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TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR EM ÁREAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE SALVADOR -BA

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA ÁREA:

SUBÁREA: ENGENHARIAS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): THIAGO FIGUEIREDO DE OLIVEIRA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ELIZABETH DA ROCHA COUTO ORIENTADOR(ES):

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1 Engenheiro Ambiental e Sanitarista pelo Centro Universitário Jorge Amado (2015), Graduando em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: thiago.ambiental@yahoo.com.br

2 Engenheira Química pela Escola Politécnica da UFBA (1990), Mestre em Química pelo Instituto de Química da UFBA (1996), Doutora em Química pelo Instituto de Química da UFBA (2011). Docente do Centro Universitário Jorge Amado. E-mail: coutore@hotmail.com

RESUMO

O principal objetivo deste estudo se concentra na avaliação da qualidade do ar no município de Salvador – BA. Para isso, foram utilizados dados gerados por meio determinadas estações componentes da rede de monitoramento atuante na capital baiana (sendo estas no total de quatro e localizadas nas regiões do Detran, Paralela – CAB, Dique do Tororó e Pirajá) entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015. Os resultados obtidos foram comparados com os limites da Resolução CONAMA n° 003/90, que dispõe sobre padrões de qualidade do ar para os poluentes convencionais [Dióxido de Enxofre (SO2), Dióxido de Nitrogênio (NO2), Monóxido de Carbono (CO), Ozônio (O3) e Partículas Inaláveis (MP10)]. Não foram identificados episódios significativos de concentração dos poluentes monitorados. Foi encontrado, somente, um único episódio de violação do padrão secundário estabelecido para NO2 na estação Pirajá, no mês de julho de 2014, com pico de concentração máxima de média horária de 142 ppb. Apesar do grande fluxo veicular, em grandes centros urbanos como Salvador, uma das principais responsáveis pela emissão de poluentes atmosféricos, os níveis de concentração dos poluentes, nos pontos monitorados, se concentraram abaixo dos limites permitidos na legislação em vigor no Brasil.

INTRODUÇÃO

Ao analisar-se a história evolutiva terrestre, é de conhecimento geral que a propagação da poluição atmosférica se agravou, indiscutivelmente, após a chamada segunda etapa da Revolução Industrial, ocorrida entre os anos de 1860 e 1900, momento no qual a escala da poluição deixou de ser local (Inglaterra) e passou a se desenvolver e propagar nos demais países dispostos no globo terrestre, em especial aqueles localizados na Europa.

Aliado a este fato, o crescente aumento populacional ocorrido nas últimas décadas tem gerado efeitos positivos e negativos à sociedade; se por um lado incentiva-se o desenvolvimento nos sistemas econômicos e tecnológicos, estes acabam atrelados a uma maior degradação ao meio ambiente. Na mesma medida em que o crescimento econômico possibilita, por exemplo, que a população tenha uma maior facilidade na aquisição de veículos automotores, a crescente frota de carros e motos nas grandes

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cidades resulta em um maior índice de poluição do ar, devido aos diversos poluentes que são gerados e expelidos pelos seus escapamentos, e que são derivados da combustão incompleta de combustíveis fósseis.

Aumento populacional, aumento da frota veicular e do setor industrial, com consequente não utilização racional dos recursos naturais, são fatores contribuintes para uma diversidade de problemas ambientais para os municípios.

Diante do exposto, este estudo se justifica na medida em que há uma necessidade em se realizar monitoramento constante da qualidade do ar sobre o qual a população está submetida até como forma de controle de sua saúde, além de ser também uma exigência da Lei n° 8.723, que determina este tipo de monitoramento para cidades com população superior a 500 mil habitantes (BRASIL, 1993). Lembrando-se que para o cumprimento desta referida lei é necessário ainda o aporte da Resolução CONAMA n° 003, que dispõe sobre os padrões de qualidade do ar previstos no Programa Nacional de Controle de Qualidade do Ar (BRASIL, 1990).

OBJETIVOS

Objetivo Geral: avaliar as características dos poluentes atmosféricos monitorados em áreas específicas do município de Salvador, tomando como base para isso as legislações ambientais vigentes e focando na análise dos poluentes convencionais Monóxido de Carbono, Dióxido de Enxofre, Dióxido de Nitrogênio, Ozônio e Material Particulado MP10.

Objetivos Específicos:

 Geração de subsídios mínimos para um melhor entendimento sobre o perfil das concentrações dos poluentes atmosféricos monitorados em áreas urbanas do município de Salvador;

 Avaliação da qualidade do ar observada.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada para elaboração do presente artigo baseou-se, em sua maior parte, na realização de pesquisa e revisão bibliográfica de trabalhos anteriormente publicados sobre o tema em estudo, através do levantamento de dissertações, revistas, livros e artigos disponíveis tanto na rede mundial de computadores quanto

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em bibliotecas. Foram pesquisados estudos relacionados às técnicas de monitoramento de poluentes atmosféricos, focando principalmente na busca por dados de monitoramento dos poluentes de interesse.

Posteriormente, realizou-se então análise e tratamento dos dados de monitoramento contínuo de poluentes gasosos fornecidos pela Cetrel S.A / Odebrecht Ambiental, em parceria nesse projeto de pesquisa através da interação Empresa_Universidade, e referentes as estações Detran, Paralela, Pirajá e Dique do Tororó, no período compreendido entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015.

Ao final, foi realizada a sistematização de todos os dados coletados, tratados e estudados, de forma a se obter um posicionamento crítico que possibilitasse avaliar os poluentes atmosféricos monitorados em pontos específicos da capital baiana.

DESENVOLVIMENTO

Segundo o Instituto Saúde e Sustentabilidade (2014), a poluição atmosférica passou a se destacar como uma das problemáticas ambientais mais complexas a serem enfrentadas neste século, tendo sido responsável pela morte de 3,6 milhões de pessoas no mundo apenas no ano de 2012. Em resposta a este fato, o monitoramento da qualidade do ar apresenta-se como uma ferramenta necessária para o controle da poluição atmosférica e da consequente saúde do ser humano, especialmente em grandes centros urbanos, nos quais o contingente populacional é acentuado.

Atualmente, quando se analisa a distribuição das redes de monitoramento no Brasil, Vormittag e colaboradores (2014), descrevem que “o monitoramento de qualidade do ar no país ocorre em quatro regiões, excetuando-se a Região Norte, e em apenas 40% das unidades federativas”. A maioria das estações estão concentradas na Região Sudeste do país, enquanto que na Região Nordeste estão basicamente concentradas nas áreas de influência do Polo Petroquímico de Camaçari e em Salvador.

No Brasil, o marco inicial que admitiu a importância da realização de monitoramento da qualidade atmosférica foi a homologação, através da Resolução CONAMA n° 05/89, do Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – PRONAR. Contudo, foi através da Resolução CONAMA n° 003/90 que foram estabelecidos os padrões primários e secundários de qualidade do ar. Desta maneira, estabeleceu-se que:

I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população.

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4 II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral (BRASIL, 1990).

Na tabela 1 é possível a visualização de um comparativo entre os padrões de qualidade do ar sugeridos pela Organização Mundial da Saúde - OMS e os adotados pela legislação brasileira.

Tabela 1 – Padrões de qualidade do ar (comparativo CONAMA n° 003/90 x OMS).

Poluente Tempo de Amostragem CONAMA n° 003/90 Tempo de Amostragem OMS

Padrões Primários Padrões Secundários

µg/m3 ppb µg/m3 ppb µg/m3 ppb SO2 - Dióxido de Enxofre 24 horas 365 139 100 38,2 24 horas 20 7,66 MAA (3) 80 30,5 40 15,3 1 Ano - - NO2 - Dióxido de Nitrogênio 1 hora (1) 320 170 190 101 1 hora 200 106,6 MAA (3) 100 53,2 100 53,2 1 ano 40 21,32 CO - Monóxido de Carbono 1 hora (1) 40.000 35.000 40.000 35.000 1 hora 30.000 26.250 8 horas 10.000 9.000 10.000 9.000 8 horas 10.000 8.750 O3 - Ozônio 1 hora (1) 160 81,6 160 81,6 1 hora - - 8 horas - - - - 8 horas 100 51 PI - Partículas Inaláveis 24 horas (1) 150 - 150 - 24 horas 50 (4) - MAA (3) 50 - 50 - 1 ano 20 - PTS - Partículas Totais em Suspensão 24 horas (1) 240 - 150 24 horas - - MGA (2) 80 - 60 1 ano - -

Legenda: (1) Média do Período – Não deve ser excedida mais do que 1 vez ao ano; (2) Média Geométrica Anual; (3) Média Aritmética Anual; (4) Não deve ser excedido mais do que 3 dias no ano.

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Os poluentes foco deste estudo são Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Enxofre (SO2), Dióxido de Nitrogênio (NO2), Ozônio (O3) e Partículas Inaláveis (PM10).

RESULTADOS

Serão aqui expostas as máximas mensais de exposição a cada poluente analisado, no período compreendido entre 2014 e 2015 nas estações analisadas.

 Dióxido de Enxofre (SO2)

A figura apresentada abaixo retrata as máximas concentrações encontradas nas quatro estações analisadas neste estudo, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

Figura 1 - Concentrações máximas de médias diárias de Dióxido de Enxofre (ppb) nas estações Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

Em relação ao ano de 2014, a máxima concentração encontrada ocorreu na estação Detran (3,10 ppb), mo mês de março, seguida pelas estações Paralela (2,40 ppb), Pirajá (1,90 ppb) e Dique (1,70 ppb). Já em 2015, os valores máximos foram verificados no Dique e em Pirajá (ambas com 6,10 ppb), seguidas pelas estações Paralela (3,00 ppb) e Detran (1,80 ppb).

Visto que, segundo Resolução CONAMA n° 003/90, o padrão primário estabelecido para o SO2, considerado o período de amostragem de 24 horas, é de 139 ppb e o padrão secundário de 38,2 ppb, constata-se que não houve episódio de violação.  Dióxido de Nitrogênio (NO2)

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Jan e ir o Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro ppb

Detran Paralela Dique Pirajá

2015 2014

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Em relação ao poluente convencional NO2, os dados referentes as concentrações máximas horárias, são descritas a seguir.

Figura 2 - Concentrações máximas de médias horárias de Dióxido de Nitrogênio (ppb) nas estações Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

No período analisado constata-se que não ocorreu nenhum episódio de violação ao padrão primário (170 ppb) definido conforme Resolução CONAMA n° 003/90. Contudo, quando se fala a respeito do padrão secundário (101 ppb) estabelecido por esta mesma Resolução, foi verificado que na estação Pirajá, no mês de julho de 2014, ocorreu um episódio de violação, com pico de concentração máxima de média horária de 142 ppb.

 Monóxido de Carbono (CO)

Quando se fala da realização de análise sobre os dados de monitoramento referentes ao poluente convencional Monóxido de Carbono, deve-se atentar que, segundo CONAMA n° 003/90 são estabelecidos dois períodos de amostragem distintos, referentes a concentrações máximas de 1 hora e de 8 horas. O limite máximo estabelecido, tanto para o período de 1 hora quanto para o período de 8 horas, é de 35.000 ppb (35 ppm) para o padrão primário e 9.000 ppb (9 ppm) para o secundário. As figuras 3 e 4 referem-se as concentrações máximas identificadas para o período de 1 hora e de 8 horas, mês a mês. Não foram identificados episódios de violação dos limites estabelecidos. 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0 Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro ppb

Detran Paralela Dique Pirajá

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7 Figura 3 - Concentrações máximas de médias horárias de Monóxido de Carbono (ppm) nas estações

Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

No ano de 2014 a maior concentração máxima horária aconteceu no mês de maio (3,99 ppm), na estação localizada no bairro de Pirajá, enquanto que em 2015 o maior valor foi constatado no mês de abril (3,37 ppm) nesta mesma estação.

A estação de monitoramento da qualidade do ar localizada em Pirajá também foi responsável pelo maior valor de concentração para o período de 8 horas no ano de 2015 (1,95 ppm). Em 2014, esse posto ficou com a estação Paralela (1,56 ppm).

Figura 4 - Concentrações máximas de média de 8 horas de Monóxido de Carbono (ppm) nas estações Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e

2015. 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro ppm

Detran Paralela Dique Pirajá

2014 2015 0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 Jan e ir o Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e ir o Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro ppm

Detran Paralela Dique Pirajá

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 Ozônio (O3)

Durante o período de estudo, observa-se que em nenhuma das estações houve qualquer evento que violasse o limite de 81,6 ppb estabelecido tanto para o padrão primário quanto para o secundário.

Figura 5 - Concentrações máximas de médias horárias de Ozônio (ppb) nas estações Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

 Partículas Inaláveis (MP10)

Considerando tempo de amostragem de 24 horas, o um padrão limite para MP10 corresponde a 150 µg m-3.Não foi verificado episódio de violação a este limite.

Figura 6 - Concentrações máximas de médias diárias de Partículas Inaláveis (µg m-3) nas estações Detran, Paralela, Dique e Pirajá, no município de Salvador, mês a mês, nos anos de 2014 e 2015.

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro ppb

Detran Paralela Dique Pirajá

2014 2015 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Jan e iro Fe ve re iro M ar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro Jan e iro Fe ve re iro Mar ço A b ri l Mai o Ju n h o Ju lh o A go sto Se te mb ro O u tu b ro N o ve mb ro De ze mb ro µ g m -3

Detran Paralela Dique Pirajá

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante todo este estudo, tomou-se como base, para avaliação dos dados obtidos através de algumas estações (Detran, Paralela - CAB, Dique do Tororó e Pirajá) componentes da rede de monitoramento da qualidade do ar no município de Salvador, definições e valores limites estabelecidos por meio da Resolução CONAMA n° 003/90. Quando analisadas as concentrações dos poluentes convencionais Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Enxofre (SO2), Dióxido de Nitrogênio (NO2), Ozônio (O3) e Partículas Inaláveis (MP10), conforme intervalo de amostragem determinado pela Resolução CONAMA n° 003/90, foi identificado um único episódio de violação aos padrões primários e/ou secundários de qualidade do ar, que ocorreu na estação Pirajá, no mês de julho de 2014, no qual verificou-se pico de concentração máxima de média horária de 142 ppb de NO2. Observa-seque o valor limite corresponde a 170 ppb para o padrão primário, mas de 101 ppb ao padrão secundário.

Apesar do grande fluxo veicular, em grandes centros urbanos como Salvador, onde os veículos são as principais fontes responsáveis pela emissão de poluentes atmosféricos, os níveis de concentração dos poluentes, nos pontos monitorados, se concentraram abaixo dos limites permitidos na legislação em vigor no Brasil. A existência de uma rede de monitoramento da qualidade do ar é fundamental nos grandes centros urbanos visando levantamento de informações importantes para avaliação da qualidade do ar e, posterior, elaboração de planos de mitigação dessas emissões por parte dos órgãos responsáveis.

FONTES CONSULTADAS

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pneumologia. São Paulo, vol.38, n.5, Set/Out 2012.

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Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF,

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