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Educação Física e Lazer na Escola Pública

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CAPÍTULO 42

EDUCAÇÃO FÍSICA E LAZER NA

ESCOLA PÚBLICA

Alfredo Faria Junior

Rafael Guimarães Botelho

Ismália Pinheiro DeMartino

Mário Ribeiro Cantarino Filho

Plínio Marcelo Decaro da Silveira

INTRODUÇÃO

Educação Física na Escola é compreendida como uma disciplina presente na educação formal, nas etapas da educação infantil, ensinos fundamental e médio de instituições públicas e privadas. Ela tem como objetivos desenvolver e consolidar as dimensões cognitiva, afetiva, moral e motora de crianças, jovens e adolescentes, utilizando para isto jogos, ginásticas, danças, lutas e demais manifestações oriundas das atividades físicas.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

1835.

Neste ano, seguinte ao Ato Adicional que concedeu autonomia à Velha Província, havia apenas em todo o território fluminense 11 escolas atendendo 350 alunos. A lei provincial que as regia mandava que nelas se ensinasse a ler, escrever e contar e, mais, princípios de religião, gramática, aritmética, geometria, geografia e astronomia.

“Neste ano, a Escola Normal de Nictheroy foi criada pelo Decreto nº 10 de 1º de abril de 1835. É a mais antiga instituição de ensino, do gênero, na América do Sul, com o alunado de ambos os sexos”. (NOGUEIRA, 1938). Seu organizador e primeiro diretor foi José da Costa Azevedo, doutor em matemática e ciências naturais pela Academia Militar. O programa de ginástica elementar, para os sexos masculino e feminino, tinha como base a higiene, a anatomia e a fisiologia.

1840.

“Em seu relatório produzido neste ano, o presidente Paulino José Soares de Souza reconhecia que os negócios da Instrução Pública caminhavam lentamente, porque lentos eram os meios empregados. Entretanto presumia que não caminhassem mal.” (FALCÃO, 1974, p. 9).

1847.

Neste ano delibera-se reformar toda a instrução pública. Quanto à instrução secundária se decide “fundir à Escola Normal, o Liceu de Artes Mecânicas e a Escola de Arquiteto Medidores, compondo o Liceu Provincial. O Liceu Provincial de Niterói foi criado pela Resolução de 1º de setembro de 1847. “O Liceu da capital foi concebido como uma instituição multifacetada, encarregada de formar tanto professores de instrução primária como engenheiros civis, funcionário públicos e professores secundários. Seu currículo foi pensado para ser o mais abrangente possível, organizado em 11 cadeiras: 1a. Gramática da língua nacional; aritmética, álgebra e geometria elementar; o catecismo, a religião do Estado e didática.

2a. Latim, retórica e poética. 3a. Francês.

4a. Inglês e escrituração mercantil.

5 . Filosofia racional e moral. 6a. História universal e sagrada.

7a.Trigonometria retilínea, seções cônica e mecânicas.

8a. Física, astronomia, geografia, cronologia e topografia.

9a. Química, história natural, tecnologia e arquitetura.

10a. Desenho linear, topográfico e de construção. 11 a Música e canto. [...] O Liceu Provincial de Niterói teve vida curta e, por isso, não pode ser, de forma alguma, identificado ao Liceu Nilo Peçanha, existente hoje em Niterói. O Liceu Provincial foi extinto em 1851, quando o governo provincial, diante das dificuldades financeiras e da falta de correspondência entre os resultados e as suas expectativas em relação àquela escola, desviou seu foco de atenção para os colégios particulares.” [...] (ALVES; VILLELA, In: MARTINS; KNAUSS, 1997. p.202).

1851. O Liceu Provincial de Niterói “foi extinto

pelo Decreto Provincial número 559, de janeiro de 1951.” (Idem).

1868.

Neste ano ainda havia na Província 33 freguesias sem escolas.

1874. Neste ano houve oposição das famílias em

relação ao ensino da ginástica para as alunas. Entretanto, a Assembléia manteve obrigatório o ensino da ginástica para as alunas, contrário, portanto à reivindicação pretendida pelos pais.

1878.

Apesar de a obrigatoriedade da ginástica constar do Regulamento das Escolas Normais, o presidente da Província do Rio de Janeiro, neste ano, manifestou-se favorável à retirada dessa

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matéria em uma Escola Normal de sua jurisdição, por deficiência de instalações e implementos e devido a um ensino mal conduzido e ineficiente. Na época o professor de ginástica da Escola Normal de Niterói era o Capitão Ataliba Manoel Fernandes (1831-1887), mestre de equitação da Escola Militar e herói da Guerra do Paraguai (1864-1870). Considerado ele o “precursor da ginástica técnica no Brasil”, seguia as linhas de Becquerel, Garcia, Fleury, Capitão d’Argy e outros.

1893. O curso primário das escolas públicas do

Estado do Rio de Janeiro, inclusive em Niterói, incluía a ginástica entre as suas disciplinas, lecionada, como as demais, por professores diplomados pela Escola Normal, que eram obrigados a ministrá-las todas. O Curso Normal era de três anos, com cadeiras e aulas, sendo considerada a ginástica como aula.

1930 a 1945.

Neste período foram criados, nos estados, os serviços, departamentos ou inspetorias de Educação Física. No Estado do Rio de Janeiro foi criado o Serviço de Educação Física, transformado em junho de 1939 em Divisão de Educação Física, subordinada ao Departamento de Educação, com sede em Niterói. Esses órgãos tinham como competência, gerir a Educação Física Escolar no âmbito de seu estado. Em Niterói, o órgão era administrado pelo professor Tobias Machado, secundado pelos professores Dematos Chagas, Silvio Fonseca e outros. Na parte médica, eram coadjuvados pelos médicos Álvaro Tatto, Lemgruber e Krauser. As professoras primárias, tanto dos municípios do interior do estado como as da capital, no período

de férias escolares participavam de cursos de Educação Física, de curta duração, oferecidos pela Divisão de Educação Física. No período do Estado Novo, esses cursos tinham lugar nas instalações do Liceu Nilo Peçanha e no campo do Niteroiense Futebol Clube. O Serviço, posteriormente Divisão de Educação Física, concorreu para o desenvolvimento da Educação Física, orientando e coordenando as atividades físicas e esportivas; promovendo desfiles escolares, mormente no Dia da Raça, em cada mês de setembro; realizando demonstrações de ginástica e competições escolares e estudantis, bem como preparando os seus próprios quadros. As festividades de encerramento do I Campeonato Colegial de Educação Física, realizadas na noite de 31 de agosto de 1943, no Estádio Caio Martins, em Niterói, com a presença do Ministro Gustavo Capanema, do Interventor Amaral Peixoto, autoridades e um grande público, marcaram época pela beleza. Da programação constou uma dramatização, representada pela primeira vez, do poema Y-Juca-Pirama, de Gonçalves Dias, com a interpretação de 1.000 escolares niteroienses.

1971.

A discussão da Educação Física no ensino primário faz parte da história da Educação no país. Em 3 de novembro de 1971, após muitos projetos, foi publicado o Decreto-Lei 69.450, tornando a Educação Física obrigatória em todos os níveis e ramos de ensino.

1994.

Maria Cândida Brettas investigou a prática avaliativa dos professores das escolas de Primeiro Grau (5ªa 8ªséries) da rede municipal de Niterói. Consultando a listagem de escolas fornecida pela

Secretaria Municipal de Educação, constatou que existiam 11 escolas, em Niterói, que funcionavam de 5ª a 8ª série. Nestas, foram distribuídos questionários, sendo que o índice de devolução foi de 55%, alcançando seis escolas: Alberto Francisco Torres, Altivo César, Infante Dom Henrique, Santos Dumont, Honorina de Carvalho e Francisco Portugal Neves. Nestas, existem um total de 12 professores de Educação Física, dos quais oito responderam ao questionário. A autora concluiu que os professores investigados teorizam a aferição como avaliação e demonstram a sua prática como verificação. Diante disto, percebeu-se que existe um espaço entre as concepções teóricas de avaliação e a efetiva prática avaliativa. A existência de fatores relacionados ao sistema da prática da Educação Física, como aulas ministradas uma vez por semana, grande número de alunos por turma, insuficiência no número de aulas de educação física, falta de material didático, justificariam o sistema avaliativo vigente (BRETTAS, 1994).

1996.

Carlos Henrique de Vasconcellos Ribeiro estudou criticamente o discurso teórico do professor de Educação Física, acerca do jogo de queimado, com sua prática pedagógica na Educação Física do primeiro segmento de primeiro grau nos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), da rede estadual de ensino. Como parte da amostra do estudo, entrevistou-se três professores do Município de Niterói, em CIEPs localizados no Centro, Zona Norte e Zona Sul. O autor utilizou três hipóteses na pesquisa: “1ª) o professor ministra na sua aula o jogo de queimado, porque ele é mais simples em nível organizacional (não precisa dividir os espaços). Os

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alunos, em sua maioria, já conhecem o jogo (normalmente praticado nos horários de recreio e na rua) e, portanto, acaba não necessitando de muita atuação e trabalho do professor. Dá uma bola para os alunos e pronto”; “2ª) o professor não ministra o jogo de queimado porque existe um estigma, um preconceito na área de Educação Física sobre o profissional que regularmente utiliza este jogo nas suas aulas, sendo normalmente classificado como pouco atuante, acomodado, simplista e que “não quer trabalhar.” e “3ª) o professor ministra o jogo de queimado, mas, com ressalvas, utiliza o jogo a partir da observação e pedidos dos alunos. O utiliza como meio para alcançar outros esportes (iniciação esportiva). Ou como meio de tornar suas aulas mais agradáveis. Concluiu-se que as contradições e o discurso vazio, predomínio da 1ª hipótese, foi para nós a que mais se aproximou da pesquisa realizada. No entanto, alguns pontos das outras duas hipóteses foram mencionados. Ficou claro que o professor enfatiza a iniciação esportiva e utiliza o jogo de queimado para reforçá-la. Os alunos, por seu turno, também influenciam nesta escolha do jogo, pois ficou caracterizado o pedido dos alunos, constante nas respostas dos professores. Também ficou evidente a forma natural que o professor de Educação Física encara o jogo de queimado, onde os alunos já conhecem e praticam este jogo, quer seja nos horários de recreio e na rua. Os professores entrevistados pouco esclareceram de que forma o jogo de queimado pode ajudar nos objetivos da Educação Física traçados por eles mesmos (RIBEIRO, 1996).

1997.

Martha Copolillo, em uma reflexão sobre como a linguagem corporal vem sendo tratada no

ambiente escolar, baseada em sua prática pedagógica com alunos de 1ªa 4ªséries do 1ºgrau em escolas públicas do Município de Niterói, concluiu que o professor de Educação Física pode contribuir no processo de formação do aluno como um ser inteiro, crítico e autônomo, fazendo-o perceber o corpo e a mente como elementos indissociáveis, estabelecendo, assim, a unidade do homem. Para ela são critérios fundamentais para um novo paradigma da Educação Física na escola (COPOLILLO, 1997).

1998.

Algumas escolas de Niterói têm servido para a realização de pesquisas em Educação Física. É o caso do estudo de Sandra Bellas de Romariz Macedo e Vernon Furtado da Silva (1998) feito na Escola Estadual Aurelino Leal, sobre a prática das habilidades técnicas específicas do voleibol: saque, toque e manchete, no que concerne à influência do seu ensino mediante análise comparativa das estratégias metodológicas, tradicional e minivoleibol, na aprendizagem de escolares.

2003.

Os “ex-alunos vão fundar a Confraria do Liceu Nilo Peçanha [...]” (O GLOBO..., 2003, p. 6). Niterói divulga calendário de matrículas para 2004 (NITERÓI, 2003, p. 2).

A “Prefeitura, compra escolas para criar vagas. Antigo Colégio Brasil, no Fonseca, será transformado em 2000 em unidade municipal para quatro mil alunos.” (VALENTE, 2003, p. 5). “Niterói lidera ranking da Educação no Estado. [...] Dados divulgados pela ONU colocam o município como terceiro melhor do País e o primeiro no Rio de Janeiro.” (NITERÓI, 2003, p. 3).

“Blitz do Corpo de Bombeiros em 13 escolas do Rio e de Niterói mostra falhas em nove e interdita três delas. A escola com ares de clube da novela Mulheres apaixonadas, de Manoel Carlos, é de deixar qualquer pai empolgado, mas todo o cuidado é pouco na hora de matricular o filho num colégio ou creche com piscina.” (O GLOBO, 2003).

“Agentes vão elaborar diagnóstico nas 68 unidades municipais e esperam soluções para os problemas no início do ano letivo de 2004.” (BECK, 2003, p. 3).

2004.

“O ministro da Educação, o prefeito Godofredo Pinto e a secretária municipal de Educação, Maria Felisberta Beptista [...], inauguram a Escola Municipal Professor Paulo Freire, no Fonseca.” (PORTO; BRAGA, 2004, p. 4).

“O iatista Marcelo Ferreira, parceiro de Torben Grael na conquista da medalha de ouro na Classe Star nas Olimpíadas de Atenas/2004 [...] estiveram no último dia 17, na Escola Municipal Sebastiana Gonçalves Pinto, em Viçoso Jardim, Niterói.” (MEDALHISTA..., 2004, p. 2).

A prefeitura anunciou que a “Cidade ganhará novas escolas. [...] Unidades Municipais de Educação Infantil estão sendo construídas no Morro dos Marítimos, Morro da Boa Vista, Rio do Ouro e Jurujuba.” (VIANNA, 2004, p. 4).

A Fundação Municipal de Educação de Niterói, gentilmente, enviou lista com a relação das unidades escolares, que reproduzimos ao final deste capítulo. Para complementar os dados, o

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professor Lincoln de Araújo Santos enviou-nos uma relação de instalações existentes nestas escolas para a prática da Educação Física.

2005.

“Depois de intensas negociações foi assinado, na sede da Prefeitura de Niterói, o termo do convênio entre a Fundação Municipal de Educação e o Colégio Pedro II para a instalação da primeira escola de Educação Básica de Niterói. [...] A nova unidade será no Barreto e disponibilizará 200 vagas em seis turmas para o Ensino Médio” (NITERÓI..., 2005, p. 5). Os alunos de Niterói disporão de um colégio que sempre se destacou na prática desportiva.

NITERÓI TERÁ COLÉGIO DA PM

“A Secretaria Estadual de Segurança Pública vai instalar em Niterói um novo Colégio da Polícia Militar. [...] A unidade entra em funcionamento ano que vem, com 800 vagas, inicialmente preenchidas por servidores da PM e seus dependentes, mas outros candidatos poderão ser admitidos caso haja vagas ociosas. [...] O colégio vai funcionar na Alameda São Boaventura, 1134, no Fonseca [...].” (COLÉGIO..., 2005. p.3).

FALTA DE ÁREA ESPORTIVA

“[...] Apenas 62,9% dos colégios administrados pela Secretaria Estadual de Educação têm instalações esportivas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). [...] A falta de investimentos preocupa educadores e parlamentares, que já preparam relatórios para levar ao Palácio Guanabara.

[Assim,] quando os alunos da escola estadual Liceu Nilo Peçanha, em Niterói, quando voltarem ao colégio, encontrarão uma quadra a menos para praticarem esportes.” (VICTOR; GRANDELE, 2007, p.A13).

SITUAÇÃO ATUAL

“Já o vereador Renatinho (PSOL) está mais preocupado com algumas escolas de Niterói, públicas e particulares, que, conforme reclamações que ouviu de professores, não têm quadra polivalente de esporte. O parlamentar apresentará projeto de lei que determina que todos os colégios que tenham Ensino Fundamental construam uma quadra.” (QUADRA..., 2008. p.4)

REFORMA DO LICEU NILO PEÇANHA “O governo do Estado inaugurou ontem as obras de reforma do Liceu Nilo Peçanha, no Centro. A escola, que funciona em um prédio tombado pelo patrimônio histórico, passou por um trabalho de restauração que começou em fevereiro.” (LICEU..., 2007, p.R1). “As obras foram antecipas devido a queda de parte do telhado e de duas torres da instituição em decorrência de infiltrações. [...] Por causa do acidente, parte dos 3.207 alunos tiveram que ocupar salas da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), que cedeu suas instalações para não prejudicar o ano letivo dos estudantes.” (LEANDO, 2007, p. R3). “O Liceu Nilo Peçanha é um dos colégios mais tradicionais do Estado do Rio e não passava por obras de reforma desde 1989, ou seja, há 18 anos. O investimento foi de cerca de 3 milhões.” (LICEU..., 2007, p.R1). O prefeito Godofredo

Pinto, o governador Sérgio Cabral, o vice-governador Luiz Fernando de Souza Pezão, o secretário de Educação Nelson Maculan, a reitora da UNIVERSO, Marlene Salgado de Oliveira, e o deputado estadual Rodrigo Neves compuseram a mesa (ROMERO, 2007, p.3).

A reforma não se fez sem protestos. “Durante a cerimônia de reinauguração, representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (SEPE), da União dos Estudantes Secundaristas (UNES) e do Grêmio do Liceu Nilo Peçanha protestaram contra as intervenções no prédio com muitas vaias. Entre as reclamações está a perda de uma das quadras para o departamento de Arquivo Geral do Estado e não reposição de aulas, que foram paralisadas durante um tempo.” [...] (PROTESTOS..., 2007, p.3).

“Se a vigilância sanitária fizesse uma fiscalização aqui, o colégio estaria interditado.” [...] (LEANDRO, 2008. p.R3).

COLÉGIO PEDRO II DE NITERÓI

“Os alunos do Colégio Pedro II de Niterói, que funcionava na Rua Luiz Palmier, no Barreto, terão que esperar até o próximo dia 25, para voltar às aulas. O antigo espaço foi devolvido pelo Governo Federal à Prefeitura no fim de 2007. Este ano, o colégio funcionará no CIEP Governador Roberto Silveira, na rua General Castrioto, também no Barreto. [...] No antigo espaço do Pero II irá funcionar a Escola Municipal Professor André Trouche, destinada à educação infantil e ao

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ensino fundamental.” [...] (NO PEDRO II....,2008, p.3).

As reformas do CIEP Roberto Silveira, futuro Pedro II, não se fazem sem protestos. “Um funcionário, identificado como Jô, relatou que algumas obras vêm sendo realizadas por servidores do próprio colégio, enquanto o Município não fornece mão-de-obra para efetuar os reparos necessários. Muita gente vem aqui reclamar sobre as mudanças. Tanto estudantes da rede estadual que estavam aqui no CIEP e não sabiam da troca de endereços como os pais de alunos do Colégio Pedro II, que não estão satisfeitos com o novo prédio, afirmou. [...] Uma estudante do Colégio Pedro II, o jovem F., de 16 anos, demonstrou descontentamento com a futura mudança. Ao ver, pela primeira vez, o CIEP, sentiu medo que as aulas venham a ser prejudicadas nessa estrutura danificada.” [...] (TREZENA, 2008, p.3).

AURELINO LEAL FAZ 85 ANOS

“O Colégio Estadual Aurelino Leal (CEAL), localizado na Rua Presidente Pedreira, no Ingá, Zona Sul de Niterói, completou, ontem, 85 anos. A Banda do 12 o BPM participou da festa que começou às 10 horas. Em seguida, ocorreu a o descerramento da placa comemorativa aos 85 anos, com a apresentação de grupos de dança.” [...] (SOARES, 2008. p.5).

REFERÊNCIAS

ALVES, Claudia Maria Costa; VILLELA, Helóisa. Niterói Educação, histórias a serem escritas. In: MARTINS, I.L.;

KNAUUSS, P. (orgs.) Cidade Múltipla: temas de história de Niterói. Niterói: Niterói Livros, 1997.

BECK, Márcio. Ronda escolar faz mapeamento. O Fluminense, Niterói, 26-27 out. 2003. Cidades, p. 3. BERTA, R. Piscinas de colégios reprovadas em segurança. O Globo, Rio de Janeiro, 23 mar. 2003. Rio, p. 2.

BRETTAS, Maria Candida. Avaliação de ensino na educação física nas escolas municipais de Niterói. 1994. 66 f. Monografia (Especialização em Educação Física

Escolar) - Universidade Federal Fluminense,

Departamento de Educação Física e Desportos, Niterói, 1994.

CIDADE vai ter colégio da PM. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 23 dez. 2005. Niterói, p.3.

COPOLILLO, Martha. Reflexões sobre a linguagem corporal no ambiente escolar. p. 29-32. In: ENCONTRO FLUMINENSE DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR, 2., 1997, Niterói. Anais... Niterói: UFF, Departamento de Educação e Desportos, 1997.

LEANDRO, Eloísa. Liceu Nilo Peçanha passa por vistoria e é reprovado. Jornal do Brasil, 19 abr. 2008. Niterói, R3.

LICEU Nilo Peçanha é inaugurado após reforma. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 dez. 2007. Niterói, p.R1. NITERÓI (RJ). Fundação Municipal de Educação. Ofício

FSDE nº017/04. Niterói, 15 mar. 2004. [Respondido por

Lincoln de Araújo Santos].

NITERÓI lidera ranking da educação no Estado. O Fluminense, Niterói, 14-15 dez. 2003. Cidades, p. 2.

NO PEDRO II, só dia 25. O Fluminense, Niterói, 19 fev. 2084. Cidades, p. 3.

PORTO, S.; BRAGA, S. [Inauguração de escola]. O Fluminense, Niterói, 06 mar. 2004. Geral/Informe, p. 4. PROTESTOS contra intervenções. O Fluminense, Niterói, 20 dez. 2007. Cidades, p.3.

QUADRA. O Fluminense, Niterói, 24 jan. 2008. Cidades / Informe, p.4.

RIBEIRO, Carlos Henrique de Vasconcellos. O jogo ‘queimado’ nas aulas de educação física no primeiro segmento do primeiro grau: uma abordagem crítica sobre o discurso do profissional de educação física. Monografia (Especialização) – Faculdades Integradas Plínio Leite, Niterói, 1996.

ROMERO, Viviane. Enfim, Liceu de visual novo. O Fluminense, Niterói, 20 dez. 2007. Cidades, p.3.

SOARES, Luana. Aurelino Leal faz 85 anos. O Fluminense, Niterói, 28 mai. 2008. Cidades, p.5.

TREZENA, Bruno. Pedro II muda de endereço. O Fluminense, Niterói, 17 jan. 2008. Cidades, p.3.

VALENTE, L. Prefeitura compra escola para criar vagas. O Globo, Rio de Janeiro, 9 nov. 2003. Niterói, p. 5. VIANNA, V. Cidade ganhará novas escolas. O Fluminense, Niterói, 8-9 ago. 2004. Cidades, p. 4. VICTOR, Dulio; GRANDELLE, Renato. Mais de 35% das escolas não têm áreas esportivas. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 22 ago. 2007. Cidade, A13.

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