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IMIGRAÇÃO VENEZUELANA NO NORTE DO BRASIL: A ENTRADA DA ESPERANÇA 12

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IMIGRAÇÃO VENEZUELANA NO NORTE DO BRASIL: A ENTRADA DA

ESPERANÇA12

Ana Thais de Oliveira Rosa3

INTRODUÇÃO

O norte do Brasil faz fronteira com sete países: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia. O índice imigratório para a região norte não é um fenômeno recente, pois a região sempre vivenciou esse fluxo em suas áreas fronteiriças. A imigração de peruanos e bolivianos em grandes índices antecede a de venezuelanos, inclusive com o deslocamento para as regiões central, sudeste e sul, com concentração nos grandes centros. A mídia há tempos noticia a presença, conflitos e relatos diversos envolvendo bolivianos e peruanos, muitas vezes vítimas de subempregos, preconceitos e explorações diversas, sobretudo quando se fixam nos centros urbanos do sul e sudeste brasileiros. Entre 2010 e 2015 o Brasil recebeu milhares de imigrantes haitianos em fuga da crise econômica e social, da guerra civil e dos desastres naturais como os terremotos. Ainda que não compartilhasse fronteira com o Haiti, o Brasil tornou-se alvo central nesse processo migratório, inclusive devido à participação brasileira nas forças de paz da Organização das Nações Unidos que atuou naquele país e por políticas humanitárias e de acolhimento oferecidas aos haitianos, mesmo que sob protestos e a contragosto de parcela da sociedade.

O fluxo de imigração venezuelana aumentou especialmente em Roraima, a partir de 2015, e também Estado na fronteira com a Venezuela como o Pará e Amazonas, além de Acre e Rondônia. Posteriormente, outros Estados brasileiros passaram a receber venezuelanos em menor quantidade e, em alguns casos, mediante acordos políticos internos de deslocamento por parte de instituições governamentais, a fim de intermediar uma distribuição desses novos imigrantes e com maiores chances de se assegurar a assistência básica e empregabilidade. Estados centrais e sul/sudeste acabaram por abrir parcialmente suas portas para

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Trabalho apresentado no XI Encontro Nacional sobre Migrações, realizado no Museu da Imigração do Estado de São Paulo, em São Paulo, SP, entre os dias 9 e 10 de outubro de 2019.

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Este trabalho se refere a Pesquisa de Iniciação Científica Voluntária – PICV, aprovada pelo Edital 2018.2 da Pró-Reitoria de Pesquisa – Proppg, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – PUC Minas – Campus Poços de Caldas, sob orientação do Prof. Dr. Gérson Pereira Filho (Depto. de Filosofia).

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acomodar, em tese temporariamente, essa população que buscava por abrigo e trabalho.

De certo modo, ainda que não oficialmente ou explicitamente, a expectativa que se demostra perpassar as políticas de acolhimento aos venezuelanos expressa uma leitura de que tais medidas seriam de curto prazo e que, uma vez sanadas as crises em seus pontos mais críticos na Venezuela e diante de uma esperada mudança de governo, a situação voltaria ao normal e os imigrantes retomariam o fluxo contrário de retorno a seu país. Por razões ideológicas, o combate ao esquerdismo herdado da era Hugo Chavez e prosseguido por Nicolás Maduro, tornou-se discurso e prática recorrente nos países vizinhos da América do Sul e Central, na maioria dos casos alinhados à política de isolamento da Venezuela defendida pelos Estados Unidos.

A proximidade geográfica, o baixo custo e acessibilidade por vias terrestres para o deslocamento dos venezuelanos, fizeram que as cidades brasileiras fronteiriças se tornassem atrativas. De acordo com a Organização Internacional para Migrações em 2018 estima-se que havia cerca de 50.000 venezuelanos no Brasil, metade deles em Boa Vista, Roraima.

Segundo a Organização Internacional para Migrações (OIM) – Agência das Nações Unidas para Migrações –, o Brasil recebeu apenas 2% dos 2,3 milhões de venezuelanos que deixaram o país fugindo da crise, que piorou significativamente a partir de 2015. Relatório de julho de 2018 da OIM aponta que pelo menos 50 mil pessoas se fixaram no Brasil vindas da Venezuela até abril de 2018, um aumento de mais de 1.000% em relação a 2015. O número leva em conta pedidos de asilo e residência (PASSARINHO, 2018, s.p.).

Roraima por sua vez, era constituído por Brasileiros, portugueses, negros vindos de outros países, índios mestiços e índios nativos. Sabe-se que a região norte do país já foi objeto de políticas federais de povoamento e desenvolvimento em décadas passadas, ao longo de todo o século XX, desde o advento do chamado “ciclo da borracha” e a exploração dos seringais (início do século XX), a expansão territorial nacionalista como fins de exploração agrária e mineral, com vários programas de incentivo para migrações internas de nordestinos e centro-sulinos para o norte e a Amazônia. A constituição de unidades federativas distritais como Rondônia, Roraima, Amapá, durante os anos 60 a 80 e o posterior desmembramento dessas unidades político-administrativas em Estados, são

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exemplos de iniciativas que visavam povoar e promover políticas desenvolvimentistas no Norte. Grandes centros urbanos se constituíram como Manaus, Belém, Rio Branco, Boa Vista, Macapá, Porto Velho. Órgãos como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, através do Plano Nacional de Desenvolvimento e Plano de Integração Nacional, fez com que a região norte fosse estimulada por correntes migratórias. Assim como a criação da FUNAI – Fundação Nacional do Índio, dentre outros órgãos.

Em 1998, o Ministério da Justiça publica a Portaria nº 820, de 11/12, que declarou como de posse permanente indígena a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, com superfície aproximada de 1.678.800 hectares e perímetro de 1.000 km. A partir de então, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) iniciaram o levantamento das benfeitorias realizadas pelos ocupantes da região (G1, 2008, s.p.).

Porém, onde existiam povos indígenas e com a implantação da exploração extrativista agravaram-se os conflitos já seculares em relação à expulsão dos índios de suas terras e, além disso, a exclusão dos índios de qualquer forma de participação dos mesmos nos assuntos públicos do Território Federal. A expansão de mineradoras, garimpos, madeireiras (muitas dessas atividades clandestinas), extrativismo de produtos naturais, zonas de livre comércio, pesca predatória, são fatores que foram agravando os conflitos locais, entre índios, comunidades tradicionais ribeirinhas ou pequenos produtores e garimpeiros, em choque com grandes companhias, grileiros de terras, exploradores de diversos aspectos, muitas vezes com apoio governamental.

Particularmente em Roraima, houve uma situação gravíssima, fonte de inúmeros conflitos:

Em junho, o Supremo Tribunal Federal – STF determinou a desocupação da reserva indígena Raposa Serra do Sol por parte dos não-índios. Em setembro, chefes indígenas da reserva Raposa Serra do Sol e representantes do Governo federal assinaram carta-compromisso para evitar conflitos na região. No documento, os representantes indígenas das cinco etnias que vivem na reserva afirmaram que não querem mais se envolver nos conflitos pela retirada dos não-índios que ainda permanecem no local. No final do ano, os rizicultores pediram ao Ministério da Justiça que esperasse a colheita da safra do arroz para deixarem a terra indígena. No entanto, após a safra, eles não se retiraram. Foram negadas duas liminares que pediam a suspensão da portaria que demarca terra indígena. O Incra começa o reassentamento dos não-índios da reserva. O órgão pretende reassentar 180 famílias, das quais 130 requerem lotes de 100 a 500

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hectares e as outras 50 reivindicam parcelas de até 100 hectares (G1, 2008, s.p.).

A partir deste momento nascem às demarcações de terras indígenas como forma de proteção daqueles que já estavam na região e foi então que surgiu a reserva Raposa Serra do Sol. Por conta desses conflitos de terra, e com a dissolução do arrozeiro que era uma área demarcada, ocorreu um processo desordenado de entrada e saída de populações diferenciadas de brasileiros, bolivianos e não indígenas em disputas agrárias.

De acordo com o Ministério da Justiça, o processo de demarcação da reserva começou na década de 70 e "praticamente todos os não-índios que

a ocuparam de boa-fé já foram indenizados ou reassentados". A assessoria

do ministério afirma que a resistência se reduz a um pequeno grupo de produtores de arroz que se instalou no local no início dos anos 90 e ampliou sua área de produção, mesmo sabendo que as terras eram de propriedade da União. Moradores da região contestam a demarcação da terra indígena e a necessidade da retirada de não-índios da área (G1, 2008, s.p.).

Em 2015 o Brasil se deparou com a crise no país vizinho e milhares de Venezuelanos aos poucos foram chegando à fronteira do País via terrestre através da cidade de Pacaraima-RR. O problema social que já existia no Estado, teve o seu aumento com a chegada dos imigrantes, gerando miséria, fome, falta de políticas públicas, pois não esperávamos este grande fluxo populacional, afetando a capacidade local do Estado, hospitais e serviços públicos superlotados, como aponta Geraldo Magela da Agência Senado:

Fome, desemprego, desassistência social, aumento da violência e ausência de infraestrutura de saúde e educação. Esse é o cenário vivido por Roraima em 2019, segundo participantes de audiência das Comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Direitos Humanos (CDH) que debateram, nesta quarta-feira (10), como o Brasil está lidando com o aumento da imigração, especialmente de venezuelanos (CORAZZA; MAGELA, 2019, s.p.).

DESENVOLVIMENTO

A crise da Venezuela não é de hoje, teve início entre as décadas de 70 e 80 do séc. XX, quando a inflação variou de 6% a 12% no preço do petróleo, que é o principal produto de exportação do País. Nos anos 90, a inflação continuava alta e os salários baixos, mesmo com o PIB crescendo. Em 1998 o país tem um novo presidente, Hugo Chávez, governo populista que adotou uma política de esquerda e,

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em março de 2013, logo após a saída de Chávez toma posse Nicolás Maduro, eleito com 50,6% dos votos, o qual deveria continuar com a vertente do anterior.

Falando a uma multidão de chavistas desde o Palácio de Miraflores, Maduro disse que sua vitória foi "justa e legal", mandou uma mensagem de união aos opositores derrotadas e prometeu manter as conquistas dos 14 anos de governo Chávez (G1, 2013, s.p.).

O excesso de intervenção estatal e o agravamento da crise passaram a gerar insatisfação popular e grave instabilidade econômica, social e política, tanto interna quanto externamente. Essa crise ocasionou um fluxo imigratório que cresce cada vez mais, sendo o maior na história da América Latina. Muitos saíram devido aos problemas políticos, econômicos e sociais, ocasionando o aumento da violência no país, a falta de mantimentos nos estabelecimentos, alto preço por conta da inflação falta de remédios e outros problemas. Esses migrantes e refugiados não escolheram sair, foram obrigados por conta desta situação.

A crise política, econômica e humanitária que atingiu a Venezuela fez com que sua população procurasse refúgio em nações vizinhas. Como recém-mencionado, quase três milhões de venezuelanos já fugiram do país desde 2015, e acredita-se que, até o fim de 2019, esse número possa alcançar a quantidade de cinco milhões de pessoas. Os dois países que mais receberam refugiados venezuelanos foram Colômbia e Peru. A entrada de refugiados venezuelanos no Brasil resultou em uma crise migratória em Roraima, estado de poucos recursos localizado no norte do país (SILVA, 2019, s.p.).

De acordo com Willian Spindler, porta voz da ONU para refugiados ACNUR, em 2016 cerca de 27 mil pessoas haviam solicitado refúgio, em 2017 aumentou para 52 mil e nesse mesmo ano os principais países foram Estados Unidos com 18,3 mil solicitantes, Brasil com 12.960, Argentina com 11.735 pessoas, Espanha com 4,3 mil, Uruguai 2.072 e o México 1.044 solicitações. Os demais países como Canadá, Chile, Colômbia, Aruba, Costa Rica, Equador, Curaçao, Peru, Trinidad e Tobago também tiveram solicitações em 2017. Ainda de acordo com a ACNUR estimava-se na época 300 mil venezuelanos na Colômbia, 40 mil em Trinidade Tobago, e 30 mil em solo brasileiro.

Recentemente, em novembro de 2018, tivemos um grande fluxo de venezuelanos indo para o Peru e Equador. Dados do ACNUR através de sua porta voz Barba Baloch, informa que em um único dia, cerca de 6.700 pessoas entraram

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no Peru vindo do Equador pela fronteira de Tumbes, fazendo o País ter quase meio milhão de refugiados e imigrantes venezuelanos. Os venezuelanos que estão a caminho do Equador, vêm da Colômbia, através da fronteira Rumichaca e San Miguel. As autoridades locais com toda essa movimentação anunciaram que somente as pessoas que entraram no país na data mencionada terão essa permissão. Ainda em resposta da porta voz do ACNUR, cerca de 100.000 venezuelanos já obtiveram essa autorização de permanência temporária, ou seja, o Brasil está longe de ser o país que mais recebe os venezuelanos.

O ACNUR doou laptops e outros equipamentos para as autoridades de imigração do Peru, a fim de acelerar as formalidades nas fronteiras e reduzir o tempo de espera. O ACNUR também forneceu recursos financeiros para a mobilização de funcionários adicionais do governo para reforçar a capacidade da Comissão Especial para os Refugiados na fronteira. (BALOCH, 2018, s.p.).

No Brasil, ainda em 2018, ocorreu a implantação do Programa de Interiorização com apoio da ACNUR, coordenado pela Casa Civil do Governo Federal, onde transfere de forma voluntária alguns dos refugiados de Roraima para outros estados do Brasil.

O processo de interiorização dos venezuelanos, que começou em abril deste ano, organizado pela Casa Civil da Presidência da República e a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), continua levando os imigrantes da capital Boa Vista, no estado de Roraima (RR), para que se estabeleçam em outros estados (BOEHM, 2018, s.p.).

RESULTADOS

O presente trabalho consiste em pesquisa qualitativa e quantitativa, submetido e aprovado pelo comitê de ética da plataforma Brasil, sob a numeração CAAE: 09827119.00.0000.5137. O objetivo da pesquisa foi traçar os perfis dos imigrantes venezuelanos situados no norte do Brasil, o que seria realizado no estado fronteiriço Roraima, porém, recentemente com fechamento da fronteira entre o Brasil e a Venezuela, foi necessária uma nova estratégia na coleta de dados, que se deu no estado do Pará, e as nossas hipóteses giraram em torno da possibilidade ou não da inserção desses imigrantes e refugiados no mercado de trabalho, a garantia de saúde, educação e moradia.

A entrevista de campo se deu com vinte cinco venezuelanos situados na cidade de Belém do Pará norte do Brasil, realizada no mês de junho de 2019. No

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relatório técnico, como principal norteador foram divididos em gênero e idade, renda que os mesmos recebiam em seu país de origem, cidade, ano de entrada ao Brasil, e como se deu a entrada, se em grupo ou sozinho.

Totalizando dezessete homens e oito mulheres, com a faixa de idade entre 18 a 30 anos para homens, e para mulheres a idade de 30 ou mais. A faixa de renda que os venezuelanos recebiam antes de se refugiarem para o Brasil variava de 20 a 10.000 mil bolívares; outros, não souberam informar o valor exato, pois estavam trabalhando de forma irregular, os chamados “bicos”, a maioria dos entrevistados vieram no ano de 2018 para o Brasil em grupos. Um dos casos que chamou a atenção, foi que somente um entrevistado chegou ao País sozinho, voltou à Venezuela e conseguiu trazer a sua família para o Pará; a maioria dos entrevistados vivia no estado de San Jose de Amacuro, capital do município de Tucupita situada a 717 km de Caracas capital da Venezuela, tendo também entrevistados vindos da cidade de Monagas, capital de Maturín e Valencia, situado no estado de Carabobo.

A prefeitura do Pará observando o fluxo migratório dos venezuelanos na capital resolveu deslocar a maioria dos imigrantes e refugiados que se encontravam nas ruas e nos semáforos da capital Belém, e os transferiu para abrigos, com estrutura de escolas e casas alugadas. Na casa alugada visitada, havia funcionários cedidos pela prefeitura, cozinheiros, assistente social, seguranças que trabalhavam por turno; já o outro abrigo que era em uma escola “desabilitada”, os venezuelanos viviam sem nenhuma assistência, os mesmos se organizavam entre si, mantimentos eram recebidos por doações em ambos os lugares visitados; nenhum dos abrigados recebia ajuda financeira.

No primeiro abrigo, os entrevistados comentaram que na questão de alimentação, somente era dado o café da manhã e o almoço; já para os idosos, tinha o café da tarde; os jovens, mesmo vivendo nesse abrigo, se viram na necessidade de ir aos períodos da noite aos semáforos da cidade em busca de esmolas com o intuito de comprarem algo para jantar; alguns, com o pouco das esmolas que recebiam nas ruas, tiveram à ideia de assar espetinho para vender, se tornando assim uma pequena renda diária.

Os jovens que entrevistados, em sua maioria já se encontravam matriculados em colégios estaduais próximos aos abrigos, já outros, procuravam empregos, relatando assim a dificuldade de encontrar um emprego formal, sendo aceitos em trabalhos braçais, como auxiliar de pedreiro. A partir desses dados

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coletados, podemos analisar que o trabalho informal é a única alternativa no mercado de trabalho mesmo que de forma irregular. Em sua totalidade esses imigrantes e refugiados já se encontravam vacinados e regularizados perante a polícia federal, prontos e ansiosos para uma nova demanda de interiorização dos mesmos para outros estados do Brasil, como São Paulo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil está longe de ser o país que mais recebe venezuelanos. No entanto, com esse grande fluxo via norte do Brasil, devemos verificar se as políticas públicas estão de fato sendo executadas, principalmente em áreas de fronteira. Frente a experiência vivida como pesquisadora e com levantamento de coletas em campo, é possível analisar que estamos com grandes avanços para se assegurar os direitos dos imigrantes e refugiados em solo Brasileiro, o que traz ânimo para a construção de uma nação menos preconceituosa e mais humana, apensar de retrocessos políticos que o País vem sofrendo nos últimos tempos. E que para esses imigrantes, a acolhida em terra estrangeira seja, de fato, a entrada da esperança.

REFERÊNCIAS

BALOCH, B. Acnur reforça resposta na fronteira à medida que fluxo de

venezuelanos rumo ao Peru aumenta. Genebra: ACNUR, 2018. Disponível em:

https://www.acnur.org/portugues/2018/11/05/acnur-reforca-resposta-na-fronteira-a-medida-que-fluxo-de-venezuelanos-rumo-ao-peru-aumenta/. Acesso em: 15 jun. 2019.

BALOCH, B.; BRICEÑO, M. C. Cronologia histórica da Venezuela de 1498 a 2010.

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https://www.monografias.com/trabajos88/cronologia-historica-venezuela-1498-2010/cronologia-historica-venezuela-1498-2010.shtml#g. Acesso em: 07 jun. 2019. BOEHM, C. Processo de interiorização de venezuelanos ajuda na garantia de direitos. Agência Brasil, São Paulo, SP, 22/12/2018. Disponível em:

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G1. Herdeiro de Chávez, Maduro é eleito na Venezuela; rival não reconhece.

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