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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO Informações gerais. Tecnólogo em Manutenção Industrial

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Academic year: 2021

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(1)

Câmpus Medianeira

Depto/Coord. Departamento Acadêmico de Mecânica Nome do curso Tecnologia em Manutenção Industrial Titulação

conferida

Tecnólogo em Manutenção Industrial

Contato 1

Nome Dirceu de Melo

e-mail dirceu@utfpr.edu.br

Telefone UTFPR (45) 3240-8114 Celular (45) 99913-1967

Contato 2

Nome Ivair Marchetti

e-mail marchetti@utfpr.edu.br

Telefone UTFPR (45) 3240-8116 Celular (45) 99974-2660

Data

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

MEDIANEIRA 2020

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA

COORDENAÇÃO DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Projeto Pedagógico de Curso apresentado à Diretoria de Graduação e Educação Profissional (DIRGRAD) da UTFPR pela Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial Câmpus Medianeira.

Atualizado pelo Núcleo Docente Estruturante e aprovado pelo Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR/MD em Reunião

Ordinária em 11/05/2020

Projeto aprovado pela Resolução nº 88/2018 – COGEP de 23 de novembro de 2018 Projeto atualualidado pela Resolução nº 43/2019 – COGEP de 30 de abril de 2019 Projeto atualualidado pela Resolução nº 17/2020 – COGEP de 19 de maio de 2020

MEDIANEIRA 2020

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Reitor da UTFPR LUIZ ALBERTO PILATTI

Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional LUIS MAURÍCIO MARTINS DE RESENDE

Diretor Geral do Câmpus Medianeira FLÁVIO FEIX PAULI

Diretor Graduação e Educação Profissional do Câmpus Medianeira CLAUDIO LEONES BAZZI

Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação DEISY ALESSANDRA DRUNKLER

Chefe da Secretaria de Educação Profissional e Graduação Tecnológica (SEDUP)

DALÉSIO OSTROVSKI

Coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial DIRCEU DE MELO

Professores Organizadores - Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial

Prof. DIRCEU DE MELO Prof. IVAIR MARCHETTI Prof. MARCOS FISCHBORN

Prof. NERON ALIPIO CORTES BERGHAUSER Prof. PAULO CÉSAR TONIN

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ... 8

1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ ... 8

1.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS ... 10

1.3 HISTÓRICO DO CURSO ... 12

1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL ... 13

2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ... 16 2.1 NOME DO CURSO ... 16 2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA ... 16 2.3 MODALIDADE DO CURSO ... 16 2.4 DURAÇÃO DO CURSO ... 16 2.5 ÁREA DO CONHECIMENTO ... 16 2.6 HABILITAÇÃO ... 16 2.7 REGIME ESCOLAR ... 17

2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE ... 17

2.9 TURNO PREVISTO ... 17

2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO ... 17

2.11 ATO DE RECONHECIMENTO ... 17

2.12 PROCESSO DE INGRESSO ... 18

2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO ... 19

2.14 OBJETIVOS DO CURSO ... 19 2.14.1 Política Institucional ...19 2.14.2 Contexto Educacional ...20 2.14.3 Objetivo Geral ...21 2.14.4 Objetivos Específicos ...22 2.15 PERFIL DO EGRESSO ... 23 2.16 COMPETÊNCIAS ... 23

2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS ... 25

2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO ... 26

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ... 27

3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ... 28

3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS... 29

3.3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ... 29

(6)

3.3.2 Avaliação do Curso ...32

3.3.3 Mecanismos de Autoavaliação do Curso ...33

3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR ... 34

3.5 RELAÇÃO COM A PESQUISA ... 36

3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO ... 37

3.7 DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA... 39

3.8 ATIVIDADES RELACIONADAS A SAÚDE, BEM-ESTAR E PRESERVAÇÃO HUMANA ... 41

3.9 MOBILIDADE ACADÊMICA ... 42

3.10 FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS ... 43

3.11 FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE ... 44

3.12 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ... 46

3.13 APROXIMAÇÃO COM EMPRESAS E ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO TRABALHO ... 50

3.14 MATRIZ CURRICULAR ... 51

3.14.1 Carga Horária de atividades teóricas ...54

3.14.2 Carga Horária de atividades práticas ...54

3.14.3 Carga Horária do Estágio Curricular Obrigatório...54

3.14.4 Carga Horária das Atividades Complementares ...54

3.14.5 Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização ...55

3.14.6 Ementários...59

4 ADMINISTRAÇÃO DO CURSO ... 71

4.1 PERFIL DA COORDENAÇÃO DO CURSO ... 71

4.2 COLEGIADO DO CURSO ... 73

4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE... 76

4.4 CORPO DOCENTE ... 77

4.5 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE ... 78

4.6 PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ... 78

4.7 ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ... 78

4.8 CONVÊNIOS ... 79

5 AVALIAÇÂO INTERNA E EXTERNA ... 80

5.1 AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE ... 80

5.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ... 81

6 INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO ... 82

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6.1.1 Infraestrutura geral do Câmpus ...82

6.1.2 Infraestrutura específica do curso ...88

6.2 LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS ... 89

6.2.1 Laboratórios de Informática ...90

6.2.2 Laboratório de Física ...92

6.2.3 Laboratório de Desenho Técnico ...92

6.2.4 Laboratório de Processos de Fabricação/ Manutenção Industrial ...93

6.2.5 Laboratório de Instalações Elétricas...93

6.2.6 Laboratório de Máquinas Elétricas ...94

6.2.7 Laboratório de Eletrônica II e Instrumentos e Medidas ...95

6.2.8 Laboratório de Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos ...95

6.2.9 Laboratório de Acionamentos ...96

6.2.10 Laboratório de Automação ...96

6.2.11 Laboratório de Materiais/Termodinâmica ...97

6.2.12 Laboratório de Sistemas Térmicos ...98

6.3 RECURSOS TECNOLÓGICOS ... 99

6.4 AMBIENTES E ARTEFATOS TECNOLÓGICOS PARA AS MODALIDADES PRESENCIAL, SEMIPRESENCIAL E A DISTÂNCIA ... 100

7 REFERÊNCIAS ... 102

Apêndice 1 - Convalidações entre as disciplinas presentes na matriz curricular vigente e a matriz curricular proposta do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR, Câmpus Medianeira. ... 103

Apêndice 2 - Convalidações entre as disciplinas presentes na matriz curricular Proposta e a matriz curricular vigente do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR, Câmpus Medianeira. ... 105

Apêndice 3 - Cronograma de implantação da Nova Matriz curricular e extinção da matriz vigente do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR, Câmpus Medianeira. ... 107

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

A história da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) teve início no século passado. Sua trajetória começou com a criação das Escolas de Aprendizes Artífices em várias capitais do país pelo então presidente Nilo Peçanha, em 23 de setembro de 1909. No Paraná, a escola foi inaugurada no dia 16 de janeiro de 1910, em um edifício na Praça Carlos Gomes em, Curitiba.

Seguindo a proposta do governo, o ensino era destinado a garotos de camadas menos favorecidas da sociedade, chamados de “desprovidos da sorte”. Pela manhã, esses meninos recebiam conhecimentos elementares (ensino primário) e, à tarde, aprendiam ofícios nas áreas de alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria. Inicialmente, havia 45 alunos matriculados na escola, que, logo em seguida, instalou seções de Pintura Decorativa e Escultura Ornamental.

Aos poucos, a escola cresceu e o número de estudantes aumentou, fazendo com que se procurasse uma sede maior. Então, em 1936, a instituição foi transferida para a Avenida Sete de Setembro, esquina com a Rua Desembargador Westphalen, onde permanece até hoje. O ensino tornou-se cada vez mais profissional até que, no ano seguinte (1937), a escola começou a ministrar o ensino de 1º grau, sendo denominada Liceu Industrial do Paraná.

Cinco anos depois (1942), uma nova proposta para a organização do ensino industrial foi realizada em todo o país. A partir disso, o ensino passou a ser ministrado em dois ciclos. No primeiro, havia o ensino industrial básico, o de mestria e o artesanal. No segundo ciclo, ocorria a formação técnica e pedagógica. Com a reforma, foi instituída a rede federal de instituições de ensino industrial e o Liceu passou a chamar-se Escola Técnica de Curitiba. Em 1943, iniciam-se os primeiros cursos técnicos: Construção de Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores.

Antes dividido em ramos diferentes, em 1959, o ensino técnico no Brasil foi unificado pela legislação em vigor. A escola ganhou assim, maior autonomia e passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Paraná. Em 1974, foram implantados os

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primeiros cursos de curta duração de Engenharia de Operação (Construção Civil e Elétrica).

Quatro anos depois (1978), a Instituição foi transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), passando a ministrar cursos de graduação plena. A partir da implantação dos cursos superiores, deu-se início ao processo de “maioridade” da Instituição, que avançaria, nas décadas de 1980 e 1990, com a criação dos Programas de Pós-Graduação.

Em 1990, o Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná, onde implantou novas unidades.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE), de 1996, que impedia a oferta dos cursos técnicos integrados, a Instituição, tradicional na oferta desses cursos Superiores, decidiu implantar o Ensino Médio e cursos de Tecnologia. Em 1998, em virtude das legislações complementares à LDBE, a diretoria do então CEFET-PR tomou uma decisão ainda mais ousada: criou um projeto de transformação da Instituição em Universidade Tecnológica.

Após sete anos de preparo e o aval do governo federal, o projeto tornou-se lei no dia 7 de outubro de 2005. O CEFET-PR, então, passou a ser a UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ (UTFPR) – a primeira especializada do Brasil. Atualmente, a Universidade Tecnológica conta com 13 câmpus, distribuídos nas cidades de Apucarana, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Curitiba, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Guarapuava, Londrina, Medianeira, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Helena e Toledo (Figura 1).

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Figura 1 - Localização dos treze câmpus da UTFPR. Fonte: Relatório de Auto Avaliação 2014 – CPA/UTFPR.

As principais fases e as diferentes denominações à primeira Universidade Tecnológica do Brasil:

1909 – Escola de Aprendizes Artífices do Paraná 1937 – Liceu Industrial do Paraná

1942 – Escola Técnica de Curitiba

1959 – Escola Técnica Federal do Paraná

1978 – Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná – CEFET-PR 2005 – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR

(Fonte: Site institucional)

1.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS

Em 1990, o Programa de Extensão e Melhoria do Ensino Técnico fez com que o CEFET-PR se expandisse para o interior do Paraná. A cidade de Medianeira, na região oeste do estado, foi a primeira a receber uma UNED – Unidade de Ensino

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Descentralizada. Surge, então, o Câmpus Medianeira, criado nos termos da Portaria 067/87 em 6 de fevereiro de 1987 do Ministério de Educação.

Em março de 1990, o Câmpus iniciou as primeiras turmas dos cursos Técnicos Integrados em Alimentos e Eletromecânica. A inauguração oficial aconteceu em 30 de maio de 1991.

Em 1996, implantou-se o primeiro curso de nível superior: O Curso de Tecnologia em Alimentos, na modalidade Industrialização de Carnes. Em 1999, passam a ser ofertados no Câmpus outros quatro cursos superiores nas áreas de: Eletromecânica, Laticínios, Carnes e Meio Ambiente e, em janeiro de 2000, começa a funcionar, também, o curso superior de Tecnologia em Informática.

Em 2007, o Câmpus foi precursor no oferecimento de ensino à distância, graças ao acordo entre a UTFPR e a UAB – Universidade Aberta do Brasil, que ofertou cursos de Especialização em Gestão Ambiental e em Educação, Métodos e Técnicas de Ensino. Atualmente, além desses, também oferece o curso em Ensino de Ciências. Em 2011, o Câmpus passou a ter o seu primeiro curso de pós-graduação stricto sensu, com a abertura do Programa de Mestrado na área de Ciências de Alimentos. Em 2013, foi aprovado o Programa de Mestrado em Tecnologias Ambientais.

Atualmente, em nível de graduação, a UTFPR-MD oferece três cursos de Tecnologia: Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Gestão Ambiental e Tecnologia em Manutenção Industrial. Oferece, também cinco cursos de bacharelado: Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção e Ciência da Computação e um curso de Licenciatura em Química, totalizando 2.252 alunos matriculados.

Em 28 anos de atividades, o Câmpus acompanha a mudança do perfil econômico do município de Medianeira: de exclusivamente extrativista, para agroindustrial. Parcerias com empresas e instituições têm viabilizado a realização de pesquisas conjuntas, oportunidades de estágios e empregos aos estudantes da instituição, além de patrocínios para a realização de eventos científicos e tecnológicos que a Universidade promove, dentre os quais estão os projetos de relevância ambiental, desenvolvidos por alunos e professores da UTFPR com a Itaipu Binacional e outros parceiros.

Em outubro de 2013, aconteceu a inauguração da ampliação da Incubadora de Inovações Tecnológicas do Câmpus, que atualmente conta com 5 empresas

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incubadas e um projeto na pré-incubação. Com mais esta obra, a área construída do Câmpus passa para 32.291 metros quadrados.

Atualmente, o Câmpus Medianeira possui um quadro de pessoal que totaliza 275 servidores, sendo 183 professores, 92 técnicos administrativos e aproximadamente, 2.252 alunos (abril de 2018).

1.3 HISTÓRICO DO CURSO

Foi o primeiro curso na área profissional em nível superior na área de mecânica e elétrica oferecido no Câmpus Medianeira da UTFPR, que anteriormente trabalhava apenas com a formação em nível técnico. O curso foi aprovado pela Resolução nº 18/99 – COENS de 21 de janeiro de 1999, denominado Curso Superior de Tecnologia em Eletromecânica: modalidade de Operação e Manutenção Industrial, até o segundo semestre de 2003.

A partir do 2º semestre de 2004, o curso passou a ser chamado “Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Eletromecânica” (Área profissional: Indústria), de acordo com a Portaria nº 3096, de 30 de outubro de 2003, do Ministério da Educação usando da competência que foi designada com base no despacho nº 4/2003 da Secretaria de Educação Média e Tecnológica, conforme consta do processo nº 23000.014223/2002-20, do Ministério da Educação.

O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Eletromecânica, a partir do 1˚ semestre de 2007, foi substituído por uma nova proposta, e passou a ser denominado “Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial”, de acordo com e processo no 23000.021250/2006-82, com um formato e carga horária novos, que veio para atender a Portaria Normativa n˚ 12, de 14 de agosto de 2006, que em seu Art. 3˚, coloca que as instituições de educação superior devem promover as adequações ao projeto pedagógico, em decorrência da alteração da denominação do curso, garantindo a manutenção dos padrões de qualidade.

O curso teve renovação de acordo com a Portaria, nº 567, de 30 de setembro de 2014 e registro do Emec sob no 200811473. A última renovação de reconhecimento do curso foi com a Portaria, N° 660, de 28 de setembro de 2018 e registro do Emec sob no 201617055.

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1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO NACIONAL, REGIONAL E LOCAL

Com as mudanças no cenário econômico mundial que vêm ocorrendo nos últimos anos, devido ao fenômeno da globalização, verifica-se o surgimento de novos atributos necessários aos profissionais do conhecimento e da informação. O mercado mundial tornou-se mais competitivo e mais exigente tanto em produtos como em serviços, o que impõe uma nova postura profissional. A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), com a visibilidade deste fenômeno, tem a missão de promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e da extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento social e tecnológico.

A UTFPR, ao longo de sua trajetória histórica, tem buscado responder às necessidades sociais por meio da pesquisa comprometida e do ensino de alta qualidade, bem como na realização de projetos que visam contribuir para a melhoria da sociedade, tendo como meta buscar maior diversidade das atividades de interação com a comunidade por intermédio de ações que possibilitem a construção de uma sociedade mais solidária e comprometida com o contexto sociocultural estadual, regional e local.

Levando-se em conta o elevado número de estabelecimentos no setor industrial, sua atual expansão, as exigências de maior competitividade, uma evolução dos processos/produtos e uma busca de segmentos mais exigentes de consumo, exigindo para tanto mais tecnologias, percebe-se a necessidade de suprir essa lacuna no universo do trabalho, formando profissionais específicos para esse amplo setor, atendendo todo tipo de empresa: grande, média e pequena. Possibilitar a formação desse profissional para esta carência no campo tecnológico, é uma resposta efetiva da UTFPR Câmpus Medianeira, fornecendo um profissional capacitado para atuar no mercado de trabalho.

A região é privilegiada com grandes cooperativas, que absorvem a maioria dos egressos do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, para trabalhar em suas plantas frigoríficas na área de manutenção.

Não se trata apenas de implantar um novo curso, mas da criação de uma nova sistemática de ação, fundamentada nas necessidades da comunidade para a melhoria da condição de vida, com formação adequada à realidade do desenvolvimento tecnológico e inserida no contexto social e humano, com formação generalista,

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humanista, crítica e reflexiva, capacitada a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

A oferta pela UTFPR-MD do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial justifica-se através dos seguintes argumentos:

1) Carência de oferta de especialistas nesta área, confirmada através de pesquisa realizada pela ABRAMAN (Associação Brasileira de Manutenção), em 2013. Através desta pesquisa obteve-se o panorama ilustrado na figura a seguir:

2) O aquecimento no mercado de trabalho impactou a relação entre pessoal contratado e o total de executantes da Manutenção. Enquanto que, em 2011 a relação foi 31,50%, em 2013 esses números caíram para 26,25%.

3) Aumento da tendência de contratação de serviços no setor, registrando um índice de 39,60%, contra 13,42% para a diminuição da tendência de contratação.

4) Aumento no quadro de capacitação técnica da manutenção; ao longo dos anos, o quadro de pessoal de nível técnico e superior continua se mantendo.

5) Em 80% das empresas, existe a falta de um profissional formado solidamente em manutenção (todos os níveis).

6) Em 80% das empresas líderes de mercado, a manutenção está subordinada diretamente à diretoria, demonstrando seu grau de importância.

7) 20% das vagas do setor industrial se destinam à manutenção.

8) Estima-se o custo total da Manutenção no Brasil em 2013 equivale a 4,69% do PIB.

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A procura das empresas da Região Oeste Paranaense por profissionais da área de Manutenção Industrial é confirmada por meio do histórico de dados da oferta de estágio do Departamento de Estágio - DEPEC da Unidade de Medianeira em 2016.

O perfil do mercado de trabalho atual exige um profissional que apresente capacidade técnica em proximidade com as constantes evoluções tecnológicas, conhecimento da sua posição dentro da hierarquia empresarial moderna e capacidade de ser empreendedor e dinâmico. As empresas procuram constantemente profissionais com maior nível de escolaridade, que respondam às suas necessidades e expectativas, apresentando soluções economicamente executáveis e otimizadas.

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2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

2.1 NOME DO CURSO

Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial

2.2 TITULAÇÃO CONFERIDA

Tecnólogo em Manutenção Industrial

2.3 MODALIDADE DO CURSO

Presencial.

2.4 DURAÇÃO DO CURSO

Integralização mínima em três anos (6 períodos, sendo cada período um semestre) e máxima em seis anos (12 semestres), de acordo com o Regulamento da Organização Didático Pedagógica dos cursos de Graduação da UTFPR, 2015.

2.5 ÁREA DO CONHECIMENTO

Eixo tecnológico: Controle e Processos Industriais.

2.6 HABILITAÇÃO

Regulamentação do tecnólogo.

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2.7 REGIME ESCOLAR

Seriado com matrícula semestral. O regime escolar segue o regulamento da organização didático-pedagógica dos cursos de graduação da UTFPR (RESOLUÇÃO Nº 060/16-COGEP 27/07/2016). De acordo a Resolução 060/16-COGEP, para efeito de matrícula, define-se como período do aluno aquele até o qual a soma da carga horária semanal, de disciplinas/unidades curriculares em dependência, totalize 16 aulas ou mais, excetuando-se Estágio Curricular Obrigatório e Atividades Complementares. Só é permitido o adiantamento de disciplinas/unidades curriculares até 2 (dois) períodos posteriores ao período do aluno.

2.8 NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS POR SEMESTRE

O ingresso no Curso Superior de Tecnologia Superior em Tecnologia em Manutenção Industrial é semestral, portanto com duas entradas anuais, sendo cada uma com 30 alunos, totalizando 60 vagas anuais.

2.9 TURNO PREVISTO

Noturno.

2.10 ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

1º Semestre de 1999.

2.11 ATO DE RECONHECIMENTO

O funcionamento do curso foi aprovado por meio do Conselho de Ensino, Pesquisa e Pós-Graduação com a Resolução nº 18/99 – COENS de 21 de janeiro de 1999, que aprovou o projeto do Curso Superior de Tecnologia em Eletromecânica

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modalidade de: Operação e Manutenção Industrial. Conforme Portaria nº 3096, de 30 de outubro de 2003, o Ministério da Educação, usando da competência que foi designada com base no despacho nº 4/2003 da Secretaria de Educação Média e Tecnológica, conforme consta do processo nº 23000.014223/2002-20, do Ministério da Educação, e que a partir do 2º semestre de 2004 denominou-se “Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Eletromecânica” (Área profissional: Indústria). Conforme consta no Processo no 23000.021250/2006-82, do Ministério da Educação, e que a partir do 1º semestre de 2007 teve nova denominação: “Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial”. O curso teve renovação de acordo com a Portaria, nº 567, de 30 de setembro de 2014 e registro do Emec sob no 200811473. A última renovação de reconhecimento do curso foi com a Portaria, N° 660, de 28 de setembro de 2018 e registro do Emec sob no 201617055.

2.12 PROCESSO DE INGRESSO

O ingresso no curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR - Câmpus Medianeira segue o disposto no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR (RESOLUÇÃO Nº 17/15-COGEP 06/04/2015). De acordo com o mesmo, a admissão ocorrerá mediante editais de processos seletivos, obedecendo às normas aprovadas pelo Conselho de Graduação e Educação Profissional.

Desde o 1º semestre de 2010, a UTFPR adotou integralmente a nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), como critério para ingresso de novos estudantes de graduação, de acordo com o Sistema de Seleção Unificada do Ministério da Educação (SISU/MEC).

Outra maneira de ingressar no curso de graduação Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR - Câmpus Medianeira é pela transferência interna ou externa. Na existência de vagas remanescentes no curso, estas são ofertadas à comunidade interna ou externa por intermédio de edital específico. Os critérios para a transferência são especificados no edital, bem como a documentação necessária.

Ainda, para os portadores de diploma de cursos de graduação, existe a oportunidade de ingressar por meio de edital de Aproveitamento de Curso. Na

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existência de vagas remanescentes nos cursos, estas são ofertadas aos portadores de diploma de cursos de graduação, a ser definido em edital específico. Os critérios para a transferência são especificados no edital, bem como a documentação necessária. O Sistema de Seleção Unificada (SISU), é gerenciado pelo governo Federal.

2.13 RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E MISSÃO DA INSTITUIÇÃO

A fim de atender à visão da UTFPR, que é “ser modelo educacional de desenvolvimento social e referência na área tecnológica” (UTFPR, 2009a, p. 21), bem como a sua missão de “promover a educação de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para o desenvolvimento social e tecnológico” (UTFPR, 2009a, p. 21), o curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial busca capacitar alunos para atuar nas indústrias regionais, nacionais e internacionais. Para isso, o curso abrange as áreas mecânica, elétrica, eletrônica e de gestão, atuando principalmente na área de manutenção e nas necessidades de segurança do trabalho em máquinas e equipamentos, bem como na gestão de pessoas na manutenção.

2.14 OBJETIVOS DO CURSO

2.14.1 Política Institucional

O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial foi concebido visando atender às necessidades regionais e do contexto nacional. O projeto do curso foi conduzido tendo como base o planejamento estratégico da Instituição, observando-se os observando-seguintes parâmetros:

• Missão da UTFPR: “Desenvolver a educação tecnológica de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão, interagindo de forma ética, sustentável, produtiva e inovadora com a comunidade para o avanço do conhecimento e da sociedade”.

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• Visão da UTFPR: “ser modelo educacional de desenvolvimento social e referência na área tecnológica”.

Na concepção do curso também foram considerados os seguintes valores da instituição:

a. Ética: gerar e manter a credibilidade junto à sociedade.

b. Desenvolvimento Humano: formar o cidadão integrado no contexto social. c. Integração Social: realizar ações interativas com a sociedade para o

desenvolvimento social e tecnológico.

d. Inovação: efetuar a mudança através da postura empreendedora.

e. Qualidade e Excelência: promover a melhoria contínua dos serviços oferecidos para a satisfação da sociedade.

Além do planejamento estratégico da instituição e de seus valores, o curso contempla os objetivos gerais da instituição, relativos a gestão sistêmica, excelência no ensino, ampliação da pós-graduação, incentivo à pesquisa, inovação pedagógica, integração com a comunidade, ampliação da estrutura, qualidade de vida e fortalecimento da marca UTFPR.

2.14.2 Contexto Educacional

O Estado do Paraná, antes essencialmente agrícola, está, hoje, com alto nível de industrialização e, portanto, com necessidades cada vez maiores de profissionais especializados, o que está em concordância com o objetivo do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial. Todo este conjunto credencia o estado a se consolidar como centro econômico do Mercosul e a ocupar o quarto lugar entre as Unidades da Federação em termos de produção de bens e serviços. Quanto à região Oeste Paranaense, esta tem como predominante o perfil da agroindustrialização, explorando suas potencialidades regionais e sua posição privilegiada no Mercosul. Nessa verticalização de sua economia em busca de uma inserção competitiva dentro dos novos contornos da economia mundial, surge impreterivelmente a necessidade de um forte apoio tecnológico, seja na capacitação de recursos humanos, seja na difusão de tecnologias, seja em pesquisa e extensão, procurando assim responder aos novos tempos e viabilizar um padrão melhor de vida a seus habitantes.

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A UTFPR, ao longo de sua trajetória histórica, tem buscado responder às necessidades sociais por meio da pesquisa comprometida e do ensino de qualidade, bem como na realização de projetos que visam contribuir para a melhoria da sociedade, tendo como meta buscar maior diversidade das atividades de interação com a comunidade por intermédio de ações que possibilitem a construção de uma sociedade mais solidária e comprometida com o contexto sociocultural estadual, regional e local.

Levando-se em conta o elevado número de estabelecimentos no setor industrial, sua atual expansão, as exigências de maior competitividade, uma evolução dos processos/produtos e uma busca de segmentos mais exigentes de consumo, exigindo para tanto mais tecnologias, percebe-se a necessidade de suprir essa lacuna no universo do trabalho, formando profissionais específicos para esse amplo setor, atendendo todo tipo de empresa: grande, média e pequena. Possibilitar a formação desse profissional é uma resposta efetiva da UTFPR Câmpus Medianeira para esta carência no campo tecnológico, fornecendo um profissional capacitado para atuar no mercado de trabalho.

A região é privilegiada com grandes cooperativas, que absorvem a maioria dos egressos do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, para trabalhar em suas plantas na área de manutenção.

Não se trata apenas de um curso, mas de uma sistemática de ação, fundamentada nas necessidades da comunidade para a melhoria da condição de vida, com formação adequada à realidade do desenvolvimento tecnológico e inserida no contexto social e humano, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

2.14.3 Objetivo Geral

O objetivo da oferta do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial é disponibilizar ao mercado de trabalho profissionais de nível superior com competências em tecnologia na área de manutenção, adequadas à realidade do

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desenvolvimento tecnológico, e inserido no contexto social e humano, atendendo às exigências da Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional - Lei n. 9.394/96, o Decreto 5.154, o Parecer n. 436/01, e as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores da tecnologia - Resolução CNE/CP 3, de 18/12/02, assim como propiciar ao mercado de trabalho profissionais com capacidade para promover mudanças e inovações fundamentadas na visão multidisciplinar e no conhecimento tecnológico.

O Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, para a comunidade externa, visa atender às novas necessidades das empresas nesta área, fornecendo um profissional capacitado para atuar no mercado de trabalho nas áreas de manutenção (Manutenção Mecânica) e eletroeletrônica (Manutenção Eletroeletrônica).

2.14.4 Objetivos Específicos

- Fornecer ao aluno uma formação técnica nas áreas de eletricidade, eletrônica e mecânica, possibilitando ação isolada ou simultânea nessas três grandes áreas do conhecimento.

- Dar uma formação que permita ao tecnólogo uma atuação dinâmica, criativa e responsável dentro da empresa em que atuará e na sociedade.

- Formar profissionais para a área de manutenção industrial com ampla visão técnica, embasamento teórico e prático nas aplicações da área.

- Fornecer conhecimentos atualizados e aplicáveis ao mercado de trabalho. - Otimizar o período de formação, com vistas a agilizar uma inserção rápida no mercado de trabalho.

- Fornecer condições ao aluno de planejar, gerenciar e treinar equipes de manutenção nos vários setores da empresa.

- Permitir ao aluno o planejamento, implementação e a supervisão de sistemas de manutenção industrial.

- Preparar o aluno para abordar a gestão tecnológica como conhecimento necessário no gerenciamento de pessoas e de empreendimentos.

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2.15 PERFIL DO EGRESSO

O Curso de Tecnologia em Manutenção Industrial está direcionado a dar uma formação nas bases Tecnológica, Científica e de Gestão capaz de permitir ao futuro profissional um domínio da realidade no mundo do trabalho, de modo a oportunizar-lhe sua devida inserção neste mercado e também consolidá-lo em sua base científica, tecnológica e de gestão, permitindo-lhe exercer sua atividade criadora numa sociedade cada vez mais intensiva em conhecimento. O perfil do tecnólogo em Manutenção Industrial compreende uma formação técnica, científica e profissional que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução dos problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade.

Faz parte do perfil do egresso do Curso de Tecnologia em Manutenção industrial a postura de permanente busca de atualização profissional.

2.16 COMPETÊNCIAS

Considerando que o Tecnólogo em Manutenção Industrial se destina a participar do setor empresarial e público, para suprir a necessidade de mão de obra especializada na área de manutenção, o currículo é estruturado nas áreas de conhecimento científico, tecnológico e de gestão. Pode-se ressaltar que o profissional Tecnólogo em Manutenção Industrial, será capaz de:

- Conhecer e avaliar os métodos de utilização de instrumentos de medição e as interpretações de suas leituras.

- Interpretar legislação e normas de saúde e segurança no trabalho, de qualidade e ambientais.

- Aplicar técnicas de desenho e representação gráfica, com seus fundamentos matemáticos e geométricos em prancheta e em software dedicado.

- Selecionar e aplicar motores elétricos nas instalações residenciais e industriais.

- Conhecer e distinguir materiais, elementos de regulagem, medição e aferição e demais componentes de transporte de energia elétrica.

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- Executar projetos de acionamentos industriais.

- Conhecer e executar processos de usinagem, soldagem e ajustagem. - Executar projetos de instalações elétricas residenciais.

- Coordenar e organizar equipes de trabalho que atuam na instalação e na manutenção, aplicando técnicas e métodos de gestão organizacional.

- Aplicar normas técnicas e especificações de catálogos, manuais e tabelas em projetos, em processos de fabricação, nas instalações de máquinas e equipamentos e na manutenção industrial.

- Elaborar planilhas de custos de manutenção de máquinas e equipamentos. - Aplicar técnicas de medição e ensaios, visando a melhoria da qualidade de produtos e serviços da planta industrial.

- Desenvolver projetos de manutenção de instalações e de sistemas industriais, caracterizando e determinando aplicações de materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos e máquinas.

- Propor a utilização de novas tecnologias nos sistemas de manutenção industrial.

- Identificar os elementos de conservação, transformação, transporte e distribuição de energia, aplicando-os nos trabalhos de implantação e manutenção do processo produtivo.

- Coordenar atividades de utilização e conservação de energia, propondo racionalização do uso de fontes alternativas de energia.

- Analisar estatisticamente a incidência de problemas em circuitos, equipamentos e sistemas.

- Utilizar a gestão tecnológica no gerenciamento de processos, treinamento de pessoal, gestão da qualidade e empreendedorismo.

- Acompanhar o funcionamento dos sistemas de manutenção industrial, assegurando contínua adequação às mudanças ambientais.

- Desenvolver e analisar circuitos pneumáticos, hidráulicos, eletropneumáticos e eletrohidráulicos básicos, envolvendo lógicas pneumáticas e hidráulicas e programação de controladores lógicos, para aplicações industriais.

- Implementar e manter circuitos e sistemas eletrônicos de acordo com as especific ações técnicas e limitações de componentes e equipamentos..

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- Aplicar técnicas de gestão de sistemas industriais, permitindo o planejamento e controle da manutenção, a administração de materiais e a gestão da qualidade.

- Elaborar cálculos de climatização de ambientes comerciais e industriais. - Ter capacidade de coordenar atividades de utilização e conservação de energia, propondo racionalização do uso de fontes alternativas de energia.

- Conhecer e correlacionar as formas de gestão administrativa.

- Conhecer e distinguir as características e propriedades dos materiais. - Interpretar projetos, plantas, layout, diagramas, esquemas e gráficos pertinentes.

2.17 HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS

O profissional do curso Superior em Tecnologia em Manutenção Industrial será um profissional de perfil interdisciplinar, crítico, tecnicamente capacitado, capaz de identificar os elementos de conservação, transformação, transporte e distribuição de energia, aplicando-os nos trabalhos de implantação e manutenção do processo produtivo.

O profissional formado pode atuar em:

- Condução de equipe de instalação, montagem operação e reparo ou manutenção industrial.

- Operação e manutenção de equipamentos e instalações. - Elaboração de orçamentos.

- Padronização, mensuração e controle de qualidade.

- Distribuição e utilização de energia elétrica em baixa tensão.

- Manutenção de sistema de aquecimento, refrigeração e condicionamento do ar.

- Desenvolver ações voltadas para o empreendedorismo, bem como atuar em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria, dentre outros.

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2.18 ÁREAS DE ATUAÇÃO

O curso superior de Tecnologia em Manutenção Industrial fornece uma capacitação profissional generalista nas áreas de eletroeletrônica, mecânica, automação e de gestão, com competências e habilidades na área de manutenção, mecânica industrial, com embasamento teórico e prático na área, para planejar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar projetos de instalações e/ou manutenção, assumindo ação empreendedora em pesquisa e inovação, com consciência de seu papel social.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Pelo fato do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial da UTFPR, Câmpus Medianeira, ser um curso noturno, toda a organização didático-pedagógica e reestruturação da matriz curricular foram concebidas para atender de forma eficiente o aluno que estuda à noite.

A modalidade de ensino noturno foi concebida para adequar o ensino às necessidades familiares e financeiras dos discentes. Isso favorece o aluno que não pode estudar no período diurno e oferece a oportunidade de cursar uma graduação.

Apesar de não haver uma estatística oficial sobre os estudantes de ensino superior do período noturno, sabe-se, pela observação prática, que a maioria é formada por estudantes trabalhadores. Essa condição faz com que o rendimento acadêmico por parte desses alunos seja inadequado, pois, em muitos casos, ocorre uma insuficiência de tempo para os estudos, mesclado com desânimo, cansaço, sono e estresse.

Dentro de todo esse contexto social vivenciado por maior parte dos estudantes com curso noturno, verifica-se a necessidade desse aluno direcionar o tempo de forma adequada, para que possa desfrutar de momentos de lazer e de estudo, visando a satisfação acadêmica (MOREIRA; LIMA; SILVA, 2011).

A metodologia proposta pelos professores e coordenador do Curso de Tecnologia de Manutenção Industrial visa criar estratégias de organização que favorecem o tratamento da informação, a interação dos diferentes conteúdos em torno de problemas, projetos que facilitem a construção do conhecimento e a transformação dos conhecimentos oriundos de diversos saberes disciplinares em conhecimento próprio.

A formação do Tecnólogo está baseada em um currículo dinâmico, que visa contribuir para que os alunos adquiram conhecimento e desenvolvam habilidades, competências e valores que possibilitem uma futura atuação profissional competente e compromissada com critérios humanísticos, éticos, legais e científicos.

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3.1 RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA

Parte das disciplinas que compõem a matriz curricular deste Projeto Pedagógico apresentam em sua carga horária total, um percentual destinado à realização de aulas práticas. Estas deverão trabalhar o conteúdo discutido nas aulas teóricas em uma perspectiva prática de observação, coleta, manipulação e análise dos objetos em estudo, a fim de integrar os conceitos teóricos e práticos básicos de cada disciplina.

Além de aulas laboratoriais, a adoção de estratégias pedagógicas como estudos de casos, visitas técnicas, atividades de extensão, dentre outras, permitirá ao aluno vivenciar e se preparar para situações com as quais lidará em sua vida profissional.

Existe, ainda, o incentivo à participação dos alunos em congressos, seminários, simpósios na área, no desenvolvimento de trabalhos em equipe e individuais, tanto acadêmicos como no contato com as realidades sociais locais e regionais.

As práticas pedagógicas, contidas na matriz curricular, permitem aproximar os estudantes do meio profissional e promover efetivamente o conhecimento. Sendo o ensino um processo sistemático e intencional, para garantir o conhecimento, serão exploradas diferentes formas de apresentação dos conteúdos, através de práticas que compreendem diversas atividades das quais podem-se citar:

- Aulas expositivas, reflexivas e dialogadas.

- Práticas de laboratório com o acompanhamento do professor ou de discente monitor.

- Visitas técnicas a partir do embasamento teórico reflexivo. - Apresentação de seminários.

- Elaboração e análise crítica de artigos científicos. - Participação do corpo discente em eventos científicos.

- Atividades teóricas práticas de laboratório e aulas de campo.

- Atividades com programas de simulação específicos para as diversas áreas do curso.

- Projetos de desenvolvimento em sala de aula (laboratório) e/ou fora. - Elaboração, desenvolvimento e defesa de projetos.

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- Atividades de monitoria. - Trabalhos em equipe.

- Pesquisa na Internet: busca de informações para motivação ou enriquecimento de temas.

- Atividades complementares que envolvam formação humana, comunitária e científica.

- Estágio Supervisionado – atividade que permite uma aproximação da formação (universidade) com meio real de atuação do profissional (escola).

Com o Programa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e o de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), incentiva-se o discente em iniciar pesquisas em todas as áreas de conhecimento.

Ainda, proporciona-se o incentivo à participação dos discentes em congressos, seminários, simpósios na área no desenvolvimento de trabalhos em equipe e individuais, tanto acadêmicos como no contato com as realidades sociais locais e regionais.

A UTFPR disponibiliza e incentiva diversos recursos didáticos para a prática docente, entre eles: slides, vídeos, laboratórios, computadores, impressos (apostila), simuladores eletrônicos, quadro de giz e quadro branco.

3.2 DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

O Currículo do curso de Tecnologia em Manutenção Industrial visa desenvolver posturas de cooperação, comunicação e liderança por meio de atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação tecnológica, projetos multidisciplinares, visitas técnicas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de protótipos e outras atividades empreendedoras.

3.3 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

3.3.1 Avaliação da Aprendizagem dos Discentes

Os critérios de avaliação do rendimento do discente estão estabelecidos no Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da

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UTFPR (Resolução nº. 017/15-COGEP) em seu capítulo VII (Do Ensino, do Rendimento escolar e da Aprovação).

De acordo com esse regulamento, a aprovação nas disciplinas presenciais ocorre por:

- Verificação de Frequência: é obrigatória a presença do aluno nos ambientes em que se desenvolve o processo ensino-aprendizagem, no mínimo, em 75% (setenta e cinco por cento) em cada disciplina. Para efeito de verificação de frequência não há abono de faltas, exceto para os casos previstos em lei.

- Avaliação do Aproveitamento Acadêmico. O número mínimo de avaliações é regido pelo Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR (Resolução nº. 017/15-COGEP), o qual afirma no capítulo VII, Art. 34, § 3.o que deverão existir pelo menos três avaliações presenciais nas disciplinas/unidades curriculares ofertadas na modalidade presencial. Porém, essa avaliação deve ser flexível e composta por um leque amplo de oportunidades, podendo ser propostas provas formais dos tipos objetiva, dissertativa, oral e prática. São também propostas elaborações e apresentações de relatórios, projetos, palestras, seminários, atividades de pesquisa, participação em sala de aula e outras dinâmicas convenientes a cada conteúdo que se procura explorar. Vale ressaltar que todas as formas de avaliação e o número de avaliações devem ser definidos no Plano de Ensino de cada disciplina, atendendo ao que rege o Art. 35, § 2.o da Resolução acima citada. Esses planos de ensino devem ser explicitados no primeiro dia de aula e disponibilizados aos alunos por meio da Página de Professores (acesso virtual) no início de cada semestre letivo. Isso possibilita que, no decorrer do processo, sejam disponibilizados mecanismos para que o aluno possa construir gradativamente as competências.

O regulamento prevê somente a Nota Final (proveniente de avaliações realizadas ao longo do semestre letivo). Entretanto, os procedimentos avaliativos do Curso favorecem o acompanhamento constante e contínuo dos percursos de aprendizagem do discente. Todas as produções realizadas pelos discentes são consideradas como instrumentos avaliativos. São aprovados nas disciplinas/unidades curriculares os alunos com Nota Final igual ou superior a 6,0 (seis), consideradas todas as avaliações previstas no Plano de Ensino. O resultado das avaliações sempre é compartilhado pelo professor com os acadêmicos e torna-se uma referência importante para ambos na orientação dos estudos e na retomada de conteúdo,

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compreendendo a avaliação como uma prática de investigação do processo de ensinar e de aprender.

O curso alterna entre teoria e prática e a convergência entre ambas as técnicas é realizada principalmente por meio de experiências em salas de aula práticas em laboratório. São também previstas visitas técnicas como forma de demonstrar a aplicação dos conceitos acadêmicos para os discentes.

A metodologia de ensino imposta pelo currículo do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial define as ações metodológicas da UTFPR, definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI):

- Aulas expositivas: momentos em que o professor apresenta o conteúdo, previamente esquematizado no Plano de Ensino, demonstrando domínio e organização do fazer pedagógico.

- Aulas expositivas dialogadas: momentos em que o diálogo entre a voz do professor e a do aluno explora o saber prévio do aluno com o propósito de aprofundar e complexar o conhecimento em foco; momento também do aluno dialogar com colegas, ter informações de textos de referências realizar atividades práticas exercícios individuais ou em grupos, tratando do assunto em questão.

- Aulas práticas: momentos de aula que podem ocorrem nos laboratórios destinados a cada disciplina e que estão descritas no Plano de Ensino das disciplinas curriculares.

- Projetos: possibilidade de dinamizar o currículo de forma a integrar diferentes conhecimentos para resolução de um problema e/ou para elaboração de um produto final. O envolvimento ativo na execução do projeto, a abrangência e a contextualização dos conhecimentos são características que tornam essa opção metodológica uma das que mais despertam o interesse dos discentes.

- Pesquisas: momentos em que o aluno realiza leitura, análise e síntese da história científica do assunto que o envolve. A pesquisa bibliográfica acontece no acervo que a biblioteca da Instituição oferta ou na rede mundial de computadores.

- Oficinas: momentos em que o aluno participa dinamicamente na elaboração de projetos, produtos e serviços, visando o aprendizado de novos saberes e habilidades a serem aplicados no mercado de trabalho.

- Seminários: técnica de ensino que possibilita analisar um problema a partir de diferentes enfoques e que envolve momentos de pesquisa, organização e exposição de ideias.

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- Visitas técnicas: momentos de complementação à formação acadêmica realizados em visitas a empresas e instituições que atuam em áreas correlatas ao curso. A visita técnica é um mecanismo de interação Universidade/Empresa caracterizado pelo contato in loco entre os alunos e o local visitado, objetivando a complementação didático-pedagógica de disciplinas teóricas/práticas específicas.

Outras atividades complementam a formação, tais como estágio curricular obrigatório, estágio curricular não obrigatório e Atividades Complementares, onde o acadêmico tem a possibilidade iniciar pesquisas por meio da iniciação científica. Durante a vida acadêmica, os alunos são incentivados a participar de projetos através de programas oferecidos pela instituição, como o Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica e Inovação (PIBITI) e o Programa de Voluntários de Iniciação Científica e Tecnológica, entre outros.

3.3.2 Avaliação do Curso

Em âmbito institucional, são considerados mecanismos de avaliação permanente da efetividade do processo de ensino-aprendizagem, visando compatibilizar a oferta de vagas e o modelo do curso com a demanda do mercado de trabalho. Um dos mecanismos implementado é o SINAES, que, por meio do Decreto No 5.773, de 9 de maio de 2006, dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. O § 3º do artigo 1º define que a avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade. Essa avaliação tem como componentes os seguintes itens:

a. Auto avaliação, conduzida por Comissões Próprias de Avaliação – CPAs. b. Avaliação externa, realizada por comissões externas designadas pelo INEP. c. Avaliação dos Cursos de Graduação (ACG).

d. ENADE – Exame Nacional de desempenho dos estudantes.

Conforme prevê o Plano de Desenvolvimento Institucional (2018-2012) da UTFPR, é prevista, ao longo do desenvolvimento das atividades curriculares do curso

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Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, a consolidação de mecanismos que possibilitem a permanente avaliação dos objetivos do curso, dentre os quais devem-se considerar como fundamentais no mercado de trabalho as condições de empregabilidade, a parceria com o setor empresarial e a atuação profissional dos formandos, entre outros.

3.3.3 Mecanismos de Autoavaliação do Curso

Dentre os mecanismos institucionais para autoavaliação dos cursos de graduação, o curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial conta com a avaliação semestral feita pelos discentes, que é realizada por meio de sistema eletrônico, no qual o sigilo é mantido, sendo avaliadas as percepções dos alunos em relação ao desempenho do docente em cada disciplina que ministrou no período em avaliação, considerando-se aspectos como didática, relacionamento, domínio do conteúdo, assiduidade, entre outros.

A avaliação e o acompanhamento do curso têm sido realizados desde sua implantação, sendo que os dados obtidos por meio da avaliação docente pelo discente são compilados e analisados pelo Departamento de Educação (DEPED), Núcleo de Ensino (NUENS) e repassados à coordenação de curso, sendo ainda disponibilizado aos docentes, de forma restrita, o acesso às suas avaliações individuais, que ficam disponíveis no sistema acadêmico.

A coordenação do curso ainda possui como mecanismo de avaliação relatórios gerados pelo sistema acadêmico, denominados “Desempenho por Turma”, o quais permitem a verificação do número de alunos matriculados por disciplina, aprovados, reprovados (por nota e/ou frequência) e cancelados. Somado ao mecanismo de avaliação docente pelo discente, esses relatórios permitem que a coordenação do curso faça uma avaliação mais ampla do andamento das atividades do curso, buscando-se entender quais são as necessidades dos discentes e oferecer soluções e/ou melhorias para atendê-las.

Detectados problemas pontuais quanto a avaliações realizadas, após avaliação preliminar, a coordenação passa a interagir com discentes e docentes, visando à solução dos problemas e ofertar mecanismos para que isso ocorra. Nesse sentido são apresentadas, conforme o caso, sugestões quanto a técnicas de ensino,

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indicação de suporte pedagógico especializado, estimula e viabilização para participação em treinamentos especializados por parte dos professores, viabilização quanto à melhora nas condições estruturais e didático-pedagógicas, visando à solução dos problemas de forma mútua entre as partes envolvidas, de modo a evitar atritos.

A autoavaliação continuada é contemplada como atribuição do Núcleo Docente Estruturante do curso de Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, sendo que todos os integrantes têm o dever de avaliar todas as atividades desenvolvidas no curso, visando ao melhoramento contínuo dessas atividades.

Dentro do DEPED (Departamento de Educação), existe o NUAPE (Núcleo de Acompanhamento Psicopedagógico e Assistência Estudantil), que desenvolve, periodicamente, um trabalho de levantamento de dados junto aos alunos, para complementar as ações de autoavaliação em relação ao processo ensino-aprendizagem. Esses dados, além de contribuir para o processo de autoavaliação, podem sugerir necessidades de ações que melhorem a qualidade do ensino em sua totalidade.

De forma a ampliar a socialização de informações do curso, bem como oferecer orientações aos alunos e coletar informações sobre problemas e/ou questionamentos, periodicamente, a coordenação do curso realiza visitas às turmas e frequenta locais de permanência dos alunos, mesmo que em horários de intervalo. Verifica-se que se trata de ambientes propícios para avaliação continuada, onde anseios dos alunos podem vir à tona, simplesmente por se sentirem mais à vontade.

3.4 FLEXIBILIDADE CURRICULAR

De acordo com as diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação da UTFPR, seus cursos serão organizados de modo a permitir a flexibilidade curricular, possibilitando ao aluno outras trajetórias em áreas afins e/ou correlatas desde que estas contribuam para o perfil do egresso (previsto no Projeto Pedagógico do Curso), no intuito de dimensionar as suas potencialidades e contribuir com a sua autonomia intelectual e profissional diante do mundo do trabalho em constante mudança.

Essas atividades visam a que o aluno se desenvolva nos âmbitos acadêmico, científico e cultural, obtendo conhecimentos adicionais ao curso e que estejam de

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acordo com o seu perfil pessoal, permitindo que ele complemente a sua formação humana e como profissional da educação. A participação em projetos sociais e acadêmicos permitirá ao aluno o desenvolvimento de atitudes necessárias ao seu perfil profissional.

Outra forma de flexibilização curricular no curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial é a possibilidade de os alunos cursarem disciplinas fora da sua habilitação. Essas disciplinas fazem parte do núcleo não-específico, que é composto por disciplinas que não constam da matriz curricular do curso escolhido pelo aluno, mas que constituem seus interesses para complementar sua formação em outras áreas de interface, constituindo, assim, um percurso interdisciplinar.

Esse núcleo é composto necessariamente de uma opção livre, em que o aluno pode cursar um determinado número de disciplinas, sem aprovação prévia dos colegiados, e de uma formação complementar realizada em outros cursos, com autorização dos colegiados, ou de um número determinado de disciplinas da própria UTFPR que não constam do currículo do aluno ou que são excedentes nos grupos de sua habilitação. Essa escolha fica a critério do aluno.

Também é uma forma de flexibilização curricular a realização de atividades complementares. As atividades complementares obedecerão ao estabelecido no Regulamento para Atividades Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR (descrito posteriormente).

No curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial, a flexibilização curricular também pode ser garantida através de atividades de pesquisa (iniciação científica); projetos de extensão; atividades de pesquisa nos moldes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC); Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Tecnológica (PIBIT); Programa de Monitoria; interação do curso com empresas e entidades vinculadas ao mundo do trabalho; dentre outros. Todas essas atividades serão descritas posteriormente.

Os conteúdos vistos durante a vida acadêmica do aluno do Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial apresentam uma estruturação que permite uma formação sólida com condições de desenvolver suas próprias ideias de forma crítica e ética, responsabilizando-o como formador de opinião no que se refere aos problemas sociais, políticos e ambientais.

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3.5 RELAÇÃO COM A PESQUISA

O currículo do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial foi discutido e elaborado por docentes envolvidos, principalmente, em atividades de ensino e pesquisa. Dessa forma, muitos conteúdos apresentados nas ementas refletem as experiências de docência e de pesquisa dos docentes. Consequentemente, ao abordar um assunto sobre a manutenção mecânica, a manutenção elétrica e a manutenção eletrônica, os docentes incluem na discussão as experiências obtidas nas pesquisas desenvolvidas. A explanação, por parte dos docentes, de problemas que foram resolvidos, por meio da pesquisa básica ou aplicada, motiva os alunos a participar de tais projetos. O acadêmico do curso passa a ter acesso não somente ao que está descrito em livro ou apostilas, mas também ao conhecimento desenvolvido para resolver problemas que envolvem a realidade local.

Podem-se destacar também os projetos de pesquisa que são desenvolvidos junto com o programa de mestrado em tecnologias computacionais aplicadas ao agronegócio (PPGTCA). Sendo um programa na área interdisciplinar, ele atende à demanda de pessoal qualificado para atuar na inovação de técnicas, produtos e pesquisas aplicadas na produção agrícola e na agroindústria. Como exemplo, há um estudo de um docente do curso cujo objetivo foi o de associar as queixas musculoesqueléticas com as posturas de agricultores familiares durante o plantio e extração manual da mandioca.

Além disso, os docentes do curso também desenvolvem projetos relacionados à criação de novas peças e equipamentos visando a economia de material, mão de obra e os passivos ambientais na fabricação. Como exemplo, há um estudo de um docente do curso cujo objetivo foi o de desenvolver um aplicativo VBA no SolidWorks® para automatização do projeto de um aquecedor de aviários.

Dessa forma, percebe-se que o aluno do curso está inserido em um ambiente acadêmico em que os docentes buscam a solução, por meio da pesquisa, das questões acima apresentadas.

A UTFPR possui um programa institucional de pesquisa básica e aplicada. O programa de pesquisa básica é denominado de PIBIC e o de pesquisa aplicada de PIBITI. Nesses programas, admitem-se alunos bolsistas ou voluntários orientados por docentes com titulação mínima de mestre. Os alunos do curso também podem participar do Programa de Educação Tutorial (PET), no qual são orientados por um

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tutor e desenvolvem projetos de ensino, pesquisa e extensão. A atividade de ensino compreende minicursos que auxiliam os discentes no uso de ferramentas tais como editores de texto, planilhas de cálculo, modelos de apresentações e oratória para apresentação de estágio. Os alunos do PET também organizam seminários em que egressos do curso apresentam a experiência do trabalho em empresas da região, entre outros.

As atividades de extensão contemplam o envolvimento dos alunos com a comunidade próxima da universidade. Normalmente trabalham com atividades ligadas à fabricação de estruturas metálicas e de manutenção na área mecânica e elétrica. No entanto, nos últimos 3 anos, os acadêmicos do Câmpus vêm desenvolvendo, sob orientação dos docentes do curso, um protótipo veicular para competição de eficiência energética. Com esse protótipo, conquistou-se o primeiro lugar na categoria gasolina, na Shell Eco-marathon Brasil, num total de 36 equipes e 22 universidades participantes. O protótipo desenvolvido pela equipe rodou 190,2 km com apenas um litro de gasolina.

Percebe-se, portanto, que a iniciação científica desenvolve nos alunos a mentalidade científica, crítica e criativa, estimulando o professor-orientador a formar equipes de pesquisa, e também estimula os alunos à participação em eventos científicos e a publicação dos trabalhos.

Os professores do curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial participam de grupos de pesquisas. Os grupos de pesquisa em que os professores do curso estão envolvidos são:

- Laboratório de Aplicações Tecnológicas na Indústria – LATI - Grupo de Pesquisa em Energias Alternativas – GPEA

- Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento de Sistemas Embarcados – GPDSE - Grupo de Pesquisas no Sistema Elétrico de Potência - GPSEP

3.6 RELAÇÃO COM A EXTENSÃO

Segundo o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2018-2022, da UTFPR:

A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, no escopo da educação tecnológica, que tem seu fundamento na realidade social e produtiva e no entendimento da tecnologia enquanto conjunto de conhecimentos que, absorvidos e assimilados, conduzem à inovação,

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contribuem, impulsionam e servem de parâmetro para o desenvolvimento científico, econômico e social.

As atividades de extensão e de transferência de tecnologia na UTFPR têm como objetivo criar e intensificar as relações entre a Universidade e a sociedade, abrangendo diversas atividades que serão realizadas em programas e projetos específicos.

A proposição de atividades de extensão no curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial se dará a partir dos próprios conteúdos explorados nas disciplinas, ampliando-os para a comunidade universitária e para o município. Períodos destinados para a extensão serão propostos, no intuito de envolver o corpo docente e os discentes no desenvolvimento de atividades a serem formalizadas por meio de programas, projetos e ações.

As atividades de extensão no curso de manutenção têm uma forte característica regional. As atividades envolvem alunos, professores e comunidade e têm acontecido naturalmente ao longo dos anos através de projetos específicos de extensão, mas também através de atividades complementares, uma vez que atuação profissional é ampla e disseminada na comunidade, principalmente depois de anos de formação tecnológica continuada.

O Câmpus Medianeira tem vários projetos de extensão em andamento envolvendo professores e alunos, e pode-se chamar a atenção para quatro deles em particular: o projeto Lixo Eletrônico, o projeto de veículos para competição de eficiência energética, a ONG MediAres e o projeto de Confecção de Suportes de Mesas.

Com o projeto Lixo Eletrônico, a comunidade localizada no entorno do Câmpus, bem como discentes, docentes e técnicos administrativos, participam com a doação de equipamentos eletrônicos que passam por um desmonte seletivo de peças e materiais com descarte adequado.

Os projetos dos veículos elétricos e à combustão têm como objetivo construir protótipos para participação em corridas de eficiência energética. Os protótipos precisam ser projetados e os materiais especificados, adquiridos, construídos com técnicas mecânicas apropriadas, acionados, testados e continuamente melhorados.

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