FERNANDO
CINI
FREITAS
CRI
sEs
EPILÉPTICAS
EM
PACIENTES
coM
SÍNDROME
DA
IMUNODEEICIÊNCIA
ADQUIRIDA
Trabalho apresentado à Universdad 1 e Federal de Santa Catarina, para a Conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
FLoRIANÓPoL1s
FERNANDO
CINI
FREITAS
CM%%
CRISES EPILÉPTICAS
EM
PACIENTES
COM
SÍNDROME
DA
IMUNODEEICIÊNCIA
ADQUIRIDA
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a Conclusão
no Curso de Graduação
em
Medicina.Presidente do Colegiado do Curso: Edson J. Cardoso M.D., PhD.
Orientador: Trevisol-Bittencout P.C. M.D. M.Sc. Co-Orientador: Magali Chaves Luiz M.D.
,
FLORIANÓPOLIS
ERRATA
Página de rosto; 93 linha:
Onde
se lê: Paulo C. T. Bittencout;Leia-se: Trevisol- Bittencourt P.C..
Página de rosto; 103 linha:
Onde
se lê:Magali
Luiz Chaves;Leia-se:
Magali
Chaves
Luiz.Página 6; Parágrafo 2;
Linha
12:Onde
se lê: ...descreveuum
experimentos...Leia-se: . . .descreveu experimentos...
Página 6; Parágrafo 3;
Linha
2:Onde
se lê: ...sindromeda imunodeficiencia
Leia-se: ...síndrome
da
imunodeficiência. ..Página
14; Parágrafo 3;Linha
10:Onde
se lê: ...naqueles, que...Página 15; Parágrafo 1;
Linha
8:Onde
se lê: ...neurocriptococose,não
manifestaram sintomasLeia-se: ...neurocriptococose,
nenhum
manifestou sintomas..Página 15; Parágrafo 2;
Linha
1:Onde
se lê: ...eletroencefalográficas,. ._Leia-se: ...e1etroencefalográfica. _.
Página 19; Parágrafo 3;
Linha
12:Onde
se lê: ...sem crises, deveria ser...Leia-se: ....sem crises, parece-nos
que
deveria ser...Página 21; Parágrafo 5;
Linha
1:Onde
se lê: generalizadas são a forma... Leia-se: generalizadasforam
a forma...Página 21; Parágrafo 7;
Linha
1:Onde
se lê:EEG
éum
exame...FERNANDO
CINI
FREITAS
CRISES
EPILÉPTICAS
EM
P
ACIENTES
coM
SÍNDROME
DA
IMUNODEFICIÊNCIA
ADQUIRIDA
Trabalho apresentado à Universidade Federal de Santa Catarina, para a Conclusão no Curso de Graduação
em
Medicina.
Presidente do Colegiado do
C
urso: Edson J. Cardoso M.D., PhD.Orientador' . Paulo
C
.T
_ B' ittencout M.D.,M. Sc.Co-Orientador: Magali Luiz Chaves M.D.
FLORIANÓPQLIS
L
Dedico
este trabalhoa
meus
paisque
atravésdo
amor
me
transmitiram seusJ
AGRADECIMENTOS
~
Tenho
grande satisfaçaoem
extemar
minha
gratidão:Ao
professor Paulo César Trevisol Bittencourtque
prontamente aceitou aorientação deste trabalho,
além
de despertar-meo
interesseem
produzir ciência.A
minha
co-orientadora,Magali Chaves
Luiz,que além
de grande amiga,solucionou
minhas mais
banais dúvidas.Aos
funcionáriosdo
SAME,
que
com
muita
disposição, separaram osprontuários para
o
estudo.Ao
professor João Haroldo
Bertelli por realizar os laudos deEEG.
Ao
professorOsvaldo
Vitorinode
Oliveira e aomédico
LuísGustavo
Escada
Ferreira.,que
permitiram pesquisaem
seus arquivos particulares.Ao
jovem
Gilvan Zanco,sem
dúvidaum
prodígiona
informática.E
a todosque
deuma
forma
ou
de outra colaboraramcom
a realização destePágina de
Rosto
... .. Dedicatória ... ._Agradecimentos
... ..ÍNDICE
‹ . . ‹ . . . » . - . - . . .. . ¢ . . . .. Índice ... _. 1. Introdução ... .. 2. Objetivos ... ._ 4. Resultados .... ._ 5. Discussão ... .. 6.Conclusão
... .. 7. Referências...Normas
Adotadas. 3.Método
... ._ - . . . - ú › ¢ - « . . ¢ - . . . . - - .- . - . . . z - - ~ . . . . .. . - . - - - . . . . - - . › - . . . - . . . . - .- . . . - ‹ . . ¢ . - - .. . . . . . . . ‹ ~ ~ z. - . . . . . - - .. - ¢ ‹ - - ‹ . - . - ¢ - » .- . . . . .. - . . . ~ . . . . ‹ - . z . . . z - .- . ¢ - . › ¢ ‹ . . z . - .-Resumo
... ._Summary
... .. . - . « . . - . . . - ¢ ¢ . ¢ ¢ . . › . « . . . ‹ .- . - . - . . . ..Anexo
1 ... ..Anexo
2
... ..Anexo
3 ... ..1.
INTRODUÇÃO
O
vírusda
imunodeficiênciahumana
HIV)
foi primeiramente descritoem
1981, persistindo até hoje dúvidas sobre a
patemidade
de sua descoberta”.É
morfologicamente relatado
como
lentívirus, tuna subfamília retrovírus, econsiste de
um
envelope lipoproteicopouco
maior que
lO0nm
de diâmetro.À
microscopia eletrônica
tem
características densas,com
um
nucléolo proteico,cilindriforme, contendo
uma
molécula deRNA.
Nas
seqüências de replicação terminalhá
três genes estruturais: gag,que
codifica oscomponentes do
núcleo;pol,
que codifica
asenzimas
virais implicadasna
replicação (inclui-se aquia
enzima que o
classificacomo
retrovírus, a transcriptase reversa); e env,que
codifica
proteinas intemas e extemasl-'3`5.Uma
das proteínasdo
envelope glicoproteico,a
gp120, interagede forma
ávida e específica
com
amolécula
CD4,
presentena
membrana
plasmáticado
linfócito T-helper3”4.
O
víms
entrana
célula, perde seu envoltório eo
genoma
RNA
é transcriptado paraDNA
atravésda
transcriptase reversal'5.O
materialgenético
da
célula é utilizado para replicação viral, levando estaà
morte. Isto~
traz
como
conseqüência a diminuiçao sérica deste linfócito, resultandoem
nnunossupressão"3'5`6.
Segundo David
et all, principahnente célulasque
expressam
CD4
na
superficie
podem
ser infectadas, incluindomacrófagos
e monócitos, sen/indoestes de reservatório e disseminadores
da
ir1fecção1'3”5*7'".Por
outro lado, algunsestudos
têm
estabelecido infecçõesem
células colorretais eda
micróglia, célulasque
não expressam
CD4
na
superficie,sendo a
infecçãomenos
eficienteque
aobservada
em
linfócitos”.Segundo
Vauzexs,nenhuma
atividadedo
HIV
éobservada
em
células endoteliais, astrócitos e neurônios,havendo
entretanto,O
reconhece-se
que o
HIV
tem
no
sistema nervoso(SN)
um
de seus alvosprediletos. Sabe-se por
exemplo que
no
estágio inicialda
infecção,o
HIV
pode
penetrar
no
sistema nervoso central(SNC)
e levar ao quadro demeningoencefalite
ou
meningite asséptica,mesmo
antesda
soroconversão4'9°“.Da
mesma
forma
é freqüente a ocorrência de neuropatia periféricaou
mielite poração
do
próprio vírus4°7”"“U5`l6.O
mecanismo
de agressãodo
HIV-1
aoSN
aindanão
estácompletamente
esclarecido!”8'9'12'"`18. Vários estudos
têm
sugeridoque
a injúriapode
ocorrerem
decorrência de toxinas liberadas por
macrófagos
infectados peloHIV.
Talmecanismo
pode
fazer parte deuma
intrigante redede
neurotoxinas interagindocom
macrófagos
(ou micróglia), astrócitos e neurônios”.Em
um
estudo realizado por Everall e col. 19, acontagem
de neurôniosno
córtex frontalmostra
uma
perda de38%
nos pacientes infectadosem
relação aogrupo
controle, istomesmo
na
ausênciade
infecções oportunistasl8'2°. Este fato sugereo
potencial destrutivo destas neurotoxinas. Sobre isso,Lipton"
sugereque
agpl20
é atoxina
com
maior
neurotoxicidade, sendoo
local de açãopresumivelmente
oscontatos sinápticos,
um
vezque
os neurônios lesados encontravam-seem
grupos. Este autor descreveu
um
experimentoscom
concentração picomolar degpl20
produzindoaumento
da
concentração de cálcio intracelular.Dessa forma
a
toxicidadepode
ocorrer devido a excessiva estimulaçãodo
N-metil-D-aspartato (Nl\/fl)A),
um
subtipo de receptor excitatório cujo participaçãoem
descargas epilépticas
tem
sido associadas. Ultimamente, caso realmente isto seconfirme, estaria
formalmente
indicado nestes indivívuosemprego
de
bloqueadores deste receptorl2”".
Em
razãodo
exposto, complicações neurológicasem
pacientescom
sindrome
da imunodeficiencia
adquirida(SIDA)
sãomuito
freqüentes, afetandoo
sistema nervoso periférico (SNP),meninges
e principalmenteo
SNC,
sendoa
I
neurológicas
também
poderão
ocorrer pelo aparecimento de infecçõesoportunistas decorrentes
da
imunossupressão,compreendendo
protozoários(T
oxoplasma
gondii), fungos (Crzptococcusneoformans
eCandida
albicans), bactérias(Micobazerium
tuberculosis), neoplasias (principalmentesarcoma de
Kaposi
e linfoma) e virus (Ciíomegalovirus,Herpes
simples tipo I,Herpes
Zoster e Virus JC)1,3-s,11,14-1s,19,21-23_A
respeito disto, as estatísticas de lesões secundárias àSIDA
no
SN
estão semodificando
demaneira
dmân1ica15“l8`l9'24;por exemplo, atualmente a incidênciado complexo
demencial émuito menor,
e isto é atribuido principalmente asnovas
opções terapêuticas. Fato ilustrativo destefenômeno
éo
impacto causadopelo
uso
de zidovudina4,uma
drogacom
boa
penetraçãona
barreirahematoencefálica”,
que
além
de eficienteno
tratamentodo
complexo
demencial, é considerado, hoje
em
dia,um
agente profiláticoeficaz
para estapatologia”.
Finalmente,
embora
epilepsia seja notadacomo
um
sintoma de complicaçõesneurológicas
da
SIDA,
há
uma
carência de estudos sobre sua incidência,achados associados, significado clínico eterapia21'23”26`29.
Em
particular, questõesreferindo se os sintomas epilêpticos
em
pacientescom
SIDA
sedevem
a
lesãoprimária
do
I-HVou
a lesões cerebrais focais secundárias(como
infecçõesou
neoplasias)
permanecem
sem
resposta”.Além
disso,há
um
tendência entre osprofissionais
da
áreade minimizar
a ocorrência deste sintoma, atribuindo-lheincidência irrelevante.
A
par disto eem
relatos anedotários deque
crises epilépticaseram
infreqüentes nestes pacientes apesar
do
comum
envolvimentodo
SNC,
realizou-se
um
estudo descritivo de pacientes tratados ambulatorialmente porSIDA
e6
2.
OBJETIVOS
Definir o
significado clínico defenômenos
epilépticosem
pacientescom
SIDA.
Detenninar as principais causas de crises epilépticas
na SIDA.
Definir o mais
freqüente tipo de crise epilépticaem
pacientescom
afecçãono
SNC
devido aSIDA.
Definir
a importância deexames
complementares,como
tomografiacomputadorizada
e eletroencefalograma(EEG),
para a determinaçãoda
etiologia
da
epilepsia nestes pacientes.Identificar possíveis sinais e/ou sintomas preditivos de epilepsia
em
9
3.
MÉTODO
3.1.
TIPO
DE
ESTUDO
Trata-se de
um
estudo descritivo transversal,com
componentes
retrospectivos.
3.2.
POPULAÇÃO
DE
ESTUDO
Pacientes atendidos nos ambulatórios de doenças infecto parasitárias
do
Hospital Universitário e Hospital
Nereu
Ramos,
em
Florianópolis, e HospitalHomero
deMiranda
Gomes
(Hospital Regional deSão
José).Foram
também
incluídos pacientes de dois consultórios particulares demédicos
infectologistas.3.3.
CRITÉRIOS
DE
INCLUSÃO
0Maior
de 18 anos;0 Portador
de
SIDA;
v
Lesão
passadaou
presenteno
SNC,
desdeque
contidana
seguinte listagem:Meningite tuberculosa, criptocócica
ou
asséptica, linfoma, toxoplasmose,encefalite por citomegalovírus,
Herpes
Simples tipo 1ou Herpes
Zoster,infartos cerebrais isquêmicos após
O
período decontaminação
pelo vírusHIV
e/ou leucoencefalopatia multifocal progressiva.
0
Fenômenos
epilépticos identificados pela história clínica;mesmo
que
sem
diagnóstico etiológico.
0 Eletroencefalograma
(EEG)
etomografia computadorizada (TC)
como
IU
3.4.
CRITÉRIOS
DI:EXCLUSÃO
0 Diagnóstico de epilepsia anterior a contaminação pelo
HIV.
0
Não
obtenção de todas as variáveis envolvidasno
estudo (vide variáveis deestudo).
3.5.
VARIÁVEIS
DE
ESTUDO
(anexo 1) 0Sexo
0 Idade
0 Contato de risco para a contaminação pelo
HIV.
0 Categoria de infecção,
segundo
critérios sugeridos pelo Centro de Controlede
Doenças (cnc),
Aflamz,
EUA,
de 1993”. (anexo 2).0
Lesão
no
SNC.
0
Tipo
de crise epiléptica.0 Freqüência
de
cn`ses epilépticas.0
Medicação
anti-epiléptica. 0EEG*
eTC.
3.6. CoLI‹:'rA
DE
DADOS
A
seleçãoda
população foi realizada a partirda
análise dos prontuários depacientes atendidos nos ambulatórios de doenças infecto parasitárias dos
hospitais: Universitário e
Nereu
Ramos, ambos
de Florianópolis edo
HospitalRegional de
São
José.Além
destes, de dois consultórios particulares demédicos
infectologistas
abrangendo
a região de Florianópolis.O
período de pesquisadoll
Para vários pacientes cujos prontuários
não
exibiam todas as variáveis deestudo, foi enviado correspondência (anexo 3) solicitando seu
comparecimento
no
Centrode
Estudosdo
Hospital Universitário, paracomplementação do
questionário
do
protocolo.*Todos
osEEGs
foram
avaliadospor
em
único profissionalcom
vastaIL
4.
RESULTADOS
Foram
pesquisados355
prontuários, ll se referiam a outras doenças,não
relacionadas a
contaminação
peloHIV.
Dos
344
restantes, 166foram
classificados
como
portadores deSIDA,
sendoque
51com
afecçãono
SNC.
Destes,
36
pacientesforam
eliminados pornão
ter sido possívelo
acesso a todasas variáveis de estudo.
Dos
15 pacientes estudados, havia 3 mulheres e 12homens
(fig. 1),com
idade
média
de36
anos (variando de25
a 51 anos)(fig. 2).Em
todoso
comportamento
de risco paraa
contaminação peloHIV
foi identificado.Todas
as mulheres
foram
contaminadas atravésda
via sexual. Dentre oshomens,
oitoforam
através de via sexual (quatro homossexuais, dois bissexuais e doisheterossexuais) e quatro através
do
uso de seringas contaminadascom
o
uso dedrogas injetáveis (fig. 3).
f-: ‹-‹ _ i .:.- . , _ fr TT."-if ._=¡;.. __L_,¿. .› \i:¬:,,.¿\|.¡¡¡z,¡-¿_?;¿__=,_,:,x\.:.¡ I .. i ' V zzz. ._ _ ›¬-z .» .,...¬`-.»z..z;›.~'¬«-là...;;,..z.ú.z;...;.Hz ,. _., .. -sk ` _' :ti §~›imL-š..\ê2=ଫ›-"‹` .mà Número
de
Pacientes 00L
25- 31- 36-
41- 46-
51-
30 35
40 45
50 55
Faixa
Etária
1 _,zFigura
2: Distribuiçãodo
número
de pacientes por Faixa Etária.5 ._,_ /z~_z_--.›,_. v 8I'IÍ98
_
1; ._ , ..,-. V .._ o de Pac _ _.¬¬. »__. Númer2
-iWM
__
...___ _¬..._._ .¬.,._w.,¬..¬i ; -L 1:..- _\¬, .`_. _. . ~...¬.Homossexualisrm Bissexualisrm Heterossexualisrm Drogas injetáveis
Contato de Iüsco
Figura
3: Distribuição dos pacientesem
relação aos contatos de risco. l --_.- w¬¬-.~r›_ Iz k “N k`¡¶iQ9¢Iä›\‹f:-fifi n‹-ouu-¢u\un-\‹-»~-*‹w-- ..zz‹u~~ \_.¬‹,‹.i . i i .~ .;, L.._..._._ 1 P 1 i14
As
lesões encontradasno
SNC
foram
de 3 etiologias:Toxoplasmose
cerebralem
ll pacientes, encefalite peloHIV
em
seis, meningite por criptococosem
dois.
Sendo que
três apresentaram concomitantemente encefalite peloHIV
etoxoplasmose cerebral e
um
apresentou encefalite peloHIV
e meningite porcriptococos (tabela I).
__I_Í '_¡ fi, 'zlsflz _`I__ _,_'__¡ _ _Í`__ 19 I\\Tf`1
Todos tinham
diagnóstico firmado por caracteristicas clínicas, laboratorias epor
neuroimagem.
Um
único pacientenão
pertencia a categoria C3, pertencendo a C2.Dos
15 pacientes, seis apresentaramfenômenos
epilépticos, destes, trêsnão
tinham
conhecimento da
contaminação peloHIV
e se consideravam hígidos atéentão,
em
dois a crise epiléptica abriuo
quadronão somente
decontaminação
pelo
HIV,
mas também
deSIDA.
Aparentemente,em
quatro a crise foi parcialcom
generalização secundária,em
um
generalizada tônico-clônica eem
um,
foihípnica tônico-clônica,
não
nos possibilitando identificar clinicamente se foiprimária
ou
secundariamente generalizada. Dois apresentaram crise única e 4recorrentes.
Todos
os pacientessomente
apresentaram crises epilépticasna
vigência de
alguma
afecçõesdo
SNC,
observando-seque
uma
vez solucionado aagressão ao
SNC
as crises encontraramem
remissão naqueles, quehaviam
desenvolvido epilepsia.
A
medicação
anti-epiléptica foiempregada
em
5|\
Tabela
ll: Distribuição dos pacientes quanto ao tipo e freqüência das crisesepilépticas e
em
relação aotempo
demedicação
empregado.Dos
ll que apresentaram toxoplasmose cerebral, 4 deles (36,4%)apresentaram crise epiléptica
na
evolução.Dos
seiscom
diagnóstico deencefalite pelo
HIV,
crises epilépticasforam
observadaem
três deles, sendoque
em
um
deles havia concomitante encefalite peloHIV
e toxoplasmose cerebral.Contudo, neste paciente as crises epilépticas ocorreram simultaneamente aos
demais sinais e sintomas da neurotoxoplasmose, sugerindo ser a infecção pelo
T
oxoplasma
gondii a responsável pelas crises.Dos
dois pacientesque
apresentaram neurocriptococose,
não
manifestaram sintomas epilépticos (fig. 4).Apenas
1 dos pacientes apresentou alteração eletroencelalográficas, definidacomo
foco irritativo raro e frusto situadoem mesma
localização da cicatriz daIO i L i
Afecção
do
SNC
-. _‹_i ~ "'1. ' - -r'l'.~z ›› : - «tz entes t .S Número de Pac A1 1 C ; ¡ 1-* ,- .› ~. .-Figura 4. Distribuição dos pacientes
com
sintomatologia epiléptica porI I
5.
DISCUSSÃO
Embora
nossos dados sugiramuma
incidênciaaproximadamente
de40%
decrises epilépticas
no
curso daSIDA, devemos
enfatizar quealém
deuma
casuística pequena, este é
um
estudo de pacientes que fizeramacompanhamento
ambulatorial e, que muito provavelmente, esta incidência
exageradamente
altapoderá traduzir tão
somente
uma
caracteristica da amostra:um
subgupo
depacientes mais severamente acometidos. Tal fato poderá explicar as diferentes
taxas obtidas por outros autores2¡*23`29, significativamente mais baixas que nosso
estudo.
Por outro lado, crises epilépticas na
SIDA
têm
sido associadascom
infecções oportunistas, neoplasias, toxicidade a drogas (lícidas
ou
ilícitas) etambém
pela agressão diretado
HIV
ao córtex cerebral2"23`27`29. Entretanto, aneurotoxoplasmose, dentre todas estas possibilidades, parece ter
um
papelrelevante.
É
uma
complicação freqüente (10 a37%)
e tratável de indivíduoscom
SIDA.
Sua
lesãocompromete
80%
das vezes o córtex cerebral, particularmente o lobo frontal e parietal°"°`3'.O
diagnóstico é feito mediante acombinação
decaracterísticas clinicas, radiológicas e sorologicasn. Radiológicamente é descrita
como
múltiplos anéis hipercaptantes6`l9`223'. Clinicamente se apresenta deforma
subaguda, corn confusão mental, letargia e cefaléia, hemiparesia, hipertonia,
sinal de Babinski e as vezes sinais cerebelares. Diante da correta terapia
com
pirimetamina e sulfadiazina (ou clindamicina nos caso de alergia a sulfa)
apresenta
boa melhora
clínica, radiológica e sorológica,com
mínima
proporção(4%)
de pacientesnão
responsivos. Crises epilépticas são relatadasna
literaturacom
uma
incidência de l 1 a54%
e tipicamente descritascomo
parciais simpleslõ
aos da literatura, a incidência foi de
36%.
Com
três pacientescom
crises parciaissecundariamente generalizada e
um
paciente generalizada hípnica, de provávelorigem
parcial.Levando-se
em
conta informações clínicas e radiológicas,não
foi possível identificar
nenhum
sinal preditivo de crises epilépticas nestaamostra.
O
fato deque
oEEG
foi feito de 5 a 14meses
após a última crise deveser levado
em
consideração,bem
como
o fato de que sehouve
irritaçãoneuronal, ela já havia desaparecido
no
momento
do
exame. Isso sugere quenão
é
somente
o tamanho,número
e localda
lesão os responsáveis peloaparecimento
ou não da
epilepsia.O
únicoEEG
anormal foitambém
o
realizadomais
próximo da
última crise epiléptica e apresentou Luna anormalidade discreta.Por outro lado, droga anti-epiléptica foi usada
em
dois, dos trêsque
apresentaram episódios múltiplos, foi
empregada
apenas durante o período detratamento para a toxoplasmose e então feito a retirada.
Mesmo
assim ospacientes se
mantiveram
assintomáticos.Deve
ser realçadoque
todos elessomente
apresentaram crises,na
vigência dedoença
infecciosa, sugerindo se tratar de epilepsia sintomáticacom
curso benigno.Segundo
a literatura pesquisada, a encefalite peloHIV
é encontradaem
um
número
muito
variável de pacientes, de 6 à 36%6'“*19”22. Pacientes quedesenvolvem
esta patologia experimentam, deforam
subaguda, alterações depersonalidade
como
depressão,demência
e surtos psicóticos intermitentes,com
freqüentes alucinações visuais.
Tomograficamente
verifica-se atrofia corticalcom
alargamento dos ventn'culos e dos sulcos corticais. Epilepsia ocorreem
24
a
33%
dos pacientesl”6”22.Nossa
casuística apontou a epilepsiacom
40%
deincidência,
lembrando que
este alto índice provavelmente se deve ao fato deincluir
somente
pacientescom
lesão diagnosticadano
SNC. Dos
seis pacientescom
encefalite, a encefalite foi apontadacomo
causa das convulsõesem
dois.Os
estudos de Hoi, Snider6, Koppelzz e
no
de Pascoal”,o
tipo de crise maisIV
sintomatologia focal anterior, interpretando
como
irritação difusa.Nosso
estudoapontou
um
pacientecom
crise aparentemente generalizada tônico-clônico desdeo início e outro paciente
com
episódio único parcialcom
generalizaçãosecundária.
Os
dois pacientesreceberam medicação
anti-epiléptica por 2 anos,com
boa
resposta terapêutica.O
EEG,
semelhante as sugestões deWong”,
foide
pouca
utilidade, ao contrário daTC, que
teve importância capital para odiagnóstico.
Um
dos objetivos de nosso trabalho,quando
idealizado, era identificarpossiveis sinais preditivos de crise epiléptica
na
populaçãoem
estudo. Istonão
foi possivel pela natureza reduzida
da
amostra.O
uso demedicação
anti-epilépticas profiláticanão
érecomendado,
uma
vezque é minoria o ntunero de pacientes que apresentam esta sintomatologia,
mesmo
levando-seem
consideração o grau de lesãono
SNC.
Tal sugestão sedeve ao potencial tóxico de todas as drogas anti-epiléptícas hora disponíveis32`33.
Por
outro lado, duasou
mais crises ocorreramem
66%
dos pacientes antes daadministração de terapia anti-epiléptica, dados
que
estãoem
concordânciacom
estudos anterioresz 129.
Devido
a alta chance de recorrência das crises nestes pacientes, seriarecomendável
o uso demedicação
anti-epiléptica apósuma
primeira crise. Pois esta poderá ser a primeira de
uma
série”. Entretanto, econtrariando
um
consensomundial
de retirada de drogas anti-epilépticas apósum
periodo de remissão de 3 anos34`36, otempo
de uso continuado demedicação
anti-epiléptica,
em
pacientessem
crises, deveria sermenor
para este tipo especial de paciente,podendo
ser perfeitamente dispensáveisda
toxicidadecrônica veiculada pelas drogas anti-epilépticas32`33.
Apesar
disso,reconhecemos
a necessidade de mais estudos, e se possível, controlados, para dar
maior
~
embasamento
a estas sugestoes.Nosso
estudo exibe dados semelhantes já reportados2l”23*29,com
epilepsiaLU
Isso leva a
uma
argumentação
de que, frentea
um
paciente apresentando crises epilépticas deorigem
incógnitas, seja prudente incluir testes sorológicos paraH1V,
assimcomo
submeter estes pacientes a judiciosa avaliação, incluindocuidadosa história sobre alterações
na
cogniçãoou
déficitmotor
recente,visando detectar
uma
possivel afecção aoSNC,
aindanão
diagnosticada eque
sedeve
diretaou
indiretamente aoHIV.
Para esta sugestão setomar
conclusiva,seria necessário
um
estudocom
o
objetivo de demonstrar dentre os pacientesdebutando
crises epilépticas ecomportamento
de risco paraHIV,
quantos sãosoropositivos,
ou
melhor,em
quantos a crise se deve a contaminação peloHIV.
Em
resumo, testes anti-HIV deveriam ser solicitados para todos os pacientescom
epilepsiasem
etiologia definida, devida a difusão catastrófica destainfecção. Esta possibilidade deveria ser interrogada
em
todos pacientes citadosacima,
não
importandocomportamento ou
casta socialque
pertençam.Finalmente, deve ser realçado
o
caráterbenigno
das crises epilépticasexibidas por estes pacientes; pois, ao
que
tudo indica éum
sintoma de fácilcontrole
medicamentoso, não
requerendo uso prolongado demedicação
LI
6.
CONCLUSÃO
Crises epilépticas
podem
sero
sintoma inicial decontaminação
peloHIV.
Crises epilépticaspodem
serum
sintoma de lesãono
SNC
na
SIDA,
seja por infecção oportunista, seja por lesão pelo próprioHIV.
O
surgimento de epilepsiaem
pacientescom
HIV
sugerea
possibilidade deafecção cerebral potencialmente tratável,
como
toxoplasmose por exemplo.Na
amostra estudada, as causas majoritárias de crises epilépticasforam
toxoplasmose cerebral e encefalite pelo
HIV.
Crises tônico-clônica secundariamente generalizadas são a
forma mais
comum
de manifestação de epilepsia nesta amostra de pacientes.Todas
a crises epilépticasforam
de fácil controlemedicamentoso.
EEG
éum
exame
complementar pouco
elucidativono
estudo de pacientescom
SIDA
que
desenvolvem
crises epilépticas e tomografiacomputadorizada
pode
sugerir a etiologiada
epilepsiaem
considerávelnúmero
de
casos.LL
6.
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de Janeiro,RL,
Br:Guanabara Kogan;
1993.Rowland
LP. Merritt”sTextbook
of Neurology. 9” ed..New
York,NW,
.LO
NORMAS
ADOTADAS
Para a realização deste trabalho
foram
adotadas asnormas
deVancouver,
segundo
apostila distribuída pelo Colegiadodo Curso
deGraduação
em
Medicina da
Universidade Federal de Santa Catarina, resolução n°001/97.LI
RESUMO
Freitas
F
C*. Crises Epilépticasem
Pacientescom
Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida.
*R
Protenor Vidal, 213. B.Pantanal, Florianópolis, SC, Brasil.CEP
88040-
320.
F
:(048)234-0758.O
HIV
agrideo
sistema nervoso diretaou
indiretamente.Embora
complicações neurológicas
sejam
muito
freqüentes, epilepsia éum
sintomaque
frusta
em
muitos pacientes e a literatura é carenteem
assunto relacionando-os.Objetivo: Definir
o
significado clinicode
fenômenos
epilépticosda
SIDA.
Método:
Trata-seum
estudo transversal descritivo de pacientes atendidosambulatorialmente
com
SIDA
e lesãono
SNC,
baseado primariamenteem
características clínicas e epidemiológicas.
Resumo:
Dos
quinze pacientes,onze
apresentaram toxoplasmose, seis encefalite pelo
HIV
e dois meningitecriptocócica, quatro destes apresentaram
mais
deuma
lesão.Aqueles
pacientesque
exibiam afecçãono
SNC,
quarenta por cento apresentaram epilepsia, todossomente
no
quadroagudo
de agressão aoSNC
e a crise epilépticamais
comum
foi a tônico-clônico secundariamente generalizado. Discussão:
Aventou-se
ahipótese de
que
o
período de tratamento para epilepsia, jácom
crises epilépticas controladas, sejamenor
nestes pacientes eque
é prudenteem
pacientescom
novas
crises epilépticas ecomportamento
de risco paraHIV,
sem
diagnósticoetiológico para as crises, solicitar sorologia anti-HIV. Conclusão:
Novas
crises epilépticasem
pacientescom
SIDA
sugere lesãono
SNC.
Toxoplasmose
éa
lesão
mais
freqüente. Crise epilépticapode
abriro
diagnóstico deSIDA
enovas
crises neste tipo
de
amostrapodem
representar sintomatologia epiléptica curável.L?
SUMMARY
Freitas
FC*.
Epileptic Seizures in patients withAcquired Inmunodeficiency
Syndrome.
Universidade Federal de Santa Catarina.*Protenor Vidal, 213. B. Pantanal,
F
loríanópolis, SC, Brasil.CEP
88040-320.F
:(048)234 0758.Introduction:
The
HIV
usually attacks the central nervous sistem directlyor indirectly.
Although
neurologic complications arecommon,
seizure isconsidered a relatively rare
symptom
and
there arefew
studieson
the subject.Objective:
To
define the clinical significanceof
seizure inAIDS.
Method:
It isa
descritive tranversal survey
of
out patients treated forAIDS
and
central nervoussistem
(CNS)
lesion with clinicaland
epidemiologic characteristics. Results:From
the 15 patients, elevenhad
neurotoxoplamosis, sixhad
HIV
encefalopathyand
two had
ciyptococcal meningitis, four of thesame had
more
thanone
lesion.Among
all patients,fony
per centof sample
presentsymptomatic
seizures.The
most
common
seizure typewas
partial secundary generaled tonic-clonic.Discussion: It
was
discussed the possibility to start anti-epileptic drug treatmentfor patients without seizure, during
a
shorter period than itwoud
be
for seizurein that is not
HIV
related.We
suggest to perform an anti-HIV test in patientswith
new-onset
seizuresand
risk factor forHIV
without ethiologic defnetion.Conclusion:
New-onset
seizure in patients withAIDS
suggestsCNS
lesion.Toxoplasmosis
is themost
frequent lesion relat to epileptic fit. Seizure onlyshow
up
at thesame
time thatCNS
lesion is present.Half of
the patientswere
awake
of
theirHIV
positive condition at the timeof
the first seizure.And
new-
AIICÃU 1 [`UlllZl l
Questionário
do
T
rabalho sobre
Epilepsia
e
Sida
Nome:
Idade:
Sexo:
M,
F:Contato de
riscopara
contaminação
pelo
HIV:
__Heterossexualismo;
__Bissexualismo;
_Uso
de
drogas
injetáveis;__Desconhecido;
_Exposição
profissional;
Lesão
no
SNC
sustentávelde
epilepsia___Linfoma
no
SNC;
__Toxoplamose
cerebral;___Meningite tuberculosa;
_Meningite
criptocócica;_Meningite
asseptica;__Encefalopatia
pelo I~HV;
__Encefalopatia
pelo
CMV;
___Encefalopatia pelo
VHS-1;
___Encefalopatia pelo
VHZ;
__Acidente
vascular encefálico (após
HIV);
__Lencoencefalopatia
multifocal progressiva;
___Sem
diagnósticoz
Categoria
de
infecção
segundo
CDC:
A1
B1
Cl
A2
B2
C2
l'\1l€ÀU 1 l.`Ullld .L-
Tipo
de
Crise
Epiléptica:_Parcial
simples;
__Parcial
complexa;
___Tônico-clônica generalizada;
de
ausência'
9_Mioclônica.
Freqüência
de
ocorrência
das
crises:_Unica
_Múltiplas
Momento
de
ocorrência
das
crises:Medicação
anti-epilépticausada:
EEG:
1'\Nb)&U J JL
Classificação
de
Infecção pelo
HIV
Segundo
CDC,
Atlanta,
EUA,1993.
Critérios para infecção pelo HIV: Maior de 13 anos
com
2 (ou mais) ELISAS paraHIV
positivos e
Westem
blot positivo.CD4
cell category Categoria ClínicaA
Categoria ClínicaB
Categoria ClínicaC
(1) >=5oo/mn?
A1
B1 cr(2)2oo-499/mm*
A2
B2
cz
(3)<2oo/mm*
A3
B3
C3
Categoria Clínica A: Assimtomatico
Linfoadenomegalia generalizada persistente
HIV
Agudo.Categoria Clínica B: Sintomático,
nem
A
nem
B.Os
Exemplos incluem mas não limitam:Angiomatose bacilar.
Candidiase vaginal persistente.
Candidiase orofaringea.
Displasia cervical severa ou carcinoma in situ.
Sintomas constitucionais: Febre ou diarréia maior que 1 mês. Categoria Clínica C: Candidiase esofageana, traqueal ou brônquica.
Cocodioidomicose extra pulmonar. ~
Criptococose extra pulmonar.
CMV
retinal, hepático, esplênico ouem
nódulos. Encefalite pelo HIV.Herpes Simples
com
úlcera cutânea por mais de 1 mês, bronquite oupneumonia.
Hisstoplasmose disseminada extra pulmonar. Isosporidiase crônica (>l mês).
Sarcoma de Kaposi
Linfoma: Burktt°s, immunoblástico, primário do cérebro.
M
avium orM
kansasil extra pulmonar. Tuberculose.Pneurnocistose.
Pneumonia recorrente (mais de 2 episódios
em
1 ano).Leucoencefalopatia multifocal progressiva.
Salmonelose recorrente.
Toxoplasmose cerebral.
ANELÃU L J.)
Florianópolis, 20 de novembro de 1997.
Ilmo(a). Sr(a).
Gostaríamos de levar ao seu conhecimento que está sendo realizado na Universidade Federal de Santa Catarina
um
trabalho científico para avaliar sintomas neurológicos na AIDS.Trata-se de
um
trabalho inédito ( numca antes realizado) que trará grande beneñcio noentendimento do vírus HIV, sem trazer prejuízo algum para vossa pessoa.
Estão sendo convidados a participar todos os pacientes portadores do vírus HIV, que
tenham, ou tiveram, algum sintoma neurológico e, que consultaram no Hospital Nereu
Ramos, Hospital Regional de São José ou Hospital Universitário nos meses de agosto,
setembro e/ou outubro.
Serão realizadas consultas
com
médico-neurologista, requisitados examesneurológicos e tomografia computadorizada. Estas, após o termino da pesquisa,
ficarão a vossa disposição. Outrossim, infonnamos que o resultado final do trabalho
estará a disposição de todos aqueles que se dispuserem a colaborar.
É
de interesse dos organizadores da pesquisa e de vossa pessoa que entreem
contatocom
Fernando Cini Freitas pelo telefone (048) 971 5181 ou, pelo e-mail a9225417@mbox.ccs.ufsc.br, no prazo de 12.01.98 à 30.01.97, para que possam marcaruma
consulta.Desde já, garantimos sigilo absoluto sobre todas as informações colhidas, preservando
a sua individualidade.
Nós agradecemos antecipadamente a vossa atenção.
Cordialmente.
Femando
Cini Freitas Paulo C. T. Bittencourt estudante de medicina professor de neurologia/UFSC
TCC
UFSC
CM
0346 Ex.l N-Chfim TCC UFSCCM
0346Autor: Freitas, Femando
Título: Crises epilépticas em pacientes
Ex. 1 UFSC BSCCSM