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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Mathias Eduardo Scherer

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM

MEDICINA VETERINÁRIA

Ijuí, RS, Brasil

2017

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Mathias Eduardo Scherer

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório do estágio curricular supervisionado na área de clínica médica e reprodução de grandes animais apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Orientadora: Profª. Med. Vet. Drª. Denize da Rosa Fraga

Ijuí, RS 2017

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Mathias Eduardo Scherer

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório do estágio curricular supervisionado na área de clínica médica e reprodução de grandes animais apresentado ao Curso de Medicina Veterinária da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Aprovado em 18 de novembro de 2017:

___________________________

Denize da Rosa Fraga, Dr.ª (UNIJUÍ)

(Orientadora)

_______________________________________

Roberta Carneiro da Fontoura Pereira, Dr.ª (UNIJUÍ)

(Banca)

Ijuí, RS 2017

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais, meus avós, ao meu irmão e demais familiares que desde o início me apoiaram e se esforçaram para que o meu sonho se realizasse.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de viver e por me dar a sabedoria, o maior dom da vida.

Ao meu pai Prudêncio Scherer e minha mãe Rozane Elveni Kaufmann Scherer, pelo estímulo e a confiança depositada para que todos os obstáculos desta etapa fossem superados. Destaco aqui o esforço de vocês para que hoje eu alcançasse o meu sonho. Muitas vezes trabalharam dobrado renunciando talvez seus sonhos e objetivos para que eu pudesse seguir o meu caminho como estudante.

Aos meus avós Erica (in memorian) e Lauro Scherer, pelo amor, carinho, inspiração e pela experiência de vida transmitida. Agradeço também pelo carinho, amizade de meu irmão Charles Rafael Scherer, que sempre esteve ao meu lado, apoiando, incentivando e contribuindo para a ampliação dos meus conhecimentos, bem como sua esposa Jaqueline Chassot, sempre muito prestativa.

À minha namorada Elisa Ana Bremm, pelo carinho, amor e confiança, sempre me apoiando e ajudando no que fosse preciso.

À minha orientadora professora Denize da Rosa Fraga, pela orientação, paciência, clareza, disponibilidade e dedicação em seus ensinamentos, sempre disposta a atender as minhas dificuldades. Também agradeço pela confiança depositada e sua humildade perante todos.

A todo o corpo docente da UNIJUÍ, pelos conhecimentos e experiências transmitidas e pela afetuosa amizade durante a graduação. À toda a equipe do Departamento de Estudos Agrários (DEAg) pelo auxílio e orientação sempre que necessário.

À Embrapa Clima Temperado pela disponibilidade de vaga para realizar o estágio. À pesquisadora Drª. Lígia Margareth Cantarelli Pegoraro pela amizade, apoio, compreensão, conhecimentos transmitidos e por sempre despertar de forma animadora e constante a busca pelo diferencial.

À toda equipe do laboratório, em especial as mestrandas Bruna Mion e Patrícia Gindri, o doutorando Joao Rincón, a pós-doutoranda Jorgea Pradiee e ao colega e estagiário Ronaldo, que não mediram esforços para meu aprendizado através de seus conhecimentos e experiências, auxiliando sempre que necessário, além do vínculo de amizade estabelecido.

A todos os Médicos Veterinários que de alguma forma contribuíram para a aquisição de mais conhecimentos, pela amizade, experiência e boas lembranças, aos que me inspiraram e me inspiram nessa magnífica profissão.

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Aos colegas de graduação e de estágios, pela amizade, companheirismo e confiança. Em especial às colegas Éverlin dos Santos, Jéssica Lorenset e Luiza Kommers, pelas incansáveis horas de estudos e encontros, estabelecendo um vínculo de afeto e irmandade desde o início da vida acadêmica.

Ao círculo de amigos pela amizade, companheirismo, incentivo e confiança depositada. À UNIJUÍ, por possibilitar os espaços físicos e estruturação de idéias.

A todos aqueles que de alguma maneira contribuíram para esta realização, meu sincero MUITO OBRIGADO!

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“O simples fato de achar que nada mais tem a aprender, por si só já demonstra a grandeza da ignorância de quem assim pensa. Não

existe ninguém que saiba tão pouco que não tenha algo a ensinar, ou que saiba tanto que não tenha algo a aprender”.

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RESUMO

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTOR: Mathias Eduardo Scherer ORIENTADORA: Denize da Rosa Fraga

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais, no Laboratório de Reprodução da Embrapa Clima Temperado, localizado no município de Pelotas – Rio Grande do Sul, durante o período compreendido entre 24 de julho e 25 de agosto de 2017, totalizando 150 horas. A supervisão interna do estágio estava sob responsabilidade da Dra. e Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado Lígia Margareth Cantarelli Pegoraro e orientação da professora Dra. Médica Veterinária Denize da Rosa Fraga. O estágio desenvolvido teve como objetivo principal aplicar na prática conhecimentos teóricos adquiridos durante o período da graduação, tornando-se assim uma troca de conhecimentos, experiências, tanto pessoais como profissionais, bem como estabelecer vínculos com profissionais que já atuam nessa honrosa profissão. As atividades desenvolvidas serão expressas em forma de tabelas, sendo especificadas as atividades acompanhadas/desenvolvidas durante o período do estágio, atividades clínicas e reprodutivas, e atividades complementares. No relatório, será exposto um protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) utilizado pela Embrapa Clima Temperado e discutido com a literatura. A realização do estágio curricular obrigatório supervisionado foi de grande importância para aprimorar os conhecimentos teóricos abordados durante a graduação, visto que proporcionou a troca de conhecimentos com acadêmicos, mestrandos e supervisora, além do conhecimento mais detalhado de biotecnologias reprodutivas, ajudando na preparação para a vida profissional na área de reprodução animal.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Subunidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017. ... 11 Tabela 2 - Atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em

Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais, com bovinos, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017. ... 11 Tabela 3 - Atividades a campo realizadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em

Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017 ... 11 Tabela 4 - Atividades complementares realizadas durante o Estágio Curricular

Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017. ... 12

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...10

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...11

3 PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) UTILIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO...14

3.1 INTRODUÇÃO ... ...14 3.2 METODOLOGIA ... 16 3.3 DISCUSSÃO ... 17 3.4 CONCLUSÃO ... 24 3 CONCLUSÃO...25 4 REFERÊNCIAS……….26

ANEXO A – IMAGEM DA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB) LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL...29

ANEXO B – IMAGEM DO LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO DA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB), LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL...30

ANEXO C – CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO DE MINICURSO SOBRE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO REALIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO E EMBRAPA GADO DE LEITE, NO MUNICÍPIO DE PELOTAS – RIO GRANDE DO SUL...31

ANEXO D – CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO EM DIA DE CAMPO DE LEITE, COMO APRESENTADOR DE ESTAÇÃO, INTITULADA: “APLICATIVO PARA GESTÃO: RODA DA REPRODUÇÃO”, REALIZADA PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE PELOTAS – RIO GRANDE DO SUL...32

ANEXO E – ATESTADO DE PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA DO SEMINÁRIO SOBRE BIOSSEGURIDADE EM PROPRIEDADES DE LEITE, REALIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB), LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL...33

ANEXO F – ATESTADO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO NA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, NO LABORATÓRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL SOB SUPERVISÃO DA PESQUISADORA LÍGIA MARGARETH CANTERELI PEGORARO, SITUADO NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRS BAIXAS (ETB), CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL...34

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017, totalizando 150 horas de atividades. O local da realização do estágio foi a Embrapa Clima Temperado, Estação Experimental Terras Baixas, na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais, sendo a bovinocultura a espécie predominante. A supervisão interna ficou sob responsabilidade da Pesquisadora da Embrapa Lígia Margareth Cantarelli Pegoraro e sob orientação da Drª. Denize da Rosa Fraga.

A Embrapa Clima Temperado (Anexo A) está localizada na BR 392, km 78, no município de Pelotas, região sul do Rio Grande do Sul. O Laboratório de Reprodução Animal (Anexo B) está estabelecido na subunidade da Embrapa Estação Experimental Terras Baixas (ETB), na cidade de Capão do Leão/RS. O Laboratório de Reprodução desenvolve experimentos no âmbito de biotecnologias reprodutivas, sendo estruturado em um laboratório e uma área de campo. O Laboratório é dividido em recepção/escritório, sala de limpeza e esterilização de materiais, sala de procedimentos e sala de cultivo embrionário. A campo, o laboratório dispõem da Unidade de Melhoramento Genético (UMG), onde permanecem carneiros, ovelhas e três vacas doadoras de embriões, e uma unidade de manejo Reprodutivo, onde encontram-se fêmeas bovinas destinadas a experimentos in vivo. Além disso, o Laboratório de Reprodução possui parceria com propriedades particulares e com o SISPEL (Sistema de Pesquisa e Desenvolvimento em Pecuária Leiteira da Embrapa Clima Temperado), realizando o manejo reprodutivo e experimentos.

Dentre as principais atividades desenvolvidas no Laboratório, destacam-se as pesquisas relacionadas à produção in vitro de embriões, fisiologia reprodutiva e Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). A equipe do laboratório compreende-se um Laboratorista, com formação em Técnico em Química, duas pós-graduandas de mestrado com formação em Medicina Veterinária, um pós-graduando de doutorado com formação em Zootecnia e uma pós graduanda de pós-doutorado com formação em Medicina Veterinária.

O estágio teve como objetivo principal a interação entre o conhecimento teórico adquirido durante a graduação e a aplicação prática do mesmo. Além disso, o objetivo do estágio também foi trocar experiências profissionais e pessoais e aumentar os conhecimentos na área de Reprodução Animal.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As principais atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais serão apresentadas na Tabela1. As descrições de cada atividade realizada estão especificadas nas Tabelas 2 a 4.

Tabela 1 - Atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Subunidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017.

Resumo das Atividades n %

Atividades Desenvolvidas 131 27,52

Atividades/Campo 337 70,80

Atividades Complementares 8 1,68

Total 476 100

Tabela 2 - Atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais, com bovinos, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017.

Atividades Desenvolvidas n %

Atividades complementares de laboratório 25 19,09

Troca de 70% de meio de cultivo (Feeding) 14 10,70

Aspiração folicular in vitro de oócitos 13 9,93

Preparo de solução salina para transporte de ovários 12 9,17

Seleção in vitro de oócitos 8 6,10

Maturação in vitro de oócitos 8 6,10

Preparação de meio de maturação 8 6,10

Avaliação de clivagem de embriões 8 6,10

Fecundação in vitro de oócitos 8 6,10

Cultivo in vitro de oócitos 8 6,10

Preparação de meio de fecundação 7 5,34

Avaliação de desenvolvimento embrionário 6 4,59

Preparação de meio de cultivo 5 3,81

Coleta de embriões 1 0,77

Total 131 100

Tabela 3 - Atividades a campo realizadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade

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Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017.

Tabela 4 - Atividades complementares realizadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa Clima Temperado, Pelotas, RS, Unidade Estação Experimental Terras Baixas, Capão do Leão, RS, no período de 24 de Julho a 25 de Agosto de 2017.

Atividades Complementares n %

Participação em reuniões de projetos em andamento 2 25

Participação em aulas de mestrado sobre Biotecnologia da Reprodução 2 25

Reunião dos Estagiários da EMBRAPA 1 12,5

Dia de Campo de Leite 1 12,5

Minicurso sobre Inseminação Artificial em Tempo Fixo 1 12,5 Seminário sobre Biossegurança em Propriedades de Leite 1 12,5

Total 8 100

Durante o estágio no Laboratório de Reprodução Animal da Embrapa foi possível o acompanhamento de dois projetos de pesquisa que estavam em andamento, sendo um deles intitulado “Relação entre o diâmetro folicular e o momento da ovulação: aplicação da IATF em blocos para aumento da taxa de prenhez em bovinos”, da mestranda Bruna Mion, do curso de Pós-Graduação em Medicina Veterinária da UFPel; e o outro, intitulado “ Efeitos da lipoproteína de alta densidade sobre a maturação oocitária e desenvolvimento embrionário in

Atividades/Campo Espécie n %

Exame ginecológico Bovino 108 32,05

Diagnóstico de gestação Bovino 55 16,33

Aplicação de estradiol Bovino 37 10,98

Retirada de implante de progesterona Bovino 36 10,69

Colocação de adesivo de detecção de cio Bovino 21 6,24

Coleta de sêmen Ovino 20 5,94

Aplicação de prostaglandina Bovino 16 4,75

Aferição de temperatura retal Ovino 8 2,38

Diagnóstico de gestação Ovino 8 2,38

Tosa higiênica Ovino 7 2,06

Protocolo de sincronização de receptoras de embrião Bovino 6 1,78

Pesagem Ovino 5 1,48

Transferência de embriões Bovino 5 1,48

Colocação de implante de progesterona Bovino 2 0,59

Eutanásia Bovino 1 0,29

Exame andrológico Bovino 1 0,29

Coleta de embriões Bovino 1 0,29

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vitro em bovinos”, do doutorando Joao Alvarado Rincón, do curso de Pós-Graduação em

Medicina Veterinária da UFPel.

O Laboratório segue normas básicas de limpeza e esterilização de materiais em que os procedimentos realizados variam conforme a categoria dos materiais. Nas dependências do laboratório preconiza-se o uso de avental, sandálias crocs e mãos lavadas com sabonete desinfetante. Além disso, na sala de cultivo embrionário é exigido o uso de avental específico para a área, bem como touca e máscara cirúrgica. No fluxo laminar é recomendado o uso de solução antisséptica (álcool 70%) nas mãos.

Os materiais e a sala utilizados na produção in vitro dos embriões eram preparados e esterilizados previamente à rotina. A bancada da sala de cultivo era higienizada antes do uso com solução de álcool 70%. Periodicamente era realizada a limpeza de todo ambiente com a mesma solução alcoólica, evitando assim a proliferação de uma parcela de patógenos que poderiam vir a intervir no cultivo embrionário. Além disso, o chão era limpo com Letah Max®, um desinfetante concentrado à base de Cloreto Alquil Dimetil Benzil Amônio 10%, na diluição de 1%.

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3 PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) UTILIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO

3.1 INTRODUÇÃO

O Brasil detém o maior rebanho bovino comercial do mundo, com 215,2 milhões de cabeças (IBGE, 2015), sendo o primeiro país no ranking de exportações de carne bovina e possuindo o quinto maior efetivo de vacas leiteiras, atrás da União Europeia, da Índia, dos Estados Unidos e da China (PFEIFER; FERREIRA, 2017).

O melhoramento genético em rebanhos bovinos, baseado na seleção de indivíduos para maior produção leiteira e maior capacidade de conversão alimentar, permite o aumento de leite. Assim, a eficiente multiplicação de animais superiores através de biotecnologias reprodutivas pode proporcionar um maior retorno econômico da atividade. No entanto, isso só é possível com adequado manejo e sem comprometimento da eficiência reprodutiva dos animais (BARUSELLI et al., 2004; INFORZATO et al., 2008).

Dentre as técnicas disponíveis para melhorar os índices reprodutivos, destaca-se a Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) que obteve grandes avanços nos últimos 20 anos (BÓ et al., 2016). O número de bovinos envolvidos em programas de IATF na América do Sul aumentou drasticamente nos últimos tempos, de menos de 100 mil no início dos anos 2000 para cerca de 3.000.000 na Argentina e 10.000.000 no Brasil em 2015 (BÓ; MATA; MENCHACA, 2016).

A escolha pela técnica de IATF permite determinar o momento de inseminar as vacas sem a necessidade da identificação do cio (INFORZATO et al., 2008). Esta técnica nada mais é do que a fêmea bovina (vaca ou novilha) ser inseminada em um certo tempo (fixo) após a aplicação de determinados hormônios (protocolos hormonais diversos), preconizando induzir a emergência de uma nova onda de crescimento folicular, controlar a duração do crescimento da onda folicular até o estágio pré-ovulatório e induzir a ovulação de todos os animais de maneira sincronizada (BARUSELLI et al, 2004; FERREIRA, 2010).

Para emprego adequado da IATF deve-se entender o funcionamento do ciclo estral bovino. O ciclo estral é caracterizado por eventos fisiológicos perfazendo-se de um conjunto de modificações endócrinas que os animais apresentam em períodos ou intervalos regulares, derivando em mudanças morfológicas no sistema genital e comportamentais do animal. Em bovinos, pode ser definido como o intervalo entre dois cios consecutivos, ou seja, tem início no cio e terminar no cio seguinte, com características de ser contínuo em intervalos regulares, com

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duração média de 21 dias (18-24 dias) na fêmea adulta bovina bem nutrida. Nos bovinos, o ciclo estral ocorre durante todo o ano, sendo interrompido apenas na gestação, durante a amamentação, em casos de severa subnutrição e condições patológicas (FERREIRA, 2010).

O ciclo estral é caracterizado por repetidos padrões de proliferação, diferenciação e transformação celular que abrangem o desenvolvimento folicular, a ovulação, a formação e regressão de corpo lúteo. O ciclo estral é resultado da interação coordenada do sistema nervoso central (hormônios do eixo hipotalâmico-hipofisário-ovárico) e útero. Essa interação ocorre através da liberação dos seguintes hormônios: hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) (hipotálamo), hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) (hipófise), estrógeno (E2) e progesterona (P4) (ovário) e prostaglandina (PGF2α) (útero) (HAFEZ; HAFEZ, 2004; FERREIRA, 2010).

A partir do entendimento completo da fisiologia reprodutiva da fêmea bovina, foi possível a manipulação do ciclo através da administração hormonal, permitindo a realização de IATF. A IATF iniciou-se a partir do desenvolvimento do protocolo Ovsysch (PURSLEY; MEE; WILTBANK, 1995). Esse protocolo consiste na associação de GnRH e PGF e foi o pioneiro a permitir a inseminação artificial (IA) em um momento fixo, sem a necessidade de detecção de estro (PURSLEY; KOSOROK; WILTBANK, 1997). Após isso, inúmeros outros protocolos de IATF foram lançados, como os protocolos que utilizam a associação entre estrógenos e progestágenos. Esses protocolos sincronizam o desenvolvimento folicular, gerando um resultado de fertilidade aceitável para protocolos de IATF (BÓ et al., 1995). O objetivo dos protocolos baseados na associação de estrógenos e progesterona, assim como do Ovsynch, é sincronizar a onda folicular durante o tratamento, e, obter ao final do tratamento, um folículo dominante saudável (BÓ et al., 1994).

Por meio do uso dessa biotecnologia, temos uma alternativa para incrementar a quantidade de vacas inseminadas em um curto espaço de tempo, através de protocolos de sincronização da ovulação. Como outras vantagens deste sistema temos a indução da ciclicidade em animais pré-púberes (estimulação hormonal), melhoramento genético da progênie através do maior uso da IA e geração maior de renda ao produtor (BÓ et al., 2016).

A IA apresenta inúmeras vantagens, como a padronização do rebanho, controle de doenças sexualmente transmissíveis, diminuição de custo com reposição de touros, diminuição do descarte de vacas inférteis, concentração de mão-de-obra em tarefa específica, redução do intervalo entre partos e promoção do melhoramento genético fazendo com que se obtenha animais de maior potencial de produção e de reprodução (BARUSELLI et al, 2004; TECNOPEC, 2015; PFEIFER et al., 2016b). Associando a IATF ao manejo, dispensamos a

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observação de cio e teremos sincronia na ovulação, controle de ondas foliculares, além de podermos planejar e concentrar épocas de parição de acordo com o interesse da propriedade (FERREIRA, 2010).

O objetivo deste relatório é abordar aspectos relativos à Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) realizados pelo Laboratório de Reprodução Animal da Embrapa Clima Temperado e discutir o protocolo utilizado.

3.2 METODOLOGIA

O estágio curricular foi realizado na Embrapa Clima Temperado, estação Experimental Terras Baixas, localizada no município do Capão do Leão - RS. Acompanhou-se um protocolo de sincronização de ovulação para posterior inseminação artificial em tempo fixo (IATF) nos bovinos da propriedade de leite da Embrapa, denominado SISPEL. No momento estavam em lactação 28 animais da raça Jersey, sendo que foram protocolados no total 35 animais, sendo 12 vacas em lactação, 16 vacas secas vazias e 7 novilhas. Todas as fêmeas passaram por avaliação ultrassonográfica no início do estudo e os animais sem desordens reprodutivas passaram por protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo.

O protocolo utilizado consistia na realização de três manejos, onde no Dia zero era realizada a inserção de um dispositivo intravaginal de progesterona, 1º e 2º usos (Primer®, Agener União, São Paulo/SP, equivalente a 1 g de progesterona) e aplicação via intramuscular de 2mLde RIC-BE® (Agener União, São Paulo/SP, equivalente a 2 mg de Benzoato de Estradiol). No Dia oito, o dispositivo intravaginal de progesterona era retirado e aplicava-se por via intramuscular 2 mL de Prolise® (Agener União, São Paulo/SP, equivalente a 0,150 mg de d-Cloprostenol) e 0,5 mL, pela mesma via, de ECP® (Zoetis, NJ, USA, equivalente a 1 mg de Cipionato de Estradiol). A Inseminação artificial em tempo fixo ocorria no Dia 10, assim como esquematizado na Figura 01.

Figura 01 - Protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo utilizado pelo Laboratório de Reprodução Animal da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS.

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Todos os animais passaram por avaliação de escore de condição corporal no início do tratamento, sendo designado valor 1 para animais muito magros e 5 para obesos, obtendo-se média geral de escore de condição corporal de 3,0 nas categorias protocoladas. A alimentação dos animais consistia basicamente de campo nativo sobressemeado com azevém, e as vacas em lactação recebiam volumoso à base de silagem de milho e concentrado no cocho à vontade durante a noite, na qual permaneciam confinadas nas instalações do free stall. O manejo dos animais era realizado em um tronco de contenção coberto.

O sêmen a ser utilizado na inseminação variava de acordo com critérios de escolha do responsável pelo SISPEL, sendo utilizadas doses de sêmen comercial de touros da raça Jersey, com fertilidade conhecida. O procedimento de inseminação era realizada através do descongelamento individual das palhetas de sêmen (0,25 mL) em água morna à 36ºC, que estavam acondicionadas em um botijão de sêmen imersos em nitrogênio líquido (-196ºC), após era realizada a montagem do aplicador por uma pessoa, enquanto o inseminador, com a mão enluvada e lubrificada (carboximetilcelulose), procedia com a limpeza do reto, lavagem e secagem com papel toalha da porção externa do trato reprodutivo da fêmea para posterior inseminação dos animais.

Os diagnósticos de gestação eram realizados aproximadamente 30 dias após a inseminação. O diagnóstico era realizado, via transretal, com auxílio de equipamento para ultrassonografia (Aquila pro, Esaote, São Paulo, SP, Brasil) e probe transretal (linear) com frequência de 5Mhz.

3.3 DISCUSSÃO

Há muito tempo a inseminação artificial vem sendo usada, tornando-se uma técnica consagrada e viável para acelerar o avanço genético e o retorno econômico da bovinocultura. Entretanto, a baixa taxa de serviços em bovinos tem comprometido os resultados, tendo como principal causa a baixa eficiência da detecção de estro. Para isso, foram desenvolvidos protocolos de sincronização que permitem inseminar um grande número de animais num período de tempo estabelecido, sem necessidade de observar o cio (MELO et al., 2010).

Há oportunidades consideráveis para melhorar as taxas reprodutivas com o uso de hormônios, sendo um investimento rentável para determinados rebanhos (PFEIFER et al., 2016a). O retorno à atividade ovariana e a concepção até 100 dias pós-parto é almejado por todos para garantir a lucratividade em sistemas que trabalham com bovinos (SCHNEIDER et al., 2016). No SISPEL a principal finalidade da atividade leiteira é gerar subsídio para o

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desenvolvimento da pesquisa, dessa forma, os animais não são desafiados assim como em tambos particulares, na qual a visão principal é a de geração de renda. Por isso, durante o período de estágio, apenas 28 animais estavam em lactação, 85 vacas em período seco, o que levava a propriedade a operar apenas com 35% da sua capacidade das instalações.

Sendo assim, buscou-se uma alternativa para incrementar os índices de prenhez e de animais em lactação no SISPEL. Optou-se pelo uso da IATF, uma tecnologia que se enquadra pois, além de incrementar rapidamente o número de animais prenhez no rebanho, tem como vantagens também a indução da ciclicidade em animais pré-púberes (estimulação hormonal), melhora genética da progênie através do maior uso da IA, otimização de manejos e mão-de-obra e a possibilidade de inseminar em horário pré-determinado, resultando em maior renda ao produtor (BÓ et al., 2016; FERREIRA, 2010).

O protocolo de três manejos utilizado apresenta como vantagem a redução de serviços com os animais, evitando estressá-los, e também necessita de um menor envolvimento de mão-de-obra.

Em relação ao protocolo, no dia 0 procedeu-se a administração de benzoato de estradiol e administração de progesterona por um dispositivo intravaginal, com o objetivo de induzir a regressão dos folículos em crescimento, permitindo a sincronização de uma nova onda folicular (BÓ et al., 1994; PFEIFER et al., 2016a). A associação e estrógenos e progestágenos no início do protocolo tem sido cada vez mais empregada em programas de sincronização do estro em bovinos (INFORZATO et al., 2008). Segundo Pfeifer et al. (2016a), a regressão do folículo ocorre devido a inibição do FSH até que o benzoato de estradiol seja metabolizado. Após isso, o FSH aumenta suas concentrações, recrutando uma nova onda folicular. A P4 tem ação fundamental na regulação hormonal do ciclo estral (HAFEZ; HAFEZ, 2004), inibindo a liberação de LH e, no momento que se interrompe o fornecimento, através da retirada do dispositivo intravaginal, ocorre uma onda de LH que induz o crescimento ou a maturação final do folículo pré-ovulatório, culminando com a ovulação (PFEIFER et al., 2016a). A concentração máxima de progesterona é alcançada 3 horas após a colocação do dispositivo intravaginal e o retorno para concentração basal ocorre 4 horas após a remoção física do hormônio (FERREIRA, 2010). A associação de E2 e P4 preconiza que ocorra a sincronização da onda folicular, prevenir uma prematura luteólise e permitir o desenvolvimento de um folículo dominante saudável ao final do tratamento (PFEIFER et al., 2016a).

Alguns progestágenos sintéticos estão disponíveis para sincronização do ciclo estral de ruminantes. Tais hormônios podem ser administrados por via oral, via intramuscular, através de implantes auriculares ou inseridos no interior da vagina por meio de um dispositivo

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intravaginal em um período correspondente a 5 e 9 dias. Ao encerrar-se esse tratamento, a maioria dos animais mostrarão cio e ovularão em 48 a 72 horas (FRIZZO, 2002). Neste protocolo, optou-se pelo uso de dispositivo intravaginal, pois é mais fácil o manuseio e uso. Em alguns casos, ocorre irritação vaginal com o uso dos dispositivos, a qual resulta no aparecimento de muco claro, turvo ou amarelo quando da retirada do dispositivo. Por isso deve-se ter cuidado na manipulação desses produtos, com o uso de luvas, evitando a exposição ao hormônio e a introdução de agentes infecciosos via mão contaminada na vagina das fêmeas tratadas. O período de tratamento com o dispositivo de progestágenos não deve exceder 8-12 dias, pois, com período mais prolongado, cai a fertilidade pela presença de folículo persistente, devido ao maior período de crescimento, tendo um aumento nos receptores de FSH e LH, ocasionando concentrações maiores de E2 (FERREIRA, 2010), gerando um oócito de pior qualidade devido a sua idade. Neste protocolo, o dispositivo foi mantido por 8 dias. A retirada do implante promove a diminuição da progesterona sérica e é o elemento essencial para a completa sequência de acontecimentos que levam ao próximo cio e ovulação (FRIZZO, 2002).

Sequencialmente, no dia 8, após a retirada do dispositivo intravaginal, aplicou-se prostaglandina (d-Cloprostenol), que é um agente luteolítico (HAFEZ; HAFEZ, 2004), e também Cipionato de Estradiol, como indutor de ovulação. A prostaglandina (PGF2α) é um hormônio eicosanoide, tendo como precursor o ácido araquidônico pela via das ciclooxigenases, é produzida pelo endométrio e atua na promoção da luteólise e contração uterina (FERREIRA, 2010; HAFEZ; HAFEZ, 2004). Sua ação de promover a luteólise pode ocorrer através de dois mecanismos: vasoconstrição do corpo lúteo e produção de quinase C, ocasionando diminuição do fluxo de colesterol para o interior das células (FRIZZO, 2002). A luteólise auxilia na manipulação do ciclo estral e também na indução do parto (HAFEZ; HAFEZ, 2004).

O indutor de ovulação utilizado após a retirada do implante pode ser o Estradiol, Hormônio liberador de Gonadotrofina (GnRH), LH (hormônio luteinizante) ou Gonadotrofina coriônica humana (hCG) (PFEIFER et al., 2016; HAFEZ; HAFEZ, 2004). Vale ressaltar que há diferença entre os ésteres de estradiol utilizados na sincronização, pois a meia-vida de cada um muda, sendo mais curta a do benzoato de estradiol, e meia-vida mais longa para o cipionato de estradiol (PFEIFER et al., 2016a).

Em relação ao agente indutor da ovulação utilizado, alguns autores reportaram não haver diferença na taxa ovulatória em protocolos utilizando benzoato de estradiol ou cipionato de estradiol (SALES et al., 2012; SILVA et al., 2017).

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Em um experimento, Torres-Júnior et al. (2014) demonstraram que a dose de 0,5 mg de cipionato de estradiol alterou a distribuição da ovulação, gerando menor taxa de prenhez comparado a dose de 1,0 mg do mesmo hormônio (55,7% com 1 mg e 38,6% com dose de 0,5 mg). Neste protocolo foi utilizado 1.0 mg de cipionato de estradiol.

Antes da ovulação, o aumento das concentrações de estrógeno, através de um efeito de retroalimentação positiva sobre o hipotálamo, promove uma repentina onda de liberação de GnRH, acompanhada da onda pré-ovulatória de LH e FSH. As ondas pré-ovulatórias de LH e FSH duram de 6 a 12 horas e são responsáveis pela ovulação. Os níveis séricos de estradiol diminuem após as ondas de LH e FSH e os sinais de cio que os animais demonstram são menores. O animal ovula 24 a 30 horas após a onda máxima inicial de gonadotrofinas (HAFEZ; HAFEZ, 2004).

A escolha do indutor de ovulação está diretamente relacionado com esse aspecto, pois o cipionato de estradiol (ECP) é administrado no momento da retirada da fonte de progesterona, sendo o animal inseminado 48 horas após. Essa característica do ECP é citada por Sales et al. (2012) e diminui as vezes em que as vacas são tratadas sem diminuir a fertilidade, bem como trata-se de uma vantagem de tal protocolo, pois cada vez mais os produtores buscam alternativas para facilitar o manejo e diminuir custos.

Uma maior taxa de ovulação é observada em animais quando ocorre a administração de eCG (Gonadotrofina Coriônica equina) no protocolo de IATF, quando comparado a protocolos que não utilizam esse hormônio (PFEIFER et al., 2016a). O eCG é utilizado para controle do ciclo estral, atuando no crescimento e maturação final do folículo ovulatório (FERREIRA, 2010; PFEIFER et al., 2016a), porém, neste caso, o eCG não foi utilizado no protocolo devido ao custo do mesmo.

A inseminação artificial foi realizada no Dia 10 do protocolo, 48 horas após a retirada o dispositivo intravaginal, aplicação de PGF e de Cipionato de Estradiol. Segundo Uslenghi et al. (2014), vacas tratadas com ECP ovularam entre 42 e 78 horas após a remoção do dispositivo, por isso de a inseminação ser realizada no dia 10, período no qual a maioria das vacas deveria ovular. O momento da ovulação é extremamente importante em protocolos de IATF, uma vez que determina a sincronia entre ovulação e IA, que é um fator determinante para a ocorrência da fecundação (DADARWAL et al., 2013)

Atualmente os índices de prenhez por inseminação em tempo fixo estão entre 40% e 60%, sendo que muito pouco se evoluiu ainda nos índices a esse respeito nos últimos anos (PFEIFER et al., 2016b). Durante a realização do estágio, foi realizado protocolo de IATF em 35 animais da raça Jersey, de diferentes categorias, e obteve-se resultados de taxa de prenhez

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de 51,4% (18/35). No protocolo acompanhado durante o estágio, a categoria de vacas em lactação apresentou uma taxa de prenhez de 66% (8/12); nas novilhas a taxa foi de 57,1% (4/7); e foi obtido 43,7% (6/16) de prenhez nas vacas secas.

Outros fatores como manejo dos animais, qualidade do sêmen, inseminadores, momento da ovulação, estresse calórico e morte embrionária podem estar relacionados aos índices de prenhez. Segundo Pfeifer et al. (2016b), a fertilidade em alguns protocolos pode ser influenciada por: condição corporal dos animais, dose de prostaglandina utilizada, indutor de ovulação, diâmetro do folículo ovulatório e número de usos do implante de progesterona.

Ainda podemos citar o escore de condição corporal (ECC) dos animais como um fator relevante para taxa de prenhez. No caso deste protocolo, os animais passaram por avaliação do ECC (escore 1 para animais muito magros e 5 para obesos), gerando as seguintes médias para as diferentes categorias: vacas em lactação: 2,75; vacas secas: 3,0; e novilhas: 3,0. Ferreira (2010) ressalta que um bom escore de condição corporal é um fator necessário para maior eficiência na administração de progestágenos, bem como para qualquer protocolo hormonal a ser utilizado. Animais lactentes possuem uma metabolização diferente, uma vez que após o parto ocorrem requerimentos nutricionais diferenciados devido à produção de leite, muitas vezes fazendo com que o animal entre em balanço energético negativo nesta fase (BUTLER, 2000). Observando as médias de escore, as vacas em lactação têm valor inferior às outras categorias, o que pode indicar que a produção de leite influenciou no ECC, porém o índice de prenhez foi superior às demais. No caso das novilhas, neste período, além do desenvolvimento reprodutivo, também há uma necessidade de energia para o crescimento dos músculos, ossos e desenvolvimento da glândula mamária (ATKINS, 2016). Enquanto que nas vacas secas, pelo desenvolvimento corporal estar completo, o alimento ingerido é revertido em energia para manutenção, mantendo o ECC mais estável em comparação às outras categorias.

Segundo Santos et al. (2002), a avaliação e acompanhamento do Escore de Condição Corporal (ECC), além do peso das novilhas, é uma boa maneira de avaliar o crescimento. O escore não deve ficar muito abaixo de 3 nem muito acima disto, na idade de 10 a 17 meses, pois assim evita-se a deposição demasiada de gordura.

Quanto à dose de prostaglandina utilizada no protocolo, ela está em concordância com a literatura, que cita que a utilização de 0,150mg de d-Cloprostenol é indicada para programação reprodutiva, onde a PGF2α vem se mostrando essencial em programas de sincronização de cios em que são associados outros hormônios, como os progestágenos (PALERMO-NETO; ARRUDA; MADUREIRA, 2011). O diâmetro folicular está associado a maiores concentrações

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de estradiol, influenciando positivamente a fertilização, auxiliando no transporte espermático e favorecendo a concepção (SÁ FILHO et al., 2010).

Muitos protocolos, assim como esse, utilizam dispositivos intravaginais novos ou reutilizados, como forma de diminuir custos sem comprometer a eficácia do tratamento. Um estudo realizado por Coelho, Ribeiro e Ribeiro (2012), que analisou as taxas de prenhez utilizando vacas e novilhas protocoladas com dispositivos de primeiro e segundo uso, obteve resultados maiores em vacas utilizando dispositivos novos (58%) e novilhas com dispositivos de segundo uso (51%). E, resultados menores foram visualizados em vacas com a utilização de aparelhos reutilizados (49%) e em novilhas com dispositivos novos (36%).

O procedimento de inseminação era realizado através do descongelamento individual das palhetas de sêmen (0,25 mL) em água morna à 36ºC e a montagem do aplicador por uma pessoa, enquanto o inseminador procedia com a limpeza do reto, lavagem e secagem da porção externa do trato reprodutivo das fêmeas para posterior inseminação dos animais.

Para proceder com a inseminação, o inseminador introduz primeiramente o braço lubrificado via retal para fazer a limpeza do reto, o que é citado por Ax et al. (2004), na qual o excesso do material fecal é retirado através de movimentos com a mão no reto, seguido da limpeza e secagem da vulva com papel, evitando levar para o interior da vulva restos fecais que poderia levar a uma contaminação. Durante a manipulação no reto, já se massageia a cavidade pélvica, para localizar a cervix. A técnica de inseminação artificial realizada é a citada por Pfeifer et al. (2016b), que é realizada de maneira transvaginal, onde o inseminador, com uma das mãos no reto, segura a cervix, e com a outra conduz o aplicador, o qual contem a palheta de sêmen que é introduzida na vagina. Essa técnica visa transpor os anéis cervicais com o aplicador e realizar a deposição do sêmen no corpo do útero.

A mesma técnica é detalhada por Ax et al. (2004), sobre a qual salienta que o aplicador de inseminação deve ser direcionado a um ângulo de 30º na entrada do trato reprodutivo, prevenindo a penetração na uretra, localizada no assoalho vaginal, bem próximo à abertura vulvar.

Salienta também que o aparelho siga pelo teto vaginal cranialmente guiado pela mão na cervix tracionada para a frente, desfazendo pregas de mucosa vaginal que possam travar o aplicador do sêmen. Manipula-se a cervix com o intuito de facilitar e permitir a passagem do aparelho por dentro de seus anéis cartilaginosos, na qual deposita-se o sêmen após atravessar o mesmo (AX et al., 2004).

Pfeifer et al. (2016b) ressaltam que vários fatores devem ser levados em consideração para se obter sucesso na IA, dentre eles: manejo correto do botijão de nitrogênio,

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descongelamento do sêmen, preparação do aplicador de IA e IA propriamente dita. As instalações devem ser adequadas para a correta realização da IA. No SISPEL, dispõem-se de um espaço de manejo amplo, com brete de contenção dos animais, ao abrigo de chuva e sol, facilitando a execução de atividades relacionadas aos animais. Segundo Pfeifer et al. (2016b), a contenção dos animais serve não só para o manejo, mas também para garantir a segurança do inseminador e do animal durante o procedimento. Ressalta também que é necessário diminuir ao máximo a entrada de sol no local da contenção pois tal fator é extremamente prejudicial ao espermatozoide. Deve possuir também pia com água corrente, bancada próximo ao tronco de contenção para facilitar o acesso aos materiais para a inseminação.

Em relação ao diagnóstico reprodutivo, as aplicações práticas do uso da ultrassonografia colaboram para a realização de exames ginecológicos e diagnóstico precoce, além da identificação de gestação gemelar, detecção de patologias uterinas e ovarianas, avaliação da viabilidade fetal e determinação da idade e do sexo do feto. O embrião pode ser visualizado por ultrassonografia no interior da vesícula amniótica pela primeira vez aos 20 dias pós a concepção (PFEIFER e FERREIRA, 2017). Os mesmos autores comentam que vacas diagnosticadas prenhes aos 28 dias após a IA têm possibilidade de apresentar morte embrionária precoce de 10 a 16% até o 56º dia de gestação, em função disto devem ser reexaminadas em torno de 30 a 60 dias após o primeiro exame, quando a taxa de perda gestacional diminui. A prática de diagnóstico de gestação pela ultrassonografia não implica como sendo causa de morte embrionária, visto que tal exame é menos invasivo quando comparado com a palpação retal (PFEIFER et al. 2016b; PFEIFER e FERREIRA, 2017). O diagnóstico de gestação realizado pelo laboratório geralmente ocorre 30 dias após a inseminação artificial, sendo utilizado um equipamento de ultrassonografia com probe linear de frequência de 5 MHz.

Segundo Pfeifer e Ferreira (2017), o embrião já pode ser observado 26 a 29 dias após a concepção, quando utilizado a probe de 5 MHz; a acurácia, segundo os autores, não é confiável até o dia 18 após a IA, porém, depois de 22 a acurácia pode chegar a 100%. Em condições de campo, tem-se realizado os diagnósticos a partir de 26 dias da IA com a probe de 5 MHz, quando então é possível verificar a presença dos batimentos cardíacos do embrião viável. Como já comentado, aos 20 dias de gestação, o embrião já pode ser detectado, apresentando 3,5 mm de comprimento. Entre 28 e 31 dias, tornam-se visíveis os tubérculos dos membros anteriores e aproximadamente dois dias após, os posteriores também podem ser observados. Os cascos são distinguidos entre os 42 e 49 dias, assim como movimentos dos membros e da cabeça (PFEIFER; FERREIRA, 2017). Segundo os mesmos autores, as costelas podem ser visualizadas a partir dos dias 51 até 55 dias. Para avaliar a viabilidade fetal, a partir dos 25 dias

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de gestação pode-se observar os batimentos cardíacos, que serão, na tela do aparelho, demonstrados como uma luz cintilante, de frequência variável, dependendo da idade gestacional. O diagnóstico ultrassonográfico precoce revela um lúmen uterino contendo uma quantidade considerável de fluído anecóico, sendo que o acumúlo de fluído e distensão uterina variam de acordo com o estágio de gestação.

Em certas ocasiões, é difícil de localizar o embrião antes dos 30 dias de gestação, isso, em função de seu tamanho reduzido diante a quantidade de fluido amniótico e alantoide. Nesta fase, o embrião geralmente é encontrado junto a parede uterina e pode estar oculto devido a uma prega endometrial. Ao 30º dia, pode ser visualizado a membrana amniótica, na qual se apresenta ecogênica. Além de todos os sinais descritos até agora, a presença de placentônios também serve como indício de prenhes e viabilidade fetal, podendo serem identificados a partir do 33º dia localizados perto do embrião (PFEIFER; FERREIRA, 2017).

Pfeifer e Ferreira (2017) citam outras formas de diagnóstico de gestação possíveis, entre elas a palpação retal, que é amplamente utilizada, e é mais econômica, porém só é efetiva para o diagnóstico após decorridos 35 dias de cobertura (PFEIFER et al., 2016b). Outra maneira é através da dosagem hormonal, bem como métodos mais sofisticados, como ultrassonografia com doppler colorido, ultrassonografia 3D e 4D e pelo ultrassom biomicroscópio (PFEIFER; FERREIRA, 2017).

Mesmo com os bons resultados que se vem tendo atualmente na IATF, muitos estudos em andamento avaliam diversos fatores que podem afetar nos resultados, estando entre eles: associações e concentrações hormonais, tempo dos tratamentos, categoria animal e raça que melhor responde aos tratamentos.

3.4 CONCLUSÃO

Com base no estudo, o protocolo que o Laboratório de Reprodução aplicou está trazendo bons índices de prenhez, reduzindo a quantidade de animais que não estão gestando. Para o sucesso de uma biotecnologia reprodutiva deve-se conciliar manejo, sanidade, nutrição e capacitação dos envolvidos, obtendo-se assim os resultados almejados.

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3 CONCLUSÃO

A realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária promove a associação da teoria com a prática. Conhecer pessoas, lugares e ambientes diferentes é de grande importância para o enriquecimento acadêmico e futuro profissional. A realização do estágio na área de Clínica e Reprodução de Grandes Animais oportunizou conhecimentos inovadores e a aproximação com os futuros colegas de profissão. Além disso, o estágio possibilita desenvolver o senso de responsabilidade com a profissão.

Devido às suas relevantes pesquisas, o Laboratório de Reprodução Animal da Embrapa Clima Temperado, onde foi realizado o estágio, vem se destacando há muito tempo, o que faz com que, inserido nele, se adquiram conhecimentos e experiências para toda a vida. Por isso, pode-se afirmar que a realização desse estágio teve importância singular para a conclusão da formação acadêmica em Medicina Veterinária, a nível de graduação.

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ANEXO A – IMAGEM DA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB) LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL.

(31)

ANEXO B – IMAGEM DO LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO DA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB), LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL.

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ANEXO C – CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO DE MINICURSO SOBRE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO REALIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO E EMBRAPA GADO DE LEITE, NO MUNICÍPIO DE PELOTAS – RIO GRANDE DO SUL.

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ANEXO D – CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO EM DIA DE CAMPO DE LEITE, COMO APRESENTADOR DE ESTAÇÃO, INTITULADA: “APLICATIVO PARA GESTÃO: RODA DA REPRODUÇÃO”, REALIZADA PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, LOCALIZADA NO MUNICIPIO DE PELOTAS – RIO GRANDE DO SUL.

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ANEXO E – ATESTADO DE PARTICIPAÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA DO SEMINÁRIO SOBRE BIOSSEGURIDADE EM PROPRIEDADES DE LEITE, REALIZADO PELA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRAS BAIXAS (ETB), LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL.

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ANEXO F – ATESTADO DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO NA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA CLIMA TEMPERADO, NO LABORATÓRO DE REPRODUÇÃO ANIMAL SOB SUPERVISÃO DA PESQUISADORA LÍGIA MARGARETH CANTERELI PEGORARO, SITUADO NA ESTAÇÃO EXPERIMENTAL TERRS BAIXAS (ETB), CAPÃO DO LEÃO – RIO GRANDE DO SUL.

Referências

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