AGRICULTURA
FAMILIAR ASSENTADA E EDUCAÇÃO
IOOMESTIC AGRICULTURE ANO CITIZENSHIP)RESUMO
Este artigo, construído a partir do contato com omundo vivido de alguns assentados e assentamen-tos do Ceará, constata a relação instrumental e utilitarista de assessores e lideranças, propondo al-gumas diretrizes pedagógicas voltadas para a ação cidadã e o desenvolvimento.
Palavras-chave: Agricultura familiar, cidadania, assentamento, capacitação e desenvolvimento.
ABSTRACT
This article, elaborated through contacts with lherealities o/some peasant hamlets, verified an ins-trumental and utilitarian relationship between consultants and leaders. lt suggests some pedagogic principles oriented towards citizenship attainment and
development.
.reywords: Domestic agriculture, citizenship, peasant hamlets, training and development.
o
ASSENTAMENTO COMO INSTRUMENTODO MERCADO
Já setornou lugar-comum, nos documentos de
stituições governamentais e até mesmo em alguns ocumentos produzidos por representações dos tra
-alhadores e escritórios de elaboração deprojetos, a :oncepção de que oassentamento rural éuma un
ida-':ejurídica, política e econômica, ou seja, uma área aeterra limitada (espaço físico-geográfico) que com-. rtauma unidade produtiva organizada sob o
coman-URlBAM XA ·lER
do dos assentados. Esta concepção se fundamenta no ideal de reforma agrária que faz a sinergia entre pol
í-tica agrária e políí-tica agrícola. A política agrária com o objetivo de promover o acesso àterra desobstruindo o longo processo de concentração de terras no país. A
política agrícola como instrumento de viabilização das condições objetivas de produção e desenvolvimento
rural, seu objetivo maiúsculo éa inclusão dos traba-lhadores rurais como produtores no processo deorg a-nização econômica do país.
Acredita-se que os assentamentos, enquanto
unidades produtivas, são potencialmente capazes de evoluír para unidades empresariais, ou seja, são capa
-zes de se integrar aomercado na condição de consu-midores e produtores. Para atingirem tal finalidade
de~em ser apoiados por uma ação articulada entre capacitação e assistência técnica. A diretriz geral da
capacitação, entre outras, é:
Todoesforço decapacitação de técnicos e pro-dutores estará voltado para identificar e esti-mular mecanismos de geração de renda e melhorar as condições de bem-estar das .--a-míliasassentadas (INeRA, 1996
E o objetivo geral da assistência . DI e e outros, é"contribuir àobtenção dealto ni 'eis e-sempenho técnico no desenvol imen o do- e
dimentos financiados com recursos o .:E'-. 1994: 138).
Para o raciocínio lógico-form siano. com o qual nos acostumamos a pe
tudo está coerente: os assentados 00 istaram a er-ra, aos poucos vão conquistan o rédi 0- eequipa
-mentos agrícolas, faltam agora novos nhe imentos e tecnologias, ou seja, falta assis en ia ré ni a e capacitação. Oracio mio COD lusivo é fá il, orno na
Licenciado em Filosofia e Mestre em Sociologia, professor substituto do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia da UFC. _;x}rdenador do Ethos-XXI e autor de DoLiberalismo aoNeoliberalismo, EDIPUCRS, 1998
lógica matemática, somando tudo isso, o resultado fi-nal é o desenvolvimento e a prosperidade. Mas as coi-sas são assim na realidade? Aqui o discurso morde o rabo e não fica prenha. Já dizia o velho HerácIito que não tomamos banho duas vezes no mesmo rio, e, o que vemos formalmente como verdade é e não é ao mesmo tempo, daí as interrogações: será que a visão tecnicista empregada nas formulações dos projetos e programas de assistência técnica e capacitação são suficientes para promover o desenvolvimento e a pros-peridade? Por que será que depois de tanto investi-mento financeiro, técnico e em capacitação, em alguns assentamentos no Ceará, os resultados são insatisfatórios ou até mesmo negativos?
Minha desconfiança é que parte da resposta a essas questões se encontra na análise da postura ins-trumental e utilitarista adotada por lideranças, técni-cos e instituições junto aos assentados.
Comumente, a atenção dos assessores, das instituições e dos programas está voltada ape-nas para assegurar que suas proposições téc-nicas sejam aceitas, aprendidas e aplicadas. Esta atitude é tão disseminada que é possível afirmar que ninguém se lembra de perguntar sobre como o impacto, a aceitação e.a viabi-lidade das mudanças de caráter técnico-polí-tico englobam transformações no campo dos valores e atitudes e das concepções dos tra-balhadores. É como se neste, ao contrário dos demais, houvesse apenas o vazio. Ou existin
-do alguma coisa, pudesse ela ser simplesmen-te substituída por outra,melhor;mais moderna. É como se não houvesse nenhuma relação entre téc-nicas,máquinas, processos, imaginação e simbo-los. (Araújo,1995:9)
o
resultado dessa postura técnica é que os as-sentados se integram no mercado apenas como con-sumidores, os recursos do PROCERAIFNE acabam servindo muito mais para dinamizar o mercado das indústrias, de insumos, máquinas e equipamentos, ou seja, o assentado moderniza o seu consumo de recur-sos técnicos mas continua condenado a uma condição de vida baseada na agricultura de sobrevivência.E o mais grave, ainda,num documento de dezem-bro/97, elaborado durante a "Oficina sobre Elaboração e Análise do Procera", tendo como participantes técnicos do INCRA, Banco do Nordeste e do acordo INCRA!
PNUD, foi identificado pelos representantes dos Esta-dos(CE,BA, SP,MS, PA, RN) os seguintes pontos
crí-ticos na elaboração dos projetos do PROCERA:
1 - Os investimentos não são orientados pelo mercado; 2 - Os técnicos não estão capacita-dos para elaborar os projetos; 3 - Falta de pro-fissionais para as atividades de elaboração e análise de projetos; 4 -A comissão estadual do Procera não está capacitada para analisar pro-jetos com diferentes características; 5 - No pla-nejamento das atividades financiadas, deve-se avaliar, a longo prazo, as possibilidades de melhoria das condições de vida; 6 - Falta de referência do marco zero e de onde se quer che-gar; 7 - Necessidade de estabelecimento de parceria, para viabilizar a elaboração e análi-se; 8 - Reduzida capacidade operacional do INCRA, do Banco, e das empresas contratadas para elaboração e análise de projetos; 9 - Fal-ta de diagnóstico para respaldar os investimen-tos; 10 - Não contemplam viabilidade financeira; 11- Falta de um roteiro para
orien-tar a elaboração; 12 -As propostas de investi-mentos são, muitas vezes, importunas e
desnecessárias (o produtor, às vezes, já dispõe
dos equipamentos que estão sendo financiados);
13 - O projeto não reflete as condições reais
dos assentamentos; 14 - Não há um levanta-mento dos investilevanta-mentos pré-existentes; 15- Os
indicadores de produtividade são superestima-dos:financiamento de equipamentos sofistica-dos, sem recursos humanos capacitados para
operar; 16 - Os projetos, de modo geral, não
apresentam cronograma de inversões; 17-Equ
i-pamentos super-dimensionados; 18- Os inves -timentos para pecuária não contempla a criação
de reserva estratégica; 19 - Falta informação
sobre o PROCERA; 20 - Os investimentos de -vem ser realizados em 2 e 3 anos, não atingin -do o teto máximo no 10ano; 21 -As propostas
formuladas são incoerentes com a economia do
município e do estado.
ALGO FORA DO LUGAR
Fazendo uma visita a qualquer assentamento do
Ceará que recebeu investimentos para aplicar em equi-pamentos e infra-estrutura produtiva, podemos obser-var o uso inadequado de tratores, máquinas e caminhões; abandono de equipamentos e peças em local não apropriado; desperdício de produção exce-dente; pagamento de mercadoria antes de receber e
conferir; compra de mercadoria sem nota fiscal. Será
que estes comportamentos se justificam somente pela • =: CAÇÃO E DEBATE' FORTALEZA' ANO 21 • V 2 • NQ38 • p. 133-137 • 1999
falta de assistência técnica, capacitação e pelo baixo nível de escolaridade que persiste no meio rural?
A idéia de transformar os assentamentos numa unidade empresarial não é uma aspiração dos assenta-dos do Ceará. É um desejo institucional compartilhado por alguns técnicos e dirigentes. A cultura vigente é um comportamento sem ambição de mercado, a ção de sobrevivência em áreas de sequeiro e a produ-ção de culturas sem valor de mercado mas de grande valor de uso. Pois bem, se a idéia de transformar os assentamentos numa unidade empresarial é uma idéia que se choca com a cultura sedimentada na consciên-cia dos assentados, como, na prática, se efetivam a con-vivência e aceitação dela pelos mesmos?
Neste caso, não se consideram as necessárias alterações que as inovações técnicas exigem ou provocam nos procedimentos de associa-ções e de gerenciamento; emuito menos no domínio de valores e dos comportamentos in-dividuais e coletivo. Essa "aceitação ",quesedá apenas ao nível do discurso, e que corresponde apenas a um comportamento de submissão ou de oportunismo, logo esgota suas escassas potencialidades para dinamízar as possibilidades
de desenvolvimento e de operar asl ransforma-ções maisprofundas. Muitos dos casos de " acei-tação "se transformam em sucessos efêmeros e viram vitrines temporárias' para os visitantes incautos ou crédulos. E quando ofracasso mos-tra sua face, as explicações também costumam ser parciais e superficiais. Sem estarem ancora-das em análises suficientemente criteriosas, elas apontam para justificativas arbitrárias:fatores estruturais fora da capacidade imediata de influ-ência dos trabalhadores e técnicos; ou O
imprevisível comportamento de algum indivíduo.
(Araújo,1995:11)
A forma tradicional de trabalho do assentado não é vazia de saber. A agricultura praticada por eles é precedida de um saber que muitos chamam de tra-dicional, costume, crença. Todo processo produtivo seja broca, destocamento, queimada, limpa, colhei-ta, conserto de cerca é conduzido por um conheci-mento empiricamente acumulado e atualizado.
Portanto, qualquer tentativa de alterar o processo produtivo dos assentados não pode ser feita de for-ma abrupta. Um conhecimento técnico não pode ser
transmitido de imediato, desconhecendo o onh mento acumulado pelos assentados. A partir do mento que houver por parte dos técnicos, elaborado -de projetos e orientadores de projetos a devida pa i -ência histórica, pedagógica e técnica para identifi a
-rem e compreende-rem o saber sedimentado no imaginário social dos assentados, estará se abrin
-do a possibilidade para acontecer várias simbioses
entre saberes diferentes (da tradição, da técnica e
da inovação) na direção de uma melhor
requalificação dos padrões produtivos e administra -tivos que possam conviver com as mutações de uma
economia em processo constante de globalização.
O êxito do desejo de transformar os assenta-mentos em unidade empresarial passa pela compre-ensão do imaginário social sedimentado pelo mundo
vivido na agricultura de base familiar. O ato de intro -duzir novas culturas, novos conhecimentos para pro -dução, gestão e organização, mexe e se confronta com esse imaginário social. É nele que a visão de mundo (suas crenças, desejos, sonhos, religiosidade, concep-ção de qualidade de vida e riqueza, valores morais,
sentidos da vida e da morte) dos assentados é formu-lada. Essa dimensão estruturada é também estrutu-rante, é a partir dela que eles orientam suas vidas,
incorporam, convivem, desprezam ou demonstram medo diante das novidades.
#
Ao mesmo tempo que é preciso acessar osas -sentados ao processo de assistência técnica e
capacitação, é preciso saber como introduzir na sua
base cultural a necessidade do lucro como objetivo a
ser alcançado, valorizar o desempenho pessoal e criar
uma base mínima de competição produtiva para to
r-nar o mercado um objetivo a ser alcançado. Sem es
-ses novos valores não teremos assentamentos mo unidade empresarial produzindo para o mercado. _"es
-se -sentido, uma nova postura educativa se faz mister.
EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA CO O
PARADIGMA DE AÇÃO
A educação para cidadania, orno para ig a
de ação, deve ter como objetivo maio a
orma-ção da unidade familiar assentada em sujeito capaz
de agir contra o processo de ex lusão ial a que
está submetida. Para se transformar em sujeito, os
assentados precisam se reconhecer recriar e rein -tegrar num processo que os tornem capazes de to
-2Exemplo de assentamento noCeará quevirou vitrine temporária foi o de Santana, no município de Monsenhor Tabosa e Maceió no
município de Itapipoca. Osvídeos, osrelatórios ematerial de propaganda que registraram o seu sucesso servem como comprovação de
pertinência da reflexão queora estamos fazendo
mar iniciativas em defesa da coisa pública, assumir responsabilidades e criar soluções para seus proble-mas, tolerar e respeitar as diferenças. O conteúdo dessa ação educativa deve contemplar a forma de convivência sustentável da unidade familiar nas con-dições ambientais do sem i-árido, o desenvolvimento como relação entre o local e o global, a relação públi-co e privado, a exclusão social e os direitos humanos.
A educação para cidadania implica numa op-ção metodológica que corresponda a uma determina-da concepção de cultura e de sociabilidade entre a unidade familiar assentada. Ela deve ser um processo interativo entre educação política e ambiental, gênero e saúde reprodutiva da mulher rural, capacitação téc-nica para produção e gestão. Deve oferecer conheci-mentos que fundamentem e sistematizem a prática social, econômica, política e cultural dos assentados.
Deve, ainda, ser um espaço pedagógico baseado em valores éticos que correspondam a formas inovadoras de organização social e de convivência.
A OpçÃO METODOLÓGICA
Comumente as questões metodológicas são pen-sadas apenas no âmbito das técnicas que S6 devem
utilizar. No entanto, o problema metodológico está em como desenvolver todo um processo de conhecimen-to capaz de permitir a descoberta, a produção e repro-dução crítica da realidade. Para tanto, o mais importante não é quantidade de informação transmitida, mas a criação de oportunidades para se agir descobrindo e produzindo conhecimento que fortaleça a organização política, econômica e cultural da unidade familiar e que desperte uma consciência cidadã.
Na metodologia não estão apenas os passos, os meios ou ferramentas necessárias a uma prática edu-cacional, mas também a estratégia global que permite dotar de coerência interna, sentido e perspectiva o tra
-balho que se realiza. Nessa perspectiva, a construção da cidadania vai se esboçando como um agir em que os assentados conduzem o processo de transforma-ção do seu espaço local para o conjunto da sociedade. Essa estratégia de desenvolvimento passa pedagogi-camente por duas dimensões: a consciência que os assentados vão adquirindo de si mesmos e a consci
-ência que vão adquirindo da realidade local e global. Não basta para chegar à condição de cidadão ter conhecimento apenas de suas condições de vida. Todo assentado tem consciência de suas dificuldades, dos seus apertos, embora nem sempre conheça "os
porquês". Além do conhecimento das condições de
vida, faz-se necessário uma ruptura com a forma de representação sedimentada no seu ethos cultural ao
longo de sua existência. Esse rompimento só é possível num processo de confronto do assentado com ele mesmo (recriação de seus valores e da sua auto-esti-ma) e do tensionamento dele com a sociedade ( con-fronto com as formas de exclusão social e antidemocráticas). Aqui, a relação dialética entre pú-blico e privado, indivíduo e coletivo é fundamental,
pois o objetivo da metodologia é fazer com que os assentados passem a ser condutores de um processo de construção de um modelo de desenvolvimento humano e sustentável, de relações democráticas e de ações cidadãs.
AS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
A educação para cidadania é uma ação que tem intencional idade, por isso ela deve ter algumas dire
-trizes pedagógicas que permitam atingir os seus obje
-tivos.No processo de educação para cidadania algumas
diretrizes são importantes para que sua efetivação seja
democrática, saudável e eficaz na mudança de men
-talidade e comportamento:
12- O conhecimento é uma construção perm
a-nente. Ele se constrói sobre uma experiência vivida, pelo modo de vida individual e coletivo. Um proce
s-so de conhecimento implica na socialização do co -nhecimento já acumulado, sua crítica, produção e
sistematização de novos. A produção de conhecime
n-tos novos só se efetiva a partir da vida quotidiana. A
sua sistematização, por sua vez, nos permite produzir
abstrações necessárias para superação dos limites do
contexto local projetando a necessidade de uma vida
melhor e de uma sociedade futura. Na simbiose entre
o saber acumulado pelos assentados e o saber técnico
já produzido, podemos encontrar a mediação de como
introduzir o mercado como objetivo a ser atingido pela
ação produtiva da mão-de-obra familiar assentada.
22 -O objetivo da educação para cidadania não
é apenas repassar informações, conhecimento ou
instrumentalizar, mas permitir a criação de um livre
espaço de ação onde os envolvidos no processo pos
-sam construir os seus próprios caminhos, elaborar seus
projetos e articular soluções para seus problemas. 32 - Na educação para cidadania, a participação.
por si mesma não pode ser entendida como mero ate
de estar presente em atividades ou de ser consultado. mas compreendida como um processo de liberdade onde
se pensa,estuda,identificam-se problemas, descobrem
-se soluções e tomam--se decisões. Há muitas decisões
e projetos sendo aprovados nos assentamentos que são verdadeiras armadilhas, todavia são tidos como legítimos pelo fato de terem passado por uma reunião.
Ora, esse caminho pode servir muitas vezes, muito mais, para manipular enão para provar o seu caráter democrático.
42- Na educação para cidadania, as idéias, os conteúdos e as reflexões devem ser recebidos com
visão crítica, mesmo que venham dequem se confia. Essa éacondição, pelo caminho dialético, para en -contrar de forma criativa as respostas para questões não resolvidas. O pensamento crítico deve ser
investigativo, exploratório.ianalítico e não pode per-der a dinâmica das relações entre a ação local e o contexto global.
52- O educador ou educadora deve ter in te-resse e compromisso com o desenvolvimento hu -mano e sustentável da unidade familiar assentada. Um compromisso eficiente é aquele que se exp
res-sa na competência profissional. Do ponto de vista ético, tal compromisso exige a reciclagem profissi-onal constante, a atualização e o respeito ao pro
-esso de aprendizado e caminhada do assentado e do assentamento.
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