• Nenhum resultado encontrado

Modelo para avaliação de periódicos científicos brasileiros :estudo baseado na área da radiologia

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Modelo para avaliação de periódicos científicos brasileiros :estudo baseado na área da radiologia"

Copied!
68
0
0

Texto

(1)

ESTUDO BASEADO NA ÃREA DA RADIOLOGIA

Aniza Moniz Aragão de Lemos Centro de Infoõmação Científica para a Saúde

Dissertação apresent�da ao Instituto Brasi leiro de Informação em Ciência e Tecnolo gia / Universidade Federal do Rio de Janei ro para obtenção do grau em Mestre em Ciên ci a da Informação.

Orientadora: Gilda Maria Braga, Ph D, Instituto Brasileiro de Informação em Ciên eia e Tecnologia

(2)

Doutora GILDA MARIA BRAGA,

ao incentivo dos que comigo colaboraram nesta tarefa, bem como aos colegas e amigos.

(3)

Propõe-se um modelo para a avaliação de periódicos científicos brasileiros usando-se a análise de características intrínsecas e extrínsecas dos periódicos. Foram propostos valores numéricos para a avaliação de periódicos da área da radiologia, valores esses que podem ser utilizados, após even tuais ajustes, para a análise de outras áreas. Con clui-se que o modelo é viável e são feitas sugestões para a sua aplicação.

(4)

1 2 3 4 5 6 7 INTRODUÇÃO HIPÔTESE MATERIAL �TODO 4.1 Análise do Periódico 4 .1.1 Avaliação de características extrínsecas 4 .1. 2 Avaliação de características in trinsecas

4.2 Entrevistas com Es,2ecialistas RESULTADOS

5.1 Análise do Periódico

5.1.1 Avaliação das características extrínsecas

5.1.2 Avaliação das características

6 - 12 13 14 - 16 17 - 29 17 17 - 23 23 - 27 27 - 29 30 30 30 - 32 intrínsecas 32 - 34

5. 1. 2. 1 Resultados de "fator de impacto" 34 - 36 5.2 Entrevistas com Especialistas 36 - 39

CONCLUSÕES 40 - 43

(5)

8 ANEXOS

8.1 Tabela 1: AVALIAÇÃO DAS CARACTER1:S TICAS EXTR!NSECAS 49 8.2 Tabela 2: Questionário 50 - 51 8.3 Tabela 3: ESCALA DE APRECIAÇÃO PA

RA AVALIAR UMA REVISTA ANALISADA SEGUNDO OS CRI

T2RIOS DA Tabela 1 52

8.4 Tabela 4: PERIÔDICOS BRASILEIROS

CITADOS NA " RADIOLOGIA BRASILEIRA" (1968 até

maio/agosto 19 7 7) . 53 - 54 8. 5 Tabela 5: PERIÕDICOS ESTRANGEIROS

MAIS CITADOS NA "RADIOLO G IA B RA SI lE IRA" ( 19 6 8 até

maio/agosto 19 7 7) . 55 - 56 8.6 Tabela 6: ENTREVISTAS COM ESPECIA

LISTAS. 57

9 AP�NDICE 58 - 59

(6)
(7)

O papel desempenhado pela ciência e pela tecnolo gia no progresso das nações é vital: daí a necessidade de que as instituições dedicadas ã pesquisa reconheçam a grande e crescente importância do periódico como veículo de comunicação, porque é o periódico que registra, de for ma sistemãtica, as observações ordenadas sobre o conheci mento científico.

O periódico ·científico tem origens que remontam, segundo Bernard Houghton, 1 ao desenvolvimento do jornal, e em meados do século XVIII tornou-se o meio preferido para a comunicação científica; suas funções começaram então a se definir. Nesta época a fragmentação do periódico em assuntos (disciplinas) estava se iniciando; todavia a es pecialização por função ainda não havia ocorrido.

Entre as várias características do periódico cien tífico podem ser citadas as seguintes:

a) prover a comunidade científ.ica e os leigos in teressados com notícias, no vernãculo, sobre o trabalho relatado anteriormente em idiomas es trangeiros;

b) fornecer ã comunidade científica e literária os meios para participar do trabalho científi 1 co sem ter tido contato com a pesquisa

nal;

(8)

c) conservar material que seria de outro modo dis persado através da publicação em folhetos e panfletos individuais;

d) auxiliar a erudição (scholarship) com de comunicação mais acessíveis;

canais

!'

e) oferecer um foro para o exame crítico contínu/ \ de hipóteses e teorias científicas.

De acordo com Herschman, 2 o periódico científico apresenta três importantes funções:

'

·-\

a) é um registro oficial e público da ciência: aprofunda a validade das idéias ' (arbitragem) , serve como registro e arquivo da ciência e aj� da ao reconhecimento de prioridades de desco bridores ou investigadores;

b) constitui um meio para difundir tanto a infor mação primária como a secundária;·

c) é uma instituição social que confere prestígio e recompensa aos autores, membros dos con selhos de redação, assinantes e editores.

Segundo Ziman, 3 na pesquisa científica a comunica çao é essencial; a ciência é caracterizada como reconheci mento público - em outras palavras, a intenção do cientis ta é criar, criticar e contribuir para um consenso racio nal da idéias e informação. O ciclo da pesquisa só se com pleta quando a mesma está publicada.

(9)

mamente complexo devido ao fato da literatura periódica ser vasta e estar em contínuo crescimento.

A projeção dos periódicos brasileiros e latino - arre ricanos, em geral, na literatura internacional não é muito animadora. Apresentam sérios problemas e é questão difí cil fazer uma avaliação. Os periódicos brasileiros, em sua maioria abrangem áreas muito gerais; sofrem problemas de efemeridade devida à falta de recursos financeiros, dis tribuição e tiragens limitadas, aliados à ausência de téc nica bibliográfica. Observa-se que a curta sobrevivência dos periódicos é devida parcialmente à$ graves dificulda des financeiras e à distribuiçâo local, aliadas à baixa qualidade do conteúdo. Como ponderou Arends,4 aqueles que conseguem alcançar sete anos de existência têm maiores po� sibilidades de sobreviver.

Com as pressoes atuais exercidas pelos governos e pela sociedade para aprimorar-se o desempenho de profi� sionais de diferentes áreas, o valor autodidata de um p� riódico corno instrumento de educação continuada merece um exame atento.

A avaliação é um dos meios de atingir-se o aprim� ramento desejado, e neste trabalho é apresentado um modelo para a avaliação de periódicos brasileiros.

Os modelos de avaliação existentes até o presente momento focalizam ou as características intrínsecas ( por exemplo, o nível qualitativo dos trabalhos, a qualidade

(10)

das contribuições, a incidência das citações, a original! dade do tema abordado, etc) ou as características extrinse cas do periódico( por exemplo, o aspeto comercial, a parte gráfica, a difusão cientifica, a normalização, a acessibi lidade, etc. )

Alguns estudos de avaliação têm sido feitos basea dos na opinião dos usuários em relação ao uso de periódi cos para determinada finalidade, por exemplo, atividades de pesquisa.

Além das diversas avaliações de publicações peri§ dicas baseadas em estudos de citações como as apresentadas por J. Martyn5 e Garfield6, entre outros, existem trabalhos de seleção que ajudam a avaliar as coleções bibliográf! cas - incluindo os periódicos - de diversos assuntos.

No entanto nao foi encontrado, na literatura, nenhum modelo de avaliação que utilizasse as caracteristi cas intrínsecas, as extrínsecas e a opinião do usuário •.

Os pesquisadores da Divisão de Ensino e Pesquisa7 (DEN) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) estão desenvolvendo um modelo similar a este,para a avaliação de periódicos brasileiros.

O modelo apresentado nesta dissertação baseia -se em estudos de citações, em opiniões de especialistas e em

modelos já existentes8'9• Um desses modelos resulta do

Grupo de Trabalho (do qual o Brasil participou) para a Se leção de Revistas Cientificas Latino-Americanas, promovido

(11)

volver um modelo para avaliação de periódicos científicos brasileiros, incluindo o aspeto do uso; testar este mode lo.na área da Radiologia; a partir da área de Radiologia, tentar generalizar o modelo para os periódicos científicos brasileiros.

O presente trabalho está dividido nas seguintes partes: após a introdução e a hipótese, seguem-se a des crição do material e do método - que consiste no esboço do modelo proposto. Os resultados apresentam o teste do modelo e as conclusões referem-se à hipótese: viabilidade ou nao de construção de um modelo para avaliação de peri� dicos científicos brasileiros.

(12)

2 3 5 6 7 8 NOTAS E CITAÇÕES

HOUGHTON, B. Scientific periodicals; their historical development, characteristics and control. London, C. Bingley, 1975.

HERSCHMANN, A. apud SUBRAMANYAN, K. La revista científica: estudio de las tendencias actuales y de las perspectivas futuras.

24 (4) : 205-15, jul.-ago. 1975.

B.Unesco Bibl.

ZIMAN, A.M. Information, communication, knowledge. Nature 224: 318-24, Oct. 1969.

ARENDS, T. El problema de las revistas medicas. Act Cient.Venezolana 15: 95, 1964.

MARTYN, J. & GILCHRIST, A. Evaluation of British scientific journals. London, Aslib, 1968.

GARFIELD, D. Journal citation studies: 26 Latiu American journals. Curr. Cont. '!:.]__, 3 Sept.: 577-83, 1976.

BRAGA, G.M. Comunicação pessoal. Rio de Janeiro, IBICT, 1977.

GRUPO de trabajo para la selecciÕn de revistas ci entÍficas latino-americanas, Rio Piedras,Puerto Rico, 1964. Montévideo, Centro de Cooperacion Científica de la Unesco para America LatinaJ 1964.

(13)

9 ARENDS, T. Las revistas medicas venezolanas;

evaluaciÕn de su calidad. Act Cient. Venezola na 19(4)

(14)
(15)

2 HIPÕTESE

Considerando que há modelos (como o da unesco) p� ra avaliação de periódicos, baseados essencialmente em características extrinsecas desses peri6dicos, e que hã mo delos de avaliação utilizando citações e baseados, :i;:ortanto em características intrínsecas dos periódicos.

Levanta-se a hipótese seguinte:

-

t

possível esboçar e testar um modelo para ava liação de periódicos baseado parcialmente em citações (c� racteristicas intrínsecas) , parcialmente em outras variá veis que refletem características extrinsecas dos periód! cos cientificas brasileiros e parcialme�te em caracteristi cas que refletem o uso direto desses periódicos.

(16)

3

(17)

3 MATERIAL

Foi escolhida corno teste a área de Radiologia, e examinou-se o Único periódico corrente da área "Radiola gia Brasileira", órgão oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia.1

A análise ficou, portanto, restrita ao periódico "Radiologia Brasileira", de janeiro/abril de 1968 até maio/agosto de 1977. 2

Cobrindo toda a literatura radiológica ( diversas especialidades ) "Radiologia Brasileira" publica artigos originais, de pesquisa, ou revisões de literatura direta ou indiretamente relacionados ao radiodiagnóstico, radio terapia ou medicina nuclear, bem corno observações clíni co-radiológicas de interesse, a critério do Editor.

Apresenta Sumário (que do v. l, 1968 até o volume 6 de janeiro/abril 1973, aparecia com a denominação inco� reta de Índice) trazendo os títulos dos artigos, e a rnen çao, no corpo do periódico, dos endereços e do local em que os autores exercem as suas atividades médicas, facil1 tando, assim, o pedido de separatas. Do volume 7 em dian te o Sumário já se apresenta com o nome correto, de acor do com as normas.

Os Índices sao cumulativos e aparecem anualmente (no final do Último fascículo do ano) , porém não obrigatQ

(18)

riamente, sendo menor a freqüência do Índice de assuntos. No volume 5, n9 3, de setembro/dezembro de 1972 aparece um !ndice Geral de "Radiologia Brasi leira" por grandes assuntos e por autores - abrangendo os volumes 1 a 5.

Além das informações gerais do Editor e dos arti gos, passou o periódico a incluir, a partir do volume 5, n9 3, setembro/dezembro 1972, urna nova seção, intitulada

111Clube do Osso", que apresenta urna seleção dos casos de .diagn6sticos discutidos nas reuniões desse Clube do Rio de Janeiro, estendendo assim, aos radiologistas de todo o Brasil o já tradicional Clube do Osso.

Publica anúncios de medicamentos, aparelhos, quinas, filmes, equipamentos para raios X, etc.

ma Estes anúncios ajudam a equilibrar as graves dificuldades finan ceiras, inclusive a distribuição da revista, �ois os cus tos da impressão são caros e estão sendo sempre

dos.

aumenta

Os artigos tem mencionado, Últimamente a data da entrega dos mesmos ao editor porque podem ocorrer prote� tos contra a demora que transcorre entre D término de urna pesquisa e sua publicação.

Possui normas pr6prias que aparecem no início da publicação sob a denominação "Informações Gerais".

A publicação é indexada no Bio Sciences Infonnation Service of Biological Abstracts.

(19)

2

NOTAS E C ITAyÕES

RADIOLOGIA Brasileira, v.1- n9 1 - 1968- Rio de Janeiro, Co légio Brasileiro de Radiologia, 1968. v. 18,5 cm. quadrim.

Editor: 1968- Rodolfo Roca.

N a procura de outros periÔdicos correntes e cializados na ârea tomou-se conhecimento da

esp� re

cente "REVISTA RADIOTERAPIA", da qual apenas tres

números estão circulando, estando os dois prime!

ros jã esgotados o que impossibilitou também a

(20)

4 �TODO

A metodologia compreende o esboço do modelo de avaliação, e foi dividida em duas partes: análise do p� riódico.e entrevistas com especialistas.

4 .1 Análise do Periódico

A análise do periódico incluiu dois tipos de ava liação: extrínseca e intrínseca .

A avaliação extrínseca correspondeu à análise das características externas; a avaliação intrínseca cor respondeu à análise de citações.

4 . 1 . 1 Avaliação de características extrínsecas

A metodologia seguida para avaliação extrínseca guiou-se no estudo de diversas características e com base no modelo originalmente proposto pela UNESCO (Ver Apêndl ce) .

...

O esquema adotado e apresentado na Tabela 1. Alguns itens usados no modelo da UNESCO foram mantidos. Outros requisitos foram adaptados e alterados levando em consideração as peculiaridades brasileiras re presentadas pela análise da situação e dos problemas ofe recidos pelo periódico nacional.

(21)
(22)

Condições novas evidenciadas por inovações técn! cas mais recentes foram introduzidas e acrescidas ao mode lo esboçado por exemplo, itens 11, 12, 16-20.

O princípio básico da organização do modelo está voltado para o interesse do grupo de usuários médicos da clínica·radiológica, dentro das características determina das pelo uso da informação radiológica.

Os critérios para avaliar a qualidade de um periQ dico, de acordo com a UNESCO estão sumarizados em duas Ta belas dadas em Apêndice. A Tabela 1 consta de parâmetros, condições e valores apresentando 10 itens com dados para estimar a importância de um periódico latino-americano e é acompanhada da Tabela 2 que reproduz uma Escala de Apre ciação para valorizar um periódico analisado de acordo com os parâmetros da Tabela 1, acima mencionada. Nesta Tabela 2 são conferidos pontos e uma classificação numéri ca é estabelecida, de acordo com a qualidade do periódico.

O modelo aqui esboçado compoe-se de 21 itens. Foram alteradas na Tabela da Unesco algumas con dições. Entre elas pode ser destacado o item 9, Citação no Science Citation Index, que foi abandonado, tendo em vista que esta publicação indexa apenas 2 periódicos bra sileiros: Anais da Academia Brasileira de Ciências e Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

O item Qualidade dos artigos (Corpo editorial) foi estudado na avaliação das características intrínsecas.

(23)

das se referem ao modelo proposto: a) Apresentação do material

As normas internacionais foram substituídas pelas nacionais, porque aquelas normas não são totalmente de utilização corrente entre nós e também porque possuirros normas brasileiras, elaboradas pela ABNT. 1

A escala de 5 pontos atribuida pela UNESCO foi conservada.

b) Duração

O critério da UNESCO de 1 ponto para cada dois anos foi mantido.

c) Regularidade

Sem alteração no modelo proposto. d) Periodicidade

Os pontos atribuidos a cada fascículo public� do também não foram alterados.

e) Aceitação de colaboração Mantido idêntico.

f) Especialização

Os valores recomendados pela UNESCO foram con servados.

(24)

g) Resumos em inglês

Um ponto de interesse para os periódicos é a .questão de resumos, em inglês.

�campanha o texto do artigo.

Como e sabido, um Muitas vezes, o resumo

resumo

e re cortado, colado em ficha, arquivado em fichários, servindo, portanto, como ponto de acesso ao texto do artigo.

De acordo com J . H. Shera,2 a elaboração de re sumos constitui uma boa disciplina para o cientista. O ato de fazer resumos de seus trabalhos fornece ao autor uma possibilidade de olhar seu trabalho com "olho clínico" e de realmente considerar qual o objetivo do trabalho, quais os pontos importantes que deveriam ser mencionados, as co� clusões às quais chegou, etc. Os resultados exercem, i;:ois, uma função dupla: pedagógica e utilitária. � obrigação do cientista e, na realidade, uma tarefa agradável, tornar conhecidos os resultados de seus trabalhos.

Os resumos em língua inglesa visam à possibil� dade de divulgação do trabalho no exterior, atrav�s sua in clusão em revistas de resumos estrangeiras.

O valor de pontos foi manti90 (5 pontos) . h) Inclusão em revistas de resumos estrangeiras

O total de pontos atribuído a este item foi conservado (5 pontos) .

i) Inclusão no Index Medicus; Bibliografia Brasi leira de Medicina; Citações em Catálogos Co letivos e ISSN

(25)

fia Brasileira de Medicina facilitam o acesso a informa çao; as citações em Catâlogos Coletivos Biomédicos evi denciam o valor do periódico justificando a compra pelas .bibliotecas; o emprego do ISSN traduz um avanço da norma

lização bibliográfica.

Nos itens 9 a 11 e 18 atribuíram-se pontos p� ra inclus�o no Index Medicus (10 pontos) ; inclusão na Bi bliografia Brasileira de Medicina (5 pontos) ; citação nos Catálogos Coletivos (3 pontos) ; emprego do ISSN (10 PºE­ tos) .

j) Uso de palavras-cháv�

O emprego de palavras-chave ("unitermos" ou descritores) é técnica que tem tido cada vez mais as suas vantagens enfatizadas.

Foram atribuídos 5 pontos ao uso regular de descritores.

k) Remessa a bibliotecas

Este item representa um esforço dos editores para divulgar e tornar útil um periódico.

Para cada 5 bibliotecas que recebem um peri§ dico foi concedido 1 ponto.

1) Formato, apresent�ção e qualj_dade tipográfica Quanto ao formato, a apresentação e qualidade

(26)

tipogrãfica � conveniente atribuir-se pontos quando aten derem às normas - o que significa uma melhor qualidade editorial, caracteristica esta que nao � uma constante na literatura cientifica brasileira.

m) Ilustrações

As ilustrações sao de suma importância, talvez a mais importante das características extrinsecas de um periódico de Radiologia considerando-se que na fidelidade aos originais de raios-X reside um interesse fundamental do assunto.

O numero de pontos foi elevado para 15 quando as ilustrações forem bem apresentadas, nítidas e em papel de boa qualidade.

n) Fichas destacáveis de resumo

Fichas destacáveis de resumo constituem uma t�cnica moderna que deve ser destacada do item formato.

A este item foram atribuidos 5 pontos.

o) Registro do título na Propriedade Industrial O Registro do titulo do periódico na Proprie dade Industrial oferece maior garantia de autoria aos seus colaboradores.

No caso do periódico possuir inscriç;o, sao atribuidos 5 pontos.

(27)

Incentivos à colaboração sao de suma importâ� eia devido à escassa iniciativa de colaboração, especific� mente na classe médica brasileira.

Este item novo recebeu 10 pontos. q) Editor

Um corpo editorial apto para fazer a apreci� çao correta dos artigos apresentados e um dos itens que concorrem para aperfeiçoar a qualidade de um periódico. Po rém, é necessário que este corpo editorial seja realmente capacitado e se reuna periodicamente, dispondo de tempo in tegral e suficiente para desenvolver o seu trabalho. Mui tas vezes, ao invés, de determinar normas mais

na seleção do material a ser publicado, o corpo

rigorosas editorial se preocupa em que a publicação retrate o estado atual e o progresso da ciência e técnica do país mesmo que este de senvolvimento seja medíocre ou mau.

Foram atribuidos 10 pontos ao editor - médico, i. e. , editor que é especialista na área do periódico.

4. 1. 2 Avaliação de Características intrínsecas

Na análise intrínseca contou-se o numero de cita çoes a periódicos brasileiros registrados nos artigos de

"Radiologia Brasileira", publicados no período de 1968 até

(28)

riódicos, comunicações pessoais, etc.

Os sumários dos 29 números de "Radio logia Brasi leira" foram examinados e cada artigo recebeu um número. Fo rarn excluídos os casos apresentados ·na Seção do Clube do Osso, as conferências, etc .

Transcreveram-se os dados bibliogrãficos de cada artigo em fichas, onde foram registrados o autor e co-auto res, o respectivo título .do trabalho e algumas particular! dades do mesmo - por exemplo, se o artigo publicado foi um trabalho ou urna apresentação em Congresso, se aparece publ! cada em mais de um idioma, etc.

Foram inclui.dos, para cada artigo: o numero to

tal das citações; o número das citações a títulos de peri§ dicos brasileiros; o número das citações a títulos de p� riódicos estrangeiros em geral; o material citado conside rado nao periódico, i. e., livros, comunicações pessoais, te ses, etc.

Para a formulação do modelo de avaliação de perió dicos considerou-se:

a) 1 ponto para cada percentual de citações a p�

riódicos brasileiros no período analisado in

dicador do grau de importância atribui.do aos periódicos brasileiros;

b) 2 pontos para cada percentual a periódicos da área (este item; mais um indicador do grau de especialização da área a que o periódico peE

(29)

c) 0, 5 pontos para cada percentual a citações de periódicos estrangeiros (este item mostra a "in ternacionalidade" dos colaboradores do periódJ:. co) ;

d) 1 ponto para cada conjunto de 6 artigos publJ:. cados por ano.

Menção especial deve ser registrada ao artigo de Garfield 3 relacionado ao "fator de impacto" que foi usado neste trabalho como um dos fatores de avaliação.

Foi calculado o 11fator de impacto", isto é, a re

lação, para o número de artigos publicados, do número de ci tações que o periódico recebeu.

Ao cálculo do "fator de impacto" não se atribuiu pontos, pela inexistência de um critério já consagrado que servisse de comparaçao; serviu apenas para figuração da re lação entre citaç6es e artigos, bem como para chamar a ate� ção do valor deste fator para a avaliação comparativa entre vários periódicos.

A fórmula básica do "fator de impacto" e:

Fator de impacto

N9 de citações, referentes ao período

.2f.,

que o periódico recebeu no período!,

N9 de artigos que o periódico publicou no perÍodo -�

(30)

dicos e para ser aplicada ao modelo proposto.

Foram computados os dados necessários ao cálculo dos "fatores de impacto" e enfocados os "fatores de impaE_ to" seguintes:

a)"Fator de Impacto" de periódicos brasileiros Com o resultado pode-se avaliar através das ci tações apresentadas pelos artigos do periódico, qual o im pacto de informação causada pelos periódicos brasileiros.

Este fator, �, por isso, a relação entre o nu mero de citações a periódicos brasileiros e os 185 artigos publicados em " Radiol ogia B rasileira".

Segundo Price, 4 cada artigo cita, em média, 12 outros artigos. O cientista brasileiro tende a citar, em média, o mesmo número, 5 sendo que uma parte d�stas citações refere-se à literatura estrangeira. De certa forma pois, este "fator de impacto" mede a "visibilidade" da literatu ra brasileira.

N9 de citações a periÕdicos brasil eiros

N9 de artigos publicados.

b)"Fator de Impacto" de periódicos brasileiros da area

Aplicando a fórmula básica, foram estabeleci dos os meios de calcular a relação entre o número de cita ções de periódicos da área, em relação ao nfimero de artigos do periódico "Radiologia Brasil eira".

(31)

, (

da literatura da área avaliada, i. e., evidencia se existe ou não um núcleo de periódicos devotadas à área avaliada.

F I br

N9 de citaç;es a peri;dicos brasileiros de radiologia N9 de artigos

c) "Fator de Impact�" de periódicos estrangeiros Por meios análogos se chegou ao cálculo do im pacto dos periódicos estrangeiros nos artigos do periódico estudado.

Este "fator de impacto" mostra a visibilidade da literatura estrangeira em relação ã brasileira.

4.2 Entrevistas com especialistas

Complementando as análises efetuadas no periódico, foram entrevistados 10 radiologistas sobre diferentes asp� tos da literatura médica. Essas entrevistas focalizaram ca racterísticas extrínsecas e intrínsecas dos periódicos.

Cada um dos dez radiologistas entrevistados atri buiu uma classificação em pontos variáveis de O a 5 para ca da um dos seguintes itens:

a) nível científico;

b) abrangencia dos assuntos; c) ineditismo dos artigos;

(32)

O método usado na coleta de informações consistiu no uso de pequeno Questionãrio (Tabela 2) que foi aplicado no local de trabalho dos médicos entrevistados. A entrevis ta foi informal constando de algumas perguntas sobre a ava liação e o uso de periÕdicos nacionais e estrangeiros. Pro curou-se registrar a opinião do usuário radiologista quanto aos periódicos existentes, ãs falhas observadas, as restri ções que reconheciam nos periÕdicos brasileiros, etc.

questão relacionada aos critérios que o radiologista

A

leva

ria em consideração na avaliação de um periódico nacional

examinando a realidade brasileira foi focalizada com

ênfase.

mais

Foi estabelecida uma escala classificatória, de

acordo com o total de pontos obtidos pelos periÕdicos. Esta

,escala vai de "deficiente" a "excelente".

O modelo apresentado foi baseado no critério de atribuição de pontos. Este sistema de pontos é muito subj� tiva e pode ser questionado. Em diferentes ãreas uma mesma característica pode ter diferentes valores. Na ãrea da Ra diologia, por exemplo, a qualidade das ilustrações é de ex trema importância, segundo os próprios especialistas. A es ta caracteristica foram atribuidos, portanto, 15 pontos. Em outra área, como talvez a Química, por exemplo, a

ção poderã ter menor importãncia.

O que o modelo apresentado tenciona é mais

ilustra

iden

tificar as características que devem ser levadas em conta

na avaliação. O valor numérico atribuído pode ser alterado para as condições de cada área.

(33)

2

3

5

NOTAS E CITAÇÕES

ASSOCIAÇÃO BRASILElRA DE NORMAS T!CNICAS. Normali �ação fta documentação no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, 1964.

SHERA, J. H. Publicaç�es universitirias e seus pro blemas; palestra. Salvador, 1957.

GARFIELD, E. Journal citation studies: 26 Latin American journals. Curr. Cont. 27: 577�83, 3

Sept. 1976.

PRICE, D. J. de Networks of scientific papers.

Science 149 (3683) : 510-515, July 1965.

CARVALHO, M. M. C. Anilises bibliorn�tricas da li teratura de Qurmica no Brasil. Ci. Inf.,i (2) : 119-141, 1975.

(34)
(35)

5 RESULTADOS

Os resultados mostram a aplicação do m::xlelo, i. e . , formam o teste do modelo proposto.

5. 1. Análise do Periódico

5.1.lAvaliação das caricteristicas extrlnsecas

De acordo com a Tabela 1 os pontos obtidos periódico "Radiologia Brasileira" foram os seguintes:

CRIT�RIO Apresentação do material Duração Periodicidade Aceitação de colaborações Especialização Resumos em ingl�s

Inclusão em periódicos de resumos estrangeiros Inclusão na Bibliografia Brasileira de Medicina Inclusão no Index Medicus

1 5 8 10 10 5 5 5 10 pelo VALOR ponto pontos pontos pontos pontos pontos pontos pontos pontos

(36)

Citação no Catálogo Coletivo do IBICT; Catálogo Coletivo do Grupo Biomédico de são Paulo e Rio de Janeiro Remessa a bibliotecas Ilustrações Incentivo a � colaboração Editor 3 pontos 10 pontos 15 pontos 10 pontos 10 pontos

A �esentação do material vale 5 pontos. O p� riódico nao atende a esta· condição e foi computado

um ponto.

apenas

Quanto à duração, "Radiologia Brasileira" obteve 5 pontos, uma vez que foi iniciado há 10 anos.

No item relativo ã Eeriodicidade como aparecem 4 fascículos por ano, foram atribuidos 8 pontos.

Una vez que aceita colaboraçces tanto nácional quanto internacional foram atribuidos 10 pontos.

tos.

Sendo um Eeriódico especializado, obteve 10 po�

O total de pontos atribuidos aos itens Resumos em Inclusão em periódicos de resumos estrangeiros, In �Jusão na Bibliografia Brasileira de Medicina e

no Index Medicus foi total, i. e. , 25.

Inclusão

O periódico é enviado a cerca de 50 bibliotecas, obtendo assim 10 pontos.

(37)

O periódico não obteve pontos referentes aos se guintes itens: Uso de palavras-chave; Formato; Fichas des cartáveis de resumos; Registro do Titulo na Propriedade In dustrial; Emprego do ISSN.

O periódico obteve 107 pontos nas caracteristicas extrínsecas.

5. 2 . 1 Avaliação das características ln trínsecas No período analisado até agosto de 1977 publicados em "Radiologia Brasileira" 185 artigos.

foram

Os resultados da análise numérica sao os segui� tes:

a) total de citações:

. . .

2373 citações b) total de citações a títulos

de periódicos brasileiros . . . 172 citações c) total de citações a títulos

de periódicos estrangeiros . . 1667 citações d) total de cita2ões a material

considerado nao periódico . . 537 citações A média de citações/artigo é 13. Price encontrou mfdia de 15 citações/artigo. Destes 13, 10 são artigos de

periódicos. Price observou que dentre os 15, 1 2 sao gos de periódicos.

arti

O número de vezes em que os periódicos ros aparecem citados estão registrados na Tabela 4.

(38)

Pode-se verificar que o periódico " O Hos p i ta l" , o mais citado não é especializado na área de radiologia. Este

periódico é· mencionado 3 3 vezes; " Rad i o log i a Bras i le i ra"

aparece 12 vezes. Pode-se constatar que este e o Único p�

riódico da área citado .

f: curioso observar que a " Fo lha de s ão Pau lo" , um j ornal foi citado 4 vezes e a " Fo lha da Manh ã" , outro jo_!: nal foi mencionado 1 vez .

A Tabela 5 mostra os periódicos estrangeiros mais citados.

Verifica-se que Rad iology é citado em primeiro lu

gar aparecendo 169 vezes seguido sucessivamente por cinco periódicos expressivos da área radiológica; o segundo oe

-riódico mencionado é o Amer i can Journa l of Roentgenology que

obteve 119 citaç5es ; a seguir aparecendo 47-vezes está o

B r i t i s h Jou r n a l of Rad io logy ; a Acta Rad i o log i ca. S e r i e s I : D iag nos i s aparece 43 vezes e o Jour nal of Nuc lear Med ic i ne é citado 3 7 vezes . Em seguida são citados , entre outros

Annal s o f Surgery, Gas troenterology, JAMA, Surgery , etc .

� interessante observar que foram citados periódl cos de 9 nacionalidades diferentes; a maior incidencia e de periódicos norte americanos seguido de ingleses , alemães, suecos , e em menor proporção franceses, espanhois, portugu� ses , japoneses, dinamarqueses.

Cumpre salientar a marcante predominancia de cita çoes de titulas de periódicos de cirurgia.

(39)

demonstram que :

a) os periódicos brasileiros foram citados 172 ve zes perfazendo total de 7 pontos ( 7% de 2375 , i . e. do total de citações ) ;

b) os periódicos brasileiros de radiologia foram citados 1 3 vezes , num total de 1 ponto ( 0,5 % de 2 3 75 ) ;

c) os periódicos estrangeiros foram citados 1667 vezes apurando-se 35 pontos ( 70% de 2375 ) ; d) os 185 artigos publicados no periódico "Ra d i o

logi a B r as i lei ra" obtiveram 3 pontos . Total de 46 pontos.

5.1.2 . 1 Resultados de "Fator de Impacto"

De acordo com as explicações dadas nos itens

� ,g,

e e do Método os " fatores de impacto" abaixo foram calcula dos :

a) Cálculo do "fator de impacto" de citações de periódi�os brasileiros ( F Ib

n9 de citações 172

n9 de artigos 185

"Fator de impacto"

--

1 72 -· 0, 98 185

b) Cálculo do "fator de impacto" dos brasileiros de radiolo� ( F Ibr

(40)

n9 de citações 13 n9 de artigos 185 "Fator de impacto " 13 = 0, 07

185

e) Cálculo do "fator de impacto " de citações de periódicos estrangeiros Fiext )

"Fator de impacto"

n9 de citações 1667 n9 . de artigos 185

1667 = 9, 01 185

Conforme dito anteriormente , há, em média, nesta area , 10 citações a artigos de periódicos em cada artigo. Se !odas as citações fossem a periódicos brasileiros, o Fib se ria 10 ou sej a, o fator de impacto máximo para periódicos na area de Radiologia é 10.

o

Fib encontrado é 1/10 do máximo, e mostra que entre 10 periódicos citados , apenas 1 é brasileiro.

O Fibr nao causa surpresa: periódicos especializados.

a area e carente de

Os periódicos estrangeiros dominam a area. Têm "fa tor de impacto " quase máximo isto é, dentre 10 periódicos

citados , 9 são estrangeiros . Tais Índices só confirmam es

tudos anteriores: Garfield, em uma análise da literatura

periódica científica latino-americana afirma que a "visibi

,,

lidade dos periódicos latino-americanos é quase nula, se comparada a periódi cos de outros países por exemplo, USA

(41)

5. 2 . Entrevi stas com Especialistas

Segundo alguns dos especialistas consultados os periódicos nacionais geralmente apresentam bom nível cientí fico e as questões relativas a este item somaram 30 pontos de acordo com o nosso critério (Tabela 6) .

Os trabalhos publicados pela 1 1Radio l ogia Brasilei

r a " sao interessantes, tanto os de pesquisa quanto os de prãtica médica . Alguns consideram o periódico perfeito nao colocando nenhuma restrição. Outros especialistas conside ram o nivel satisfatório mas adham que os trabalhos sao mais de revisão e de compilação. Para outro especialista da ãrea o peri6dico traduz o nível da área, onde há bastan te atividade e " reflexão" . Outro profission�l da ãrea afir mou que o nível cientifico é variável enquanto outro respo!!_ deu negativamente declarando a pobreza do valor científico, fazendo restrição a escassez de divulgação de casos .

Quanto ao ponto de vista qualitativo , percebe-se uma grande diferença nas condições de trabalho do radiola gista brasileiro. Comparado com o médico americano que re cebe todas as facilidades, o profissional brasileiro tem que empenhar-·se para obter tudo. Também são grandes as di ficuldades da literatura médica brasileira.

Confrontando a Tabela 6 referente a entrevistas com especialistas que atribuiram pontos de O a 5 a diversas características constatou-se que o nível científico foi con

(42)

siderado muito bom por 3 radiologistas somando 1 2 pontos ; outros 4 especialistas atribuiram 3 pontos que somaram 12 pontos , 3 especialistas responderam de modo satisfatório atri buindo 2 pontos a este item. O total foi 30 pontos.

Quanto a originalidade - ineditismo dos artigos um especialista achou dificil opinar porque a nossa pesqu! sa está começando; outro não reconheceu grande originalid� ,de e outro considerou alguns artigos originais.

Com relação a atualidade da informação dois a con sideraram muito boa. Outro radiologista admite a dificuld� de de fazer uma m;dia quanto aos dados de pesquisa original. Admite que, devido à dificuldade de conseguir urna. pesquisa original, o fato de haver condições de divulgar trabalhos de revisão e atualização já traz uma grande contribuição a nossa medicina.

O restrito número de dados recolhidos nas entre vistas realizadas impede de tirar conclusões mais gerais s� bre a situação atual dos periódicos científicos brasileiros.

Seu Único resultado foi pois, o de evidenciar o " relativo" interesse que existe na consulta ao periódico na

cional, muitas vezes devido à falta de acessibilidade fontes e falta de divulgação .

as

O total de pontos obtido na avaliação do usuário foi 72 .

o periódico obteve 2 25 pontos no total, sendo 107 referentes às características extrínsecas, 46 às caracteris

(43)

Pelos resultados gerais da avaliação (2 2 5 pontos : Boa qualidade ) con clui-se que o periódico pode ser conside rado bom nas suas c aracteris ticas extrínsecas e intrinse cas , não sendo melhor pelas r azões j á expos tas nes te

tulo .

capi

Atr avés do exame dos periódicos de radiologia e do resultado das entrevis�as informais realizadas com os ra

· di ologis tas em seus loc ai s de trabalho , presume-se que a classe dos radiologis tas es teja integrada numa es trutura de " Colégio Invisível", pois os veículos brasileiros de comuni c ação formal que lhes s ão comurnente acessíveis resumem-se nas publicações do Colégio Brasileiro de Radiologia : " R a d i�

l o g i a Br a s i l e i r a " e um Bo le t i m I n f o rm a t i v o ( que publica

matéria adminis trativa do C. B . R . e das filiadas, bem como das informações , comentários e notí cias de interesse geral da c ategoria ) .

Nos levan tamentos, teve-se oportunidade de verifi c ar quao efêmera foi a vida de outros peri ódicos na litera tura radiológica brasileira , o que torno\: impossivel , sua inclusão em nosso trabalho .

Foram eles :

Jornal de Radi o l og i a . sã.o P au l o , 1966- 1 9 7 3 . Centro de Es tudos Raphae l de Barros

Hosp i tal das ClÍni cas- Servi ç o de Raio-X Jorn al da Radiol ogi a ( Cáte dra de Radio logia) Facu ldade de Me di ci na de Soro cab a , São Paulo SÕ hã regi s tro do n9 1 de 1 9 6 6 .

(44)

Jornal de Radiologia e Electro1ogia. Rio _de Janeiro, 1 , 1930-31.

Raios-X, Revista de Se leções Científicas ( Cor po Discente , Faculdade de Ciências Médicas.

Rio de Janeiro ) . 1950 , 2 ( 3) .

Revista Brasileira de Abret,\grafia.

São Paulo, 1959 . Editada em colaboração com a

Campanha Nacional contra a Tuberculose .

Revista Brasileira de Radiologia ( Colégio Bra sileiro de Radiologia ) .

(45)

L

C O N C L U S Õ E �

(46)

6 CONCLUSÕES

A hipótese levanta a possibilidade de obter-se mo delo para avaliação de periódicos científicos brasileiros baseado em características intrínsecas e características ex trínsecas .

to :

As conclusões abaixo referem-se ao modelo propo� a) o modelo é viável; a análise das característi

cas intrínsecas e extrinsecas , aliadas à op! nião de especialistas fornecem um quadro homo geneo;

b) as modificações introduzidas no mocelo da UNESCO referem-se aos itens 9, 10, 11, 12, 16, 17, 18, 19 e 20 referentes , respectivamente, ã inclu

são no Index Medicus ; inclusão na Bibliogr�

fia Brasileira de Medicina publicada pelo IBICT; as citações em Catálogos Coletivos ; ao uso de palavras-chave; as fichas destacáveis de resu

mo ; ao Registro do Título na Propriedade In

dustrial ; ao emprego do ISSN ; ao incentivo à

colaboração assim como a condição de ser o ed! tor especialista na matéria ; essas alterações

refletem algumas características da litera

tura cienti fica brasileira e alguns progre� sos ocorridos na área da comunicação científi ca, desde 196 4, data do modelo da UNESCO.

(47)

Único periódico permitiu que o esboço do mode lo fosse testado , embora o " fator de impacto" não tenha sido incl 1.1ido na avaliação;

d) a opinião do usuário é importante, complerne� tando as características intrínsecas e extrin secas.

Conforme dito na seçao "Método", o critério de atribuir pontos é subjetivo - mas subjetiva é também qual:_ quer avaliação, principalmente de qua lidade .

O teste do modelo foi feito em uma área pequena

necessita ser aplicado em outras areas , a fim de que po� sa sofrer os ajustes necessários.

O ideal seri a talvez uma série de testes que re

sultassem na formulação de " requisitos mínimos" para os p� riódicos brasileiros .

Novos estudos são necessários para responder a al

-gumas perguntas que nao foram ainda respondidas:

1) Devem autores brasileiros serem encoraj ados a

escrever nos periódicos brasilei ros ou em p�

riódicos estrangeiros?

2 ) Qual a import�ncia do periódico brasileiro?

Até que ponto seu crescimento deve ser estirou lado ou desencorajado?

(48)

dem ser encarados corno indicadores de qualida de?

O problema da comunicação científica em países em

desenvolvimento é extremamente complexo ; a avaliação de

qualquer variável do processo é falha, pela própria compl� xidade da ava liação e dos problemas nela envolvidos.

O obj etivo dessa dissertação foi mais tentar veri ficar a possibilidade de um modelo para identificação das principais variáveis envolvidas; esse pareceu-nos ser o primeiro passo em direção a alguma resposta concreta.

(49)

A model of evaluation of Brazilian scientific periodicals is proposed, based on the analysis of intrinsic and extrinsic characteristics of these j ournals.

Nurnerical values for the evaluation of radiological periodicals is offered . These values may be used, after eventual adjustments for the analysis of other areas.

The viability of the method was proved and a series

of considerations about its application suggested.

(50)

R E F E R 1'!: N

e

I A

s

·

1

B I B L I O G R Ã F I

e

A S

(51)

_ ,

7 REFE�NCIAS BIBLIOGRÂFICAS

.ARENDS , T . Las revistas médicas venezolanas ; evalua ción de su calidad . Act. Ci . Venezolana 19 (4) : 148-151, 1968.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TtCNICAS. Nonnaliza 5ão_ da documenta�o no Brasil. 2.ed. Rio de Janei ro, Insti tuto Brasileiro de Bibliografia e Documen tação, 1964

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Tl::CNICAS . PNB: 61 Apre sentação de artigos d�rióclicos. Rio de Janeiro, 1977, 2 . f. ( para votação ) .

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS Tl::CNICAS. PNB: 500 Correções dati!ográficas. Rio de Janeiro, 19771 2.

p. para votação ) .

ASSOCIAÇÃO B RASILEIRA DE NORM.l'-;_S Tf':CNICAS. PNB : 83 Le �enda bibliográfica . Rio de Janeiro, 1977 , 3.f. (p�

ra votação) .

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA D.E NORMAS Tl::CNICAS. PNB : 69 Nu meraçã�ogressiva das seçoes de um documento.Rio de Janeiro, 1977. ( para votação ) .

ASSOCIAÇÃO BRASILEI RA DE NORMAS T:E'.:CNICAS. PNB: 88 Re �lli�os. Rio de Janeiro, 1977 , 5.f . ( para votação ). ASSOCIAÇÃO BRASIL.EIRA DE NORMAS T�CNICAS. PNB: 85 Su

(52)

Eertódicos técnicos e cientí ficos. são Paulo, 1972. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE BIBLIOTECÁRIOS. Grupo de Bi

bliotecários Biomédicos. Periódicos biomédicos ; tí tulos correntes nas bibliotecas de são Paulo em

1969. são Paulo , Faculdade de Medicina,

Universitária do ABC, 1969. Fundação ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DOS BIBLIOTECÁRIOS DO RIO DE JANEIRO . Grupo de Bibliotecários Biomédicos. Pe riÕdicos biomédicos correntes, 1972-73. Rio de Ja neiro, 197 6 .

BRAGA , G . M . Comunicação pessoal. Rio de IBICT, 1977.

Janeiro, BRAGA , G . M. informação, ciência, política cientifi

ca: o pensamento de Derek de Solla Price. Ci.Inf .

3 ( 2 ) : 155-77, 197 4.

BRAGA, G.M. Relações bibliométricas entre a Erente de Pesquisa ( Research Front) e revisões de litera tura : estudo aplicado a ciência da informação.

Ci. Ir1:.� 2 (1) : 9-26 , 1973.

CARVALHO, M. M. C. Análises bibliomêtricas da li.te ratura de Química no Brasil . Ci.Inf. i (2) : 119-141, 1 9 7 5 .

COCKSHO'l'T , W.P . Reading and continuing educati.on in radiology. Radi olo_.9Y__l20 ( 3) : 741 , Sept. 19 76.

CUNHA , L . G. C. da Normalização de originais. Ci . Inf.

(53)

DÔRIA , I. M. Panorama da normalização da documenta ção na América Latina. In: CONGRESSO REGIONAL SO BRE DOCUMENTAÇÃO , 2 , Rio de Janeiro,. 1969. Anais. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Bibliógr� fia e Documentação, 1970, p. 325- 3 37.

DUTlA ,

s .

Evaluation of scientific periodicals.Ann.

L.ib. Sei . Doe. 16 (1) : 32- 3 4 , 1969.

GARFIE LD , E. Citation analysis as a tool in journal evaluation. Science 178 ( 4060) : 471-9 , Nov. , 1972. GARFIELD , E . Journal citation studies: 26 Latin Ame

rican j ournals . Curr . Cont . 27: 577-83 , 3 Sept. 19 76.

'

GOIC, A. Papel de las revistas rn�dicas en la educa ción e investigación biomédicas. Ed. Med. y Salud.

8 (1) : 3 3-4 3 , 1974.

GRUPO de Trabaj o para la selección de revistas cien tificas latino-americanas , Rio Piedras , Puerto Ri co , 1964. Montevideo, Centro de Cooperación Cien ti.fica de la UNESCO para la Arnerica Latina, 196 4. HE RSCHMAN , A . apud SUBRAMANYAN , K. La revista cien

tíf ica : estudio de las tendencias a.ctuales y de las perspectivas futuras . B. UNESCO Bibl. 24 (4) :

205-1 5, jul./ag. , 205-1975.

HOUGHTON, B . §cientific periodicals; their histori cal developrnent, characteristic _and contro_!. Lcndon,

c.

Bingley, 1975.

INGELFINGE R , F. J . Medical li ter ature : the campus without tumult. . Science 169 : 831, 1970.

(54)

dicas . Rio de Janeiro, 1977.

LANCASTER, R . W. Acessibilidade da informação na pe� quisa científica em progresso. Ci . Inf._! (2):

109-117 , 19 75 .

MACAYA , J. Especialización del medico editor. B_. Med. Chilena 102 (8) : 627- 3 1 , ag. , 1974.

MARTIN, J . & GILCHRIST, A. An evaluation of British

scientific journals. London , Aslib , 1968 .

MEADOWS , A. J . Communication in science. London , Butterworths , 1974.

MENJ-\.RD , H. D. Science , growth and change. Cambridge , Harvard University Press , 1971 .

NEGME. A. Las publicaciones médicas periódicas en Chile . R. Méd. Chilena 100 (7): 805- 8 , 1972.

PERNETTA. , C. Redação de trabalhos médicos. Rio de Janeiro , Atheneu, 1971 .

PRICE , D. de S . & BEAVER, D. B. Collaboration in an invisible college . Arner.Psychol. ·21 (11): 101 1- 8 , Nov . , 1966 .

PRICE , D. de S . Networks in scientific papers. Scien ce 149 (3683): 510-5 15 , July , 1965.

· REY , L . Como redigir trabalh�s científicos para pu bl icação em revistas médicas e biológicas. são Pau

(55)

SEMINÁRIO CHILENO DE REVISTAS Y PERIODISMO Mf;DICO , 1 Santiago de Chile , 1972 . REcomendaciones del Pri mer Seminario Chileno de Revistas y Periodismo Me dicos. R. Méd. Chilena 100: 1307-1309, 1972.

SHERA, J. H. Publicações uni versi tãrias e seus pro E.J.ema� ; palestra , Salvador, 1957.

UNESCO. Bibliography of publications designe_d ___ t_o raise the standard of scientific literature.Paris, 196 3.

UNESCO . � code of good practice for scientific blic�tions. Paris, 1962.

pu UNESCO . Coloquio de redactores de revistas de doeu mentaci ón, bibliotecas y archivos. B . UNESCO Bibl .

26 (6) : 318-321, nov. dic., 1972 .

UNESCO . Guia para la redacci ón de artículos cienti ficos destinados a la publicación. B . UNESCO. Bibl. 2 3 ( 2) : 72-7 7, mar-abr . , 1969.

UNESCO . Normas que deben aplicarse en ma ter.ias de publicaciones cientí ficas . In: Centro de Documen _!ac?:-_ê2_� Científica y Tecnica. Paris, 196 5. Anexo 3 , p . 42-45.

ZAJ10RA, P . Las publicaciones periodicas cienti ficas

y tecnicas de latino america ; intento de evalua ciÕn . In : CONGRESSO REGIONAL SOBRE DOCUMENTAÇÃO,

2 , Rio de ,Janeiro, 1969. Anais. Rio de Janeiro, Instituto Brasilei ro de Bi bliografia e Documenta ção , 1970, p . 306- 323 .

ZIMA.l�, A. M . Information , cornrnunication , knowledge. Nature 2 2 4: 318 , 2 4 Oct. , 1969.

(56)
(57)

CR IT É RI O 1. Ap re sent ação do ma te rial 2. Duraç ão 3. Regulari dad e na apa riç ao 4. Pe ri odi ci dade TA BELA 1 AVALI AÇÃO DAS CA RA CT ERÍ ST ICAS EXTR1 NSEC AS CO NDI ÇÃO Se obedece às normas na cio nais Para ca da do is anos de ex is tênc ia ... .... ... . Para ca da ir re gu lar idad e de ma is de seis mes es .. ... . Um fa sc íc ul o por ano .. •... ... Dois fa scí cu lo s por ano ... .. ... ... ... . Pa ra cada fa scí cul o adici on al ... ... . 5. Aceitaç ão de co la bor aç Õe s(se pub lica regul ar ment e Nac io nal amp la •... ... .. .•.. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. . 14 15. 16. 17. 18. 19. 20. de sde 196 8 in clu sive ) Não na cionais ... .. .. .... ... .. ... . . Es pec ia lização Re su mos em in glês Inc lu são em re vis ta s de re sumos es tra ngeiras In cl usã o no Inde x �� dicus In cl usão na Bib liog ra fi a Brasil eira de Med icin a Citaç ão nos Catálogos Co le tivos do IBICT ; Gr up o Bi omédico de sã o Pa ulo e Rio de Jane iro Uso de pa la vras -chav e(d es cri tor es ou un it er mos ) Remes sa a bibli ote cas Fo rmat o, ap rese ntação e qu ali dad e ti po gr áfica Ilu st raç ões Fi chas desta cáve is de resumos Regi stro do tí tulo na Pr op rie dade Ind ust rial Emprego do IS SN In cent ivo à colaboraç ão Edi tor Abrange uma es pec ia lid�d e ... ... ... .. . Abr an ge um campo cientifico .. ... ... ... ...•... Pe rio dic ament e ... ... ... ... .. .... ... . Pa ra cada re vista de re sumos, bib li og rafia s,q ue a in clua .. Se esta in clu íd a Se esta in cluí da A cada vez que ap ar ec e Se inclui re gu larme nt e Para cada 5 bib liote cas ... .... ... ... ... . Se aten de as no rmas ... , , ... , ..• , ... .. , .. , ... . Se nít idas Obede cendo às no rmas Se possui Inscrição .. ... ..• , ...•...•... .... Se ja usa

...

...

...

...

...

...

...

...

Se in cent iva

...

...

...

....

...

Es pe cia lis ta na ma t�ria .•... ...•... VAL 10 10 10 15 10 10

(58)

A resposta a este Questionário sera uma valiosa colaboração ao estudo sobre AVALIAÇÃO de PERIÔDICOS MÉDICOS

NOJ:vlE DO ENTREVISTADO .. . ... . . ... . .... . . ... .

ESPECIALIDADE . . . ... . ... . . ... . . . .. . . .. . ... . . ... . CAMPO DE INTERESSE PRINCIPAL

1. Quais os periódicos que tem sido mais utilizados em suas pesquisas sob o ponto de vista clínico?

Faz tanlbém pesquisa de campo tentando desobrir novas?

Relacione os mais lidos e consultados : entre os periódicos nacionais gerais ;

-

entre os periódicos nacionais especializados ;

-

entre os periódicos estrangeiros gerais ;

cousas

- entre os periódicos estrangeiros especializados.

2. Costuma encontrar seus interesses específicos em peri_§ dicas brasil�iros?

3. Como se pefini ria em relação aos periódicos brasileiros?

No caso de julgar que existem falhas , mencione quais as principais?

Apresentam os artigos dos periódicos nacionais um bom nível cientifico? Quais sao as suas restrições? - Quanto a qualidade dos artigos ;

- Quanto aos dados de pesquisa - são suficientes para a comprovação do que é levantado?

(59)

4.

te credenciadas em sua própria área de atuação já constitui um critério para julgá-lo excelente ou have rá necessidade de que se analisem outros requisitos? Quais?

Seriam as citações corno fator de qualidade? - Seria a bibliografia citada?

Seria o uso das palavras-chave? Seria a originalidade dos artigos? - Seria a atualização da informação?

Quais são os principais problemas de editoração do riódico médico nacional?

- as verbas ;

o Corpo Editorial;

- o preço e a distribuição; - a tiragem;

- a acessibilidade;

- a correção ortográfica e a revisão tipográfica; - as bibliografias normalizadas corretamente ; - a regularidade na publicação (periodicidade) ;

- a inclusão de resumos e o idioma de preferência a ser utilizado. Quais recomendaria?

5 . Quais os critérios qu� levaria em consideração na ava liação de um periódico nacional dentro da nossa reali dade?

(60)

ESCALA DE APPECIAÇÃO PARA AVALIAR UMA REVISTA ANALISADA SEGUNDO OS CRITtRIOS DA TABELA 1

[ PONTo_s ____ _ CLASSIFICAÇÃO < 100 De fi cien te 100 - 200 Re gu lar 200 - 300 Boa 300 - 400 Mui to boa > 400 Exce lente

(61)

PERIÔDICOS BRASILEIROS CITADOS NA "

BRASILEIRA" ( 19 6 8 até maio/agosto 19 77 )

T1TUL0S DOS PERIÓDICOS N9 DE ARTIGOS

O HOSPITAL 3 3

RADI OLOGIA B RASILEIRA (Bole tim da So cie dade Bras i le i ra

de Radi ologi a ) 12

JORNAL B RASILEIRO DE MEDICINA ( J . B . M. ) 10

REVIS TA PAULIS TA DE MEDICINA 9

REVIS TA DA ASS OCIAÇÃO MÉDICA BRAS I LE IRA-São P aulo (A . M. B . ) 8 BOLE TIM DO CENTRO DE ES TUDOS DO HOSPITAL DOS SERVIDORES D O

ESTADO 6

REVIS TA BRASILEIRA DE CIRU RGIA - Ri o de Janeiro 4

REVISTA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS 4

JORNAL B RASILEIRO DE GINECOLOGIA(Ex-Anai s B ras i le i ros de

Ginecologia) 3

ARQUIVOS BRAS ILE IROS DE MEDICINA 3

JORNAL DE PEDIATRIA - Ri o de Janeiro 3

REVIS TA B RAS ILEIRA DE GAS TROENTEROLOGIA 3 REVISTA B RAS I LEIRA DE MALARI OLOGIA E DOENÇAS TROP I CAIS

Ri o de Jane iro 3

REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROP I CAL DE SÃO PAULO 3

ANAI S PAULISTAS DE ME DI CINA E CIRURGIA 2

ARQUIVOS DOS HOSP ITAIS E DA :FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉ DI CAS

DA SANTA CASA DE SÃO PAULO 2

ARQUIVOS DE NEURO PS IQUIATRIA - São Pau lo 2

A F'ôUl.A MÉ DI CA 2

JORNAL BRAS I LEIRO DE CIRURGIA 2

MEDI CI NA , CI RURGIA, FARMÁCIA 2

REVIS TA DA ASS OCIAÇÃO �DICA DE MINAS GERAIS 2

REVI S TA DA ASS OCIAÇÃO PAULIS TA DE MEDICINA 2

REVI S TA BRASILEIRA DE ME DICINA 2

REVIS TA DE CI RURGIA DE SÃO PAULO 2

ve zes ve zes ve zes ve zes ve ze s vezes vezes ve zes ve zes ve zes ve ze s ve zes ve zes ve zes ve zes vezes ve zes ve ze s ve zes vezes vezes ve zes ve ze s ve zes

(62)

TABELA 4 ( con t. )

TÍTULOS DOS PERIÓDI COS N9 DE ARTIGOS

REVISTA GOIA}JIA DE MEDICINA

REVI STA DO INS TITUTO "ADOLFO LUTZ " REVIS TA Mf:DICA DO E S TADO DA GUANABARA

REVISTA DA SOCIEDADE B RASILEIRA DE ME DICINA TROP I CAL ANAIS DA MATERNI DADE DE SÃO PAULO

BOIB TIM DA ASS OCIAÇÃO :MÉDICA BRASILE I RA (Bole tim da AMB -s ão Pau lo)

BOLETIM DO CENTRO DE ESTUDOS DO . INSTITUTO DE GASTROENTE RO LOGIA DE RE CIFE FOLIA CÜNICA E B I OLÕGICA

MEDICINA HOSP I TALAR

MEMÓRIAS DO INS TI TUTO "OSWALDO CRUZ" PE DIATRIA MODERNA

REVIS TA BRAS I LE I RA DE MEDICINA MILITAR REVISTA B RASI LEIRA DE OFTALMOLOGIA REVIS T.i\ B RASI LEIRA DE RADIOLOGIA

REVI S TA CB C ( Revi s ta Colêgio Bras i le i ro Ci rurgiõe s-Rio de

.Janei rq)

REVISTA DE GINECOLOGIA E D ' OBSTETRÍCIA - São P au lo REVIS TA DO HOSP I TAL NOSSA SENHORA APARECIDA

REVI S TA MÉDICA BRASILE I RA

REVIS TA MÉDICA DO PAR.ANÃ

REVISTA MÉDICA DO SUL DE MINAS

REVIS TA PAULIS TA DE HOSPI TAIS

REVISTA DO SERVI ÇO E SPECIAL DE SAÜDE PÚBLICA SÃO PAULO �DICO

TRIBUNA F ARMACÊ UTI CA

TOTAL • • • • • • •

.Jo rnai s :

FOLHA DE SÃO PAULO

FOLHA DA MANHÃ ( Cade rno Espe ci al da)

2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 172 4 1 vezes vezes vezes vezes vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vez vezes vezes vez

---

..

(63)

---·---·---T A B E L A 5

PERI ÔDICOS E STRANGE I ROS MAIS CI 'l'ADOS NA

"RADI OLOGIA BRASILEIRA" ( 19 6 8 até maio/agosto 1 9 7 7 )

T!TULOS DOS PERI ÕDICOS N9 DE ARTIGOS

Radiology ( US )

American Journal of Roentgenology ( US ) Briti sh Journal of Radiology ( US )

Acta Radio logia. Series 1 : Diagnosis ( SW ) Journal of Nuclear Medicine ( US )

Annals of Surge r; ( US )

Gastroenterology ( US )

Journal of the American Medical As sociation- "JAMA" ( US ) Radiologia ( SP )

Surgery ( US )

American Journal of Surgery ( US ) New Engl and Journal of Medicine ( US )

Brí tish Journal of Surgery ( US )

RoeFo . }'ortschri t te auf dem Gebie te der Roen tgens trahlen und der Nuk learmedizin ( GW )

Surgery Gyneco logy and Obste trics ( US ) Journal of Urology ( US )

Archives of Surgery ( US )

Acta Radiologi ca. Series 2: Therapy , Phys i cs ,Biology ( SW ) Can cer ( US )

Heal th Physi cs ( US )

Journal de Radiologie , d 'Electrologie e t de Medicine Nu Lance t ( UK )

Ac ta 01irurgica Scandinavica ( SW ) La Nouve lle Pres se Medi cale ( }'R )

e le ai re ( FR )

Amerícan Journal of Digest ive Diesases ( US )

169 vezes 119 vezes 47 vezes 43 vezes 37 vezes 37 vezes 3 1 vezes 31 vezes 28 vezes 28 vezes 27 vezes 25 vezes 24' vezes 2 3 vezes 2 3 vezes 22 vezes 21 vezes 20 vezes 20 vezes 20 vezes 16 vezes 14 vezes 13 vezes 13 vezes 11 vezes

(64)

T1TUL0S DOS PERIÕDICOS N9 DE ARTIGOS

American Journal of the Medical Sciences ( US ) Annales de Radiologie ( FR )

Journal of Thoracic and Cardiovascular Surgery ( US ) Radiologic Glinics of North America ( US )

Medicarnundi ( NE )

Annals of Internal Medicine ( US )

Journal of Bane and Joint Surgery ( US ) British Medical Journal ( UK )

Clinical Radiology /Rinsho Hoshasen ( JA )

American Journal of Di seases of Chi ldren ( US ) Archives of Internal Medicine ( US )

Journal of Neurosurgery ( US )

Surgical Clinics of North America ( US ) American Journal of Gastroenterology ( US )

Archives of Pathology and Laboratory Medicine (Archives of Pathology( US ) British Journal of Urology ( UK )

Gazeta Médica Portuguesa ( PO )

Gut ( UK )

Journal of Pediatrics ( US )

Proceedings of the Royal Society of Medicine ( UK ) Radiologe ( WG )

Tribuna Mêdica ( SP )

American Journal of Pathology ( US ) Thorax ( UK ) 11 vezes 11 vezes 11 vezes 11 vezes 11 vezes 10 vezes 10 vezes 9 vezes 9 vezes 8 vezes 7 vezes 7 vezes •7 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 6 vezes 5 vezes

(65)

ENTREVISTAS 1 COM ESPECIALISTAS

,( 1 a 10 )

CARACTERÍSTICAS PONTOS ATRIBUÍDOS PELOS ESPECIALISTAS

Nível científico 2 3 4 3 , 2 3 4 4 2 3 Abrangência dos 2 3 3 4 3 2 3

o o

2 assuntos Ineditismo dos artigos 3 2 1 1

o

1

o

1

o

1 Atualidade e

o

1 3 1

o

1

o

3

o

1 interesse SUB TOTAL 30 2 2 10 10

J

(66)
(67)

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. PA RA ME TRO Calidad de los articu las Pr es ent ac iôn de l ma te rial Dur aci on Re gu lar idad de apar ic iôn Pe rí od icí dad Ac ep tac ion de col ab or ac ion es ( si ha pub lic ad o re gu lar me nt e de sd e 19 60 incl us iv e ) Es pe cializa ci on In clusion en re vis tas ex tran j·er as He nc iõn en el Sci enc e Ci tati on In dex En vi o a bib li ot ecas AP END IC E CO NDI CION Si por lo me no s el 50 % de lo s ar tícu lo s pu blic ados de sd e 19 60 inclus ive so n de bu en a ca lidad .. ... .. ... ... . . Po r ca da 10% adic io nal ... ... .... .. ... ... . Si cu mp le las nor mas in te rna ci ona les Por ca da dos an os de ex is te nc ia Por ca da irr eg ular idad ma yor de se is me se s .. .... ..•.... Una entr eg a al ano Dos entr eg as al an o .•... .• .•.•.•.. .. .. .... ... •.. Por cada entr ega adic ional .•. .. .. ... ... .. ....• .. ..•... . Nac ional amp lia No nac ional es .. ... ... ... .... ... ... . Ab ar ca una rama cie ntífi ca ..•... .. ... Aba rca una esp e cia li dad ... ...•. ... .. ... .. Por ca da re vi sta de re sú men e s, bib li ogrã fica , de co nt enido , e te. , qu e la incluya ... ... ..•... .. ... .. ... ... ..•. -' Por ca da dos re fe renc ias a la re vi st a Por ca da diez bib li ot ec as (v er ific adas por est ad Íst ica s -de l Che mica l Ab st ract s u ot ras ) ..•..• .•.... .. •.. •. .. .. GRUP O DE TRABAJO PA RA LA SEL ECCIÕN DE RE VIS TAS CIEN TÍFI CAS LA TIN OA ME RI CANA S. VAIDFACICN 10 10

(68)

CIENTÍFICAS LATINOAJ1ERICANAS

ESCALA DE APRECIACION

.Para valorar una revis ta analiz ada segun los parame tros

P U N T U A C I Ô N CLASIFICACIÔN < 2 5 Deficiente 26 60 Regular 61 80 Buena 81 100 Muy Buena > 100 Excelente

Referências

Documentos relacionados

Analisar os níveis da quimiocinas IL-8 e das citocinas IL-6 e IL-1β no fluido gengival de pacientes com e sem doença periodontal (grupo controle)... O grupo controle

A extração supercrítica de casca e de borra de café apresentou rendimentos inferiores àqueles alcançados nas extrações à baixa pressão, em soxhlet e ultrassom. A

Nessa trajetória, em 2010 foram aprovadas as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos

Segundo Araújo e Rios (2010),a internet já é uma realidade da cultura contemporânea, mesmo que a maior parte das pessoas não tenha conhecimento sobre o quão

Com o intuito de contribuir para um melhor desenvolvimento das atividades realizadas na organização pesquisada, realizou-se este estudo, cujo objetivo geral é identificar o grau

Nessa perspectiva, justifica-se a elaboração da presente pesquisa voltada aos processos avaliativos sob a percepção dos usuários do serviço público de saúde no município de

Em suma, o fato de o Estado ser controlador da companhia não significa que pode exercer seu poder de controle de qualquer forma, afinal está vinculado ao cumprimento dos artigos

Para a execução das simulações anuais de mudanças no uso da terra, foram utilizados o mapa de uso inicial (1995), o conjunto ou cubo de variáveis estáticas (que são