CONCURSO
PRÉMIO
Distinguir
quem
faz
melhor
Sensibilizar eenvolver os mais novos écrucial para construir umfuturo melhor para afloresta nacional
REFORMULAÇÃO
DAS
CATEGORIAS
O
Pretende
envolver
mais setores
da
sociedade
no
prémio
DIVULGAÇÃO
DOS
PROJECTOS©
Contribuir
para
a
mudança de "ideias radicais
e
infundadas"
Nesta
segunda edição do
Prémio Floresta e
Susten-tabilidade, foram revistas
e reformuladas as categorias abertas aconcurso, para que a iniciativa sealargasse amais
en-tidades epersonalidades .Por isso, este ano, épossível
concorrer
nas categorias de Gestão eEconomia da Floresta; Floresta eComunidade; Inova-ção e Ciênciae,
pela
pri-metra vez, Es-cola e
Flores-ta. No âmbito
das escolas, os alunos serão
convidados afazer um vídeo de três minutos alertando para o
valor económico eambiental da floresta.
Pretende -se com esta
refor-mulação chegar "aos maispró-ximos, mas também aos menos atentos aotema florestal. Alu-nos eprofessores doensino
se-cundário, investigadores das ciências sociais enaturais,
em-presas não florestais, autarquiaseONG serão assim também
ou-vidos" ,justificou Carlos Amaral
Vieira.
"A gestão florestal praticada
pelaindústria papeleira nos 200 mil hectares defloresta diversa, deque éproprietária ou gestora,
éummodelo de excelência e
re-conhecimento", afirmou. No entanto, tal como acrescentou o
responsável
da Celpa, "as alteraçõescli-máticas, o
ra-dicalismo
daecologia ciência, algumas
me-didas legislativas e a injustifica-dahostilidade em relação a al-gumas espécies, nãoajudaram acorrigir o que está mal. É por isso tãoimportante dar notor ie
-dade ,divulgar epremiar quemfaz bem, quem investiga equem
produz conhecimento, quem valoriza afloresta" ,enumerou
Carlos Amaral Vieira.
•
CHAMAR "OS MENOS ATENTOS EPREMIAR
OSMAIS PRÓXIMOS"
ELVIRAFORTUNATO"Celulose
éuma
alternativa
sustentável"
A
cientista Elvira Fortunato ressalvou a importânciadedescobrir eusar as
no-vas matérias-primas. "Não
te-mos diamantes, não temospe-tróleo mas secalhar temos
ou-tro tipo demateriais que temos de começar autilizar com valor
acrescentado" ,afirmou a
cien-tista, que já há algum tempo
co-meçou atrabalhar com celulose na área daelectrónica eda
bio-tecnologia médica. "Estamos neste caso avalorizar um
pro-duto, acelulose, eairao encon-tro do repto lançado pelas
Na-ções Unidas no campo dasus -tentabilidade. Seaté2030 tiver-mos desubstituir oplástico por alternativas, nós temos acelu-lose, que ébiodegradável,
re-novável euma boa solução. E a
indústria do papel tem esta
ma-téria-prima",
frisou.•
PERFIL
Ehrtra Foftunato»atualy!c^rifef|da
Universidade Nova deUsboafolresjÉnsáv^ pela invenção do transístor de papel, que funciona com chips baseados em nanotecnologa, que substituem
Prazos estabelecidos
para
a
apresentação
das
candidaturas
estão
quase
a
chegar
ao fim
?
As candidaturas para a2aedição
decorrem
até 31deDezembro. A categoria Escola eFloresta
tem
prazo alargadoaté 31de Janeiro de 2019.
Para ovencedor de cada
ca-tegoria há um
prémio
de cin-comil
euros eas escolas (alu-nos do 10 ao12fiano).
Além deste
prémio
monetá-rio,
seráconsideradoum
conjunto deoutras
activida-des deinteresse.Um
júri
constituído
por
váriasperso-nalidades especialistas na área, epresidido pelo econo-mista eprofessor Daniel Bes-sa, decidirá com base na
aná-lise realizada pela PwC.Para mais informações:
www.premiofloresta.cmjor
nal.xl.pt
•
Daniel Bessa preside aojúri do Prémio Flo-resta e Susten-tabílidade HELENA PEREIRA PERFILHelena Pereira éprofessora catedrática no Instituto Superior de Agronomia, desempenhou diversos cargosdegestão e coordenação académica eeiertflca em órgãos deuniversidades, institutos politâericos einstifijtosdeinvesflgaçao.
"É
difícil
fazer
a
ponte
para
o
terreno"
Para
Helena Pereira,
vice--presidente da Fundação
para aCiência e
Tecnolo-gia, em Portugal
"sabemos muito, mas falhamos na utiliza -ção"doconhecimento ". "Nos anos 60, criou-se umaes-trutura
de investigação com uma visão integrada eholística-coisa pouco habitual em
Por-tugal
-
para se estudar o euca-lipto e resolver certos e deter-minados problemas. Depois foialargada
a outras espécies eproduziu-se conhecimento na
linha dafrente, mesmo em
ter-mos internacionais. Antesexis-tiaaDireção-Geral de Florestas e até
uma Direção-Geral
de Produtos Florestais, mas foram desmanteladas e, por isso, émuito mais difícil fazer aponte entre o que aAcademia sabe e quem está noterreno", diz.
•
Falta
de
pessoas
deve mudar
abordagem
Referindo
-
se àproblema-tica
dadesertificação,
Domingos Lopes, da Uni-versidade de Trás-
os-Montes eAlto Douro, lembrou que cada vez mais épreciso "pensar em gerir estes espaços assumindo que asvisões tradicionais (que
exigiam mão de obra) se estão a
alterar drasticamente" . No que diz respeito à Acade-mia, oespecialista garantiu que
tanto a investigação como a
vertente deensino são
impor-tantes para adefesa da floresta:"Mas preocupa-me a
incapaci-dade que omeio académico tem tido decativar alunos para a
En-genharia Florestal e os
proble-mas da floresta não seresolvemenquanto não seconseguir
le-varmais técnica para oterreno . São domínios que estão
interli-gados".»
PERFIL
Domingos Lopes éinvestigador, professor e
director do Departamento de Engenharia Florestal e
Arquitectura Paisagística daUniversidade de Trás--os-Montes e Alto Douro. Dáapoio aprojetos lançados pela Autoridade Florestal Nacional .
ANTÓNIO BENTO GONÇALVES
'Trabalho
tem
de
ser
consistente"
Na
çãosuanoprimeira'Live Lab',interven-
opro-fessor
António
Bento
Gonçalves foi
peremptório:
"Tem desedar aconhecer a
flo-resta: ninguém protege aquilo que não ama e ninguém ama aquilo que não conhece. É
pre-ciso fazer um trabalho consis-tente anível educacional" ,
afir-mou.
Além
disso,partilhou
a suaexperiência noterreno, que pisa geralmente após osgrandes incêndios florestais: "Sabe -sehoje que muitos incêndios
co-meçam por questões do foro so-cial epsicológico, como a
soli-dão. Pessoas de 80 e muitos
anos que ateiam fogos porque se
sentem sozinhas. Precisamos detertécnicos na áreada psico
-logia, da sociologia edaantro-pologia também aresolver estas questões noterreno" .
•
António Bento Gonçalves éprofessor auxiliar
naUniversidade do Minho eespecialista em incêndios florestais. Publicou 34artigos em
revistas especializadas e 50trabalhos emactas de
ventos científicos. Tem 12livros publicados.
ABÍLIO PEREIRA PACHECO
Inverter
a
lógica
na
procura
de soluções
Chama-se
Laboratório Co-laborativo (CoLab) Fo-restWlSE, é coordenadopelo INESC TEC eestá prestes a
entrar em funções. De acordo com Abílio Pacheco, investiga-dor, oCoLab pretende
"unir
aacademia e as empresas que
precisam de soluções práticas,
ou seja, oresto do percurso. O laboratório começará a
funcio-nar empleno apartir deJaneiro, estando agora a ser definido o
âmbito das agendas científicas emrelação àfloresta eao fogo. "Estamos arecolher a
informa-ção daparte das empresas para percebermos oque consideramimportante .Sódepois disso
es-tabelecemos anossa estratégia científica. Éumalógica baseada na procura e não naquilo que são os desejos dos
investigado-res" ,realçou.
•
PERFIL
Abílio
Pereira
Pacheco éprofessor auxiliar ciodepartamento de Engenharia eGestão Industrial da Faculdade de Engenharia da Univ. do Porto e inves-tigador do Instituto de Engenharia deSistemas e