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Práticas de Projeto de Arquitetas, Arquitetos e Designers - Análise dos instrumentos de prática projetual e possíveis empregos, de forma direta ou não - na pesquisa acadêmica stricto sensu

Líder:

Profa. Dra. Ana Gabriela Godinho Lima

Equipe:

Professores Doutores FAU Mackenzie: Cecília Helena Godoy Rodrigues dos Santos Rafael Antonio Cunha Perrone

Ruth Verde Zein

Henny Aguiar Bizarro Rosa Favaro

Professor Doutor University of Hertfordshire Michael Anthony Royston Biggs

Professores Mestres e Mestrandos FAU Mackenzie Julio Luiz Vieira

Marcos Aurélio Castanha Júnior

Pesquisadores voluntários:

Fanny Schroeder de Freitas Araújo Andraci Maria Atique

Agnes Colsta del comune Caio Esteves Ribas

Discentes Mestrado:

Marianna Dal Canton Martignago Silvia Chile Villà

Discente Graduação: Fernando Romano Marcio Barbosa Fontão

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Daniela Risso de Barros

1. INTRODUÇÃO

Conforme enunciado no projeto de pesquisa, esta investigação dedicou-se à investigação das práticas projetuais em arquitetura, urbanismo e design, buscando identificar e descrever os modos pelos quais estas podem ser empregadas como forma de construção do conhecimento acadêmico. Instrumentos projetuais incluindo croquis, estudos preliminares, construção de modelos físicos e virtuais, elaboração de plantas, cortes e elevações - em versões de estudo e versões representadas tecnicamente – além de estudos fotográficos e de natureza visual, compõem a prática habitual do projeto de arquitetura e urbanismo. Entretanto, quando utilizados como procedimento para a construção do conhecimento acadêmico em teses de doutorado, dissertações de mestrado e até mesmo pesquisas de Iniciação Científica, enfrentam alguns aspectos problemáticos.

Em primeiro lugar, até que ponto a argumentação visual é válida como

construção, demonstração e comunicação do conhecimento acadêmico? Por exemplo, espera-se que uma dissertação de mestrado contenha algo em torno de 40.000 palavras, e uma tese de doutorado algo em torno de 80.000 palavras (Borden e Ray, 2009). A argumentação visual, com croquis,

desenhos, modelos digitais poderia substituir parte desse número de

palavras, ou deveria somar-se a elas? No primeiro caso, se a argumentação visual substituísse parte da quantidade de palavras, até que proporção isso seria considerado válido? No segundo caso, se a argumentação visual devesse ser adicionada ao número de palavras, isso não representaria um prejuízo, em termos de esforço e investimento do pesquisador, em

comparação a outras áreas de pesquisa das ciências sociais aplicadas?

Em qualquer um dos casos, entendeu-se como relevante, em primeiro lugar, o estabelecimento de enunciados claros para os pesquisadores nas áreas de prática projetual sobre quais aspectos considerar ao empregar métodos projetuais em pesquisas acadêmicas, de doutorado, mestrado ou iniciação científica. Em segundo lugar, a proposição de indicadores bem delimitados

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sobre como avaliar pesquisas acadêmicas que empregam métodos projetuais como procedimento de construção de conhecimento.

O principal problema abordado residiu na identificação e descrição das relações entre as práticas profissionais em projeto de arquitetura e urbanismo e as

concepções e implicações envolvidas quando o pesquisador engaja-se na pesquisa acadêmica, notadamente teses de doutorado, dissertações de mestrado e iniciações científicas, em projeto de arquitetura e urbanismo.

Para Biggs e Karlson (201), há uma carência de publicações que forneçam aos estudantes, orientadores e pesquisadores profissionais em áreas de prática

projetual, ferramentas que auxiliem no aperfeiçoamento, em termos de rigor, clareza e qualidade, do que estes grupos vêm tentando fazer em termos de incorporação da prática projetual à pesquisa. (p. xiv) Em seu livro “The Routledge Companion to Research in the Arts” (2010), os autores expressam a intenção de contribuir para suprir essa lacuna, buscando formar uma ponte entre a pesquisa tradicional e as novas preocupações não-tradicionais representadas pelas práticas projetuais. Os autores tiveram nesse trabalho o objetivo de contribuir para facilitar o

reconhecimento e análise desse tipo de pesquisa pelas universidades que as abrigam e pelos órgãos de fomento que as financiam.

O consenso entre os autores participantes deste compêndio, e com o qual concordamos nesse projeto, é a importância da comunicação e transmissão do conhecimento como característica essencial de todo tipo de pesquisa acadêmica. Por outro lado, outros aspectos estão longe de ser consenso. Helga Nowotny, por exemplo, na introdução ao volume, lembra que o que constitui evidência nas pesquisas acadêmicas em áreas de prática projetual não está, ainda, estabelecido (p. xxii), enfatizando ainda que a discussão a respeito dos métodos apropriados para esses tipos de pesquisa ainda é tema de debates.(p. xxiv)

Steven Scrivener, por sua vez, em seu artigo “Reflection in and on action and practice in creative-production doctoral projects in art and design” (2000), ponderou que problemas emergem quando a escolha do tópico de pesquisa e o objetivo se dão em termos de interesse pessoal, como é comum ocorrer nas áreas de prática projetual, e não baseado no interesse coletivo como tradicionalmente se requer na pesquisa acadêmica. Ou seja, o que constitui a evidência de que determinado tópico - eleito com base em critérios pessoais - é relevante, é um ponto problemático de

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partida. Por outro lado, como Scrivener prossegue, embora um tópico de pesquisa possa ser individualmente único, uma vez que os indivíduos compartilham entre si o ambiente social, pode-se considerar que o que é de interesse para um pode ser de interesse para os outros. Afinal, Nowotny já considerara, a esse respeito, que “pesquisa é a produção de conhecimento orientada pela curiosidade” (p. xix). Entretanto, retornando a Scrivener, nos casos em que uma escolha feita com base em critérios pessoais é adotada, o grau de relevância, originalidade, contribuição científica e tecnológica podem não ser facilmente demonstrados ou avaliados. Aí reside a principal problemática sobre a qual procuraremos nos debruçar nesta pesquisa.

Tendo em vista o exposto acima, no caso específico desta proposta, o principal problema ao mesmo tempo que relacionou-se com a problemática acima descrita decorreu e articulou-se com os resultados obtidos em pesquisas anteriores, em particular do projeto denominado: "PAAPP - Pesquisa Acadêmica em Áreas de Prática Projetual", (financiamento Mackpesquisa 2010/2011). Neste projeto, foram levantadas e analisadas - no âmbito da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - todas as teses de doutorado e dissertações de mestrado contendo elementos de prática projetual como parte essencial da argumentação. As conclusões daquele trabalho apontaram para dois indicadores de avaliação das pesquisas acadêmicas em áreas de prática projetual: 1.) o indicador projetual - em que o pesquisador utiliza análises visuais, recorrendo a plantas, cortes, elevações, croquis, fotografias e outros tipos de esquemas gráficos para substanciar ou construir sua argumentação, que se complementa com o indicador 2.) o indicador crítico, histórico/historiográfico - em que o pesquisador busca situar o objeto de sua pesquisa em contextos históricos e culturais, delimitando-o por meio de recursos historiográficos.

Entretanto, também foi possível constatar, na análise das teses e dissertações levantadas naquele projeto, a ausência da reflexão de seus autores sobre o papel e o peso da experiência profissional em prática projetual na construção da argumentação. Nenhum dos pesquisadores apresenta, no texto de suas dissertações ou teses, ponderações a respeito de seus processos de aquisição de conhecimento via prática profissional que foram, ou poderiam ser, empregados na construção de sua argumentação na pesquisa acadêmica. Embora se pudessem observar a presença de elementos que sugerem variados graus de expertise profissional em projeto, havia uma lacuna quanto às reflexões sobre como esse elemento interfere na condução das pesquisas acadêmicas em arquitetura e urbanismo. Para Steven Scrivener, entretanto, o ingrediente essencial na validação

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da prática projetual na pesquisa acadêmica reside na habilidade demonstrada pelo profissional em apresentar uma reflexão auto-consciente sobre suas etapas de trabalho e tomadas de decisão ao longo de um projeto. Scrivener lembra que Donald Schön (1983), um dos principais autores a falar sobre o “profissional reflexivo”, admite que, embora todo profissional possa ser, em alguma medida, “reflexivo”, nem todos registram essa reflexão de modo consciente.

O presente projeto visou explorar elementos da prática projetual por meio de entrevistas a um conjunto de profissionais que passara, ou estava passando, pelo processo de pesquisa acadêmcia stricto sensu, em nível de mestrado ou doutorado, no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. O modo pelo qual os profissionais descreveram oralmente suas reflexões sobre o papel da própria prática profssional no projeto de pesquisa recebeu particular atenção.

2. OBJETIVOS E METAS ALCANÇADOS

O objetivo deste projeto de pesquisa foi estabelecer enunciados claros sobre o emprego de instrumentos da prática projetual nas pesquisas acadêmicas, abrangendo teses de doutorado, dissertações de mestrado e iniciações científicas. Tendo como substrato fundamental o projeto de pesquisa anterior (PAAPP-2010/2011), em que foram levantadas de forma exaustiva teses de doutorado e dissertações de mestrado contendo elementos de prática projetual, nesta proposta completamos o ciclo ao olharmos para os instrumentos de prática projetual empregados em âmbito profissional.

Com esta finalidade, o enfoque principal da pesquisa recaiu na verificação de dois indicadores de identificação, análise e avaliação da pesquisa acadêmica em áreas de prática projetual, tal como haviam sido formulados no já referido projeto PAAPP-2010/2011. Naquele projeto, como resultado da pesquisa, foram construídos argumentos iniciais sobre as características efetivamente encontradas em teses e dissertações de arquitetura e urbanismo que

empregam elementos do projeto de arquitetura como parte essencial de sua argumentação. Entretanto, não foi possível propor a existência de diferenças evidentes em relação aos métodos tradicionais de pesquisa. O que se

observou foi a associação eficaz entre métodos tradicionais, em especial de natureza histórico/historiográfica, e métodos projetuais. O que se conseguiu

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foi estabelecer com clareza dois indicadores que caracterizam as pesquisas que se utilizam de métodos projetuais como parte fundamental de sua argumentação.

1.) Projetual:

O emprego dos métodos projetuais, tal como empregados no universo de trabalhos analisados, sugere aproximações com a noção de artefato, ou seja, parecem constituir-se em construções não-textuais que têm como objetivo trazer à tona um elemento da problemática envolvida no trabalho que não seria passível de descrição, ou compreensão, por métodos textuais

tradicionais.

A construção conceitual deste indicador visa permitir a identificação e legitimação de teses e dissertações que, ao empregarem métodos não-textuais, os aqui chamados artefatos não-não-textuais, implicam que o processo de decisões metodológicas e a contextualização e solução do problema podem ser claramente descritos. Ou, poderiam responder ao seguinte questionamento de Scrievener (2000): o pesquisador ou a pesquisadora "demonstrou ter consciência do que estava fazendo e mostrou-se ser capaz de propor e resolver problemas", e adicionamos aqui, por meio do emprego dos artefatos não-textuais?

2.) Histórico /Historiográfico

Utilização de métodos históricos ou historiográficos, textuais que

contextualizem, justifiquem e situem a preocupacão de cunho projetual. O que se observou foi o recurso a métodos históricos/historiográficos como forma de situar com maior precisão o contexto cultural, os tópicos,

preocupações e interesses culturais pertinentes aos temas abordados. Esses métodos parecem alinhar-se com os métodos adotados para pesquisas acadêmicas em áreas de arquitetura e urbanismo na Europa e nos EUA. Essa impressão é corroborada pelo trabalho de Borden e Ray, The Dissertation: an architecture student's handbook (2009). Os autores

concordam entre si que a pesquisa acadêmica em arquitetura e urbanismo pode assumir características muito variadas, e que não há realmente um

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consenso sobre qual ou quais formas específicas este tipo de pesquisa deveria assumir. Enfatizando os aspectos mais comumente aceitos para a pesquisa acadêmica, como a necessidade de originalidade, assumida pelo/a próprio/a pesquisador/pesquisadora e o reconhecimento das ideias e

trabalhos de outros autores quando apropriado. Esse reconhecimento, a nosso ver, passa pelas conexões que a pesquisadora ou pesquisador constrói entre seu trabalho e o saber estabelecido e organizado historicamente.

As conclusões a que o relatório chegou, em 2011, refletiam sobre a relevância do estabelecimento destes indicadores. Para a equipe, esta situava-se principalmente na contribuição para o reconhecimento e legitimação das dissertações de mestrado e teses de doutorado que empregam artefatos não-textuais como meio, método e / ou tema de

pesquisa. Nos anos subsequentes, explorações destes resultados tomaram lugar.

No encaminhamento do presente projeto, “Práticas de projeto de arquitetas, arquitetos e designers: análise dos instrumentos de prática projetual e possíveis empregos, de forma direta ou não - na pesquisa acadêmica stricto sensu”, a equipe dedicou-se à investigação das práticas projetuais em arquitetura, urbanismo e design, buscando identificar e descrever os modos pelos quais estas podem ser empregadas como forma de construção do conhecimento acadêmico. Instrumentos projetuais incluindo croquis, estudos preliminares, construção de modelos físicos e virtuais, elaboração de plantas, cortes e elevações - em versões de estudo e versões representadas

tecnicamente – além de estudos fotográficos e de natureza visual, compõem a prática habitual do projeto de arquitetura e urbanismo. Entretanto, quando utilizados como procedimento para a construção do conhecimento acadêmico em teses de doutorado, dissertações de mestrado e até mesmo pesquisas de Iniciação Científica, enfrentam alguns aspectos problemáticos.

O principal problema abordado consistiu na identificação e descrição das relações entre as práticas profissionais em projeto de arquitetura e urbanismo

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e as concepções e implicações envolvidas quando o pesquisador engaja-se na pesquisa acadêmica, notadamente teses de doutorado, dissertações de mestrado e iniciações científicas, em projeto de arquitetura e urbanismo. O projeto pretendeu formular enunciados que que contribuíssem para a literatura de auxílio a orientadores, membros de bancas examinadoras e membros de órgãos de fomento à pesquisa. Orientadores, por exemplo, podem achar útil contar com enunciados claros e que contemplem o contexto brasileiro, sobre tópicos como: 1.) modos de abordagem à literatura

convencional versus outras fontes mais específicas ao projeto; 2. Estratégias de construção da argumentação; 3. Metodologias válidas de pesquisa

utilizando métodos projetuais; 4.) Demonstração e comunicação clara.

Para tanto foram encaminhadas as seguintes etapas de trabalho: 1. Revisão bibliográfica

2. Montagem e alimentação de blog para divulgação dos resultados parciais e finais da pesquisa; (www.praticasprojetuais.wordpress.com) 3. Preparação para filmagem de entrevistas a profissionais selecionados bem como obtenção de autorização para uso e divulgação de imagem e voz;

4. Realização de entrevistas a profissionais selecionados tendo em vista o objetivo da pesquisa;

5. Edição e upload dos vídeos das entrevistas; 6. Elaboração do relatório final.

No total foram coletados relatos de 2 arquitetas, 6 arquitetos e um designer, que responderam perguntas sobre o seu trabalho acadêmico e quais as relações do mesmo com a própria prática profissional, refletindo sobre formas de conhecimento e os recursos vindos da prática (croquis, maquetes, rotina de trabalho, experiencias de obra, etc), além do papel do texto e da imagem no trabalho acadêmico.

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Alex Mazzini

Alex é técnico em artes gráficas formado pelo SENAI Theobaldo de Nigris (1992 1995). Possui graduação em Desenho Industrial Programação Visual pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1997 2000). Especializado em gestão de marcas (MBA/branding) pelas Faculdades Rio Branco (2002 2004). Mestre em Arquitetura, Urbanismo e Design pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2009 2011). Fundador e ex-sócio da APIS Design Integrado (2002 2009). Atualmente é diretor da ALTAMIRA Editorial (2005 ). Foi professor de design editorial, publicidade, jornalismo e relações públicas nas áreas de design editorial, gestão de marcas e direção de arte nas Faculdades Rio Branco (2001 2009). Hoje é professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-DI / 2009 ) ministrando aulas de

computação, design de marcas e design editorial (projeto). Tem experiência na área de design gráfico com ênfase nos seguintes temas: design editorial, tipografia e edição de livros.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/8531806436526333 )

Marcus Venícius Pinto de Lima

Marcus possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1991). Atualmente é membro do Conselho Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil-Departamento do Ceará, conselheiro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo CAU/CE e arquiteto sócio-diretor – MLMS Imagem e Arquitetura. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de

Arquitetura e Comunicação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas:

arquitetura, sinalização, meio ambiente e identidade visual. (fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/9334747095059915 )

Paulo Hermano Mota Barroso

Paulo possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1988). Atualmente é professor da Universidade de Fortaleza e arquiteto – Arquitetura Contemporânea S/S. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projetos da Edificação, atuando principalmente nos seguintes temas: arquitetura residencial e pública.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/1606999945566366 )

Flavio Gondim Viana

Flavio possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1986). Atualmente é

mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie (SP).

Tem especialização em

Marilena Carvalho de Souza

Marilena possui experiência na área de Arquitetura e

Urbanismo, com ênfase em projetos de edificações e projetos de praças e áreas

Pedro Araujo Boaventura Filho

Pedro é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará

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Administração Hoteleira pela (Universidade de Fortaleza (Unifor). Desde 2006 é

professor substituto do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza. Arquiteto e sócio da Gonvi Projetos desde 1998. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e em gerenciamento de empresas do ramo de Construção Civil. (fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/5985410922469095 )

urbanas.

É mestranda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, e especialista em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará, UFC. Professor adjunto N2 da Universidade de Fortaleza, UNIFOR, nos cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/6184065667198760 )

(1989), Especialista em Iluminação e Design de Interiores pela Universidade Castelo Branco(GO)(2007) e mestrando em Arquitetura e Urbanismo pelo programa MINTER entre a Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP) e a Universidade de Fortaleza, UNIFOR. Atuou como docente nos cursos de Estilismo e Moda da Universidade Federal do Ceara, UFC; de Design de Ambientação, da Universidade Gama Filho e de Design de Moda da Faculdade Católica do Ceará (Marista).

Tem experiência na área de Arquitetura, com ênfase em projetos de pequeno porte, projetos de ambientação e design de mobiliário. Também desenvolve atividades artisticas na área de desenho, pintura, produção de luminárias. Atualmente é professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Fortaleza, UNIFOR.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/7775759941008021 Marcos Bandeira de

Oliveira

Marcos possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará (1997) e pós-graduação em Marketing pela Universidade Federal do Ceará (2002) e em Design Digital pela Faculdade Integrada do Ceará (2008). Atualmente é aluno do programa de Mestrado Interinstitucional Mackenzie/Unifor em Arquitetura e Urbanismo e professor da Universidade de Fortaleza no curso de Arquitetura e Urbanismo. Tem experiência na área de representação gráfica e projeto arquitetônico, com ênfase em desenho, atuando

principalmente nos seguintes temas: projeto arquitetônico, representação gráfica, computação gráfica aplicada e desenho.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/9484403197178001

Mario Biselli

O escritório de Mario Biselli e Artur Katchborian foi fundado em 1987 e tem projetado em todas as escalas e temas, desde residências, edifícios públicos, privados, residenciais, comerciais e de serviços, edifícios de interesse social como escolas, centros

esportivos e templos religiosos, até projetos de escala urbana. Mario inicia a partir de 1992, sua carreira como professor do Departamento de Projeto da Faculdade de Belas Artes de São Paulo e a partir de 1999 integra o corpo de professores do Departamento de Projeto na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Mackenzie.

(fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/3324751665878005 )

Silvia Chile

Silvia possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (1998).

Atualmente é pesquisadora colaboradora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e arquiteta senior no escritório Villà, Chile arquitetura. (fonte: Currículo Lattes – http://lattes.cnpq.br/2814255530930047 )

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As entrevistas foram editadas e divulgadas, com a devida autorização dos entrevistados, por meio do blog da pesquisa:

https://praticasprojetuais.wordpress.com/

As conclusões iniciais indicam por um lado, que as práticas habituais do fazer e pensar da vida profissional são profundamente desafiados ao longo do processo de contrução da dissertação ou tese, em espacial no que se refere à elaboração do texto acadêmico. Por outro, aspectos como intuição sobre o caminho correto a seguir, estratégias para organização do trabalho e,

principalmente, os recursos visuais, como o emprego de fotografias, mapas, reprodução de desenhos e o redesenho constituíram-se no elemento

essencial na construção da argumentação e desenvolvimento do trabalho.

A nosso ver, esses resultados corroboraram a validade dos dois indicadores acima mencionados: histórico/historiográfico e projetual. No que tange ao indicador histórico, verificamos sua relevância no exame dos seguintes aspectos das pesquisas encaminhadas pelos profissionais entrevistados:

• delimitação do recorte da pesquisa • seleção de bibliografia a ser revisada • estabelecimento do referencial teórico • desenvolvimento das análises

Cada um destes aspectos é orientado por elementos de raíz

histórico/historiográfica. Cabe notar, entretanto, que os pesquisadores e pesquisadoras elaboram seleções bibliográficas e referenciais teóricos de modo mais guiado pelos autores e publicações valorizados ao longo do ensino de graduação e aulas da pós-graduação e em conversas com os orientadores e orientadoras, do que por uma construção metodológica, embasada nas vertentes historiográficas correntes. Em outras palavras, muitas vezes o pesquisador ou pesquisadora pode utilizar, em uma mesma análise, autores de diferentes correntes de pensamento, sem sentir a necessidade de explicitar, em seu argumento, o porquê da articulação de argumentos provenientes de autores que são considerados, muitas vezes, bastante antagônicos ou cujas perspectivas parecem incompatíveis.

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No contexto desta comunicação não cabe discutir a validade ou não de operações metodológicas dessa natureza, mas apenas apontar para o fato de que talvez seja desejável fortalecer o debate no sentido de se discutir a conveniência de se tornarem mais explícitas as abordagens historiográficas efetivamente empregadas na pesquisa acadêmica em áreas de prática projetual.

O emprego do indicador projetual nos permite focalizar as estratégias de trabalho cuja fundamentação principal é a experiêcia adquirida ao longo da prática profissional. Acerca deste indicador é interessante notar o que nos parecem ser áreas de sobreposição com relação ao indicador

histórico/historiográfico. Isto ocorre em particular na seleção de obras e autores, que, para praticantes experientes, tende a ser uma opção guiada pelas leituras ocorridas nos períodos de formação, leituras de atualização profissional e também uma identificação de edifícios e profissionais que contam com reconhecimento entre os pares no meio profissional. (chancela do campo / repertório profissional)

De qualquer modo, os principais aspectos avaliados por esse indicador são aqueles ligados à elaboração de modelos físicos, mapas, plantas, cortes, fachadas, elevações, esquemas, croquis. Também a seleção e organização de fotografias nas páginas que compõem o trabalho são realizadas com base na experiência adquirida ao longo dos anos de prática profissional. Nesse conjunto, a elaboração de artefatos visuais e tri-dimensionais, como as maquetes, são utilizados como estratégias privilegiadas na construção e explicitação dos entendimentos decorrentes das análises empreendidas no contexto da pesquisa.

3. IDENTIFICAÇÃO E VERIFICAÇÃO DOS INDICADORES

HISTÓRICO/HISTORIOGRÁFICO E PROJETUAL NA PESQUISA ACADÊMICA

Uma vez enunciados e descritos os indicadores acima, a pergunta é: como efetivamente identificar, descrever e analisar seu emprego na pesquisa

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acadêmica que emprega instrumentos da prática projetual, como o redesenho, como parte essencial na construção da argumentação?

Em primeiro lugar, como já dissemos, é necessário ter em vista de que toda construção intelectual, textual e não-textual, está situada dentro de um campo disciplinar construído historicamente, e é neste contexto que

empregamos o indicador histórico/historiográfico em primeiro lugar, no intuito de verificar o posicionamento histórico, explicitado ou não, do pesquisador.

Verificação do indicador histórico/historiográfico

A história, a historiografia e a bibliografia da arquitetura têm, nesse contexto, um papel importante ao conferir sentido à produção arquitetônica,

organizando arquiteturas, projetistas e lugares em escalas de valores

específicas. Sendo ensinada parte sob a forma de texto, parte sob a forma de imagens, a história da arquitetura tem um efeito importante na criação do sentido de realidade que as e os estudantes constróem mentalmente. Como pondera Marina Waisman (2009), enquanto os problemas históricos se referem à exsitência do fato histórico - sua verossimillhança, a data, a autora ou autor, as cirscuntâncias de sua produção - os problemas historiográficos comprometem diretamente a ideologia do historiador, implicada na seleção do objeto de estudo, de seus instrumentos críticos, da estrutura do texto e "tudo aquilo que conduzirá à interpretação do significado dos fatos e, em definitivo, à formulação de sua versão do tema escolhido."(Waisman: 2009, pg. 15)

Com isso em vista, o exame do indicador histórico/historiográfico exige, por parte do examinador, algum conhecimento prévio sobre as principais

correntes historiográficas empregadas na pesquisa acadêmica em arquitetura e urbanismo. Borden e Ray (2009) compilam, em âmbito internacional, as vertentes historiográficas mais comumente empregadas nesse campo de pesquisa: empirismo; iconografia; história e teoria hegeliana; história social; história e teoria política; história e teoria operativas; estudos teóricos e interdisciplinares; ciências sociais; escrita pessoal; estudos fundamentados em análises visuais.

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Verificação do indicador projetual

A verificação do indicador projetual em pesquisas acadêmicas fundamentadas na prática projetual convocaria um examinador que possuísse, necessariamente, experiência na prática de projeto? Este é certamente um ponto que merece reflexão e debate cuidadosos. O que se pode dizer, por certo, é que é necessário que o examinador esteja a par do debate sobre a pesquisa nesse âmbito e suas características essenciais. Como nos lembra Doris Kowaltowsky, em sua apresentação à edição

brasileira do livro de Bryan Lawson, “Como Arquitetos e Designers pensam” (2011), foi o pesquisador inglês Nigel Cross, um dos fundadores do periódico Design Studies que identificou os principais assuntos discutidos acerca dos métodos de projeto: 1.) o controle do processo de projeto; 2.) a estrutura dos problemas de projeto; 3.) a natureza da atividade de projeto; 4.) a filosofia do método de projeto.

A aferição do indicador projetual poderia passar, a critério do examinador, por um primeiro estágio em que se verifica se, de fato, o trabalho em questão caracteriza-se como pesquisa fundamentada na prática projetual. Isso

implicaria na presença de dois elementos: 1.) a contrução da argumentação central do trabalho envolve necessariamente o emprego de instrumentos projetuais, ou seja, não prescinde do desenho e de elementos gráficos para sua construção e demonstração e 2.) enquadra-se em um contexto mais amplo do debate acadêmico, como as quatro vertentes enumeradas acima ou, possivelmente, outras que estejam em atuacão. Isso garantiria que trata-se de pesquisa em nível acadêmico, e não de natureza técnica, cujas

finalidades são, como se sabe, muito diferentes.

Uma vez constatada a adequação da pesquisa às temáticas ligadas à prática projetual, a verificação passaria então a examinar a construção e

demonstração dos argumentos, com ênfase no processo, mas não perdendo de vista os resultados alcançados no final.

Do ponto de vista do processo, importa analisar a presença dos elementos não-textuais sob pelo menos três ângulos: o enunciado do objetivo que indica a necessidade do uso de elementos gráficos para que seja atingido; o modo como os recursos gráficos foram construídos para atingir o objetivo; a

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deste modo. Do ponto de vista do produto final, a resposta a três questões essenciais pode contribuir para um exame mais acurado (LIMA et al. 2011):

1. O trabalho apresenta claramente a caracterização do problema e o uso de elementos gráficos é a solução mais apropriada para respondê-lo?

2. É possível demonstrar ou constatar claramente que o uso dos elementos gráficos foram a solucão mais apropriada para resolver o problema;

3. A utilização da solucão adotada pode ser comunicada coletivamente e beneficiar outros pesquisadore que se deparem com problemas

semelhantes?

Em síntese, os tópicos que compõem esse indicador visam contribuir para a identificação, reconhecimento e valorização da pesquisa acadêmica que, ao utilizar métodos gráficos, como o redesenho, constrói um tipo de

conhecimento que não poderia ser atingido por outra via.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Neste processo de pesquisa, destacaram-se principalmente o

estabelecimento dos indicadores de reconhecimento e análise da pesquisa acadêmica que fundamenta-se nas práticas projetuais, privilegiadamente o desenho, a elaboração de artefatos visuais e modelos tridimensionais como modo de construção da argumentação fundamental de pesquisa.

Os indicadores são: 1.) histórico/historiográfico e 2.) Projetual.

No presente projeto, que buscou especificamente estabelecer uma buscamos explicitar aspectos de como os métodos elaborados a partir da prática

profissional (que se enquadram no indicador "projetual") são empregados como modo de construção de conhecimento cuja construção emerge de uma raíz histórico/historiográfica. Como esperamos ter sido possível observar, a prática de elaborar artefatos visuais e modelos tridimensionais implica na construção de um olhar específico, construído com base em valores arquitetônicos cujo peso específico nos é dado pelos estudos de base

histórico/historiográfica, mas cujas características só podem ser conhecidas via imagem.

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Pode-se comepreender estes elementos elaborados a partir da prática de projeto práticas metalinguísticas, uma vez que consitem na construção de um discurso, ainda que imagético e material, sobre o processo de projeto e sua contextualização histórico/historiográfica.

No âmbito do processo de desenvolvimento da pesquisa acadêmica em áreas de prática projetual, o que encontramos nos trabalhos dos foi, em essência, uma articulação entre os indicadores projetual e histórico e historiográfico em que a própria construção da forma de "olhar o objeto" é construída intrínsecamente na articulação entre conhecimentos históricos e projetuais.

Do ponto de vista da contribuição ao debate mais amplo acerca da pesquisa acadêmica em áreas de prática projetual, este projeto procurou ainda

corroborar as pesquisas e publicações que vêm reforçando a importância não apenas do reconhecimento da relevância da experiência profissional nos estudos acadêmicos sobre projeto e história da arquitetura, mas também da necessidade de se levar adiante o debate sobre os modos pelos quais a expertise profissional pode ser efetivamente convocada a serviço das interpretações histórico/historiográficas da arquitetura.

BIBLIOGRAFIA

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