UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
PROPOSTA DE ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NA ÁREA DE SAÚDE
C 6 ar a Apare a de atuação de enfelrinílge SM 240577 ENF 010 Ac FS .._. ham. C U Autor P'res,M Títu O Propost 25 727 UFS sccsm cc TC 97 4 CB ._ .z\~` « >¿ Lu N.C CCSM TCC UFSC ENF 0106 Ex. ._
CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE
IUPACIONAL NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARI-
MARIA APARECIDA PIRES
RAQUEL ALVES
TÃNIA M.LONGEN ZALESKI
~
CURSO DE GRADUAÇAO EM ENFERMAGEM - ENSINO INTEGRADO
vIIIâ. UNIDADE CURRICULAR
I N D I c E
INTRODUÇÃO ...
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DAS CARACTERISTICAS DA EMPRE SA nquuooooço o O I Q oooooøuoocoooøøoouocnououonuoouuonu
ASSISTENCIA Ã SAUDE DO TRABALHADOR .. . . . . . . ...
00000000000! OOIIIOOOOOOOCO I 0 I I IOIIIIOOO PROPOSTA DE ATUAÇÃO ... CONCLUSÃO ... 00.0III.UIÍXÍI.OIOIOIIOCIOOOOICIOIOOIIU BIBLIOGRAFIA... . . . . . . ... . . . . . ... . . . . . . ø Q Pag Ol O3 18 24 26 29 30, 31
~
INTRQDUÇAO
O presente projeto, elaborado e desenvolvido para satisfazer
exigências pela VIII9 Unidade Curricular do Curso de Graduação em Enfermagem - Enfermagem Assistêncial Aplicada refere-se a um estu
do realizado pelas alunas na área de Saúde Ocupacional no ambula- tõrio do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, perfazendo 300
horas de estágio, sendo 80 horas para planejamento, seminários e
relatõrios e 220 para estágio prático de 4 horas diárias.
Os trabalhos da VIII? Unidade Curricular iniciaram-se em 02 de agosto de l988, devendo encerrar-se a 30 de novembro de 1988.
"Compreende-se por Saúde Ocupacional a disciplina, segmento da Saúde Pública, que tem por objetivo a segurança e higiene do trabalho, bem como a saúde do trabalhador. A efetivação deste objetivo envolve uma equipe multiprofissional que compreende o mš
dico do trabalho, o ergonomista, o engelheiro de segurança, o to-
xicologista, o enfermeiro, o psicõlogo e outros profissionais da área de saúde, seja de nível mêdio ou de nível superior.
Em 1957, o Comitê Misto de Organização Internacional do Tra- balho (OIT) e Organização Mundial de Saúde (OMS), reunidos em Ge
nebra, estabeleceram os seguintes objetivos para a Saúde Ocupacio nal que conceituam e estabelecem o seu âmbito de atuação:
l - Promover e manter o mais alto grau de bem estar físico, men-
1 tal e social dos trabalhadores em todas as ocupaçoes.
2 - Prevenir todo prejuízo causado ã saúde dos trabalhadores pe-
laä condições do seu trabalho.
3 - Proteger os trabalhadores, em seu trabalho, contra os riscos_
_ resultantes da presença de agentes nocivos a sua saúde.
4 - Colocar e manter o trabalhador em função que wconvenha as
suas aptidões fisiolõgicas e psicolõgicas.
5 - Adaptar o trabalho ao homem e cada homemäflaseu trabalho "(l)u Optamos por este campo de estágio porque consideramos o gru-
de trabalhadores como o grupo chave da sociedade, uma vez que ‹D\
*ÓO
composto pela população economicamente ativa e devido a isto, um dos grupos que merecem atenção prioritária â saúde. Para atin- gir tal fim usamos como base teõrica para assistência de enferma- gem a nível ambulatorial, a Teoria das Necessidades Humanas Bási- cas de Wanda de Aguiar Horta.
O local onde deverá ser realizado o estágio é um ambulatório médico, com atividades médicas e de enfermagem, voltadas preferen cialmente para a saúde assistencial, não desenvolvendo ações pre- ventivas.
Acreditamos que um trabalho de assistência de enfermagem 'po
derá contribuir para a aprendizagem de questoes relativas ao cui-
dado da saúde. _
No sistema de saúde estabelecida no Brasil, o modelo de aten ento prioriza as açoes de assistência hospitalar, o que signi- Q.: ¡_|.5
fica uma orientação para ações curativas, quando a doença já se
~
instalou. Nao se tem percebido quase nenhum esforço das institui-
ções públicas no sentido de prevenir as doenças e promover mais saúde. As razões para esta situação não são meramente estruturais
mas sim, antes de qualquer coisa, razões políticas.
~
O curso de graduaçao em enfermagem também tem ,suas bases prioritariamente na assistência hospitalar. Diante desta realida-
~ ~
de, que nao condiz com a visao do homem como um todo, '
queremos buscar uma nova alternativa para a atuação da enfermagem, ou se-
ja, uma enfermagem voltada para a promoção da saúde, valorização
do ser humano em suas percepções e sensações na sua totalidade concreta, enquanto se relaciona com os outros seres humanos e com
o meio físico.
I - LEVANTAMENTO E ANALISE DAS CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA:
l.l - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.
l.l.l - Tipo de Atividade Exercida e Grau de Risco:
O levantamento' das características da empresa tem como obje tivo conhecer suas.condições físicas e operacionais, bem como as
~
características dos trabalhadores e de sua atuaçao na empresa.
Os funcionários do Tribunal de Justiça, exercem eminentemen-
te a chamada atividade de escritõrio, isto é, trabalham em vsalas
de gabinetes, de posição sentada, manuseando papéis, máquinas de datilografia, telefones, arquivos e demais materiais de escritõ -
rios. Há também um número de funcuinärios que exercem um outro ti po de atividade, como serventes para limpeza, jardineiros, moto- ristas, carpinteiros, eletricistas, que representam uma menor po; centagem em relação aos anteriormente descritos.
O grau de risco está estabelecido conforme Portaria n9 3.214
de 08.06.78, para serviço público.
l.l.2 - Histõrico do Tribunal de Justiça de Santa Catarina:
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina foi criado pela Cons tituiçáo Estadual de ll de junho de 1891, observado também o De-
creto n? ll6 de 24 de setembro do mesmo ano, que se deu a 19 de outubro de l89l.
Comemorou portanto, recentemente, 97 anos de existência.
"O poder judiciário do Estado é exercido por um Superior Tri
bunal de Justiça, com sede na capital (...)" e foi então composto por cinco magistrados, escolhidos dentre os juízes mais antigos
do Estado. -
Pouco mais de dois meses depois, do Decreto Complementar n9.
lO4, deu a esse magistrado a designação de desembargadores, como
,¬
fizera a legislaçao do império e o direito vigente no Brasil Colg nial.
O Decreto n? 112 de 16 de setembro dividiu o Estado em 14 co
marcas, a saber: Desterro, São José, São Miguel, Tijucas, Blume -
nau, São Francisco, Joinville, São Bento, Araranguá, Lages, Curi-
tibanos, esta com sede na Vila de Campos Novos.
A sete de julho de 1982 por força da nova Constituição Esta- dual 1 a segundaem _ um pouco mais __ de um ano r o Tribunal _ 1 passou a de ___ nominar-se Tribunal da Relaçao.
No início da era republicana, o Tribunal viu-se 9 dissolvido
pelo entao presidente do Estado, Tenente Manuel Joaquim Machado, em virtude de um incidente ocorrido em Blumenau em que se -viram envolvidos o Juiz de Direito local e o Doutor Hercílio Luz, futu-
ro Governador do Estado.
Este fato surpreendente e chocante alcançou grande repercurs
são em todo o país.
O Governo da República nao interferiu no estranho episódio, mas o Tribunal recomeçou a funcionar pouco dias com nova
composi-~
çao.
Em 1895 pela Constituição Estadual o Tribunal passou a .cha-
mar-se novamente Superior Tribunal de Justiça, nome que conservou até 1934, quando a Constiuição Federal de 16 de julho dispondo so bre a Justiça dos Estados, designou de Corte de Apelação os Tribu nais locais.
Em 1937, por força da Carta do Chamado Estado Novo, passou a
designar-se Tribunal de Apelação e, finalmente, pela Constituição
de 1946 foi-lhe dado o títukade Tribunal de Justiça, que não mais sofreu qualquer alteração.
1.1.3 - Filosofia e Objetivos:
Não há documento escrito registrando a filosofia ou o obje-
tivo do Tribunal de Justiça.
Torna-se importante porém discorrer mais sobre o assunto, uma vez que o objetivo do Poder Judiciário do Estado já é defini-
do e o objetivo e a filosofia do Tribunal de Justiça serao, fazer valer este objetivo e filosofia.
Citando o artigo do Des.Hêlio Moesiman, da revista Raio X .do
ø ~ ø- ø -
judiciario, "a funçao basica do poder judiciario e a desfazer os
conflitos que por ventura possam haver entre os litigantes, isto no plano do Direito Civil.
Já no plano do Direito ~CtwMnai seria a de no interesse públi- co punir o infrator; isto ê, aquele que infringe a legislaçao que normaliza o bem viver social".
O Tribunal de Justiça em sua atividade diária e rotina de tra balho, assegura o cumprimento das finalidades do Poder Judiciário.
1.1.4 - Características da Estrutura Formal e Informal:
A estrutura formal de uma empresa e representada pelo organo-
grama da mesma, onde se evidenciarão as linhas de mando e subordi-~
naçao.
O Tribunal de Justiça possui um organograma previsto pela re- solução n9 l/78, que ê regidamente observado para a - comunicação
interna através de telefone. Porêm esta ê somente verbal e para
que tenha valor legal torna-se necessário a tramitação formal de documento atravês dos canais e linhas estabelecidas no organograma.
1.1.5 - Programa de Benefícios:
1.1.5.1 - Assistência ã Saúde:
Os servidores do Tribunal de Justiça, sendo funcionários pü- blicos, contribuem para o IPESC, recebendo deste os benefícios pre videnciârios.
O Tribunal de Justiça, oferece atendimento médico e odontolõ-
gico aos funcionários e dependentes, atravës de seu ambulatório 19 calizado no 69 andar do prõprio prédio do Tribunal.
Cabe neste tõpico falarmos da existência de associações dos servidores do Tribunal de Justiça e dos Magistrados.
A associação dos servidores existe com os objetivos previstos no arti. 29 do Estatuto Social da Associação. V
-O5-~
Sao eles:
I - Defender os interesses dos associados, resguardando-os
dentro da ordem da lei;
II - Defender os direitos dos associados em causas decorren- tes da atividade funcional;
' ~
III - Promover articulação com outras associaçoes de servido-
res püblicos para o fortalecimento da categoria;
IV - Promover e estimular entre seus associados a prática de ~
reunioes cultirais, sociais, recreativas e esportivas; V - Exercitar qualquer atividade lícita que vise ao atendi-
mento às necessidades dos associados;
VI - Realizar quaisquer empreendimentos que visem ao atendi-
mento às necessidades dos associados;
VII - Promover a integraçao da classe, atravês de:
a) Encontros de confraternização entre os associados e de-
pendentes;
b) Organização de painêis, seminários e conferências sobre
assuntos de interesse dos associados;
c) Elaboração e,publicação de informativos;
~ ~
d) Instalaçao e manutençao de sedes sociais capazes de
atender aos interesses dos associados.
1.1.5.2 - Assistência ã Segurança do Trabalho:
Em entrevista realizada com o chefe da divisão de Recursos Hu manos, tomamos conhecimento da existência da CIPA (Comissão Inter- na de Prevenção de Acidentes de Trabalho).
No decorrer do tempo esta comissao tornou-se inoperante per- dendo seu objetivo, de tal forma que se acha desativado.
Por recomendação do decreto n? 68.255 de l6.l2.7l e portaria
3233 de 09.07.71 que estabelecem respectivamente Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho - COMPAT e as atividades a
serem desenvolvidas que são de Acidente do Trabalho - SPAT e o Con
gresso Nacional de Acidentes do Trabalho - CONPAT, não foram im-
plantados no Tribunal de Justiça.
Por outro lado, está a cargo da divisáo de manutenção, a eli
minação.e controle dos riscos que podem resultar em acidentes, do
~
bom funcionamento e boas condições de uso das instalaçoes do prê-
dio.
1.l.6'- Assistência Social: 1.l.6.l`- Política de Pessoal:
Todas as categorias funcionam integrantes do Quadro de Pes- soal da Secretaria do Tribunal de Justiça, são de carreira e es-
tão classificadas em vários grupos, de acordo com o grau de esco laridade e a natureza do trabalho.
As classes váo de "A" até "C", sendo que os vencimentos dos ocupantes dos cargos de classe "B" são superiores aos de "A" e
os de "C" superiores aos de "B", formando assim uma carreira.
A
ascensão do funcionário de classe "A" para "B" e de "B"para "C" ê feita por promoção baseada em dois critérios alterna-
dos: Antiguidade e Merecimento.
O funcionário ocupante de um cargo de nível inferior poderá ocupar outras categorias superiores, desde que possua os requisi tos necessários.
Isto ê possivel através de concurso interno. Assim, as va-
gas existentes nas categorias mais elevadas sáo, _ primeiramente
oferecidas ao pessoal do Quadro. Caso náo sejam preenchidas, sao entáo utilizadas para concurso público.
Pretende-se com isso, dar prioridade ao pessoal da "casa" oferecendo oportunidade de ocupar cargos mais elevados.
1.1.6.2 - Política Salarial:
O Tribunal de Justiça náo possui política prõpria, uma vez que essa política ë ditada pelo Poder Executivos.
1.2 ~ CARACTERÍSTICAS DA AREA:
~
1.2.1 - Localização e Distribuiçao do Prédio:
O prédio do Tribunal de Justiça está localizado na praça da da Bandeira, futura praça dos Três Poderes.
Está instalado em um único prédio de doze andares. O ambula tõrio médico-odontolõgico está situado no 69 andar, encontra -se em local de fácil acesso a todos os servidores.
1.2.2 - Vias de Comunicação e Meios de Transporte:
f-_.
O Tribunal de Justiça nao oferece qualquer meio de transpor-
te aos servidores para se locomoverem de suas residências ao Ílo-
cal de trabalho. Porém sua localização permite aos üfuncionários um fácil acesso aos meios de transportes coletivos públicos exis- tentes na capital.
No caso de necessidade de diligência externa, a entidade pos
sui um setor de transportes munido de viaturas para tal fim.
O setor de transportes dispöe_de trinta veículos, sendo vin-
te e um automõveis destinados ao uso dos senhores desembargadores
e nove para a administração.
Como as vias de comunicaçao, o Tribunal de Justiça dispõe de completa rede interna de telefones, que atende a todos os setores.
Possui também aparelhos de telex e computadores para processamen-
to de dados.
1.2.3 - Ambiente Físico:
1.2.3.1 - Características da Edificação:
O edifício do Tribunal de Justiça é construído em estilo mo- derno, contendo doze andares, quatro faces de janelas envidraça- das separadas por aletas de concreto.
Com exceção da área nobre do prédio, que é de granito polido,
as demais escadas são de marmorite possuindo corrimão com grades
~
de proteçao e os pisos de taco. Alguns andares possuem forração de
Carpet.
O pé direito de todo o prédio obedece o que está estabeleci-
,~ Q ~
do na NR-8-8.2. Nao ha rampas de circulaçao interna.
1.2.3.2 - Riscos Ambientais:
Segundo NR-9-9.1, "são considerados riscos ambientais ~ gs
agentes agressivos físicos, químicos e biológicos, que possam tra zer ou ocasionar danos ã saúde do trabalhador, nos ambientes de trabalho, em função de sua natureza, concentração, intensidades e
tempo de exposição ao agente".
Observando a NR-9, analisamos o ambiente de trabalho do Tri- bunal de Justiça e verificamos que seus servidores estão expostos ao agente químico do fumo, uma vez que o uso deste é liberado em todos os setores.
1.2.3.3 - Condições Sanitárias e de Conforto Térmico:
O prédio do Tribunal de»Justiça conta com uma instalaçao sa nitária coletiva com separação por sexo, por andar e dezoito ins-
talações privadas em todo o edifício, observando estas, o perfei-
to cumprimento da NR-24 em todos os itens.
Quanto ao conforto térmico, podemos citar que o prédio conta com sistema de ar condicionado central nos andares superiores a
partir do 89 andar, alé de aparelhos de ar condicionado com regu- lagem para quente e frio, em todas as secçoes.
Foi observado em visitas aos locais de trabalho porém, que muitos ambientes ou salas nao contam com aberturas externas, o
que não permite ventilação favorável do ambiente de trabalho.
I
~ ~ ._
l.2.3.4 - Sinalizaçao de Segurança e Proteçao Contra Incendios ~
Sao distribuidos por todo o prédio extintores de incêndio- -
afiamwbcores padronizadas, indicando para que tipo de incéndio de- Vem ser usados.
O Tribunal possui um convênio com uma firma de extintores de
incéndiorCEMAC, que faz a supervisao e recarga dos mesmos periodi camente.
~ ~
Também a divisao de manutençao realiza em conjunto a .CEMAC,
treinamentos quanro ao uso de extintores de incêndio com os funcio nários do Tribunal de Justiça. E simulado um pequeno incêndio no
~
pátio do Tribunal e todos os funcionários deverao apagá-lo.
Este treinamento se dá de 2 em 2 anos, quando se observa pre-
sença de novos funcionários no quadro de pessoal do Tribunal ~ de Justiça.
1.3 POPULAÇAO:
1.3.1 - Características Sõcio-Econômica dos Trabalhadores:
Existem 492 funcionários constantes no quadro do Tribunal de Justiça.
A média da faixa etária dos funcionários é em torno . del 34
anos. Os desembargadores possuem em média 58 anos de idade.
Infelizmente o estado civil dos funcionários ou dos desembar- gadores não foi possível computar.
1.3.1.1 - Grau de Escolaridade:
Sabemos que este é um dos requisitosestabelecidos por lei pa-
ra admissao dos funcionários no quadro de pessoal do Tribunal de Justiça.
Portanto, para técnico judiciário é exigido diploma de :curso
superior, para técnico em atividades complementares, diploma de curso superior, para técnico judiciário auxiliar certificado ãê de
conclusao do curso técnico em contabilidade ou de técnico assisten
te administrativo e curso de datilografia.
Para oficial de justiça, certificado de conclusão do curso de
29 grau. Agente Administrativo - certificado de conclusão de curso
de 29 grau. Agente Administrativo - certificado de cuso de l? grau,
com conhecimentos de datilografia.
Motorista Oficial - curso primário com carteira nacional l-de
habilitação, categoria profissional.
~
Agente de Serviços Gerais - certificado de conclusao do curso
primário (49 série do 19 grau).
-lo-1.3;l;2'- Nümero de Filhos:
Alêm dos dependentes que estão registrados no serviço de saš de, não nos foi possível averiguar o número de filhos de todos os
funcionários. »
1.3.1.3 - Local de Residência:
Cerca de 90% dos funcionários reside na capital, e 10% - muni
cípios vizinhos, como São José, Biguaçu, Palhoça. Portanto pode-se afirmar que os funcionários do Tribunal de Justiça residem nos mu- nicios que integram a grande Florianópolis.
1.3.1.4 - Distribuição por Ocupação, Número de Horas Contrata
dos e Turno de Trabalho:
~
Distribuição por Ocupaçao:
Engenheiro Civil 01 Arquiteto 01 Implantação de Sistemas 10 Garçom O4 Marceneiro 01 Serviçal 49 Eletricista 02 Cirurgião Dentista 04 Telefonista 05 Ajudante de Serviço 10 Apontador 02 Chefe de Divisão 18 Motorista 25 Secretário Jurídico 22
Agente Serviços Gerais 16
Têc.Jud.Auxiliar 155
Têc.Judiciário 31
Pedreiro 03
Mêdico 04
Agente Administrativo Auxiliar 15
Agente Administrativo 41
Assessor Especial 04
Bibliotecário 03
Oficial de Justiça 05
-ll-ASS.Inf.Jurídica 04 Engenheiro Civil Ol Tëc.Ativ.Complementares 10 Têc.Sup.Proc.Dados 06 Encanador 02 Diretor 04
Escrivão ~ cargo que serã extinto 0l
Ascensorista 12 Recepcionista 01 Relações Públicas 01 Secretário T.J. Ol Chefe Gabinete 0l Enc.ServiçO Ol Ass.Pres.Têc.At.Esp. 01 SeC.CGJ Ol Pintor 01 Enfermeira 01 Jardineiro 03 Art.Finalista 04 Assessor Imprensa 01 Op.Mãq.Composer Ol Ass.Correicional 01 Impressor 01 Arquitetos 01
Número de Horas Contratadas: ‹-z
Por determinaçao da Lei 6033 de 17.02.82, art. ll, a carga ho
räria de todos os funcionários do Tribunal de Justiça ê de 40 ›ho-
ras semanais.
H Turno de trabalho varia com o serviço.
l.3.1.5 - Requisitos para Admissão:
Quando tratamos da escolaridade citamos os requisitos 4 para
admissão.
1.3.2 - Características Sanitárias:
1.3.2.1 - Causas do Absenteísmo - Doença:
O ambulatório médico não possui um controle do absenteísmo -
~
doença. Sao fornecidos atestados pelo serviço quando o funcionário necessitar. Estes podem ser externos, os quais devem conter o CID (Cõdigo Internacional de Doença), que vai servir para se chegar na
necessidade do tempo de ausência estabelecida para o funcionário.
1.3.2.2 - Condições de Saúde de Grupos Especiais de Trabalha-
dores:
Os ascensoristas possuem legislação que os protege, regulamen
tando o horário de serviço de 6 horas diárias. Seu ambiente de tra
balho ê ralmente hostil, uma vez que permanecem fechados sob venti lação artificial todo o período de trabalho.
Alêm disso, há detalhes importante, que ê consideramos a má postura em que trabalham.
Faz-se importante falarmos aqui dos serviçais responsáveis pe
~
lo cafêzinho. Estes trabalham em local sem condiçoes de higiene sa
tisfatõrias.
Pela natureza do trabalho desenvolvido acredita-se que ¿possa gerar rotina, süess, monotonia, muitas vezes pela pura relaçao indi viduo-papel ou indivíduo-máquina.
4 Dessa forma, deve-se justificar a necessidade de se ¬desenvol
Ver atividades de higiene mental com o funcionário do Tribunal.
1.4 - SERVIÇO DE SAÚDE DA EMPRESA:
O serviço de saúde das empresas ê caracterizado pela Portaria
nÇ 3214 de 08.06.78, em sua Norma Regulamentadora-n9 4, como Servi-
ço de Medicina do Trabalho, cuja finalidade principal ê a
preserva-~
çao da integridade física e mental do trabalhador, promovendo a sua
~
saúde bem como a melhoria das condiçoes e do ambiente do trabalha -
dor.
Dessa forma, a partir deste objetivo concluímos que tal servi-
ço prestarã assistência golbal de saúde e nao somente aos problemas
de saúde ocupacional.
1.4.1 - Filosofia e Objetivos:
O serviço de saúde do Tribunal de Justiça não possui nenhum documento que retrate sua filosofia e objetivos.
1.4.2 - Organização Estrutural:
O ambulatõrio médico e ondotolõgico que constituem o servi--
ço de saúde do Tribunal de Justiça, estão diretamente subordina- dos ã Diretoria de Administração como está estabelecido no orga- nograma.
Não há nenhum membro da equipe de saúde responsável pela direçao do serviço, esta tarefa é executada em conjunto pela equi
pe de saúde, vinculada ã direção do Tribunal.
1.4.3 - Planta Física:
Está localizado no 69 andar do prédio do Tribunal de Justi-
ça, isto é, situa-se no meio do prédio permitindo fácil z acesso
por parte dos servidores. Estes podem fazer uso dos elevadores ou escada para chegarem ao serviço de saúde.
O serviço de saúde conta com uma sala de espera comum ao ga- binete odontolõgico e o médico.
Já nas dependências internas do ambulatório médico, há a
recepção, ampla sala de curativos, banheiro para uso dos funcioná rios ou pacientes necessitados, sala para a enfermagem e consultë rio médico.
Quanto ao fluxo interno, poder-se-á dizer que a pessoa passa
pela recepção, é encaminhado para a sala de enfermagem, que é se-
parada por meia divisõria, para se, prestar o atendimento prévio
ã consulta médica (verificar sinais vitais e anotá-los em pasta individual). Desta sala o paciente passa para o consultório médi-
co, onde se efetuará a consulta médica.
Ao sair fará o mesmo trajeto até a sala de espera, ou se for necessário é encaminhado a sala de curativos para se executar al- gum atendimento ou técnica de enfermagem.
O pessoal do serviço faz uso do mesmo fluxo interno que foi descrito para os pacientes.
1.4.4 - Material e Equipamento:
Este se divide em material permanente e defconsumo. Material Permanente: _ «- ._ _ _ «-1 _ _ -_ ,- .- _ _ -1 2 macas l estufa l eletrocardiõgrafo l geladeira l balança
l suporte para soro
l foco de luz para cirurgia 2 caixas inox para instrumental l martelo para exame clínico 2 lanternas para exame
7 aparelhos para nebulização (2 fixos e 5 portáteis) l aparelho de otorrinolaringoscopia
2 estigmomanômetros
2 estetoscõpios (1 com coluna de mercúrio)
2 aparelhos de infra-vermelho à
material para pequena cirurgia
material instrumental para curativos
2 arquivos
2 armários para medicamentos
l armário para guarda de material de consumo
3 escrivaninhas com cadeiras
2 aparelhos telefônicos Material de Consumo: vn .-v. _ _ algodão mercürio cromo mertiolate P' ‹ agua oxigenada seringas descartáveis agulhas descartáveis abaixadores de língua _ 15 _
- álcool
- esparadrapo - ataduras - medicamentos
- benzina .
- soro fisiolõgico e soro glicosado - germital
- fisohex - luvas
- fios de sutura
O critério utilizado para previsão de novos medicamentos é ~
através de solicitaçao escrita encaminhada a diretoria administra
tiva. ›
1.4.5 - Recursos Humanos:
A equipe de saúde é composta de 4 médicos, l enfermeira, es-
ta com especializaçao em enfermagem do trabalho embora conste no quadro apenas como enfermeira Íe l técnica de enfermagem.
Os médicos sao contratados para prestar atendimento por 20
horas semanais distribuídas em quatro turnos de quatro horas, ca- da qual cumprindo horário num período, matinal ou vespertino.
A enfermeira possui contrato de 40 horas semanais, sendo cum pridas em dois turnos diârios de quatro horas.
Além da equipe de saúde, o serviço conta com uma recepcionis ta que deve cumprir 40 horas semanais distribuídas da mesma forma que as da enfermeira.
1.4.6 - Recursos Financeiros:
Não hã verbas específica destinada ao serviço de saúde. As necessidades do serviço são atendidas conforme solicitação feita
ã diretoria de administração do Tribunal.
1.4.7 - Funções e Atribuições do Pessoal:
~ .~ ~
As funçoes e atribuçoes do pessoal nao constam de nenhum do- cumento escrito.
_ As funções dos médicos e, enfermeira e técnica de enferma-
gem, são bem definidas pela sua formaçao profissional, onde :cada
um chama para sua responsabilidade as tarefas definidas.
l.4.8 - Normas Técnicas Administrativas:
Não existem tais normas no serviço de saúde do Tribunal de Justiça;
1.4.9 - Sistema de Registro, Arquivo e Relatório:
Q tipo de registro realizado no serviço de saúde do Tribu -
nal é qualitativo e quantitativo. Seu conteúdo é formado por pas- tas individuais contendo folhas impressas para história wclínica, ficha médica, exame físico, relatório do eletrocardiograma.
Há também uma ficha médica individual de identificação, que :não
fica no arquivo, e sim um fichário separado. Estes impressos es-
._ ~
tao catalogados em anexo 2 para ilustraçao.
Há no ambulatório três livros de registros das W.atividades diárias, constando data, nome de funcionário, atendimento realiza
do, remédio doado pelo serviço e quantidade.
A enfermeira é responsável por relatórios mensais em que
são expressos em termos numéricos, todas as atividades realizadas no gabinete médico durante o mês. Ver em anexo 8 o impresso utili
zado para este fim.
1.4.10 - Programas e Atividade Desenvolvidas: ~
O ambulatório médico nao consta com nenhum tipo de programa
a ser desenvolvido.
As atividades realizadas são registradas em livro de regis- tro e ao final de cada mês, são transferidas para relatório que será encaminhado ã diretoria de administraçao do Tribunal.
l.4.ll - Sistema de Avaliação do Serviço:
Não há um sistema para avaliar a assistência prestada pelo
serviço de saúde do Tribunal de Justiça.
-17-II H ASSISTENCIA Ã SAUDE Do TRABALHADOR.
2.1 « Saúde:
Aceita-se discutir largamente, os aspectos de direito a iuma assistência ã saúde, mais ampla e melhor qualificada, a que faz
jus toda a população. Entende-se por outro lado que, se a saúde ê
fundamental para o desenvolvimento econômico de qualquer povo, fá-~
cil será reconhecer que já nao basta estar preparado para curar o homem doente. Necessário se torna buscar o homem sadio. É ai, onde ele estiver - Na escola, nas fábricas, na lavoura, nas estradas,
nos escritórios, ou mesmo em casa - preservar-lhe a saúde e vitar-
lhe a doença. A "indústria da saúde" passa a construir um campo nde são utilizados conhecimentos científicos e tecnolõ icos tão
o
profundos quão diversificados, atingindo, por vezes, grande nnível
de complexidade e alto grau de sofisticação. (Ivone pag.23).
~ ,_ 4 '
O enfoque de uma visao global de saude vem-se formando a par
tir do final da década de 50 e contribuiu para acabar com a idivi
são entre medicina preventiva e medicina curativa. Hoje o que se -
pretende ê a assistencia â saúde sem se fazer dicotomia entre o in
divíduo sao.
~
Leavell e Clark, a partir dessa visao unificada de assistên-
cia ã saúde, desenvolveram um esquema de aplicação das ações de
saúde em 5 níveis e que abrangem:
a) Prevenção primária, compostas dos níveis l¿( promoção da
saúde ou proteção específica) e 2 (proteção específica);
~ _ ~ ~
b) Prevençao secundaria, onde sao aplicadas açoes do nível 3, constituindo-se esta em se estabelecer o diagnóstico precoce e
o tratamento eficaz das doenças;
~ , ~
c) Prevençao terciaria, compreendendo as açoes dos níveis 4 e 5, cujos objetivos são, respectivamente, limitação do dano ou in
capacidade e reabilitação.
Portanto, "há de se considerar a saúde como a qualidade dinâ
mica de vida e não como uma entidade estatística. As pessoas nao podem ser consideradas rigidamente separadas em sadias ou doente"
(18). pag. 16 - sEs1. *
Este ê um depoimento a favor de se conceituar saúde como “um gradiente dinâmico, e nao algo estatístico que admita o tudo ou nada. É um processo onde existe mais saúde e menas doença ouwmais
doença e menas saúde (23) pg 6.
2.2 - Saúde Ocupacional:
A saúde ocupacional, pode ser definida como a ciência e x a
arte de reconhecer, avaliar e prevenir os fatores ambientais ou
~
tensoes originadas no ambiente de trabalho, ou neles produzidas, que podem interferir na saúde e no bem estar dos '
trabalhadores, sendo dominados, de modo geral, como riscos profissionais.
~
Os riscos profissionais sao constituídos basicamente, pelos acidentes de trabalho e pelas doenças profissionais, havendo, to-
davia, outros problemas específicos do binômio trabalho-doença. De acordo com a organizaçao internacional do trabalho, sao
três os objetivos fundamentais da saúde ocupacional.
- Protege os trabalhadores contra qualquer risco a sua saúde, ~
que possa decorrer do seu trabalho ou das condiçoes em que
ë realizado;
- Contribuir para o ajustamento físico e mental do trabalha-
dor, obtido, especialmente, pela adaptação do trabalho aos
trabalhadores e pela colocação destes, em atividades pro-
fissionais para os quais tenham aptidão;
- Contribuir para o estabelecimento e a manutenção do mais
?faú.to“gra'{1"'po`ssíveI de b`e1~n:estar7.físicoëemental dos trabalhadores. Tais objetivos somente podem ser atingidos pelo estudo das relações entre o homem e o ambiente de trabalho.
Este ato mostra que a saúde ocupacional ê essencialmente um traba lho de equipe, pois seria impossível a um sõ profissional dominar todos os seus aspectos. Nenhuma atividade nesse sentido seria pos sível sem a participação integrada de alguns profissionais espe- cializados como o médico, o bioquímico e o engenheiro. A 1 essa
equipe deve-se acrescentar outros profissionais, como o enfermei-
ro, o superior de segurança, o assistente social, o psicólogo e o
ergonomista.
É fundamental que a saúde ocupacional desenvolva a integra-
ção de pessoal especializado numa única equipe de trabalho, de maneira a conseguir da mesma, uma atuação permanente, em prol da
diminuição dos riscos profissionais, cabendo, às f universidades
e ás instituições interessadas no problema, dar os meios e as
condições para a formação do pessoal e a instalação dos referi- dos serviços.
2.3 - Direitos dos Trabalhadores:
A consolidação das Leis de Trabalho (CLT) assegura a saúde
do trabalhador no seu capítulo V quanto â segurança e medicina
do trabalho. Em seu título III, capítulo III, trata da proteção
do trabalho da mulher. Â
Nos seus artigos 396 e 400, a CLT dispõe, sobre o direito da mu- lher a descansos especiais durante a jornada de trabalho para amamentar o prõprio filho.
O Tribunal de Justiça, possui convênio com a creche "Arco -
Iris", para guarda dos filhos das funcionárias de O a 4 anos de
idade. -
2.4 - Objetivos de Saúde Ocupacional e sua Importância na
Empresa:
Pela Portaria n9 3.237, de 27 de julho de 1972, do Ministé- rio do Trabalho, ficou estabelecida a obrigatoriedade de as em- presas manterem serviços especializados em Segurança e em Higie- ne e Medicina do Trabalho. Posteriormente pela portaria f3.460 ,
de 1975, o referido Ministério incluiu o enfermeiro do trabalho na equipe desses serviços especializados.
Obtida a participação da enfermagem nas empresas, sua res-
ponsabilidade seria o êxito na busca da melhoria do nível de saú
de do homem que trabalha.
Entende-se que a saúde ê fundamental para o desenvolvimento econômico de qualquer povo, deve-se portanto reconhecer que Í já não basta estar preparado para curar o homem doente. Necessário
se torna buscar o homem sadio, na escola, nas fábricas, nos es- critõrios, ou mesmo em casa preservar-lhe a saúde e evitar-lhe
a doença. -
A força de trabalho de uma empresa deve estar sempre em ade- quado rendimento físico e mental. A saúde ocupacional, por isso, ascende ao nível dos assuntos importantes, nas esferas empresari-
ais.
O controle do absenteísmo oriundo de enfermidade, a preven -
ção de doenças ocupacionais, a educação sanitária e a promoção da saúde, são tarefas do serviço de saúde da empresa, i consideradas
medidas capazes de motivar minimizaçao de custos, aumento de pro- dutividade e bem estar geral do funcionário.
~
O Conselho de Saúde Ocupacional da Associaçao Médica assim definiu os objetivos de um programa de saúde Ocupacional:
l - Proteger o operário contra riscos ã sua saúde, oriundos de seu ambiente de trabalho;
~ ~
2 - Facilitar a colocaçao e adaptaçao a um tipo de trabalho; de acordo com suas capacidades físicas, mentais e emocio
nais, que nele possa executar com um grau aceitável de eficiência e sem com isso colocar em perigo sua rõpria
‹D\
*Ó
vida e segurança, ou a de outro indivíduo. (Isto pos- sível através de exames médicos prévios ã admissao do funcionário).
3 - Assegurar cuidados médicos adequados e possibilidade de
f-_.
reabilitaçao a pessoas que tenham sofrido acidentes ou
» doença profissional.
4 - Despertar o interesse de todos os que trabalham numa in-
dústria pela conservação da saúde.
2.5. - Segundo LEAVELL & CLARK e BULHÕES as funções e
atri-~
buições da enfermeira do trabalho sao:
l - Funções Administrativas:
Atribuições: planejar, organizar, coordenar, supervisio- nar e avaliar o serviço de enfermagem da empresa.
2 - Função Assistencial:
Atribuiçoes: planejar e propicionar assistência de enfer magem ao empregados.
3 - Função-Ensino:
Atribuições: planejar, executar e avaliar os programas educativos.
4 - Função-Pesquisa:
Atribuições: planejar, executar e avaliar pesquisas.
2.6 - Fundamentação dos Temas¢Priorizados:
Durante toda a histõria da humanidade até a metade do sêcu
lo XX, as principais causas de doença e de morte foram a má ali
mentação e suas companheiras inseparáveis, as doenças infeccio-
sas, geralmente causadas pelas más condiçoes de vida. A melhora
do tempo mêdio de existência resultou num progressivo aumento do nümero de pessoas que ultrapassam a idade de 50, 60 anos ou
|-I 23 CL |_J. <1 |-u
z à z
mais anos de vida. Ê um fato sabido que a percentagem de
W
duos com mais de 60 anos está aumentando nos países desenvolvi- dos, onde se observa baixa mortalidade e baixo índice de natali dade. Este fato está ocorrendo no Brasil, conforme comprovam os dados disponíveis sobre o crescimento do número de idosos ~ nosresenciamentos realizados em nosso país desde 1900 até 1980. Os principais responsáveis pela dilataçao do tempo médio de existência das pessoas em nossa êpoca foram: em primeiro lu-
gar, o progresso econômico e social, com o aumento da renda per
capita, e consequente melhora das condições de alimentação, mo- radia, higiene e sanemaneto ambiental; e, em segundo lugar, o
progresso da medicina com o descobrimento das vacinas, antibio- ticos e etc.
A progressiva redução da incidência de doenças e morte por
desnutrição e por moléstias infecciosas acompanhou-se do\ aumen
to concomitante da incidência das doenças denominadas degenera- tivas (como o câncer), das doenças cardiovasculares (hiperten -
são arterial, infarto do miocárdio, derrames cerebrais, etc),do diabete e várias outras. Como estas enfermidades acometem, na maioria das vezes indivíduos com mais de 40 anos de idade, sua ocorrência no passado era relativamente pequena, já que a popu-
lação morria antes de alcançar essa faixa etária. Atualmente,
ao contrário, as doenças degenerativas são as principais causas de morbidade e mortalidade.
~
As complicações da pressão sanguínea elevada _ (_hiperténsao)
causam direta ou indiretamente a morte, a cerca de 20% da
ypopula-~
çao. A hipertensão ë extremamente comum e, se for eficazmente con-
trolada, aumenta a esperança de vida. No entanto ê difícil de defi
nir a pressão sanguínea elevada, pois as pressões variam de pessoa e até na mesma pessoa em diversos momentos e em diferentes idades.
O aspecto crítico da pressão sanguínea elevada está ligado ao ní- vel da pressão diastölica. De qualquer modo a pressão sistõlica es
tá com frequência aumentada nas pessoas idosas devido a perda da elasticidade normal dos grandes vasos sanguíneos. Nas pessoas mais novas esta elasticidade absorve e nivela a elevada pressao com que
o sangue ê lançado pelo vertículo esquerdo.
Todos os doentes com hipertensão arterial deviam, idealmente, ser investigados sobre possíveis causas. A maioria deles apresenta uma hipertensão essencial, mais alguns terão uma hipertensão secun dária devida a uma causa corrigível. No entanto, os dqentes mais idosos ou aqueles que tenham uma histõria familiar carregada de hipertensao nao justificam uma investigaçao tao incomodada e dis-
pendiosa.
O Diabetes Melito ê uma das endocrinopatias mais frequentes e
com maiores repercursões sociais, pois atinge todas as camadas da
~
população. Na grande maioria de paciente nao há uma causa reconhe- cida ñawkença mas ë geralmente aceita que a hereditariedade tem
papel principal na etiologia. O modo de herança entretanto, não es tá definitivamente estabelecido. Vários fatores precipitantes po- dem desmascarar o diabetes ou agravá-lo se já ê manifesto, ¿ por
exemplo: obesidade, situações de Stress (tais como infecções ou
DL H.
trauma cirúrgico) e hiperfunção das glândulas tirõides, 2 ~põfise
ou supra renais.
Andersom,W.A.D., Sinopse da patologia. 2 ed. médica Ltda. Rio de Janeiro 1976.
Nos países desenvolvidos, o diabetes Melito ê um iimportante problema de Saúde Pública, pois figura entre 10 principais causas
de enfermidades. As estatísticas sobre a frequência do idiabetes nos diversos grupos em estudos não expressam uma verdade por intei
ro, pois os estudos baseiam-se em amostras tomadas ao acaso.
-22.-v
As estatísticas no Brasil pecam por falhas, acredita-se que
l ` U1 o\Q da população é de diabéticos conhecidos e de l, U1 o\° sem
dia-gnõstico, ou seja 3% entre 130 milhões de pessoas em 1985, vale
~
dizer, existe no Brasil, cerca de 4 milhoes de diabéticos.
Também chamamos de grande importância abordar assuntos rela tivos ã saúde-mulher, dando especial ênfase a prevençao do cân- cer ginecolõgico.
A neoplasia de colo uterino, ocupa o l? lugar em frequência em relação as outras do trato genital feminino. A ocorrência des tas neoplasias tende a diminuir nos países em que há esquemas de detecção de massa e a população com melhor nível cultural, procu ra atendimento médico mais precocemente. O Brasil, cujas ,várias regiões apresentam características distintas do ponto de vista geográfico, cultural e sõcio-econômico, bem ilustra a ,afirmação acima. De acordo com o Registro Nacional do Ministério da Saúde, no ano de 1975, (TROLON e BRUMINI, 1978), a distribuição percen-
tual dos tumores malignos de colo uterino, segundo as grandes re gioes do Brasil é: Norte 30 Nordeste 25,9%, 'Centro - Oeste
22, \I o\° Sul 10 Sudeste l2
§ ` \l o\° ` ` * \l U1 o\° o\° * O
As atividades relacionadas ã prevenção do câncer ginicolõgi
co, tem por objetivo a diminuição do índice de morbidade e morta
lidade causada pelo mesmo.
A prevenção deve ser feita no plano coletivo, individual e
profissional, o que já de ante-mão põe em evidência os inúmeros problemas que advirão de tais ações, do ponto de vista particu -
lar ou público e como resolvê-los.
Para tratamento do câncer ginegolõgico, como de qualquer neopla- sia maligna, é de fundamentar importância o diagnõstico precoce
e as medidas terapêuticas adequadas.
III H METODOLOGIA:
Teoria das Necessidades Humanas Básicas:
v¬
_
-_
A
~
Esta teoria apresenta as seguintes pressuposiçoes básicas. O ser Humano tem necessidades básicas, que precisam ser.
atendidas para o seu completo bem estar.
O homem ê parte integrante do Universo Dinâmico, e ; como
tal sujeito a todas as leis que o regem, no tempo e no
es-mmmO ~
A enfermagem ë prestada ao ser Humano, e nao a sua doença ou desiquilibrio. z
A enfermagem reconhece o ser Humano como membro de uma fa- mília e de uma comunidade.
A dinâmica do universo provoca mudanças que o levam a esta
dos de desiquilíbrio no tempo e no espaço.
ciência da enfermagem compreende o estudo das necessidades humanas básicas, dos fatores que alteram sua manifestaçao e aten-
dimento, e na assistência a ser prestada.
Horta, para expor sua teoria, baseia-se nas leis a seguir:
8. b) C) d O tando,
Sendo o ser humano "agente de mudança", e, também, causa de seu
) - Lei do Equilíbrio - Hameostase
- Leia da Adaptação - O homem se ajusta ao meio para man-
ter-se em equilíbrio.
- Lei do Holismo - o universo ë um todo, o ser humano ê
um todo, e este todo ê mais do que a soma de suas partes
) - Teoria da Motivação Humana.
Homem ê, pois, parte integrante no "Universo dinâmico, es-
assim em constante interação com o mesmo.
equilíbrio e desiquilíbrio, ê levado a situaçao de saúde e doença,
~
decorrentes da satisfação ou nao das suas necessidades básicas. A enfermagem, conhecendo esses elementos, assiste o homem nas
~ ~
suas necessidades básicas, segundo a classificaçao de Joao Mohana, derivado da classificaçao de MASLOW.
_ 24 _
esta forma a assistência de enfermagem visa a assistência de enfermagem em 3 categorias:
- Psico-sociais
_- Psicolõgicas
- Psicoespirituais
Horta conceitua enfermagem como sendo "ciência e arte de as-
sistir o ser humano (indivíduo, família, e comunidade) no atendi-
mento de suas necessidades básicas, de tornã-lo independente des- ta assistência, quando possível pelo ensino do auto cuidado; de superar, manter e promover a saüde em colaboração com outros pro-
fissionais. Desta maneira, a enfermagem aplica ações reguladoras,
atravês de uma assistência apropriada a cada situação, L visando
sempre um equilíbrio, para manutenção do estado de saúde.
Para Horta, estar com saúde ê estar equilibrado, idinâmico, no tempo e no espaço. O homem está com saúde quando mantêm o equi líbrio entre suas necessidades humanas e o meio em que vive.
Parakúabiüzar esta assistência a enfermeiro, segue um proces
so que "ê a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relaciona -
das, visando assistência ao ser humano. Caracteriza-se pelo inter -relacionamento e dinamismo de suas fases ou passos". Na teoria
de Horta, ê dividido em seis fases ou passosf:
HISTÓRICO DE DIAGNÕSTICO DE EN '
_
ENFERMAGEM FERMAGEM INDIVÍDUO ' FAMILIA COMUNIDADEPROGNOSTICO PLANO AssIsTENcIAL
Í,
1
EVOLUÇAO I PLANO DE CUIDADOS OU PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM. . _ 25 _IV - PROPOSTA DE ATUAÇÃO:
Objetivos Gerais:
I - Realizar um trabalho dirigido especialmente para educa
ção â saúde dos trabalhadores, priorizando funcioná -
rios com idade acima de 35 anos, diabéticos, hiperten- sos.; u._ _' _
~ Q.
II- Promover comportamento de prevençao do cancer ginecol- lõgico, junto as funcionárias da empresa. '
Objetivos Específicos:
l - Promover a conscientização na promoção da saúde no am-
biente de trabalho. -
Operacionalização:
l.l - Organizar palestras sobre hipertensão, diabetes Meli
tus e problemas.cardiacos;
~
1.2 - Fornecer panfletos contendo orientaçoes aos temas de
senvolvidos.
2. - Prestar assistência de enfermagem aos funcionários da
instituição.
Operacionalizaçáo:
2.1 - Realizar consulta de enfermagem;
2.2 - Utilizar a Teoria das necessidades humanas básicas de
Wanda de Aguiar Horta; -
2.3 - Orientar sobre a patologia em questão;
2.4 - Registrar no prontuário a conduta realizada;
2.5 - Encaminhar quando se fizer necessário.
3. - Fazer levantamento dos funcionários para detectar hiper t€1"1SOS. Operacionalizaçáo: 3.1 3.2 3.3 4. _ _ _ .-
Levantar os antecedentes familiares.
Verificar a PA dos funcionários, em seu local de traba
lho durante 3 dias consecutivos, com o mesmo aparelho e no mesmo horário.
~
Fazer um plano de controle e orientaçao dos funcioná- rios hipertensos.
Fazer levantamento dos funcionários para detectar dia- bêticos. Operacionalizaçáo: 401 _ 4.2 4.3 4.4 5. .-
Levantamento de antecedentes familiares e/ou sintomas
relacionados.
Fazer teste de glicemia dos funcionários em seu local de trabalho.
Orientar os funcionários suspeitos como diabéticos.
Quando o resultado for positivo, encaminhar os funcio- nârios para exame médico.
Divulgação das atividades de enfermagem na empresa. Operacionalização: 5.1 5.2 6.1 6.l 6.2 6.3 uq ¡- '_
Expor no mural do ambulatõrio as atividades desenvolvi
das pela enfermagem.
Divulgar durante as palestras e/ou atendimento indivi- dual a funçáo do enfermeiro na empresa e na prevençao de doenças.
Discutir e esclarecer com os funcionários da empresa sobre questões relacionadas com a prevenção do câncer ginecolõgico. 4
Realizar entrevistas individuais e reuniões.
Ensinar e orientar sobre o auto-exame de mamas.
Encaminhar as funcionárias para fazer preventivo na re
-feminina de combate ao câncer, ou no local de sua preferência
-~
CONCLUSAO
Devido a falta de assistência â saúde, em especial, W da enfermagem aos trabalhadores, grupo chave da sociedade e a ausên cia de enfoque no curso de graduação em enfermagem da UFSC, sen- timos interesse em conhecer e assistir o trabalhador no seu am- biente de trabalho. Aproveitamos assim a oportunidade oferecida pela VIIIa. Unidade Curricular para preencher esta lacuna
deixa-~
da pelo curso de graduaçao em enfermagem.
Sentimos dificuldade em encontrar material bibliográfico entender todo o contexto trabalhador - empresa-saúde e programa-
Õ. SD
\
mos a assistência baseados na Teoria das Necessidades Humanas
_
sicas de Wanda Horta.Durante a aplicaçao deste projeto, bem como no momento
de sua apresentaçao, serao bem recebidas sugestoes ou ~tcríticas com objetivo de trazer-lhe aprimoramento.
Esperamos conhecer a realidade do trabalhador do Tribu -
nal de Justiça de Santa Catarina e assití-lo no seu ambiente de trabalho.
Na busca de um projeto que fosse a procura do trabalha -
dor, abrimos as portas para um novo e amplo caminho. Quando fala
mos em prevenir doenças, prestamos assistência ao doente, ao sa- dio, ao trabalhador e a qualquer pessoa que dela necessite.
Escolhemos saúde ocupacional, e ela nos propiciou pes- soas com asàmais variadas funções e em um ambiente, no qual pas- sam a maior parte de suas vidas, os quais o objeto do nosso tra- balho.
-29-_
_
__
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Medicina do Trabalho
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_' 1 .',,_.. äfiäflà TRIBUNAL DE Juswlçà .šfiššäš GABINETE MEDICO ääfiääfi RELATÓRIO no Ennrnocnnnrosnnnn Nous H” í í ssxo Í* *Í IDADE «1 ELETROCARDIGGRAHAS _ D1 W D2 Í Í D3 Í k *Í ÃvRí í AVL Í Í Í AVF Í íí V1 Í v2 í Í V3 _ V4 vs v6 Í s1Ex/002
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DATA RELATÓRIO FEITO PELO DR. ""I \
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TIllB1JI€A.L D E ]IJS1ÍIC.A
RELÀTÓRIO MÉDICO E DE ENFERMAGEM
S: v I - E N F E R
M A
G E M: , N? de Curativos ... N? de Infra-Vermelho... .... ... N? de Nebulização... ... .... N Infieçãou0000Oovnoovbtouoooonocolon N? de Execução de E.C§G. ...N?'de Medicamento via Oral ...
6.1. - Administrados no local 6.1fl1. - N? de comprimidos ... 6.1.2. ~ N? de doses ...° 1 6.2. - Eornecídos 6.2.1. N? de comprimidos ... 6.2.2. N? de frascos ... N N? de Interpretação de E.C.G. ... : I I -
M
É
D I CO
K ? de Consultas ... ... :N? de Visitas Domiciliares ... ...: ._i.-.-..-
N? de Palestras . . . . . ... ..: 9 de Atestados: 5.1. Meio Período ... ...: _.í.___.-_ 5.2. Hum período ... ...: 5_o3o 9ooooooicubüflgnoonocoooo: 5040 oo00c00O¢I0|vun¢cc0Oouoo
505O OOÍÍOOIIÕIÓÕII OUUIIIIIIII:
5.6. TOTAL Q › .___...__-_ ._.~;.__-._ 5.6.1-INTERNOS 5.6.2~EXTERNOS Medico (a) Enfermeira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIENCIAS DA SAUDE
RELATORIO DA ATUAÇÃO DE ENFERMAGEM NA AREA DE SAUDE OCUPACIONAL NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA.
MARIA APARECIDA PIRES RAQUEL ALVES
TANIA M.LONGEN ZALESKI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFEM'lAGEM - ENSINO INTEGRADO
VIIIG.. UNIDADE CURRICULAR
I N D I C E
INTRODUÇÃO ... . . . . . ...
AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS ... . . . . . . . ... . . . . ....
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APRESENTAÇAO Dos RESULTADOS ...
CONCLUSÃO ... . . . . . . . ... . . . . ... AGRADECIMENTOS ... . . . . . . . ... BIBLIOGRAFIA . . . . . . . ... . . . . . .... . . . . ... BIBLIOGRAFIA ... . . . . ... . . . . ... Pág Ol O2 l0 29 31 32 33
INTRODUÇÃO
O presente relatõrio vem como atividade complementar Íwde
um projeto assistencial aplicado junto aos servidores do Tribunal de Justiça, a partir de um estudo realizado na área de Saúde Ocu-
pacional.'
Foram planejados objetivos traçados a partir de necessida des sentidas durante o levantamento e análise das condições encon tradas no grupo de Trabalhadores do Tribunal de Justiça, resultan do na importância de se programar assistência preventiva.
A forma pela qual a (o) enfermeira(o) do trabalho contri-
bui para a melhoria da saude do trabalhador, depende de várias circinstáncias. Na instituição em que nos foi dado todo o respal-
do necessário para o bom desenvolvimento dos objetivos propostos.
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Procuramos estabelecer uma relaçao interpessoal mais aber ta com os funcionários e que inspirasse confiança, o que ocorreu através da nossa participação, interesse e empenho no desenvolvi- mento de nossas atividades. Esta relação inter-pessoal nos abriu
a possibilidade de uma orientação mais prõxima e direta. Procura- mos formas de esclarecer muitas das dúvidas encontradas e contri-
buimos para a aprendizagem de questoes relativas ao cuidado da saüde, atravës da assistência de enfermagem, e/ou auto cuidado.
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ÃVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS
Nosso trabalho foi realizado em torno de dois objetivos ge rais, que foram operacionalizados em seis objetivos específicos. Em razão disto, a avaliação que ora promovemos diz respeito a es-
tes últimos apresentados um a um.
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Realizar um trabalho dirigido especialmente para educaçao
ã saúde dos trabalhadores, priorizando funcionários com idade aci ma de 35 anos, diabéticos e hipertensos.
'QbjetivomEspeçifiço_l - Promover a conscientização na pro-
moção da saúde no ambiente de trabalho.
Este objetivo foi alcançado parcialmente. As palestras nao foram possíveis serem realizadas porque através de nossa supervi- sora fomos previamente informadas que as tentativas anteriores
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não haviam tido sucesso; devido ao nao comparecimento dos funcio- nários no local previamente estabelecido.
Os panfletos (anexo 2 e 3) fornecidos pelo Departamento de
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Saúde Pública contendo orientaçao sobre Hipertensao e Diabetes, que seriam distribuidos durante as palestras foram entregues na coleta de dados. Na ocasião todas as dúvidas em relação aos pan-
fletos eram esclarecidas.
'Objetivo Específico 2-- Prestar assistência de enfermagem
aos funcionários da instituição.
Este objetivo foi atingido, foram feitas consultas de wen- fermagem com todos os funcionários em que foi detectado valores anormais de glicemia e pressao arterial.
Foram agendados 32 funcionários para fazer consulta de en-
fermagem (anexo Â). As pessoas relacionadas apresentaram valores
de glicemia alterados apõs o jejum de 12 horas, maior que ll0 mg%