confiança de 95% e perda máxima esperada em um dia, a qual não deve exceder o limite do valor investido em renda fixa e em renda variável, conforme segue:

Caso ultrapassado o limite de VaR, a área de Aplicações encaminha relatório às instâncias colegiadas com justificativa e plano de ação para enfrentamento do problema, observados os seguintes limites para cenário de stress:

A área de Compliance elabora relatório diário sobre o acompanhamento que realiza das exposições ao risco e o encaminha à área de Aplicações e mensalmente dá conhecimento aos membros da Diretoria-Executiva e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

Quanto ao risco de crédito atinente ao segmento de imóveis, confronta-se a inadimplência do locatário ou do comprador, conforme o tipo de operação, com a sua capacidade de pagamento, adotando-se as medidas necessárias à regularização do débito vencido.

Nas operações com participantes, verifica-se a margem consignável do postulante para efeito de concessão do crédito, adotam-se os procedimentos de cobrança de operações em atraso, na esfera extrajudicial ou judicial, conforme a situação da dívida vencida, e, no caso de desligamento, a possibilidade de utilização de recursos de direito do ex-participante na liquidação de saldo devedor.

Para controle do risco de liquidez dos planos, são consideradas, à vista dos compromissos assumidos, as possibilidades de interferência das condições dos ativos, em função do prazo de resgate dos recursos investidos em fundos de investimento. da liquidez em mercado dos ativos integrantes da carteira de investimentos e dos recursos de disponibilidade imediata e o fluxo de recebimentos.

15 - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado - AETQ

A função de AETQ é exercida pelo Diretor de Aplicações - Dirap, que responde pela alocação, pela supervisão, pelo controle de risco e pelo acompanhamento dos recursos garantidores dos planos administrados pela Fundação e pela prestação de informações relativas à aplicação desses recursos.

Brasília (DF), 5 de dezembro de 2017.

Plano Teste de Stress

PBB 1,78%

1/ renda fixa + renda variável

Descrição Parâmetro

Modelo Paramétrico

Base ds amostra 252 dias

Nível de confiança 95%

Horizonte de tempo 1 dia EWMA 1/ 0,94 (126 retornos) 1/ Exponentially weighted moving average - EWMA - volatilidade baseada no modelo de médias móveis, com série de retornos diários sendo poderada por um fator de decaimento.

Plano Limite VaR

Consolidado1/

PBB 0,28%

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