AS RENOVÁVEIS EM PORTUGAL
ÍNDICE
1.
QUEM SOMOS
1.
QUEM SOMOS
2.
DADOS GERAIS
3.
A CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTOS NACIONAL
4.
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE ELECTRICIDADE E NO DÉFICE
TARIFÁRIO
5.
ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS
5.
ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS
6.
O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
1. QUEM SOMOS
A APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, é uma associação sem fins lucrativos,
A APREN
A APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, é uma associação sem fins lucrativos, constituída em Outubro de 1988, com a missão de coordenação, representação e defesa dos interesses comuns dos seus Associados.
São Associados da APREN empresas detentoras de licenças de estabelecimento de centrais de produção de electricidade renovável em regime especial (PRE-FER), assim como quaisquer pessoas, individuais ou colectivas, interessadas no desenvolvimento das energias renováveis em Portugal.
A APREN desenvolve trabalho em conjunto com organismos oficiais e outras entidades congéneres a A APREN desenvolve trabalho em conjunto com organismos oficiais e outras entidades congéneres a nível nacional e internacional, constituindo um instrumento de participação na elaboração das políticas energéticas para Portugal, promovendo o aproveitamento e valorização dos recursos renováveis nacionais para produção de electricidade.
REPRESENTATIVIDADE
Tecnologia Representatividade
Parques Eólicos (PE) 95%
Pequenas Centrais Hídricas (PCH) 68%
Solar Fotovoltaica (PV) 61%
Biomassa 44%
Ondas 43%
PRE-FER 87%
Nota: para o cálculo da representatividade da APREN, foram considerados os valores avançados pela DGEG na sua publicação “Estatísticas Rápidas – Renováveis, Outubro de 2013” (referentes a Portugal Continental), adicionando a potência instalada nas Regiões Autónomas. Ainda, no que concerne à eólica e à solar, foram excluídas as unidades de microprodução.
PROJECTOS
E2P – BASE DE DADOS DE CENTRAIS RENOVÁVEIS ONLINE
http://e2p.inegi.up.pt/index.aspPROJECTOS
ENERGIZAIR – BOLETIM DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
http://energizair.apren.pt/PROJECTOS
KEEP ON TRACK! – MONITORIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DO PNAER
– Projecto iniciado em Julho de 2012 através de um consórcio coordenado pela EREC - European Renewable Energy Council, composto por onze Associações Nacionais de Energias Renováveis, onde se inclui a APREN, três parceiros científicos, um parceiro legal e um parceiro parlamentar.
– O principal objectivo é a monitorização da implementação dos Planos Nacionais de Acção para as Energias Renováveis através da publicação de um relatório anual onde constarão:
• Análise de estatísticas • Identificação de barreiras
• Proposta de medidas correctivas • Proposta de medidas correctivas
• Avaliação de cenários para 2020 e 2030
– Será disponibilizado um helpdesk online onde todos os stakeholders poderão anonimamente tirar dúvidas sobre aplicação de legislação europeia em matéria de energia
– Ao longo da duração do projecto serão publicados vários policy briefings com dados sobre temas importantes em cada Estado-Membro
2. DADOS GERAIS
Evolução da potência renovável instalada em portugal
DADOS GERAIS
EVOLUÇÃO 2000-2012
2 000 4 000 6 000 8 000 10 000 12 000 M W
Evolução da potência renovável instalada em portugal
Legenda:
PV – fotovoltaica
Biomassa inclui cogeração renovável, biogás, RSU (resíduos sólidos urbanos)
0 2 000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Grande Hídrica Eólica Biomassa Pequenas Centrais Hídricas Solar PV Geotermia Ondas
11
Evolução do consumo de electricidade e do peso das diferentes fontes de produção de electricidade no mix electrico nacional
DADOS GERAIS
EVOLUÇÃO 2000-2012
2% 1% 5% 6% 14% 14% 11% 15% 18% 9% 5% 16% 4% 3% 3% 4% 5% 6% 6% 7% 7% 8% 10% 10% 11% 28% 33% 18% 34% 20% 9% 20% 19% 13% 16% 28% 21% 12% 3% 3% 3% 4% 5% 8% 12% 13% 16% 20% 24% 25% 27% 30 000 40 000 50 000 60 000 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% E v o lu ç ã o d o c o n su m o d e e le c tr ic id a d e ( G W h ) P e so d a s d if e re n te s fo n te s d e p ro d u ç ã o d e e le c tr ic id a d e ( % ) 63% 60% 71% 51% 56% 63% 51% 47% 46% 47% 33% 38% 35% 5% 5% 16% 10% 0 10 000 20 000 0% 10% 20% 30% 40% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 E v o lu ç ã o d o c o n su m o d e e le c tr ic id a d e ( G W h ) P e so d a s d if e re n te s fo n te s d e p ro d u ç ã o d e e le c tr ic id a d e ( % )
Térmica Importação PRE não Renovável Grande Hídrica PRE Renovável Consumo Total 12
DADOS GERAIS
RESUMO 2012
• A eólica foi a segunda maior fonte de produção de electricidade em Portugal Continental em 2012, atingindo os 10 TWh
• Em termos absolutos foram emitidas mais 2,7 milhões de toneladas de CO2 associadas à utilização de carvão (um aumento de 39% entre 2011 e 2012). Nas contas finais da produção eléctrica o aumento foi de 1,6 milhões de toneladas, resultante duma quebra elevada de funcionamento das centrais de ciclo combinado a gás natural associadas a menor consumo e maior importação. No total do sector electroprodutor verificou-se um aumento de 13% das emissões de CO2
13
DADOS GERAIS
RESUMO 2012
• A eólica correspondeu a 20% da produção de electricidade - a segunda maior penetração de energia eólica no mundo, apenas atrás da Dinamarca
• A produção de electricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável excepto a grande hídrica) abasteceu mais de ¼ do consumo nacional
• A produção total de energia elétrica a partir de fontes renováveis baixou 18% em relação a 2011. Porém, aplicando a correção da hidraulicidade, este valor passa para 52%, o que representa um aumento face aos 47% registados em 2011.
14
ESTATÍSTICAS DA PRODUÇÃO DE ELECTRICIDADE EM 2012
DADOS GERAIS
RESUMO 2012
Produção (GWh) 2012 2011 Grande Hídrica 5 811 10 808 Fio de água 3 048 6 612 Albufeira 2 763 4 196 Térmica 17 778 19 435 Carvão 12 137 9 120 Gás Natural 5 641 10 315 PRO 23 589 30 243 Importação 8 297 4 448 Exportação 403 1 635 Saldo Importador 7 894 2 813 Saldo Importador 7 894 2 813 PRE fóssil 5 354 5 306 PRE Renovável 13 610 12 886 PCH 623 1 019 Eólica 10 012 9 003 Térmica renovável 2 629 2 601 Solar Fotovoltaica 346 263 PRE 18 964 18 192 TOTAL 50 447 51 248
DADOS GERAIS
MAR 2013
16
• A PRE Renovável voltou a ser a principal fonte de produção de electricidade, seguida da Grande Hídrica, e só depois a Térmica PRO (fóssil) cuja produção tem descido significativamente ao longo do ano
• Tal com em Janeiro e Fevereiro, verificou-se um saldo importador negativo, i.e. Portugal exportou electricidade para Espanha, o que já não acontecia desde Março de 2011
DADOS GERAIS
MAR 2013
17
• A eólica cobriu 28% de todo o consumo de electricidade em Portugal Continental, o maior valor de sempre jamais registado
• As renováveis contribuíram no total com 74% do consumo de electricidade
• A produção em regime especial (PRE) garantiu metade (50%) do consumo de electricidade
• A contribuição das tecnologias hídricas tem vido a aumentar consideravelmente de uma média em 2012 de 11% para 35% para a Grande Hídrica e de 1% para 5% para as Pequenas Centrais Hídricas (PCH)
3. CONTRIBUIÇÃO DAS RENOVÁVEIS PARA O
DESENVOLVIMENTO NACIONAL
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
Evolução dos preços dos combustíveis fósseis
60,00 80,00 100,00 120,00 Brent USD Brent € / brl GN €/MWh / brl 0,00 20,00 40,00 2008 2009 2010 2011 2012 2013 GN €/MWh Carvão €/MWh 19 Fonte: APREN
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
A evolução dos preços dos combustíveis fósseis coloca um elevado grau de incerteza no valor das importações nacionais de produtos energéticos
7732 8018 10304 6380 8228 10535 6000 8000 10000 12000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 Im p o rt a ç ã o t o ta l (M € ) Im p o rt a ç õ e s d e c o m b u st ív e is f ó ss e is ( k to n , M m 3 )
Evolução das importações de produtos energéticos
Fonte: A Factura Energética Portuguesa, DGEG 20
0 2000 4000 0 2000 4000 6000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Im p o rt a ç ã o t o ta l (M Im p o rt a ç õ e s d e c o m b u st ív e is f ó ss e is ( k to n , M m 3 )
Importação de petróleo bruto e refinados (kton) Importação de hulha (kton)
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
O peso das importações de produtos energéticos no PIB ultrapassou os 6% em 2011, valor que só tinha sido atingido em 2008 com o aumento dos preços dos combustíveis fósseis
3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 7,0%
Peso da importação dos produtos energéticos no PIB
Fonte: A Factura Energética Portuguesa 2011, DGEG, Abril 2012
21 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
IMPACTO NAS IMPORTAÇÕES
Contributo da PRE-FER para a redução de importação de combustíveis fósseis 214 273 487 439 514 721 540 4,0 5,9 6,9 8,5 10,8 13,4 13,3 13,6 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 300 400 500 600 700 800 P ro d u ç ã o e m r e g im e e sp e c ia l (T W h ) C u st o e v it a d o c o m i m p o rt a ç õ e s d e c o m b u st ív e is fó ss e is ( M € )
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants; APREN
22 117 214 4,0 0,0 2,0 4,0 0 100 200 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 P ro d u ç ã o e m r e g im e e sp e c ia l (T W h ) C u st o e v it a d o c o m i m p o rt a ç õ e s d e c o m b u st ív e is
REDUÇÃO DA DEPENDÊNCIA ENERGÉTICA
87,2%
1,4 88,0%
Evolução da dependência energética e do índice de produtibilidade hidroeléctrica 84,7% 81,9% 83,4% 84,4% 86,9% 85,3% 84,3% 86,7% 83,5% 85,7% 87,2% 83,7% 82,8% 82,1% 79,8% 76,8% 0,73 1,3 1,22 1,04 0,68 1,08 1,19 0,75 1,33 0,8 0,42 0,98 0,76 0,56 0,77 1,31 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 76,0% 78,0% 80,0% 82,0% 84,0% 86,0% 88,0% Ín d ic e d e p ro d u ti b il id a d e h id ro e lé c tr ic a D e p e n d ê n c ia e n e rg é ti c a dependência energética média 1995-2005 ~85%
• A maior utilização dos recursos endógenos para produção de electricidade renovável em regime especial, em particular a eólica, permitiu nos últimos anos reduzir a dependência energética de Portugal em cerca de 7%
• A partir de 2005 quebrou-se a correlação entre o regime hidrológico e a dependência energética: mesmo em anos mais secos a dependência energética diminuiu
23
Fonte: EDP. DGEG
0,42 0 0,2 70,0% 72,0% 74,0% 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Ín d ic e d e p ro d u ti b il id a d e h id ro e lé c tr ic a
REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE
Contributo da PRE-FER para a redução das emissões de gases com
46 62 112 88 108 105 75 4,10 4,45 5,10 6,74 7,57 8,18 10,18 6,00 8,00 10,00 12,00 60 80 100 120 E m is sõ e s e v it a d a s (M to n ) C u st o e v it a d o c o m c o m p ra d e l ic e n ç a s d e C O 2 ( M € )
Contributo da PRE-FER para a redução das emissões de gases com efeito de estufa
24
Fonte: EWEA, SENDECO2, APREN
4 2,70 4,10 0,00 2,00 4,00 0 20 40 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 E m is sõ e s e v it a d a s (M to n ) C u st o e v it a d o c o m c o m p ra d e l ic e n ç a s d e C O 2 ( M
CRIAÇÃO DE EMPREGO
Emprego gerado pelo Sector das Energias Renováveis
Fonte: Estudo do Impacto Macroeconómico do Sector das Energias Renováveis em Portugal, Deloitte, Dezembro 2009
Emprego gerado pelo Sector das Energias Renováveis
Postos de Trabalho
2008
2012
2015
Emprego Directo
2 400
4 800
5 800
Emprego Indirecto
33 700
43 000
55 000
TOTAL
36 100
47 800
60 800
Dados actualizados a Dezembro 2011
• 6.500 postos de trabalho de emprego directo, dos quais
• 2.000 na indústria eólica
• 1.500 no desenvolvimento de centros electroprodutores renováveis
• 3.000 total no sector solar (incluindo sector doméstico e solar térmico)
(Fonte: recolha directa às empresas)
PIB NACIONAL
Fonte: Estudo do Impacto Macroeconómico do Sector das Energias Renováveis em Portugal,
Contribuição do Sector das Energias Renováveis para o PIB Nacional
Milhões de €
2008
2012
2015
Contribuição Directa
1 100
1 720
2 220
Contribuição Indirecta
990
1 480
1 900
TOTAL
2 090
3 200
4 120
Fonte: Estudo do Impacto Macroeconómico do Sector das Energias Renováveis em Portugal, Deloitte, Dezembro 2009
•
Investimento total de 8.500 M€ em potência instalada
CAPTAÇÃO DE INVESTIMENTO
•
Investimento total de 8.500 M€ em potência instalada
– 69% do capital das empresas é estrangeiro (o que traduz um grande potencial de atracção de investimento estrangeiro)
•
Investimento de 500 M€ na indústria solar e eólica
•
Investimento extra entre 9 e 13 M€, das fábricas da Enercon e Saertex na
ampliação e adaptação de duas fábricas, e criação de uma unidade empresarial de
raiz, para a fabricação de um novo modelo de aerogerador
•
Pagamentos dos produtores de electricidade de origem renovável em regime
•
Pagamentos dos produtores de electricidade de origem renovável em regime
especial de 200 M€ em contrapartidas pagas ao estado nos concursos para
atribuição de potência (eólica 2005, PCHs e PV 2010)
•
2,5% facturação eólica é paga aos municípios: 24 M€ em 2012, 96 M€ acumulados
DESENVOLVIMENTO REGIONAL / DOS MUNICÍPIOS
•
2,5% facturação eólica é paga aos municípios: 24 M€ em 2012, 96 M€ acumulados
entre 2002 e 2012
•
Rendas de terrenos eólicos: 19 M€ em 2012, 96 M€ acumulados entre 2002 e 2012
•
Execução de diferentes tipos de benfeitorias: ex. reparação de estradas,
colaboração com corpos de bombeiros e na melhoria da rede primária de incêndios
(limpeza de faixas e acessos de cumeada), apoio a iniciativas culturais e escolares,
acções de preservação e enriquecimento dos habitats locais
•
Exportações previstas ao longo da vida do cluster industrial eólico:
AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES
•
Exportações previstas ao longo da vida do cluster industrial eólico:
ENEOP + Ventinveste = 1 800 + 600 MW respectivamente (aproximadamente 900 +
300 aerogeradores, respectivamente)
•
200 M€ em exportações da fábrica da Enercon em 2012
•
Exportação de serviços
–
Ex. consultadoria na avaliação de recursos renováveis: Megajoule e INEGI
•
Internacionalização de empresas
–
EDP Renováveis 3ª maior empresa de energias renováveis a nível mundial
As renováveis aportam benefícos a vários sectores:
BENEFÍCIOS DAS RENOVÁVEIS
4. O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE E NO DÉFICE TARIFÁRIO
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
0,2% 0,4%
DIVISÃO TOTAL DA FACTURA DE ELECTRICIDADE DE UM CONSUMIDOR DOMÉSTICO* EM 2013
Taxa exploração DGEG
Imposto especial (ISP electricidade)
4,8% 18,0% 2,9% 1,9% 2,3% 1,7% 12,9% 1,7% 2,6% 4,8%
Imposto especial (ISP electricidade) Contribuição audiovisual
IVA
Rede de transporte Rede de distribuição
Outros Uso Global de Sistema Energia
Comercialização
Apoios à PRE Renovável
22,1%
-3,2% 27,0%
Apoios à PRE Renovável Apoios à PRE não Renovável Apoios à PRO (CAEs e CMECs)
Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e convergência tarifária das Regiões Autónomas Sobrecusto Regiões autónomas
Outros CIEGS
Fonte: ERSE, Análise APREN * BTN simples com 6,9 kVA de potência contratada
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
23%
DIVISÃO GERAL DA TARIFA
Tarifa de Consumo + Potência contratada
77%
contratada Taxas e Impostos
34
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
0,6% 2%
21% DIVISÃO DAS TAXAS E IMPOSTOS
Taxa exploração DGEG Imposto especial (ISP electricidade)
77% 23%
DIVISÃO GERAL DA TARIFA
Tarifa de Consumo + Potência contratada Taxas e Impostos 77% Contribuição audiovisual IVA 35
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
4% 29% 35% 3%DIVISÃO DA TARIFA DE CONSUMO + POTÊNCIA CONTRATADA Rede de transporte Rede de distribuição CIEGs 77% 23%
DIVISÃO GERAL DA TARIFA
Tarifa de Consumo + Potência contratada Taxas e Impostos 34% -4%
Uso Global de Sistema -Outros
Energia
Comercialização
36
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
DIVISÃO DA TARIFA DE CONSUMO +
9%
7%
10%
18%
DIVISÃO DOS CIEGS
Apoios à PRE Renovável
Apoios à PRE não Renovável
Apoios à PRO (CAEs e CMECs)
Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e 4% 29% 34% -4% 35% 3%
DIVISÃO DA TARIFA DE CONSUMO + POTÊNCIA CONTRATADA Rede de transporte Rede de distribuição CIEGs Uso Global de Sistema - Outros Energia Comercialização 50% 6% 10% Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e convergência tarifária das Regiões Autónomas Sobrecusto Regiões autónomas
Outros CIEGS
37
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
2% 17%
8%
DIVISÃO DOS APOIOS À PRE RENOVÁVEL
Eólicas Hídricas Biogás Biomassa 9% 7% 50% 6% 10% 18%
DIVISÃO DOS CIEGS Apoios à PRE Renovável
Apoios à PRE não Renovável Apoios à PRO (CAEs e CMECs) Pagamento de défices de 2006,2007 e 2009 e convergência tarifária das Regiões Autónomas
Sobrecusto Regiões autónomas Outros CIEGS 54% 5% 1% 6% 8% 2%
Fotovoltaica e energia das ondas
RSU
Térmica - Cogeração renovável Microgeração (renovável)
38
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NA FACTURA DE
ELECTRICIDADE
7% 1% 5% 1% 3% 12% 1%DIVISÃO DA PRODUÇÃO PRE RENOVÁVEL (GWh)
Eólicas Hídricas Biogás Biomassa
Fotovoltaica e energia das
2% 17%
8%
DIVISÃO DOS APOIOS À PRE RENOVÁVEL
Eólicas Hídricas Biogás Biomassa
69%
7% Fotovoltaica e energia das
ondas RSU
Térmica - Cogeração Renovável
Microgeração
Nota: A divisão dos pagamentos à PRE Renovável é função não só do custo por tecnologia mas também da quantidade de electricidade produzida. Por exemplo as eólicas pesam 54% nos apoios mas 69% na produção 39
54% 5% 1% 6% 8% 2% Fotovoltaica e energia das ondas RSU Térmica - Cogeração renovável Microgeração (renovável)
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE
TARIFÁRIO
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE
TARIFÁRIO
2 500 000 € 3 000 000 € 3 500 000 € 4 000 000 € k€DIVISÃO DO DÉFICE TARIFÁRIO POR RÚBRICA EM MILHARES DE EUROS
Outros Regiões Autónomas PRO - € 500 000 € 1 000 000 € 1 500 000 € 2 000 000 € 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 PRO
PRE Não Renovável PRE Renovável
41
O IMPACTO DAS RENOVÁVEIS NO DÉFICE
TARIFÁRIO
22% 63% 64% 65% 42% 31% 8% 7% 7% 3% 2% 78% 48% 7% 7% 6% 3% 2% 50% 60% 70% 80% 90% 100%DIVISÃO DO DÉFICE TARIFÁRIO POR RÚBRICA EM %
Outros Regiões Autónomas PRO 0% 0% 15% 15% 15% 33% 43% 0% 0% 7% 7% 7% 18% 0% 0% 22% 52% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 PRO
PRE Não Renovável PRE Renovável
42
5. ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS
REGULATÓRIOS
ÚLTIMOS DESENVOLVIMENTOS REGULATÓRIOS EM
PORTUGAL
• MoU – Maio 2011
• Decreto-Lei n.º 25/2012 - Fevereiro 2012 (moratória - suspende a atribuição de nova potência)
• Despacho n.º 3316/2012 - Março 2012 (suspensão processos de PCHs)
• Consulta Pública para a revisão do PNAER – Abril 2012
• Acordo com promotores eólicos – Agosto 2012
• Decretos-Lei n.º 215-A/2012 e 215-B/2012 – Outubro 2012 (alterações do sistema eléctrico)
• Decreto-Lei n.º 35/2013 – Fevereiro 2013 (vincula o acordo com promotores eólicos e altera as condições remuneratórias das PCHs)
• Comunicado do Conselho de Ministros – Fevereiro de 2013 (aprova a nova versão do PNAER)
6. O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS
RENOVÁVEIS
• Portugal possui um mix invejável de recursos renováveis, pois temos montanhas para
O PAPEL DE PORTUGAL NAS ENERGIAS
RENOVÁVEIS
• Portugal possui um mix invejável de recursos renováveis, pois temos montanhas para aproveitar a energia hídrica, muitas horas de radiação para aproveitar a energia solar, muitas horas de vento para aproveitar a energia eólica e uma das maiores plataformas continentais para aproveitar as energias offshore.
• Portugal é tido como um exemplo a nível internacional no aproveitamento das energias renováveis, sendo o 4º país da Europa com maior penetração de renováveis no consumo de energia e o 2º país do mundo com maior penetração de eólica no consumo de electricidade.
• As empresas e os técnicos portugueses têm um know how muito apetecível a nível
internacional, veja-se o caso da State Grid que comprou a REN para utilizar os seus internacional, veja-se o caso da State Grid que comprou a REN para utilizar os seus conhecimentos na integração da energia eólica na China.
• Os portugueses devem ter orgulho do papel de Portugal nas energias renováveis. As
renováveis devem ser encaradas como uma política de carácter transversal e continuado sendo uma das bandeiras do nosso país, e como um exemplo de um sector que contribui para a economia, criação de emprego, qualidade ambiental e desenvolvimento regional (entre outros).