• Nenhum resultado encontrado

Vulnerabilidade natural das grandes bacias hidrográficas brasileiras à tendência de contaminação de águas por agrotóxicos em função dos tipos de solos predominantes. - Portal Embrapa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Vulnerabilidade natural das grandes bacias hidrográficas brasileiras à tendência de contaminação de águas por agrotóxicos em função dos tipos de solos predominantes. - Portal Embrapa"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

                                                                                                                                                                                                                                

MARIA CONCEIÇÃO PERES YOUNG PESSOA* MARCO ANTONIO F. GOMES** SHIRLEI SCRAMIN*** ADERALDO DE SOUZA SILVA**** KARIM CAZERIS GUSSAKOV*****

Este trabalho apresenta uma análise exploratória preliminar da vulnerabilidade natural das bacias hidrográficas brasileiras à tendência potencial de contaminação de águas por agrotóxicos em função dos seus tipos de solos predominantes. Foram utilizados mapas de solos das bacias hidrográficas, disponibilizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica e método que permite generalizar a tendência principal do movimento dos agrotóxicos de acordo com as características predominantes do horizonte B dos solos e outros critérios inerentes às suas propriedades. Mapas das áreas das bacias com maiores tendências à lixiviação foram apresentados e junto aos outros resultados sinalizaram tendências de contaminação em amplas faixas de todas as bacias estudadas, sendo úteis para avaliações futuras de contaminação de águas superficiais e subterrâneas no contexto de planejamento ambiental local. Quando mapas em maiores escalas de refinamento estiverem disponíveis será possível ressaltar diferenças de ordem físico-químicas na mesma classe de solo.

PALAVRAS-CHAVE: AGROTÓXICOS; LIXIVIAÇÃO; SOLOS; IMPACTO AMBIENTAL; RECURSOS HÍDRICOS.

* Matemática de Sistemas e Computacional, Doutora em Engenharia Elétrica (Automação), Pesquisa-dora, Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, SP (email: Young@cnpma.embrapa.br - mypessoa@terra. com.br).

** Geólogo, Doctor Scientiae em Solos e Nutrição de Plantas, Pesquisador, Embrapa Meio Ambiente. *** Farmacêutica Bioquímica, Doutora em Química de Produtos Naturais, Pesquisadora, Embrapa Meio

Ambiente.

**** Engenheiro Agrônomo, Doutor em Impacto Ambiental, Pesquisador, Embrapa Meio Ambiente.

***** Graduanda em Tecnologia Sanitária, Universidade Estadual de Campinas (estagiária Embrapa

(2)

1 INTRODUÇÃO

A conservação da qualidade da água para consumo humano é foco mundial de observação, dado que esse recurso natural tem se tornado cada vez mais escasso e exposto a diversas fontes de contaminação de origem antrópica.

As atividades agropecuárias realizadas no Brasil são dependentes de agroquímicos, e demandam estudos do impacto desses produtos no ambiente. O uso de agrotóxicos no controle de pragas e doenças de diversos cultivos existentes nos estados brasileiros vêm colocando o país entre os maiores usuários desses compostos, conforme informações do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos da ANVISA. Relatório desse programa, publicado em 2005, ressalta que o Brasil consumiu cerca de US$ 4,2 bilhões de agrotóxicos no ano anterior, e que quando avaliado o consumo nos dez países, que representam cerca de 70% do mercado mundial, o Brasil aparece na 4ª. posição no ranking (UNICAMP, 2006).

O impacto ambiental negativo de práticas inadequadas de uso de agrotóxicos tem sido evidenciado em trabalhos sobre as perdas de produtos aplicados para os diferentes compartimentos do ambiente (FERRACINI et al., 2001; FILIZOLA et al., 2002; CERDEIRA et al., 2002) e suas implicações para a saúde humana, além de avaliações da eficiência da aplicação dos produtos e de equipamentos (CHAIM et al., 2002; CHAIM et al., 2004). Tais perdas podem provocar contaminações em áreas não-alvo, resistência aos produtos aplicados, bem como problemas nas águas superficiais e subterrâneas, entre outros relatados na literatura. Alguns trabalhos apontam que a presença de herbicidas no ambiente aquático pode interferir também na qualidade da água para diferentes usos. Sendo fonte de alimento de organismos e de vegetação, a bioacumulação desses produtos pode reduzir populações e interferir na cadeia alimentar de outros organismos. Trabalhos da Environmental Protection Agency (EPA-USA) registram que, muitas vezes, mesmo agrotóxicos não-tóxicos podem se tornar letais em combinação com outros presentes no mesmo local (WATERSHED PROTECTION EPA-OFFICE OF WATER, 2004). Existem fatores que aceleram a movimentação de agrotóxicos na superfície e no perfil do solo, favorecendo a contaminação de águas superficial e/ou subterrânea. O agrotóxico pode ser transportado ao sistema aquático, principalmente, pela aplicação direta nas proximidades dos corpos d´água, deriva, escoamento superficial (ou “run-off”) de partículas do solo ou da água de chuva contendo os produtos aplicados e por volatilização, entre outros. Além de aspectos abióticos do ambiente e de manejos de solo, da água e da cultura, também devem ser considerados os fatores associados com a tecnologia de aplicação de agrotóxicos.

Características próprias do local em que os produtos são aplicados possibilitam avaliar a tendência natural de transporte dos agrotóxicos, subsidiando informações imprescindíveis ao planejamento ambiental local. As avaliações dessas tendências devem priorizar aspectos que possibilitem visualizar sua interrelação com outros fatores do ambiente. Entre esses, citam-se os aspectos geológicos e pedológicos como essenciais para caracterizar, avaliar e efetuar prognósticos de áreas agrícolas. Nesse contexto, maior ênfase vem sendo dada ao estudo da cobertura pedológica relativamente profunda nas regiões tropicais por tratar-se do local em que as atividades humanas estão sendo efetivamente desenvolvidas (GUERRA, SILVA e BOTELHO, 1999).

Segundo BOTELHO (1999) “entende-se por Bacia Hidrográfica, ou Bacia de Drenagem, a área da superfície terrestre drenada por um rio principal e seus tributários, sendo limitada pelos divisores de água”. Apesar de poucos estudos detalhados de solos em escalas necessárias ao efetivo planejamento ambiental de bacias hidrográficas, algumas informações foram disponibilizadas pela ANEEL (2000) para as principais bacias hidrográficas brasileiras. Essas informações sinalizam a aplicabilidade de métodos para inferir a movimentação de água no perfil do solo e, conseqüentemente, o potencial de lixiviação dos agrotóxicos nele aplicados ou sua condução por escoamento superficial.

Neste trabalho efetuou-se análise exploratória preliminar da vulnerabilidade natural das bacias hidrográficas brasileiras, relacionada com a tendência potencial à contaminação de águas por agrotóxicos em função dos seus tipos de solos predominantes.

(3)

2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 MATERIAL

Foram utilizadas informações dos mapas de tipos de solos predominantes em cada Bacia Hidrográfica, disponibilizados no CD-ROM do Sistema de Informações Georeferenciais de Energia e Hidrologia (HIDROGEO) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2000). Deve-se salientar que a Resolução n. 32 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (BRASIL, 2003) alterou o número de Bacias Hidrográficas brasileiras para 12 (Amazônia, Atlântico Nordeste Ocidental, Tocantins-Araguaia, Paraguai, Parnaíba, São Francisco, Paraná, Uruguai, Atlântico Nordeste Oriental, Atlântico Leste, Atlântico Sudeste e Atlântico Sul). No entanto, utilizou-se a divisão anterior neste trabalho em razão da ausência de informações georreferenciadas dos solos na nova classificação.

Como a legenda dos mapas contemplava a antiga nomenclatura de classificação dos solos foram apresentadas nas Tabelas 1 a 4 a nova classificação e sua correspondência com a antiga. Também foram utilizados os recursos do ESRI ArcExplorer versão 1.1.488, disponibilizado no HIDROGEO para a elaboração dos mapas de resultados.

2.2 MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DE POTENCIAL DE CONTAMINAÇÃO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEA E SUPERFICIAL PELO TIPO DE SOLO

O potencial de contaminação de águas foi avaliado segundo método apresentado por SPADOTTO, GOMES e RODRIGUES (1998). Segundo esses autores é possível generalizar a tendência principal de movimento de agrotóxicos de acordo com as características predominantes do horizonte B dos solos, considerando principalmente os Latossolos e os Argissolos que são representativos dos solos agrícolas brasileiros.

O processo de lixiviação de agrotóxicos para águas subterrâneas é favorecido em solos com horizonte B latossólico, geralmente profundos e bem drenados, apresentando boa agregação de partículas e argilas com baixa atividade. Nesses solos, os processos erosivos são menos susceptíveis. A presença dos horizontes diagnósticos sub-superficiais dos tipos B textural e incipiente, típicos dos ARGISSOLOS E CAMBISSOLOS, respectivamente, também representa potencial de transporte para a água superficial, favorecendo a contaminação desses mananciais (OLIVEIRA, JACOMINE e CAMARGO, 1992; EMBRAPA, 1999). Geralmente, os horizontes B textural e incipiente são pouco profundos (com algumas exceções) e relativamente drenados a mal drenados, com argila de alta atividade, contribuindo para a adsorção dos agrotóxicos às camadas mais superficiais do solo. A ocorrência de grande diferença de textura entre os horizontes superficiais e sub-superficiais, aliada quase sempre à baixa espessura do horizonte B e ao manejo incorreto do solo, propicia o desencadeamento de processos erosivos, principalmente em áreas com relevo mais acidentado dos tipos ondulado até forte ondulado (STRECK et al., 2002). Dessa forma, os ARGISSOLOS E CAMBISSOLOS apresentam tendências à contaminação de águas superficiais por meio de agrotóxicos que adsorvidos aos sedimentos são carreados via escoamento superficial.

Nos PLINTOSSOLOS, GLEISSOLOS e NEOSSOLOS (tipos Litólicos, Flúvicos e Regolíticos) não existe horizonte B. Nesse caso, acrescentou-se novo critério ao método apresentado por SPADOTTO, GOMES e RODRIGUES (1998), fundamentado em informações contidas no sistema brasileiro de classificação dos solos (EMBRAPA, 1999) para considerá-los como propícios à contaminação de águas superficiais. Esse critério teve como parâmetros a pequena profundidade, que normalmente apresentam esses solos, e a estrutura dos tipos maciça a prismática que conforme salientado por OLIVEIRA et al. (1992), EMBRAPA (1999) e STRECK et al. (2002) dificultam em parte a infiltração de água. Excetuou-se o NEOSSOLO QUARTZARÊNICO, que é profundo, com excelente potencial de infiltração e que não tem horizonte B, evidenciando condição favorável à lixiviação (EMBRAPA, 1999).

(4)

T

ABELA

1 – TIPOS DE SOLOS PREDOMINANTES NAS BACIAS DO RIO T

OCANTINS E DO

A

TLÂNTICO TRECHO NORTE/NORDESTE

Fonte: baseado em map

as da

ANEEL(2000). Obs.: outros solos não-cit

ados não foram identificados em função da escala.

__

T ip o d e so lo Cl as si fi caç ão an te ri o r Ba ci a d o Ri o T o can ti n s Baci a d o A tl â n tico T rech o No rt e /No rd est e A R G ISS O L O S Po dz ól ic os G randes áreas con c en tradas a nort e ; áre a s ex pres sivas a sud e st e, sul e c ent ral ; po uca s áreas di s pers a s a o e st e, s udoe s te e nordes te G randes áreas c o nc ent radas a no ro est e e oes te, pouc as áreas ao s u l, s udoes te e áreas si g n if ica ti v as di s pers a s ao nort e, n o rdes te e sud e st e C A MB IS SO LO S C a m b is so lo s P o uc as áreas a s udoe st e e área c ons id e rá v el a su des te Pou c as áreas a nordes te ESPOD O SS O L OS P o d z o l Nã o i d e n ti fi c a d o s e m f u nç ã o d a e s c a la Qu a s e i m p e rc e p tí v e l á re a a o s u d e s te G L E ISS O L O S G le y P o uc as áreas ao nort e e ao s u l; á re a s c ons id e rá v eis a o e st e e s u does te Pou quís s im a s áreas ao nort e e noroes te L A T O S S O LO S Lato s s o lo s P redom in a na ba cia; grande s área s no ex tr em o n o rte, c ent ro, s u l e s u do est e ; áre a s es paç as a s u des te e pouc as á re a s a oes te, n o roes te, nordes te e le s te Predo m in a na bac ia; grande s áreas con c en tradas a noroes te e oes te e disp ersas ao cen tro, s u does te e s u l; pouc as áreas a norte e sud e st e NE O S S O L O S FLÚV IC O S Aluv ia is N ão identifi c ado s em fun ç ão da es cala M u it o pouc as área s a no rt e e nordes te NE O S S O L O S LI T Ó L IC O S Li tó lic os P o uq uís s im a s áreas disp ersas a no roes te, oes te , norte, no rd est e , c ent ral , s udes te e su l G rande qua nti d ade de á re a s d is p ersa s ao c e nt ro , n o rd es te , le st e, su d e st e , s u l e s u do e s te ; pouc as áreas a o nort e e oes te NE O S S O L O S Q U AR TZ AR ÊN IC OS Are noquart z oso s profun dos G rande área a sud e st e e l e st e; á re a s c ons id e rá v eis a nordes te e c ent ro; po uca s áreas no s udes te G rande área ao no rt e e cen tro; áreas si g n if ica ti v as dispe rs a s a su does te, c ent ro-su l e ex trem o no rd est e NI T O SSOL O S Te rr a R o x a es trutu ra da P o uc as áreas a n o rdes te s u l; pouc o m a is c onc ent radas a su des te Prat ic am e n te i nex is te nte com ínf im a s áreas no nordes te P L A N O S SO LO S Planos s o lo s N ão identifi c ado s em fun ç ão da es cala Pou c as áreas a nordes te, l e st e e s u des te PL IN T O SSOL O S PÉTRI COS C onc rec ionári o s Late rí ticos P o uc a área a s udes te e l e st e e área c ons id e rá v el a nordes te Áreas s ig n if ica ti v as di s pers a s a oes te e cen tradas a n o rte pouquí s s im as área s di s p ers a s ao c ent ro PL IN T O SSOL O S AR G IL Ú VI COS Late ritas H idrom orfica s Á reas d is persa s a su des te, gra ndes á re a s a oes te, noroes te e parte do sud e st e, além de pouc as áreas n a f a ix a cen tral Áreas a nord est e e nort e V E R T IS S O LO S Sa linos N ão identifi c ado s em fun ç ão da es cala Pou quís s im a s áreas d is p ersa s em to da a fai x a norte e ín fim a s á re a s no nordes te

(5)

T

ABELA

2 – TIPOS DE SOLOS PREDOMINANTES NAS BACIAS DO RIO SÃO FRANCISCO E DO RIO

AMAZONAS

Fonte: baseado em map

as da

ANEEL(2000). Obs.: outros solos não-cit

ados não foram identificados em função da escala.

T ip o d e so lo Cl as si fi c ação an te ri o r B a ci a d o Ri o São F ran cisco Bacia d o R io A m azo n as AR G IS S O L O S P o dz ólicos Ár eas c o nc ent radas na pa rt e c ent ral e ex tr em o s u l; pequenas ár eas esp a rs as ao nor te, nordes te , s udes te, s u doe st e e nor oes te . G randes áreas ao oes te, s udoes te e les te c o m algum a s c o nc ent raç ões no nor te e nor d est e da ba cia, pouquí s s im a s ao s u l e s u des te C A M B IS SO LO S C a m b is solos G randes áreas ao sul e nordes te , vá rias áre a s es pars as a sudo est e e pou c as área s a les te P o uc a área c o nc ent rada a s udoe s te ES PO D O S S O L O S P o dz ol Ín fi ma á rea no ex tr em o no rdes te G

rande área a nor

oes te G L EISS O L O S G ley Pouc as áreas a nor o est e ár eas con c ent radas a nordes te e n a fa ix a s udes te ; dis p ers a s a n o roes te , oes te e s udoes te LAT O S S O L O S Lat os s o los Pr edom inant e em t o da a bac ia; em v á rias ár eas c o m e s pa rs a e x tensã o no nordes te P redom ina na b a cia, c o nc ent rand o-s e na f a ix a c ent ra l de nort e a sul, além de área s e x pres s iv a s a norde s te , sud e st e e n o roes te e de pouc as ár eas a sudo est e NEO S SO L O S FL Ú V IC O S A luv iais Es tr eit a f a ix a c ent ral de nort e a s u l P o uquí s s im a s ár eas na fa ix a noroe s te , cent ro -no rt e, cent ro -nord e st e, s u des te e nordes te NEO S SO L O S LI T Ó LI C O S Lit ó licos Ár eas signif ic a ti vas , m a s espa rs as, na bacia c o m ex ce ção da pa rt e c ent ral, oes te e ex tr em o su l P o uc as áreas a o ex tr em o nort e e c onc ent radas no s udes te, part e do s u l e s u des te NEO S SO L O S Q U ART Z ARÊ N ICOS A renoquar tz oso s prof un dos Pr edom ina na f a ix a c e nt ral-oes te , cen tr a l-s u l, s u does te e noroe s te ; á reas s ignific at iv as enc ont radas ao nor dest e P o uc as áreas d is p er sas a noro est e , s u l e out ras ín fi m a s a n o rd e s te , su d o e s te e s u de s te . N IT O S S OL OS T e rr a R o x a es tr ut urad a Pouc as áreas na r egião cent ra l-s udes te e ao ex tr em o s u l-s u does te P o uquí s s im a s áreas a o ex tr e m o s u l e out ras pr at icam en te des p rez ív e is dis pers a s no c ent ro e no rdes te PLA N O S S O LO S P lan oss o los Vár ia s ár eas es par s as ao nor des te P rat ic am ent e inex ist e n te s e pr esen te s ao nor te PLIN T O SS O L O S PÉ T R IC O S C o nc rec ionários Lat erí ti c o s N ão ident if ic ados em f unç ão da es c a la Ín fi m a s áreas a norde s te e ao s u l PLIN T O SS O L O S ARG ILÚV ICO S Lat erit as H idrom or fic a s N ão ident if ic ados em f unç ão da es c a la P o uquí s s im a s áreas ao s u l, nort e e n o rdes te e um a á rea m a ior na f a ix a oes te, nor o es te e s udes te m a is próx im as ao cen tr o VE R T IS SO LO S S a lino s N ão ident if ic ados em f unç ão da es c a la P rat ic am ent e inex is te nt es (últ im a área a no rdes te )

(6)

T

ABELA

3 – TIPOS DE SOLOS PREDOMINANTES NAS BACIAS DO

A

TLÂNTICO TRECHO LESTE E DO RIO P

ARANÁ

Fonte: baseado em map

as da

ANEEL(2000). Obs.: outros solos não-cit

ados não foram identificados em função da escala.

T ip o d e so lo C la ssi fi ca ção an ter io r B a c ia d o A tl â n ti c o – T re c h o le ste B aci a d o R io Pa ra n á AR G ISSO LO S Podz óli c os Predomin ant e na f a ix a cen tral ei x o nort e -s u l, c o m gra nde á rea pró x ima ao l it o ral no rdest e e lest e, á reas esparsas no s u dest e , sudoe s te, oest e , no roest e e no rt e Presente em área s e x pressiv a s mas esparsas a no rt e, no rd est e , centr a l, le s te e s u dest e ; em pe quen as área s a o sudo est e e oe s te C A M B ISSO LO S C a m b is sol o s Ppoucas área s ao s u l, f a ix a l ongi tu d inal no ex trem o s u d oest e , pouq uí ss im a s áreas ao s u dest e , na f a ix a central, n o roe s te , norte e norde s te C oncentra-s e em p oucas áreas ao s u l e sudest e ; áre a s esparsas ao lest e e n o rdest e ESPO D O SSO LOS Podz ol Ín fim a s á reas na f a ix a long it ud ina l litorâne a de norde s te ao sudest e po uc a s áreas a noro e s te G L EI SSO L O S G ley Ín fim a s áreas a lest e , sude s te, sud oest e e sul po uc a s área s repre s e n ta d a s po r pe que na faix a lo ngitudi nal n o ex tremo eix o n o roe s te -s u doest e , no s u doe s te LATO SSO LO S Latoss o lo s Predomin ant e ; espa rs os no n o rt e e norde s te, parte d o cen tral-l e st e e ex tr e m o sul, fa ix a lon g it u d in al a o e s te, noroe s te e pequ ena f a ix a lon g it u d in al a ex tr emo sude s te pre dominamt e ; maio re s c o n c e n tr ações a o ex tr emo norte, n o rdest e e s u doest e ; v á rias á reas ao ex trem o no rt e, norde s te e s u d e st e; á reas esparsas ao sul, s u dest e e centro-lest e N E O SSOLOS FL ÚV IC O S Aluvia is Ín fim a áre a na regi ão s u d e st e Área do ex tr e m o oest e N E O SSOLOS LI TÓ LI C O S Litóli c o s Poucas á re a s ao n o rt e, nord e st e, noroe s te, ex tensa área long it u d ina l de o e s te-sudoe s te; áreas ínf im a s e s pa rs a s a o centro-norte e s u l áre a s c o ns iderá v ei s no sul e pou c a s área s n o oe s te ; em menor in tensid ade no n o roest e , le s te e em peq uenís s imas área s a no roest e N E O SSOLOS QUAR T Z AR Ê N IC O S Areno quartz osos profund os Pouca á rea n o ex tr emo no rt e; ínf im a á rea lon g it u d in al l it o rânea no nord e s te e ex tr emo sul gra nde á rea na f a ix a c e nt ra l-noro e s te; poucas áre a s presentes no s u doest e , sude s te e lest e N IT O S S OL OS T e rra R o x a est ruturada Peque na área a sude s te e ín fim a área ao s u l c ent ro -s u l e sudo est e ; p

oucas áreas do sul

e oe s te e em área s men o res a lest e PLAN O SSO LO S Plan oss o lo s G ra nde área a o n o rt e ; po ucas áreas a nord e st e e ínf imas áre a s no ex trem o sul e no ro est e pe quen as área s e s p a rs a s a oe s te PLI N T O SSO LOS PÉT R ICOS C o ncrec ioná rios Laterí tic o s N ã o id entif icad os em f u n ç ã o da escala Ú n ica á rea p resent e a noroe s te PLI N T O SSO LOS AR G ILÚ VI C O S Lateritas Hidromórf ic a s N ã o id entif icad os em f u n ç ã o da escala Áreas pre dominan te s a no roest e e pou c a áre a a oe s te VER T ISSO L O S Sali nos Ín fim a s áreas sude s te, n o rde s te e s u l N ão e n cont ra do

(7)

T

ABELA

4 – TIPOS DE SOLOS PREDOMINANTES NAS BACIAS DO RIO URUGUAI E DO

A

TLÂNTICO TRECHO SUDESTE

Fonte: baseado em map

as da

ANEEL(2000). Obs.: outros solos não-cit

ados não foram identificados em função da escala.

T

ip

o

d

e

so

lo

Cla

ssif

ica

ção

an

te

ri

o

r

B

a

c

ia do

R

io U

ru

g

u

a

i

B

a

ci

a

do A

tl

â

n

ti

c

o

– t

re

c

h

o S

u

de

st

e

AR G ISSOLOS Podz óli c os Pres ent e de f o rm a predom inant e no s u des te e part e do s u l d a bac ia Áreas ex pre s s iv a s na s regi ões no rt e, nordes te , noroes te e em par te do s u l e s u des te C A M B IS SOLOS C a m b is s o lo s Grande part e do n o rdes te da bac ia Pouc as áreas ao nort e , nordes te, oes te e noroes te ESPOD O SSOLOS Podz ol N ão ide n ti fi c ados em f u nç ão da es c a la Áreas í n fi m a s no nordes te da bac ia GLEI SSOLOS Gley N ão ide n ti fi c ados em f u nç ão da es c a la Pres ent e em í n fi m a s áreas a les te e nord es te LAT O SSOLOS Lat o s s o los Predom inant e na bac ia; gra ndes áreas na região nordes te , c e nt ral, les te, oes te e pouc as áreas ao c ent ro -s ul, c e nt ro -oes te , nort e e nord es te Pouc as áreas na f a ix a c e nt ra l, les te e oes te , ín fi m a s área s ao nort e e nordes te da bac ia N E O SSOLOS LI T Ó LI C O S Lit ó lic o s Predom inam na bac ia; gra n des áreas a oes te , nort e, s u does te , c e nt ro-nort e e s u des te; pouc a s áreas n o nord es te Predom inant e s na fa ix a c e nt ro-oes te e s u does te da bac ia ; pres ent e s a noroes te N E O SSOLOS QU A R T Z AR ÊN IC OS Arenoquart z os os prof u n dos N ão ide n ti fi c ados em f u nç ão da es c a la F ina e ex te ns a área lit orânea do nordes te ao s u l N IT O SSOLOS T e rr a R o x a es tr ut urada Grandes ár eas a nort e, ex tr em o nordes te e oes te ; pequ enas áreas a nordes te e les te Área s ign if ic at iv a de oes te a les te PLAN OSSOLOS Planos s o lo s N ão ide n ti fi c ados em f u nç ão da es c a la Pouc as áre a s a s udes te e s u l em fo rm at o longit u dinal, e f ina f a ix a d e área de oes te e les te VER T ISSOLOS Salinos N ão ide n ti fi c a dos em f u nç ão da es c a la Áreas qu as e im perc ept ív eis no nordes te

(8)

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Mediante análise exploratória preliminar generalizou-se a tendência natural à contaminação de águas superficiais e subterrâneas por agrotóxicos em função da vulnerabilidade natural dos solos no que se refere à movimentação por transporte (principalmente lixiviação), estabelecidas de acordo com as características predominantes dos solos das principais bacias hidrográficas brasileiras.

Os solos predominantes na Bacia do Rio Amazonas apresentam perfil profundo (LATOSSOLOS, NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS profundos e NITOSSOLOS), que favorecem a lixiviação de agrotóxicos e oferecem riscos para a água subterrânea (Figura 1a). A faixa central de norte a sul da Bacia apresenta tendência potencial à contaminação por agrotóxicos dada a presença predominante de LATOSSOLOS. Os demais solos apresentam perfil raso e baixa permeabilidade, possibilitando o escoamento superficial e, portanto, conferindo tendência potencial à contaminação de águas superficiais.

FIGURA 1 - MAPAS DAS ÁREAS DE MAIOR TENDÊNCIA POTENCIAL À LIXIVIAÇÃO

a) Bacia do rio Amazonas

(9)

Dada a presença predominante de LATOSSOLOS e de NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS profundos, a Bacia do rio Tocantins apresenta alta tendência potencial à contaminação de água subterrânea, principalmente a nordeste, extremo norte, leste, sudoeste, sul e centro-sul devido a lixiviação (Figura 1b). A presença de áreas expressivas de PLINTOSSOLOS e ARGISSOLOS, além de GLEISSOLOS e NEOSSOLOS, todos com perfil raso e baixa permeabilidade propicia o escoamento superficial e, portanto revela tendência natural à potencial contaminação superficial nas áreas em que ocorrem.

Na Bacia do Atlântico – Trecho Norte/Nordeste verificou-se predominância de LATOSSOLOS associados aos NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS profundos que favorecem a ocorrência de lixiviação, principalmente nas partes noroeste, oeste, central, sul e sudoeste da Bacia do Atlântico (trecho Norte/Nordeste). Portanto, essas áreas evidenciam tendência potencial de contaminação das águas subterrâneas por lixiviação (Figura 2a). A presença significativa de PLINTOSSOLOS e ARGISSOLOS revela tendência potencial de contaminação da água superficial por escoamento superficial no nordeste, sudeste e sul, e em parte do noroeste, norte e sudeste.

A presença fortemente predominante de solos dos tipos LATOSSOLOS e NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS profundos na Bacia do Rio São Francisco (perfil profundo) favorece a ocorrência de lixiviação e intensifica as tendências potenciais de contaminação de águas subterrâneas (Figura 2b). Na parte da faixa nordeste dessa bacia encontram-se, predominantemente, solos dos tipos PLANOSSOLOS, NEOSSOLOS, ARGISSOLOS e ESPODOSSOLOS que favorecem o transporte por escoamento superficial e, conseqüentemente, potencializam a tendência para contaminação de águas superficiais dessas áreas. A mesma tendência de contaminação pode ser verificada em parte da região sul da bacia, na qual predominam solos dos tipos ARGISSOLOS, NEOSSOLOS e CAMBISSOLOS.

A presença predominante de LATOSSOLOS na faixa central, sul, sudeste, oeste, leste, e noroeste da Bacia do Atlântico – Trecho Leste favorece a tendência potencial à contaminação da água subterrânea (Figura 3a). As demais áreas apresentam tendência potencial de contaminação decorrente de escoamento artificial.

Na Bacia do Rio Paraná ocorrem grandes áreas com predominância de solos dos tipos LATOSSOLOS, NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS e NITOSSOLOS que favorecem tendências potenciais à contaminação de água subterrânea por lixiviação de agrotóxicos nas regiões centro-norte, centro-norte, nordeste, sudoeste, sul e áreas do leste e sudeste da bacia (Figura 3b). As demais áreas, dada a ocorrência de solos com perfil de rasa e baixa permeabilidades, estão vulneráveis à potencial contaminação de águas superficiais por escoamento superficial.

A tendência potencial de contaminação de água subterrânea por lixiviação de agrotóxico na Bacia do Rio Uruguai é favorecida ao norte, área central, leste e grande área do nordeste pela presença de LATOSSOLOS e NITOSSOLOS (Figura 4a). Os solos presentes nas demais áreas favorecem o escoamento superficial, tornando-se vulneráveis à potencial contaminação das águas superficiais por agrotóxicos.

A presença de NEOSSOLOS QUARTZARÊNICOS em toda a faixa de área litorânea (nordeste a sul) da Bacia do Atlântico - Trecho Sudeste favorece a tendência potencial à lixiviação e, portanto, a decorrente contaminação da água subterrânea por agrotóxicos, assim como na faixa central-oeste-leste pela presença de LATOSSOLOS e NITOSSOLOS (Figura 4b). As demais áreas apresentam-se vulneráveis ao transporte por escoamento superficial e, como conseqüência, expostas ao potencial de contaminação da água superficial por esses produtos.

A presente avaliação constitui generalização da tendência principal do solo em função da escala pouco detalhada dos mapas disponíveis, que variam de 1:2.000.000 a 1:5.000.000. Sugere-se maior refinamento em novas propostas de pesquisa, utilizando mapas preferencialmente na escala de 1:5.000 (ou em escalas de 1:10.000, 1:25.000 ou 1:50.000) para ressaltar diferenças de ordem físico-químicas na mesma classe de solo.

(10)

FIGURA 2 - MAPAS DAS ÁREAS DE MAIOR TENDÊNCIA POTENCIAL À LIXIVIAÇÃO

a) Bacia do Atlântico–trecho Norte/Nordeste

(11)

FIGURA 3 - MAPAS DAS ÁREAS DE MAIOR TENDÊNCIA POTENCIAL À LIXIVIAÇÃO

a) Bacia do Atlântico – trecho Leste

(12)

FIGURA 4 - MAPAS DAS ÁREAS DE MAIOR TENDÊNCIA POTENCIAL À LIXIVIAÇÃO

a) Bacia do rio Uruguai

(13)

Salienta-se também que na nova classificação, todos os solos lateríticos enquadram-se na classe dos Plintossolos e os solos aluviais e litólicos na classe dos Neossolos. Existem algumas exceções, mas que só devem ser abordadas quando se tratar de estudos pontuais realizados com escalas apresentando maior detalhamento. Esse tipo de estudo poderia ser substancialmente refinado com a disponibilidade de informações de agrotóxicos aplicados nas áreas identificadas, associadas ao uso de modelos matemáticos do tipo screening que facilitariam a priorização de produtos a serem monitorados nesses locais.

4 CONCLUSÃO

A predominância de solos com horizonte diagnóstico sub-superficial do tipo B Latossólico, típico dos LATOSSOLOS VERMELHOS, VERMELHO-AMARELOS e AMARELOS indicou tendência potencial natural à contaminação de águas subterrâneas na faixa central de norte a sul da Bacia Amazônica; nordeste, extremo norte, leste, sudoeste, sul e centro-sul da Bacia do Tocantins; parte noroeste, oeste, central, sul e sudoeste da Bacia do Atlântico – Trecho norte/nordeste; toda a Bacia do Rio São Francisco exceto parte da faixa nordeste; faixa central, sul, sudeste, oeste, leste, e noroeste da Bacia do Atlântico – Trecho leste; regiões centro-norte, norte, nordeste, sudoeste, sul e áreas do leste e sudeste da Bacia do Rio Paraná; norte, área central, leste e grande área do nordeste da Bacia do Rio Uruguai; toda a faixa de área litorânea (nordeste a sul) e faixa central-oeste-leste da Bacia do Atlântico-Trecho Sudeste. A presença dos horizontes diagnósticos sub-superficiais dos tipos B textural e incipiente, típicos dos ARGISSOLOS E CAMBISSOLOS respectivamente, evidenciou a tendência potencial natural à contaminação de águas superficiais das demais áreas da Bacia Amazônica. A presença de áreas expressivas de PLINTOSSOLOS e ARGISSOLOS, além de CAMBISSOLOS, GLEISSOLOS e NEOSSOLOS (exceção para o NEOSSOLO QUARTZARÊNICO que é profundo e não tem horizonte B), favorecem escoamento superficial nas áreas em que ocorrem na Bacia do Tocantins; a nordeste, sudeste e sul, e em parte do noroeste, norte e sudeste da Bacia do Atlântico – Trecho norte/nordeste; faixa nordeste da Bacia do Rio São Francisco; demais áreas da Bacia do Atlântico –Trecho leste; demais áreas da Bacia do Rio Paraná; demais áreas da Bacia do rio Uruguai; demais áreas da Bacia do Atlântico - trecho sudeste.

A avaliação apresentada constitui generalização da tendência principal do solo em função da escala pouco detalhada dos mapas de solos disponíveis. Maior refinamento poderá ser obtido quando forem viabilizados mapas em escalas de 1:5.000, 1:10.000, 1:25.000 ou 1:50.000 de modo que o método ressalte as diferenças de ordem físico-químicas na mesma classe de solo.

ABSTRACT

NATURAL VULNERABILITY OF THE GREAT BRAZILIAN HYDROGRAPHIC BASINS TO TRENDS OF PESTICIDE WATER CONTAMINATION ACCORDING TO THE MAIN TYPE OF SOILS

The present work shows an exploratory analysis of the Brazilian Basin natural vulnerability to the water contamination potential trends by pesticide according to their main soil types. Soil maps of the Hydrographic Basins, given by the National Agency of Electric Energy, were used, as well as, a method that allows to generalize the main trend of the pesticide movement based on the main characteristics of the B horizon of each soil, including other necessary criterions about their properties. Basin maps, whose areas presented high potential trends for pesticide leaching, were also presented and along with other results potential demonstrated tendencies for contamination in large areas in all hydrographic basins, being useful for future evaluation of groundwater and superficial water contamination, as well as, for local environmental planning when more detailed scales of maps would be available, in order to show the differences in physico-chemical classes inside the same soil categories.

KEY-WORDS: PESTICIDES; LEACHING; SOILS; ENVIRONMENTAL IMPACT; HYDRIC RESOURCES.

(14)

REFERÊNCIAS

1 ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Superintendência de Estudos e Informações Hidrológicas (SGAN).

Sistema de Informações Georreferrenciadas de Energia e Hidrologia (HIDROGEO). Brasília/DF, 2000.

CD-ROM. (Edição Comemorativa do Dia Mundial da Água).

2 BOTELHO, R. G.M. Planejamento ambiental em microbacia hidrográfica. In: GUERRA, A. J.T.; SILVA, A.S.da; BO-TELHO, R.G.M. (Orgs.) Erosão e conservação dos solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. p. 269 – 300.

3 BRASIL. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Secretaria Recursos Hídricos. RESOLUÇÃO Nº 32, de

15 de outubro de 2003. Disponível em http://www.cnrh-srh.gov.br/. Acesso em: 02 set. de 2006.

4 CERDEIRA, A.L.; PESSOA, M.C.P.Y.; BONATO, P.S.; QUEIROZ, R.H.C.; LANCHOTE, V.L. Resíduos e lixiviação do herbicida picloram em água em área de cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Herbicidas, v. 3, n. 1, p. 75-81, 2002.

5 CHAIM, A.; PESSOA, M.C.P.Y.; NETO, J.C.; HERMES, L.C. Comparison of microscopic method and computational program for pesticide deposition evaluation of spraying. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 37, n. 4, p. 493-496, abr. 2002.

6 CHAIM, A.; PESSOA, M.C.P.Y.; FERRACINI, V.L. Eficiência de deposição de pulverização em videira, comparando bicos e pulverizadores. Pesticidas: revista de ecotoxicologia e meio ambiente, v. 14, p. 39-46, jan./dez. 2004.

7 EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília: Embrapa Produção da Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999. 412 p.

8 FERRACINI, V.L.; PESSOA, M.C.Y.P.; SILVA, A.S.; SPADOTTO, C.A. Análise de risco de contaminações das águas subterrâneas e superficiais da Região de Petrolina/PE e Juazeiro/BA. Pesticidas: revista de ecotoxicologia e meio ambiente, v. 11, p. 1-16, jan./dez. 2001.

9 FILIZOLA, H.; PESSOA, M.C.P.Y.; GOMES, M.A.F.; SOUZA, M.D. de. Contaminação dos solos em áreas agrícolas. In: MANZATO, C.V.; FREITAS JR, E. de; PERES, J.R.R. (Eds). Uso agrícola dos solos brasileiros. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2002. p. 79- 85 (Cap. 7).

10 GUERRA, A.J.T.; SILVA, A.S.da; BOTELHO, R.G.M. (Orgs). Erosão e conservação dos solos - conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. 340 p.

11 GOMES, M.A.F.; SPADOTTO, C.A.; PESSOA, M.C.P.Y. Avaliação da vulnerabilidade natural do solo em áreas agrícolas: subsídio à avaliação do risco de contaminação do lençol freático por agroquímicos. Pesticidas: revista de ecotoxicologia e meio ambiente, v. 12, p. 169-179, 2002.

12 OLIVEIRA, J.B. de.; JACOMINE, P.K.T.; CAMARGO, M.N. Classes gerais de solos do Brasil: guia auxiliar para seu conhecimento. Jaboticabal: FUNEP, 1992. 201 p.

13 SPADOTTO, C.A.; GOMES, M.A; RODRIGUES, G.S. Uso de agrotóxicos nas diferentes regiões brasileiras: subsídios para a geomedicina. Pesticidas: revista de ecotoxicologia e meio ambiente, Curitiba, v.8, p.111-126, jan./dez. 1998.

14 TRECK, E.V.; KÄMPF, N.; DALMOLIN, R.S.D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P.C. do; SCHNEIDER, P. Solos do

Rio Grande do Sul. Porto Alegre: EMATER/RS; UFRGS, 2002.

15 UNICAMP. Universidade Estadual de Campinas. CPQBA aumenta poder de controle sobre alimentos

agrícolas contaminados. Disponível em: http://www.unicamp.br/ unicamp/unicamp_ hoje/ju/ setembro2006/ ju337pag04.html. Acesso em: 02 set. de 2006.

16 WATERSHED PROTECTION EPA-OFFICE OF WATER. Disponível em: http://www.epa.gov/OWOW/NPS/MMGI/ Chapter2/ch2-1.html. Acesso em: 10 maio de 2004.

Referências

Documentos relacionados

Contudo, como em nosso estudo a administração de NA, em dose equimolar ou superior à dose de AD que desencadeou uma resposta hipofágica, não alterou o comportamento ingestivo,

A nossa pesquisa analisou a relação poética entre as performances de cantos de dançar, assim como das narrações de fundação da tradição do Candombe, e a performance

O Poder Legislativo no Brasil se caracteriza pelo Bicameralismo, isto é, a presença de duas câmaras representativas, distintas e autônomas entre si, que

Avaliação das Propriedades Físicas do Solo e Ocorrência da Anomalia “Soja Louca II” em Sistemas de Produção Agrícola na Amazônia..

O CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PORTO ALEGRE, no uso de suas atribuições legais, nos termos da Lei 628/09, e por maioria absoluta de seus membros,

Fornecerá um CD com um banco de dados específico do município, onde constam informações sobre rios, tipos de solo, relevo, clima, desmatamento e outros, com o

Os Oficiais de Registro Civil das Pessoas Na- turais do Estado de São Paulo também têm competência para os atos notariais de reconhecimento de firma, autenticação de cópia

(Inmet), afirmou nesta terça-feira que a chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a madrugada de segunda-feira deve estar entre as três maiores já registradas na cidade. A chuva