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Academic year: 2021

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(1)

Prof. Dr. Edilson Caron

A

Entomologia Agrícola

é uma das disciplinas do quinto semestre do Curso de

Agronomia do Setor Palotina, UFPR (Universidade Federal do Paraná). A disciplina

também atende o curso de Ciências Biológicas como disciplina optativa.

Nessa disciplina são abordados conteúdo como:

• Classificação e Identificação de Hexapoda (Filo Arthropoda) de interesse

agrícola;

• Noções de Morfologia Externa, Anatomia, Fisiologia, Desenvolvimento e

Ecologia de Hexapoda;

• Introdução ao Controle de Pragas e aos Insetos "Úteis";

• Estudo das principais famílias de interesse agrícola (praga ou utilizada para

controle);

• Assim como introdução a Acarologia (Filo Cheliceriformes).

A disciplina possui duração de 1 semestre e é composta semanalmente de 1

hora teórica e 2 horas práticas, totalizando 54 horas no semestre.

No site da disciplina são encontrados arquivos utilizados durante o semestre,

como por exemplo: cronograma, bibliografia, classificação utilizada em aula, apostila

de aula teórica (slides das aulas na versão para impressão), apostila de prática,

informação sobre a coleção, etc.

Link:

https://sites.google.com/site/professoredilsonentoagricola/home

Importante: todos os arquivos anexados no site estão no formato PDF -

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BARNES, R.D., E.E. RUPPERT & R.S. FOX. 2005. Zoologia dos Invertebrados.

7 ed., Editora Roca, São Paulo, 1168p.

BARNES, R.S.K., P. CALOW, P.J.M. OLIVE, D.W. GOLDING & J.I. SPICER.

2008. Os invertebrados: uma síntese. 2 ed. Atheneu Editora, São Paulo. 504p.

BRUSCA, R.C. & G.J. BRUSCA. 2007. Invertebrados. 2 ed. Guanabara koogan,

Rio de Janeiro. 968p.

MARGULIS, L. & K.V. SCHWARTZ. 2009. Cinco Reinos: Um guia ilustrado

dos Filos da vida na Terra. 3 ed. Guanabara koogan, Rio de Janeiro. 497p.

SCHMIDT-NIELSEN, K. 2002. Fisiologia Animal, adaptação e meio ambiente.

Livraria Santos Editora Com. Imp. Ltda, São Paulo, 611p.

ROCHA, R.M. & C.S. RIBEIRO-COSTA. 2006. Invertebrados: manual de aulas

práticas. 2ed., Holos Editora, Ribeirão Preto. 271p.

Livros (ainda não disponíveis na Biblioteca):

GALLO, D.; NAKANO, O.; SIVEIRA NETO, S.; BAPTISTA, G.C.; BERTI

FILHO, E.; PARRA, J.R.P.; ALVES, S.B.; ZUCCHI, R. A.; VENDRAMIN, J.D.;

MARCHI, L.C.; LOPES, J.R.S.; OMOTO, C. Manual de entomologia agrícola.

Piracicaba: FEALQ, 2002. 649p.

MORAES, G.J.; FLECHTMANN C.H.W. Manual de acarologia: acarologia

básica e ácaros de plantas cultivadas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2008.

308p.

BUZZI, Z.J.; MIYAZAKI, R.D. Entomologia didática. 4ª Edição Curitiba: Editora

da UFPR, 2002. 347p.

BUENO, V.H.P. Controle biológico de pragas: produção massal e controle de

qualidade. Lavras: UFLA, 2009. 435p.

COSTA, E.C.; D'AVILA, M.; CANTARELLI, E.B.; MURARI, A.B.; MANZONI,

C.G. Entomologia Florestal. Santa Maria: UFSM, 2008. 240p.

Sites e Artigos de interesse (disponíveis na internet):

MADDISON, D. R. AND K.-S. SCHULZ (eds.) 2007. The Tree of Life Web

Project. Disponivel em:

http://tolweb.org

, acessado em 09 de julho de 2010.

WILSON, EDWARD O. 2003. Encyclopedia of Life. Disponivel em:

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Entomologia Agrícola

Curso de Agronomia UFPR – Setor Palotina

Prof. Dr. Edilson Caron

Entomologia Agrícola

O que esperam estudar em Entomologia Agrícola? - link para “Manejo de Praga e Dedetização” Como estudar isso em Entomologia Agrícola? Isso é importante para a minha carreira de Agrônomo?

Cronograma

(aulas teóricas/práticas, horário,

material

, provas, coleção, trabalhos escritos, bibliografia)

Informações Adicionais

(entrada e saída da aula-horário, banheiro, celular, conversa, computador, filmagem, notas em edital, disponibilização das aulas-site)

Material

Kit Entomólogo: - Apostila aulas-prática - 1 pinça ponta fina (relojoeiro) - 2 estiletes (agulha de insulina) - 1 folha papel vegetal - 1 folha papel cartão branco - 1 lápis

- 1 estojo (para guardar o kit entomólogo) - 2 potes pequenos vazios

- 2 potes pequenos com álcool 70%

Coleção

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Introdução à

Entomologia Agrícola

Introdução à Entomologia Agrícola

Entomologia: ciência que estuda os insetos (Entomologia Geral ou Clássica) e suas relações com o homem, plantas e animais (Entomologia Médica, Entomologia Agrícola e Entomologia Veterinária).

Portanto, Entomologia Agrícola é o estudo das pragas agrícolas (insetos e ácaros). Lembrando apenas:

- Insetos (Filo Arthropoda, Subfilo Hexapoda) - Ácaros (Filo Arthropoda, Subfilo Cheliceriformes)

Principal objetivo da Entomologia Agrícola?

Controle adequado das pragas, através de estudos/programas interdisciplinares, tendo como base o conhecimento entomológico.

Introdução à Entomologia Agrícola

Conhecimento Entomológico:

-O que é um inseto? Onde vive? Quanto tempo vive? Qual o seu comportamento (alimentar, fisiológico, reprodutivo)?

-Todos os insetos são pragas? Quais os grupos que são ou podem ser pragas? -Nativa ou introduzida?

-Como identificar um subgrupo de inseto?

-Como coletar, conservar e enviar para um especialista? -Existe especialista para todos os grupos? Onde estes estão?

-Sobre os grupos que são ou podem ser pragas, onde vivem (cultura)? Do que se alimentam? Qual seu ciclo-de-vida? Qual fase do seu desenvolvimento é a mais prejudicial para a cultura? Qual fase do seu desenvolvimento é a ideal para o controle? Qual a fase da cultura é mais vulnerável à praga? Na cultura os danos são diretos ou indiretos (folhaXraíz ou transmissão de patógenos)? - Sabendo tudo isso, o que utilizar no controle? “Manejo dePragas”

Introdução à Entomologia Agrícola

O estudo dos insetos associados às culturas agrícolas é dinâmico, pois a importância e o número de espécies-praga podem se modificar ao longo do tempo para determinada cultura, entre os motivos, estão:

-áreas não agriculturáveis anteriormente (cerrado); -introdução de pragas;

-resistência aos produtos químicos; -inovações na condução de uma cultura.

Entomologia Agrícola Estudo Dinâmico

Introdução à Entomologia Agrícola

-1 milhão de spp. no Mundo, 5 mil spp. novas ano; -Média de 10% são pragas;

-Danos em cultura depende de cada região (cilma, variedade da cultura, técnica de plantio e característica socioeconômica);

-Danos direto e indireto na cultura

-Direto: folha, fruto (produto comercializado);

-Indireto: raiz, caule (produto não comercializado), transmissão de patógeno (virus, fungo e bactéria)

Em termos de perdas, as pragas são responsáveis pela média mundial de cerca de 13%

- Doenças em plantas são 14% - Plantas daninhas são 11%

Conhecimento e Perdas

No Brasil, estima-se perdas da ordem 2,2 bilhões de dólares, com média de:

- 7,3% nas grandes culturas (12% Café e 5% Soja)

-Silva et al. (1968) – 4.832 insetos associados às plantas, independente de sua importância econômica;

-Gallo et al. (2002) – 500 spp. pragas em 98 plantas cultivadas e 18 produtos armazenados:Coleoptera= 140Hemiptera= 130Lepidoptera= 120Hymenoptera= 25Isoptera= 20Diptera= 15Thysanoptera= 15Orthoptera= 5

Insetos Pragas no Brasil

78% das pragas atuais

22% das pragas atuais

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-Danos ocasionados na agricultura (Bento 1999)

Insetos Pragas no Brasil

Pragas da Soja no Brasil

6 grupos depragas que podem representar diversas espécies

Apareceu a praga, controla?

Nivel de dano economico Nivel de controle Nivel de equilibrio

Ações de controle

Apareceu a praga, controla?

Tomada de decisão no MIP

Pragas da Soja no Brasil

6 grupos depragas que podem representar

diversas espécies Pragas

Quarentenárias A1 (marcadas para Soja) Coleoptera

Ootheca spp.

Lepidoptera

Lampides boeticus 27 spp. em 5 Ordens (Gallo et al. 2002):

Coleoptera (5) Sternechus subsignatus Myochrous armatus Diabrotica speciosa Cerotoma arcuatus Aracanthus mourei Lepidoptera (8) Elasmopalpus lignosellus Agrotis ipsilon Epinotia aporema Anticarsia gemmatalis Rachiplusia nu Pseudoplusia includens Hemiptera (11) Scaptocoris castanea Atarsocoris brachiariae Nezara viridula Piezodorus guildinii Edessa meditabunda Euchistus heros Dichelops furcatus Dichelops melacanthus Acrosternum sp. Neomegalotomus parvus Bemisia tabaci Pragas Quarentenárias A1 (marcada para Algodão)

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Pragas Quarentenárias

Insetos de potencial expressão econômica para determinada área onde não ocorre) Tipo A1

Potencial importância econômica para área de risco, onde ainda não foi detectada. Na prática: ausente no Brasil.

Tipo A2

Potencial importância econômica para área de risco, onde ainda não se encontra amplamente disseminada e está sendo oficialmente controlada. Na prática: presente no Brasil, mas somente em alguns estados produtores e ausente em outros. Ministério da Agricultura – Lista de Pragas (ARP) Site com lista de pragas quarentenárias do tipo A1 e A2. ARP – Análise de Risco de Pragas: pesquisadores identificam carências do conhecimento das pragas e indicam pesquisas que devem ser desenvolvidas.

Puxa vida, mas como funciona isso a partir do conhecimento

adquirido até agora?

Insetos de interesse Agrícola são só pragas?

Entognatha

Ectognatha (Insecta)

Quais Ordens podem ter interesse agrícola: - Praga (direta ou vetor); - Controle. Hemimetabolos (5 de 17) Holometabolos (5 de 11) P=praga C=controle P P C P PC C PC PC P PC

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Lembrando...

Classificação e

Nomenclatura Zoológica

https://sites.google.com/site/professoredilsonentoagricola

Euchistus heros (Fabricius, 1791)

(Insecta: Hemiptera: Pentatomidae)

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

- Nomenclatura e Classificação: são essenciais na zoologia, facilitam a comunicação e a estabilidade das informações. E, portanto, estão intimamente correlacionados.

* Nomenclatura: o simples fato de um determinado grupo de animais, ou indíviduos, possuir um nome em zoologia informa que este animal foi estudado e que seu nome seguiu regras predeterminadas. Essas regras são definidas pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica (ICZN em inglês), responsável pelo Código Internacional de Nomenclatura Zoológica.

Série de resoluções (artigos, tópicos) que definem como será o nome daquele animal. Correlacionado ao nome daquele animal está toda a classificação a que ele pertence.

Visitem:http://iczn.org/

Nenhuma informação em Zoologia é aceita se não seguir o código.

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

* Classificação: Já que sabemos que todos os nomes na Zoologia carregam consigo toda uma informação de classificação, vamos entender o porquê disso.

Primeiro: classificação, ato de classificar.... ordenar, delimitar em grupos. O resultado de

ordenar/delimitar em grupos determinadas coisas é chamado classificação.

E para facilitar a comunicação dessa classificação foram formuladas regras de nomenclatura (código do IZCN). Bom, vamos entender como isso funciona....

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Objeto 1:Armação em ferro com quatro “pés” e duas plataformas de madeira, uma na posição horizontal e outra na posição vertical. Coloração predominante verde e preto. Nome: Objeto 1

Classificação e Nomenclatura, precisa? Objeto 1 e Objeto 2

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Objeto 1:Armação em ferro com quatro “pés” e duas

plataformas de madeira, uma na posição horizontal e outra na posição vertical. Coloração predominante verde e preto. Nome: Objeto 1

Armação em ferro com quatro “pés” e duas plataformas de madeira, uma na posição horizontal e outra na posição vertical. Coloração predominante marrom e preto. Nome: Objeto 3 Objeto 3:

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Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Montando a Classificação eu vou ter...

Classificação: - Cadeira

- Cadeira verde - Cadeira marrom - Mesa

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Extrapolando para a Zoologia

Classificação: - Cadeira - Cadeira verde - Cadeira marrom - Mesa Nomes de Gênero Nomes de Espécie

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Extrapolando para a Zoologia

Classificação: - Cadeira

- Cadeira verde Silva, 2009 - Cadeira marrom (Soares, 2010) - Mesa

Nomes deGênerosem Zoologia necessitam estar diferenciados do restante das informações. Por exemplo, sublinhados

Nomes deEspécieem Zoologia necessitam também estar diferenciados do restante da informações. Por exemplo, sublinhados. Além disso, precisam estar seguido do nome (sobrenome) do autor e do ano da descrição.

Se o nome do autor estiver entre parênteses, subentende-se que o autor descreveu a espécie em outro gênero e que a mesma foi transferida para o gênero atual.

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Definitivamente em Zoologia:

Por exemplo, utilizando um trabalho recente (Davis et al. 2010): - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera tigris (Linnaeus, 1758) - Panthera onca (Linnaeus, 1758) - Panthera pardus (Linnaeus, 1758) - Panthera uncia (Schreber, 1775)

leopardo da neve

leopardo onça/jaguar

tigre leão

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Definitivamente em Zoologia:

Por exemplo, utilizando um trabalho recente (Davis et al. 2010): - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera tigris (Linnaeus, 1758) - Panthera onca (Linnaeus, 1758) - Panthera pardus (Linnaeus, 1758) - Panthera uncia (Schreber, 1775) Decifrando os nomes:

- Linnaeus descreveu 4 espécies em 1758, porém em outro gênero (Felis). Posteriormente alguém criou o gênero Panthera e transferiu as espécies para o novo gênero.

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Ok, então a classificação e

nomenclatura zoológica é só

isso?

Não... Na verdade ela inclui diversos outros níveis/categoria de classificação e cada nível recebe um nome. Todos regidos pelo código do ICZN.

Utilizando o exemplo anterior:

Classificação Cientifíca das espécies do gênero Panthera - Animalia (Reino) - Metazoa

- Chordata (Filo) - Mammalia (Classe) - Carnivora (Ordem) - Felidae (Família) - Pantherinae (Subfamília) - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera tigris (Linnaeus, 1758) - Panthera onca (Linnaeus, 1758)

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Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Classificação Cientifíca das espécies do gênero Panthera - Animalia (Reino) - Chordata (Filo) - Mammalia (Classe) - Carnivora (Ordem) - Felidae (Família) - Pantherinae (Subfamília) - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera tigris (Linnaeus, 1758) - Panthera onca (Linnaeus, 1758) - Panthera pardus (Linnaeus, 1758) - Panthera uncia (Schreber, 1775) Cada categoria

será escrito com letra maiúscula e segue o padrão do restante das informações (não são sublinhados, por exemplo) Muitos outras categorias existem....

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

As categorias reconhecidos pelo Código do IZCN são: Reino Filo Superclasse Classe Subclasse Coorte Superordem Ordem Subordem Superfamília Família Subfamília Tribo Gênero Subgênero Espécie Subespécie

O mais importante do que saber quantos são ou quais são as categoriass... É saber o que eles significam!

Ou seja, cada categoria descreve parcialmente o animal, sendo que a categoria de Espécie e Subespécie fornecem os detalhes mais minuciosos sobre um indivíduo, e por conseguinte, as categorais de Reino e Filo fornecem os detalhes mais abrangentes.

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Ou seja, cada categoria descreve parcialmente o animal, sendo que a categoria de Espécie e Subespécie fornecem os detalhes mais minuciosos sobre um indivíduo, e por conseguinte, as categorais de Reino e Filo fornecem os detalhes mais abrangentes. Por exemplo:

Classificação Cientifíca das espécies do gênero Panthera

Taxon (Categoria) - Animalia (Reino) - Chordata (Filo) - Mammalia (Classe) - Carnivora (Ordem) - Felidae (Família) - Pantherinae (Subfamília) - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo maculatus (Pocock, 1937) - Panthera leo persica (Meyer, 1826) Note, a categoria de subespécie é escrita de forma parecida com o da espécie, sendo em forma de trinômio e somente o gênero em letra maiúscula.

Táxon

é o nome dado para se referir ao nome o qual o grupo possui em cada categoria...

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Táxon

é o nome dado para se referir ao nome o qual o grupo possui em cada categoria... Por exemplo:

Classificação Cientifíca das espécies do gênero Panthera - Animalia (Reino) - Chordata (Filo) - Mammalia (Classe) - Carnivora (Ordem) - Felidae (Família) - Pantherinae (Subfamília) - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo maculatus (Pocock, 1937) - Panthera leo persica (Meyer, 1826)

Reino, Filo, Classe, Ordem.... Subespécie são CATEGORIAS Animalia, Chordata, Mammalia.... P. leo leo sãoTáXONS

Note: no táxon de espécie e subespécie o gênero podem ainda estar reduzido à letra inicial maiúscula+ponto e sem o nome do autor. Isso só pode ocorrer caso o nome do táxon completo foi citado previamente

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Ainda nos táxons, é possível observar que SEMPREna categoria de Família o táxon terminará com

idae

e na categoria de subfamília terminará com

inae

Por exemplo:

Classificação Cientifíca das espécies do gênero Panthera - Animalia (Reino) - Chordata (Filo) - Mammalia (Classe) - Carnivora (Ordem) - Felidae (Família) - Pantherinae (Subfamília) - Panthera

- Panthera leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo leo (Linnaeus, 1758) - Panthera leo maculatus (Pocock, 1937) - Panthera leo persica (Meyer, 1826)

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Toda essa história de Classificação e consequentemente da Nomenclatura Moderna teve inicio a partir do trabalho de um grande naturalista sueco, Carl von Linné (Lineu no português).

Lineu estabeleceu o sistema binomial (antes o nome da espécie dependia de cada autor, podendo em muitos casos não possuir nome algum e ser apenas entendida pela sua descrição). Segundo Lineu, cada espécie teria um nome cientifico com duas partes (binômio).

O trabalho de Lineu, estabelecendo o sistema binomial (binominal, correção posterior pelo ICZN) para o nome de uma espécie, foi lançado em 1758. E, portanto, considera-se 1˚ de janeiro de 1758 como a data inicial para a nomenclatura zoológica moderna.

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Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Lembrando ainda... Panthera leo (Linnaeus, 1758)

O uso dos parênteses no nome do autor me diz que o gênero da espécie era outro e que essa espécie foi transferida para o gênero atual.

Bledius hermani Caron & Ribeiro-Costa, 2007

Qual o nome da espécie? Qual o gênero?

Essa sp. foi descrita no gênero atual?

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica Lineu tb foi o precursor da nomenclatura botânica. Contudo a nomenclatura atual zoológica e botânica possuem regras diferentes sendo regidas por órgãos separados (ICZN – zoologia e IZBN – botânica). Portanto, possuem regras nomenclaturais independentes.

Note que os nomes cientificos das espécies são latinizados, Panthera leo (Linnaeus, 1758), Bledius hermani Caron & Ribeiro-Costa, 2007.

Os binômios são sempre latinizados. E por isso, precisam estar diferenciados no texto (sublinhado, itálico,...)

Como regra ainda, duas espécies não podem possuir o mesmo nome cientifico. Nesse caso são ditas como homônimos e a espécie mais antiga (descrita anteriormente) é valida e a espécie mais recente (descrita posteriormente) com nome inválido, sendo necessário criar um novo nome.

Como regra tb, uma única sp. não pode possuir dois nomes científicos válidos. Nesse caso são ditas como sinônimos e o nome mais antigo (descrita

anteriormente) é valido e o nome mais recente (descrita posteriormente) é citado como sinônimo junior.

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Ótimo... e como definir um espécie?

“Grupos de populações naturais que potencialmente se cruzariam e que são reprodutivamente isolados de outros grupos” Ernst Mayr (definição biológica ou genética)

Contudo, na realidade os especialistas preferem delimitar as espécies de acordo com os aspectos morfológicos e/ou moleculares.

Outra definição seria a evolutiva “espécie como linhagem única que mantém sua identidade separada das outras linhagens, tendo seu próprio destino histórico”

Noções Básicas de Nomenclatura e Classificação Zoológica

Perfeito... e se achar uma espécie nova e quiser descrever, posso? Pode! Neste caso vc precisa publicar a descrição mencionando que trata-se de uma espécie ainda não conhecida da ciência, espécie nova (sp. nov.).

E se perder o Holótipo? Escolhe-se um Neótipo, o qual pode ser um dos Parátipos.

(exercício 1)

Claro... existe algumas regras estipuladas, neste caso regidas pela ICZN. Entre elas: designar Holótipo (um único exemplar que será o portanome da espécie e que deverá estar armazenado em local/museu acessível àos pesquisadores de interesse). Caso na descrição original conste mais de um exemplar estudado, este são considerados Parátipos.

E se a espécie foi originalmente descrita com vários exemplares como portanome, nest caso Sintipos? Se necessário fixar um exemplar como portanome, escolhe-se um dos Sintipos e designa-o como Lectótipo, sendo os demais Sintipos automaticamente denominados Paralectótipo.

Lembrando...

Como identificar uma espécie?

Identificação

Como identificar? - recorrer a um especialistas;

- comparando com exemplares já identificados; - comparando com descrições ou ilustrações;

- utilizando chaves de identificação (pictóricas ou descritivas)

Chave pictórica – uso de ilustrações para “correr” os passos e identificar a espécie/grupo (exercício 2)

Chave descritiva – uso de descrição de caracteres para “correr” os passos e identificar a espécie/grupo (exercício 3)

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Coleta,

Conservação,

Montagem e

Classificação

de Insetos

https://sites.google.com/site/professoredilsonentoagricola

Onde coletar um inseto?

1°) Em casa, na universidade.... 2°) A noite, no solo sob os postes da rua;

3°) Na cabeça do seu amigo; 4°) No cachorro do vizinho; 5°) Em uma cultura específica; 6°) Na mata fechada; 7°) No pé (bicho de pé).

Como coletar um inseto?

1°) Com a mão... 2°) Utilizando a pinça (grupos duvidosos sobre o perigo de alguma injúria);

3°) Utilizando potes, diversos tamanho;

4°) Utilizando equipamentos simples e próprios para a coleta de insetos (rede entomológica, por exemplo); 5°) Utilizando equipamentos complexos (termonebulizador, por exemplo); 6°) Utilizando armadilhas;

Dois meios principais: DIRETO – vc em campo coletando ativamente

INDIRETO – uso de armadilhas por determinado tempo e que vc apenas retira o material já coletado

Lembrar apenas, que independente do meio utilizado, vc sempre acaba selecionando o grupo a ser coletado

Por exemplo: ao utilizar uma armadilha do tipo pitfall, vc provavelmente coletará um grupo de insetos que utilizam a superfície do solo ativamente. Equipamentos de Coleta Rede Entomológica Pinças Aspirador Entomlógico Frasco Letal Frasco com Álcool 70% Guarda-chuva Entomológico Armadilhas Malaise Pitfall Termonebulizador

Uma vez coletado, o que fazer com ele? Como conservar? Onde?

(13)

Conservar Temporiamente (antes da montagem e depósito em coleção) Alcool 70% Via Seco (manta entomológica) Via Seco (envelope entomológica) Hidratação (Câmara Úmida) Desidratação (de 80% ao Absoluto por 10 minutos cada etapa)

Montagem? Depósito? Coleção???

Insetos adultos são conservados em via seca (montados e etiquetados)

segundo regras da entomologia Uma coleção (cientifica) serve como

depósito de material de estudo e para os insetos existe dois tipos de

coleção (seca e umida)

Podemos montar de qualquer forma?

Equipamentos simples, porém seguimos o tradicionalismo entomológico

(será visto na aula prática)

Ao término, sempre, pelo menos duas etiquetas:

Procedência (1°)

Identificação (2°)

Etiqueta Procedência: País, Estado, Municipio Localidade (Coordenada Geograficas)

Data Coletor

Etiqueta Identificação: Filo, Classe ou Ordem Gênero ou Espécie

Autor e Data Determinador

Brasil, Paraná, Palotina Setor UFPR, 24°16’53.32”S 53°50’28.95”O, 314m 23-IV-2013 E. Caron, col. Arthropoda, Coleoptera Aleochara sp. Gravenhorst, 1802 Det. E. Caron, 2013 1cm

(14)

Montados, os insetos são ótimos para manusear e facilitar o estudo (identificação, principalmente)

Assim, duram vários anos.... existem insetos montados em coleção desde o séc XVIII (de Linnaeu, 1758, de

Darwin, 1859, ....)

São armazenados em gavetas entomológicas em ambiente seco, escuro e com temperatura baixa, 17°C. Pode usar naftalina para afastar os insetos necrófagos.

Pode conservar insetos em via liquida como os demais grupos da zoologia?

Sim e deve, por dois motivos:

1°) Insetos adultos de corpo mole (cupim, traça) e todas as formas imaturas (ninfas ou larvas) devem ser fixadas e conservadas em via liquida,

nesta caso alcool 70%

2°) Caso o interesse seja estudos da anatomia interna ou ao nível molecular, os adultos de corpo duro (forte esclerotinização) tb são mantidos em alcool, neste caso

com gradiente maior, 80 a 90%

Note as etiquetas, sempre duas (procedência e identificação). Em papel vegetal escrito a nanquim ou lápis. Neste caso não há tamanho

definido, depende do pote

Devidamente etiquetados são armazenados como os de via seca, principalmente em relação a evitar a

exposição à luz

Notar que o liquido precisa cobrir por inteiro o exemplar! Assim evita a

decomposição dos tecidos.

Evitar a decomposição dos tecidos, ok! Mas por que o inseto em via seca não

há essa preocupação?

Perfeito, há essa preocupação, contudo quando montado ele entra em estado de decomposição lentamente (lembre do cheiro) e com o tempo eu terei apenas

Puxa vida, uma vez coletado, montado e conservado como estudar?

(15)

Seu Conhecimento

Arthropoda Filo Arthropoda

1) Subfilo Trilobitomorpha: ±4.000 spp (*); 2) Subfilo Crustacea: ±70.000 spp;

3) Subfilo Cheliceriformes (Chelicerata): ±70.000 spp; 4) Subfilo Myriapoda: ±11.000 spp;

5) Subfilo Hexapoda (Insecta): ±1.000.000 spp.

+

Hexapoda

Hexapoda Quem são?

- inseto (Pt-Brasil), insect (Inglês), insekt (Alemão), insectes

(Frânces),böcek (Turco), komaxa (Ucraniano), serangga (Malaio), 昆蟲 (Chinês)....

- mais de 1.000.000 spp. descritas; - maioria terrestres, contudo ocorrem grupos aquáticos (aguá-doce) e alguns que vivem próximo a água do mar (contudo, são habitats e hábito de regressão, ou seja, o ancestral dos grupos aquáticos de hoje já eram de ambiente terrestre);

Hexapoda Inseto X Homem?

- sem comentários... Lembram do pernilongo? Do

mosquito da dengue? Da barata dentro de casa? Da traça na roupa? Do piolho na cabeça? Do caruncho no feijão? Da mosca na sopa? Da pulga no cachorro?

Hexapoda

-há também interesse econômico... positivo e negativo (bicho-da-seda, controle biológico, mel, polinização, pragas diversas na agricultura, causadores ou transmissores de moléstias veterinária e humana).

- Interesse ambiental (econômico, por que não?!). A grande maioria dos sistemas ecológicos (unidade fundamental da ecologia, o qual inclui os fatores abióticos e bióticos de uma determinada localidade) possui uma ou muitas spp. de insetos relacionadas.

(16)

No Mundo... 1.500.000 spp. de animais, sendo 1.000.000 são insetos, ou seja, a cada 15 spp. no Mundo, 10 são insetos... Melhor... A cada 5, 3 são insetos, ou melhor ainda... A cada 3, 2 são insetos!!!!

E se colocar todos os grupos (Fungos, Plantas, Bacterias...)... Não muda muito.... A cada 3, > 1,5, ou

seja, mais da metade é inseto!!!

“Não é exagero dizer que os insetos governam a terra. Sua diversidade e abundância desafiam a imaginação” (Brusca & Brusca 2007)

Abundância: 1015(um

milhão de bilhões) de somente formigas vivem hoje no mundo (incluindo todas as spp. de formigas)

Hexapoda Por que são tão numerosos?

- ou melhor, o Por que deste “fabuloso” sucesso evolutivo?

* devido as suas caracteristicas evolutivas, muitas delas compartilhadas com outros artrópodes, como o exoesqueleto (revestimento que evita a perda de água, sustenta o corpo, facilita a locomoção), além do sistema traqueal e excretor;

Segundo... A maioria dos insetos possuem desenvolvimento indireto, ou seja, a fase jovem (larva) é diferente morfologicamente ao adulto. Essa diferença reflete também no habitat e na fonte de recurso alimentar, onde a larva utiliza uma fonte alimentar diferente do adulto da mesma espécie, isso acaba por evitar a concorrência entre adultos e cria. (inteligentes!!!)

Bom.... mas por que ainda são muito mais numerosos que os outros artrópodes?

Primeiro... Por causa das asas. Os insetos são os únicos artrópodas (invertebrados) com capacidade de vôo. Isso potencializa o acesso ao alimento e outros recursos, auxilia a fuga de predadores e a possibilidade de encontrar parceiros sexuais;

Terceiro, quarto, quinto... Ou seja, várias outras características poderiam ser citadas, como: ovo protegido, ciclo de vida rápido, tamanho reduzido, co-evolução com plantas com flores, diversos fontes alimentares, etc.

Spp. com asas Spp. holometabolos (jovem com fonte alimentar diferente do adulto Hexapoda ametábolo hemimetábolo holometábolo Hexapoda X Insecta?

- Insecta, é a maior classe dentro de Hexapoda.

Hexapoda

- Hexapoda é dividida em duas classes, devido,

principalmente, a posição das peças bucais. * Entognatha (bases das peças bucais ocultas dentro da capsula cefálica)

* Ectognatha, ou melhor, Insecta (bases das peças bucais não ocultas dentro da capsula cefálica, ou seja, expostas).

Ok... E por que muitas vezes vc se refere a Insecta como “sinônimo” de Hexapoda?

Entognatha

Ectognatha (Insecta)

(17)

Hexapoda

ametábolo

hemimetábolo

holometábolo

Classe Entognatha

Como principal característica: base dos apêndices bucais estão ocultos dentro da cápsula cefálica. Além disso, não apresentam asas e possuem desenvolvimento direto (ametábolo).

Possue 3 Ordens: Collembola, Protura e Diplura.

Classe Entognatha Ordem Collembola Insetos muito pequenos (< 10mm), habitante de solo, aparelho bucal mastigador e que apresentam furca (fúrcula) na extremidade posterior do abdome (pode ser apêndices do 4 e 5 segmento abdominal).

A furca é utilizada como mola, ou seja, posicionada voltada para a região antero-ventral pode ser rapidamente preenchida por fluido da hemocele e lançar o inseto a uma distância considerável (fuga) Colembolas possuem os fósseis mais antigos de Hexapoda (Devoniano Inferior 390 milhôes de anos atrás)

Classe Entognatha Ordem Protura Insetos muito pequenos (< 5mm), habitante de solo, sem olhos, aparelho bucal sugador (madíbulas em forma de estilete), primeiro par de pernas posicionado como antena (antena verdadeira vestigial). Ametábolos.

Ordem Diplura Insetos muito pequenos (< 5mm), habitante de solo, com olhos, com antenas multiarticuladas, aparelho bucal mastigador e dois cercos caudais. Ametábolos.

Classe Ectognatha (Insecta)

Como principal característica: base dos apêndices bucais estão expostos fora da cápsula cefálica. Além disso, podem apresentar asas e o desenvolvimento pode ser direto (ametábolo) ou indireto (hemi- e holometábolo).

Possue 30 Ordens, muitas super conhecidas e outras nem tanto.

Ordem Archaegnatha Semelhante as traças (Thysanura), contudo, de tamanho menor (< 15mm) e mais cilindricos. Habitantes de solo.

Ordem Thysanura

Insetos facilmente encontrados dentro de casa. Conhecidos como traças, podem danificar, entre outras coisasm, documentos e livros. Corpo alongado e achatado dorsoventralmente. Possuem três filamentos caudais. Classe Ectognatha (Insecta)

(18)

Entognatha

Ectognatha (Insecta) - sem asa

Ectognatha (Insecta) - com asa, ou chamado de Pterygota (Subclasse Pterygota) com dois pares de asas, par anterior (mesotorax) e posterior (metatorax). As asas podem secundariamente perdidas (vários gupos) Hexapoda ametábolo hemimetábolo holometábolo Palaeoptera Neoptera Dentro de Pterygota....

Classe Ectognatha (Insecta) SubClasse Pterygota

Infraclasse Palaeoptera

Asas não podem ser dobradas para trás sobre o abdome (cobrindo o abdome). Quando em repouso ficam esticadas lateralmente ou verticalmente sobre o corpo. As asas apresentam muitas nervuras e as duas ordens deste grupo apresentam desenvolvimento hemimetábolo.

Classe Ectognatha (Insecta) SubClasse Pterygota

Infraclasse Neoptera

Asas ficam dobradas para trás sobre o abdome (cobrindo o abdome) quando em repouso. Ocorre uma redução na nervação transversal. O posicionamento da asa sobre o corpo favoreceu a procura por parte do adulto de diversos habitat ainda não explorados. Esse também foi um grande passo evolutivo no crescimento extraordinário da diversidade de insetos.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota – Infraclasse Palaeoptera Ordem Ephemeroptera

Adultos com peças bucais vestigiais (não se alimentam), corpo pouco esclerotinizado, antenas curtas, asas mantidas sobre o corpo verticalmente, cercos longos e articulados (2 cercos e 1 filamento caudal mediano). Macho possue o primeiro par de pernas bem desenvolvido (alongado) para agarrar a fêmea durante o vôo. Desenvolvimento hemimetábolo, com larva aquática (ninfas) com aparelho bucal mastigador e pares de brânquias laterais no abdome. Destaque para o estágio de ninfa, no qual domina o ciclo de vida desse inseto. O adulto não se alimenta, vivendo apenas algumas horas e copula no ar. Grande importância ambiental devido a sensibilidade a poluentes aquáticos.

(19)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota – Infraclasse Palaeoptera Ordem Odonata

Adultos com peças bucais mastigadoras e bem desenvolvidas, olhos grandes (predação), antenas curtas, asas bem desenvolvidas e mantidas sobre o corpo verticalmente ou lateralmente. Macho com genitália acessporia no segundo ou terceiro esternito abdominal. Desenvolvimento hemimetábolo, larvas aquáticas (ninfas ou melhor, náiades) com lábio bem desenvolvido para captura do alimento (predação) e as brânquias podem ser caudais ou retais. Tanto adultos como náiades são ativos predadores, adultos de insetos de alados e as naiades de insetos aquáticos e alevinos.

Polyneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador Dentro de Neoptera...

Paraneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador ou sugador

Endopterygota (Holometábola)

- holometábolos; - ap. bucal de várias formas, além do mastigador.

pernilongo

(Diptera) (Lepidoptera)borboleta

mosca (Diptera)

percevejo (Hemiptera) Aparelho bucal...

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Plecoptera

Adultos e ninfas com peças bucais mastigadoras e bem desenvolvidas, ambos predadores. As ninfas são aquáticas e o ciclo de vida é semelhante ao de Ephemeroptera, no qual o adulto quase não se alimenta ou não se alimente. Ninfas com brânquias em qualquer região do corpo ou ausentes. Assim como os Ephemeroptera, são ótimos indicadores de qualidade de rios e riachos.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Blattodea

Terrestres, de corpo achatado dorsoventralmente, pronoto largo e pernas ambulatoriais adaptadas para correr. Asas anteriores pergaminosas (levemente esclerotinizadas). Cerca de 40 ssp. ocorrem dentro de casa, as outras 4.000 spp. estão na floresta. Detalhe: ovos colocados dentro de ooteca (cápsula inicialmente gelatinosa que endurece e é produzida pela fêmea para a deposição dos ovos).

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Isoptera

Terrestres, quando alados, as asas de mesmo tamanho, longas, membranosas e deiscentes (eliminadas por uma linha de ruptura basal). OS cupins são insetos obrigatoriamente sociais, com três castas (subdivisões sociais):

Operárias: individuos estéreis, cegos e ápteros (faz tudo, menos defesa e reprodução) Soldados: individuos estéreis, cegos e ápteros (faz a defesa)

Reprodutores: individuos com reprodução ativa, olhos compostos bem desenvolvidos e alados (somente na cópula). Em determinada época ocorre enxames de cópula e logo após a perda da asa inicia uma nova colônia.

(20)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Mantodea

Terrestres, predadores ativós com perna anterior raptorial (profemur+protibia). Olhos bem desenvolvidos e cabeça móvel. A maioira das spp. são Neotropicais.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera Ordem Grylloblattodea e Mantophasmatodea

Não ocorrem no Brasil. O primeiro grupo somente na regiões frias do Hemisfério Norte e o segundo grupo na Africa. Esse segundo grupo foi descrito recentemente (2002) e mostra o quanto ainda não sabemos sobre a diversiadade de insetos. Desde 1914 nenhuma outra ordem foi descrita até então.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Dermaptera

Ativos predadores. São caracterizados pela presença de cercos modificados em forma de pinça, fortemente esclerotinizados (segurar alimento). Asas anteriores tégminas (levemente esclerotinizada, porém mas resistentes do que as pergaminosas) e asas posteriores funcionais. Conhecidos popularmente como tesourinha e existe um conto Inglês de que esse grupo entrava no ouvidos das pessoas, quando essas estavam dormindo, e “cortavam” partes do ouvido, deixando a pessoa surda.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Orthoptera

Popularmente conhecidos como gafanhotos ou grilos. Possuem perna metatorácica bem desenvolvida para saltos e que auxiliam no ínicio do vôo. Asas anteriores tégminas e posteriores bem desenvolvidas (em alguns casos coloridas). Receptores fonosensíveis nas pernas anteriores (tibia) ou na base do abdome. Estridulação (atrito entre partes do corpo) é frequente para a produção de som. Herbívoros e podem ser pragas de diversas culturas.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Phasmida

Popularmente conhecidos como bicho-pau. Diferenciam-se de alguns Orthoptera por apresentarem cabeça redonda (alguns Orthoptera, família Proscopiidae são parecidos à Phasmida, contudo apresentam cabeça alongada). Herbívoros, contudo sem importância econômica.

(21)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Embioptera (Embiidina) Raramente encontrados, machos alados e fêmeas ápteras. Pequenos (< 20mm). Pernas curtas e robustas, sendo os dois primeiros artículos do protarso bem desenvolvido e com glândulas de seda. Esses insetos vivem em galerias de seda tecidas no folhiço, fendas no solo ou sob casca de troncos caídos. O macho vem na luz e pode ser capturado dentro de apartamento vazio durante a noite.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Polyneoptera

Ordem Zoraptera

Muito pequenos (< 3mm), parecidos com cupins, porém com antena de 9 artículos somente (cupim tem de 11 a 33). Coloração opaca, são encontradas em colônias em madeira morta ou sob casca de árvore. São predadores.

Polyneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador Dentro de Neoptera...

Paraneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador ou sugador

Endopterygota (Holometábola)

- holometabolos; - ap. bucal de várias formas, além do mastigador.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Psocoptera

Pequenos (< 10mm), antenas longas, ap. bucal mastigador e quando em repouco, as asas formas algo do tipo “telhado” sobre o abdome. São encontrados em lugares úmidos e consomem detritos em geral, causando ás vezes prejuízos econômicos (produtos armazenados).

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Phthiraptera

Pequenos (< 5mm), ápteros, ap. bucal sugador ou mastigador (alimentação=sangue), ectoparasitas obrigatórios de aves e mamíferos. Exoesqueleto maleável para permitir a expansão durante a alimentação. Conhecidos como piolhos, podem ser sugadores (Anoplura) ou mastigadores (Mallophaga), o primeiro ocorre em humanos. Desenvolvimento: ovo (lêndea)-instar 1-instar 2-instar 3-adulto. Possuem importância médico-veterinária.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Thysanoptera

Muito pequenos (< 2mm), asas longas com longas franjas marginais. Predaores ou herbívoros, apresentam ap. bucal sugador. Possuem certa importância na polinização e podem transmitir doenças vírus de uma planta a outra.

(22)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Hemiptera (inclui Homoptera) Um dos grandes grupos de Insecta e o maior grupo de hemimetábolos. Esses insetos são facilmente caracterizados pelo ap. bucal sugador (estiletes formados por modificações drástica das maníbuldas e maxilas envoltas pelo lábio). Grande importância econômica (herbívoros), incluindo médico-veterinária (sugadores de sangue).

ap. bucal de percevejo (Hemiptera)

Polyneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador Dentro de Neoptera...

Paraneoptera

- hemimetabolos; - ap. bucal mastigador ou sugador

Endopterygota (Holometábola)

- holometábolos; - ap. bucal de várias formas, além do mastigador. Hexapoda ametábolo hemimetábolo holometábolo

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Neuroptera

Caracterizados pela grande quantidade de nervuras na asas e presença de antenas longas. Quando em repouso, suas asas formam tipo “telhado” sobre o abdome. Larvas aquáticas ou terrestres, sempre predadoras, assim como os adultos.

Ap. bucal mastigador, excelente predadores, sendo utilizados em controle biológico.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Megaloptera

Insetos grandes e bem característicos. Asas posteriores mais largas na base do que as anteriores. Larvas aquáticas e predadoras, como os adultos. Contudo, alguns machos quando adultos não se alimentam.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Raphidioptera

Muito parecidos com Neuroptera, contudo apresentam protórax bem desenvolvido e sem perna raptorial. Larva terrestre.

(23)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Coleoptera

Facilmente identificados pela presença de élitro (par de asa anterior fortemente esclerotinizado e que geralmente cobre o abdome). Aparelho bucal mastigador, podendo ser herbívoros, detrítivoros ou predadores. Habitat terrestre ou aquático. Formas variadas, são o maior grupo de seres do planeta (mais de 350.000 spp. descritas).

“The creator, if he exists, has a special preference for beetles” Haldane (co-fundador da teoria de origem da vida (1928)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Strepsiptera

Machos alados de vida livre e fêmeas ápteras e parasitas. São muitos pequenos e raros. Fêmeas e larvas são parasitas de outros insetos.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Diptera

Um grupo megadirveso (mais de 150.000 spp.) e facilmente caracterizado pela presença do segunda par de asas modificado em balancins (halteres). Ocorrem em vários habitats terrestres ou auqáticos e podem ser detritivoros ou predadores. O ap. bucal pode ser picador-sugador (pernilongos) ou sugador-labial (moscas)

pernilongo

mosca

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Mecoptera

Alados que quando em repouso posicionam suas asas lateralmente ao corpo (não cobre o abdome). Cabeça com rostro e no ápice com ap. bucal mastigador reduzido. 2 pares de asas subiguais. Adultos vivem pouquissimo tempos (dias) e as larvas possuem ciclo longo (anos).

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Siphonaptera

Pequenos, ápteros e comprimidos lateralmente. Ap. bucal picador-sugador, perna posterior bem desenvolvida e própria para saltar, demais pernas com garras desenvolvidas para segurar (pêlo). Adultos ectoparasitas obrigatórios e larvas livres e terrestres. Importância médico-veterinária. Adulto se alimenta de sangue e larva de detritos em geral (por exemplo, células mortas da pele caídas no chão).

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Hymenoptera

Grupo megadiverso com formas ápteras ou aladas. Ap. bucal mastigador ou sugador-lambedor (maxila e lábio são alongados para formar uma espécie de “língua” – com função se sugar). Com conformação semelhante a Diptera, contudo, apresenta dois pares de asas bem ddesenvolvidos, sendo o segundo menor que o primeiro. Algumas fêmeas apresentam ovipositor modificados para perfurar ou picar. Possuem spp. parasitas, coloniais e solitárias. Possuem importância economia positiva (mel) e negativa (vespa da madeira).

(24)

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Tricoptera

Semelhante á mariposas, contudo apresentam antenas longas e ap. bucal do tipo mastigador. Possuem algumas poucas cerdas modificadas em escamas e espalhadas pelo corpo (parecido com Lepidoptera). Adultos não se alimentam ou se alimentam de néctar. Larvas aquáticas herbívoras ou predadoras. Em algumas spp. as larvas constroem pequenos “tuneis” ou “casas” onde usam como proteção. Essas “casas” são feitas de pequenas pedras, folhas ou gravetos. Possuem certa importância na avaliação de qualidade de água.

Classe Ectognatha (Insecta) – Subclasse Pterygota Infraclasse Neoptera – Agrupamento Paraneoptera

Ordem Lepidoptera

Grupo megadirveso tb e facilmente caracterizado pela presença de grande quantidade de cerdas modificadas em escamas e cobrindo todo corpo, principalmente as asas. Além disso, é fácil observar a presença da espirotromba (maxilas modificadas para formar tubo longo utilizado na sucção de néctar). Durante a fasa larval recebem o nome de lagarta e possuem principalmente hábito alimentar herbívoro, portanto, com grande interesse econômico (praga agrícola). As lagartas diferenciam das outras larvas de insetos pela presença de falsas pernas no abdome.

(25)

No geral é qualquer espécie (raça ou biótipo) vegetal,

animal ou agente patogênico nocivo aos vegetais ou

produtos vegetais (Organização das Nações Unidas para

Alimentação e Agricultura – FAO - sigla para ”Food and

Agriculture Organization”

-Silva et al. (1968) – 4.832 insetos associados às plantas, independente de sua importância econômica;

-Gallo et al. (2002) – 500 spp. pragas em 98 plantas cultivadas e 18 produtos armazenados: • Coleoptera= 140 • Hemiptera= 130 • Lepidoptera= 120 • Hymenoptera= 25 • Isoptera= 20 • Diptera= 15 • Thysanoptera= 15 • Orthoptera= 5

Insetos Pragas no Brasil

78% das pragas

atuais

22% das pragas

atuais

-Danos ocasionados na agricultura (Bento 1999)

Insetos Pragas no Brasil

Exemplo: Pragas da Soja no Brasil

6 grupos de

pragas que podem

representar

diversas espécies

Pragas

Quarentenárias A1

(marcadas para Soja)

Coleoptera

Ootheca spp.

Lepidoptera

Lampides boeticus

27 spp. em 5 Ordens (Gallo et al. 2002): Coleoptera (5) Sternechus subsignatus Myochrous armatus Diabrotica speciosa Cerotoma arcuatus Aracanthus mourei

Lepidoptera (8)

Elasmopalpus lignosellus Agrotis ipsilon

Hemiptera (11)

Scaptocoris castanea Atarsocoris brachiariae Nezara viridula Piezodorus guildinii Edessa meditabunda Euchistus heros Dichelops furcatus Dichelops melacanthus Acrosternum sp.

Pragas Quarentenárias

A1 (marcada para

(26)

Tomada de decisão no MIP

Nivel de equilibrio

Ações de controle

Controle de Pragas

Métodos de Controle de Pragas:

* Métodos Legislativos: baseia-se em leis

federais

e estaduais para o controle, entre eles:

-Serviço quarentenário: realizado em portos,

aeroportos e fronteiras impedindo a entrada e saída de

produtos agrícolas atacados por pragas. Existem vários

tratamento dependendo do produto da cultura.

-Medidas obrigatórias: são leis que obrigam o controle

por parte dos agricultores, por exemplo, podas ou

destruição da cultura em determinada época do ano.

Controle de Pragas

Métodos de Controle de Pragas:

* Métodos Mecânicos ou Físicos: baseia-se em

ação direta na procura e eliminação da praga,

exemplo: catação do besouro do mate (corintiano)

ou no uso de armadilhas de luz ou fogo.

* Métodos Culturais: emprego de certas práticas

culturais, baseado no comportamento biológico da

praga, por exemplo: época de plantio.

* Métodos de Resistência de Plantas: emprego de

plantas resistentes aos insetos, por exemplo:

melhoramento genético.

Controle de Pragas

Métodos de Controle de Pragas:

* Métodos por comportamento: baseia-se no

conhecimento do comportamento da praga, por

exemplo: uso de feromônio sexuais produzidos

sinteticamente para atrair indivíduos e impedir o

Controle de Pragas

Métodos de Controle de Pragas:

* Métodos de controle biológico: emprego do

conhecimento dos inimigos naturais na regulação de

uma praga.

(27)

benéfico?

Exatamente o oposto do inseto praga, ou seja, a

espécie de inseto que traga algum benefício ao homem,

como: polinização, combate à praga, produtos (mel,

seda, proteína), etc.

Dois exemplos históricos de insetos benéficos

•Apicultura

•Sericicultura

Apicultura: parte da entomologia que trata de tudo

relacionado a Apis mellifera

• 1956 foi introduzida no Brasil a abelha africana

(agressiva e grande podutora de mel);

• após acasalamento com a européia (mansa) temos o

hibrido chamado abelha africanizada.

Apis mellifera (Hymenoptera – holometábolo):

-possui 3 castas (rainha, operárias e zangões);

Rainha coloca 1.000

ovos/dia durante 1 ano;

-Rainha controla a

proporção da colméia:

* Ovos fecundados

(diplóides 2n) = nova

Controle utilizando o tamanho dos alvéolos, ou seja:

* Alvéolos menores – ovos diplóides;

* Alvéolos

maiores – ovos haplóides.

A diferença ente rainha e operária se dá pela

alimentação recebida pela larva, se sempre receber

geléia real dará origem a rainha.

(28)

Funções na Colméia:

* Rainha: fêmea única - vários vôos nupciais e após

3 dias começa a colocar os ovos ou óvulos. Através

de feromônio produzido mantém o enxame coeso.

Uma rainha dura até 5 anos, contudo para produção

o ideal é trocar a rainha a cada ano.

-4-14 dias: nutrizes (alimentar as larvas, incluindo a

futura rainha (geléia real) e zangões;

-15-19 dias: produzem cera;

-20-21 dias: guarda a entrada da colméia

-22-40 dias: campeiras, coletando agua e néctar

(papo-tubo digestivo) e pólen e própolis (corbícula-concavidade

na tíbia).

Funções na Colméia:

•Zangões: machos, após 12° dia de adulto pode

iniciar o período de vôo a procura de uma rainha.

Após cópula morre pois seu aparelho reprodutor fica

preso na fêmea. Podem durar de 2-3 meses dentro

da colônia só recebendo alimentação das nutrizes.

Comunicação:

-Dança (círculo, foice e requebrado) – indicar a posição

exata da fonte de recurso, utilizando como referência o

sol

-Feromômio – rainha (coesão da colméia e atração do

zangão) e operária (alarme, atraindo outros individuos).

Criação e Produção:

-Apiários (várias colméias) e

deve-se obdeve-servar:

-Localização: próximo florada

com grande produção de néctar

e pólen;

Criação e Produção:

-Manejo: visitas à colméia não superior a 15 dias

(evita assim a enxameação= formação da nova rainha

e divisão da colméia)

-Sempre utilizar equipamentos adequados (roupa,

fumigador etc) e seguir protocolo (posição atrás da

entrada da colméia e evitar de deixar a colméia

muito tempo aberta-invasão por abelhas de outra

(29)

Cera= ingestão de

mel, pólen e água

pelas operárias para a

produção de cera

(glândulas sericígenas)

Geléia real= ingestão de mel, pólen

e água pelas operárias para a

produção da geléia real (glândulas

hipofaringianas)

Veneno= empregado em remédios

(artritismo)

Polinização= 150 vezes mais

lucrativo que o mel! Transporte

de pólen (gameta masculino) de

uma flor para a outra

(fecundação ao encontrar o

gameta feminino) e posterior

desenvolvimento do fruto.

Sericicultura: parte da entomologia que trata de tudo

relacionado a Bombyx mori

•Brasil – 5° no ranking mundial. Paraná e São Paulo

respondem por 96% da produção nacional. Só o

Paraná cerca de 55%;

•Sistema de exploração familiar (70%);

$$$

Amoreira: única fonte de alimento para o

bicho-da-seda

-qualidade da folha reflete na composição

físico-químico do fio de seda (importância de estudo e

escolha da variedade da planta);

-colheita de folhas pela manhã (folhas túrgidas) é

suficiente para alimentação diária do lagarta;

-produtor recebe da indústria larvas de 3° ínstar e

cria até o 5° ínstar na sirgaria (local de alimentação e

desenvolvimento das lagartas-sirgos), totalizando 15

dias (3°=4 dias, 4°=4 e 5°=7).

Bombyx mori

-macho adulto menor que a fêmea,

não voam (domesticados);

-fêmeas depositam até 400 ovos em

6 dias;

-Ovo a adulto, sofrem 4 mudas=5

instares larvais;

-Glândula sericígenas no 5° ínstar

-Anafaia: emaranhado de fios que sustenta o

casulo;

-Casulo: confeccionado com um único fio durante

60-80 horas (3-8 dias) e até 1.500 metros;

- a colheita deve ser feita antes de 10 dias da

formação do casulo para evitar a emergência do

adulto.

(30)

FAO 2003 - A sugestão da entidade é que os países,

principalmente os mais pobres, vejam os insetos como

alternativa alimentar.

link

(site da disciplina “sites de interesse”)

é muito mais

barato e

sustentável

produzir proteína

através de insetos

65% é proteína. Até 3X mais que o boi!

Produção de Inseto

- uso em ração animal (ascensão no Brasil);

Embrapa 2018 – em artigo sobre o tema

(31)

“sites de interesse”

e outras espécies consideradas pragas em níveis

populacionais abaixo daqueles que causam prejuízos de

importância econômica

Uso de insetos para controle biológico:

- Predadores: indivíduo de

vida livre que durante a sua

vida se alimenta de diversas

presas (pragas);

- Parasitóides: indivíduo que necessita de um

hospedeiros, pelo menos em parte de sua vida.

Diferente de parasita, o parasitóide obrigatoriamente

mata seu hospedeiro (praga).

Tipos de parasitóides:

ovo

larva

pupa

adulto

Para fins práticos de controle biológico, as espécies

que parasitam o estágio de ovo (ou larva) das pragas

são os mais interessantes, por causarem a morte da

praga antes mesmo de sua eclosão (ou pelo menos no

inicio do desenvolvimento no caso de larva).

Métodos de controle biológico:

1) Conservação: incentivar o aumento populacional do

inimigo natural em campo (redução de inseticidas, por

exemplo);

2) Colonização: criação do inimiga natural em laboratório

(Biofabricas) e posterior liberação no campo, dois tipos:

inoculação: colocar o inimigo natural com a

expectativa do aumento de sua população e posterior

Controle Biológico no Brasil

Vídeo curto - Soja (Jan/2018)

(6 min-aula teorica)

Tb no site da disciplina “sites de interesse”

Vídeo longo (Jul/2018)

(32)

Morfologia Externa

+

Hexapoda Como são?

Como são Arthropoda seguem o mesmo padrão estrutural:

1) Exoesqueleto (tergo, pleuras e esterno) e portanto sofrem mudas! 2) Tagmatização do corpo

Exoesqueleto (armadura) 1)

Exoesqueleto (suporte, locomoção, proteção e crescimento) - uma das principais característica do grupo; - função de suporte, proteção*, auxilia na locomoção e papel fundamental no crescimento;

- formado principalmente por quitina (polissacarídeo-cadeias grandes e complexas de carboidratos-CH2O);

Hexapoda

Exoesqueleto (suporte, locomoção, proteção e crescimento) - Recebe o nome de “CUTÍCULA” e é basicamente composta de EPICUTÍCULA E PRÓ-CUTÍCULA:

* Epicutícula: camada mais externa, fina e serve como barreira à perda de aguá (terrestres-deposição de cera);

* Pró-cutícula: camada mais interna, espessa e com função estrutural (exo- e endocutícula);

Hexapoda

Exoesqueleto (suporte, locomoção, proteção e crescimento) - regiões sem a epicuticula permite a passagem de gases e água (exemplo: brânquias dos artrópodes aquáticos);

- regiões com pró-cutícula mais fina permite maior mobilidade (articulações e linha de muda*).

(33)

+ tergo esterno pleura(s) + Hexapoda = + + = Hexapoda tergo esterno pleura(s) esterno “pleura(s)” - perda das pleuras? tergo

Hexapoda Como são? Hexapoda

Como são Arthropoda seguem o mesmo padrão estrutural:

* Exoesqueleto (tergo, pleuras e esterno) e portanto sofrem mudas! * Tagmatização do corpo Tagmatização do corpo 2) abdome tórax cabeça

Referências

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