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AULA 02

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Academic year: 2021

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(1)

AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO

SISTEMA RESPIRATÓRIO

(2)

AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO

SISTEMA RESPIRATÓRIO

(3)

TRAQUEOTOMIA

 Incisão através da parede traqueal

 É realizada com o objetivo de se ter

acesso ao lúmen traqueal, para remover obstruções, coletar espécimes ou facilitar o fluxo de ar.

 A incisão traqueal pode ser fechada ou

pode ser deixada para cicatrizar por segunda intenção.

(4)

TRAQUEOTOMIA

 Posicionar o animal em decúbito dorsal,

com o pescoço estendido e elevado sobre uma almofada (para desviar a traquéia ventralmente);

 A área mandibular caudal, cervical

ventral e tórax cranial devem ser tricotomizados e preparados para uma cirurgia asséptica.

(5)

TRAQUEOTOMIA

 Como fazer??

 Após a preparação do animal, abordar a

traquéia cervical por meio de uma incisão mediana ventral;

 Estender a incisão a partir da laringe

até o esterno, conforme necessário para permitir uma exposição adequada;

(6)

TRAQUEOTOMIA

 Separar os músculos esternoióideos, ao

longo de suas linhas médias, e afastá-los lateralmente.

(7)
(8)

TRAQUEOTOMIA

 Após, dissecar o tecido conjuntivo

peritraqueal a partir da superfície ventral da traquéia, no local da traqueotomia.

(9)

TRAQUEOTOMIA

 Cuidado para não lesionar os nervos

laringianos recorrentes, a artéria carótida, a veia jugular, os vasos tiroidianos ou o esôfago.

(10)

TRAQUEOTOMIA

 Imobilizar a traquéia segurando com o

polegar e o dedo indicador;

 Fazer uma incisão horizontal ou vertical

na parede da traquéia.

(11)
(12)

TRAQUEOTOMIA

 Colocar fios ao redor das cartilagens

adjacentes para separar as extremidades e permitir a inspeção do lúmen ou a inserção de um tubo;

 Aspirar o sangue, as secreções e os

(13)
(14)

TRAQUEOTOMIA

 Após terminar o procedimento, sobrepor

as extremidades da traquéia utilizando sutura simples separadas com fio de polipropileno 3-0 ou 4-0.

(15)

TRAQUEOTOMIA

 Para fechar a incisão traqueal, fazer

suturas, circulando as cartilagens adjacentes;

 Lavar o local cirúrgico com salina;

 Sobrepor o tecido subcutâneo e a pele.

(16)

TRAQUEOSTOMIA

 É a criação de uma abertura temporária

ou permanente na traquéia, feita com o objetivo de facilitar o fluxo de ar.

 Permite que o ar entre na traquéia, em

uma região distal ao nariz, boca, nasofaringe e laringe.

(17)

TRAQUEOSTOMIA

 Uma traqueostomia é executada para

inserir um tubo (traqueostomia temporária) ou para criar um orificio (traqueostomia permanente), com o objetivo de facilitar o fluxo de ar.

(18)

TRAQUEOSTOMIA

 Deve-se escolher um tubo não-reativo,

que não seja maior do que a metade da largura da traquéia.

 Recomendam-se tubos autoclaváveis com

(19)

TRAQUEOSTOMIA

 Tubos de borracha vermelha ou cloreto

de polivinil provocam irritação e devem ser evitados. Caso o animal seja colocado num respirador, é necessário um tubo com manguito.

(20)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 É mais comumente realizada para

fornecer uma rota alternativa para o fluxo de ar durante a cirurgia ou como um procedimento de emergência em pacientes gravemente dispnéicos.

 Os tubos de traqueostomia geralmente

(21)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Como fazer??

 Fazer uma incisão mediana ventral a

partir da cartilagem cricóide, estendendo-se caudalmente por 2 a 3cm;

(22)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Separar os músculos esternoióideos e

fazer uma traqueotomia horizontal (transversa) através do ligamento anular, entre a terceira e a quarta ou quarta e quinta cartilagens traqueais.

(23)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

(24)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Não estender a incisão por mais da

metade da circunferência da traquéia;

 Aspirar o sangue e muco do lúmen,

alargar a incisão e inserir o tubo de traqueostomia.

(25)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 A colocação do tubo é facilitada

abrindo-se uma pinça hemostática na incisão ou rebaixando as cartilagens craniais à incisão horizontal;

(26)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

(27)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Tencionar para abrir a incisão;

 Como uma alternativa, rodear a

cartilagem distal ou lateral à incisão com um longo fio de fixação;

 Resseccionar uma pequena elipse de

cartilagem caso a inserção do tubo esteja difícil;

(28)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Sobrepor os músculos esternoióideos, o

tecido subcutâneo e a pele cranial e caudal ao tubo;

 Fixar o tubo suturando-o a pele ou

prendendo-o à faixa amarrada ao redor do pescoço.

(29)

TRAQUEOSTOMIA

TEMPORÁRIA

 Sobrepor os músculos esternoióideos, o

tecido subcutâneo e a pele cranial e caudal ao tubo;

 Fixar o tubo suturando-o a pele ou

prendendo-o à faixa amarrada ao redor do pescoço.

(30)
(31)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 É a criação de um orifício na parede

ventral da traquéia por meio da sutura da mucosa traqueal à pele;

 Os traqueóstomos são mantidos durante

toda a vida ou até que o orifício seja cirurgicamente fechado;

(32)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Os tubos de traqueostomia não são

necessários para manter a desobstrução do lúmen após este procedimento;

(33)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 As traqueostomias permanentes são

recomendadas para animais com obstruções do trato respiratório superior, com dispnéia moderada a grave (colapso laringiano ou neoplasia nasal), que não podem ser tratados de forma bem sucedida por outros métodos.

(34)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Os proprietários devem ser avisados

que esses animais não devem nadar e que a vocalização se torna menor ou ausente após este procedimento;

 Ainda é necessário ter cuidado para

manter o local da traqueostomia higienizado.

(35)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Como fazer??

 Expor a traquéia cervical proximal com

uma incisão mediana cervical ventral;

 Fazer um túnel dorsal à traquéia na área

da terceira à sexta cartilagens traqueais;

(36)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Usando este túnel, sobrepor o músculo

esternoióideo, dorsalmente à traquéia, com suturas em U horizontal, criando uma “tipóia” muscular para reduzir a tensão sobre as suturas mucosa-pele;

(37)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

(38)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Começando com a segunda ou terceira

cartilagem traqueal, desenhar um segmento retangular da parede da traquéia, com o comprimento correspondente à largura de três a quatro cartilagens e largura de um terço da circunferência da traquéia.

 Incisar a cartilagem e os ligamentos

(39)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

(40)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Elevar a borda da cartilagem com uma

pinça e dissecar o segmento de cartilagem da mucosa;

 Colocar uma ou duas próteses de anel

traqueal, cranial e caudalmente ao oríficio, caso as cartilagens traqueais mostrem-se frágeis ou com tendência ao

(41)

TRAQUEOSTOMIA

PERMANENTE

 Suturar a pele diretamente à fáscia

peritraqueal, lateralmente utilizando sutura separada (fio de polipropileno ou polidioxanona 3-0 ou 4-0);

(42)
(43)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 A remoção de um segmento traqueal

pode ser necessária para tratar tumores, estenose ou trauma de traquéia;

(44)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Dependendo da extensão da lesão, as

rupturas na parede traqueal decorrentes de mordedura ou entubação endotraqueal podem ser fechadas primariamente ou podem ser resseccionadas, e as extremidades traqueais, anastomosadas.

(45)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Dependendo do grau de elasticidade e

tensão traqueal, pode-se ressecionar e anastomosar aproximadamente 20 a 60% da traquéia;

(46)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Prefere-se a técnica de divisão da

cartilagem, pois é mais fácil de se executar e porque resulta em alinhamento anatômico mais preciso, com menor estenose luminal do que muitas outras técnicas.

(47)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 A traquéia comprometida, que excede os

limites da ressecção e anastomose, deve ser tratada com traqueostomia permanente, tubos de silicone intraluminias, enxertos ou próteses, com sucesso variável;

(48)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Como fazer??

 Expor a traquéia lesionada por meio de

incisão mediana cervical ventral, toracotomia lateral, ou esternotomia mediana.

(49)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

(50)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Mobilizar apenas uma parte da traquéia,

necessária para permitir a anastomose sem tensão.

 Preservar todo o suprimento nervoso e

(51)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Colocar fios de fixação ao redor das

cartilagens, cranial e caudalmente aos locais da ressecção, antes de transeccionar a traquéia;

(52)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Seccionar a traquéia lesionada, dividindo

uma cartilagem íntegra

circunferencialmente em cada extremidade, ou incisando os ligamentos anulares adjacentes às cartilagens intactas.

(53)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

(54)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Usar a lâmina nº 11 para dividir as

cartilagens traqueais em seu ponto médio.

 Transeccionar a membrana traqueal

dorsal com tesoura;

 Recolocar e fazer três ou quatro pontos

de sutura, separados (fio polipropileno 3-0 ou 4-0), na membrana traqueal dorsal.

(55)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

(56)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Afastar o tubo endotraqueal dentro da

traquéia proximal durante a ressecção e a colocação das suturas na membrana traqueal dorsal;

 Remover os coágulos de sangue e as

secreções do lúmen e inserir o tubo distalmente à anastomose, após colocar fios de sutura na membrana traqueal

(57)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Completar a anastomose, sobrepondo as

metades da cartilagem dividida ou cartilagens adjacentes intactas, com suturas simples separadas, iniciando pelo ponto médio ventral da traquéia.

 Distribuir suturas adicionais com

(58)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Fazer três ou quatro pontos de

retenção para ajudar a aliviar a tensão sobre a anastomose;

 Colocar e amarrar esses fios de modo

que circulem uma cartilagem intacta cranial e outra caudal à anastomose, atravessando o ponto de anastomose externamente.

(59)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

(60)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Lavar a área e sobrepor os músculos

estenoióideos com sutura simples contínua;

 Fechar o tecido subcutâneo e a pele de

(61)

RESSECÇÃO E ANASTOMOSE

TRAQUEAL

 Se as suturas realizadas com o intuito

de aliviar a tensão sobre a anastomose não forem suficientes para promover o alívio de forma adequada, mobilizar a traquéia, restringindo o movimento da cabeça e do pescoço após a cirurgia.

(62)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 O colapso de traquéia é uma forma de

obstrução traqueal causada por flacidez e achatamento da cartilagem.

 Algumas vezes, o colapso de traquéia é

erroneamente denominado estenose traqueal congênita nos trabalhos mais

(63)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 De causa multifatorial, Genética,

nutrição, alérgenos, neurológica, doenças das vias aéreas e degeneração da matriz cartilaginosa;

 As cartilagens perdem a rigidez e a

capacidade de manter a conformação traqueal normal durante o ciclo

(64)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 A traquéia cervical colapsa durante a

inspiração, e a torácica, durante a expiração;

 O colapso reduz o tamanho do lúmen e

interfere com o fluxo de ar para os pulmões.

(65)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 DIAGNÓSTICO

 Poodle toy, yorkshire terrier,

lulu-da-pomerânia (spitz), maltês e chihuahua.

 Machos e fêmeas igualmente

(66)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 Sintomas geralmente aparecem antes de

01 ano de idade:

 Ruído respiratório anormal, intolerância

a exercícios, dispnéia, cianose, síncope. Podem até morrer por asfixia.

(67)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 EXAME FÍSICO

 Palpação pode induzir a tosse;

 A auscultação pode localizar ruídos

respiratórios anormais e identificar a doença de valva mitral;

 Um leve estalo pode ser auscultado no

(68)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 DIAGNÓSTICO POR IMAGEM  Radiografias 60% dos casos;

(69)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Recomenda-se cirurgia para todos os

(70)

CORREÇÃO CIRURGICA

COLAPSO DE TRAQUÉIA

 O objetivo da cirurgia é estabilizar as

cartilagens da traquéia e o músculo traqueal, preservando o máximo possível do suprimento nervoso e sanguíneos dos segmentos da traquéia;

(71)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Os anéis ou espirais traqueais

prostéticos são feitos cortando tubos de seringa de 3 ml;

 Para construir anéis individuais, pode-se

utilizar um cortador de canos para dividir o tubo da seringa em cilindros com 5 a 8 mm.

(72)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Cinco ou mais orifícios em cada anel

devem ser feitos para a passagem dos fios de sutura, e o anel deve ser dividido ventralmente para permitir a colocação;

 Podem ser lixados e devem ser

(73)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Como fazer??

 Incisar a pele e o tecido subcutâneo ao

longo da linha média ventral, a partir da laringe até o manúbrio;

(74)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Separar os músculos esterno-hióideo e

esterno-cefálico ao longo de suas linhas médias para expor a traquéia cervical;

 Examinar a traquéia quanto à evidência

(75)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

(76)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Identificar e proteger os nervos

laringianos recorrentes;

 Colocar a primeira prótese traqueal,

uma ou duas cartilagens distalmente à laringe;

(77)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Dissecar os tecidos peritraqueais e

fazer um túnel imediatamente ao redor da traquéia, somente em áreas da colocação da prótese de anel;

(78)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Direcionar e posicionar uma prótese de

anel através do túnel e ao redor da traquéia com uma pinça hemostática curva e longa;

(79)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

(80)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

(81)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Posicionar a prótese de anel com a

separação voltada para a face ventral da traquéia;

 Ocasionalmente, necessita-se de

condrotomia para permitir que as cartilagens rígidas e deformadas se adaptem à prótese;

(82)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Prender as próteses com suturas

(83)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

(84)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Fazer três ou seis pontos (polipropileno

3-0 ou 4-0) para prender cada prótese;

 Direcionar as suturas rodeando, e não

atravessando, as cartilagens, e incluir o músculo traquealis em pelo menos uma sutura;

(85)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Colocar mais quatro a seis próteses de

anel, com distancia de 5 a 8 mm entre elas, ao longo da traquéia;

(86)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

(87)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 A tração cranial sobre as próteses ao

redor da traquéia cervical permite que um ou dois anéis sejam colocados na entrada torácica ou além desta;

(88)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Preservar os vasos sanguíneos e nervos

entre os anéis;

 Manipular o tubo endotraqueal ou a

traquéia após a colocação de cada prótese para assegurar que o manguito do tubo não tenha sido incluído em nenhum ponto de sutura;

(89)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Colocar um marcador radiopaco no

último anel para identificar radiograficamente sua localização no período pós-operatório, se desejado;

 Lavar o local da cirurgia com solução

salina estéril;

(90)

TÉCNICA COM STENTS

EXTRALUMINAIS

 Sobrepor os músculos esternoióideo e

esternocefálico com sutura contínua simples (polidioxanona 3-0 ou 4-0) e os tecidos subcutâneos de modo rotineiro.

(91)

CICATRIZAÇÃO DO TRATO

RESPIRATÓRIO

 O epitélio da traquéia responde

imediatamente à irritação ou doença aumentando a produção de muco.

 A cicatrização se inicia dentro de duas

horas após a escara das células superficiais;

(92)

MATERIAIS DE SUTURA

 Recomenda-se fio monofilamentoso,

não-reativo (polidioxanona ou polipropileno), para o trato respiratório superior;

(93)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 Os pacientes devem ser atentamente

monitorizados durante a recuperação anestésica com relação a hemorragia, tosse, ânsia de vômito ou aspiração.

 Devem ser mantidos entubados o maior

(94)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 São necessários cuidados pós-operatórios

intensivos após a traqueostomia com colocação de tubo;

 O animal deve ser atentamente observado

para prevenir asfixia secundária à obstrução ou deslocamento do tubo;

 É necessário que se faça a limpeza do tubo

a cada 15 minutos se a traquéia estiver irritada. 94

(95)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 As secreções devem ser removidas

inserindo-se uma cânula de sucção estéril no lúmen do tubo e traquéia distal;

 Nebulização e injeção de solução salina

(1ml) no tubo, auxiliam na remoção do muco.

(96)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 Os tubos da traqueostomia devem ser

removidos assim que a ventilação espontânea e apropriada esteja restabelecida;

(97)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 Nos casos de traqueostomia

permanente, o paciente deve ser monitorado a cada uma a três horas, em relação ao muco;

 Espera-se que ocorra acumulo de muco

durante os primeiros 7 a 14 dias após a cirurgia.

(98)

AVALIAÇÃO E CUIDADOS

PÓS-OPERATÓRIOS

 Nos casos de ressecção e anastomose

traqueal os exercícios e a extensão do pescoço devem ser restritos por duas a quatro semanas.

(99)

COMPLICAÇÕES

 Pode ocorrer obstrução respiratória

aguda, causada por inchaço da mucosa, edema, irritação e aumento da produção de muco e/ou colapso traqueal ou laringiano.

(100)

COMPLICAÇÕES

TRAQUEOSTOMIA

 Ânsia de vômito, Êmese, Tosse,

Obstrução e deslocamento do tubo, Enfisema, Estenose traqueal;

 Na traqueostomia permanente a

(101)

COMPLICAÇÕES RESSECÇÃO E

ANASTOMOSE

 Hemorragia, mudança de voz, formação

de fístula, amolecimento da cartilagem;

 Deiscência caso o animal movimente

muito o pescoço no pós-cirúrgico;

(102)

CONSIDERAÇÕES - IDADE

 A cartilagem traqueal de animais muito

jovens têm um alto conteúdo de água, e estas cartilagens podem não manter muito bem as suturas;

 Animais idosos podem ter cartilagens

ossificadas, inelásticas e quebradiças, difíceis de se manipular durante a

(103)

Referências

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