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TOXOPLASMOSE: orientações sobre a infecção e prevenção

Neuzeli Bittencourt1 Maria Esther Macedo2

RESUMO

A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Nos casos de transmissão congênita, pode causar cegueira ou retardo mental e nos indivíduos imunocomprometidos até mesmo a morte. O gato é um importante elo na cadeia epidemiológica da doença, porém, o principal mecanismo de transmissão para o homem é o hábito de comer carne crua ou mal passada, além da ingestão de legumes, frutas, leite e água contaminados. As práticas educativas são de fundamental importância para orientação da população sobre as formas de infecção da doença, enfatizando que medidas de higiene são fundamentais para a diminuição da sua incidência.

Palavras chave: Toxoplasmose. Zoonose. Prevenção e Controle. Educação da população.

1 INTRODUÇÃO

Toxoplasma gondii (Nicolle e Manceaux, 1909) é um protozoário de distribuição geográfica mundial e com prevalência sorológica muito alta (NEVES, 2012).

É um protozoário intracelular, que pode parasitar os mais diversos tecidos de vários mamíferos e aves (DUBEY, 2010).

Os únicos hospedeiros definitivos desse parasito são os gatos e outros felídeos, sendo, o homem e os outros mamíferos e aves, os hospedeiros intermediários (NEVES, 2012).

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Graduando em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e-mail: nellbittencourt@yahoo.com.br

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É uma doença que causa grande impacto na saúde pública, tendo em vista que a transmissão ocorre de animais para o homem a partir de alimentos contaminados (SILVA; LANGONI, 2009).

O T. gondii desenvolve-se a partir de formas infectantes distintas, sendo: taquizoitos, bradizoitos e esporozoitos. Os taquizoítos são formas de rápida proliferação e são encontrados em vários tipos de células durante a fase aguda da infecção. Os bradizoítos são de proliferação lenta e estão presentes em cistos teciduais e se desenvolvem durante a infecção crônica, enquanto os esporozoítos desenvolvem-se dentro de esporocistos no meio externo, após a eliminação dos oocistos pelas fezes dos felídeos (MILHER; FRENKEL, 1972; DUBEY, 1988).

A penetração do parasito na célula ocorre de forma rápida. Sua evolução poderá ir até a morte do hospedeiro ou diminuir e cessar em razão de resposta imune específica (NEVES, 2012).

O T. gondii apresenta dois tipos de reprodução, sendo uma assexuada, ocorrendo em diversas células do hospedeiro intermediário e outra sexuada, que ocorre no epitélio de felídeos jovens, não imunes (NEVES, 2012).

Os oocistos resultam-se da reprodução sexuada e são formados no trato digestivo dos felinos. Apesar dos felinos serem os hospedeiros definitivos, eles só transmitem a toxoplasmose através de suas fezes, por onde são expelidos os oocistos (MILLER; FRENKEL,1972; DUBEY, 1988).

Nos seres humanos a infecção pelo T.gondii é na maioria das vezes assintomática. As manifestações clínicas mais comuns são a linfadenopatia e a

astenia sem febre (BEAMAN et al.,1995). Os sintomas clínicos ocorrem com maior

frequência em imunocomprometidos, em pessoas com toxoplasmose ocular e em crianças congenitamente infectadas (DUBEY, 1996).

A toxoplasmose é também a infecção oportunista de maior freqüência em indivíduos com a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), podendo causar infecção do sistema nervoso central, infecção visceral e dos nódulos linfáticos, sendo normalmente fulminante ao indivíduo (PERKINS, 1961).

Os sintomas da doença nos gatos são pouco frequentes e na maioria das vezes inespecíficos. Porém, se estiverem com alguma doença imunossupressora, podem apresentar: febre, diarreia, inflamação ocular, dispneia. É possível também ocorrer sintomas neurológicos como convulsões, tremores e paralisias.

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É de grande importância o diagnóstico laboratorial da toxoplasmose, uma vez que tanto no homem como nos animais domésticos e silvestres, os quadros clínicos são facilmente confundidos com outras enfermidades, dificultando desta forma, as medidas específicas de tratamento e controle (VIDOTTO, 1992).

Com relação ao tratamento, na fase crônica da toxoplasmose não existe medicamentos eficazes. As drogas utilizadas atuam contra taquizoitos, mas não contra os cistos, sendo recomendável, portanto, apenas os casos agudos sintomáticos, de gestantes em fase aguda, de toxoplasmose ocular ativa e de indivíduos imunocomprometidos com toxoplasmose sintomática (NEVES, 2012). As drogas utilizadas para o tratamento são a pirimetamina e sulfadiazina, devendo todos os recém-nascidos tratados com pirimetamina realizar pelo menos um hemograma por semana, além de administração de ácido folínico na forma de leucovorina, com a finalidade de proteger a medula óssea dos seus efeitos tóxicos (REMINGTON, 1974).

Os cães e gatos com sintomas específicos são tratados com a clindamicina. Pode-se também usar as sulfonamidas ou combinações sinérgicas de sulfonamida e pirimetamina (MCANDLISH, 2001).

Apesar do tratamento controlar as formas de proliferação rápida, não há nenhuma droga capaz de eliminar os cistos teciduais de animais e humanos, que se mantêm viáveis por longo tempo, sendo que a infecção pode ser reativada em casos de imunocomprometimento (MONTANO et al., 2010).

Devido à importância da Toxoplasmose, suas formas de contágio e medidas profiláticas, vimos com essa revisão bibliográfica, relatar as diversas formas de transmissão do parasito e profilaxia e também criar um folder levando tais informações para a população.

2 METODOLOGIA

Para desenvolvimento deste trabalho foram feitas pesquisas baseadas em revisão bibliográfica de artigos científicos e livros referentes ao tema abordado. Os artigos para pesquisa foram encontrados nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online, Pubmed, Portal da Capes e também em livros de Parasitologia. O período de coleta de dados foi entre agosto de 2013 a maio de 2014.

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A busca foi feita usando os descritores T. gondii, toxoplasmose, zoonose, prevenção e controle, educação da população e posse responsável de animais. Após a realização da pesquisa, foi confeccionado um folder contendo esclarecimentos sobre a infecção por T. gondii, bem como as principais medidas preventivas, visando atingir didaticamente a população de um modo geral.

3 DESENVOLVIMENTO

Um dos maiores problemas da toxoplasmose é o desconhecimento das pessoas sobre os verdadeiros mecanismos de transmissão dessa doença (PEREIRA

et al., 2010).

As fezes de um gato doméstico parasitado podem conter milhões de oocistos em fase de eliminação. Estes oocistos se tornam infectantes no meio ambiente após um período de um a cinco dias, sendo capazes de infectar uma pessoa ou outro animal após o processo de esporulação, o que depende das condições de umidade e temperatura (DUBEY, 1988).

A contaminação do ambiente ocorre através da eliminação de oocistos pelas fezes dos felinos. No solo, os oocistos passam por um processo de esporulação tornando-se infectantes ao homem e aos animais (ACHA; SZYFRES, 2003).

Os gatos e outros felinos se infectam principalmente através do carnivorismo, ou seja, pela ingestão de mamíferos infectados, como roedores e aves (LANGONI, 2006).

Os animais que vivem em apartamentos, se infectam pela ingestão de cistos em carnes cruas ou mal cozidas fornecidas pelos seus proprietários (MONTANO et

al., 2010).

O homem pode adquirir a infecção, por via oral, ingerindo oocistos presentes em água, vegetais, frutas mal lavadas, solo, ou disseminados mecanicamente por baratas, moscas, etc.(NEVES, 2012).

A água é uma importante fonte de transmissão da toxoplasmose. A contaminação por fezes de felídeos infectados pode levar a epidemia, atuando como

um disseminador de oocistos para a população que venha utilizá-la (FUNDAÇÃO

NACIONAL DE SAÚDE – FUNASA, 2002).

No Brasil, o principal surto de toxoplasmose causado pela água, ocorreu na cidade de Santa Isabel do Ivaí, Paraná (DIAS et al., 2005).

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O surto ocorreu em razão da contaminação de um reservatório de água da cidade, por oocistos de T. gondii. A água que abastecia o reservatório era proveniente de um poço onde o tratamento não incluía o processo de coagulação, sedimentação e filtração, bem como a cloração que era inadequada. Além disso, a área onde se encontrava o reservatório era aberta e permitia o acesso de animais domésticos e silvestres. Segundo relatos, um gato doméstico vivia e habitava em cima do reservatório, o qual apresentou sorologia positiva para toxoplasmose (FUNASA, 2002; SILVEIRA, 2002, DUBEY, et al., 2004).

Pelo menos 426 pessoas apresentaram sorologia compatível com toxoplasmose aguda (DIAS, et al, 2005).

Outra forma do homem adquirir a infecção, por via oral, é através da ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal passada (NEVES, 2012).

Na carne suína, a alta disseminação e prevalência do T. gondii, está

associada ao fato de que os cistos podem permanecer viáveis na musculatura dos

suínos infectados por mais de 150 dias (DUBEY; MURREL; FAYER, 1984).

A forma mais grave da infecção é a transmissão transplacentária, onde a mãe transmite a doença para o feto durante a gravidez. Porém, para ocorrer à transmissão é necessário que a gestante esteja na fase aguda da doença ou tenha acontecido uma reativação da mesma durante a gravidez, podendo estar associada a algum tipo de imunocomprometimento (NEVES, 2012).

O sucesso da infecção fetal depende de fatores como virulência, desenvolvimento placentário, idade gestacional e carga parasitária (AMENDOEIRA,

et al., 1999).

A infecção por T. gondii durante o primeiro trimestre da gestação, pode levar a morte fetal e aborto. No segundo trimestre, pode ocorrer aborto ou nascimento prematuro, podendo também apresentar hidrocefalia e sérias alterações oculares e no terceiro trimestre a criança pode nascer normal e vir a apresentar evidências da doença após o parto (NEVES, 2012).

As crianças que sobrevivem à toxoplasmose congênita, normalmente apresentam retardo mental (GALVAN-RAMIREZ; MONDRAGÓN, 2001).

A infecção ocorre também, com menor incidência, através de transfusão sanguínea e transplante de órgãos (DUBEY; TOWLE, 1986; FRANKEL, 1990).

Para prevenir-se da infecção por T. gondii é importante que os gatos domésticos sejam mantidos no interior de residências com o mínimo de contato com

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o meio externo, com alimentação controlada e industrializada, evitando desta forma, a caça a roedores e pássaros (FRENKEL, 1990).

A limpeza das caixas higiênicas dos felinos deve ser realizada diariamente, devendo ser dado um destino adequado às fezes destes animais, evitando assim, a ocorrência da esporulação dos oocistos. É importante que esta higienização não seja realizada por mulheres grávidas e indivíduos imunocomprometidos, evitando assim, possíveis exposições a oocistos (FRENKEL, 1990).

As fezes dos gatos também podem ser jogadas no vaso sanitário, incineradas, queimadas ou enterradas profundamente (LANGONI, 2006).

Em casos em que os gatos comem carne, deve-se utilizar somente se for bem cozida (66°C). Os recipientes de gatos devem ser lavados diariamente com água fervente, ou ainda com amônia (LANGONI, 2006).

O leite deve ser ingerido somente após pasteurização ou fervura (FRENKEL,

1990; DUBEY, 2000).

Deve-se também evitar o consumo de alimentos expostos às moscas, baratas, formigas e outros insetos, pois eles podem veicular o oocisto do T. gondii (AMENDOEIRA; CAMILLO-COURA, 2010).

A rotina de lavar as mãos antes de se alimentar deve ser adotada.

Luvas devem ser utilizadas quando houver a necessidade de se trabalhar com terra ou areia, pois podem estar contaminadas com oocistos de fezes de gato, bem como evitar que crianças brinquem em areias ou praças onde possam existir fezes de animais (KAPPERUD et al.,1996).

As frutas e legumes devem ser bem lavados, pois podem estar sujos de terra

contaminada (AMENDOEIRA; CAMILLO-COURA, 2010).

A rotina de comer carne somente que sofreram tratamento térmico adequado deve ser adotada (KAPPERUD et al., 1996).

As mãos, utensílios e equipamentos, devem ser lavados após manipular carnes cruas, com água e álcool, inativando desta forma, os bradizoítos e cistos teciduais existentes nas mãos após a manipulação destes alimentos, caso estejam

contaminados (FRENKEL, 1990; DUBEY, 2000).

Uma das medidas preventivas mais importantes consiste no cozimento adequado dos alimentos. Os cistos de T. gondii podem ficar viáveis por dias em carne suína e ovina à temperatura de geladeira, entretanto, tornam-se inviáveis ao

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Para as gestantes, o pré-natal é fundamental. A infecção fetal poderá ser atenuada ou prevenida, quando ocorre o tratamento materno após diagnóstico precoce (WONG, 1994).

Além de todas as medidas supramencionadas é importante a posse

responsável por parte dos proprietários dos animais.

A relação de dependência homem-animal tem se intensificado cada vez mais e conseqüentemente vem aumentando o número de animais de estimação como companhia e também o número de animais abandonados na rua. As conseqüências do abandono não somente coloca em risco a vida dos animais, como também põe em risco a saúde da população humana devido ao aumento da prevalência e veiculação de zoonoses (PINHEIRO et al., 2006).

De acordo com os hábitos de vida, os animais podem ser classificados (PASTEUR, 1999) em:

Domiciliados: são aqueles animais dependentes do proprietário. Só saem dos domicílios acompanhados, recebem vacinas e são submetidos a controles clínicos periódicos.

Semi-domiciliados: são dependentes do proprietário, porém, permanecem fora do domicílio desacompanhados por períodos indeterminados. Recebem vacinas e algum tipo de cuidado.

Comunitários ou de vizinhança: são semi-dependentes por não terem um proprietário. São mantidos nas ruas e podem receber vacinas nas campanhas públicas.

Errantes ou não domiciliados: são independentes. Vivem soltos em diversos lugares e não recebem qualquer tipo de atenção.

Os animais semi-domiciliados, comunitários e errantes são importantes na transmissão de zoonoses.

A posse responsável dos animais é um meio para que haja controle de doenças e procriação desses animais (OLIVEIRA, 2004).

Implica em manter o animal dentro do espaço doméstico, em fornecer condições ambientais adequadas, evitar a procriação inconseqüente e visita regular ao médico veterinário, entre outros (CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES – CCZ, 2007).

Uma das formas de reduzir o número de casos de zoonoses, inclusive a toxoplasmose, é levando as informações para toda a população. É importante que o

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processo seja iniciado nas escolas, pois, através dos alunos, as informações são transmitidas aos familiares e amigos, sendo, portanto, a ação do docente fundamental nesse processo. (CARVALHO, 1998).

Os folders têm grande importância no papel de conscientização da população, pois contém ilustrações e informações importantes e de fácil entendimento.

As práticas educativas, quando bem aplicadas, levam as pessoas a adquirirem os conhecimentos para a prevenção e a redução de determinadas doenças, onde o professor funciona como um mediador entre o conhecimento e o aprendizado dos alunos e da população de modo geral (FERREIRA; FERREIRA; MONTEIRO, 2000).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mesmo sendo os felídeos a chave da epidemiologia por T. gondii, pois são os responsáveis pela produção de oocistos, e, portanto, com a perpetuação da doença no meio ambiente e na cadeia alimentar, é importante esclarecer que existem outras formas do homem se infectar além de ingestão acidental de oocistos na água, verduras, legumes e frutas mal lavadas contaminadas por fezes de felídeos: ingestão de carnes cruas ou mal passadas, ingestão de leite sem ferver ou pasteurizar e a transplacentária.

A educação sanitária é de fundamental importância para diminuição da

incidência da doença. É importante que a população seja orientada sobre as formas de infecção, bem como as medidas preventivas.

REFERÊNCIAS

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